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Mulheres de Viçosa reivindicam aprovação do projeto de lei “Comida de Verdade”

AGROECOLOGIA Proposta pretende apoiar o escoamento da produção da agricultura familiar e fomentar a alimentação de qualidade

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Servidoras do Ministério do Trabalho resgatam pessoas em situação análoga à escravidão em Bom Jardim de Minas

Felipe Mendes

Três trabalhadores em situação análoga à escravidão foram resgatados por uma equipe formada exclusivamente por mulheres do Ministério do Trabalho e Emprego. Os trabalhadores foram localizados em Bom Jardim de Minas, na região da Zona da Mata mineira, após ações fiscais realizadas entre os dias 27 de fevereiro e 3 de março.

Os homens resgatados trabalhavam em um sítio, realizando serviços gerais e cuidando do gado. Duas das vítimas eram irmãos, que

Michele Sotero

Cerca de 40 mulheres, entre negras, quilombolas, periféricas, com deficiência, trabalhadoras rurais e trabalhadoras domésticas, participaram, na terça (7), de três atividades na Câmara Municipal de Viçosa, cidade da Zona da Mata de Minas Gerais: um banquete, com comidas da agricultura familiar, uma reunião ampliada da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e uma reunião ordinária com os vereadores.

As ações, que contaram com depoimentos das mulheres no plenário, teve o intuito de pressionar o poder público pela aprovação do Projeto de Lei (PL) 06/2022, conhecido como “Comida de Verdade”. O PL busca apoiar o escoamento da produção de alimentos locais e fomentar a alimentação de qualidade para a população viçosense.

“Viemos para mostrar o que as mulheres fazem.

Elas puderam contar as suas histórias, explicar os processos de produção e as dificuldades que elas têm”, explicou Liliam Telles, coordenadora do Programa Mulheres e Agroecologia do Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM).

Agricultura familiar

Do lado de fora da Câmara Municipal, um banquete, que antecedeu as reuniões com os vereadores, mostrou a diversidade de alimentos produzidos pelas agricultoras do município. Ivanilda Cunha, agricultora familiar e moradora da comunidade rural Córrego dos Nobres, ressaltou a importância do projeto de lei na melhoria das condições de vida das famílias.

“Esse projeto foi para a gente uma felicidade muito grande ali no meio rural.

Foi uma luz no fim do túnel, porque a partir do mo-

O pessoal do meio rural não tem preguiça de trabalhar”, disse agricultora mento que a gente ficou sabendo que ia ter esse projeto, animamos mais a plantar, a colher, incentivamos as pessoas. O pessoal do meio rural não tem preguiça de trabalhar”, disse. estavam sob condições degradantes desde 2015. Eles viviam em casebres precários, de um só cômodo, compartilhando o espaço com produtos químicos utilizados para controle de vermes dos animais, e recebiam cerca de R$ 100 por semana.

Outra mudança proposta é a retirada do mecanismo que garante que o plano não possa ser revisto antes de oito anos de vigência. Essa também foi a motivação que levou a Mesa Diretora da Câmara Municipal a ajuizar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade na Justiça mineira. Porém, na terça-feira (28), o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) indeferiu o pedido.

A terceira vítima, um homem de 74 anos, era explorado havia mais tempo, ao menos 15 anos. Ele também recebia cerca de R$ 100 por semana. As vítimas não tinham acesso a alimentação adequada.

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Vereadores de BH aprovam moção de repúdio aos atos golpistas de janeiro

Redação

Os vereadores da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) aprovaram, na segunda (6), uma moção de repúdio aos atos golpistas que depredaram as sedes dos Três Poderes da República, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Proposto por Bruno Pedralva (PT) e assinado por outros 12 parlamentares, o texto destaca que as ações, que marcaram o segundo domingo do ano, ferem o Estado Democrático de Direito, suas instituições e foram idealizadas e executa- das por pessoas que não respeitam o resultado das urnas que, no último pleito eleitoral, consagrou Lula (PT) presidente do país.

“A representação legislativa como voz do povo de Belo Horizonte tem necessidade de se posicionar publicamente contrária a esses intentos e favorável aos processos de investigação, prisão e condenação das pessoas envolvidas diretamente nos atos, financiadores e figuras públicas que ajudaram na agitação da tentativa de golpe no Brasil”, justifica o texto da moção.

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