3 minute read

ZEMA PÕE MINAS GERAIS À VENDA

Mais uma vez, o governador do Novo ameaça privatizar empresas estatais estratégicas para o desenvolvimento do estado. Copasa, Codemig, Cemig e Gasmig podem acabar nas mãos da iniciativa privada. Segundo especialistas, entre as consequências, estão o aumento das tarifas e a piora no atendimento à população I MINAS 5

Em defesa da Funed

Advertisement

Servidores e parlamentares pedem título de patrimônio nacional à instituição, referência em saúde pública

MINAS 6

Petrobrás de volta

Presidente Lula muda política de preços da estatal e combustíveis e gás de cozinha já ficam mais baratos

BRASIL 2 E 7

Espa O Dos Leitores

“O mesmo que está acontecendo em São Paulo. Precarização do serviço, tarifas mais caras e aumento de risco de acidente. Infelizmente, o mercado não é responsável por vidas humanas, só por lucro”

Andréia Pereira comenta a matéria “O que a população de BH pode esperar com a privatização do metrô?”

“Meta de vida: colocar o Zema pra comer da mesma comida...”

Ricardo de Brito, sobre a matéria “Empresas contratadas pelo governo Zema servem refeições com larvas a servidores e detentos”

“Nossa! É muita decepção! Políticos assim ninguém merece” Rossana Mave comenta a matéria “Zema veta proposta de criação de centros de atendimento a pessoas do espectro autista”

“Primeira matéria completa que vejo falando sobre o dia. Eu estava lá e foi maravilhoso. Todos em uma só voz, um só propósito. Chega de intolerância religiosa”

Andreza Cris comenta a matéria “Patrimônio imaterial de BH, 13 de maio é dia de Festa dos Pretos-Velhos”

215 Bi

O fim da nefasta política de Preço de Paridade de Importação (PPI) na Petrobrás, que precificava o combustível refinado no país em artificial equivalência com o combustível importado, é uma vitória popular a ser comemorada.

Essa política estava no cerne do projeto de pilhagem da estatal operada por agentes públicos instalados no governo federal. Ela beneficiava sobretudo os acionistas privados, que avançaram aceleradamente a partir do golpe de 2016.

Tendo a maior parte de seus custos de produção denominados em reais e notável eficiência produtiva construída a partir do investimento, ao longo de décadas, em pesquisa e desenvolvimento tecnológico, a estatal tornou-se capaz de refinar combustível a custo significativamente inferior à importação e manter-se lucrativa.

Fim do PPI: primeiro passo para Petrobrás contribuir com desenvolvimento

Já o PPI, ao embutir no preço do combustível vendido nas refinarias em território nacional custos fictícios, que só existem no combustível importado, viabilizou um dos maiores programas de transferência de renda às avessas da história desse país.

A Petrobrás distribuiu, só em 2022, inacreditáveis R$ 215,8 bilhões em dividendos a seus acionistas, valor superior ao lucro líquido da estatal no ano, reportado em R$ 188,3 bilhões. Isso foi possível, conselho editorial minas gerais: Aruanã Leonne,

O jornal Brasil de Fato circula semanalmente com edições regionais, em Minas Gerais, no Rio de Janeiro, no Paraná e em Pernambuco. Queremos contribuir no debate de ideias e na análise dos fatos do ponto de vista da necessidade de mudanças sociais em nosso país e no nosso estado.

Geral: Larissa Costa (Mtb 22066/MG) Subedição: Amélia Gomes, Elis Almeida, Frederico por um lado, pelos preços artificialmente inflados praticados pela empresa e pagos por cada brasileiro e, por outro, pela retração no investimento produtivo da companhia.

Apesar das cifras alarmantes, esse processo quase nunca foi objeto de cobertura crítica pela mídia empresarial brasileira. Nesses veículos, em regra, na cobertura de temas ligados à soberania e ao desenvolvimento, os interesses nacionais e populares tendem a dar lugar ao terrorismo econômico que se torna mais agressivo quanto mais indefensáveis os

Bolsonaro repassou 63 ativos da Petrobrás à iniciativa privada

interesses dos poucos que lucram com um país arrasado e desigual.

Ainda assim, vencemos essa batalha

A luta pela reconstrução do Brasil, contudo, continua.

Junto a outros 63 ativos da Petrobrás entregues à iniciativa privada pelo governo Bolsonaro, estava uma importante parcela do refino e também a distribuição de combustível. Por consequência, a Petrobrás perdeu capacidade de repassar integralmente a redução no preço do combustível às regiões atendidas por refinarias privatizadas, bem como ao consumidor final, por não mais atuar na distribuição.

Nesse contexto, o fim do PPI representa apenas um primeiro passo rumo ao retorno da empresa à sua vocação de promoção do desenvolvimento econômico e social no país.

PÁGINA: www.brasildefatomg.com.br

CORREIO: redacaomg@brasildefato.com.br

PARA ANUNCIAR: publicidademg@brasildefato.com.br

TELEFONES: 31 9 8468-4731 e 31 9 8888-1817

This article is from: