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Moradores de Ibirité e Sarzedo denunciam mineradora que atua sem licenciamento

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Números da Semana

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PREOCUPANTE Empresa Santa Paulina teria retomado atividades em áreas próximas ao Parque Estadual Serra do Rola Moça

Ana Carolina Vasconcelos

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O abastecimento de água de Belo Horizonte e de municípios do entorno da capital pode estar ameaçado. O motivo é a retomada das atividades da mineradora Santa Paulina, cujo processo de licenciamento ambiental foi arquivado dois anos atrás.

A denúncia foi feita por moradores das zonas rurais de Ibirité e Sarzedo, que ficam na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), em audiência pública realizada na quarta (17), na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).

Com 4 mil hectares de área verde, o parque abriga seis mananciais

Eles relatam que a empresa, que estaria inativa nos territórios desde 2010, voltou a atuar em áreas próximas ao Parque Estadual Serra do Rola Moça e que caminhões de minério circulam por uma estrada rural de Sarzedo, que dá acesso ao antigo território minerado pela empresa.

Com 4 mil hectares de área verde, o parque, que foi criado com o objetivo de proteger cursos d’água, abriga seis mananciais.

“Caso a mineradora continue atuando na região, pode haver escassez hídrica e comprometer o abastecimento alimentar da população”, co- menta a arqueóloga Alenice Baeta, do Centro de Documentação Eloy Ferreira da Silva (Cedefes).

Outro lado

Em meio a gritos de protesto das famílias que acompanhavam a audiência, o gerente institucional da mineradora

Cristiano Barbosa Cheib afirmou que a empresa não está extraindo minério. Segundo ele, a Santa Paulina está “apenas” escoando 1,076 milhão de toneladas de pilhas de material estéril para comercialização e que, mesmo sem precisar de licença, a atividade foi autorizada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Semad).

Procurada pela reportagem para confirmar se realmente deu a autorização e avaliar sobre os riscos da atividade, a Semad não respondeu até o fechamento desta matéria.

Luta antimanicomial: cortejo de 18 de maio em Belo Horizonte foca a esperança

Redação

Trabalhadores e usuários da rede de saúde mental saíram às ruas de Belo Horizonte, na quinta (18), para celebrar o Dia da Luta Antimanicomial. Com o tema “Plantando esperança, reflorestando o amanhã: pessoas são para dar frutos doces e tantans”, a manifestação artística percorreu as ruas da região central da cidade em um autêntico desfile carnavalesco.

Animando o ato, a escola de samba “Liberdade Ain-

Ministério

Redação

A O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) recebeu uma representação para acompanhar e tomar providências sobre os processos de licenciamentos de empreendimentos minerários que querem atuar no município de Piumhi, na região Sudoeste do estado.

Atualmente, as mineradoras Cromita Piumhiense LTDA, FME Minérios e Jazidas LTDA e WEG Mineração LTDA querem explorar ferro, cromo e manganês no território.

O pedido de averiguação foi feito pela deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT).

da que Tam Tam” cantou o samba-enredo deste ano: “O pulo do cavalo azul ninguém cancela”, criado pelo Centro de Convivência Barreiro.

A denúncia dos retrocessos ao serviço de saúde mental e ao Sistema Único de Saúde (SUS) foi um dos objetivos do protesto. Desde o governo de Michel Temer (PMDB), há um incentivo à volta das internações massivas e o fortalecimento de comunidades terapêuticas, criticadas por muitos especialistas da área.

Em meados do mês de abril deste ano, moradores do município divulgaram um abaixo-assinado contra a atuação de mineradoras no município. As famílias temem que a ação das empresas traga consequências negativas, como a poluição das águas e do ar, além da danificação do solo. Mais de 5 mil pessoas já assinaram o documento.

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