7 minute read

Esportes | p. 8 Cultura

Next Article
Opinião

Opinião

Shows na Jornada Programação Feira agroecológica

O cantor Otto (20h) e a Banda Mais Bonita da Cidade (18h) se apresentam na Jornada da Agroecologia, em Curitiba no próximo sábado, com entrada gratuita no palco montado no campus Rebouças da Universidade Federal do Paraná. Além deles, haverá mais de 20 atrações culturais, feira de produtos agroecológicos, comidas típicas e dezenas de oficinas e seminários. As diversas atividades da Jornada de Agroecologia, que vai até o domingo (26), podem ser conferidas no site e nas redes sociais do Brasil de Fato Paraná ou no site da jornada (https://jornadadeagroecologia.org.br/). As atividades, que passam por oficinas, palestras, shows e aulas sobre alimentação saudável e sem veneno, são gratuitas e sem necessidade de inscrição, é só chegar e participar. Alimentos saudáveis e fresquinhos, direto das mãos de quem produz, artesanatos, panificados e uma variedade de itens fazem parte da Feira da Jornada. A produção vem de assentamentos e acampamentos da reforma agrária, de povos indígenas, de comunidades tradicionais e de coletivos da economia solidária de todas as regiões do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Minas Gerais.

Advertisement

Site conta a história das primeiras cervejarias artesanais de Curitiba

Reprodução Pilsen Engelgardt

Página traz trechos do livro, além de rótulos e mapa das cervejarias atuais

Ana Carolina Caldas

Ao experimentar uma cerveja artesanal, a maioria dos curitibanos pode não saber que essa tradição cervejeira começou, em 1858, na capital do Paraná, pelas mãos de cervejeiros alemães, italianos, suecos e austríacos. A produção era caseira e a venda era para vizinhos e familiares. Essa história e a atualidade que coloca Curitiba como importante polo cervejeiro do país são temas do livro “Cervejarias de Curitiba”, escrito a partir da pesquisa do historiador Victor Graciotto Silva e do designer José Humberto Boguszewski, com publicação pela Máquina de Escrever Editora e Produção Cultural.

Victor destaca que este “boom” de cervejarias hoje em Curitiba revela uma tradição de mais de 150 anos,

Reprodução Pilsen Engelgardt tema central do livro. “Em 2000, mais precisamente, começamos a acompanhar a volta da produção artesanal de cervejas em casa, assim como acontecia na antiguidade”, diz.

O designer José Humberto destaca que tanto o site como o livro trazem preciosidades do processo de pesquisa. “Um exemplo são os rótulos das cervejas, cujos símbolos, caligrafias e cores permitem entender mais sobre questões culturais de cada período histórico da cerveja em Curitiba.”

Site Para divulgar o livro e a pesquisa, o site www.cervejariasdecuritiba. com.br será lançado no sábado, 25. Lá, além de vídeos, também será possível encontrar trechos da obra, acesso a um acervo de rótulos das primeiras cervejas de Curitiba, fotografias inéditas de cervejeiros, das fábricas e do hábito de beber cerveja de 100 anos atrás. Também será disponibilizado mapa interativo com os caminhos atuais das principais cervejarias da capital paranaense.

DICAS MASTIGADAS Pamonha

A cada semana, publicamos receitas com produtos agroecológicos da rede colaborativa Produtos da Terra, da Sinergia Alimentos Saudáveis e da Rede Mandala. Parte dos ingredientes pode ser encontrada no site produtosdaterrapr.com.br

Ingredientes

5 espigas de milho orgânico com palha ¼ de xícara (chá) de coco fresco ralado 1 xícara (chá) de açúcar 1 pitada de sal

Modo de Preparo

Retire as espigas da palha, com cuidado. A palha será usada como recipiente para a pamonha. Leve uma panela grande com bastante água ao fogo alto e deixe ferver. Mergulhe as palhas por 1 minuto e transfira para uma tigela. Rale as espigas de milho. Peneire o milho ralado, até tirar todo o líquido. Junte ao líquido coco, açúcar e sal e misture bem. Faça um tubo com as palhas da pamonha, fechando o fundo com um barbante. Coloque o creme dentro da palha e amarre bem com um barbante, de forma que não seja possível vazar. Coloque as pamonhas em uma panela com água fervente e deixe cozinhar por 30 minutos.

Reprodução Reprodução

Teimosia custa caro

Por Cesar Caldas

No início do mês esta coluna expôs o pí o aproveitamento de 24,1% dos pontos disputados pelo alviverde longe de seu torcedor nas nove temporadas mais recentes na Série A, o que explica em grande medida os rebaixamentos de 2017 e 2020. Alerta em vão. Neste ano, foram conquistados apenas 2 (dentre 18) pontos em outras cidades – percentual de 11,1%, mesmo jogando diante de públicos insigni cantes em Florianópolis, Goiânia e Bragança Paulista. Nessas circunstâncias, Morínigo escala um time recuado, o que tem tornado natural e inevitável o gol do adversário. Há ainda quatro partidas do tipo no 1º Turno, em 24/6, 10, 16 e 20/7, diante de Internacional, Fortaleza, Flamengo e Corinthians, respectivamente. Sem uma sensível melhora no desempenho do time até a 19ª rodada, o returno repetirá a triste realidade de brigar no máximo por uma vaga na Sul-Americana.

10 jogos e contando...

Por Douglas Gasparin Arruda

O jogo desta quarta sacramentou a boa fase que a equipe do Furacão vem passando. Já são 10 jogos de invencibilidade. Depois de uma vitória importante contra o maior rival, fora de casa, o Rubro-Negro precisava segurar a empolgada equipe do Bahia, jogando na Arena Fonte Nova. E o começo da partida foi intenso: em pouco menos de 10 minutos, o Bahia abriu o placar e logo levou o empate, com o gol de Christian. Aos 30 minutos, a virada veio com gol de Pedro Rocha. Foi um jogo com a cara do Felipão: seguro e efetivo para a meta de passar para as quartas da Copa do Brasil. Mas o grande destaque da noite certamente foi Khellven, com duas excelentes assistências. Sem tempo para descanso, na próxima semana o Furacão já tem mais um jogo decisivo: pela Libertadores, na Baixada, enfrenta o Libertad. Éimpossível falar em qualidade do futebol brasileiro sem falar da qualidade das nossas arbitragens. Qualquer discussão sobre estrutura de competições em todos os níveis e gêneros que não envolva a necessidade urgente de pro ssionalização e reciclagem das autoridades máximas dentro de campo não é nada além de palavras jogadas ao vento e pérolas jogadas aos porcos.

Quem acompanhou a rodada do final de semana passado do Brasileirão percebeu isso mais uma vez. Aliás, esse não é um assunto novo. Os “homens do apito” estão se especializando em estragar o espetáculo com decisões estapafúrdias e uma vontade de querer ser a estrela do espetáculo no lugar dos jogadores. Falo de quem está com o apito na boca e de quem comanda o VAR.

As decisões tomadas nos lances capitais de Corinthians x Goiás e Internacional x Botafogo (só para citar duas partidas) escancararam o problema. E a situação só piora mesmo com o recurso da tecnologia à disposição de todos. Pelo menos nas Séries A e B do Brasileirão. Isso porque está claro que só há um critério para a arbitragem brasilei-

Precisamos falar sobre a qualidade da nossa arbitragem

Os “homens do apito” estão se especializando em estragar o espetáculo com decisões estapafúrdias

Luiz Ferreira, redação BDF-RJ

Reprodução

ra: é não ter critério.

Não quero entrar de cabeça nas (muitas) polêmicas de cada jogo. É verdade que vários lances que acontecem dentro de campo são puramente interpretativos e requerem concentração e frieza por parte de quem está apitando. Não é fácil ser árbitro de futebol. Nunca foi, aliás. Tomar uma decisão rápida com toda uma torcida xingando e ameaçando a integridade física e mental de tudo que é jeito é tarefa que poucos conseguiram realizar com um certo êxito.

Mas é impressionante como nossos árbitros parecem ignorar regras básicas do futebol. Ultimamente, os caras estão conseguindo errar até em marcação de lateral e tiro de meta! Coisas que qualquer um entende rapidamente. E o que mais irrita é que são erros repetidos em lances semelhantes. O estádio e os times que estão em campo são as únicas coisas que mudam. E o VAR, a ferramenta tecnológica que veio para diminuir os erros e tornar o jogo mais justo, se transformou em mais um meio para que árbitros ruins e/ou malintencionados se tornem os protagonistas. Leia na íntegra em www.brasildefatorj.com.br.

ELAS POR ELA

Fernanda Haag

Seleção de olho na Copa América

A seleção brasileira está em fase de preparação intensa para a Copa América, que será disputada entre os dias 8 a 30 de julho na Colômbia e garante os três primeiros colocados na Copa do Mundo de 2023, além de uma vaga direta para as Olimpíadas de 2024. A treinadora Pia Sundhage convocou no início do mês de junho 23 atletas e mais 1 reserva para compor o selecionado. O Brasil busca aumentar a hegemonia do continente e vai atrás do oitavo título na competição com um elenco bastante renovado: das 24 convocadas, 11 nunca disputaram uma competição o cial pela seleção adulta. Além disso, é a primeira vez em décadas que não contaremos com três nomes históricos da seleção: Cris, Formiga e Marta. Cris já não estava sendo convocada, Formiga aposentou e Marta sofreu uma lesão recentemente. Como preparação para o torneio, as brasileiras têm dois amistosos pela frente: a Dinamarca, no dia 24, em Copenhague, a Suécia, no dia 28, em Estocolmo. Vamos pra cima!

This article is from: