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ELAS POR ELA

Fernanda Haag

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Data FIFA: dois jogos, duas vitórias

O mês de outubro trouxe mais uma Data Fifa, com dois jogos para a Seleção Brasileira. Outra oportunidade para a treinadora Pia Sundhage pensar e preparar o elenco. Já estamos praticamente em contagem regressiva para a Copa do Mundo de 2023 – o sorteio dos grupos ocorrerá no próximo dia 22. Por isso essas partidas são tão importantes. Na sexta-feira, 7, o Brasil foi até a Noruega enfrentar as donas da casa no Estádio Ullevaal, em Oslo, e saiu com uma vitória animadora por 4x1. Adriana, Jaqueline e Bia Zaneratto (duas vezes) balançaram as redes. As norueguesas não perdiam um jogo em seu país desde 2017, com 13 partidas de invencibilidade. Quebrada agora pelo Brasil. Na segunda-feira, 10, as brasileiras voltaram a campo contra a Itália, em Gênova, e também venceram as an triãs. Agora por 1x0, com gol de Adriana, que garantiu a freguesia italiana. Nos 8 confrontos entre Brasil e Itália, ganhamos 7 e empatamos 1. Mas não foi somente essas marcas que foram alcançadas. Essa foi a décima vitória consecutiva da Seleção. E desde junho de 2017 o Brasil não garantia duas vitórias seguidas contra seleções do Top 20 do ranking da FIFA.

Brasil chega à final do Mundial (de vôlei)

Time treinado por Zé Roberto vence a Itália e agora encara a Sérvia, atual campeã

Frédi Vasconcelos

OBrasil pode marcar história e buscar pela primeira vez o título de campeão mundial de vôlei feminino. O penúltimo passo foi dado com a vitória por 3 sets a 1 na semifinal diante da favorita Itália, que derrotara o time tupiniquim na final da Liga das Nações, em julho.

Na semifinal, na quinta (13), em Apeldoorn, na Holanda, o Brasil começou bem, venceu o primeiro set por 25 a 23, perdeu o segundo por 22 a 25, e garantiu a vitória nos dois sets seguintes por 26 a 24 e 25 a 19. Cabe lembrar que, neste Mundial, o Brasil foi o único que conseguiu derrotar as italianas, que disputarão com os Estados Unidos o terceiro lugar.

Na final, no sábado, às 15h, com transmissão pelo SporTV, o Brasil enfrentará a atual campeã mundial, a Sérvia, depois de jogos duríssimos e em que não era o time favorito. Principalmente pelo trabalho de renovação que vem sendo feito.

Destaque, neste Mundial, para jogadoras como a meio de rede Ana Carolina, uma das melhores bloqueadoras do campeonato, para a levantadora Macris e para, provavelmente, a melhor ponteira do mundo, Gabriela (Gabi), que vem sendo o principal destaque da competição.

A disputa contra a Itália não foi fácil. Do outro lado estava a oposta Egonu, provavelmente a principal atacante do vôlei no momento, que fez na semifinal 30 pontos. Pelo lado brasileiro, a principal pontuadora foi Gabi, com 20 bolas no chão. Carol teve 17 pontos, sendo 10 deles de bloqueio.

Japão, o jogo mais difícil Contra a Itália, a partida não foi fácil, mas nada se compara ao drama contra as japonesas nas quartas-de-final. O Brasil saiu perdendo por 2 sets a zero, o que obrigou Zé Roberto a trocar mais da metade do time. Saíram a levantadora Macris, a ponteira Pri Daroit, a oposta Tainara e a líbero Natinha. Nos seus lugares entraram Roberta, Rosa Maria, Lorenne e Nyeme e veio a vitória por 3 a 2.

Ao final da partida, o veterano técnico Zé Roberto vibrava como uma criança e foi comemorar com a família nas arquibancadas: “Não teve jeito. Depois, quando eu vi a família, a última bola caindo. Depois de sair de 2 a 0, aquele sufoco todo. Dificuldade o tempo inteiro, a bola não caía. Foi uma loucura. Mas, ao mesmo tempo, estou feliz por ter acontecido desse jeito. Fico feliz por termos achado forças do fundo da alma, do coração. Para ganhar um jogo desses, só dessa maneira”, disse ao site GE.

Atlhetiba: 98 anos pesarão?

Por Cesar Caldas

No clássico de domingo (16/11) o que interessa é o ano que vem, ainda que pesem os 99 anteriores. O Coritiba, com um jogo adiado, está quatro pontos acima da Zona do Rebaixamento (poço) e a cinco de vaga na Sul-Americana (seu teto). O CAP, para não depender de Guayaquil, precisa do 6ª ou do 8º lugar para ir à fase de grupos ou à eliminatória da Libertadores de 2023 – está um ponto acima do Galo e três do Coelho, respectivamente. A superioridade técnica do rubro-negro é incontroversa. O resultado? Imprevisível. Desde a inauguração da Arena, o Furacão tropeçou 19 vezes – oito derrotas (algumas por goleada) e 11 empates. Retrospecto negativo que é exclusividade em confrontos com o alviverde e que só encontra explicação na psicologia social. Exceto por rara casualidade, o único o de esperança do Coxa reside nesse pavor histórico que sua camisa provoca no rival.

Domingo é dia de clássico!

Por Douglas Gasparin Arruda

Um clássico é feito de histórias e, neste domingo, mais uma página do Athletiba será escrita. O momento é importante para as duas equipes. Pelo lado alviverde, desde a chegada de Guto Ferreira o time embalou, está invicto em sua casa e conseguindo se afastar da ZR. Contudo, até aqui não venceu nenhum jogo fora de casa, e uma derrota no clássico pode ser um balde de água fria na luta contra a degola. No Athletico, muitas questões estão em jogo. É fato que a equipe não está jogando bem desde a conquista da vaga para a final da Libertadores. Em resposta ao momento delicado, a torcida passou a vaiar o time, o que gerou incômodo até em Felipão, que se pronunciou sobre o caso. Que este clássico sirva para reforçar os vínculos entre time e torcida rumo ao título inédito da Libertadores.

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