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Paraná, 10 a 16 de junho de 2021
Giorgia Prates
Justiça reafirma condenação da Syngenta por assassinato de trabalhador sem terra Desembargadores mantêm a responsabilidade da empresa pela morte de Valmir Mota de Oliveira, o Keno Divulgação | MST
tância, em 2015, e em recurso de apelação ao Tribunal de Justiça, em 2018.
Redação
O
Tribunal de Justiça do Paraná reafirmou, em julgamento de embargos de declaração, a responsabilidade da transnacional Syngenta Seeds pelo assassinato do agricultor Sem Terra Valmir Mota de Oliveira, o Keno, e pela tentativa de assassinato da agricultora Isabel Nascimento de Souza. O julgamento aconteceu no último dia 28. O relator desembargador Luis Sérgio Swiech, da 9ª CâmaPUBLICIDADE
ra Cível, indicou os argumentos pelos quais o Tribunal já decidiu que a empresa tem responsabilidade pelo ocorrido e, assim, reafirmou o dever da Syngenta em indenizar as vítimas sobreviventes ou seus familiares pelos danos morais e materiais sofridos. Pontos questionados sobre a indenização devida por danos morais e materiais aos familiares das vítimas também foram refutados. A responsabilidade da empresa já havia sido reconhecida no julgamento de 1ª ins-
Responsabilização O assassinato de Keno ocorreu em outubro de 2007, em um campo de experimentos ilegais de transgênicos da Syngenta em Santa Tereza do Oeste, região oeste do Paraná, no entorno do Parque Nacional do Iguaçu. A área estava ocupada por cerca de 150 integrantes da Via Campesina - articulação de movimentos sociais do campo, entre eles MST -, que denunciava a ilegalidade das pesquisas realizadas pela transnacional, gigante no setor de transgênicos e agrotóxicos. Os militantes foram atacados a tiros por cerca de 40 agentes da NF Segurança, uma empresa privada contratada pela Syngenta. Keno foi assassinado e Isabel foi baleada na altura do olho – o que resultou na perda da visão. Outros três agricultores ficaram feridos.
Hospital de Clínicas busca voluntários para teste de possível remédio contra Covid-19 Interessados devem ter testado positivo para Covid-19 nos últimos dias Redação O Complexo Hospital de Clínicas - UFPR/Ebserh - está participando de um estudo clínico internacional que investiga um medicamento antiviral como possível tratamento para a Covid-19. Os testes clínicos preliminares indicaram segurança e eficácia do medicamento. O estudo, porém, realizará ainda mais uma etapa de testes e precisa de voluntários para que esse tratamento possa ser validado. Para participar, os interessados precisam ter testado positivo para Covid nos últimos quatro dias e seguir os seguintes critérios: não ter recebido nenhuma
dose de vacina contra a Covid-19 e ter a confirmação de Covid-19 (por PCR ou teste rápido) com até cinco dias do início dos sintomas. Além disso, é necessário apresentar ao menos um fator de risco, como: ter idade maior do que 60 anos, obesidade, doença renal crônica, diabetes, problemas cardíacos graves, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou câncer ativo. Fique por dentro Mais informações e cadastro 41-99116-0066 (telefone/Whatsapp), disponível todos os dias, inclusive aos finais de semana