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Esportes
Time familiar ao torcedor
Por Cesar Caldas A repetição da equipe do Coritiba nessa reta nal de temporada facilita sua memorização pela torcida. Alguns jogadores largamente identi cados com o clube há muitos anos (Wilson, Henrique, Willian Farias, Robinho e Ra nha), além da inegável qualidade técnica que possuem, têm se empenhado não só pela manutenção do prestígio já conquistado na carreira, mas também pelo amor à camisa – artigo tão em falta no futebol contemporâneo. A eles se juntam o “matador” Léo Gamalho (três vezes artilheiro da Copa do Brasil e outras tantas da Série B, o seguro zagueiro Leandro Castán e atletas que se destacaram no Sub-20, como os laterais Natanael e Guilherme Biro. Têm agradado também as características peculiares de outros. É o caso dos petardos de longa distância de Val, que surpreendem os adversários pela potência e pontaria. Bons ventos têm soprado no CT da Graciosa.
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Pandemia dobrada
Por Marcio Mittelbach Dia 15 de março de 2020. Quando o juiz da partida que terminou 1 a zero pro Toledo deu o apito nal, a primeira partida com portões fechados por conta da pandemia, era o início de um afastamento que iria durar 126 dias entre Paraná Clube e torcida. Nem mesmo pela TV. O tabu só foi acabar no dia 19 de julho, no clássico com o Coritiba na Vila Capanema, pelas quartas de nal do paranaense do ano passado. Corta pra 2021. O apito final do jogo em que vencemos o Oeste por quatro a zero pela série C, no dia 29 de setembro, marcou o início de um tabu que vai durar por volta de 120 dias sem jogos oficiais, já que o paranaense deve começar por volta de 20 de janeiro. Para a torcida do tricolor, a pandemia será dobrada. De quebra, vamos reencontrar o Clube na quarta divisão do futebol. Mas seguimos vivos e dispostos a dar a volta por cima. É tudo o que importa nesse momento.
Escolhas incompreensíveis
Por Douglas Gasparin Arruda Não gosto de criticar técnicos. Acho um caminho muito fácil e recorrente entre torcedores e imprensa esportiva. Mas, diante do atual cenário, não consigo compreender a escolha por Alberto Valentim. Caso fosse uma jovem aposta, seria interessante, como foi o caso de António Oliveira. Mas Alberto já rodou bastante, e por onde passou não deixou saudades nos torcedores. Nos poucos casos em que o desempenho foi aceitável, como no Cuiabá, seu último trabalho (onde teve seu melhor desempenho, com 80% de aproveitamento), o treinador foi demitido em pouquíssimo tempo sob circunstâncias pouco explicadas e com uma dose de polêmica. Fato é que até aqui não fez nenhum trabalho exemplar e, caso não resolva seus dilemas como técnico, tudo leva a acreditar que não seguirá por muito tempo no Furacão. Arodada 27 (e outras) da Série A do Brasileirão foi marcada por polêmicas em relação aos árbitros e o uso do VAR. Só no último nal de semana há reclamações do Flamengo por anulação de um gol contra o Cuiabá, no Maracanã, em partida que terminou 0 a 0. E do Atlético Mineiro, que soltou nota o cial e teve pronunciamento de seu diretor de futebol, Rodrigo Caetano, por conta de um possível pênalti não assinalado na derrota para o Atlético Goianiense, em Goiás.
Os dois times são as equipes com mais chances de conquistar o campeonato e vivem uma verdadeira “guerra fria” nos bastidores. Na nota o cial do time mineiro, é
VAR e juízes vão decidir o Brasileirão?
Pedro Souza | Atletico
Atlético MG e Flamengo, disputa além do campo
Frédi Vasconcelos
ELAS POR ELA
Fernanda Haag
Bicampeãs!
As Gurias Furacão nem precisaram entrar em campo na última rodada para se sagrarem campeãs paranaenses. O último jogo delas será contra o Toledo no próximo domingo, 24, no interior do estado. Justamente o Toledo era o time que ainda tinha chances de disputar o título, contudo, na última partida foi derrotado por 3x1 pelo Imperial, em Curitiba, cando impossível para essas duas equipes alcançarem o Athletico-PR na pontuação. Assim, o título cou novamente em mãos rubro-negras. As atleticanas ganharam cobrado que “sejam adotados os mesmos critérios da arbitragem em relação a lances praticamente idênticos”, referindo-se à jogada em que não foi dado pênalti para o time pelo árbitro Raphael Claus, mesmo chamado pelo VAR, enquanto houve penalidades a favor de Palmeiras e Fortaleza em lances bem parecidos. Deixando claro contra quem é a reclamação, o time ainda solicita à CBF que: “Não escale nenhum árbitro do RJ (nem mesmo auxiliar do VAR) em jogos do Atlético, tampouco representantes de MG, em jogos do Flamengo. Registre-se que, dos últimos 16 jogos do Galo, 12 tiveram representantes da federação carioca nas funções de VAR, AVAR ou Observador do VAR.”
Já o técnico do rubro-negro, Renato Gaúcho, que também reclamou da arbitragem no último domingo, ao ser perguntado se a “pressão” dos dirigentes atleticanos pode ter in uenciado de alguma forma a atuação da arbitragem, disse: “Briga de bastidores, de repente de desespero”. Na rodada anterior, o vice-presidente Jurídico do Flamengo, Rodrigo Dunshee de Abranches, já utilizara as redes sociais para pedir punição severa ao time mineiro porque, na rodada anterior, contra o Santos, o diretor de futebol do Galo teria chutado a cabine do VAR, no Mineirão. O que é negado pelos mineiros. Os dois times se enfrentam, no Maracanã, na 29ª rodada, numa verdadeira nal do campeonato, mas, antes, a guerra nos bastidores promete esquentar ainda mais.
também a edição de 2020 do Paranaense, disputado em 2021 por conta da pandemia. Ou seja, apenas alguns meses separaram uma taça da outra.
Na edição deste ano, por enquanto, as Gurias Furacão, sob o comando da treinadora Rosana Augusto, estão com 100% de aproveitamento, são três vitórias em três jogos. Além disso, marcaram 18 gols e sofreram apenas 1. Parabéns pelo título, bicampeãs! E que o futebol de mulheres continue em desenvolvimento no nosso estado.