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em Saúde

“Uma empresa não sobrevive sem a gestão eficiente dos números que produz. Faremos uma imersão para o entendimento do que o HRSM tem produzido nos últimos tempos”, ressalta.

A diretora-presidente do IgesDF, Mariela Souza de Jesus, destacou a importância da união de todos os colaboradores do instituto. “É fundamental que todos saibam da importância do planejamento e do cumprimento de metas, que são pilares do IgesDF”, finaliza. Durante os três dias de evento, os gestores poderão compartilhar as melhores práticas de cuidados, apontar tendências e desafios, além de encontrar soluções pos- síveis que possam contribuir com a consolidação da missão e dos valores do Iges-DF.

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No 1º semestre de 2022, o Ambulatório do HRSM totalizou 14.165 atendimentos. A Ortopedia registrou o maior número: 3.834 atendimentos. Já no 2º semestre, houve um aumento no número total de atendimentos: 15.960. A especialidade de Ortopedia também teve o maior número de atendimentos em relação às demais, totalizando 5.778. Quanto aos atendimentos ambulatoriais, em especialidades não médicas, foram 40.090 no ano de 2022. A especialidade de Fisioterapia totalizou 17.710 atendimentos ao longo do ano

Profissionais lotados no Iges-DF voltam ao quadro da SES Servidores da Secretaria de Saúde (SES) lotados no Instituto Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) devem retornar à pasta de origem. A medida foi publicada nesta quinta-feira (26), por meio do Decreto nº 44.160, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) exclui a obrigatoriedade de retorno de médicos com especialidades que são exclusivas do Hospital de Base – neurocirurgiões, cirurgiões cardíacos, hemodinamicistas e cirurgiões de cabeça e pescoço, entre outros.

“O retorno desses profissionais aos quadros da Secretaria de Saúde vem ao encontro à necessidade de reforço da força de trabalho e nos permitirá ampliar os serviços oferecidos a nossa população”, afirma a titular da SES, Lucilene Florêncio.

Ela ressalta que o planejamento desse processo será feito em conjunto com a gestão do instituto e tem como foco a ampliação do acesso aos serviços e a melhora na qualidade da assistência.

De acordo com o documento, os servidores têm o prazo máximo de 120 dias para se apresentar à secretaria.

O IgesiDF faz a gestão do Hospital de Base e do Hospital Regional de Santa Maria, além das unidades de pronto atendimento (UPAs) de Brazlândia, Ceilândia, Ceilândia II, Gama, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, São Sebastião, Sobradinho e Vicente Pires.

Convênio para supervisão técnica da Atenção Psicossocial

FOTO: DIVULGAÇÃO/SES-DF

Ao longo de todo o ano de 2023, as equipes dos serviços especializados de saúde mental do DF terão a supervisão clínico-institucional de nove profissionais com expertise na área. Eles contribuirão com o aperfeiçoamento de toda a Rede de Atenção Psicossocial Especializada por meio de discussão de casos, novas ideias de atendimentos e tratamentos. O contrato se deu por meio de um convênio entre a Secretaria de Saúde (SES) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Serão supervisionados os profissionais dos 18 Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e dois ambulatórios de saúde mental, sendo eles o do Adolescentro e do Centro de Orientação Médico Psicopedagógica (COMPP). “No

Objetivo da parceria é o aperfeiçoamento de toda a Rede Caps primeiro momento, foram realizadas reuniões com os servidores para conhecerem a proposta do projeto de supervisão e, nesta semana, esses profissionais já começaram a atuar dentro das unidades”, explica a diretora de Serviços de Saúde Mental, Vanessa Soublin.

A supervisão será realizada periodicamente, integrada com a agenda e a rotina dos serviços, por meio de metodologias participativas com profissionais, gestores, usuários e seus familiares.

O projeto ainda vai promover o compartilhamento de práticas inovadoras por meio de fóruns temáticos e a divulgação das ações realizadas com a publicação das experiências em um fascículo temático.

VARÍOLA DOS MACACOS

O Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI) da Fundação Oswaldo Cruz (/Fiocruz) e a revista científica

The Lancet Regional Health Americas lançaram ontem (25) edição especial do encarte Mpox multinacional nas Américas: Lições do Brasil e do México, com artigos sobre a monkeypox ou “varíola dos macacos”, como é popularmente conhecida. A Mpox é uma doença viral e a transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas. A editora-chefe da revista, Taissa Vila, destacou que embora esteja caminhando para resolução em alguns países, a Mpox ainda é um problema de saúde pública em vários lugares do mundo, como as Américas.

Na avaliação da infectologista Beatriz Grinsztejn, chefe do Laboratório de Pesquisa Clínica em HIV/Aids (LapClin Aids) e presidente eleita da International Aids Society (IAS), é importante remeter ao fato de que a Mpox “é uma doença negligenciada em termos de pesquisa e de recursos e tratamentos efetivos”, que poderiam ser disponibilizados, evitando ocorrência elevada e mortes nos países pobres da África. Beatriz lembrou que somente quando chegou à Europa, em meados do ano passado, é que a doença chamou a atenção do mundo, e isso causa vergonha por se ver quantas pessoas lidam com essa doença na África, há décadas.

Segundo a infectologista, a característica de lesões genitais já estava descrita na epidemia na Nigéria, onde a diversidade de opção sexual das pessoas não é aceita. Beatriz Grinsztejn afirmou que a Mpox tem sintonia com as infecções sexualmente transmissíveis (IST), o que leva à possibilidade de agravamento da doença nessas pessoas. E defendeu o combate ao estigma e à discriminação sempre. A Mpox é mais observada entre homens gays e bissexuais.

FOTO: DÉBORA F. BARRETO-VIEIRA/IOC/FIOCRUZ

DOENÇA MATOU MAIS ENFERMEIROS NO NORTE QUE NO SUDESTE, DIZ PESQUISA

Um estudo divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) traçou um perfil dos profissionais de saúde mortos no primeiro ano da pandemia de covid-19 e mostrou que mais enfermeiros foram vítimas da doença na Região Norte que na Região Sudeste. O trabalho foi publicado na revista científica Ciência & Saúde Coletiva.

A autora principal do artigo, Maria Helena Machado, diz que os dados regionais de mortalidade dos profissionais de saúde por covid-19 entre março de 2020 e março de 2021 são “uma fotografia real, crua e dura da desigualdade social que impera no país e no Sistema Único de Saúde [SUS]”.

A pesquisa mostra que, dos 582 mil enfermeiros que existem no país, apenas 7,6% estão na Região Norte, e 45,1%, na Região Sudeste. Mesmo assim, dos 200 enfermeiros mortos por covid-19 e contabilizados pelo Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) no primeiro ano da pandemia, 29,5% eram do Norte e 26,5%, do Sudeste. Foram 59 vítimas no Norte, e 53, no Sudeste. “É lá [Região Norte] que se vê com clareza onde o genocídio dos profissionais se deu forma mais aguda. É onde tem piores condições de trabalho e maior aglomeração da população desesperada por atendimento”, disse a pesquisadora.

FOTO: DIVULGAÇÃO

EDUCAÇÃO

Sai resultado final de servidores contemplados com bolsas de estudo no UDF

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