especial estádios | copa 2014
Estádio de sítio
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p l aca r.c om. b r abril 2013
mineirão
Entregue às pressas, Mineirão dá vexame e mostra às outras sedes da Copa do Mundo como não se deve reabrir uma arena por
Breiller Pires
FOTOS
Eugênio Sávio
T
inha tudo para ser perfeito, colossal. Após dois anos e
meio em reforma, o Mineirão voltava a abrir seus portões com o clássico entre Atlético e Cruzeiro. Quase 60000 torcedores presenciaram a vitória do time celeste por 2 x 1 na reinauguração do estádio que receberá três jogos da Copa das Confederações, em junho, e seis da Copa do Mundo, no ano que vem. Com a obra de modernização, que custou 666,3 milhões de reais, o estádio ganhou camarotes de luxo e uma esplanada de 80000 metros quadrados em seu entorno. Porém, além do gol contra do atleticano Marcos Rocha — o primeiro do novo Mineirão —, a reabertura foi marcada por problemas. Boa parte dos 58 bares do estádio estava fechada. Nos banheiros, faltavam luz, água e papel higiênico. Fazia calor em Belo Horizonte, e os torcedores, sem água disponível nos bebedouros, enfrentavam transtorno para comprar qualquer bebida nas poucas lanchonetes abertas. E o pesadelo de cruzeirenses e atleticanos havia começado com confusão nas ruas dias antes do
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