Portfólio APVII - Brenda Calife e Ellen Barbosa

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AP7



APRE SENT AÇÃO

Este Portifólio apresenta a primeira parte do desenvolvimento de projeto para equipamento de alto impacto e transformação social, no bairro de Caixa d’agua em Olinda, através da parceria Universidade Católica de Pernambuco – UNICAP -, Poder Público e Comunidade entre si. Com o objetivo de desenvolver polos de atuação com ações integradas, através da aplicação dos conceitos de edifícios complexos e sistema arquitetônico. Sendo realizado pelas alunas: Brenda de Paula Calife e Ellen Christiane Barbosa da Silva pela disciplina de Atelier VII 2020.1, do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Católica de Pernambuco, ministrada pelas professoras Andréa Câmara e Ana Luisa Rolim.



INTRODUÇÃO

SU MÁ RIO

1.

EDÍCIOS COMPLEXOS

2.

PARTIDO

3.

PROGRAMA

4. 5.

SISTEMA ARQUITETÔNICO PROJETO



INTRO DUÇÃO

Segundo Jan Gehl, para manter uma cidade viva é imprescindível que as pessoas se sintam convidadas a permanecer ou percorrer o lugar. Dessa forma, para ajudar na criação de uma cidade mais sustentável e que abrace as necessidades humanas, a Universidade Católica Pernambuco pretende criar um centro de extensão com o objetivo de levar os alunos a prestarem serviços à comunidade local. A ideia é criar um equipamento capaz de abrigar diversas atividades que contribuam para a melhoria social da comunidade, em parceria com o poder público, os moradores e os estudantes. O “Campus Integral da UNICAP” será implantado onde funcionou a Casa de retiro da Companhia de Jesus. O terreno acontece desde o topo do morro, onde existe uma densa massa vegetativa, fechada e cercada por um muro, e também por uma parte da topografia, onde atualmente se encontra um campo de futebol de uso comunitário, juntamente com algumas residências que invadiram parte do terreno, quando este ainda não tinha sido murado. O terreno de cerca de 75 hectares está inserido no Bairro de Caixa D’Água, Olinda – Pernambuco, uma região carente, ele é circundado por outros seis bairros de Olinda, que apresar de muito próximos estão segregados pela topografia, e outros três bairros do Recife que ficam na segunda margem do rio Beberibe. A proposta da disciplina de Atelier de Projeto 7 é que seja desenvolvido um equipamento complexo que agregue as potencialidades da área e crie um novo espaço capaz de traduzir as necessidades presentes e futuras de seus ocupantes, seguindo diretrizes estabelecidas no livro “Complex Buildings”, a+t. Nesta etapa serão apresentados estudos preliminares sobre o conceito e a implantação do projeto no sítio.


TIPO LOGI AS

COMPLEXAS


Tipologias complexas são uma designação a edifícios que buscam adaptar a arquitetura às novas tecnologias e evoluções sociais, políticas e ecológicas. Alinham-se através da relação de coletividade e organização, estética e social, complexidade e legibilidade.

GERADOR, que criam espaços atemporais e com capacidade de se auto transformar

O Rio Beberibe - a natureza

COMPLEXIDADE ARQUITETÔNICA E O SÍTIO DO CAMPUS BEBERIBE

O Sítio carrega em si muitas informações sociais, cultarais e espaciais. Elencamos características socioespaciais que falam muito a respeito da realidade da área e sobre o que o próprio sítio tem a oferecer ao projeto, a topografia e morfologia das casas.

Através das diretrizes estabelecidas pela Unicap para o projeto e a análise da área definimos que: o projeto precisa de uma característica central, que evoque à morfologia socioespacial do sítio e que sua estrutura seja capaz de se recriar com o tempo, a fim de abrigar usos diferentes e esses mesmos usos receberem capacidade modeladora a depender das necessidades e da ocupação humana para o instrumento arquitetônico que iremos construir. Logo a tipologia escolhida para o projeto foi de: variação

PROPAGAR transformar metástase

irrigar

GERADOR AGREGAR multiplicação

nucleação

expanção

Edifícios Geradores são edifícios complexos que buscam adaptação, antecipando movimentos futuros, capazes de se reconfigurar sobre o terreno, podendo evitar futuras demolições, poluição. São equipamentos que possuem como objetivo ensinar e divertir, permitem que o indivíduo viva a cidade, possibilitando fazer parte da narrativa ou a observar.

de sua existência é capaz de gerar, agregar e se modificar CONECTOR, conectam espaços entre

si

O

terreno - Potencial de unir

espaços segregados MISTURADOR, possuem programa extenso, diversos e estimuladores, causando transformações na área

O TI Xambá elemento urbano que

abriga usos diferentes do original CONTADOR DE HISTÓRIA

edificação usada/modificada pelas pessoas, transmite o desejo e a memória coletiva.

As escolas - Contadores de História - uso por diferentes épocas e achados do histórico popular




PAR TI DO

ARQUITETÔNICO


MORFOLOGIA ESPACIAL DO SÍTIO: INTERCALADOS E AGLOMERADOS

A ideia central do partido é usar as características do sítio, analisadas segundo o capítulo anterior, traduzindo-as e aplicando-as no projeto

INTERCALADOS: relação com as barreiras e as diferenças de nível que ela proporciona à paisagem. Essa ideia de “sobe e desce” também pode ser percebida nas relações das casas existentes que não possuem um padrão de gabaritos entre si. AGLOMERADOS:

inspiração no traçado urbano da cidade informal e a união entre os aglomerados residenciais. Essas aglomerações criam cheios e vazios mais densos e desordenados entre si. Além da relação de conexão entre as partes que compõem o todo construído.

BIOFILIA:

Apesar de se encontrar fechada e distribuída desproporcionalmente a massa vegetativa da área é um ponto forte do território, visto que é responsável pela criação de microclima no terreno estudado, trazendo benefícios visuais e de conforto. Quando evidenciada em um projeto arquitetônico aproxima usuários com a natureza e melhora sua relação com a natureza.

INTERCALADOS

AGLOMERADOS

BIOFILIA


PRO GRAMA


ZONAS PRINCIPAIS

BIBLIOTECA

PÁTIO VERDE

OFICINA

ESPAÇOS ABERTOS INTERMEDIÁRIOS ESPAÇOS FECHADOS INTERMEDIÁRIOS

ESPIRITUALIDADE

A partir dessas, foram identificados possíveis espaços comuns para interligar tais zonas, e ainda separando as zonas com alto potencial de ruído acústico, como esportes, das zonas com baixo potencial de ruído, como a biblioteca . Surge um equipamento onde tudo parte dos pátios, espaços que se ramificam e se conectam, seja em ambientes intermediários fechados ou abertos, respectivamente: recepção, centro psicológico, lutas ao ar livre,

BIBLIOTECA

Midiateca

Sala de Grupo

Acervo

sala multiuso Sala Individual

FEIRA ORGÂNICA

CENTRO DE APOIO PSICOLÓGIGO

LUTAS AO AR LIVRE

ARTES QUADRA HABITAÇÃO

cultivo de flores tropicais e feira orgânica; ou através da permeabilidade visual possibilitada pelo pátio. Além de ser um equipamento que possa prestar serviços à comunidade, buscou criar senso de lugar pelos moradores da área sobre o projeto, propondo espaços onde possam cuidar, seja uma horta comunitária ou como tirar renda através dos quiosques.

QUANTO MASI DISTANTE ENTRE SI, MENORFLUXO QUANTO MAIS PRÓXINO, MAIOR FLUXO

Brinquedoteca Co -working

Empréstimo /Dev.

OFICINAS

Conexão moderada com outros usos

Salas de aula

ADM

CONEXÕES INTENSAS CONEXÕES MODERADAS

Laboratórios

CONEXÕES LEVES

RECEPÇÃO

ADM

Cozinha

ESPIRITUALIDADE Exames

sala espera Diagnóstico

Consultórios

CLÍNICA

ADM

Escritório Arquivo

Sala de reunião Sala multiuso

Salas de grupo

Refeitório

LUTAS AO AR LIVRE Audiovisual

Fotografia

Multiuso

Ateliê

Auditório

ARTES QUADRA

Convivência

Moradia popular

Alojamento temporário

HABITAÇÃO

Academia popular

Templo

FEIRA ORGÂNICA

DIREITO E CIDADANIA

CENTRO DE APOIO PSICOLÓGICO

Sala Rotativa

Quiosques Composteira

CULTIVO DE FLORES

Horta

Herbário

ESPORTES

PÁTIO

ESPORTE

PÁTIO

CLÍNICA

DIREITO E CIDADANIA

CULTIVO DE FLORES

RECEPÇÃO


SIS TEMA

ARQUITETÔNICO


Montaner no livro “Sistemas Arquitetônicos Contemporâneos” busca relacionar através de sistemas: arquitetura, urbanismo e paisagem, trazendo ao projeto formas que se adaptam melhor ao contexto, valorizando os espaços entre si, públicos e privados. Em vista disso, foi escolhido entre os sistemas por ele analisados, o MAT-Building, pois é permite a

No sítio a aplicação do

mat building começa a partir da interpretação da casa de

retiro como o principal eixo

estruturador do sistema, que se desencadeia na maior área com potencial construtivo do terreno e engloba as edificações que se apropriaram no terreno da unicap ao redor do muro e as casas que surgiram a partir desta primeira apropriação.

criação de uma malha entrelaçada, proporcionando relações de cheios e vazios com o entorno, possui potencial de adaptabilidade sobre o terreno, trazendo a possibilidade do edifício crescer ou regredir baseando-se na máxima interconexão e associação entre partes.


PROJE TO PRIMEIROS PASSOS


Edf Existente Projeto Massa vegetativa

Eixos Estruturadores Ampliação do projeto Conexões dos cheios

Edf Existente Projeto Massa vegetativa

Pátios Eixos

Preservada

Edf Existente Projeto Massa vegetativa

Conceito

Pátios Eixos Conexões vazios

1)Intercalados Diferenças de gabarito

Diretrizes *Criação de uma malha com potencial de se auto expandir se adaptando ao edifício preexistente *Preservar o máximo vegetativa existente *Unir morfologia do com o edf existente

a

massa

entorno

2)Aglomerados Inter relações entre espaços abertos e fechados 3)Biofilia Criação pátios e emolduração paisagem.

de a da


Corte AA’ Biblioteca Oficinas Espiritual Psicologia

Saúde Direito Artes Habitacionais

B A’

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A


Corte BB’ Biblioteca Oficinas Espiritual Psicologia

SaĂşde Direito Artes Habitacionais


Corte espacial, bloco Biblioteca


"A MENEIRA QUE CONSTRUÍMOS A ARQUITETURA, ELA TAMBÉM NOS CONSTRÓI" -autor desconhecido



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