Atual filosofia de comando para a Brigada Militar/RS

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Entrevista do Comandante-Geral da Brigada Militar, coronel Fábio Fernandes, ao site Sul21, em 18/2/13, produzida pelo jornalista Samir Oliveira, com fotos de Ramiro Furquim.

Novo comandante da Brigada defende uma “polícia para a sociedade democrática”


Fonte: http://www.sul21.com.br/jornal/2013/02/novo-comandante-da-brigada-defende-uma-policia-para-a-sociedade-democratica/

Comandante entende que a BM deve intermediar conflitos entre manifestantes e governantes | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

O novo comandante-geral da Brigada Militar (BM) no Rio Grande do Sul, coronel Fábio Duarte Fernandes, entende que é preciso “fazer uma transposição para a polícia da sociedade democrática”. À frente da instituição desde o dia 1 de fevereiro, ele defende que a BM conduza atuações comunitárias, sendo o elo entre cidadãos e instituições para a resolução de conflitos. “A política tem que trabalhar na mediação dos conflitos sociais e na diminuição da resolução desses conflitos através da violência”, avalia. Nesta entrevista ao Sul21, o coronel fala sobre seus projetos para a instituição e avalia a atuação da Brigada em protestos e mobilizações sociais. Para o comandante, os policiais não podem impedir que a população filme suas ações e, durante os protestos, devem procurar dialogar com os manifestantes e propor conciliações com o poder público. Fábio Fernandes considera que a formação dos policiais já passou por algumas mudanças, mas ainda precisa ser aprimorada, incluindo conteúdos relacionados a Direitos Humanos, Sociologia e Antropologia. “Se não tivermos uma formação adequada, ética e moralmente capaz de inibir qualquer processo violento, não teremos condições de fazer a transição para a polícia da sociedade democrática”, defende. Natural de Pelotas e morador de Porto Alegre há mais de 40


anos, Fábio Fernandes ingressou na corporação em 1982. Possui passagens pelo batalhão de choque e pelo Corpo de Bombeiros, onde chegou a comandar os regimentos da Fronteira Oeste. Foi coordenador da Guarda Municipal de Porto Alegre durante mais de um ano. É formado em Direito pela UniRitter, com especialização em Segurança Pública e mestrado em Sociologia pela UFRGS. Filiado ao PT e ligado à corrente Democracia Socialista (DS), coordena o núcleo de Segurança do partido no Rio Grande do Sul.

“Não queremos a ideia de que a violência e a criminalidade se reduzem com outras ações de violência protagonizadas pela polícia” Sul21 – Quais são os projetos e planos para a corporação? Fábio – Nosso maior desafio é fazer uma transposição da atual situação da polícia para a polícia da sociedade democrática. É uma polícia forte, que respeite os direitos e as garantias individuais dos cidadãos, que consiga, de uma maneira democrática, compreender o cenário social no qual está envolvida. A capilaridade da Brigada atinge todos os rincões do estado e todas as camadas sociais. O desafio é trazer essa nova percepção da polícia comunitária à instituição, buscando uma ostensividade maior e a construção de uma cidadania plena, para que as pessoas possam viver melhor, com mais segurança e sociedade. A polícia tem que ajudar na construção de uma política de paz social. A política tem que trabalhar na mediação dos conflitos sociais e na diminuição da resolução desses conflitos através da violência. Sul21 – Como está a implantação do policiamento comunitário? Fábio – Temos uma determinação do governo no sentido de ampliar a participação da Brigada nos territórios de paz. Hoje são dez no estado. Alguns concentram cerca de 60% dos índices de violência e criminalidade das cidades. Precisamos interagir com essas comunidades para reduzir a violência. A polícia comunitária tem um perfil diferenciado: o policial é visto como um cidadão de paz, não de guerra. Não queremos a ideia de que a violência e a criminalidade se reduzem com outras ações de violência protagonizadas pela polícia. Queremos que o policial seja uma referência para uma comunidade, que ela possa confiar na policia e ver nela uma visão de agente da cidadania e da paz social.


Sul21 – Como funciona um território da paz? Fábio – Temos as relações com as comunidades. É importante que a polícia propicie liberdade de trânsito nos territórios. As relações entre a polícia e as lideranças comunitárias são muito importantes. As políticas públicas do estado devem chegar aos territórios pacificados e a polícia é uma referência para propiciar isso. (Em Porto Alegre, os territórios da paz estão nos bairros Santa Teresa, Rubem Berta, Lomba do Pinheiro e Restinga. No RS, nos municípios de Caxias do Sul, Canoas, Vacaria, Passo Fundo e Rio Grande, com instalação ainda em andamento). A polícia precisa propiciar segurança para que os serviços públicos se instalem nesses territórios, em questões como meio ambiente, pontos de cultura, teatro. Através da relação comunitária, a polícia se espraia de uma maneira mais eficiente.

“Na polícia comunitária, o policial é a referência do cidadão, é um agente da paz capaz de auxiliar na resolução de conflitos interpessoais” Sul21 – Como esses territórios estão estruturados? Fábio – Hoje temos um limitador de veículos e pessoal alocados nesses territórios. No final de abril, estaremos formando cerca de dois mil policiais para todo o estado e aportaremos efetivos nesse processo. Já pedimos ao grupo que coordena os territórios da paz a construção de bases comunitárias dentro dos locais para que possamos ter essa referência. Temos que trabalhar também com as relações intra-familiares. Vamos ampliar as patrulhas sobre a Lei Maria da Penha. Inicialmente, será uma para cada território. Na polícia comunitária, o policial é a referência do cidadão, é um agente da paz capaz de auxiliar na resolução de conflitos interpessoais. Sul21 – Como solucionar o déficit no efetivo da Brigada Militar? Fábio – Até o início de 2011, a evasão era de mil policiais por ano na instituição, devido a aposentadorias, mortes, troca de profissão, etc. A maioria se aposenta e permanece na folha de pagamento. Esse índice foi reduzido, hoje está em torno de 700 policiais. Nossa proposta é ingressar cerca de mil novos policiais por ano. Estamos formando mais de 2 mil policiais e temos uma proposta de realizar concurso para contratar mais 2 mil. O que precisamos fazer é criar mecanismos de gestão, tanto operacionais quanto administrativos, para minimizar a necessidade de recursos humanos. O serviço da polícia é extremamente interpessoal. Temos a ex-


pectativa de reduzir o quadro de servidores militares que realiza tarefas administrativas. Muitas delas podem ser realizadas por servidores civis.

Fábio Fernandez diz que governo estuda promover adequações na carreira de nível médio da corporação | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Sul21 – Qual é, hoje, o efetivo da Brigada? Fábio – Temos um efetivo de 23 mil homens na ativa. Uma previsão legal é de 33 mil, mas esse patamar nunca foi atingido. A sociedade precisa fazer algumas reflexões sobre esse tema. Por exemplo, a cidade de Rio Grande está recebendo muitos trabalhadores de fora do estado em função do progresso da região. As empresas precisam adotar uma política de assistência social a essas pessoas, que vêm de lugares distantes e se afastam de suas famílias. A tendência de essa pessoa ingressar em um processo depressivo e utilizar álcool e drogas é muito grande. Se as empresas não derem atenção à saúde mental de seus funcionários, os problemas irão cair no colo da polícia. Sul21 – É muito comum alguns setores da sociedade associarem a noção de segurança pública à presença de policiais nas ruas. Esse raciocínio é correto? Fábio – Temos que trabalhar de uma maneira científica. Existem cidades no mundo que não possuem polícia, são totalmente vigiadas por câmeras e as pessoas se sentem seguras. A presença do policial propicia uma sensação de segurança, mas se tivermos mecanismos de gestão para dar eficiência ao atendimento das ocorrências, não fará diferença se tiver um ou mil policiais. É importante a presença física e visual do policia.

“A Brigada é a única do país que se divide entre nível médio e de nível superior. Talvez tenhamos que fazer readequações na carreira”


Sul21 – A carreira de policial é atrativa? Fábio – O último concurso teve 22 mil inscritos e 2,5 mil aprovados. O atual governo apresentou uma proposta de 104% de reajuste em quatro anos. Dentro da conjuntura financeira do estado, foi um passo importante. E precisamos fazer o debate sobre as adequações da carreira. A Brigada é a única do país que se divide entre carreira de nível médio e de nível superior. No nível médio, o ingresso ocorre como soldado e vai até o nível de tenente. E no nível superior, ingressa-se como capitão e se evolui até a patente de coronel. Talvez tenhamos que fazer algumas readequações na carreira de nível médio.

Coronel defende mudanças na formação da tropa, com ênfase nas ciências humanas | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Sul21 – Quais? Fábio – Existe um debate em torno da formação, questiona-se se o policial ingressa na categoria com formação média ou superior. Na minha opinião, é preciso fazer pesquisas científicas para determinar essa possibilidade. No último concurso, dos 2,5 mil aprovados, 160 tinham curso superior. É um debate que temos que fazer dentro da instituição e que vai resultar em adequações na estrutura da carreira. Sul21 – Como o senhor avalia a formação proporcionada pela academia de polícia? Fábio – O policial talvez seja o único profissional que pode atuar de forma isolada e que porta armas. Se não tivermos uma formação adequada, ética e moralmente capaz de inibir qualquer processo violento, não teremos condições de fazer a transição para a polícia da sociedade democrática. O curso tem em torno de oito meses. A Brigada tem uma boa formação, mas temos que pontuá-la mais na área das ciências humanas, com Sociologia e Antropologia e Psicologia. O policial tem um universo de atuação menos positivista e mais social. Existem algumas adequações que precisamos fazer. Pela legislação, o oficial precisa ser bacharel


em Direito. Sou professor na academia e propus desafio aos tenentes-coronéis que são meus alunos, perguntando a eles qual a importância da participação da universidade na formação policial. É um debate importante. Hoje, a Brigada qualifica seus recursos humanos, tem autonomia para fazer isso. Numa vinculação com universidades, não sei com funcionaria. “O policial não tem inimigo, tem um cidadão em desvio de conduta. Não precisa ser abatido, morto, violentado ou agredido” Sul21 – A formação mudou bastante desde que o senhor ingressou na polícia? Fábio – Sim. Ingressei em 1982, quando ainda não existia a Constituição de 1988 e o país vinha em uma situação de ditadura. As disciplinas eram mais vinculadas a questões militares, naquela ideia de eficiência que vêm das Forças Armadas, que relaciona a eficiência da ação com a morte do inimigo. O policial não tem inimigo, tem um cidadão em desvio de conduta. Não é um inimigo da sociedade, não precisa ser abatido, morto, violentado ou agredido para que se demonstre eficiência. Pelo contrário, quando mais o policial respeitar os direitos e garantias do cidadão, mais forte ele será, em termos de instituição. A educação policial mudou e queremos mudá-la cada vez mais. Os direitos humanos estão no currículo da formação, mas precisamos avançar muito. Não estou dizendo que a Brigada seja a plena respeitadora dos direitos humanos, mas, talvez, dentre as policiais do país, seja uma das que mais dialoga com essa questão. Sul21 – As mudanças de governo interferem na linha da formação policial? Fábio – Há momentos em que o governo tende para um lado ou para outro e isso afeta a formação. Precisamos compreender isso. A qualidade da Brigada é conseguir promover ciclos de formação nos quais as adequações são mantidas e a linha-mestra se mantém como uma coluna vertebral. Isso dita o perfil da instituição para a sociedade. Sul21 – Como o senhor avalia a atuação da Brigada Militar em protestos? Recentemente, no caso do Tatu Bola, houve uma repressão bastante grande e diversos casos de violência policial foram registrados. Fábio – De uma maneira geral, no último período, a Brigada tem demonstrado muita sabedoria. Entendemos o movimento social como algo legítimo. Temos que garantir que as pessoas possam se ma-


nifestar em segurança. A proposta da instituição é de dialogar com os movimentos e trabalhar com eles as limitações e respeitos e garantias de pessoas ligadas a protestos ou contrárias a eles. Estamos apurando o caso do Tatu Bola, ainda não temos o resultado do inquérito policial. É importante que a sociedade faça reflexões sobre esse episódio.

“Temos que garantir que as pessoas possam se manifestar em segurança” | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

“Quando os manifestantes se dirigem ao Tatu Bola, não é o mascote que estão atingindo, é o símbolo que ele representa. Precisamos compreender isso” Sul21 – Que reflexões? Fábio – A segurança pública não conseguiu identificar uma liderança específica deste movimento. Quando há lideranças, fica mais fácil de se trabalhar. Mas naquele episódio não havia uma liderança plenamente identificada. Isso prejudicou a relação da polícia com o movimento. E eles esperaram mais de 11 horas pelo atendimento do governante. É importante que o gestor público receba os movimentos e ouça as pessoas que se manifestam e querem chegar a algum denominador comum. É importante que a polícia também faça essa leitura e consiga mediar, induzindo o gestor a receber os manifestantes. Isso distensiona as relações e estabelece uma dimensão equilibrada entre as partes.


Sul21 – Isso já acontece na prática? Fábio - Não é de graça que há mais de dois anos a polícia não tem nenhum conflito com os sem-terra no Rio Grande do Sul. E o MST consegue buscar suas reivindicações, sendo contemplado ou não em suas demandas. Isso faz parte da proposta de uma polícia para uma sociedade democrática. Temos que utilizar o poder conferido pela sociedade à polícia para promover a construção entre gestores públicos e movimentos, evitando fatos como os do Tatu Bola. Não é gratificante para a instituição se envolver em um episódio desses. Não é isso que queremos. Queremos que governantes, movimento social e polícia possam dialogar e construir soluções de maneira harmônica. O papel da polícia é dar condições para que se construa o diálogo entre os agentes em conflito. Por isso, a educação policial é fundamental. Por vezes, quem tem que desempenhar esse papel é o soldado e, para ele, pode ser muito pesado fazer essa mediação.

Para comandante, população tem o direito de filmar abordagens e ações policiais | Foto: Ramiro Furquim/Sul2

Sul21 – O que a instituição pode tirar de lição a partir do episódio do Tatu Bola? Há registros de agressões, inclusive verbais, e de ameaças feitas por policiais a manifestantes. Fábio – O não recebimento do movimento pelos gestores gerou instabilidade. Quando os manifestantes se dirigem ao Tatu Bola, não é o mascote que estão atingindo, é o símbolo que ele representa. Precisamos compreender isso. Se o coordenador daquela operação tivesse solicitado ao prefeito que dialogasse com o movimento, talvez esse episódio todo não tivesse acontecido. Sul21 – Neste episódio, mas também em muitos outros, os policiais agrediram quem estava filmando a ação e tentaram impedir registros fotográficos ou imagens. Qual a orientação para a tropa diante de uma situação em que o brigadiano está sendo filmado em sua abordagem?


Fábio - O que foi veiculado nas redes sociais só foi possível porque estamos no século 21. Em outros tempos, talvez a polícia surrupiasse essas informações e reprimisse sua propagação. Que bom que hoje isso não é mais possível. É uma questão de controle social e integra um processo novo na sociedade, onde a polícia não pode mais buscar esconder isso das pessoas. Queremos nos debruçar sobre o caso do Tatu Bola e tirar dele os ensinamenots mais adequados para a instituição. “O cidadão tem o direito de filmar a ação da polícia, não há problema nisso. Nós, policiais, temos que estar preparados para isso” Sul21 – Para a corporação, é positivo ou negativo permitir a filmagem de abordagens policiais? Fábio - Quando se está fazendo a filmagem de uma ocorrência, se está revelando circunstâncias que, às vezes, as próprias pessoas abordadas não gostariam que fossem reveladas. É uma divisão difusa entre direitos e deveres, direitos e garantias. O cidadão tem o direito de filmar a ação da polícia, não há problema nisso. Nós, policiais, temos que estar preparados para isso. Entretanto, o cidadão que está sendo abordado pela ação também tem o direito de não se deixar filmar. É preciso mensurar isso. A filmagem pode ser boa para a polícia, mas não sei se é boa para o cidadão envolvido na ação. Como fica a privacidade dele? Não é o caso do Tatu Bola, por exemplo. Mas a polícia não pode se sentir ameaça porque alguem a está filmando. A polícia precisa respeitar os limites sociais para que possa exercer o poder de coerção e fiscalização que a sociedade lhe impõe. O cidadão poderá filmar uma ação e o policial precisa estar preparado para isso. É uma mudança cultural difícil de se realizar. É um desafio que temos que implementar, até para dar segurança ao servidor, orientando que aquele ato que o cidadão está praticando, a filmagem, não é algo que vá prejudicar sua carreira ou ser utilizado de forma sorrateira e incompreensível. Sul21 – Um caso que foi filmado e gerou bastante repercussão foi o do policial que baleou um cidadão no Trensurb. O sujeito estava com uma faca na mão. Fábio - Não sei o que gerou instabilidade no policial para que ele agisse daquela forma. A priori, parece que ele exacerbou na ação. Mas eu não sei o que pode ter deflagrado aquele processo. Ele pode ter se sentido acuado. Não acredito que tenha atirado naquela pessoa por iniciativa própria, deve ter se sentido acuado e reagido. Talvez a reação tenha


sido desproporcional. Precisamos preparar melhor os policiais, em termos de formação e capacitação, para que possamos atingir patamares em que a polícia seja capaz de dar uma resposta eficaz em casos como esse. Sul21 – Qual a importância da corregedoria da Brigada para que se coíbam as más condutas na polícia? Fábio - A corregedoria, assim como a educação policial e a gestão, é fundamental. A corregedoria tem um papel importante ao não acobertar as condutas. Temos o maior interesse em que as pessoas relatem o que elas consideram um desvio de conduta ou abuso de poder. Temos inúmeros sistemas de disque-denúncia que preservam as pessoas. Nossa idéia é implementar ações capazes de prevenir a violência policial, a corrupção e o tratamento nas relações. Pretendemos trabalhar em conjunto com a Ouvidoria de Segurança Pública e com a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa. Já recebemos o deputado Jeferson Fernandes (PT), presidente da comissão, e dissemos que ele possui plena liberdade para nos trazer denúncias.

Com passagem pelo Corpo de Bombeiros, Fábio Fernandes defende mudança em legislações sobre casas noturnas | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Sul21 – Existe um projeto do ex-deputado Marcos Rolim para a criação de uma corregedoria única para a área da segurança pública, formada por servidores de carreira, não militares, que cuidaria de denúncias da Brigada Militar, da Susepe e da Polícia Civil. Na avaliação dele, isso afastaria a possibilidade de corporativismo no julgamento de casos que, hoje, são apreciados pelas próprias categorias. Fábio - Conheço a proposta do Marcos Rolim, acho que é uma construção plenamente viável. É um debate institucional importante. Sul21 – Como o senhor avalia a atuação do Corpo de Bombeiros no episódio envolvendo o licenciamento e a fiscalização da boate


Kiss, em Santa Maria? Fábio - Nos deslocamos até a cidade imediatamente após tomar conhecimento desse episódio. Todo o aparato dos governos estadual e federal foram colocados à disposição. Temos um coronel apurando todos os problemas que aconteceram e solicitei que o comandante do Corpo de Bombeiros realize uma reunião com os 12 comandos regionais do estado para que se formule uma minuta com alterações que devemos propor nas leis, tratando de adequações e inspeções nos locais. Foi um episódio lamentável, ninguém queria que tivesse acontecido. Precisamos rever posicionamentos e condutas, principalmente no processo legislativo. Tudo o que foi feito pelos bombeiros, até onde eu tenho conhecimento, estava previsto na legislação. Há algumas expressões nas leis, como “preferencialmente”, por exemplo, que colocam a pessoa que executa a fiscalização em uma situação difícil. É isso que precisamos esclarecer e aprimorar.

Coronel entende que problema das drogas depende mais da saúde pública do que da polícia para ser equacionado | Foto: Ramiro Furquim/Sul21

Sul21 – Como o senhor avalia a eficácia da atuação policial no combate ao tráfico de drogas? É o maior motivo da superlotação das prisões, mas seria mesmo um problema para a polícia resolver? Fábio - Grande parte dos presos são vinculados ao tráfico. Existe um esforço do atual secretário de Segurança (Airton Michels) para que a polícia seja cirúrgica nesta questão. Não adianta enclausurarmos o pequeno traficante ou o usuário de drogas. É óbvio que temos problemas envolvendo o tráfico que resultam em insegurança pública. Há uma rede de consequências posta diante do uso das drogas. Mas precisamos de políticas públicas que solucionem essas questões. A solução passa mais pela saúde pública do que pela polícia. A polícia não tem a solução para esse problema, tem apenas atuado para minorar os efeitos. A droga é uma


questão de saúde pública, não de segurança pública, exceto em relação ao tráfico, principalmente quando envolve a investigação das fronteiras. Sul21 – A legalização da maconha ajudaria na resolução do problema? Fábio - Podemos até ser a favor, desde que haja controle sobre a produção. Se não houver controle, não existe sistema de saúde ou segurança que dê conta. Na minha opinião, até podemos liberar. Mas não tenho opinião sobre isso, sou um executor, não um legislador. Se esse debate vier para a pauta, é preciso agregar a ele o tema do controle da produção. Podemos até ser a favor (da legalização da maconha), desde que haja controle sobre a produção.

Abaixo retranscrevemos na íntegra o rol de 66 comentários gerados pela entrevista do Cel Fábio. Comentários (66) Comentário de: Marcelo | 18 de fevereiro de 2013 | 8:06 Animador o discurso do novo comandante. Parece uma pessoa centrada, ponderada, de boa formação e focado no que importa atualmente, que é a atuação social da polícia visando garantir o bem-estar da população de modo não-combativo. Fiquemos atentos pra ver se esse novo comando se traduz em mudanças efetivas no modus operandi da corporação. Comentário de: Gostei muito da que um novo ciclo se abre o respeito ao ser humano

olavo | 18 de fevereiro de 2013 | 9:15 entrevista do novo comandante, parece na polícia gaúcha em que a inteligência e substitui a tradicional truculência policial.

Comentário de: Felipe X | 18 de fevereiro de 2013 | 10:30 Os militaristas vão chiar como sempre, mas o comandante está corretíssimo! Comentário de: S.A. de Oliveira | 18 de fevereiro de 2013 | 12:27 A “Sociedade dos Amigos dos Bandidos-SAB” está de parabéns por mais esta conquista. Finalmente ela conseguiu chegar ao comando da Brigada Militar. Parece que os cassetetes e os demais apetrechos usados contra a prática criminosa vão ser substituídos por


“lubéolas rosas”. Essa postura muito me lembra a demagogia ,ineficácia e ineficiência da tal “polícia pacificadora”. Mas enquanto a política de “moleza” no enfrentamento do crime inicia,certamente os arsenais dos meliantes aumentarão ,ficando cada vez mais poderosos e sofisticados. Comentário de: felipe | 18 de fevereiro de 2013 | 12:47 Concordo S.A de Oliveira! Na verdade, acho que deveriamos retomar o modelo nazista de controle total do estado sobre os cidadãos, já que foi comprovadamente o que mais deu certo na história! Vou te contar… cada um que me aparece. Comentário de: Alves | 18 de fevereiro de 2013 | 14:13 Os bandidos agradecem… cada um que pague sua segurança particular e que forme sua milícia, afinal NÃO DÁ NADA. Comentário de: alcebiades Morais de Oliveira | 18 de fevereiro de 2013 | 14:27 Conheço o Novo Comandante e tenho certeza que fara um ótimo comando não só para os Brigadianos , mas para toda a sociedade riograndense. esse sabe o que fazer pelo excelente conhecimento, pois é pessoa muito humanitária…no mais tem que endurecer o jogo com a bandidagem… Comentário de: Sérgio AlOliveira | 18 de fevereiro de 2013 | 14:35 Sr.Felipe X – Pelo seu comentário da 10:30 já desconfiei que o Sr. quer trocar a farda dos militares por batinas. Após o das 12:47 passei à certeza. Não tenho nenhuma afeição ao nazismo,mas se eu tivesse que optar entre essa “ideologia” e à seguida pelos sócios de carteirinha da SAB,como o senhor,sem dúvida eu ficaria com a primeira,onde bandido não teria vez. Lembro a Vossa Senhoria que para ter direito à liberdade é preciso primeiro respeitar a liberdade dos outros. Como respeitar a bandidagem se ela não respeita a sociedade civil ? ves

de

Comentário de: desmitts | 18 de fevereiro de 2013 | 15:31 Tratar criminosos na base da cacetada só aumenta a criminalidade e a violência. Chega de brucutus ignorantes decidindo as políticas de segurança pública. Parabéns ao novo comandante da Brigada, ao menos nas palavras demonstrou bom senso e compromisso com os direitos humanos. Seria muito interessante que a própria BM começasse a se articular em favor da legalização da maconha, medida muito mais


eficiente para o enfraquecimento do tráfico do que as rosnadas, as cacetadas e o encarceramento em massa de jovens negros e pobres que não tiveram oportunidades para almejarem algo melhor nas suas vidas. Comentário de: Arthur | 18 de fevereiro de 2013 | 15:35 Sérgio, parabéns. São poucos os nazistas que tem coragem de sair do armário como o senhor. E desde quando uma polícia democrática tem a ver com “bandidagem”? A polícia brasileira é autoritária, violentíssima e burra. O que isso nos garantiu em termos de segurança pública? Nada, absolutamente nada. Comentário de: Felipe X | 18 de fevereiro de 2013 | 17:13 Só no fórum do sul21 eu sou um dia chamado de nazista e no outro de apoiador da bandidagem. Mas enfim, Sérgio, são dois Felipes. Comentário de: Felipe X | 18 de fevereiro de 2013 | 17:15 Mas Sérgio, se achas boa uma polícia que usa de violência descabida contra torcedores de times de futebol ou pessoas que tropeçaram no cabo de luz no tatuzão, acho que não temos o que debater! Comentário de: Sérgio Alves de Oliveira | 18 de fevereiro de 2013 | 18:44 (1)Arthur: Acho até que o senhor deveria sugerir a revisão dos antigos “gibis”. Os mocinhos passariam a bandidos e vice-versa. Se existe violência na repressão ao crime certamente ela é uma resposta à violência do outro lado. A democracia só funciona quando os dois lados estão a favor do bem. Entre polícia e bandido não pode nunca haver democracia ; (2) Felipe X: Em casos extremos tem que ser empregada violência policial contra torcedores de futebol.Só quem já passou de carro frente a um estádio depois do término do jogo e sofreu toda espécie de ofensas e agressões para saber até que ponto pode chegar a estupidez humana de certos “torcedores” Comentário de: Diego | 18 de fevereiro de 2013 | 19:02 O Felipe, ja que o senhor acha que somente tropeçaram na cabo de energia do tatuzão, porque não pergunta a família do Policial que foi atingido por uma pedra durante a manifestação e hoje agoniza em uma cama? Comentário de: Zilton Tadeu | 18 de fevereiro de 2013 | 19:23 Parabéns ao governador Tarso Genro pela escolha do novo comandante da Brigada, um agente público que de-


monstra total preparo e consciência para tirar o MILITAR da sigla e acrescentar CIDADÃ ou CIVIL. Estou entusiasmado. Comentário de: miltonmoacirdarosa | 18 de fevereiro de 2013 | 19:40 Puxa vida! como temos aqui técnicos em segurança pública! querem uma polícia superior? vão morar no 1º mundo! querem uma polícia mais politizada? Deem melhor educação! Querem uma polícia melhor preparada? Paguem-na melhor para que estas motivem-se a arriscar suas vidas por idiotas como vocês! Façam o favor e coloquem a viola no saco! Comentário de: Daniel K | 18 de fevereiro de 2013 | 21:15 A polícia, para defender a sociedade democrática – a sua suposta função -, não pode ela mesma extrapolar as leis que a fundamentam. Isso é um princípio básico de qualquer força policial de uma sociedade bem organizada. Comentário de: NDSS | 18 de fevereiro de 2013 | 21:16 Simplesmente absurdas as palavras desse petista de carteirinha, porta-bandeira do PT com sólidas raízes na Democracia Socialista, ferrenho defensor de algo que não tem absolutamente nada a ver com ÉTICA, embora mencione esse substantivo feminino como se fosse sinônimo de moral. E, como ápice de uma carreira eminentemente politiqueira, um socialista(zinho) travestido de policial militar. Resumo da ópera: um troço simplesmente patético, abjeto, desprezível! Tarso Genro colocou no comando de um órgão policial, justamente daquele responsável por manter a ordem pública e propiciar segurança a todos os cidadãos honestos e trabalhadores, um socialista que pensa que o policial tem de atender ocorrências de assalto, roubo, estupro e tráfico de drogas armado somente com uma cartilha petista de Direitos Humanos e botões de rosas, tudo para atender “dignamente” os coitados que matam por um par de tênis, que estupram, que assaltam bancos e carros-fortes e que destroem milhares de famílias com suas drogas! Eis a visão de “polícia comunitária” desse petista de uniforme policial. Não, esse coronel petista NÃO está interessado na segurança dos gaúchos pagadores de impostos. Não mesmo! Seu interesse é sucatear a Polícia Militar, mais do que já está, humilhar e desautorizar seus policiais que estão lá nas ruas levando tiro na cara, tudo para seguir a cartilha “socialista” e agradar a seu todo-poderoso chefe do Piratini e seus aspones.


E esse coronel já chegou humilhando policiais e jogando a própria sociedade contra eles. Querem dois exemplos? Vejamos então: 1) Para esse petista de uniforme, os policiais que atenderam a ocorrência no Largo Glênio Peres agiram com abuso, violência e despreparo contra pobres “estudantes” que estavam lá para depredar patrimônio público e agredir policiais, a ponto de lançar um paralelepípedo na cabeça de um PM que tentava proteger aquele patrimônio, levando-o a um estado vegetativo. “Estudantes” agressivos e destruidores,… (continua) Comentário de: NDSS | 18 de fevereiro de 2013 | 21:17 esse é o conceito de “sociedade democrática” para o petismo em estado bruto. 2) Para esse petista de uniforme, o policial que baleou um vagabundo armado de faca dentro de um vagão da Trensurb estava desequilibrado e “exacerbou” na ação, que foi “desproporcional”. Muito bem. Para esse petista e seus amigos da “Democracia Socialista”, aquele policial deveria ter se permitido esfaquear pelo delinquente ou, por outra, e ainda pior, deveria ter permitido que o vagabundo cortasse algum inocente dentro daquele trem. Aí estaria tudo bem, tudo nos conformes, tudo de acordo com a cartilha socialista dos Direitos de Vagabundos, perdão, Direitos Humanos! Aí seria proporcional, não é mesmo? A entrevista do petista Fábio Fernandes, por acaso também um coronel, é, além de nojenta e capciosa, também sintomática. É o prenúncio de tempos negros e muito difíceis para os cidadãos de bem do nosso Rio Grande do Sul. Não demorará muito, talvez menos do que imaginamos, e estaremos reféns de bandidos e da sanha de um estado (des)governado por incompetentes e omissos. E quando eu ou tu, cidadãos de bem, estivermos com nossas famílias sob a mira de pistolas manuseadas por toda sorte de vagabundos “protegidos pela cartilha socialista”, não deveremos esperar reação contundente da polícia, não. Eles, os PMs, a depender da vontade desse coronel petista, atenderão a ocorrência e entregarão um botão de rosa para cada um dos vagabundos que arrombaram nossas casas, roubaram o fruto do nosso trabalho honesto, estupraram nossas esposas ou filhas e nada farão por nós, as verdadeiras vítimas desse descalabro! Mas é claro, continuaremos pagando altos impostos para sustentar uma escumalha política como essa aí da reportagem, que tem uma certa predileção pelos holofotes. Que nojo desse histrião uniformizado!


Comentário de: Sérgio Alves de Oliveira | 18 de fevereiro de 2013 | 21:57 Com frequência vejo comentários acusando o Sul21 de ser um veículo “petralha”. Mas depois de ver a publicação desses “tratados” do NDSS,inclusive excedendo os espaços permitidos aos comentários,”descendo o pau neles”,passarei a advogar a sua defesa dessas acusações. Comentário de: Jorge Nogueira | 18 de fevereiro de 2013 | 22:26 Eu não deposito nenhuma esperança no novo comandante. Falar em polícia para uma sociedade democrática? Ora meus caros que termo mais falacioso! Uma sociedade verdadeiramente democrática não precisa de um corpo policial estatal constituído. A Comuna de Paris aboliu as forças de repressão. A cidade espanhola de Marinaleda, a qual sugiro que busquem informações, também aboliu a polícia, enquanto o resto da Espanha a utiliza em larga escala contra os trabalhadores, os estudantes e até os deficientes físicos que lutam contra os planos de ajustes. Por lá já querem até alterar a legislação penal para criminalizar os protestos! Mas o que possibilitou que tais organizações sociais abolissem a polícia? Ora eles aprofundaram drasticamente a democratização da sociedade, o que obviamente passa pela política e pela propriedade, além de abolir a forma mercadoria. Em Marinaleda habitação é um direito, não uma mercadoria! E pensar que tem “sociólogo” por aqui dizendo que o nazismo era mais eficaz contra a bandidagem! Ele sequer sabe que o próprio nazismo fez uso desse tipo de gente contra os trabalhadores organizados! Comentário de: antonio vinicio teixeira | 18 de fevereiro de 2013 | 22:34 O Cmt Geral q defende tal postura para a corporação, esta se alinhando ao pensamento do Governo, (PT), que quer uma Policia Comunitaria voltada a todos os cidadãos. Entendo como sendo bom, mas para pessoas de bem e não para vagabundos que explodem caixas de banco e atiram em Policia. Ainda bem, q estou na reserva. Comentário de: darci prado | 18 de fevereiro de 2013 | 22:54 Os soldados são a mão de obra, só fazem o que o comando manda. O que o novo comandante quiz dizer é que temos que melhorar a qualidade desses “comandantes”. Asim teremos uma mão de obra melhor Comentário de: Felipe X | 18 de fevereiro de 2013 | 23:45


O que mais tem aqui é gente que acha que sabe mais do que um corpo técnico. Tanto aqueles que acham que sabem melhor do que a polícia o que aconteceu com o tatu (a polícia informou que o dono do boneco disse que não houve dano) assim como outros acham que sabem mais que os médicos (que dizem que o problema do policial é auto-imune). Mas eu sei, sempre é mais divertido criar uma teoria conspiratória. O sul21 também fez isso no caso da renúncia do papa, ninguém aqui é santo. Comentário de: Gabriel | 18 de fevereiro de 2013 | 23:57 Há alguns anos furtaram o rádio do meu carro na Osvaldo Aranha, perto do posto da BM. Enquanto eu avaliava o estrago, chegou um soldado e disse-me que tinha visto o furto, mas que não sabia de quem era o carro. Não podia ficar mais escancarado o que a BM representa. Comentário de: Marcello Souza de Souza | 19 de fevereiro de 2013 | 0:07 Democracia não é bagunça. Firmeza não é violência. Comentário de: Eduardo | 19 de fevereiro de 2013 | 0:34 Depois de ler a primeira linha do protesto furibundo de NDSS percebemos que tocamos no lugar certo. Um dia a polícia do Rio Grande será como a inglesa, que sabe informar que em determinado ano fez 20 ou 16 disparos de arma de fogo, e por isso e por mais “n” coisas consegue levar segurança à Inglaterra. Comentário de: Marcello Souza de Souza | 19 de fevereiro de 2013 | 0:47 Eu vi uma entrevista com o Vitor Belford e ele contou que um jornalista havia perguntado a ele o que ele faria se um automóvel se chocasse com o automóvel dele em um acidente de trânsito. Belford disse que não briga com ninguém, que lutador é a profissão dele. Policial é uma profissão, a função dele é prender quem fez errado e a Justiça que julgue. Na sua folga ele tem a sua vida própria é como um ator ele grava os capítulos da novela, encena a peça de teatro mas ele não é o personagem. Tomara que as pessoas comecem a pensar assim. Comentário de: Marcelo | 19 de fevereiro de 2013 | 0:59 Achei a entrevista boa, mas as respostas do senhor Fábio Duarte Fernandes foram confusas e furtivas. “Como o senhor avalia a atu-


ação da Brigada Militar em protestos? Recentemente, no caso do Tatu Bola, houve uma repressão bastante grande e diversos casos de violência policial foram registrados. Fábio – De uma maneira geral, no último período, a Brigada tem demonstrado muita sabedoria.” ESTE SENHOR acha que a população inteira é composta por débeis mentais?? Mais: “A Brigada tem demonstrado muita sabedoria”. Isso é um tipo de piada que eu não entendi? Outra, na pergunta sobre a legalização da maconha: ” Na minha opinião, até podemos liberar. Mas não tenho opinião sobre isso, sou um executor, não um legislador”. Além dessa, há outras questões em que o entrevistado RESPONDE SEM RESPONDER. Tenha bom senso e tome posicionamentos claros, meu senhor, seja VERDADEIRO, já que o senhor não é um político omisso como o senhor TARSO GENRO. E agora um recado a “miltonmoacirdarosa”: eu também ganho pouco mas não cometo abusos contra meus clientes, que é EXATAMENTE o que brigadianos fazem contra os cidadãos. Pense melhor antes de falar bobagem. E ao NDSS: quer dizer que um boneco inflável DE UMA MARCA DE REFRIGERANTE agora é PATROMÔNIO PÚBLCO?? Por outro lado, concordo com o que vc diz sobre CRIMINOSOS. Contra esses a Brigada deve ser efetiva. Só quero te lembrar que manifestante NÃO É criminoso. Lembrete ao Eduardo: a polícia inglesa MATOU o brasileiro Jean Charles no metrô londrino por ser SUSPEITO e TODOS envolvidos foram absolvidos. Abre o olho! Comentário de: Marcello Souza de Souza | 19 de fevereiro de 2013 | 2:37 Eu tenho imprensão de que muitos casos de violência policial ocorrem porque o policial quer julgar se o cara que ele vai abordar é bom, não é bom… O policial não tem que julgar ninguém, ele não é do Poder Judiciário. O policial também deve ajudar todos que precisam dele: Trabalhador, vagabundo… O concurso para quem quer julgar é concurso para a Magistratura. Comentário de: Sérgio Alves de Oliveira | 19 de fevereiro de 2013 | 9:01 Sr.Marcello: O Ser Absoluto foi muito mais bondoso que inteligente quando “bolou” a raça humana. Se a inteligência tivesse predominado,no ato dessa criação,Ele teria optado por retirar a língua daqueles que iriam só dizer asneiras,e as mãos dos que fossem escrevê-las. Não fez,e essa omissão todos agora pagam. Ora,o ato de julgar não é privativo de juiz. Integra o próprio pensamento. Quem não tem essa capacidade é um deformado mental. O seu menosprezo pela polícia é injustificável.


Comentário de: Rodrigo | 19 de fevereiro de 2013 | 11:00 Não poderia ter sido outra a escolha do Exmº Sr Governador Tarso Genro para o Comando Geral da BM. Com o Cel Fábio Duarte Fernandes a BM vai ter um salto de qualidade e recuperar os atrasos oriundos dos resquícios impregnados de puro militarismo (sentido, descansar), pois trata-se de uma função POLICIAL MILITAR, profissão de nobreza imensurável, única instituição de Estado presente em todos os rincões deste torrão Gaúcho. Precisamos ser sim uma polícia científica, voltada para o trabalho social/preventivo, mediadora de conflitos, com o mínimo de intervenção violenta, a violência deve ser a “ultima ratio”, e somente amparada nas excludentes de ilicitude, deixando de ser violência para ser uma reação. A BM precisa alinhar suas carreiras com as demais polícias, valorizar o conhecimento e investir em pesquisa e ensino de qualidade, preparar o seu policial militar (praça ou oficial) para o Estado Democrático de Direito, previsto na Constituição Federal, a qual traz em seus princípios a “dignidade da pessoa humana”, a “prevalência de direitos humanos”, a “solução pacífica de conflitos”, entre outros princípios e objetivos. Ser policial militar é algo muito maior do que ser simplesmente militar. Comentário de: NDSS | 19 de fevereiro de 2013 | 13:58 Gostaria de esclarecer a todos que em nenhum momento quis ofender a quem quer que seja, nem mesmo ao PT e seus seguidores. Não! Pretendi, isto sim, criticar essa política do permissivismo, da subserviência, da libertinagem, da politicagem socialistazinha que dá aos incautos todos os direitos e garantias sem que, em contrapartida, exija desse mesmos cidadãos os respectivos deveres cívicos e morais. Se observarmos com atenção a Constituição e o Estatuto da Criança e do Adolescente, por exemplo, constataremos que o cidadão tem direitos, sim, mas tem obrigações na mesma proporção. Neste diapasão, NADA justifica que saia por aí depredando patrimônio, ameaçando pessoas com armas, interrompendo vias públicas ou invadindo propriedades sob a justificativa dos “movimentos sociais”. A atitude ou beligerância do cidadão, no seu direito à reivindicação, seja ele trabalhador, estudante ou vagabundo, está intrinsecamente ligada à obrigação constitucional da polícia de reprimir ou simplesmente acompanhar um movimento social. É preciso saber que o policial não irá reprimir um movimento se este for pacífico. Se houver a repressão, é porque o “cidadão” pensou que podia quebrar ou agredir


“livremente”. É tudo questão de ação e reação. O manifestante pode ser apenas manifestante ou pode, a depender de suas atitudes, se tornar criminoso, sim. Contra a legislação civil e penal não há o que argumentar. Chega dessa politiquinha do “pode tudo e não deve nada”! Todos têm seus direitos, assim como têm suas obrigações. Se o cidadão quer respeito da polícia, DÊ-SE AO RESPEITO! Quando ao coronel Fábio Fernandes, sugiro que deixe de proselitismos hipócritas – incluindo a apologia à maconha – e venha a público defender a manutenção da lei e da ordem a qualquer custo, que é, na verdade, a missão constitucional da Polícia Militar. Não fazer isso é se omitir ou prevaricar. Meus respeitos a todos os cidadãos conscientes. Comentário de: Antonio Matos | 19 de fevereiro de 2013 | 14:42 `É o prenúncio de tempos NEGROS e muito difíceis para os cidadãos de bem do nosso Rio Grande do Sul’. Se é NEGRO é bom, não é difícil. Não relacione com nojento e capciosa. Antonio Matos – Militante do Movimento Negro Unificado/MNU-RS Comentário de: Jorge Nogueira | 19 de fevereiro de 2013 | 14:54 Caro NDSS, os socialistas não defendem apenas direitos, Marx e Engels por várias vezes em seus escritos lembraram dos deveres, até para evitar o parasitismo social, o que só é possível em uma sociedade de classes onde é permitido que poucos vivam às custas do suor do rosto de muitos! Me corrija se te interpretei errado mas ao que me pareceu você sustentou que a violência policial é apenas uma reação a ação de outros indivíduos: “É preciso saber que o policial não irá reprimir um movimento se este for pacífico. Se houver a repressão, é porque o “cidadão” pensou que podia quebrar ou agredir “livremente”. É tudo questão de ação e reação.” Pois bem, veja as imagens dos links abaixo e me diga qual a ação periculosa dos indivíduos abaixo que possa ter justificado as bordoadas que levaram: http://blogdomonjn.blogspot.com.br/2011/05/o-cadeirante-de-barcelona.html http://blogdomonjn.blogspot.com.br/2012/04/deficiente-e-agredido-em-protesto-na.html

Nos diga também qual a periculosidade, qual a baderna, que representava a mulher que filmava, pelo celular, a ação da BM no ato do tatu-bola e foi agredida. Comentário de: Felipe X | 19 de fevereiro de 2013 | 15:02 heheh quando vi o uso da palavra imaginei que algum dos novos puritanos ia levar o termo para a conotação racial.


Comentário de: Izaias Góes | 19 de fevereiro de 2013 | 15:11 Como brigadiano, obedeço às ordens de meu comandante. Tem sido assim sempre. Se a ordem é legítima, legal e é possível, executo-a. Muitos comandos vieram e passaram, assim como governantes, mas a instituição sempre permanece. Assim, esse “status quo” tem dia e hora para acabar. Comentário de: NDSS | 19 de fevereiro de 2013 | 15:47 Antonio Matos, tu usaste uma frase minha para fazer a analogia mais imbecil que já li em um comentário. Mesmo sabendo muito bem o que eu quis dizer com essa frase, montaste com ela um contexto bucéfalo e calaceira, tudo para realçar a síndrome de coitadeza que é afeita a certos “movimentos sociais”. Enfim, uma aleivosia, uma fraude que só faz as pessoas se tomarem de pena dessa tua mania de autocomiseração. A minha frase se presta para definir uma coisa muito difícil que está por vir, como, por exemplo, e ao que parece, o teu hábito de procurar chifre em cabeça de cavalo até encontrar um. Além do que, se me permite a franqueza que tu não gostaria jamais de admitir, o teu comentário deixa claro que a política de cotas é, sim, um grande erro, e por um motivo muito simples: beneficia gente que não costuma empreender esforços pessoais como, de resto, todos os demais fazem. O que acontece quando as cotas beneficiam alguém que não possui um mínimo de responsabilidade e competência? Entra numa universidade, por exemplo, sem merecer estar lá, como se o estado tivesse a obrigação de dar-lhe um canudo e de fazê-lo um “doutor”. Isso é de uma coitadeza exacerbante! E quando o cotista é beneficiado por esse sistema, sai com pérolas como a que tu mencionaste acima. Uma lástima! Digno de pena. Queres ser um militante de fato, Antonio Matos? Então sejas um militante intransigente da ética, da moral, dos bons costumes, da HONESTIDADE INTELECTUAL, de amplos e IGUAIS direitos para todos, exatamente como eu sou. Procures te fazer respeitar como ser humano digno e não te tornes uma referência de incompetência, de imoralidade, de “coitadeza”. Tu só terás a perder com isso. Se eu te dissesse que já passei dos 50 anos, que sou branco, heterossexual, cristão e que, como policial, sempre tratei com respeito o cidadão que mereceu respeito e sem nenhuma complacência aquele que não mereceu o mesmo respeito, tu dirias o quê? Que sou preconceituoso? Ora, te dê ao respeito, tchê!


Comentário de: PM | 19 de fevereiro de 2013 | 15:56 prezado comandante os policiais militares do rs concordam com sua idéia de apenas um nível e não o que ocorre hoje em dia, que são dois, um de nível médio e outro de nível superior, (duas brigadas). contamos com o senhor para transformar a carreira de policial militar em carreira única, de soldado a coronel, com uma única exigência, que seja o nível superior. Comentário de: NDSS | 19 de fevereiro de 2013 | 16:15 Sim, meu caro Jorge Nogueira, tuas referências a Marx e Engels estão corretas. Aliás, lembraste bem delas, e toda e qualquer semelhança com (muitos) fatos do presente NÃO são mera coincidência. Isto tem muito a ver com a hermenêutica, com a interpretação equivocada do que se lê. Quando se lê, por óbvio. Muda-se um contexto de acordo com certas conveniências, não concordas? Bueno, sobre o que eu quis dizer quando mencionei que o policial não irá reprimir um movimento se este for pacífico e que tudo é questão de ação e reação, devo supor que tu não estás querendo que eu me responsabilize pelas mazelas do mundo, não é mesmo? Concordo contigo no que tange aos exageros e abusos injustificados. Eu mesmo os vi algumas vezes. Se há os maus advogados, médicos ou professores, também há os maus policiais. E afirmo que todos os maus profissionais devem ser responsabilizados civil ou criminalmente! Por outro lado, há os ditos cidadãos, que, muitas vezes, confundem liberdade com libertinagem, que pensam ter o direito de depredar, de invadir, de obstruir, de agredir e por aí vai. Que tipo de tratamento merece essa gente? Erros são inerentes ao ser humano, caro Nogueira, e cabe a cada um de nós um salutar mea culpa, reconhecer os erros, reformular o modus operandi. Se um policial erra, tem de ser extirpado do meio policial, assim como deve acontecer com o médico, o professor, o político. E se um cidadão erra, se comete uma ação contra a ordem pública e a legislação, TEM DE SER PUNIDO e não protegido por um sistema hipócrita que beneficia a libertinagem e quem comete transgressões! Jorge Nogueira, começamos a pensar da mesma forma ou devo presumir que tu, por um problema de opacidade total ou parcial do cristalino do olho, o que podemos chamar de “catarata”, consegues ver apenas um lado da moeda? Se a segunda hipótese é a verdadeira, não seria o caso de rever certos conceitos? De qualquer forma, agradeço o teu questionamento.


Comentário de: Eliseo Sena | 19 de fevereiro de 2013 | 16:36 Me preocupa profundamente como cidadão que o comandante geral da BM seja filiado a um partido político. Ele é funcionário do Estado, mas pela entrevista já deu para ver que tem forte influência dos valores do seu partido e vai trabalhar dentro desta linha com este conceito de “polícia para a sociedade democrática”. O sonho do PT sempre foi de criar uma polícia política. Estamos a caminho, e já sabemos no que vai dar. Stalin tinha a polícia política, Hitler tinha a polícia política, os irmãos Castro a utilizam ainda em Cuba, ou seja polícia da serviço do partido de forma a “manter” a sociedade controlada. Tomara que eu esteja errado, mas acredito que não. Comentário de: Jorge Nogueira | 19 de fevereiro de 2013 | 21:51 NDSS seria muito tacanho da minha parte se quisesse atribuir a um único indivíduo os males do mundo. Estes têm causas muito mais profundas do que imaginam alguns que pensam poder resolver graves e complexos problemas com mais força, esta sempre sendo direcionada para um determinado setor da sociedade, é claro! Esse pensamento não é novo e em outros momentos históricos já nos mostrou do barbarismo e da regressão social de que é capaz! Você me disse que se “um policial erra, tem de ser extirpado do meio policial”. Mas olhando anteriormente encontramos a sua defesa da ação da BM no dia do episódio do tatu-bola, apesar das imagens serem irrefutáveis em mostrar que a violência partiu da própria Brigada, algo que os próprios comandantes tentaram ocultar mas que as imagens os obrigou a reconhecer os abusos. Também defendeu o tiro a queima roupa dado por um agente que, em tese, é preparado em um drogado cambaleante. Se, no senso comum, entre homens despreparados, já é considerado covardia bater em bêbado, mesmo que ele esteja com uma bazuca, o que dizer de alguém supostamente preparado dar um tiro? Mas o bom, ou o ruim, dependendo do caso, é que nas novas tecnologias o que foi escrito fica registrado. Assim eu, e outros leitores aqui, que enxergam os dois lados da moeda nos perguntamos: em qual NDSS devemos acreditar? No que diz que “todos os maus profissionais devem ser responsabilizados civil ou criminalmente” ao reconhecer que ocorrem abusos policiais ou no que defendeu a violência abusiva da Brigada no Glênio Peres e o “preparo” do policial que atirou em bêbado? Comentário de: Tiago | 19 de fevereiro de 2013 | 22:09 Fiquei espantado com alguns comentários, pessoal o regime nazista acabou com gerações e com o direito a vida de milhares de pes-


soas, se voltássemos não seriam somente os “bandidos” os afetados, voltariamos a “era do medo”. O discurso do novo comandante me empolga muito visto que a Brigada Militar é o elo entre cidadão e o estado, as ações devem ser cada vez mais humanizadas e resolutivas, entretanto não podemos esquecer que toda e qualquer ação deve ser intersetorial, entendendo que para uma sociedade gozar plenamente de sua vida é necessário um esforço entre todas as áreas, educação, segurança etc. Comentário de: Ak | 20 de fevereiro de 2013 | 5:56 Só para lembra-los tudo vai continuar como esta, pois se a tropa é truculenta o é por nessessidade não se recebe com flores quem vem com pedras, é por este e outros discursos que se tem cada vez mais diminuido o efetivo da BM é desanimador. Comentário de: mauricio ricardo geiger | 20 de fevereiro de 2013 | 10:11 etive por um lapso periodo nas fileiras da brigada militar esfecs sob comando do coronel alvaro cruz ferreira e major staubus vi o penho do pelotao a luta p aprender superar obstaculos p sair as ruas e defender o cidadao nas suas necessidades no governo do ilustricimo sr alceu de deus colares e sr neuza canabarro 1991 fui convidado para serviços administrativos pelo propio comandante mas devido ao soldo decidi sair meio salario minimo sem mais. Comentário de: alexandre | 20 de fevereiro de 2013 | 13:10 Gostaria de refrescar a memória dos Srs. aprendizez de NAZISTA:NDSS,ISAIAS GÓES,SÉRGIO ALVES,AK e tantos outros q escrevem vaziamente ao importantíssimo SUL21,com as seguintes reportagens do DIÁRIO GAÚCHO:10/12/2010-DEZ PMs SÃO IVESTIGADOS POR ENVOLVIMENTO COM A EXPLORAÇÃO DE JOGOS DE AZAR – 25/03/2011:PMs SÃO ACUSADOS DE TRUCULENCIA(os PMs balearam um homem no patio da escola,diante das crianças,quando o mesmo já estava subjugado e segundo um líder comunitário q estava na escola,no momento do incidente,diz que:Os PMs são truculentos nas abordagens,ofendem e dão tapa na caracdas pessoas)13/03/2011:PM TIRA A VIDA DE BOXEADOR(campeão brasileiro da categoria de 16 anos e integrante da seleção brasileira de pugilismo,Tairone da silva,foi morto com 3 tiros disparados pela arma do policial) – 27/01/2012:ESTUDANTES AFRICANOS,FORAM RETIRADOS DE 1 ONIBUS DA CAPITAL E ALEGAM TEREM SOFRIDO AGRESSÃO DE POLICIAIS MILI-


TARES! O motivo? suspeita infundada,é claro! segudo a brigadiana que acionou o 190,disse que desconfiou dos estudantes,porque eles ´´os africanos“USAVAM TENIS NOVOS) – 25/09/2012:PM IDICIADO POR TRIPLO HOMICÍDIO(as vítimas foram executadas pelo policial,por terem roubado a arma funcional de 1 PM) – 22/12/2011:LAMBANÇA POLICIAL TERMINA EM DUPLA MORTE(tiroteio entre policiais,duas pessoas mortas e uma série de erros absurdos cometidos por quem deveria dar segurança á população.Este foi o saldo de uma desastrada ação que envolveu policiais do Paraná e Rio grande do sul. Um dos mortos é o PM Ariel da silva que estava alcolizado e a paisana,quando passou a perseguir o carro onde estavam os policiais da elite civil paranaense) – A chegada do ten.cel Fabio Fernadez ao + alto posto da corporação,não pode ser desprezada,até porque vem em boa hora e todos nós sabemos da incompetencia dos seus antecessores em não aceitar que era preciso combater de forma radical a cultura de EXTREMA VIOLENCIA BRIGADA MILITAR! ! ! Comentário de: Antonio Matos | 20 de fevereiro de 2013 | 13:27 Festival de grosseria e auto elogios dita por uma pessoa que se identifica por uma sigla e portanto, desconhecida por mim. Penso que os leitores não merecem isto. analogia mais imbecil, bucéfalo e calaceira, síndrome de coitadeza, uma aleivosia, uma fraude, autocomiseração. procurar chifre em cabeça de cavalo, coitadeza exacerbante! Digno de pena. seja intransigente da ética, da moral, dos bons costumes, da HONESTIDADE INTELECTUAL, de amplos e IGUAIS direitos para todos, exatamente como eu sou. referência de incompetência, de imoralidade, de “coitadeza”. sou branco, heterossexual, cristão e que, como policial, te dê ao respeito, tchê! Comentário de: alexandre pacheco | 20 de fevereiro de 2013 | 15:27 Que pena, que este espaço seja usado por pessoas como o Sr.Antonio matos,que é PRECONCEITUOSO,PRESUNÇOSO,DESORIE NTADO E EQUIVOCADO.,Pois quem não for,branco,heterossexual,cristão e policial,tem p/ele algum valor?Também denomina-se cristão,só se for cristão como os saduceus e fariseus que eram seita antagonica aos ensinamentos de Jesus Cristo e que foram coniventes com sua morte na cruz do calvário!


Comentário de: Sérgio Alves de Oliveira | 20 de fevereiro de 2013 | 17:12 Mr.Alexandre: A facção integrante da idiocracia que também estava presente na ditadura/64,fazia o mesmo que faz um outro grupo de idiotas de hoje , que radicalmente defende os que estão no poder . Antes,quem não comia na mesa do Regime Militar, era “COMUNISTA” ; agora,os que contestam os esquerdopatas no poder, invariavelmente são taxados de “NAZISTAS”(ou aprendizes),como faz o senhor. Que falta de inteligência e originalidade,não ??? Está absolutamente certo o novo comandante da BM de que deve haver uma “polícia para a sociedade democrática”. Mas isso pressupõe combate rigoroso à prática criminosa. “Sociedade democrática” é uma coisa ; outra,o seu contrário,é a “sociedade criminosa”. Comentário de: alexandre pacheco | 20 de fevereiro de 2013 | 20:13 O Sr.Sergio de oliveira ao meu ver,sofre de tres símdromes:a) RETÓRICA IDEOLÓGICA,por que sente falta da,ditadura militar!!! b)DISFUNÇÃO CONITIVA,por que não consegue interpretar o que está lendo!!! b)EGOCETRISMO,por que acredita que todos os comentários,postados aqui,tem que estar obrigatóriamente em sintonia com seu sofisma mental e ainda acha que pode falar de INTELÍGENCIA e ORIGINALIDADE??? Comentário de: Sérgio Alves de Oliveira | 21 de fevereiro de 2013 | 15:00 Eu gostaria de saber,Sr.Alexandre,onde o senhor aprendeu tanto gnoseologia misturada com psicologia barata. Alguma faculdade específica ? No balcão do boteco da esquina ? Em todo o caso não observei nenhum argumento seu em qualquer sentido. Argumentar o senhor não consegue. Mas a capacidade de ofender por ofender lhe daria uma montanha de medalhas de ouro. Comentário de: Carlos Henrique Falk | 21 de fevereiro de 2013 | 16:02 Olá boa tarde Comandante,Cel.Fábio Duarte Fernandes. Ao lhe comprimentar aproveito para lhe dizer que o Senhor é um homem muito preparado e com um currículo invejavel para o bom desempenho de suas funções no Comando da nossa Gloriósa Brigada Militar. Gostei do seu projeto de gestão no Comando da Brigada Militar e ouvindo o seu pronunciamento,entendi que sua ação


será uma ação humanizada,mas ao mesmo tempo com muita austeridade ao combater o crime no nosso Estado do Rio Grande do Sul. Parabéns Cel.Fábio Duarte Fernandes,Comandante da nossa Brigada Militar. Comentário de: alexandre pacheco | 21 de fevereiro de 2013 | 20:08 Gostaria de dizer ao Sr. Sergio,que por sugerir que Eu tenha comprado possível´´conhecimento“no balcão de um boteco qualquer,o Sr. fala por si mesmo.,ou onde + o Sr. teria adquirido tanto´´conhecimento“e ´´sabedoria“??? E com relação as MEDALHAS,o Sr. é digno de ficar com elas! Motivo? ter deixado muito explícito,+ uma síndrome: a PARANÓIA,que faz com que,o Sr. pense que sou seu inimigo,sendo que não sou,não o conheço e não quero conhece-lo! ! ! Comentário de: Karen Lose | 21 de fevereiro de 2013 | 20:41 Sejam tod@s bem vind@s aos novos tempos da segurança pública no estado do RS! Parabéns ao Governador Tarso Genro por esta escolha tão bem acertada! Às viúvas do Cel Mendes, meus pêsames…o tempo da truculência e do desrespeito aos direitos humanos morreram! Comentário de: geraldo petillo | 22 de fevereiro de 2013 | 4:45 O Novo Comandante Geral recebe do Cel Abreu uma BM mal renumerada e com muitos problemas internos. Ambos excelentes comandantes pois não é facil gerenciar um efetivo que está ficando velho e lida diretamente com crises, tem duas linhas de carreiras (Praças e Oficiais) e é pau pra toda obra nas 24 horas do dia. Cabe citar que no caso do Tatu-Bola não temos um sistema de monitoramento amplo e acabamos valorizando edições de videos, que muitas vezes são manipuladas e o certo é um serviço pericial apurado para saber se certas filmagens não possuem cortes ou alterações, até porque toda pessoa agredida, seja civil ou militar costuma reagir, fugindo ou atacando, e até agora nenhum veiculo de comunicação jornalistica foi até o Hoispital ver a situação do brigadiano que foi atingido na cabeça com o paralelepipedo. Algo que deve e muito ser evitado são comentários denegrindo a imagem da brigada com criticas unilaterais. A questão da liberação das drogas é muito simples de ser tratada, é só perguntar se algum especulador desse assunto ofereceria maconha para seus filhos, pois se não é bom para o filho dele, não é bom para os filhos dos outros também, e quem defende a ideia de legalização das drogas deveria era defender a criação de adoção de drogados e integrá-


-los na familia dele, misturado com a mulher e filhos, colocando uma placa de “casa de viciados” bem na frente da casa dele, isolada e com muros altos, e o consumo só no interior da casa num local preparado para isso. Comentário de: alexandre pacheco | 22 de fevereiro de 2013 | 17:10 Concordo com a Sra.Karen Lose,que bom que,a ´´ERA“Mendes,já não mais exista,está sepultada e espero que não volte,pois a mesma,sob as ordens da governadora,YEDA ´´FALCATRUA“ CRUSIUS,se contituiu ao pé da letra no BRAÇO ARMADO DO ESTADO,P/ REPRIMIR E MASSACRAR OS MOVIMENTOS POPULARES! Mas,o novo comandante,Fabio Duarte Fernandes,por mais bem intencionado e capacitado que seja,tem diante de sí a duríssima e árdua missão,de HUMANIZAR E EDUCAR,uma policia embrutecida e emburrecida que tráz consigo o RANÇO da ditadura militar. desejo sorte,ao novo comandante! Comentário de: Sérgio Alves de Oliveira | 22 de fevereiro de 2013 | 19:29 A “polícia embrutecida e emburrecida”,segundo alguns afirmam,deve deixar de ser “militar” e adotar uma outra postura, mansa,provavelmente. Talvez uma “polícia religiosa”, que deixasse o marginal bater na sua cara e oferecesse também a outra face. Ou então que substituísse o tradicional fardamento militar pelo saiote escocês . Esses críticos vazios de argumento deveriam ser forçados a fazer um “estágio” no serviço de polícia na rua para sentirem na própria carne como é a realidade. Nas raras vezes que militei na advocacia criminal não foram poucas as vezes que vi os soldados da Brigada serem tratados com desprezo e desrespeito nas próprias delegacias de polícia Tinham que ter “paciência oriental”. Comentário de: Zilton Tadeu | 22 de fevereiro de 2013 | 21:40 O Sérgio só sabe criticar e desfeitear. Não apresenta nenhuma solução que represente evolução. Comentário de: alexandre pacheco | 22 de fevereiro de 2013 | 22:51 Ainda bem que,vivemos no Brasil,século 21 e sob uma democracía,portanto, não somos OBRIGADOS á realizar nenhum´´ESTÁGIO“ em nenhuma polícia,para provar nenhuma ´´TEORÍA VAZIA“ que leva a lugar-nenhum! Em nosso mundo contemporaneo,não resolvemos as coisas,da maneira como nossos ancestrais resolviam,com


PORRADA,ESPADA,CLAVA E ARCO E FLECHA! E,ainda bem que temos todos os recursos linguísticos,p/diálogar e mediar conflitos e conforme a lei Brasileira,o uso da força física,empregado por agente do estado, justifica-se quando todas as tentativas pacíficas sucunbirem. Mas, quem ESTUDOU DIREITO,deveria saber disso!!! Tem gente por aí vivendo como se fosse múmia,dormiu por 3mil anos,acordou,saiu do sarcófago e deu de cara com a DEMOCRACÍA e com o DIREITO,se assustou e saiu correndo. . . Comentário de: Osmar Casali | 26 de fevereiro de 2013 | 11:13 Para melhor capacitar os novos Soldados, os cursos deveriam ser coordenados e supervisionados diretamente pela Escola de Formação sem a influência e interferência dos Batalhões para que não se criem monstros. E quanto ao Policiamento Comunitário, já está na hora desse modelo atender as comunidades 24 horas por dia. Comentário de:Alexandre lemes | 26 de fevereiro de 2013 | 12:27 coronel fabio ,sou brigadiano com muito orgulho.estou agregado não posso culpar a bm por meus problemas pscícologicos .mas quando tive q tirar a vida de um guarda municipal em 2006,se a bm tivesse me dado tratamento psicologico não estaria na situação q estou hoje,gostei muito do senhor por o senhor olhar mais o ser humano.que DEUS cada dia do seu comando lhe de cada vez mais sabedoria .fique com DEUS. Comentário de: ABAMF | 26 de fevereiro de 2013 | 13:37 Boa tarde , cabe-nos informar ,que aqui em Santa Maria no centro do Estado, Os Policiais que foram DISPENSADOS , pelo CMDO GERAL DA BM, para se farem presentes no EVENTO COPA ABAMF, estão sendo ameaçados de terem que trabalherem 18 horas ininterruptas para cumprir a chamada carga horária, então fica aqui minha preocupação alguem deu uma contra ordem verbal, para denegrir a imagem do CEL. FABIO, Comentário de: ABAMF | 26 de fevereiro de 2013 | 13:38 Boa tarde , cabe-nos informar ,que aqui em Santa Maria no centro do Estado, Os Policiais que foram DISPENSADOS , pelo CMDO GERAL DA BM, para se farem presentes no EVENTO COPA ABAMF, estão sendo ameaçados de terem que trabalherem 18 horas ininterruptas para cumprir a chamada carga horária, então fica aqui minha preocupação alguem deu uma contra ordem verbal, para denegrir a imagem do CEL. FABIO, ou esta sendo só um mal entendido, aguardamos uma resposta Cel Fabio. Att. Abamfsantamaria


Comentário de: Carla Cervo | 26 de fevereiro de 2013 | 15:54 Eu gostaria de saber por que colocam limite de idade para prestar concurso para a BM. Será que pessoas com mais de 30 anos não tem competência para atuar na corporação? Gostaria de saber. Comentário de: roberto | 26 de fevereiro de 2013 | 22:04 depois de ver todos os comentarios, quero dizer-lhes que não terei mais vontade de fazer nada, deixarei de ser policial para ser funcionario publico….no local onde trabalho só tem uma viatura e nao tem armamento para combater o crime, entao falam em democracia, querem que eu salve o mundo e não me dão condições, cadê a democracia, vou comprar um ramalhete de flores apartir de agora…. Comentário de: gley | 4 de março de 2013 | 16:59 Então…Fico pensando…! O que esse cara tá falando de revolucionário? Tem gente aqui defendendo o nazismo. Eu acredito que o discurso desse policial está repetindo o que a lei já prevê ele só quer colocar em prática! Ué, o cara tá falando que a policia não deve agredir ninguém, não deve agir com violência…e tals Ninguém falou em deixar sem punição ou de deixar de prender quem cometer crime. Eu não sei onde está escrito que os policias agora vão corroborar com bandidos! Na real essa galera fala que “pessoas nunca foram insultadas saindo de estádios de futebol” na boa…. Vi amigas minhas participar de movimentos de passe livre pra estudantes- que hoje foi incorporado no DF, estudante não paga passagem o q permite a galera estudar em escolas melhores ou até mesmo frequentar a escola ( o que em alguns casos não era possível por distancia)- elas tomaram cacetadas por estarem com um cartaz na mão! Agora eu uso o mesmo argumento só quem participa de movimentos sociais sabe o quanto a policia é burra e alienada.


Exemplo de chamada de matéria do site no ano passado:

Regulamentação de mídia pelo bem da democracia por José Dirceu São graves os indícios de envolvimento de parcela da mídia com esquemas criminosos comandados pelo contraventor Carlinhos Cachoeira. As suspeitas que pairam sobre a revista Veja, que teve funcionário de alta posição captado em escutas telefônicas da Polícia Federal no bojo da investigação sobre Cachoeira, precisam ser investigadas a fundopela CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito). Afinal, a publicação deixando-se pautar por interesses criminosos para montar reportagens com o intuito de atingir adversários políticas é fator de preocupação em relação ao tratamento das informações. Leia mais…

Matéria do site Sul21, publicado em 9/5/12.

Trabalho de arte deste e-book, sobre a entrevista do comandante-geral da Brigada Militar, Cel Fábio Fernandes, dada ao site Sul21, em 18/2/13, foi elaborado pelo jornal Correio Brigadiano, retranscrevendo “in totum” o material do existente site Sul21. Porto Alegre, 12 de março de 2013. http://issuu.com/brigadiano/bookmarks


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