Stefano Guerra - Tiago Sousa | 12.º B
Jornal da Escola S/3 S. Pedro - 402874 - Vila Real 1.ª edição
M
Ano XV
Ano Letivo de 2014/2015
http://jornal-o broas.blogspot.com/
inha Pátria
é a Língua Portuguesa! Esta afirmação de Bernardo Soares, heterónimo de Fernando Pessoa, é o tema escolhido para orientar o jornal da Escola, no ano em que este comemora 15 anos de existência. Esta expressão tem latente a universalidade da Língua que falamos e tem implícita a Marília Faria - Pedro Magalhães | 12.º B
tolerância à inclusão do outro. A revista científica Proccedings of the National Academy of Sciences publicou, recentemente, os resultados de um estudo,
da Universidade de Vermont, nos
EUA, que abrangeu os dez idiomas mais falados, para saber quais são as línguas que usam mais palavras felizes/positivas. Concluíram que o Espanhol é a língua mais feliz do Mundo e a Língua Portuguesa é a segunda mais feliz do Mundo. Ficamos felizes! A Coordenação
Viva a Língua Portuguesa! Literatura Portuguesa - 8
Revisitar a 1.ª Guerra Mundial - 26
Amar a Língua Portuguesa - 10
Semana das Broas - 30
Municipalização da Educação - 3
Aprender em Português - 16
Celebrar Quinze Anos - 32
Celebrar a Língua Portuguesa - 4
Biblioteca Viva - 18
Español - 34
Índice Editorial - 2
Conhecer a Língua Portuguesa - 5 Ilustrar Títulos... - 20 História da Língua Portuguesa - 6
Vultos da Nossa Literatura - 24
Français - 38 English - 40 Os Nossos Heróis - 42
O Broas02
Refletir a Municipalização da Educação
Editorial
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á cerca de dois anos a grande aposta do Ministério da Edu-
cação e Ciência era aumentar, de modo muito significativo, o número de escolas com contrato de autonomia. No entanto, ainda as escolas não tiveram tempo para assimilar os objetivos e estratégias definidas nos seus contratos de autonomia e já só se fala de descentralização, territorialização e municipalização da educação. O Decreto-lei n.º 30/2015, de 12 de fevereiro, da Presidência do Conselho de Ministros, veio estabelecer o regime de delegação de competências nos municípios e entidades intermunicipais nos domínios da Educação, Saúde, Segurança Social e Cultura. Tanto quanto se sabe, o governo ainda está a negociar projetos-piloto com algumas autarquias, que serão diferentes entre si, com a duração de quatro anos, com o objetivo de os mesmos arrancarem já no próximo ano letivo. O Conselho das Escolas, órgão consultivo do MEC, divulgou um parecer nãosolicitado, no passado dia 16 de fevereiro, acusando a tutela de “experimentalismos” e de estar a criar “uma manta de retalhos de subsistemas educativos”, retirando competências aos órgãos das escolas para as entregar às autarquias. Apesar de este assunto ser ventilado na comunicação social desde 2014, só a partir de meados de janeiro de 2015 é que surgiram as primeiras iniciativas, inicialmente por parte do Conselho das Escolas e depois do Conselho Nacional de Educação e sindicatos, para discussão do mesmo. Não há dúvida que Portugal é um país demasiado centralizado na tomada de decisões públicas. No caso da educação, a quantidade exagerada de normativos e aplicações informáticas, são a demonstração de que tudo aquilo que é essencial para o funcionamento das escolas é decidido fora das mesmas. Há, também, algum consenso à volta da necessidade de aproximar as decisões das pessoas, pois permitiria, por um lado, decisões mais eficientes e mais rápidas, por outro lado, um maior envolvimento e uma maior responsabilização das comunidades locais. O projeto do governo, tal como está a ser negociado com cada uma das autarquias, poderá traduzir-se na criação de uma rede de centros de decisão, cuja heterogeneidade política, económica e de disponibilidade de recursos levará ao aparecimento de uma multiplicidade de planos de estudos e de modelos de gestão das escolas e da afetação dos recursos humanos, materiais e financeiros. No meu entendimento, em vez de estarmos a discutir a transferência de competências do MEC e das escolas para as autarquias, deveríamos estar a negociar o reforço da autonomia das escolas, responsabilizando todos os atores educativos e aproximando, verdadeiramente, as decisões dos problemas. Manuel Coutinho | Diretor da Escola S/3 S. Pedro
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Refletir a Municipalização da Educação
ecreto-Lei n.º 30/2015 de 12 de fevereiro Artigo 8.º Educação
No domínio da educação, no que se refere ao ensino básico e secundário, são delegáveis nos órgãos dos municípios e das entidades intermunicipais as seguintes competências: a) No âmbito da gestão escolar e das práticas educativas: i) Definição do plano estratégico educativo municipal ou intermunicipal, da rede escolar e da oferta educativa e formativa; ii) Gestão do calendário escolar; iii) Gestão dos processos de matrículas e de colocação dos alunos; iv) Gestão da orientação escolar; v) Decisão sobre recursos apresentados na sequência de instauração de processo disciplinar a alunos e de aplicação de sanção de transferência de estabelecimento de ensino; vi) Gestão dos processos de ação social escolar; b) No âmbito da gestão curricular e pedagógica: i) Definição de normas e critérios para o estabelecimento das ofertas educativas e formativas, e respetiva distribuição, e para os protocolos a estabelecer na formação em contexto de trabalho; ii) Definição de componentes curriculares de base local, em articulação com as escolas; iii) Definição de dispositivos de promoção do sucesso escolar e de estratégias de apoio aos alunos, em colaboração com as escolas; c) No âmbito da gestão dos recursos humanos: i) Recrutamento, gestão, alocação, formação e avaliação do desempenho do pessoal não docente; ii) Recrutamento de pessoal para projetos específicos de base local; d) A gestão orçamental e de recursos financeiros; e) No âmbito da gestão de equipamentos e infraestruturas do ensino básico e secundário: i) Construção, requalificação, manutenção e conservação das infraestruturas escolares; ii) Seleção, aquisição e gestão de equipamentos escolares, mobiliário, economato e material de pedagógico.
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Henrique Legoinha - João Rodrigues | 12.º A
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Celebrar a Língua Portuguesa
ia da Língua Portuguesa - 27 de junho (?)
No dia 10 de junho de 2014, na Feira do Livro, em Lisboa, foi lançado o Manifesto pela Língua Portuguesa tendo como um dos seus grandes objetivos lutar pela criação do Dia da Língua Portuguesa. Os responsáveis desta iniciativa são o brasileiro Roberto Moreno, criador da Fundação Geolíngua e o deputado Ribeiro e Castro, atual Presidente da Comissão de Educação, Ciência e Cultura da Assembleia da República. Escolheram e propõem o dia 27 de junho, data do Testamento de D. Afonso II (terceiro rei de Portugal), que é o mais antigo documento régio escrito em Língua Portuguesa (1214), o que nos permite celebrar 800 anos, oito séculos de existência. Há textos anteriores ou coevos, como: Notícia de Fiadores, datada de 1175; Auto de Partilhas dos irmãos Sanches, de 1192; Notícia de Torto, de 1211, 1214 ou 1216, e alguns registos de poesia medieval trovadoresca - cantigas de amor - cantigas de amigo - cantigas de escárnio ou maldizer, da última década do século XII e do início do século XIII, mas o Testamento de D. Afonso II, cuja datação foi confirmada, sem margem para erro, é considerado, nas palavras dos autores, uma “carta de alforria” da nossa língua. Apresentam quatro argumentos de peso: “ […] é considerado escrito em português e não galaico-portucalense; é um texto particular, mas documento oficial; não é um documento oficial qualquer, mas um documento ao mais alto nível do Estado, um documento do soberano; é a primeira vez que tal acontece, arredando o latim, muito antes de […] D. Dinis, em 1290, ter tornado oficial e obrigatório o curso e o uso do Português”. Para os dinamizadores desta iniciativa: “o Testamento de D. Afonso II é o marco que simboliza o momento em que a nossa língua se liberta e autonomiza das suas raízes e ascende ao nível do soberano: não é apenas uma língua com curso popular incerto é já uma língua distinta com condições para se tornar língua oficial. O Português é uma das mais importantes línguas globais contemporâneas: a terceira língua europeia global; terceira língua nas Américas; língua crescente em África; a terceira língua do Ocidente; uma língua em crescimento na Internet e em todos os continentes; a quarta mais falada do mundo e a língua mais usada no Hemisfério Sul.” O jornal O Broas aplaude esta bela ideia e resolveu dar o seu pequeno contributo escolhendo a Língua Portuguesa como tema aglutinador para as edições deste ano. Amar uma língua é cuidá-la e divulgá-la! A Coordenação
A Coordenação de O Coordenação de O Broas
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Conhecer a Língua Portuguesa
e que é feita uma Língua?
Morfologia - é a parte da gramática que estuda as palavras observadas isoladamente. É o estudo da estrutura e formação das palavras, as suas flexões e a sua classificação. Os elementos que formam a palavra têm o nome de elementos mórficos ou morfemas. Fonética é o ramo da Linguística que estuda a natureza
física
da
produção
e
da
perceção
dos sons da fala humana. Preocupa-se com a parte significante do signo linguístico e não com o seu conteúdo, subdivide-se em: Fonética articulatória: estuda como os sons são produzidos, isto é, a posição e a função de cada um dos órgãos do aparelho fonador (língua, lábios...); Fonética acústica: analisa as características físicas dos sons da fala, ou seja, as ondas mecânicas produzidas e a sua perceção auditiva; Fonética auditiva: estuda os processos que realiza o recetor na receção e interpretação da onda sonora. Léxico - pode ser definido como o acervo (conjunto) de palavras de um determinado idioma: todo o universo de palavras que as pessoas de uma determinada língua têm à sua disposição para se expressarem, oralmente ou por escrito. Uma das características básicas do léxico é sua mutabilidade, está em constante evolução. Algumas palavras
tornam-se arcaicas, outras são incorporadas, outras mudam o seu
sentido, e tudo isso ocorre de forma gradual e quase impercetível. O léxico de uma língua traduz a experiência cultural acumulada por uma sociedade através do tempo. O léxico é o património vocabular de uma comunidade linguística através de sua história, um acervo que é transmitido de uma geração para a geração seguinte. Sintaxe - é o estudo das regras que regem a construção de frases nas línguas naturais. A sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e das frases no discurso, incluindo a sua relação lógica, entre as múltiplas combinações possíveis para transmitir um significado completo e compreensível. O termo sintaxe também é usado para referir o estudo das regras que regem o comportamento de sistemas matemáticos, como a lógica e as linguagens de programação de computadores. A sintaxe é importante pois a unidade falada é a oração, não a palavra ou o som: o falante fala e o ouvinte ouve orações, salvo se, uma única palavra é portadora de sentido completo
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Pesquisa efetuada pelos Alunos do 7.º F
Henrique Legoinha - João Rodrigues | 12.º A
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História da Língua Portuguesa
ascimento e Evolução da Língua Portuguesa
A Língua Portuguesa resulta de uma evolução orgânica do latim vulgar trazido por soldados e colonos romanos desde o final do século III a.C.. Esta língua que nos une tem, também, influências de outros idiomas de povos que por aqui passaram. No século V, após a queda do Império Romano e as invasões bárbaras, o Português desenvolveu-se como um dialeto românico, denominado galegoportuguês, distinto de outras línguas românicas ibéricas. Aparece em documentos escritos desde o século IX e atingiu maturidade no século XIII, com as primeiras obras literárias. O Português divide-se em Português Antigo, que corresponde ao período trovadoresco, que se prolonga até à segunda metade do século XV e ao Português Moderno subdividido em Pré-clássico - Clássico e Contemporâneo. Principais etapas da construção da Língua Portuguesa 218 a. C. - Chegada dos Romanos à Península Ibérica, no contexto da II Guerra Púnica que os opôs a Cartago. Roma vai impor aos povos conquistados a sua cultura e a sua língua - o Latim. 410 - Chegada dos Suevos à Península Ibérica e a sua fixação na Galécia. 411 - 711 - Chegada e fixação dos Visigodos na Lusitânia. 711 - 1249 - Conquista e fixação no território português (atual) dos Árabes. 1143 - Assinatura do tratado de Zamora que confere o título de rei a D. Afonso Henriques, no dia 5 de outubro deste ano. 1214 - Testamento de D. Afonso II marca o nascimento oficial da Língua Portuguesa, porque é o primeiro documento régio nela escrito. 1290 - O rei D. Dinis decreta que o Português seja a língua oficial do reino de Portugal, a língua que deve ser falada na corte. 1296 - O Português, por ordem de D. Dinis, foi adotado pela chancelaria régia e passou a ser usado na redação das leis e pelos notários. 1516 - É publicado o Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, que é considerado o marco do fim do Português arcaico. 1536 - A normatização da língua foi iniciada com a criação da primeira gramática, a Grammatica da lingoagem portuguesa, do frade dominicano Fernão de Oliveira, em Lisboa. 1540 - João de Barros, funcionário da coroa e tesoureiro da Casa da Índia, publicou a Gramática da Língua Portuguesa para ajudar ao ensino da língua. É considerada a primeira obra didática ilustrada no mundo.
Catarina Dinis - Cátia Gaspar - José Almeida | 12.º A
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História da Língua Portuguesa
1572 - Publicação de Os Lusíadas, de Luiz Vaz de Camões, considerada a maior obra da Literatura Portuguesa. 1576 - Duarte Nunes de Leão é o grande pioneiro no estudo da ortografia portuguesa ao escrever a obra Orthographia da lingoa portuguesa. Séculos XV e XVI - A expansão da era dos descobrimentos teve como consequência que a Língua Portuguesa deixasse de decorrer exclusivamente em Portugal e passasse a abranger o Português Europeu e o Português Internacional. 1911 - Primeira Reforma Ortográfica realizada pela Primeira República Portuguesa. 1931 - 1945 - Acordos Ortográficos entre Portugal e o Brasil. 1990 - Tratado internacional com o objetivo de criar uma ortografia unificada, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990, assinado por representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe. 1996 - Criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) visando aumentar a cooperação e o intercâmbio cultural entre os países lusófonos. Pesquisa realizada pelos alunos do 8.º B
Eduarda Dinis - Inês Alves - Inês Matos | 12.º B
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A Literatura e a Língua Portuguesa
iteratura Portuguesa
A Literatura é uma expressão artística que usa como matéria-prima a palavra. A Literatura acompanha a Língua desde as origens conferindo-lhe substrato e estrutura. A Literatura começa na tradição oral, na poesia trovadoresca medieval e, no século XVI, nos poemas da Bela Infanta e da Nau Catrineta. A obra literária matricial da Língua Portuguesa é, sem dúvida, Os Lusíadas, de Luiz Vaz de Camões, poeta português do século XVI. O conceito Literatura de Língua Portuguesa engloba toda a produzida nos nove países da Lusofonia. O conceito Literatura Portuguesa restringe-se à que é feita em Portugal ou por escritores portugueses, que vivam fora do país. Representámos alguns dos escritores, que maior contributo deram para a Literatura Nacional e lembrámos pequenos trechos de obras suas. Gil Vicente - c. 1465 - c.1536 Por mais que a dita m’engeite, // Pastores, não me deis guerra;// Que todo humano deleite, // Como o meu pote d’azeite, // Há de dar consigo em terra. Luiz Vaz de Camões - c. 1524 - 1580 Os bons vi sempre passar // No mundo graves tormentos; // E para mais me espantar // Os maus vi sempre nadar // Em mar de contentamentos. Padre António Vieira - 1608 - 1697 […] e isto é o que padecem os pequenos. São o pão quotidiano dos grandes. Terrível lavra é um Non. Não tem direito nem avesso. Por qualquer lado que o tomeis sempre soa e diz o mesmo. João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett - 1799 - 1854 Jorge: Romeiro, Romeiro, quem és tu? // Romeiro: Ninguém! José Maria de Eça de Queirós - 1845 - 1900 Depois, desconfiado, provou o caldo, que era de galinha e rescendia. Provou - e levantou para mim, seu camarada de misérias, uns olhos que brilharam, surpreendidos. Tornou a sorver uma colherada mais cheia, mais considerada. E sorriu com espanto: - Está bom! Fernando António Nogueira Pessoa - 1888 - 1935 Não digas nada! // Nem mesmo a verdade // Há tanta suavidade em nada se dizer // E tudo se entender - // Tudo metade // De sentir e de ver… // Não digas nada // Deixa esquecer José de Sousa Saramago - 1922 - 2010 Desprendeu-se a vontade de Baltasar Sete-Sóis, mas não subiu para as estrelas, se à terra pertencia e a Blimunda. António Lobo Antunes - 1942 E lembro-me, comovido e suspenso, da casa do Algarve rodeada de ralos e figueiras, do céu morno da noite tingido pelo halo longínquo do mar, […]. Gonçalo Manuel Albuquerque Tavares - 1970 O tempo, num país inteligente, é a extensão mais significativa. […] Porém, é a História de um país que dá a intensidade da ligação da árvore à terra. E cada país é uma árvore.
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A Literatura e a Língua Portuguesa
Luís de Camões
Padre António Vieira
Almeida Garrett
Eça de Queirós
Fernando Pessoa
Inês Cabral - Marli Ribeiro | 8.º A
Gil Vicente
José Saramago
António Lobo Antunes
Gonçalo M. Tavares
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Amar a Língua Portuguesa
Língua Portuguesa - Falada - Escrita - Amada…
Há palavras positivas e palavras negativas. Há palavras femininas e palavras masculinas. Há palavras alegres e palavras tristes. Há palavras bonitas e palavras feias. Há palavras grandes e palavras pequenas. Há palavras eruditas e palavras populares. Há palavras complicadas e palavras simples. Há palavras estranhas e palavras familiares. Há palavras difíceis e palavras fáceis. Há palavras doces e palavras amargas. Há palavras divertidas e palavras sisudas. Há palavras de que gostamos e palavras de que não gostamos. Os alunos do 8.º A deram a sua opinião e mostraram a sua afetividade sobre algumas das 600 mil palavras da Língua Portuguesa. Amo a palavra Amor. Odeio a palavra Ódio. Não entendo a possibilidade de alguém odiar a palavra Amor e de amar a palavra Ódio. A palavra Mar/mar é bonita. Gosto dela! Mar com maiúscula tem um M que lembra duas ondas cavadas de um mar tempestuoso, encapelado. O m minúsculo são duas ou três, se manuscrito, ondinhas de um mar manso, bonançoso. É uma palavra arejada e com odor a maresia. Férias é a minha palavra preferida da Língua Portuguesa. Significa tempo de descanso, de relax, sem stress. Posso fazer apenas o que me apetece, sem horários, sem tarefas para realizar. Tenho uma opinião muito positiva sobre esta palavra. Faltam três meses para as Férias Grandes. Já tinham pensado nisso? A palavra Liberdade é a mais bela. Ninguém é feliz quando não tem Liberdade. O nosso país viveu muitos anos sem ela, mas a Revolução dos Cravos de 1974 devolveu a Liberdade a todos os Portugueses e o país, alegre, festejou. A palavra ignorância é terrível, medonha. Nela desenvolvem-se coisas muito más como a intolerância, fanatismo, extremismo... Não tem nada de bom esta palavra. Esdrúxula é uma palavra difícil, estranha e feia. É muito difícil de pronunciar, aliás, todas as palavras esdrúxulas são difíceis de pronunciar. Abaixo as esdrúxulas! Não gosto e tenho medo da palavra mentira. É muito negativa, complicada e conflituosa. Ela traz infelicidade, lágrimas, separação entre amigos, familiares, namorados… Não devia existir a palavra nem o ato que representa. Há frutos que têm vários nomes. O damasco é também chamado de alperce, chabacano e, aquele que eu mais gosto, albaricoque. É uma palavra muito engraçada. Filho/a deve ser a palavra mais doce para as mães. Mãe deve ser a palavra mais doce para os filhos. Será? Nem sempre! Alunos do 8.º A
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Amar a Língua Portuguesa
Beatriz Matos | 12.º C
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Amar a Língua Portuguesa
a Minha Língua Vê-se… Da Minha Língua Ouve-se...
A Língua Portuguesa é como um livro cheio de histórias sem fim, onde se vê o contributo de todos os que fizeram dela uma Língua cada vez mais rica e viva. Na Língua Lusa foram registados os grandes feitos do nosso passado e presente: feitos que mostram um povo corajoso que descobriu o mundo por desvendar. Nela estão os grandes escritores e poetas que, com as suas obras, embelezaram a Língua de Camões. Sim, Os Lusíadas são a obra-prima mais extraordinária desta Língua que falamos. É justo designá-la por Língua de Camões. Nós e a nossa Língua somos a prova de que o impossível afinal é possível e que com esforço e dedicação conseguimos realizar os sonhos. Da nossa Língua ouvem-se histórias que encantam qualquer um. Com ela fomos descobrindo mundos diferentes. Apresentamos e ensinamos aos outros, em África, na Ásia, na América, … a Língua que nos une e unirá pelos séculos fora. Todos nós somos História e fazemos parte do grande livro aberto que é Portugal! Dados e factos curiosos: Para realizar este trabalho fiz pesquisas com as quais aprendi dados e factos interessantes e engraçados, que vale a pena partilhar: - O Português atual possui no seu vocabulário termos provenientes de diferentes línguas como o alemão, o mandarim, o espanhol, o francês, o holandês, o hebraico, o inglês, o italiano, o japonês,
o persa, o provençal, o quíchua, o russo e o turco. Também tem influências
das línguas africanas faladas pelos povos que viviam nos territórios que Portugal dominou; - O Português é uma das línguas oficiais da União Europeia, do Mercosul, da União das Nações Sul-Americanas, da Organização dos Estados Americanos e da União Africana. - O Português tem aproximadamente 280 milhões de falantes, é a 5.ª língua mais falada no mundo, a 3.ª mais falada no hemisfério ocidental e a mais falada no hemisfério sul; - Uma pessoa com um nível médio de instrução tem um vocabulário ativo de 1500 palavras; - Pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico é a palavra portuguesa mais extensa: tem 46 letras e designa a doença pulmonar causada pela inalação de cinzas vulcânicas. Joana Fraga - Sofia Alves | 9.º B
Bárbara Taveira | 12.º C
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Amar a Língua Portuguesa
romontório
A Língua Portuguesa é uma língua bela, uma língua única, com as suas raízes latinas, dos fortes e poderosos romanos, que o Mediterrâneo dominaram. Tem a herança dos frios e nórdicos bárbaros, povo belígero mas destemido, vindo das míticas auroras. Guarda também as palavras do oriente, com sabores a deserto e especiarias, vindas da “Maura” gente. Desta minha Língua tão amada e variada, vê-se a grandiosidade de um povo que outrora fora poderoso, subjugando tudo à sua vontade e força, à sua coragem e ousadia. Um povo que dominou Calisto e governou as suas águas, expandindo as terras de um Império que pelos séculos durou! Mas tal povo caíu, as aras que o suportavam desabaram, caíram no esquecimento… Aquele povo que um dia fora admirado e poderoso rendeu-se à fatalidade do destino. Felizmente, sobrevive em nós, Nós, os sobreviventes, a herança, os que não deixam a Morte apoderar-se de tal povo, de tais heróis! Os sons também perduram. Da minha Língua ouvem-se os gritos de euforia e de excitação, bradados aos céus orgulhosamente, sem temor, desafiando os deuses, cuja força era semelhante à lusitana! Por outro lado, ouvem-se mães a carpir, a chorar, filhos erguendo as mãos ao céu e rezando a plenos pulmões! Aqueles que não voltaram, que deixaram cicatrizes em terra, que por tempos foram apagados… A dor é sempre maior para os que ficam, incertos do destino dos amados. Todos estes acontecimentos, de guerreiros e povos, uma vez grandiosos, os que partiram para expandir a Pátria, os que não voltaram, os desconhecidos, os sem nome, que deram o corpo e a alma por este empreendimento, são imortalizados. A Língua e as palavras duram mais que os homens, persistem. Mudam e evoluem, como as condições o obrigam, como o ser humano, ansioso por mais, sedento de mais. Bárbara Taveira | 12.º C
A Língua Portuguesa é bela, é única e perfeita, é duradoura, com os cheiros, sabores, sensações latinas, celtas, nórdicas e mouras. A Língua faz parte de nós, é a herança Portuguesa para o mundo, juntamente com todas as suas obras. Ricardo Peres | 9. º B
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Em Português nos Expressamos e Entendemos
Palavra em Construção
Neste retângulo à beira mar plantado Contam-te histórias que nunca antes te tinham contado Em naus e caravelas o desconhecido conquistado Transportando dentro delas o idioma falado O idioma português, língua de povo honrado Língua de Camões Pessoa e Saramago Língua onde a palavra já fez um golpe de Estado Nesta língua cada palavra pode ser um atentado Na arma da nossa voz a palavra é uma bala Disparada com precisão cada vez que um de nós fala Cuidado com a palavra cada vez que é usada Errada na situação leva à situação errada Palavra falada honesta e honrada Dada a valorização a verdade é diagnosticada Carregada de mensagens, cada palavra força tem A palavra é opção se na vida queres ser alguém A palavra não ilude mas pode ser desilusão A palavra diz-me quem tu és, a palavra é coração Em cada palavra uma virtude ou não Porque nenhum de nós é forte as palavras é que o são Elas desmotivam ou podem ser motivação Lembra-te que podes por tudo em questão A palavra é a resposta a palavra é solução Palavra falada ou escrita pode mudar a expressão A ação não muda a palavra mas a palavra muda a ação. Hiper Dré (André Duarte) | 11.º G
Guilherme Varejão - Bruno Fernandes - Daniel Veiga | 12.º D
Em vez da força bruta usa a argumentação
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Em Português nos Expressamos e Entendemos
Direito à Liberdade de Expressão e Opinião
Na minha opinião, ser diferente é normal, saudável e importante. Nem todos têm de gostar das mesmas músicas, roupas, filmes, jogos, … Se gostássemos todos do mesmo, a vida seria demasiado banal, sem originalidade. Seríamos apenas clones, meras imitações uns dos outros. Não se deve criticar os outros por verem séries de amor, terror, ou coisas bizarras. Todos podem ter diferentes formas de ver o mundo. Sei que se viveram tempos difíceis, antes do 25 de abril. As pessoas não podiam dizer o que pensavam, pois corriam o risco de serem presas. Hoje tenho direito a ter e expressar a minha opinião, mesmo que seja a incorreta. A liberdade de opinião é um direito de todos os homens, mas o respeito pelas opiniões dos outros é um dever de todos. No mundo atual há muitos incidentes provocados pela divergência de opiniões, políticas, sociais, económicas, culturais, religiosas, … Mas, se quem se expressa tiver respeito pela forma de vida e convicções dos outros, será fácil coexistir em paz. Os Portugueses lutaram muito para ter direito à liberdade de expressão, mais um motivo para a usarmos corretamente. As opiniões dos mais velhos podem por vezes aborrecer-te, mas, na realidade, eles tentam dar uma visão mais realista e madura do mundo, para te ajudarem. O objetivo não é destruir os teus sonhos ou mostrar que têm razão, é apenas ajudar-te. A liberdade de opinião pode ser usada para criticar construtivamente. Já muito foi feito, mas continuam a existir pessoas que não podem exprimir a sua opinião, como acontece nos regimes ditatoriais. Alunos do 9.º A
Os jovens são adultos em aprendizagem. As suas opiniões devem ser escutadas e aceites por todos. Os jovens ao crescerem vão formando a sua personalidade, definem os seus gostos, encontram os seus ideais, estabelecem os seus objetivos de vida, que nem sempre coincidem com os dos seus pais. A função destes é apoiar os filhos, mostrando-lhes o melhor caminho a seguir, mas dando liberdade suficiente para que eles possam tomar as suas decisões e arcar com as consequências dos seus atos. Neste processo de aprendizagem, começamos a ficar mais conscientes do que é a vida, pode dar-se o contrário. Percebemos o que é certo e errado e acaba-se a inocência. Com tantas escolhas, os jovens procuram sempre a independência, a liberdade, às vezes de maneiras erradas, mas é assim que aprendemos. Começamos a perceber qual é o nosso papel na sociedade, a aperceber-nos das consequências dos nossos atos e a assumir a respetiva responsabilidade. Alunos do 9.º G
O Broas16
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Estrangeiros que Amam a Língua Portuguesa
prender em Português
Durante o 1.º Período, deste ano letivo, a Escola acolheu, ao abrigo do Projeto AFS - Intercultura, um aluno belga - Nathan Quirynen - de 16 anos de idade, que aqui estudou, integrado na Turma do 11.º C e que esteve hospedado em casa do Presidente da Associação de Estudantes, Alex Ramos. Foi uma vivência enriquecedora para ele e para todos os que com ele conviveram e trabalharam. O jornal escolar, através do Alex Ramos, fez-lhe esta pequena entrevista, que aqui registamos.
Porque escolheste Portugal como
bastante a compreensão quando fala-
destino para esta experiência?
vam para mim.
Escolhi Portugal pelo clima, por ser mais favorável que o Belga, também pela sua cultura e pelo carácter mais caloroso das pessoas em geral. Para além disso, eu sou muito ligado ao meu padrinho, que é um apaixonado pela cultura portuguesa, o que me deu motivação extra, e o meu irmão já me tinha mostrado algumas obras de Fernando Pessoa, que me interessaram bastante. Antes de vires, já conhecias a Língua Portuguesa? Não, eu não sabia nada da língua à parte de “obrigado”. Eu pretendia aprender a base da língua antes de voltar para a Bélgica, mas infelizmen-
Qual é a tua opinião sobre a língua Portuguesa e sobre Portugal? Eu acho que o Português é uma língua muito bonita como todas as línguas descendentes do latim. É realmente muito parecida à francesa, pelo menos a nível de escrita. Portugal é um país bonito, com grande diversidade natural, cultural e com histórias muito interessantes. Qual é a palavra preferida em português? A minha palavra preferida é sem dúvida “obrigado”, porque para além de ser a mais importante, nunca a dizemos o suficiente.
te não tive tempo, pois o meu quotidi-
Vais continuar a estudar a língua
ano estava ocupado com imensas ati-
Portuguesa?
vidades para além da escola, tais co-
Eu, pessoalmente, gostava de fazer
mo os acampamentos de escuteiros,
Erasmus no Brasil, a fim de melhorar
viagens de família, capoeira, basket
o meu conhecimento da língua e de
etc.
conhecer diferentes pessoas e cultu-
Quais foram as tuas maiores dificuldades com a língua? As
maiores
dificuldades
da
língua
eram, sem dúvida, a pronúncia dos ditongos orais, que me dificultaram
ras. Se pudesse gostaria de voltar, o mais rapidamente possível, pois a minha estadia em Portugal foi dos melhores momentos da minha vida!!!
O Broas17 O Nathan, os colegas do 11.º C, a Diretora de Turma e o Professor de Biologia e Geologia
Francisco Fernandes - João Cabral| 12.º B
O Nathan com todos os elementos da Direção da Escola
Ficha Técnica Propriedade - Escola S/3 S. Pedro - Vila Real
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Coordenação de Redação e Imagem - Lurdes Lopes | Rosalina Sampaio Colaboradores permanentes - professoras: Beatriz Morais | Carla Fonseca | Eugénia Figueira | Rita Mendes | Sílvia Meireles | Sílvia Pinto Colaboradores permanentes - alunas: Bárbara Taveira | Beatriz Matos | Beatriz Ribeiro| Carolina Correia | Inês Cabral | Marli Ribeiro | Alunos do 12.º A - 12.º B - 12.º D da disciplina de Aplicações Informáticas B Redação e Ilustrações - Alunos | Professores | Funcionários
Fotografia - Breda Matos
Revisão de Textos - Georgina Cruz | Impressão - Mário Silva 1ª Edição
Tiragem - 50 exemplares | Responsável pelo blogue - Lurdes Lopes
http://jornal-o-broas.blogspot.com/
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Biblioteca Viva
oncurso de Leitura e Escrita
A Biblioteca Escolar dinamizou o Concurso de Leitura e Escrita. O livro que desafiou os candidatos intitula-se Vanessa vai à Luta, de Luísa Costa Gomes. Foi agradável auscultar as opiniões dos alunos e perceber que "entraram" na leitura com entusiasmo, deixando-se embeber pela curiosidade. O caminho foi aberto, mas seria importante dar continuidade a estes domínios - Leitura e Literacias - por forma a contribuir para a formação de leitores competentes, capazes de descodificar, compreender e utilizar a informação em diferentes suportes e para diferentes fins. Os dinamizadores desta atividade, realizada no dia 27 de outubro, congratulam-se pelo modo como ela decorreu e agradecem a colaboração de todos os elementos que nela se envolveram, esperando que, em próximo concurso, o entusiasmo de outros candidatos se evidencie. O Diretor da Escola, Dr. Manuel Coutinho, entregou os prémios aos três primeiros classificados na cerimónia, que decorreu no dia 12 de novembro, na BE. Nela estiveram presentes os colegas e amigos dos premiados, os encarregados de educação e os diretores de turma. Todos quiseram felicitá-los, bem como partilhar este momento de satisfação e alegria, que eram bem visíveis nos rostos de cada um. Parabéns a todos os participantes e, especialmente, aos vencedores! Vencedores do concurso: 1.º lugar - Margarida Guedes Mateus - 9.º B 2.º lugar - Marli Ribeiro - 8.º A 3.º lugar - Nuno Daniel Gouveia - 9.º H
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Biblioteca Viva
Na última questão do questionário do concurso de leitura, foi pedido aos alunos que emitissem a sua opinião sobre o livro que leram e referissem se, atualmente, é mais fácil ser-se rapaz ou rapariga. O livro narra a história de uma menina que vive todos os dias com o dilema de ser rapariga. De um lado, temos os pais que entendem que ela não tem atitudes de menina e tentam arranjar formas de a convencer a comprar brinquedos e roupas adequadas ao seu sexo. Por outro lado, temos a Vanessa, com comportamentos de “maria-rapaz”, que é corajosa, lutadora e persistente nos seus ideais. Apesar de todos os obstáculos impostos pelos pais, ao tentarem que esta brinque com bonecas e que use as fitinhas nos cabelos como outras meninas da sua idade, esta insiste em mostrar à mãe que gosta de brinquedos de rapazes e que não se importava com a opinião dos outros. […] apesar de achar que ambos os sexos têm os mesmos direitos, os homens ainda continuam a ser mais beneficiados em muita coisa. 1.ª classificada - Margarida Mateus | 9.º B
As mulheres ainda continuam a receber menos do que os homens em determinados empregos e, na mentalidade de algumas pessoas, o lugar da mulher continua a ser em casa a cuidar das lidas domésticas e do marido. Isso é muito injusto. Antigamente era pior, mas ainda é mais fácil ser-se homem. 2.ª classificada - Marli Ribeiro | 8.º A
Há ideias erradas sobre as crianças. Quando se vê uma rapariga a brincar com carros, não há nada a referir, mas se um rapaz brincar com uma boneca como a Barbie já não é normal. […] Outro aspeto é, sem dúvida, o verem a mulher como a clássica dona de casa, que só serve para cozinhar, passar a ferro e arrumar… É muito errado achar-se que o homem ainda é o único sustento da família. 3.º classificado - Nuno Daniel Gouveia | 9.º H
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Ilustrar Títulos de Obras em Língua Portuguesa
eituras Pessoais de Obras Universais
Todas as ilustrações do jornal da autoria dos alunos das turmas do 12.º A - 12.º B - 12.º D foram realizadas nas aulas de Aplicações Informáticas B, na unidade programática
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Imagem vetorial - CorelDRAW.
O Meu Pé de Laranja Lima
iro | 12.º B - Maria Fevere Cristina Caeiro
Francisco Fernandes - João Cabral | 12.º B
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A 12.º
Aplicações Informáticas B
Ilustrar Títulos de Obras em Língua Portuguesa
Memorial do Convento Aplicações Informáticas B Beatriz Jorge - Catarina Lameirão - Teresa Sampayo | 12.º A
Diogo Rolo - Luís Costa | 12.º D
Mara Ferreira - Sandra Cruz | 12.º A
Stefano Guerra - Tiago Sousa | 12.º B
Beatriz Teixeira - Gabriela Santos | 12.º A
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Catarina Ferreira - Rita Maio | 12.º A Filipa Matos - João Pereira | 12.º B
L eituras Pessoais de Títulos globais
Kevin Pimenta - Manuel Jesus | 12.º A Mara Ferreira - Sandra Cruz | 12.º A
Catarina Ferreira - Rita Maio | 12.º A
João Castro - Rita Salgueiro | 12.º A
Beatriz Jorge - Catarina Lameirão—Teresa Sampayo | 12.º A
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Aplicações Informáticas B
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Palavras que nos Marcam
audade
A palavra saudade não tem tradução, é exclusiva da Língua Portuguesa. Define-nos como Povo. Na nossa História há, sempre, a despedida e a saudade dos que partem, primeiro em caravelas, hoje em aviões, em busca do desconhecido, de possíveis e melhores futuros e dos que ficam. Há despedidas, lágrimas, corações partidos… nostalgia, saudades! Cláudia Teixeira - Diana Mota | 12.º B
Cláudia Teixeira - Diana Mota | 12.º B
Adriana Moreira - Pedro Silvestre | 12.º D Aplicações Informáticas B
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ernando Pessoa - Sempre
Cláudia Teixeira — Diana Mota | 12.º B
Bianca Ferreira — Felisberto Santos | 12.º D
Bruno Nunes | 12.º D
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Vultos da Nossa Literatura
Ilustrámos a Língua Portuguesa com um dos grandes poetas - Fernando Pessoa e os seus heterónimos. Destacámos as suas principais características: os elementos da Natureza que Alberto Caeiro admira e adora; a ciência e conhecimento que rodeiam Ricardo Reis e a máquina, o movimento, a industrialização pelas quais Álvaro de Campos tinha grande admiração. Aplicações Informáticas B
Cláudia Teixeira - Diana Mota | 12.º B
Vultos da Nossa Literatura Francisco Côrte-real - João Costa - Simão Carreira | 12.º B
Ana Pimentel - Luís Sousa | 12.º B
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Stefano Guerra - Tiago Sousa | 12.º B
Aplicações Informáticas B Francisco Côrte-real - João Costa - Simão Carreira | 12.º B
ial d n u aM r r e u 1ª G 8 1 9 1 1914— A Escola S/3 S. Pedro (Re)visitou a 1.ª Guerra Mundial Alunos e professoras desta Escola estiveram presentes na Cerimónia de Homenagem aos Mortos da Grande Guerra, iniciativa da Presidência da República, que decorreu, em todas as capitais de distrito, no dia 18 de outubro. Em Vila Real, a coordenação desta Homenagem foi da responsabilidade do RI 13 e presidida pela Senhora Presidente da Assembleia da República, Dra. Assunção Esteves. Nesta evocação do Centenário da 1.ª Guerra Mundial, as alunas Beatriz Gonçalves e Beatriz Ribeiro, do 9.º H, declamaram o poema de Fernando Pessoa, O Menino de Sua Mãe, contribuindo para lembrar o contributo dos soldados portugueses neste primeiro conflito a nível mundial. No final, a Senhora Presidente da Assembleia da República fez questão de cumprimentar as alunas que declamaram o poema.
No decurso do estudo da 1.ª Grande Guerra, os alunos do 9.º ano, acompanhados pelos professores de História, na semana de 10 a 14 de novembro, visitaram o arquivo e acervo históricos do RI 13, que engloba muitos materiais utilizados na 1.ª Guerra Mundial e assinalam a nossa presença no conflito. Os intervenientes aprofundaram conhecimentos sobre a participação deste Regimento na Batalha de La Lys, travada a 9 de abril de 1918, na qual os Portugueses demonstraram grande coragem e espírito de sacrifício. Nela sobressaiu o soldado Milhais/ Milhões, que deu trabalho às tropas alemãs e susteve o seu avanço durante muito tempo.
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A Biblioteca no Natal
entimentos de Natal Com o objetivo de fomentar o prazer pela escrita, desenvolver competências de literacia, lembrar e festejar a época natalícia, as professoras, que lecionam a disciplina de Português ao 7.º ano de escolaridade, em parceria com a BE, promoveram o concurso A Melhor Quadra de Natal, onde participaram os alunos do referido ano. Todos expressaram o que sentem nesta
época especial e, curiosamente, a maioria dos alunos associa o Natal aos presentes, ao pinheiro e às deliciosas iguarias que recheiam a mesa na noite de consoada. A veia poética, do aluno vencedor, exaltou a família, como sendo o ingrediente fundamental na celebração desta data tão especial. O autor da quadra vencedora é o aluno Francisco Silva, do 7.º F, a quem o Diretor da Escola entregou o merecido prémio. Além da quadra vencedora, concorreram outras com bastante qualidade, que também mereciam ser premiadas e, por isso mesmo, todos os participantes estão de parabéns! As melhores quadras estiveram expostas no átrio de entrada da Escola e na BE, para que toda a comunidade escolar pudesse desfrutar e testemunhar o talento dos nossos pequenos/grandes poetas. Quadra vencedora Reunidos à volta do pinheiro, Todos cheios de paz e amor Porque no dia de Natal, A família tem mais valor. Francisco Silva | 7.º F
A Equipa da Biblioteca
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A Escola no Natal
Trabalhos realizados pelos alunos das turmas do oitavo ano, em Oficina de Artes, com a orientação das professoras Carla Fonseca e Leonor Ribeiro e alunos das turmas do sétimo ano, na disciplina de Francês, com orientação das professoras Paula Cardoso e Sílvia Pinto.
Festa das
Broas
De 28 de janeiro a 4 de fevereiro
2015
MĂşsica | Poesia
Descoberta | CiĂŞncia Conhecimento
De 28 de janeiro a 4 de fevereiro
Festa das
Broas
2015
Dança | Desporto | ConvĂvio | Festa
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Celebrar Quinze Anos
uinze anos de jornal - Quinze anos de vida
O jornal O Broas celebra 15 anos de existência. Comparando com a vida humana está, segundo a OMS, no início da juventude (dos 15 aos 24 anos), em plena adolescência. Na nossa Escola, não é só O Broas que tem 15 anos, a maior parte dos alunos do 10.º ano e alguns do 9.º ano têm essa idade e há professores, funcionários e encarregados de educação que têm 51 anos de idade, que talvez seja outra forma de ter 15 novamente (?!). O Broas foi conhecer, mais de perto, algumas das pessoas que partilham com ele a idade, ou talvez não. Pensou alargar-se a procura aos que têm 30 anos, duas vezes 15, os que tinham quinze anos quando o O Broas nasceu, mas não há ninguém. Pedimos aos que deram o seu testemunho que salientassem a importância de ter 15/51 anos e a opinião sobre o jornal. Ter 15 anos é talvez o melhor tempo da nossa vida, iniciamos o ensino Secundário, temos disciplinas novas como Filosofia que nos faz questionar a vida em todas as suas dimensões e o mundo à nossa volta. Os meus pais mostram ter mais confiança na minha responsabilidade, sinto que estou mais perto de ser adulta e de tomar grandes decisões como o curso que quero tirar, a profissão que quero exercer… Ter quinze anos é querer tomar decisões sobre a nossa vida, não serem só os pais a decidir, querer ser ouvida, é deixar de estar sempre de acordo com os outros, é manifestar a nossa vontade e bater o pé, quando necessário. Aos 15 anos, não sabemos se já somos “grandes” ou se ainda somos crianças. A nossa vida é um turbilhão de sentimentos, é descobrirmo-nos a nós e aos outros. Sinto que as pessoas já me ouvem e já querem saber a minha opinião. É fixe! Ter 15 anos não é fácil. Há dias em que acordo bem disposta e outros em que ninguém me consegue aturar, nem eu. Será que isto passa? É viver um drama quando na cara aparece uma borbulha, por mais pequena que seja. O Rui Veloso é que nos topava bem: ...ter que encarar o futuro com as borbulhas no rosto… Alunos com quinze anos do 10.º H
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Celebrar Quinze Anos
Quando tinha 15 anos, vivia em Lisboa, na zona dos Olivais-Sul. Nem sonhava que um dia iria viver em Vila Real, como acontece agora que tenho 51 anos de idade. A primeira aproximação ocorreu quando fui estudar para a Faculdade de Ciências da Universidade do Porto. A colocação da minha irmã mais velha na UTAD conduziu à minha fixação nesta cidade transmontana. Há 15 anos atrás, já dava aulas nesta Escola, pode dizer-se que assisti ao nascimento do jornal. Penso que é positivo que haja um tema aglutinador que evita a dispersão e torna o jornal mais coeso. Gostava que mais alunos, professores e funcionários participassem na sua elaboração. Maria João Nascimento | Professora de Ciências Naturais e Biologia e Geologia
É curioso: quando tinha 15 anos estava a estudar nesta Escola, no 10.º ano; quando o jornal O Broas nasceu, há 15 anos atrás, estava nesta Escola, era já aqui Professora de Ciências Naturais e Biologia e Geologia; agora, que vou fazer 51 anos, o tal 15 ao contrário, continuo a ser Professora desta Escola. Adorei ter 15 anos, as responsabilidades eram poucas e divertíamo-nos imenso. Ter 51 anos não é, de modo nenhum, outra forma de ter 15 anos. Há uma distância temporal de 36 anos entre estas idades. Os maiores desafios da nossa vida: tirar um curso, arranjar trabalho, constituir família, criar os filhos… situam-se neste intervalo. Gosto da minha idade, tenho mais certezas e serenidade do que tinha aos quinze. Gosto do nosso jornal e espero que comemore 30 anos, 45 anos, 60 anos… Helena Carvalho | Professora de Ciências Naturais e Biologia e Geologia
Ter 15 anos foi ouvir The Doors, vestir calças de ganga e saias indianas e ter o primeiro namorado. Ter 51 anos é ter maturidade, encarar a vida de uma forma muito diferente. Desvalorizar coisas a que se deu muita importância no passado e valorizar outras que foram desprezadas. O melhor de ter 51 anos é a minha família, sobretudo a minha neta de nove anos, a maior alegria da minha vida! O jornal da Escola conheço-o de o ver exposto e há notícias que, por vezes, me chamam a atenção. Prometo que vou estar mais atenta. Maria Emília Mendes | Assistente Operacional
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Espãna Tan Cerca
na Española trabajando en Vila Real - entrevista
¿Cómo se llama? ¿Cuántos años tiene? Mi nombre es Rebeca y tengo 31 años, pero mi cumpleaños es el 16 de Diciembre. ¿Dónde es? Soy de Ponferrada, León. ¿Cuál es su historia de vida? Bien, empecé estudiando, traducción e interpretación, en la universidad de Valladolid. Después me volví traductora profesional y fui a Holanda, donde conseguí una beca para Japón. Por fin, cuando estaba en Japón, me ofrecieron empleo en UTAD, donde trabajo ahora. ¿Le gusta vivir en Portugal o más concretamente en Vila Real? ¡Sí, se parece a Ponferrada! ¿Qué hay de similar entre Portugal y España? Bien, hay algunas cosas desde los productos alimentares hasta la impuntualidad. ¿Qué idiomas habla? Sé hablar Portugués, Español, Italiano e Inglés. ¿Cómo aprendió a hablarlos? Aprendí a hablar Inglés por experiencia personal, pero tuve clases de Francés en el cole y de Italiano en la Universidad. ¿Cataluña se va a separar del resto de España? No estoy segura, pero creo que no. ¿Cuál es su club de fútbol? ¡Real Madrid, claro! ¿Dónde le gustaría vivir sin trabajar? La verdad es que no hay un solo sitio… pienso que lo mejor sería vivir seis meses en Europa y seis meses en Asia. ¿Por qué los españoles traducen todo? Creo que sea una política lingüística. ¿Qué extraña más de su país? Los horarios…aquí se come muy temprano, ya para no hablar de nuestra vida nocturna en España! ¿Sigue, todavía, haciendo la siesta? ¡Aquí no, pero cuando voy a España sí! ¿Ya fue a la Tomatina? No, todavía no. ¿Cuál es su ciudad española de elección? Madrid. ¿Cuál es su festividad favorita en España? ¡Las Fiestas de Septiembre, sin duda! ¿Cuál es su Parque de Atracciones Español favorito? Es el Parque de Atracciones Municipal de Madrid. Refiera una costumbre Española que no encuentre en Portugal. Hay muchas, pero puedo decir que la siesta, el horario y la variedad de postres son las principales. ¿Le gusta el personaje D. Quijote de la Mancha? ¡Sí, es muy divertido! Margarida Lourenço | 9.º F
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España Tan Cerca
rasmus en Nuestra Clase!
El jueves pasado, día 4 de diciembre, vinieron a nuestra clase tres estudiantes, Viktoria, Katerina y Kristina, que están en Portugal este año, estudiando en la UTAD a través del proyecto Erasmus. Las acompañó, también, el profesor de literatura española de la UTAD, José Manuel Giménez. Cada uno se presentó en español, excepto Kristina, de 21 años, estudiante de bioquímica, que no hablaba español. El profesor Giménez vino a trabajar a Portugal por casualidad. Estudió en Murcia y ahora vive con su mujer e hijo en Verín, Galicia. Aconseja el programa Erasmus, de intercambio entre estudiantes universitarios de la Unión Europea, por ser bueno para viajar, conocer otras culturas, estudiar, conocer lenguas distintas, tal como lo están haciendo Viktoria, Katerina y Kristina que vienen de República Checa y Eslovaquia. Además, está comprobado que hay más posibilidades y probabilidades de echar un trabajo más fácilmente.
Una de las estudiantes, Viktoria, tiene 21 años, es bilingüe, pues nació en Eslovaquia, pero también habla húngaro, por parte de sus padres. Fue la estudiante que más habló con nosotros, pues era la que más facilidad tenía en hablar y entender nuestro “portuñol”. Nos dijo que, con el programa Erasmus, no están bajo la dependencia de los padres y conocen a mucha gente de varias culturas. Sin embargo, no estudian tanto. Afirmó que le gustaba más Portugal que España y que, en su país, hace mucho más frío que aquí, a pesar de sentir más frío en Portugal, porque las casas en su país tienen calefacción. Echa de menos la comida, un plato típico de su país, el BRYNDZOVEHALUSKY, hecho con patatas, leche y tocino. En la navidad, comen ensalada de patatas y carpa. En Portugal, le gusta mucho el pastel de Belém.
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España Tan Cerca
A Katerina, de 21 años, de República Checa, estudiante de filología portuguesa y española, le gusta nuestro pueblo, nuestros dulces, nuestro idioma y la “latada”. Otra curiosidad cultural que nos aportaron es el hecho de que las mujeres y los hombres en su país, que sea República Checa o Eslovaquia, se saludan con la mano. Al final, el profe Giménez nos informó que todos los estudiantes de cualquier universidad europea puede presentarse al proyecto Erasmus en el 2.º curso de la licenciatura y nos aconsejó a hacerlo porque es una oportunidad de encontrar empleo y conocer nuevas culturas y gentes. Cerró la conversación diciendo que nosotros portugueses somos muy conformistas, somos “muy apegados/encariñados a (nuestra) tierra y acostumbrados”. La primera expresión que oyó fue “Tem de ser!”. Así pasamos una clase distinta y aprendimos más sobre otras culturas del este y sobre el proyecto Erasmus. Ângela Anjos - Daniela Campos | 10.º A
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Tierra a vista!
El día 30 de octubre, los alumnos del 10.º curso A/F/H, celebraron el Día de los Muertos, fiesta típica de los países latinos de centro y sur América y en algunos estados de Estados Unidos (EE.UU.) A través de un corto animado y de un Powerpoint hecho para el efecto, aprendieron que es una fiesta alegre y animada que honora a los difuntos los días 1 y 2 de noviembre. En el corto, aparecen elementos culturales representativos de la muerte: las pinturas faciales, las catrinas (esqueletos vivos), las calaveras hechas de azúcar y el famoso Pan de muerto que los alumnos pudieron probar en clase. También, jugaron a la piñata, elemento característico de las fiestas mexicanas y saborearon los caramelos que estaban allí. La profe Sílvia Meireles
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España Tan Cerca
La Coruña - Un Viaje Inolvidable En una madrugada fresca, pero con prenuncio de un día soleado, todo estaba en ebullición, con la ansiedad y el ánimo de que se iba a tener una clase diferente, que fuese de español, de ciencias naturales, física y química o de historia. El día 21 de febrero, un sábado, casi todos los alumnos de los grupos 9.º F-G-H se apuntaron al viaje con dirección a La Coruña, tierra portuaria y playera, donde vivió durante 4 años el famoso pintor Picasso. Allí, descubrieron en un parque maravilloso, la casa de las ciencias donde, sentados en sillones confortables, pudieron descubrir la astronomía aliada a la historia, a través de la animación Una noche estrellada en el museo. La casa del hombre, un museo interactivo, les abrió un poco sus horizontes sobre la vida, el ser humano, el conocimiento del interior del órgano vital más importante del cuerpo, el corazón, entre otros. Cansados pero muy animados, se dirigieron al centro comercial más grande de España, Marineda City, donde están las famosas tiendas del grupo español Inditex (Zara, Stradivarius, entre otros) cuyo almacén está muy cerca de la Coruña. Por fin, se puede decir que, para algunos, fue un viaje fenomenal, genial, alucinante donde pudieron conocer y contactar con la lengua española y su cultura. En mi opinión esta visita de estudio fue muy enriquecedora, ya que nos permitió conocer nuevas culturas. A través de la visita a los museos, nosotros conseguimos conocer un poco más sobre el mundo de las ciencias y con la visita al Centro Comercial Marineda City, tuvimos la oportunidad de mejorar nuestros conocimientos sobre la lengua española. Andreia Rainho | 9.º H
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On Parle Français
ive Le Français
Le mois de mars c’est le mois de la Francophonie. Amuse-toi avec ces jeux des mots comme les Français. Les vire-langues – Bienvenue à ce merveilleux défi. Lis les phrases le plus vite possible… - Dans ta tente ta tante t’attend. - Cinq chiens chassent six chats. - Je suis ce que je suis et si je suis ce que je suis, qu'est-ce que je suis? - Un chasseur sachant chasser doit savoir chasser sans son chien. Quelques belles citations françaises Le difficile n´est pas d’être avec ses amis quand ils ont raison, mais quand ils ont tort. André Malraux
Il faut rêver très haut pour ne pas réaliser trop bas. Alfred Capus
Faites que le rêve dévore votre vie afin que la vie ne dévore pas votre rêve. Antoine de Saint-Éxupéry
La jeunesse sait ce qu'elle ne veut pas avant de savoir ce qu'elle veut. Jean Cocteau
Ah! jeunesse - l'homme ne la possède qu'un temps et le reste du temps la rappelle. André Gide
Un seul printemps dans l'année..., et dans la vie une seule jeunesse. Simone de Beauvoir
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On Parle Français
uriosités Linguistiques TOP 5
Squelette est le seul mot masculin qui se finit en "ette" Où est le seul mot contenant un "u" avec un accent grave. Oiseaux est, avec 7 lettres, le plus long mot dont on ne prononce aucune des let tre: [o], [i], [s], [e], [a], [u], [x] Oiseau est aussi le plus petit mot de langue française contenant toutes les voyelles. Un palindrome est un mot qui peut se lire de droite à gauche comme de gauche à droite, de façon identique, par exemple: elle; radar; rêver; serres (entre autres). Le plus long palindrome c’est: Esope reste ici et se repose. Mots les Plus Longs en Français Lorsque l’on cherche dans un dictionnaire courant on trouve généralement que le mot le plus long en français est anticonstitutionnellement (25 lettres). Mais la langue évoluant toujours, il est en fait détrôné par d’autres mots de registres beaucoup plus spécialisés comme la médecine ou la biologie. Biologie - Campanulo-infundibiliforme (25 lettres) Chimie - Aminométhylpyrimidinylhydroxyéthylméthythiazolium (49 lettres) Médecine - Sterno-cléido-occipito-mastoïdien (30 lettres) Physique- quadri-accélérationnellement (27 lettres) Mots les Plus Longs Constitués d’une Seule Consonne ouillouillouille (16 lettres) annonéenne, Annonéenne (10 lettres) Définitions Amusantes Abstraction - Seule démarche de pensée qui permet d’expliquer ce que l’on ne comprend pas. Belle-mère - personne qui va parfois trop loin quand elle est trop près. Compliquer - Rien n'est plus compliqué que de simplifier. Rien n'est plus simple que de compliquer. Expérience - L’expérience est le nom dont les hommes baptisent leurs erreurs. Réfléchir - attendre quelques jours avant de ne pas changer d’avis. Phrases en Lettres et Chiffres Allographe - phrases phonétiquement écrites avec des lettres et des chiffres. -2N = +2 P - Moins de haine égal plus de paix - A 2m’1 - À demain AC 10 QT - Assez discuté - COQP - C’est occupé - 719 KC - C’est un œuf cassé
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Communicating in English
ecoming Independent - Applying for a Job
Dear Madam, I´m interested in the full-time job as travel agent with your company. I´ve worked with another company before, but it was always a part-time job, this is my very first time wanting to work full-time. I would like to have a 3 year contract, if that was possible, currently I live in California but I would like to move to England for this job. I have a lot of strengths: -I talk 5 languages; -I´m very friendly with customers; -I´m very fast at serving the clients; -And I know how to react in case of emergency. I think this is the project job for me, and if you like my application, you can put me on try for a day or two and see if you like the way I work. I can be contacted by e-mail at: annerafael@mail.net or by telephone on: (+351) 941146645. Sincerely, Anne Rafael Ana Rafaela | 9.º D
Dear Sir, I’m interested in the part-time job in your animal shelter during the Easter holidays. I have some experience with animals and I love taking care of them. In fact, I have five cats and two dogs. I had a job in a local shopping centre. I worked in an animal shop where I gave them food and washed some dogs. I also have some experience as a dolphin trainer and I won a contest last year. I worked in the zoo for 6 months. These experiences taught me to work with a larger variety of animals. I can be contacted by email at: joannat@mail.uk or by telephone on 953 222 014. Sincerely, Joana Nat Joana Natário | 9.º D
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Communicating in English
acism: Silence is the Greater Sin
Racism is everywhere. Even kids are racist; they judge the ones who are different. But there are still some communities that live together where everyone is equal. Racism isn´t born with us, it is taught by adults and the society, they stablish who is superior by the colour and culture of a person. Schools as a source of knowledge should educate the children with the fact that there is only one race, the human race. However, the history of human race is badly taught, black people are described as slaves and the white as the rich and better people. This fight isn´t finished, there are still many things to do and even worse is that racism seems to be increasing with public demonstrations, in football stadiums and in other places. Silence is not a defence, our attitude should be to fight back, make noise, make people notice this problem. We talk about the good and about what the human race has accomplished, however we forget the bad; we shouldn´t tolerate this problem. Football and other sports should bring people together and make them forget their physical differences. It is disappointing that racism is still alive and strong. It´s been around for centuries and it doesn´t seem to end. We talk about the globalization of technologies but we forget the human globalization, the respect everyone deserves even if they are different from us. Everyone has a different background but in the end we are all human, we are all the same. We should break the silence and help end racism. Aluno do 12.º C
Carolina Correia | 10.º C
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Os Nossos Heróis
Escola e o Projeto Quarck
Os alunos Adriana Moreira e Pedro Silvestre, do 12.º D e o aluno José Guimarães, do 11.º A foram selecionados para integrarem o Projeto Quarck. Este projeto, do Departamento de Física da Universidade de Coimbra, é uma escola de excelência para alunos do Ensino Secundário, uma escola de Física avançada que combina formação presencial (ao fim de semana) e à distância, cujo objetivo fundamental é promover a Física junto dos jovens portugueses. Sendo restrita a um número reduzido de alunos (50 a nível nacional), a seleção destes alunos é (mais) uma prova do seu valor e do seu mérito. Os dois alunos do 12.º ano contam, no seu currículo, com uma vitória, em 2012, nas Olimpíadas Nacionais da Física - Escalão A (alunos até ao 9.º ano), sendo, depois, selecionados para representar Portugal, em 2014, nas Olimpíadas Europeias da Ciência, que decorreram em Atenas, Grécia. Nessa competição, alcançaram uma medalha de bronze. O aluno José Guimarães tem participado nas Olimpíadas Nacionais da Matemática, tendo obtido, quando andava no 8.º ano, uma medalha de bronze e, quando frequentava o 10.º ano, participou na final desta competição. Participa, ainda, na Escola Delfos, uma escola de Matemática para jovens do Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra cuja missão é preparar as equipas portuguesas para as competições internacionais de Matemática. Para eles, os nossos PARABÉNS, desejando-lhes os maiores sucessos nesta nova aventura! Manuel Salgueiro | Professor de Físico-Química
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Os Nossos Heróis
araté no Feminino
O Karaté é uma arte marcial oriunda do Japão e espalhada pelo mundo inteiro. O Karaté alia o desporto e a autodefesa, é acessível a todas as pessoas. A competição, nesta modalidade, exige uma excelente forma física, motora e psicológica - à nossa frente está um adversário que, tal como nós, quer ganhar. Temos que “estudar” muito bem o atleta que connosco se confronta, conhecer os seus pontos fracos e antecipar os seus golpes. É preciso força de vontade, determinação, começar o mais cedo possível e muitas horas de treino para ser campeão. A competição exige muito sacrifício e disciplina, tem momentos de frustração e derrota quando perdemos, mas tem, também, momentos de glória quando a vitória é nossa. Em 2014 tivemos um ano de ouro, no dia 10 de maio, em Ponte de Sor, conseguimos o primeiro lugar do pódio, cada uma no seu respetivo escalão, a Maria João em Juvenis e a Ana em cadetes. A Ana começou a praticar Karaté com seis anos de idade e já é cinturão castanho. A Maria João começou a praticar com sete anos e é cinturão vermelho. Há oito cinturões no Karaté, sendo eles, do nível mais baixo para o mais alto: Branco - amarelo - laranja - verde azul - vermelho - castanho - preto.
Karatecas Ana Nobre - Maria Fernandes | 9.º B
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Descobrir a Ciência e a Europa
ERN - Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire
Dezassete alunos do quadro de excelência, a frequentarem o 9.º ano e o ensino secundário, visitaram o CERN (Conselho Europeu Para a Pesquisa Nuclear – em Francês, Conseil Européen pour la Recherche Nucléaire) em Genebra, Suíça. Nesta visita de estudo, que decorreu entre os dias 22 e 25 de novembro, organizada pelo Grupo Disciplinar de Físico-Química, os participantes visitaram: - o Museu da Cruz Vermelha; - o Museu da História Natural e da História da Ciência; - a sede da ONU; - o CERN. Para melhor conhecer a cidade de Genebra, realizou-se um peddy paper pela parte histórica. Cumpriu-se um programa muito exigente, preenchido e motivador para todos. Os objetivos “ambiciosos” estabelecidos eram: - Ilustrar alguns conteúdos programáticos da Física, Química, Biologia, Geologia e Matemática através de um contacto direto com o trabalho de investigação científica; - Sensibilizar para a importância da investigação fundamental no progresso de qualquer país e no bem-estar da população em geral; - Promover o conhecimento científico; - Desenvolver parcerias com entidades da comunidade. Estes objetivos foram todos alcançados. Esta atividade perdurará, para sempre, na memória de todos os que participaram, como uma grata experiência de aprendizagem. Foram dias felizes! Paula Lopes
| Professora de Físico-Química
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A Escola e o Meio
rojeto: Violência? Não, Obrigado!
A nossa Escola foi convidada a participar no projeto Violência? Não, Obrigado! decorrente de uma parceria estabelecida entre a Câmara Municipal e o grupo de teatro URZE, de Vila Real. Neste projeto, estão envolvidas todas as escolas do concelho e tem por objetivo sensibilizar os jovens para a problemática da violência. De acordo com o plano de ação, A consciencialização dos jovens para os aspetos da violência e a sua formação enquanto indivíduos são pilares do diálogo e dos ideais de uma sociedade não violenta. A turma 9.º H foi escolhida, pela coordenadora do PRESSE, para representar a nossa Escola neste projeto. Na sequência da sua implementação, a Escola já assistiu, no passado dia 10 de dezembro, a uma perfomance do grupo de teatro URZE para alertar a comunidade educativa sobre a questão da violência. Os alunos do 9.º H têm frequentado, semanalmente, sessões de formação orientadas pelo ator Fábio Timor, um dos responsáveis do grupo de teatro URZE. Está previsto, no final do projeto, um espetáculo no Teatro de Vila Real, com a participação de todos os alunos envolvidos. Neste evento, será dada a conhecer a toda a comunidade vila-realense todo o trabalho desenvolvido e transmitida a mensagem de combate a este grave problema social que todos devemos repudiar. Elsa Rebelo | Diretora de Turma do 9.º H
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C
Parlamento dos Jovens - Ensino Básico
ombater o Insucesso Escolar - Sessão Escolar/Sessão Distrital
Um estudo recente, nos EUA, revela que a retenção é mais elevada entre os alunos submetidos a processos de ensino tradicionais. Nas escolas do ensino básico e ensino secundário já estão os nativos digitais que lidam com as novas tecnologias da informação com uma grande destreza. Não é lógico, nem motivador ou benéfico, que, nas aulas, os professores ignorem esta nova realidade e não a explorem para promover o sucesso escolar. Trabalhar com tablet é mais motivador que trabalhar com manuais e cadernos. Outras grandes vantagens do tablet é que os alunos deixam de transportar pesos exagerados, que provocam problemas de saúde, é mais ecológico, milhões de árvores não serão abatidas para produzir papel e, se contabilizarmos os custos em manuais, cadernos e material de escrita ao longo de seis anos, torna-se mais económico. As aulas de 90 minutos são demasiado longas e dificultam a concentração dos alunos, sobretudo do ensino básico. As aulas de 60 minutos permitem maior atenção e melhores resultados na aprendizagem. O fator mais decisivo para o sucesso escolar das crianças e jovens são as habilitações dos pais, sobretudo da mãe. Os governos investem mais na formação dos filhos das classes médias e alta burguesia. O insucesso escolar atinge muito mais os alunos que provêm de meios socioeconómicos desfavorecidos. É necessário combater estas desigualdades e injustiças. A frequência, na escola, de atividades mais motivadoras, vão contribuir para uma perceção mais positiva da aprendizagem. Estes foram os argumentos que fundamentaram as medidas do Projeto de Recomendação da Escola que saiu da Sessão Escolar do Parlamento dos Jovens Ensino Básico, realizada quinta-feira, dia 15 de janeiro e que foram apresentados na Sessão Distrital do Parlamento dos Jovens que se realizou terça-feira, dia 17 de março, nas instalações do IPJ de Vila Real. As medidas propostas foram: - Adoção de métodos de ensino e de aprendizagem mais interativos, recorrendo aos meios informáticos e audiovisuais como o tablet que pode substituir, na maioria das disciplinas, a partir do 7.º ano, o manual e o caderno. - Estabelecer o tempo de cada aula, do ensino básico, nos 60 minutos. - Oferta escolar de atividades extracurriculares motivadoras como clubes temáticos.
Carolina Veloso | 9.º A | Francisca Marinho| 8.º B
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Parlamento dos Jovens - Ensino Básico
Os deputados eleitos para a Sessão Distrital foram: Ricardo Peres do 9.º B; Mafalda Monteiro do 8.º B; Maria João Nunes do 9.º G e Carolina Veloso do 9.º A. A deputada suplente foi a Eva Dias do 9.º H. A jornalista foi a Francisca Marinho do 8.º B e a Secretária da Mesa foi a Beatriz Varela do 9.º H.
Todos estiveram muito bem no desempenho dos seus cargos!
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PPES
Dia do Não Fumador – 17 de novembro Neste ano letivo, o Dia do Não Fumador foi lembrado e comemorado com a Exposição de T-shirts que as turmas do oitavo ano ilustraram com mensagens apelativas dirigidas aos fumadores para que abandonem, definitivamente, o terrível hábito/vício de fumar. O primeiro prémio foi atribuído ao trabalho apresentado pela turma do 8.º A. A Tshirt ilustrada pela turma do 8.º B recebeu uma menção honrosa.
1.º Prémio Menção honrosa Lanche com Aromas O consumo de substâncias psicoativas é um dos problemas sociais que mais preocupa a sociedade atual. Procurando alertar e informar os professores sobre este tema, a equipa de Saúde Escolar e a equipa do Projeto de Promoção
e
Educação
para
a
Saúde
(PPES) dinamizaram uma ação de sensibilização que desenvolveu um jogo para os participantes descobrirem os diferentes tipos de substâncias psicoativas e as suas caraterísticas. Seguiu-se uma tertúlia, onde houve troca de informação acerca desta temática. Esta dinâmica estava integrada no Plano de Atividades da Semana das Broas e realizou-se, no dia 28 de janeiro, na Sala de Professores. A atividade culminou com um lanche convívio para todos os participantes. A equipa organizadora agradece a todos os que colaboraram nesta iniciativa. Equipa do PPES
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11CNJM
11.º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos Seis alunos da nossa Escola participaram, no dia 6 de março de 2015, no Campus Universitário da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro em mais uma prova do Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos (11CNJM), que já vai no seu 11.º certame. Nesta iniciativa, estiveram presentes mais de 1500 alunos provenientes de, aproximadamente, 300 instituições de ensino de todo o país, incluindo as regiões autónomas da Madeira e dos Açores. Vários pares de alunos estiveram sentados à frente de um jogo de tabuleiro a disputar algumas partidas de um jogo de estratégia e de raciocínio, (como o Xadrez ou as Damas, por exemplo), uns mais lógicos, outros mais de cálculo… mas todos certamente muito desafiadores. Estes jogos fomentam um pensamento muito rigoroso mas também muito criativo, contribuindo, por isso, para o desenvolvimento integral do pensamento matemático. À semelhança dos anos anteriores, a Escola S/3 S. Pedro fez-se representar com seis alunos, sendo eles: Ana Margarida Silva do 7.º F, no jogo Rastros; Rafael Ferreira Monteiro do 7.º F, no jogo Avanço (3.º Ciclo); João Lopes do 7.º F, no jogo Produto (3.º Ciclo); Sara Cardoso do 11.º C no jogo Avanço (Secundário); Ricarte Ribeiro, do 10.º E, no jogo Produto (Secundário) e Bruna Daniela da Cruz, do 11.º C no jogo Sesqui (Secundário). Todos demonstraram bom desempenho, tendo alcançado lugares cimeiros nos torneios da 1.ª eliminatória. Podem saber mais sobre esta iniciativa acedendo aos seguintes endereços http:// ludicum.org/cnjm/2014-2015-cnjm11, ou em http://cnjm11.utad.pt/ ou no facebook do evento, onde também estão disponíveis as fotografias, as classificações e os alunos premiados. Muitos Parabéns a todos os jogadores! Elisabete Sousa | Professora de Matemática
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Ler é Preciso e Faz Bem
O Génio da Garrafa - A Química fascinante do dia-a-dia A Química é, por vezes (pelos menos por muitos alunos), considerada aborrecida, difícil e, até, sem qualquer utilidade. Além disso, a sua imagem é, também para muita boa gente, pouco abonatória - basta pensar na conotação negativa dos “químicos” que se utilizam para os mais variados fins, mesmo que seja para salvar vidas. Neste livro, Joe Schwarcz, recorrendo a exemplos simples do dia-a-dia - no domínio da saúde, da alimentação, da energia ou até da publicidade - mostra que a Química pode ser tudo menos aborrecida. Explica a ciência que está subjacente aos fenómenos em causa, fazendo, em muitos casos, a contextualização e a evolução histórica dos conceitos. Em particular, desmistifica alguns fenómenos que, pela sua espetacularidade, parecem mágicos e dignos de génio, destacando o papel esclarecedor da Química na sua compreensão. De facto, e citando o autor, só existe magia quando não há uma explicação; quando tal acontece, a magia transforma-se em Ciência. O autor dedica, ainda, algum espaço ao combate à charlatanice da pseudociência, ou seja, da falsa ciência obscura que é utilizada para vender banha da cobra: pulseiras e ímanes milagrosos, filtros de ar e de água ou até os suplementos dietéticos, explorando a ingenuidade e a ignorância das pessoas, que vão no conto do vigário por falta de conhecimentos básicos de Ciência. Como refere o autor no prefácio do livro: a minha esperança reside em que, ao oferecer explicações para uma variedade de fenómenos comuns, possa ajudar o leitor a desenvolver um entendimento sobre o modo como funciona o método científico e ao, mesmo tempo, construir alicerces sólidos para o pensamento crítico. De facto, só com informação científica credível é possível combater a ciência fraudulenta que explora as fragilidades das pessoas. O Génio da Garrafa - A Química fascinante do dia-a-dia, por Joe Schwarcz, Gradiva Manuel Salgueiro | Professor de Físico-Química
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P
Metodologias Pedagógicas Inovadoras
ensamento Crítico - Revisão entre Pares e Controvérsia Criativa
A nossa Escola participou no webinar sobre pensamento crítico organizado pelo grupo Webpact da UTAD. Fui convidada, como professora de filosofia, para fazer parte do painel que integrou o Webinar Pensamento Crítico na UTAD: revisão entre pares e controvérsia construtiva, no dia 26 de fevereiro de 2015. Neste seminário dei o meu testemunho sobre a experiência da implementação de um método de aprendizagem cooperativa, a controvérsia construtiva, no desenvolvimento de competências de pensamento crítico.
Desenvolver a capacidade de pensar criticamente é um requisito básico na formação de cidadãos ativos e comprometidos com a vida democrática, finalidades da escola em geral e objetivos da disciplina de filosofia em particular. O ensino da filosofia deve promover nos alunos uma compreensão clara dos problemas filosóficos, das teorias e dos argumentos que a tradição filosófica desenvolveu e, através da discussão, permitir a cada aluno aprender a pensar por si próprio com clareza sobre os problemas, teorias e argumentos dos filósofos. Este método permite que o ensino e a aprendizagem da filosofia se tornem mais motivadores para os alunos e que estes obtenham melhores resultados. P.S. - Na Comunidade de Aprendizagem da nossa Escola vamos trabalhar e aprofundar este tema. Todos os interessados em descobri-lo ou conhecê-lo melhor serão bem-vindos! Teresa Morais| Professora de Filosofia
Mara Ferreira - Sandra Cruz | 12.º A João Castro - Rita Salgueiro | 12.º A
O Broas, o teu jornal sempre a COMUNICAR...
Adriana Moreira - Pedro Silvestre | 12.º D
Porque a COMUNICAÇÃO muda o mundo!
Trabalhos realizados por alunos das turmas A - B - D do 12.º ano, na disciplina de Aplicações Informáticas B, para criar um cabeçalho definitivo para o jornal escolar.