Stefano Guerra - Tiago Sousa
Jornal da Escola S/3 S. Pedro - 402874 - Vila Real Ano XVI
http://jornal-o broas.blogspot.com/
scrita, Escrituras e
Outras Aventuras
é o tema
António Lopes |9.º C
E
Ano Letivo de 2015/2016
orientador do jornal O Broas no ano letivo de 2015/2016. As três áreas inscritas no tema foram trabalhadas, cada uma, na sua máxima abrangência. Começámos com a Escrita, um mundo fascinante e tão diverso que nos deslumbra e enfeitiça. Nas Escrituras procurámos obras literárias e autores que trouxeram algo de novo e marcaram a história da Humanidade. Nas Outras Aventuras fomos descobrir os grandes momentos e acontecimentos da ciência, tecnologia, arte… Focámo-nos, foi essa a nossa vontade, na vertente positiva destas temáticas, o lado negro e sombrio das coisas não engrandece, pelo contrário, avilta a ação humana e está acessível em muitas outras formas de comunicação. Não é por aí o nosso caminho. A todos os que colaboraram e investiram horas dos seus dias a produzir textos e ilustrações para esta edição do jornal escolar o nosso profundo agradecimento. Bem-hajam!
Índice O Insucesso Escolar - 02 Contrato de Autonomia - 03 Aprender a Escrita - 04 Evolução da Escrita - 06 Novas Formas de Escrita - 07 Representar a Escrita - 08 Calígramas - 13
A Coordenação
Sagradas Escrituras - 18
Dia das Línguas - 42
Um Mar de Poesia - 26
Comunidade Desafios Educativos - 44
Celebrar o Mar - 27
España tan Cerca - 46
Festa das Broas - 32
La Aventure de la Langue… - 50
Visitar O Memorial do Convento - 34
Other Adventures - 52
PPES - 36
Parlamento dos Jovens - 56
CNJM - 38
Make A Wish - 59
40 Anos de Constituição - 40
O Broas02
O
Refletir a Escola
Insucesso Escolar
Outra vez e, não será demais, as reprovações. Já abordámos, em anos letivos anteriores, a problemática das reprovações, que na atualidade portuguesa são designadas por retenções. Este problema merece destaque entre os múltiplos problemas que afetam o sistema de ensino em Portugal, por ser, talvez, o mais escandaloso. É a prova provada do insucesso escolar que atinge, ainda e desde cedo, muitos alunos. Segundo notícia da página dois do Primeiro Caderno do jornal Expresso de 7 de maio de 2016: Escolas têm de criar planos contra chumbos até junho. Neste extenso artigo, são fornecidos dados sobre o insucesso escolar em Portugal e dados comparativos com outros países da OCDE. Em Portugal chumbam, por ano, cerca de 150 mil alunos, no ensino básico e secundário, não contabilizando o ensino profissional. Este número faz com que 34% das crianças e jovens portugueses, até aos 15 anos, já tenham ficado retidos, pelo menos, uma vez. A percentagem de chumbos no 2.º ano é elevadíssima, 10% segundo os últimos dados e com tendência para aumentar. O Secretário de Estado da Educação, João Costa, afirma que haverá algumas dezenas de milhões de euros de fundos comunitários para este programa. O objetivo é reduzir para metade a taxa de reprovações, que segundo os últimos dados, está em 10%. Durante dois dias, em Évora, Leiria e Braga, foi dada formação em Planeamento de Ação Estratégica de Promoção da Qualidade das Aprendizagens, orientada por responsáveis do Ministério, professores do ensino superior e diretores de escolas. Os professores que receberam formação vão, agora, dinamizar ações, nas áreas onde trabalham, para que o máximo de docentes seja abrangido. Neste artigo, é focado um estudo recente do Conselho Nacional de Educação e da Fundação Francisco Manuel dos Santos que estabelece uma ligação entre as reprovações e o estatuto socioeconómico das famílias. Os profissionais da Educação já todos estão conscientes desta realidade, mas há uma outra, que o artigo não foca e que é também determinante, a indisciplina. Um outro artigo, já com algumas semanas, do mesmo jornal, revelava que os professores portugueses eram, na Europa, aqueles que mais tempo da aula tinham que dedicar aos problemas da indisciplina. A situação a que chegamos, fruto de algumas decisões políticas que diminuíram a autoridade dos professores, do aumento do número de alunos por turma e das aulas de 90 minutos, sobretudo no ensino básico, é difícil de gerir e, não será por acaso, que cada vez mais docentes estão de baixa médica prolongada. Querer tratar a docência como outra profissão do setor terciário é ignorar o que ela comporta. O corpo docente está envelhecido e cansado, obrigá-lo a enfrentar cada vez mais turmas, que cada vez mais comportam um número elevado de alunos, não é fácil. No supremo interesse das crianças e jovens deste país, é fundamental refletir, também, sobre o estatuto dos professores, a pesadíssima carga letiva e o número exorbitante de alunos que lecionam. Todos queremos um país melhor. A Coordenação
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Editorial
Escola e o Contrato de Autonomia Com o objetivo de implementar e aprofundar o regime jurídico de autonomia da escola, tal como estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 43/89, de 3 de fevereiro, e nos termos do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, com a redação dada pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, e pela Portaria n.º 265/2012, de 30 de agosto, e demais legislação aplicável, a nossa Escola aceitou o desafio de negociar e celebrar com o Ministério da Educação e Ciência, através da Direção-Geral dos Estabelecimentos Escola-
res, um contrato de autonomia para três anos, a vigorar entre o início do ano letivo de 2013/2014 e o termo do ano letivo de 2015/2016. Com o aproximar do fim do presente ano letivo e, portanto, da implementação deste contrato de autonomia, é possível fazer uma abordagem reflexiva dos pressupostos e do conteúdo do mesmo, identificando vantagens e constrangimentos. As principais vantagens foram: operacionalização de uma análise organizacional estruturada e estruturante e atribuição e reconhecimento à Escola pelo Ministério da Educação e Ciência de competências para o desenvolvimento da sua autonomia, nomeadamente, através da autorização para contratar um docente para implementar as ações/estratégias previstas no plano de ação; capacidade de autorregulação e melhoria da Escola, através da operacionalização de práticas reflexivas de análise de resultados escolares; conceção e operacionalização de um plano de ação estratégica, trienal, assente em três domínios: melhoria das aprendizagens e redução do abandono escolar; inovação e cidadania; autorregulação e melhoria da Escola; definição de metas e objetivos claros e operacionais em termos dos resultados escolares, em consonância com o Projeto Educativo; concetualização do trabalho por objetivos; criação e implementação de rotinas de aferição e de avaliação de metas e objetivos; criação e implementação de rotinas de avaliação de projetos e de atividades estratégicas; conceção de instrumentos de gestão e de avaliação operacionais. Como principais constrangimentos podem apontar-se: dificuldade em envolver toda a comunidade escolar na prossecução das metas e objetivos definidos; a não atribuição à escola da capacidade de decisão para o desenvolvimento da sua autonomia, nem dos meios candidatados através do POPH; a análise organizacional da Instituição ESCOLA mais centrada nos números e menos nas pessoas; o privilegiar os métodos e parâmetros de análise e avaliação quantitativos, em detrimento dos qualitativos e a concetualização e avaliação do trabalho tendo em conta a evolução dos resultados escolares (método quantitativo). Manuel Coutinho | Diretor da Escola S/3 S. Pedro - Vila Real
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Escrita
prender a Escrita A parte mais difícil do domínio de uma língua é a escrita. Aprendemos a falar por volta dos dois anos, mas só aos seis anos aprendemos a escrever. Claro que, como em tudo, há exceções, algumas crianças aprendem mais cedo e outras mais tarde. Os símbolos, os grafemas que nós usamos são dos mais simples e fáceis de desenhar, quando comparados com outros sistemas de escrita, por exemplo, os ideogramas japoneses. No entanto, há traços que, até estarem bem dominados, exigem muito esforço e dão muita canseira a alunos, pais e professores. É o caso do i, letra pela qual, geralmente, se inicia a escrita. No ensino pré-escolar, as crianças vão desenvolvendo a motricidade fina, necessária à escrita, através dos grafismos. Quem não completou o tracejado da casa do caracol? Todos temos recordações do aprender a escrever.
Teresa Bastos | 8.º E
Para uns foi fácil e agradável, para outros nem por isso. Pedimos aos alunos do 9.º B que nos descrevessem a experiência deles para aqui partilharmos.
Com um lápis de carvão, acabado de afiar, desenhei a minha primeira letra. O sentir o lápis a deslizar devagarinho na folha foi uma emoção muito forte e um momento perfeito. Mais difícil foi começar a escrever frases. A Professora dizia que as letras tinham que ficar em cima da linha, porque gostavam de estar sentadas. Era complicado! Agora, quando olho para os trabalhos que fiz no primeiro ano de escola, interrogo-me como é que escrever meia dúzia de linhas, nem isso, era tão difícil. Depois, lembrome de que na altura tinha apenas seis anos. Um desabafo: escrever, agora e com esferográfica, não tem o mesmo encanto! Francisca Marinho | 9.º B
O Broas05
Escrita
Quando aprendi a escrever, tinha como grande objetivo desenhar bem as letras como a minha Professora fazia. A minha letra favorita foi sempre o S. A letra mais difícil de aprender a desenhar foi o f minúsculo.
Dava
muito
trabalho.
Desenhava-a
sempre toda torta. Gostava de desenhar as letras no quadro. Nas palavras da Professora e da minha Mãe, a minha caligrafia era linda. Era! Sandra Costa | 9.º B
A primeira letra que aprendi foi um A e fiquei feliz, porque fazia parte do meu nome. A minha caligrafia sempre foi desalinhada e trapalhona, apesar dos cadernos de duas linhas, onde escrevia palavras simples como pai, tia...Sempre gostei de escrever, Mariana Pires | 9.º A
para mim a escrita é um abrigo, sinto conforto ao fazê-lo e ajuda-me a ultrapassar os dias cinzentos. Sofia Lopes | 9.º B
O meu primeiro contacto com a escrita foi aos cinco anos, quando aprendi a escrever o meu nome com maiúsculas. Já no primeiro ano, a Professora ensinou-me, em primeiro lugar, a letra i. Em cada letra contava-nos uma história. Primeiro aprendíamos as maiúsculas e depois as minúsculas. A Professora deu-me uma regra de escrita que ainda hoje utilizo: escrever cada palavra sem levantar o lápis. Gosto do desenho das letras. Quando comecei a escrever, tinha uma caligrafia mais redondinha do que aquela que tenho atualmente. Ana Nunes | 9.º B
Aprender a escrever gerou uma grande revolução na minha vida! Todos os dias ia entusiasmada para a Escola pensando se iria aprender uma nova letra porque havia, sempre, uma canção. Ainda me lembro de algumas. Fiquei muito triste quando fiquei doente com varicela e não aprendi, com os meus colegas, a letra S. Como seria a canção dessa letra? Bárbara Oliveira | 9.º B
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Escrita
volução da Escrita - Suportes da Escrita A escrita é uma das mais maravilhosas aventuras da Humanidade. Ela é tão importante que separa a Pré-História (civilizações sem escrita) da História (civilizações com escrita). Os que a dominavam sempre tiveram mais poder do que os que a ela não tinham acesso. Se nos detivermos na análise da evolução da escrita, vemos que tudo começa com as pinturas rupestres que, ainda na Pré-História, os homens desenhavam nas paredes das grutas. Daí passaram aos pictogramas em que desenham o que querem representar. Exemplo disso são os hieróglifos do Antigo Egito. A longa jornada da escrita tem o primeiro marco importante e definidor na escrita cuneiforme dos Sumérios e o seu apogeu na adoção do alfabeto que hoje, grande parte do Mundo utiliza e que deriva dos símbolos inventados pelos Fenícios, na Antiguidade. É um sistema de escrita muito simplificado, com um nível muito elevado de abstração. Há muitos sistemas de escrita, alguns perderam-se, mas persistem ainda, muitos: Russos, Gregos, Árabes, Chineses, Japoneses, Israelitas...possuem formas de escrita próprias que nos parecem muito complexas. Durante séculos existiu apenas a escrita à mão, o manuscrito, mas a invenção da imprensa por Gutemberg, no século XV, revolucionou este modo de comunicação. Outras invenções importantes, na evolução da escrita, foram o aparecimento da máquina de escrever e, depois, o computador, que oferece um número infindável de tipos de escrita. Cada vez se escreve menos à mão, já ninguém estuda caligrafia que ensinava diferentes tipos de escrita: carolina ou carolíngia, gótica, cursiva… já não se fazem livros manuscritos como fizeram os homens de séculos anteriores, que produziram maravilhosas obras de arte. Os suportes da escrita mudaram: as plaquinhas de barro dos Sumérios, o papiro dos Egípcios, o pergaminho dos monges copistas da Idade Média, o papel… Os instrumentos começam com os pincéis da Pré-História, a cunha dos Sumérios, a pena de pato, os aparos, a
Maria João Fernandes | 9.º A
esferográfica e o teclado da máquina de escrever e do computador. A escrita como tema e objeto de obra de arte permanece, embora com novas dimensões. Os professores, que todos os dias lidam com a escrita de muitos alunos, podem apreciar diferentes formas de desenhar as letras e comprovam que há caligrafias que são de uma beleza incrível, perfeitas, outras são arte mais vanguardista, talvez. r, não ponham PEDIDO: Por favo
bolas nos iiiiis. Alunos do 8.º E
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Escrita
ovas Formas de Escrita - Emojis
Emojis, a nova moda de comunicar entre as novas gerações (e não só)…. Esta é a forma de comunicação a que os jovens têm orgulho de se associar, mas será
Mariana Pires | 9.º A
realmente original e inovadora? Não! Na verdade, poucos conceitos podemos encontrar na atualidade que sejam intrinsecamente originais, afinal, como afirmou Lavoisier: nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Ora, como é do conhecimento geral, comunicar através de imagens é algo que a Humanidade faz desde que há registos, aliás, os primeiros registos são imagens!... Então, não será errado afirmar que a nossa evolução nos leva ao básico, àquilo que é realmente genuíno e espontâneo, afinal o que mais verdadeiro que um sorriso ou uma cara furiosa? Enquanto pessoa extrovertida que sou, os emojis fazem parte da minha vida virtual, as minhas conversas são repletas destas pequenas imagens. Sou uma defensora acérrima da máxima: uma imagem vale mais que mil palavras, por isso, utilizo no mínimo duas ou três imagens por conversa, para expressar o que estou a sentir. Há uma ressalva a fazer: é necessário algum bom senso para que os emojis sejam utilizados com toda a sua graça. Assim como selecionamos o tipo de linguagem para falar com os amigos ou professores, também devemos ter o cuidado de selecionar a imagem que reflita fidedignamente o que estamos a sentir mas também o que o outro sentirá… Em suma, os emojis permitem uma comunicação universal entre as pessoas e a sua conexão com as suas origens e com os seus antepassados, já que, como eles, recorremos à caracterização do real, sem, no entanto, deixar de dar um cunho pessoal ao que criamos… Curiosidades curiosas - Os emojis são pictogramas ou ideogramas. Os dicionários Oxford escolheram emojis como a palavra do ano, em 2015. Emoji é de origem japonesa e junta e de imagem e moji que significa letra. A palavra Emoticon, outra designação, significa emoção e ícone, ou seja, emoções transmitidas através de imagens. Os Emojis são objeto de estudo e tema de livros e, na Net, há um manancial de informação Teresa Bastos | 8.º E
e vídeos engraçados com eles. A publicidade recorre, cada vez mais, aos simpáticos emojis que derretem corações. Bruna Carvalho |11.º B
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R
Escrita
epresentar a Escrita
Os alunos de Aplicações Informáticas B, do 12.º ano, aceitaram o desafio de criar ilustrações sobre a ESCRITA e elaboraram trabalhos criativos e de grande beleza como os que aqui
palavra em diferentes idiomas. O conjunto de palavras forma um rosto de perfil que representa o modo como as palavras e a escrita nos moldam,
(0) e uns (1) (representativos do código binário) ilustra a união entre o passado (livro) e presente (binário) da escrita.
enquanto seres
Pedro Costa - Nuno Lopes | 12.º E
Este livro aberto, do qual emanam zeros Abordámos a universalidade da escrita, utilizando esta
humanos, evidenciando a sua importância.
Representámos o processo da escrita, que se inicia com as ideias e passa às palavras, que são letras organizadas. As ideias bem expressas e estruturadas dão origem a
A imagem é a nossa visão da evolução da
algo maior, neste caso, o livro, símbolo da
escrita: a pena representa o passado; o
literatura. A pena intervém neste proces-
mundo representa a constante mudança,
so, porque é um utensílio de escrita que
embora a escrita esteja sempre presente; a
permite registar as ideias em palavras,
ficha ligada ao mundo é o elemento corres-
que todos podemos compreender.
pondente ao futuro e às novas tecnologias.
Cristiana Conde - Sara Cardoso | 12.º B
Cristiana Conde - Sara Cardoso | 12.º B
Ana Felícia Resende - Bruna Cruz | 12.º B
divulgamos.
O Broas09
F
Escrita
oram definidas como linhas de orientação: origem da Escrita, evolução da Escrita,
intemporalidade da Escrita, Escrita tradicional e Escrita digital, Instrumentos e suportes da Escrita, Escrita e tecnologias de comunicação… os alunos, individualmente ou em pares, pesquisaram o tema e construíram os trabalhos recorrendo ao programa Corel DRAW
B
No nosso trabalho fizemos uma cronologia
da
evolução
Diogo Barbosa - Filipe Lima| 12.º E
da Escrita.
A ilustração mostra a evolução da forma como escrevemos, bem como dos suportes utilizados para escrever.
Ana Catarina Silva – Ana Filipe Martins | 12.º A
O desenho aborda a evolução
da
escrita,
dos
meios de comunicação e apresenta algumas redes sociais recentes.
O desenho expressa a evolução da escrita, os meios e as formas
de
retratando
comunicação, algumas
redes
A
imagem está relacionada
com a escrita e com a possibilidade de incorporar símbolos no teclado virtual.
sociais.
Ana Rita Peixoto – Inês Azevedo | 12.º A
Inês Aquino – Laura Fraga| 12.º A
.º | 12
Diogo Ribeiro - Luís Almeida | 12.º E
osta r C dga E o Diog
O Broas10
Escrita Criámos uma analogia entre a escrita manual e a digital. Incluímos
um suporte
da
no qual representámos uma tecnologia atual, neste caso um telemóvel. A pena está presente porque foi um instrumento de escrita durante muitos séculos.
Cláudia
Carvalho - Ivan Coelho | 12.º E
Retratámos a possibilidade atual de utilizar, para além do suporte em papel, as plataformas digitais para ter acesso a livros e manter os hábitos e costumes de leitura dos leitores
Desenhámos um livro com um tablet, pois a tecnologia está cada vez mais presente no quotidiano. Temos, atualmente, diversos meios para ler, mas se por um lado já se observam mudanças, os hábitos de leitura ainda se baseiam no modelo tradicional. E tu, o que preferes? Ler livros em papel ou livros digitais? Bem, o importante é ler! Seja de que forma for e como for!
Mostrámos algumas formas de comunicação escrita que existem, não só na atualidade,
mas
também
que
foram
importantes no passado, por exemplo, os hieróglifos.
Elaborámos uma coleção de selos temáticos. Neles, desenhámos objetos relacionados com a escrita e com a leitura: pena, lápis, livro e tablet. Quisemos,
também,
mostrar
as
modificações, ao longo dos tempos, nas ferramentas da escrita ou na forma como podemos ler um documento ou um livro. Associámos frases a cada selo para retratar melhor o tema.
Maria Carvalho – Maria Inês Sousa| 12.º E
João Ferreira – João Pinto | 12.º E
Ana Sofia Nogueira – Carolina Branco| 12.º A
mais tradicionais.
Carlos Teixeira - Francisco Brito | 12.º E
Antiguidade, talvez papiro,
O Broas11
O
Escrita
desafio era criar ilustrações no âmbito do tema Escrita, Escritura e outras Aventuras focando,
em particular, a relação entre Escrita e Literatura. Os trabalhos, aqui apresentados, foram realizados
A lâmpada simboliza as “ideias” e a frase de Pablo Neruda está relacionada com isso mesmo. Dentro da lâmpada está um “foco” amarelo para representar a origem das ideias relacionadas com a escrita. Os “traços azuis” que saem do foco de luz do interior da lâmpada, representam a
Daniel Ferreira - José Mesquita| 12.º A
pelos alunos do 12.º ano, na disciplina de Aplicações Informáticas B.
libertação das ideias.
Mas, o que uma pessoa vê é o exterior da lâmpada, que é a escrita (a frase) e não vê a for-
Usamos como objeto principal a pena, para retratar a antiguidade onde se escrevia com uma pena e tinta, com referência a uma frase sobre a literatura em que diz que a literatura é a expedição da verdade. Ana Sofia Nogueira – Carolina Branco| 12.º A
Miguel Carvalho – Nelson Alegre | 12.º A
mação das ideias (o interior).
Os contornos do lápis são nomes de poetas portugueses. Tomámos esta opção, porque achamos que a poesia portuguesa é muito boa.
A base do nosso trabalho é o conceito da lâmpada de Aladino. Da lâmpada do passado saía o mítico génio, que concedia três desejos; da nossa lâmpada, saem frases célebres dos “génios” portugueses.
Ana Catarina Teixeira – Vitória Nóbrega | 12.º A
Homenageámos os feitos dos Portugueses durante os Descobrimentos (Outras Aventuras), através de uma estância d’Os Lusíadas, relembrando, assim, o maior escritor do nosso país (Escrita, Escrituras), Luís
de
Camões.
Partimos da ideia de uma estrela, que originou, por mero acaso, uma teia. Decidimos, então, aproveitar o “acaso” e atribuir a cada fio da teia uma letra da palavra ESCRITA, à qual, por sua vez, foi atribuído o nome de um escritor portuEstabelecemos uma relação entre a
guês.
escrita e o nosso grande poeta, FerAna Beatriz Ribeiro - Mariana Pereira| 12.º B
nando Pessoa.
Aplicações Informáticas B
Maria Carvalho – Maria Inês Sousa| 12.º E
Escrita
Bárbara Pereira – Júlio Pinto | 12.º A
O Broas12
O Broas13
C
Escrita
alígramas
Calígramas, também denominados poemas visuais, são desenhos construídos com palavras soltas ou tiradas de obras literárias, de poemas… Foram, mais uma vez, os Gregos da Antiguidade que os inventaram. Na primeira parte do século XX, são redescobertos através da obra de um poeta francês, Guillaume Apollinaire, que recorre a esta técnica de escrita com a qual constrói belos poemas. Nas aulas de Educação Visual, lecionadas pela professora Carla Fonseca, os alunos do 9.º ano criaram belos Calígramas. É admirável o trabalho, a criativida-
Bárbara Oliveira | 9.º B
Manuel Baptista | 9.º A
João Gomes | 9.º C
Renata G aspar | 9.º A
de e o talento dos nossos alunos. Obrigada pela beleza que derramaram nestas páginas.
9.º A ampos | Leonor C
Jorge Lou sada | 9.º A
Ana Margarida Nunes | 9.º B
Mário Tra vassos | 9.º A
Ana Silva | 9.º D
Mariana Pires | 9.º A
Francisca Teixeira | 9.º E
Aurora Vasconcelos | 9.º C
.º B rinho | 9 ncisca Ma Maria Fra
Inês Guedes | 9.º D
Inês Duarte | 9.º C
Inês G omes | 9.º E
Anabela Alves | 9.º E
Marli Ribeiro | 9.º A
Afonso Fraga | 9.º B
Diogo Fontainhas | 9.º C
Leonor Campos | 9.º A
ºA rnandes | 9. Maria João Fe
orreia João C
C | 9.º
Filipa Santos | 9.º C
Bernardo Parafita | 9.º C
O Broas17
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Escrita
studar a Escrita
A Escrita é, também ela, um objeto de estudo de várias áreas do saber: Epigrafia, Paleografia, Semiótica ou Semiologia,
Análise
Forense
de
Documentos
(Grafotécnica ou Grafoscopia) e, talvez, a Grafologia. Começando pelo início, como deve ser, a Epigrafia é uma ciência auxiliar da História, que estuda inscrições em materiais sólidos: osso, rocha,… Paleografia é, de igual modo, uma ciência auxiliar da História, que estuda a escrita, os sinais gráficos que utiliza e a sua evolução nos documentos antigos e medievais… A Semiótica ou Semiologia estuda os códigos e símbo-
Roland Barthes
los de comunicação. Nesta área, distinguem-se dois grandes nomes: o francês Roland Barthes (1915 – 1980) e o italiano Umberto Eco (1932 – 2016). A Análise Forense de Documentos é uma área ligada à Justiça para detetar a veracidade de documentos escritos, fotográficos, digitais. Nos documentos escritos, examina o papel, as tintas, o desenho das letras para despistar a possibilidade de falsificações. A Grafologia, para uns é uma ciência, para outros é uma pseudociência. Os defensores da Grafologia acreditam que a nossa escrita revela a nossa personalidade. Será? Acreditando-se ou não, há, no entanto, empresas que recorrerem a exames grafológicos dos candidatos a funcionários para conhecerem o seu perfil psicológico. Parece que é prática corrente na América. Ainda na escrita, mas num outro registo, convém lembrar que a escrita é penosa para pessoas que sofrem de Disgrafia e Disortografia, transtornos psicológicos que a ela dizem respei-
Umberto Eco
to. Os professores, mais atentos e informados, sabem identificar indícios destes problemas no modo de desenhar as letras, no ritmo lento, no traço demasiado grosso ou muito suave, no espaçamento irregular entre as letras e as palavras... Estas crianças aprendem como as outras, mas têm formas próprias de se expressar por escrito. Alice Martins | 11.º G
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S
Escrituras
agradas Escrituras
Sagradas Escrituras é outra forma de designar a Bíblia. Esta obra é partilhada por várias religiões. O Antigo Testamento, a chamada Bíblia Hebraica, a parte mais antiga da Bíblia, é comum ao judaísmo e às religiões cristãs: Católica, Ortodoxa, Luterana, Anglicana, Calvinista… O Novo Testamento é partilhado por todas as religiões cristãs, embora haja algumas diferenças no número de livros. Alguém disse: Ninguém é suficientemente culto se não conhecer a Bíblia. Não é necessário ser crente para que esse conhecimento deva existir. Se queremos compreender o Mundo em que vivemos, os valores em que assenta a civilização ocidental, temos que conhecer a obra bíblica. O conjunto dos livros que constituem a Bíblia, 39 no Antigo Testamento e 27 no Novo Testamento, foram escritos na Antiguidade, ao longo de 1 600 anos, por cerca de 40 pessoas, todos homens. A Bíblia foi e é fonte de inspiração para estudos científicos, obras artísticas, quem não lembra a beleza da Pietá de Miguel Ângelo, e literárias com destaque para romances, poesias... quem não lembra o poema Raquel de Luís de Camões: Sete anos de pastor Jacob servia / Labão, pai de Raquel, serrana bela; / mas não servia o pai, servia a ela, / E a ela só por prémio pretendia. Existem múltiplos documentários. O cinema, desde as suas origens, sempre explorou os temas bíblicos, desde os velhinhos Ben-Hur, Os Dez Mandamentos e Quo Vadis aos mais atuais A Última Tentação de Cristo, A Paixão de Cristo e o filme de animação O Príncipe do Egito, visto por milhões de crianças e adultos. As referências a episódios e personagens bíblicos estão presentes no quotidiano, quem nunca disse: Eu sou como S. Tomé, tenho que ver para crer! A Bíblia fascina crentes e não crentes. É o livro mais traduzido e calcula-se que já terão sido impressas mais de 6 mil milhões de Bíblias. O pai da imprensa no Ocidente, Gutemberg, no século XV, escolheu a Bíblia para primeiro livro a imprimir. Essa tarefa ocupou-o durante 3 anos e teve a colaboração de 20 trabalhadores. Imprimiram os primeiros 180 exemplares desta obra, que tinha 1282 páginas. Há muita gente não crente que se afirma cristã porque gosta da mensagem de Jesus Cristo, o amor aos outros, o olhar o outro como um ser humano igual a nós mesmos e não um estranho. É uma mensagem que está sempre muito atual e evitaria inúmeros problemas à Humanidade se fosse mais praticada. A Bíblia, focando-se na essência do ser humano, permanece válida para todos os tempos. No passado e no presente somos capazes de adaptar a sua mensagem ao mundo em que vivemos. Acreditando no que se quiser acreditar, ou mesmo sem acreditar em nada, deixamos uma sugestão: descubra a Bíblia, vai gostar e ficará um pouco mais culto. Alunos de EMRC do 8.º ano
Teresa Bastos | 8.ยบ E
O Broas19 Escrituras
O Broas20
M
Escrituras
ulherzinhas - Louisa May Alcott
Este livro prendeu a minha atenção por tudo aquilo que me ensinou e pelo facto de eu, também, ainda ser uma “mulherzinha”. As quatro irmãs, principais protagonistas da história, viveram numa época em que as mulheres apenas aprendiam o básico, tinham que saber fazer a lida da casa, cozinhar, costurar, pintar, entre outros afazeres considerados femininos. Como estavam em tempo de guerra, muitas eram enfermeiras, tomavam conta de crianças, as chamadas “precetoras”, ou trabalhavam em casa de pessoas mais ricas. O casamento era algo muito importante pois o homem era o único a poder ter algum relevo na sociedade e as mulheres dependiam deles. As quatro irmãs: Meg, Jo, Beth e Amy enfrentam as dificuldades do dia a dia, num período difícil dos EUA devido aos efeitos da Guerra da Secessão. Jo, a segunda filha , tem 15 anos e é a narradora da história. Trabalha para a sua tia March, senhora idosa com feitio difícil, mas que possui uma biblioteca, o que permite a Jo, nos tempos livres, dedicar-se à leitura, atividade de que ela muito gosta. Jo é irreverente e defensora dos direitos das mulheres. É o motor que faz andar esta família. É muito decidida e enfrenta todos os problemas sem vacilar. As quatro irmãs e o vizinho Laurie formam o clube Pickwick, onde fazem representações, leituras e até um jornal. Jo gosta de ler e escrever e publica, no jornal local, duas histórias da sua autoria. Devido à doença do pai e à necessidade de arranjar dinheiro para a mãe ir ter com ele, Jo toma uma decisão muito radical para aquela época: vai cortar o cabelo para o vender. A ausência da mãe, que foi cuidar do pai que está noutra terra, aumenta as responsabilidades das quatro irmãs. É claro que a minha personagem preferida é a Jo! Era uma rapariga diferente das outras irmãs, tinha uma mentalidade muito avançada para a época em que viveu. Jo lutava para ter os mesmos direitos que os rapazes. As mulheres, no século XIX, não tinham os mesmos direi-
Teresa Bastos | 8.º E
tos que os homens. Este livro fez-me
perceber
que
vivo
numa época melhor! Sinto-me grata por isso! Rita Encarnação | 8.º E
O Broas21
A
Escrituras
Vida de Pi - Yann Martel
A Vida de Pi é um livro de aventuras e drama que narra a história do jovem Pi, cujo nome completo é Piscine Patel. Este, aos 16 anos, parte de Pondicherry, na Índia, com a família e os animais do Zoo familiar, para o Canadá. O navio Tsimtsum, que os transporta, naufraga
nos primeiros
dias de viagem. Pi vê-se forçado a partilhar um salva-vidas com uma hiena, um orangotango, uma zebra ferida e um tigre, andam à deriva na imensidão do oceano Pacífico. O espaço é exíguo e o grupo acaba por se reduzir a Pi e a Richard Parker, o seu tigre de
Bengala.
A
viagem
dura
sete Teresa Bastos | 8.º E
meses, plenos de aventuras e dificuldades, estando sempre iminente um fim trágico. Pi acaba por ser salvo e conta a sua história aos representantes da empresa japonesa, dona do navio. Como estes mostram desconfiança e incredulidade, Pi conta uma nova versão: para cada animal da primeira história há um ser humano que lhe ocupa o lugar e também o destino. Pi deve a sobrevivência à sua inteligência e conhecimento, lia muito e gostava de aprender, à sua fé, era crente em três religiões: Hinduísmo, Cristianismo e Islamismo e ao seu poder de fantasiar o mundo e a realidade. O real e o fantástico cruzam-se nas páginas deste livro, o que o torna mais apelativo e interessante. A sua leitura absorve-nos da primeira à última página. A Vida de Pi foi publicado em 2001 e recebeu o prémio Man Booker. Esteve envolto numa polémica, porque o escritor brasileiro Moacyr Scliar acusou o autor de plágio. Yann Martel reconheceu que se tinha inspirado na obra Max e os Felinos, deste escritor e agradeceu-lhe no prefácio de novas edições. Foi adaptada ao cinema pelo realizador Ang Lee, em 2012 e recebeu quatro óscares. Curiosidade: Foi lançado um novo livro de Yann Martel no nosso país. Sabem como se intitula? As Altas Montanhas de Portugal. Curioso! Teresa Bastos | 8.º E
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Escrituras
Metamorfose - Franz Kafka
A Metamorfose é a maior obra de Kafka, nascido a 3 de julho de 1883, em Praga, atual República Checa, e que morreu a 3 de junho de 1924, em Viena, aos 40 anos. A história retrata a súbita metamorfose de um jovem rapaz chamado Gregor Samsa num inseto monstruoso. Até então, o protagonista era um rapaz trabalhador que sustentava a família, exercendo uma profissão aborrecida, que não lhe fornecia realização profissional ou pessoal. A família tratava-o com afeto, todavia, com o passar do tempo, os pais passaram a acreditar que era obrigação dele sustentá-los. Quando transformado em inseto, Gregor Samsa continua a preocupar-se com os outros, nunca consigo mesmo; como já não produz, é rejeitado cruelmente pela família, que representa a sociedade. Percebemos que esta metamorfose é uma metáfora da inadaptação das pessoas à sociedade e uma crítica profunda à mesma. O drama da personagem principal assemelha-se ao de um trabalhador comum, que exerce um emprego do qual não gosta. No entanto, quando se dá a transfiguração, são revelados os interesses mesquinhos e a falsidade do afeto dos que o rodeiam. A transformação pode também ser interpretada como uma forma de cada um de nós deixar de estar camuflado numa personagem aceite e idealizada pela sociedade, revelando-nos tal e qual como somos. A utilização das personagens da família não é inocente, pois a vida de Kafka foi marcada pela relação difícil com o pai e por complicados relacionamentos afetivos. A ação desenvolve-se num mundo de pesadelo, em que predomina a solidão do indivíduo, indefeso diante do poder, como observamos ao longo da história quando o protagonista é feito prisioneiro no seu próprio quarto, sem qualquer interação com o exterior. A sua maior preocupação é a subsistência da família. Apesar de ir ficando cada vez mais debilitado, nunca deixa de ter em conta os sentimentos dos outros, enquanto estes, se afastam e o veem como uma aberração, um fardo que é preciso esconder e, de preferência, eliminar. O monstro não perde a humanidade, mas os humanos sim. As cenas que são descritas pelo autor, apesar de absurdas, representam o modo como a sociedade vê e trata os que mais "incomodam”. O clima de agonia e pessimismo mantido por Kafka é um espelho do cenário mundial da época em que a obra foi escrita. É uma obra inteligente e cruel, redigida em 1912, que permanece atual porque explora temas da sociedade contemporânea: a desesperança do ser; a solidão; a excessiva importância das aparências; a impotência da minoria perante a sociedade; a ausência de coragem de cada um para se revelar ele mesmo; a frieza e a falta de escrúpulos perante a fragilidade dos outros. Precisamos de livros que nos afetem como um desastre, que nos angustiem profundamente, como a morte de alguém que amamos mais do que a nós mesmos, como ser banido para florestas distantes de todos, como um suicídio. Um livro tem de ser o machado para o mar congelado dentro de nós. - Franz Kafka
Joana Fraga | 10.º A
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Escrituras
osmicomix - A descoberta do Big Bang
A Ciência é um processo de descoberta do mundo baseada na observação e na experimentação. As experiências até poderão ser mentais, mas, sem provas de índole experimental, não há validade científica. Sem confirmação experimental, a teoria do Big Bang, a teoria que melhor explica a origem do Universo, não seria aceite. Neste livro, em banda desenhada, descreve-se um pouco a história de algumas descobertas, decisivas para a aceitação desta teoria, nomeadamente a descoberta da radiação de fundo de micro-ondas, resíduo da explosão que deu origem ao Universo. São igualmente apresentados, de forma simples, alguns conceitos de relatividade que podem ajudar à compreensão do assunto. Na sequência da descoberta (recente) de que as ondas gravitacionais existem mesmo e de que Einstein (mais uma vez) tinha mesmo razão, eis um livro acessível e de leitura fácil, essencial para a compreensão do Big Bang e da importância da
Diogo Ribeiro - Luís Almeida | 12.º E
experimentação na aventura que é a Ciência. “Cosmicomix- A descoberta do Big Bang”, por Amedeo Balbi e Rossano Piccioni, Gradiva. Manuel Salgueiro | Professor de Físico-Química
Ficha Técnica Propriedade - Escola S/3 S. Pedro - Vila Real
http://www.esec-s-pedro.rcts.pt
Coordenação de Redação e Imagem - Lurdes Lopes | Rosalina Sampaio Colaboradores permanentes - professoras: Beatriz Morais | Carla Fonseca | Carla Néri | Catarina Martins | Fátima Campos | Eugénia Figueira | Leonor Pires | Nuno Reis | Rita Mendes | Sílvia Meireles | Sílvia Pinto Colaboradores permanentes - alunos: Afonso Fraga | António Lopes | Maria João Fernandes | Mariana Pires | Marli Ribeiro | Renata Gaspar | Teresa Bastos | Alunos do 12.º A - 12.º B - 12.º E da disciplina de Aplicações Informáticas B Redação e Ilustrações - Alunos | Professores | Funcionários
Fotografia - João Correia | Breda Matos | Teresa Morais
Revisão de Textos - Georgina Cruz | Impressão - Mário Silva Edição Única | Responsável pelo blogue - Lurdes Lopes
http://jornal-o-broas.blogspot.com/
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Escrituras E Outras Aventuras
rojeto Ler+ Mar - 3.ª edição
A Biblioteca Escolar (BE) candidatou-se à 3.ª edição do Projeto Ler+Mar, iniciativa do PNL, em parceria com a Estrutura de Missão para a Extensão da Plataforma Continental e a Associação Portuguesa de Treino de Vela. Para esta candidatura, foi elaborado o Projeto Leituras com Mar Adentro, que abrange o presente e o próximo anos letivos, envolvendo os 141 alunos do 8.º ano e quase todas as disciplinas do seu currículo. Os grandes objetivos que orientam a consecução deste projeto são: - promover o trabalho colaborativo e interdisciplinar; desenvolver o gosto pela leitura; adquirir competências de pesquisa de informação; conhecer o mar nas dimensões literária, económica, histórica,... e a sua presença no quotidiano português. Está subjacente a esta candidatura a certeza de que contribuirá para a melhoria das aprendizagens dos alunos ao desenvolver a aquisição de competências transversais a todas as disciplinas que integram o ensino básico, como as literacias da leitura e da informação, partindo da leitura de textos literários, científicos, de opinião e informativos, da utilização do livro clássico mas também de todas as ferramentas digitais que a Internet disponibiliza, tornando o ensino e a aprendizagem tarefas mais motivantes. A articulação dos conteúdos curriculares com o referencial Aprender com a Biblioteca Escolar permite atingir, de modo mais consistente e estável, as metas do Projeto Educativo da Escola e as metas curriculares do 3.º ciclo. A BE será o ponto de partida para o planeamento e coordenação de atividades promovendo o trabalho colaborativo entre os professores e o professor bibliotecário. Acresce ainda o objetivo, previsto no Plano de Atividades da BE, de desenvolver o pensamento crítico e a educação para os media e tecnologias, visando o desenvolvimento de competências de pesquisa, organização e apresentação de informação. Perspetivar o desenvolvimento do currículo numa dinâmica interdisciplinar ao abordar o mar nas dimensões literária, económica, histórica, geográfica, ambiental, gastronómica, entre outras, é também uma via a seguir. Muitas ações já decorreram, ao longo deste ano letivo, entre elas destacamos: escolha de livros, com a temática do mar, para leitura domiciliária; leitura, individual e coletiva, de textos literários em vários espaços da Escola; ilustração e produção escrita, em prosa ou em verso, sobre o tema; utilização de tecnologias digitais para elaboração de ebooks; compilação dos trabalhos elaborados para inserir no blogue da BE; visitas de estudo a zonas marítimas ( Barcelona, Porto de Leixões, Sea Life e World of Discoveries); construção de esculturas alusivas ao mar; trabalhos de
Matemática sobre simetrias no mar: conchas, algas, animais marinhos; criação de projetos no programa Scratch, em TIC; exposições temáticas, ao longo do ano, dos trabalhos realizados, na BE; elaboração de um ebook, por turma, com a compilação dos trabalhos; elaboração do relatório das visitas de estudo em video;... Teresa Morais | Professora Bibliotecária
ximo ó r p o n a Continu
ano!
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Escrituras E Outras Aventuras
Trabalhos elaborados pelos alunos do 8.º ano na disciplina de Matemática, com orientação das professoras Maria José Nascimento, Nélia Teixeira e Paula Matias e na disciplina de Oficina de Artes, com a supervisão das professoras Andrêa Silva e Helena Lobo.
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Escrituras E Outras Aventuras
m Mar de Palavras e Poesia – Festa das Broas
Este ano, a Festa das Broas teve, também, a brisa do mar e a fragância da maresia devido ao Projeto Ler+mar. A Biblioteca da Escola (BE) encheu-se de alunos e professores para celebrar o mar através da poesia, da música e da dança. Os trabalhos que os alunos já realizaram no âmbito desse projeto, estiveram em exposição: isometrias no mar - em cartolinas, maquetes e em plataformas digitais marcadores com ilustrações e frases alusivas ao mar e apresentações em ppt de trabalhos sobre Diogo Cão, navegador quatrocentista, que nasceu em Vila Real. Foram momentos de partilha, alegria e boa disposição, de fruição das artes e promoção das ciências e da literatura. Celebrou-se a relevância histórica e cultural do mar na história e literatura portuguesas com poemas, canções e um bailado com uma belíssima coreografia ao som da Canção do Mar, versão de Dulce Pontes. No final, um divertido karaoke, com canções em Inglês, Espanhol e Francês.
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Semana da Leitura na Escola
Todos os anos a Escola celebra a Semana da Leitura que, este ano, decorreu entre 14 e 18 de março. A leitura esteve em evidência em todos os espaços escolares. A Escola participou nas atividades da Rede de Bibliotecas Escolares do Concelho de Vila Real, projetou e desenvolveu atividades de âmbito escolar, para as quais convidou toda a comunidade. Entre elas destacamos: - A apresentação de um ebook, realizado pelos alunos 3.º Ciclo, com o título A menina a Ler Sonha com o Mar que teve como mote a escultura de Maurício Penha, um ícone da Escola. Os alunos escreveram textos e elaboraram ilustrações alusivos ao tema. Um dos públicos-alvo foi a turma do 4.º ano do Instituto Piaget. - Os alunos do 12.º ano do Curso Profissional de TEAC fizeram a dramatização de um ato da peça Felizmente há Luar, de Luís de Sttau Monteiro, na Biblioteca Escolar. - Vamos Ler… Filosofia, Ciência, Matemática, Tecnologias e Artes foi uma atividade de leituras, em diversas línguas e suportes e variadíssimos temas, na BE. - Exposição Elos de Leitura dos alunos do Ensino Secundário. Teresa Morais | Professora Bibliotecária
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Escrituras E Outras Aventuras
elebrar o Mar
Nas aulas de Português, lecionadas pela professora Carla Néri, os alunos do 8.º F elaboraram poemas sobre o Mar inserindo-se, esta atividade, no Projeto Ler+Mar. Na impossibilidade de publicar toda a poesia criada pela sensibilidade e criatividade dos alunos, deixamos, aqui, três poemas, três formas de ver e sentir o mar. Mar Tuas águas onduladas lembram-me o baloiço que me baloiçava nas tardes agitadas. Tuas águas salgadas, que não se podem beber, lembram-me a amargura Que ninguém quer ter. O mundo encantado, que escondes nas profundezas, faz-me sonhar…
Mar... O mar é salgado e belo, Azul como o azul do céu. Gosto dele porque é imenso, Gosto dele porque também é meu!
Apesar das minhas fraquezas,
Gosto de o olhar no horizonte,
o teu som embalador
Porque a sua beleza não tem fim!
suaviza a minha dor,
Quando penso na sua grandeza,
enche a minha alma,
Penso como eu gosto dele assim.
de paz e amor!
Para o poder descrever, Inês Caetano
Mar
Estaria dias sem fim! Não consigo definir, O que ele é para mim!
Ó mar,
Patrícia Fonte
tu que envolves a areia, com toda a força e paixão, já presenciou esta forte união! Mar, és incrível, és fonte de grande inspiração, beleza e alimento, sinónimo de imensidão!
Ana Silva - Beatriz Ribeiro - Raul Areias | 8.º F
Teresa Bastos | 8.º E
quem te sabe admirar,
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Escrituras E Outras Aventuras
CRATCH(ando) com o MAR
As turmas de TIC, do 8.º ano, participaram no
O Scratch… é um ambiente de programação, gratuito, desen-
3.º Projeto LER + MAR, lançado pelo Plano
volvido pelo Lifelong Kindergarten research group no
Nacional de Leitura, ao qual a BE aderiu, com
MIT Media Lab (http://scratch.mit.edu);
trabalhos criados no Scratch. Numa perspetiva
está dirigido sobretudo a jovens entre os 8 e os 16
de transversalidade curricular, os trabalhos
anos de idade, mas é utilizado por pessoas de todas as
realizados seguem uma abordagem mais liga-
idades; é utilizado em mais de 150 países e está disponível
da aos mares.
em mais de 40 línguas;
Fica aqui uma ideia, retratada em imagem,
o seu lema é «imagina, programa, partilha»;
dos projetos concebidos e o registo do pare-
permite trabalho com media diversificados, possibi-
cer, de alguns alunos, sobre a exploração do
litando, de forma fácil, a criação de animações, jogos,
programa Scratch, no 8.º ano.
e a sua partilha na Internet; ajuda a pensar de forma criativa, a raciocinar de modo sistematizado e a trabalhar colaborativamente; contribui para o desenvolvimento das competências
Aprender a programar no Scratch foi interessante e divertido! Posso fazer praticamente o que quiser. Não tive nenhuma dificuldade no projeto. Achei fácil e simples!!
de aprendizagem para o séc. XXI.
scobri a no Scratch porque de r lha ba tra de i ste Go ar. 8.º A importância de program Ariana Oliveira |
Ricardo Pereira | 8.º A
trab Gostei muito de
Gostei de programar no Scratch e de elaborar o projeto final. Aprendi que programar é muito importante, pois se usamos aplicações digitais, que são programadas por outras pessoas, devemos também dar o nosso contributo, fazendo as nossas próprias criações. Todos os alunos deviam aprender a programar!! Diogo Guerra | 8.º A
Foi ótimo trabalhar no Scratch, pois aprendi como se programam jogos… Bruno Coutinho | 8.º A
Foi divertido!
alhar no Scratc
h!
le | 8.º A Ana Rita Va
Foi bom trabalhar no Scratch! Aprendi como certos jogos podem ser criados. Percebi que há procedimentos fáceis e outros não! Tiago Claro | 8.º A
Gostei de trabalhar no projeto porque aprendi muito sobre o Scratch e sobre programação. Pedro Guimarães | 8.º B
Ter trabalhado no Scratch foi agradável. João Pires | 8.º B
Gostei muito de realizar o projeto! Foi divertido e aprendi muita coisa! Inês Santos | 8.º B
Aprendi a importância da programação e de aprendermos a programar. Programar ajuda no raciocínio lógico e na criatividade: conseguimos fazer jogos, sites, e outros programas. O projeto do Scratch fascinou-me tanto, que quero seguir esta área. De certeza! Joana Pereira | 8.º B
Gostei muito de fazer o projeto no Scratch! Achei mesmo interessante e tenho a certeza que vou tirar proveito disto. No projeto, onde tive mais dificuldades foi coordenar as falas com as mudanças de cenário e com o movimento. Acho que saber programar é muito importante na sociedade de hoje, visto que cada vez mais utilizamos as tecnologias. Acho que na Escola todos os alunos deveriam saber um pouco de programação. Programador é uma profissão de futuro! Carolina Veríssimo | 8.º B
Gostei de trabalhar no Scratch, pois aprendi a trabalhar com um novo programa. As minhas maiores dificuldades foram, em alguns casos, saber aplicar corretamente os comandos. O que mais me fascinou foi o resultado final, nomeadamente, o meu projeto . Ivo Fraga | 8.º C Gostei muito de "explorar" no Scratch!
Adorei trabalhar no Scratch, apesar de ter tido algumas dificuldades em adaptar-me a esta plataforma. No início do meu projeto, o diálogo entre os atores não estava a correr bem, mas depois com algum tempo e prática acabei por conseguir! Fiquei feliz com o meu trabalho, pois nunca imaginei fazer algo assim. Aprendi a importância da profissão de programador. Programar nem sempre é fácil, exige dedicação e persistência!
Gostei do Scratch, pois aprendi muito. Jorge Pinheiro | 8.º C
Gostei muito de trabalhar no Scratch! Pela primeira vez programei! Marta Macedo | 8.º C
Gostei muito de programar pela primeira vez. Achei o Scratch muito bom e fácil para programar! Aconselho todos os principiantes a usarem o Scratch!
Ana Carolina Pinheiro | 8.º B
Daniel Barros | 8.º C
João Barroso | 8.º C
Gostei muito de trabalhar no Scratch, pois foi divertido e aprendi várias coisas novas.
Trabalhar no Scratch foi surpreendente, apesar de ser um pouco difícil! Nuno Rebelo | 8.º D
Tatiana Frutuoso | 8.º C
Gostei bastante de trabalhar com o Scratch, de programar as minhas próprias criações. O que achei mais difícil foi movimentar os “atores”. Penso que é importante programar! Ficamos com a noção que, por exemplo, jogos e outras aplicações na Internet tiveram de ser criados, ou seja programados.
Foi divertido aprender a programar no Scratch! Nuno Valente | 8.º C
Gostei muito de programar! Achei muito importante e, de certeza , vai ser muito útil! O Scratch obriga-nos a pensar e a raciocinar. Filipe Angélico | 8.º C
Maria Inês Brás | 8.º D
Com o Scratch percebi o que é programar e como o podemos fazer! João Maças | 8.º D
Adorei trabalhar com o Scratch, pois foi muito interessante !!!!
O Scratch é muito educativo e interessante. Maria Coimbra | 8.º D
Andreia Rêgo | 8.º C
Nas aulas aprendi muito sobre programação. O Scratch foi, para mim, uma grande descoberta!
O Scratch é uma plataforma não só didática, como divertida. Enriqueceu o meu saber e expandiu a minha imaginação!
Francisca Lachado | 8.º D
Guilherme Osório | 8.º C
Considero o Scratch um pouco difícil, mas gostei! A programação pode ser muito útil para o nosso futuro. Luís Madureira | 8.º D
Podes consultar os projetos Scratch, criados pelos alunos na disciplina de TIC, no âmbito do projeto Ler+Mar, em: https://padlet.com/ticspedro/psnao7jcdtjd
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Escrituras E Outras Aventuras
oncurso do Plano Nacional de Leitura
Os alunos Francisco Silva, Mariana Dinis e Sofia Lopes, do terceiro ciclo do ensino básico, Bruna Carvalho, Maria Carvalho e Vicente Silvestre, do Ensino Secundário, representaram a Escola, na fase distrital do Concurso do Plano Nacional de Leitura, que decorreu em Chaves, no dia 21 de abril. Os alunos das diversas escolas do distrito de Vila Real foram recebidos pelo Presidente da Câmara Municipal de Chaves, na Biblioteca Municipal, onde se realizou a Prova Escrita. A Prova Oral foi no Auditório do Centro Cultural de Chaves. Durante a tarde, nos intervalos do espetáculo musical e teatral que foi oferecido a todos os presentes, foram anunciados os dez pré-finalistas, cinco do Ensino Básico e cinco do Ensino Secundário. A nossa Escola teve um representante de cada ciclo, selecionado: a Mariana Dinis, aluna do 7.º ano e a Maria Carvalho, aluna do 12.º ano. Ambas foram apuradas para a prova oral que consistiu na declamação de um poema e na realização de um jogo (dar respostas a vinte perguntas de escolha múltipla sobre as obras selecionadas para a fase distrital). Não chegaram à final, mas estão de parabéns pela ótima prestação que tiveram ao longo de todo o projeto. No dia 5 de maio, Dia das Línguas, foi-lhes entregue um Diploma de Participação. Catarina Martins - Professora de Português
Agradeço aos professores que aderiram e divulgaram esta atividade. Foi a primeira vez que participei e, posso afirmar, superou as minhas expectativas. Gostei do concurso tipo “Quiz” e da animação musical. Foi bom conviver, durante um dia, com outros jovens que também gostam de livros. Francisco Silva | 8.º F
Gostei de participar nesta iniciativa, porque gosto muito de ler, de escrever e de livros. A fase distrital foi muito interessante, juntou alunos de todas as escolas do distrito de Vila Real que participaram no concurso. Gostava de ter passado à fase nacional, mas para o ano há mais e eu vou concorrer, de certeza.
Catarina Martins
Sofia Lopes | 9.º B
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E Outras Aventuras
iência e Tecnologia - Grandes Aventuras
A Ciência e a Tecnologia e os respetivos progressos são das maiores, quiçá as maiores, aventuras humanas. A maioria das conquistas nestas áreas representam progressos e bem-estar para todos. O que seria o transporte de pessoas e bens sem a roda? Algo muito penoso e moroso, no mínimo. Se perguntarmos, a um grupo variado de pessoas, qual é a invenção científica ou avanço tecnológico que consideram mais importante, teremos um grande e diversificado conjunto de respostas. Os jovens, mais focados nos gadgets informáticos e de comunicação, elegem o telemóvel, sem o qual não vivem e que tanta dor de cabeça dá a pais e professores, o smartphone, o tablet, o portátil… As pessoas que contactaram ou contactam mais de perto com problemas de saúde selecionam as revoluções na Medicina: o aparecimento das vacinas, da anestesia, da penicilina… que conduziram ao aumento da esperança média de vida, que nos países mais desenvolvidos, já mais que duplicou a que existia até à segunda parte do século XVIII. Nos países em vias de desenvolvimento, a realidade é outra! Os professores agradecem invenções como a fotocopiadora, o computador (antes dele a máquina de escrever), os e-manuais...ferramentas que auxiliam o difícil, mas também fascinante, trabalho de ensinar crianças e jovens provenientes de diferentes meios, com conceções da escola e de educação muito diversificadas. O lado negro de todo este progresso é ele conduzir a armas cada vez mais mortíferas, aumentar a poluição e a sustentabilidade do planeta, levar ao desaparecimento de milhões de empregos… Negativo é, também, o facto destes avanços científicos Teresa Bastos | 8.º E
e tecnológicos não serem para todos os habitantes do Planeta. Grande parte da Humanidade vive em condições terríveis e com uma esperança média de vida muito aquém da que se verifica nos países mais avançados. A Filosofia e as religiões refletem e debatem há muito os avanços da ciência e da tecnologia e sobre o que devem ser os seus limites e ética. Somando os prós e os contra vale a pena esta aventura! Alunos do 9.º C
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E Outras Aventuras
Rituais da Escola - Festa das
Broas | 2016
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Alexandre Breda | Teresa Morais
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E Outras Aventuras
isitar O Memorial do Convento
O estudo da obra O Memorial do Convento levou cem alunos do 12.º ano e sete dos seus professores, nos dias quinze e dezasseis de abril, numa visita de estudo à Biblioteca Joanina, em Coimbra e ao Convento/Palácio de Mafra, para conhecer melhor esta obra de José Saramago. Embora o início da viagem tenha ocorrido num ambiente pluvioso, o moral de todos manteve-se positivo e foi com verdadeiro interesse e atenção que percorreram não só a Biblioteca Joanina, bem como os claustros da Faculdade de Direito e a Capela de S. Miguel, admirando a arte e beleza de azulejos e da talha dourada, entre outros tesouros artísticos e arquitetónicos. Na manhã seguinte, após o descanso na Pousada de Juventude em Santa Cruz, visitou-se o grandioso Palácio/Convento de Mafra, mandado construir pelo rei D. João V, “O Magnânimo”. Os guias focaram não só aspetos relativos à governação do Rei, mas demonstraram um intenso conhecimento da obra de Saramago, apontando aspetos essenciais da mesma. Todos ouviram com interesse as suas explicações. Na parte da tarde, assistiu-se à “Leitura encenada de Memorial do Convento”, peça de teatro da Companhia Éter Teatro. A originalidade desta adaptação da obra saramaguiana verifica-se na existência de dois espaços cénicos distintos. No primeiro, visava-se a interação do público com os atores, já que estes se misturavam com a plateia. Assim, alunos e professores integraram-se no espetáculo como assistentes do auto de fé com que se inicia a relação amorosa entre Blimunda e Baltasar. No início, as informações sobre o Rei são-nos apresentadas por camareiros que narram a relação contratual do Rei D. João V e da Rainha D. Maria Ana Josefa, da Áustria. A mudança de sala e de cenário transportou-nos para o mundo ficcional e fantástico que é privilegiado na obra e amplamente conseguido pelo elenco, pelo jogo de luzes e som e todo o espaço cénico. Assim, entrelaçam-se harmoniosamente a ficção e a História, o amor de Blimunda e Baltasar, a sua participação na construção da passarola voadora, partilhando o sonho do Padre Bartolomeu, o esforço titânico do povo na construção do capricho do Rei, que não se preocupa com os gastos desmesurados e é indiferente à miséria e sofrimento do povo que foi escravizado e arrastado para terminar um sonho que não era o seu. Brilhante foi a forma engenhosa da “colheita das vontades” por Blimunda, o voo e a queda da passarola. De destacar também o final apoteótico da união das vontades de Blimunda e Baltasar, quando este estava a ser queimado vivo no último auto de fé realizado em Portugal. Concluindo, constatou-se que é possível simplificar uma obra tão difícil de ler e de interpretar, tornando-a acessível pelo facto de a representação se centrar nos momentos fulcrais do livro de Saramago. Fátima Campos | Professora de Português
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E Outras Aventuras
Testemunhos A visita que as turmas do 12.º ano fizeram a Mafra revelou-se muito útil, tendo despertado o nosso interesse para a obra de Saramago, Memorial do Convento. Na minha opinião, a descoberta do Palácio Nacional de Mafra foi uma das melhores partes da viagem, aprendemos um pouco mais sobre a História do nosso país e descobrimos como cada local do monumento se relaciona com a história do livro. Apesar disso, há também que salientar que a peça de teatro fez jus aos principais acontecimentos da obra. Ainda que tenha sido difícil manter a atenção ao longo de todo o espetáculo, creio que este fez um bom trabalho no despertar a curiosidade de quem ainda não tinha lido o livro. Toda a visita valeu a pena, não só pelo tempo que passámos em Mafra, mas também pelo convívio e a visita a Coimbra. Maria Carvalho
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Esta viagem, mais do que uma visita de estudo, foi, sem dúvida, uma excelente oportunidade de, não só alargarmos o nosso conhecimento (acerca do mundo e de nós mesmos), mas também, de aprofundar laços de amizade. Qualquer viagem pode ajudar-nos a abrir horizontes, mas esta, em especial, permitiu-nos explorar espaços nacionais emblemáticos, na companhia de um grupo diversificado, animado e sempre pronto para a descoberta, o que foi, definitivamente, muito enriquecedor. O objetivo cumpriu-se: estimular a vontade de aprender, sobretudo acerca do que há de melhor em Portugal, expandir os nossos conhecimentos, enquanto pessoas e alunos! Tornamo-nos seres humanos mais completos, experientes, com uma visão mais precisa e esclarecida do que o mundo e o país têm para nos oferecer. Por certo, a passagem pela Biblioteca Joanina, pelo Palácio de Mafra e a representação inovadora e tocante do gigante Memorial do Convento nunca serão esquecidos. Cristina Ferreira | 12.º G
A visita a Mafra foi uma experiência muito interessante que eu não vou esquecer. Para além da majestosa Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra, fiquei muito impressionado com a grandiosidade do Convento de Mafra. Esta visita serviu como meio de conhecer melhor algumas das belezas de Portugal e ainda ter uma perspetiva diferente do rei D. João V daquela que nos é apresentada na obra Memorial do Convento.
Fátima
s Campo
Francisco Santos | 12.º C
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E Outras Aventuras
ia do Não Fumador O Dia do Não Fumador, 16 de novembro, foi comemorado com o concurso Mensagem a um Fumador, destinado aos alunos do 8.º ano, através da pintura de uma T-shirt com uma mensagem alusiva aos malefícios do tabaco. Os vencedores, alunos do 8.º A, foram: Ariana Oliveira, Ricardo Pereira, Telma Gonçalves e Tiago Ribeiro. Os alunos do 7.º ano realizaram um peddypaper alusivo ao tema. A equipa da turma C, constituída pelos alunos Bárbara Cunha, Bernardo Matos, Diogo Fernandes e Margarida Branco, foi a vencedora.
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ia Mundial de Luta Contra a SIDA O Jogo da Glória, direcionado para o conhecimento e alerta sobre a SIDA, foi a estratégia lúdica escolhida para assinalar, no dia 1 de dezembro, a luta contra este flagelo que já tantas vítimas fez. Esta atividade, dinamizada pela equipa do PES em parceria com a Equipa de Saúde Escolar, abrangeu os alunos do 7.º ano de escolaridade, foi divertida e didática. Todos ficaram
mais
sabedores.
Alexandre Breda
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avegas em Segurança? O Dia da Internet Mais Segura, 9 de fevereiro, tornou-se, ao longo dos anos, um evento marcante no calendário da segurança na Internet, sendo hoje assinalado em mais de 100 países, em todos os continentes. Para esclarecer os alunos do 7.º ano sobre os perigos que se escondem na Internet, dois técnicos do IPDJ dinamizaram sessões de sensibilização e esclarecimento, tendo os alunos participado de um modo muito ativo.
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E Outras Aventuras
iolência no Namoro - Ação de Sensibilização Alexandre Breda
A APAV de Vila Real dinamizou, nas oito turmas do 11.º ano, cerca de 230 alunos, ações de sensibilização sobre Violência no Namoro, atividade incluída no Projeto de Educação Sexual das turmas. Os grandes objetivos que a ela presidiram, foram: Identificar - Relações afetivas saudáveis e não saudáveis; os direitos e deveres numa relação afetiva; as situações que podem desencadear conflitos; a diferença entre conflito e violência e as características dos agressores.
M
archa da Saúde
Os professores que integram a equipa PES organizaram a Marcha da Saúde que levou mais de trezentos alunos e mais de vinte professores a percorrer um longo trajeto passando pelas ruas da cidade e serpenteando pelo Parque do Corgo. Os objetivos estabelecidos para esta atividade foram: - Fomentar a prática desportiva regular como forma de vida saudável; - Combater o sedentarismo e as doenças a ele associadas; - Sensibilizar para a adoção de estilos de vida saudável. - Desenvolver competências sociais. Assim, num dia de sol,17 de março, entre as 15: 00 e as 17: 00, os participantes entusiasmados realizaram esta primeira Marcha da Saúde. No final, manifestaram grande satisfação com o percurso e vontade de repetir a atividade.
Que esta
Marcha
seja a primeira de
muitas!!!!
Alexandre Breda
Equipa PES
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E Outras Aventuras
ampeonato Nacional de Jogos Matemáticos:
No dia 4 de março, realizou-se, em Beja, o 12.º Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, promovido pelas associações: Ludus, Ciência Viva, Associação de Professores de Matemática, Sociedade de Professores de Matemática e organizado localmente por docentes do Departamento de Matemática do Instituto Politécnico de Beja e dos Agrupamentos de Escolas números 1 e 2 de Beja. Nesta edição do CNJM, estiveram inscritos 1523 alunos provenientes de 300 instituições de ensino nacional. Cada par de alunos esteve sentado à frente de um jogo de tabuleiro a disputar uma partida de um jogo de estratégia e de raciocínio, uns mais lógicos, outros mais de cálculo… mas todos certamente muito desafiadores. Estes jogos fomentam um pensamento muito rigoroso mas também muito criativo, contribuindo, por isso, para o desenvolvimento do raciocínio lógico e dedutivo subjacente ao pensamento matemático. Consequentemente, o lema de quem pratica estes jogos é, sem dúvida: “Pensar é um prazer…” Os torneios da única eliminatória realizaram-se da parte da manhã e as finais no período da tarde. Para os torneios da final são selecionados os jogadores que ficam em 1.º lugar nos torneios da manhã (o que muitas vezes implica vencer as quatro partidas disputadas por cada um). A nossa Escola fez-se representar por 6 alunos, tendo uma jogadora sido apurada para a final. Os outros jogadores obtiveram lugares cimeiros nos torneios da eliminatória. As classificações obtidas, pelos nossos alunos, foram as seguintes: - Bruna Daniela da Cruz,12.º B: 4.º lugar no jogo Sesqui a nível nacional; - Sara Esgalhado Cardoso, 12.º B: 2.º lugar no jogo Avanço (Secundário) no Torneio da Eliminatória; - Maria Almeida e Silva, 11.º A: 2.º lugar no jogo Produto (Secundário) no Torneio da Eliminatória; - Ana Margarida Almeida e Silva, 8.º F: 2.º lugar no jogo Rastros no Torneio da Eliminatória; - Francisco da Silva, n.º 11, 8.º F: 6.º lugar no jogo Produto (3.º Ciclo) no Torneio da Eliminatória; - Rafael Monteiro, 8.º F: 7.º lugar no jogo Avanço (3 .º Ciclo) no Torneio da Eliminatória.
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E Outras Aventuras
A opinião dos nossos “bravos” e valorosos participantes: Já jogo desde o 1.º ciclo e para mim é sempre espetacular…. Elisabete Fernandes
Francisco Silva | 8.º F
Os jogos matemáticos são uma iniciativa muito boa e útil para desenvolver o nosso raciocínio matemático. A participação no XII Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, na cidade de Beja, foi algo
inesquecível
para
mim,
não
só
pelo
ambiente que se viveu, mas também para o meu crescimento e aperfeiçoamento enquanto jogadora. O "Produto”, jogo no qual eu participei, é um jogo em que nos é exigido um bom raciocínio estratégico aliado a um cálculo mental apurado. Maria Valente | 11.º A
Foi com grande orgulho que participei, uma vez mais, no Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos, podendo representar a minha Escola em “Sesqui”, um dos jogos em disputa. Do meu ponto de vista, esta é uma iniciativa bastante benéfica, uma vez que promove o nosso espírito competitivo e gosto pela matemática. Considero que a minha prestação na final foi bastante positiva, visto que contribuiu para a aprendizagem de novas técnicas, o que me permite melhorar enquanto jogadora. Para mim, esta foi uma experiência muito enriquecedora, pois para além de ter proporcionado a oportunidade de visitar a cidade de Beja, possibilitou o convívio com jovens de diferentes escolas do país. Bruna Cruz |12.º B
Parabéns a todos os participantes! Apoios
Elisabete Fernandes | Professora responsável pelo Projeto
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onstituição Portuguesa de 1976 - 40 Anos Depois
A Constituição de 1976, aquela que rege a república democrática em que vivemos, completou 40 anos dia dois de abril. O Grupo Disciplinar de História comemorou este acontecimento com o dos 42 anos da Revolução do 25 de Abril. É no 9.º ano de escolaridade que os alunos estudam estes temas e, por isso, foram as turmas do 9.º ano as que estiveram, de modo mais direto, envolvidas nas atividades comemorativas, mas mais alunos participaram. Alunos de todas as turmas do 9.º ano leram alguns dos direitos da Parte I - Direitos e Deveres Fundamentais - Título II - Direitos, liberdades e garantias: Capítulo I - Direitos, liberdades e garantias pessoais e Capítulo II - Direitos, liberdades e garantias de participação política. Para lembrar ou relembrar deixamos aqui dois artigos: Artigo 12.º Princípio da Universalidade 1. Todos os cidadãos gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres consignados na Constituição. 2. As pessoas coletivas gozam dos direitos e estão sujeitas aos deveres compatíveis com a sua natureza. Artigo 13.º Princípio da Igualdade 1. Todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei. 2. Ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual.
Para assinalar os 42 anos da Revolução dos Cravos, as alunas Aurora Vasconcelos e Maria do Carmo executaram uma bela coreografia ao ritmo de um poema musicado, de António Gedeão, intitulado Abaixo o Mistério da Poesia e que retrata
os horrores da Guerra. A aluna Sabina Gonçalves, do 11.º G, cantou a
canção Quero Voltar para os Braços da Minha Mãe, de autoria de Pedro Abrunhosa. Este canta-a com Camané para lembrar os Portugueses que, à semelhança da década de 60 do século XX, estão a emigrar em grande número para países de todos os continentes, à procura do trabalho que aqui não têm. Todos os que participaram e/ou assistiram a estas atividades receberam um cravo vermelho. Assim relembrámos e ensinámos a importância de vivermos em democracia e o respeito que nos deve merecer a liberdade de que usufruímos ao longo destes 42 anos da nossa História. As professoras de História do 9.º ano
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25 de abril SEMPRE!!
Teresa Morais
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ia das Línguas
A escola não é apenas o local onde os nossos alunos lutam com denodo por um resultado do qual depende em grande parte o seu futuro. A escola é também um espaço de convívio, em que, graças a algumas atividades extracurriculares, desenvolvemos nos jovens hábitos saudáveis de socialização e descobrimos talentos.
Nesta edição do Dia das Línguas, celebrado dia 5 de maio, Dia da Língua Portuguesa, os professores do Departamento de Línguas testemunharam o imenso talento que os alunos possuem. Ele esteve visível nos trabalhos efetuados nas várias disciplinas e patentes nas exposições e no Sarau Cultural. Ao longo do dia, a comunidade educativa teve a oportunidade de apreciar as exposições que deram vida a vários espaços escolares: uma relativa ao 4.º Centenário da morte de Shakespeare e de Cervantes, outra alusiva a Molière e uma terceira representativa da cultura e civilização francesas. Foi ainda recriada uma sala do século XIX, cujos móveis e objetos em exposição eram peças originais, como o canapé, um contador, uma secretária e os fauteuils, inspirada no universo de Os Maias. Decorreram atividades diversas nas quais muitos alunos participaram e evidenciaram, com entusiasmo e alegria, o seu talento: na dança, Flash Mob Multilíngue, na culinária Masterchef das Línguas e a nível literário À Conversa com Livros. O Sarau Cultural, aberto a toda a comunidade educativa, encheu por completo o espaço destinado ao espetáculo. Alunos de todos os níveis de ensino abrilhantaramno com declamações de poemas, canções, dramatizações e danças, representando, deste modo, as diversas línguas. Assistimos a um momento de dança da turma E do 7.º ano; ouvimos os poemas: Ser Poeta, de Florbela Espanca, pelos alunos do 11 º E, acompanhados à viola por uma aluna do 10 º B; Amigo, de Alexandre O’Neill por alunos do 7.º A; Não te amo, de Almeida Garrett e Heroísmos, de Cesário Verde por alunas do 11.º B, acompanhadas ao som das teclas. Foram declamados sonetos de Shakespeare, pelos alunos das turmas B e C do 10.º ano. Alunos do 8.º A, do 8.º B e a aluna Sabina Gonçalves do 11.º G declamaram poemas e citações de Cervantes. Os alunos do 7.º B declamaram em francês um poema para homenagear as vítimas do terrorismo. Alunas do 10.º B interpretaram a Pedra Filosofal, de António Gedeão. Alunos do 8.º A e do 8.º B apresentaram Cervantes e as suas personagens. Alunas do 10.º A interpretaram um pequeno meddley dos Queen. Algumas alunas do 10.º B apresentaram um momento de step. Alunos do 11.º C presentearam-nos com a Paródia Maia. Um grupo de alunos do 3.º ciclo e do secundário interpretaram, em diferentes línguas, várias canções conhecidas do grande público. Para encerrar a festa, todos os presentes foram convidados a apreciar sabores típicos da gastronomia dos países representados. O Departamento de Línguas
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Alexandre Breda | Teresa Morais
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O Departamento de Línguas expressa o seu agradecimento: - à Direção da Escola pela disponibilidade manifestada, na cedência de materiais e ao permitir a colaboração dos assistentes operacionais, para que todas as atividades deste dia fossem possíveis; - aos senhores professores de Educação Física, Maria de Jesus e Luís Pombo, que ajudaram a abrilhantar o Sarau; - aos pais e Encarregados de Educação pela sua colaboração e presença no Sarau; - aos nossos alunos, os melhores do Mundo, pelo empenho, entusiasmo e criatividade; - aos assistentes operacionais pela preciosa ajuda em toda a logística; - à Companhia de Teatro Filandorra; - à Galeria de Arte e Antiquário, Sr. Fernando Costa, que cedeu os móveis do século XIX.
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omunidade Desafios Educativos
Na Escola S/3 S. Pedro existe, desde 2009, uma comunidade de aprendizagem cooperativa e de trabalho colaborativo. Esta comunidade, para além das reuniões e intervenção na Escola, tem marcado presença e dinamizado workshops, nos últimos cinco anos, nas Jornadas Pedagógicas da UTAD, para divulgar métodos de aprendizagem cooperativa e estratégias de avaliação formativa. Nestes sete anos de existência a comunidade foi, também, algumas vezes, objeto de estudo de alunos de mestrado ou doutoramento, na área da pedagogia.
Uma
investigadora, orientada pelos professores Helena Santos Silva e José Lopes, da UTAD, estudou esta comunidade de aprendizagem e desenvolvimento profissional tendo estado presente, ao longo de três anos, nas suas reuniões mensais e participando em muitas das atividades por ela concretizadas. Os resultados obtidos permitiram concluir, segundo a investigadora, que o trabalho colaborativo que os professores participantes do estudo realizam na Comunidade Desafios Educativos contribui, favoravelmente, para o seu desenvolvimento profissional e a sua satisfação pessoal e profissional e que, na perspetiva destes e na análise concreta dos resultados escolares dos discentes, teve reflexos positivos nas aprendizagens dos alunos. De acordo com a investigadora e na opinião dos professores, contribui para fomentar a responsabilidade individual e coletiva assumidas pelos elementos do grupo e a partilha reflexiva e colaborativa facilitam a passagem do trabalho individual ao coletivo e enriquecem-se, a nível profissional, de forma permanente, pelo intercâmbio de conhecimentos, de experiências e a entreajuda. Os resultados mostram que os professores reconhecem a importância da colaboração que ocorre na comunidade. No presente ano letivo, os alunos de Aplicações Informáticas B, do 12.º ano, orientados pelas professoras Lurdes Lopes e Rosalina Reimão, desenvolveram projetos para fazerem um logótipo para a comunidade. Entre os muitos projetos, escolhemos alguns para figurarem no jornal e o selecionado foi o que está nesta página. Parabéns a todos pelos trabalhos realizados e muito obrigada!
Maria Carvalho – Maria Inês Sousa| 12.º E
A Comunidade Desafios Educativos
E Outras Aventuras
Logótipos - Aplicações Informáticas B
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12.º A | 12.º B | 12.º E | 12.º F | 12.º G
Logótipos criados com o programa CorelDRAW, pelos alunos de Aplicações Informáticas B - 12.º ano, para a Comunidade Desafios Educativos - CDE, da Escola S/3 S. Pedro - Vila Real
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B
España Tan Cerca
arcelona es una aventura
Gaudi, arte moderno, sensaciones escalofriantes, vibraciones, emociones, playa, jardines hermosos, catalán son algunos temas asociados a la salida escolar efectuada en Barcelona, de los alumnos del 11.º A-C-D-E-G, entre los días 16 y 20 de marzo. Antoni Gaudí i Cornet, más conocido por Gaudí, fue el arquitecto más genial de todos los tiempos, pues supo aliar los colores, las formas y la naturaleza en unas series de obras de arte que diseminó por toda la ciudad de Barcelona. La Pedrera, Casa Batló, Sagrada Familia, el Parc Güell retratan el modernismo de su época que se mezcló con su genio e imaginación estética. A través de una visita guiada, de nuestro guía Miquel, hicimos un recorrido por el Parc Güell, la zona histórica de Barcelona, tal como el Barrio Gótico o las Ramblas y nos quedamos estupefactos con la belleza de la naturaleza de Barcelona, que está entre montañas y el mar mediterráneo. Es una ciudad cosmopolita cuya aglomeración abarca 2 millones de habitantes. La visita culminó con las obras más destacables del arquitecto catalán, o sea, la casa Batló y la Sagrada Familia. No pudimos dejar de ir a ver, también, el Camp Nou, el estadio del equipo Barça, donde sentimos las vibraciones de los jugadores entrando en el campo y contemplamos los trofeos ganados, por este equipo, hasta ahora. Por fin, las sensaciones escalofriantes se sintieron en el parque temático Portaventura, en las montañas rusas que nuestros alumnos probaron. Además, conocimos mundos y culturas distintos tales como México, Polinesia francesa, China, el mundo
Sílvia Meireles
de Sésamo y el Far West.
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España Tan Cerca
Dejamos algunas palabras de catalán, que es una mezcla de español, de francés y hasta de portugués. Bon dia – Buenos días - Com estàs? – ¿Cómo estás? -Com et dius? –¿Cómo te llamas? - Em dic ____ – Me llamo _____ - Si us plau – Por favor - Gràcies – Gracias - A reveure – Hasta la vista - Obert – abierto - Fins després – Hasta luego La profesora Sílvia Meireles
Barcelona fue fenomenal. Me ha encantado todo el viaje. Fueron días de convivio entre compañeros y profes. Un viaje inolvidable con monumentos muy interesantes y maravillosos. Lo que me gustó más fue la casa Batlló y la sagrada familia. Fue de quedarte con la boca abierta. Sabina Gonçalves | 11. º G
Barcelona es una ciudad única en toda Europa, por su estructura urbanística perfectamente cuadriculada. La vista en Barcelona desde las alturas es como un perfecto tablero de ajedrez. Catarina | 11. º E
Convivimos con otra cultura, la conocimos mejor y vimos nuestro país vecino. Aprendimos muchísimo con este viaje(…) No podemos olvidar que somos el resultado de nuestras experiencias, de lo que aprendemos, de lo que amamos y de los viajes que hacemos. “Los viajes son en la juventud una parte de educación y en la vejez una parte de experiencia.”- Francis Bacon Ângela Anjos - Daniela Campos | 11. º A
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España Tan Cerca
a Aventura de Conocer Valladolid - Un día con fuertes emociones…
Muchas personas se píerden las pequenas alegrias mientras aguardam la gran felicidad. Pearl Buck
El pasado día 23 de abril, día mundial del libro y de Cervantes en España, los alumnos del 9.º B - C - E - F se dirigieron hacia la antigua capital de España, Valladolid. Es allí donde vivieron grandes nombres de la literatura española tales como Zorrilla, autor de D. Juan Tenorio, Cervantes, autor de la más famosa obra Don Quijote de la Mancha así como ilustres personalidades, como Cristóbal Colón o los Reyes Católicos que se casaron allí. En un tiempo inestable, visitaron el antiguo Colegio de Mayores (actualmente se llamaría universidad), que alberga un tesoro innombrable de esculturas religiosas que suelen formar parte del cortejo del viernes santo. Después de un largo recorrido a pie, pasando por la Plaza de la Universidad, donde está la estatua de Cervantes y la facultad de derecho, la Plaza Mayor, siguieron rumbo al Campo Grande, que se puede considerar como el pulmón o el corazón verde de la ciudad. Observaron algunas especies animales como pavos reales, patos, ocas o cisnes. En la segunda parte del viaje, se dirigieron al Museo de las Ciencias, donde tuvieron la oportunidad de conocer temas actuales, como la certificación energética, cómo ahorrar el agua, la génesis de la informática y la exposición de arañas vivas, en donde los alumnos pudieron tocar en una viva. La sensación de excitación aliada a los escalofríos y miedo estaba muy presente entre los alumnos. El sueño de volar fue la película visionada en el planetario que nos llevó hasta el sueño propiamente dicho de volar hasta el universo. Al final, para relajar un poco, los alumnos contactaron directamente con españoles de su edad en el centro comercial Vallsur, intercambiando señas suyas en las redes sociales. Sintieron grandes ganas de volver a visitar y hasta quisieron quedarse en la ciudad que cuenta con más de trescientas mil personas, siendo capital de la comunidad autónoma Castilla y León. ¡Fue un día fenomenal en que todos aprovecharon el día de forma muy intensa!
Sílvia Meireles
La profesora Sílvia Meireles
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España Tan Cerca
ervantes - Grande Aventurero 1516 - 2016
¿Don Quijote de la Mancha, La Galatea? ¿Te suena algo? Estas pistas nos llevan directamente al autor famosísimo de la literatura española y universal, Miguel de Cervantes de Saavedra. Este señor fue tan importante en Teresa Morais
la difusión de la lengua castellana que ahora es el embajador del español en todo el mundo (no olvides que actualmente el español es la 2.ª lengua más hablada por número de nativos, después del chino). Además de escritor, Cervantes también sirvió la corona castellana, en varios combates, y en uno de los cuales, en la batalla de Lepanto, perdió su brazo izquierdo. Como este año se celebra el 4.º centenario de la muerte de Cervantes, tal como Shakespeare, el 22 de abril, los alumnos del 8.º A, Nuno Teixeira, Ariana Oliveira, Ana Rita Vale y 8.º B, Isa Santos, nos regalaron un momento hilarante con una pequeña dramatización representando a Cervantes y sus personajes (Alonso Quijano, Sancho Panza y Dulcinea del Toboso). Además, Inês Santos, del 8.º B, presentó al autor y leyó algunos de sus sonetos. Para el día de las lenguas, Nuno Teixeira (8.º A), Isa Santos, Inês Santos (ambas del 8.º B) y Sabina Gonçalves (11.º G) presentaron al autor y leyeron sonetos y citas célebres de Cervantes a algunos alumnos del 7.º, 8.º y 9.º cursos en el sentido de enseñar la parte lírica del autor así como su lengua, el castellano. A los alumnos les dio mucha ilusión leer delante de sus compañeros así como representar esta pequeña pieza de teatro. Para rematar, la lectura y los viajes son el alimento del espíritu tal como diría Cervantes, El que lee mucho y anda mucho, ve mucho y sabe mucho. La profesora Sílvia Meireles
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La Aventure de la Langue Française
uillaume Apollinaire
Né à Rome en 1880 et mort à Paris en 1918, Guillaume Apollinaire, écrivain polonais naturalisé français, est l'un des écrivains français majeurs du début du XXe siècle. Auteur de romans érotiques, de nouvelles et de poésies, Apollinaire est aussi l'inventeur du calligramme. Un calligramme (de calligraphie et idéogramme) désigne en général un poème, un texte poétique dont la disposition typographique, la forme, va figurer le thème du poème, et permettre d'allier l'imagination visuelle à celle portée par les mots. Apollinaire est l'inventeur du mot calligramme. Trois exemples de calligrammes de Apollinaire:
Charades Mon premier est le verbe "aller" au présent de l'indicatif à la troisième personne du singulier. Mon deuxième est composé de plusieurs tentes autour d'un feu de bois. Mon troisième est un pronom démonstratif. Mon tout commence lorsque l'école prend fin. Vacances
Réponse:
Les Blagues de Toto La maîtresse demande à Toto : - Toto, où est ton devoir de maths ? - Il s'est suicidé, madame. - Comment ça ? - Il avait beaucoup de problèmes.
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La Aventure de la Langue Française
’une des chansons les plus baladées cette année
Louane - chanteuse et actrice s’est fait remarquer en 2013 dans le programme The Voice et a obtenu une plus grande notoriété en 2014 grâce à son premier rôle dans le film La Famille Bélier. Son premier album, Chambre 12, sorti en mars 2015 est l’album le plus vendu de l’année en France et a obtenu la Victoire de l’album révélation de l’année, en février 2016. Voici les paroles du single Jour 1 Amour numéro 1 C'est l'amour suprême Dis-moi que tu m'aimes Je veux un jour numéro 2 Une suite à l'hôtel, supplément mortel Je t'ai regardé toute la nuit Danser sur mon âme n'est plus permis 9 jours La vie c'est du velours et l'éternité, une nécessité Jour 10 Variation du délice Que voudrais-tu faire? Une balade en mer? Chaque jour Dépendance à l'amour, pas de danse autour C'est le jour 1, celui qu'on retient Celui qui s'efface quand tu me remplaces Quand tu me retiens C'est celui qui revient C'est le jour 1, celui qu'on retient Celui qui s'efface quand tu me remplaces Quand tu me retiens C'est celui qui revient 100 jours si c'était un jour sans
Sans en avoir l'air de l'orage dans l'air Jour 1000 t'as touché dans le mille Essence térébenthine cachée dans la poitrine Chaque jour dépendance à l'amour, pas de danse autour C'est le jour 1, celui qu'on retient Celui qui s'efface quand tu me remplaces Quand tu me retiens C'est celui qui revient C'est le jour 1, celui qu'on retient Celui qui s'efface quand tu me remplaces Quand tu me retiens C'est celui qui revient C'est le jour 1, celui qu'on retient Celui qui s'efface quand tu me remplaces Quand tu me retiens C'est celui qui revient C'est le jour 1, celui qu'on retient Celui qui s'efface quand tu me remplaces Quand tu me retiens C'est celui qui revient Link: https://www.vagalume.com.br/louaneemera/jour-1.html#ixzz47sZqrxdz
Alexandre Breda
Comme toutes les années scolaires, l’école a commémoré la Journée des Langues. À cette occasion, les élèves ont pu participer aux différentes activités dynamisées par le groupe de Français. Pendant toute la journée, on a joué à un jeu intitulé Les symboles de la France, on a apprécié l’exposition des différents travaux réalisés par les élèves pendant les cours, on a chanté La Marseillaise, on a cuisiné des crêpes et on a dégusté des spécialités gastronomiques françaises. Le groupe de Français
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Other Adventures
elfies and Time-Lapse Videos Nowadays taking selfies is a very common habit among teenagers and even adults. Selfies are pictures you take of yourself, you can just keep them or post them on your social network like Facebook or Instagram. Time-lapse videos have also become more popular, because many teenagers and adults have started to make them of
Afonso Fraga | 9.º B
themselves or their children. In my opinion, selfies are important and bring us some good things, however they may also have negative effects on people’s lives. Selfies are fun, they create memories of moments that we will enjoy to remembering later. I can tell by my personal experience that we have a good time taking selfies with family and friends or just by ourselves, for example, on snapchat you´re able to create some really cool effects for your selfies and then save them and share them. On the other hand, selfies are dangerous, because some people get addicted to them and they basically take a selfie every 5 minutes and some of them are unappropriate which can lead to cyberbullying and pedofilia among other things. And while you are taking selfies you may also hurt yourself, for example, you go to a beautiful place like a mountain or so, and you might fall if you do not take caution. Hugo Cornellier started as a teenager ( nowadays a young adult ) and he created a time-lapse video with selfies he took everyday for 7 years. I love his project, because I think that memories are one of the most important things in life. With his project, he and his family and friends, and now everybody in general are able to watch the video on youtube and see how much he has grown and changed. These kind of projects are amazing, because they show you how you were when you were younger, they remind you about your childhood. I would love to do a project like that, but I don’t believe I would ever be able to, simply because I’m kind of lazy and I would just forget or not be willing to take any more pictures. Technology became a necessary tool not only for teens but also for adults and even small kids. And even though it may have some bad aspects, it’s a fundamental asset for the development of our generation and for our lives. Sandra Costa | 9.º B
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Other Adventures
arth Day Quotes
Love the Earth, love life! Recycle the present, save the future! Every day is Earth Day! It’s not yours, it’s not mine, it’s ours! So protect the mother who nourishes you! The Earth! The Earth does not belong to us! We belong to the Earth! Being green is staying clean! Don’t be hasty, … Recycle! Nature doesn’t need people, people need Nature! Contemplate the beauty of the Earth and you will find reserves of strength for life! Preserve natural resources! That’s the best gift that we can give our planet on Earth Day! The Earth is our home, we must keep it and treat it with much love! Love, care and nurture Nature to have a healthy future! Hungry?! Thirsty?! The Earth will provide! Preserve it! Live on our Earth! Love our Earth! Laugh on our Earth! This is the only one we have! Save it! Keep close to Nature’s heart! Break clear away and climb a mountain or walk the woods, wash your spirit clean! The Earth provides for man’s need, not for man’s greed! Like the trees, we are visitors, guests of the Earth!
Too bad!!! They only produce the oxygen we breathe. Save the Earth. It’s the only planet with chocolate! 9th and 11th years
Alexandre Breda
If trees gave wifi signals, we’d be planting so trees!
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Other Adventures
ur world
Chaos, destruction, death. That was all there was. When they said that we would be the last generation to walk on Earth, I never imagined this. Underwater prisons! That was their solution! For generation the human kind has been slowly destroying Earth. Our daily lives are filled with heat waves, freezing storms and terrible droughts, all in the same day. Earthquakes and hurricanes are so common that sometimes we just stop worrying. And the worst of all is that we are not just killing ourselves, we are bringing all the life on Earth with us. Because of our greediness the other living beings are suffering. Well, at least the ones that are left. All the water on rivers and lakes is poisoned, leaving us with artificial water and food to drink and eat. We cannot live like this anymore. Three quarters of the Earth surface is underwater and the rest is constantly being attacked by natural disasters. 85% of human kind has disappeared. And now, the ones that are left are going to be kept underwater, while the Earth heals itself. Can you believe it?! We are the ones that mess up and the Earth is the one that has to heal itself! They are sending us to «protected underwater homes», so they call it. They are going to lock us underwater, where they say it’s safer. We are going to live like prisoners for the rest of our lives. And even the next generation will still not be able to see the sun, because pollution will not go away that soon. They say that we are going to have fresh water, fresh air and natural food, everything that we need to have a much better life. For me, that’s nonsense. I’ve heard too many stories to know how this ends. They only want us down there so that we can work for them. So we can produce all those things that «we’ll» need. I cannot live like that. There is no way I’m going down there. Of course it will be better, I’ll have a better chance to survive, but I prefer risking my life being free up here than being a slave down there. I have to escape. Right now. I’m in the middle of a crowd and we are being led down a long dirty corridor that will take us to the entrance of the submarine. There are not many guards around, I mean, who would want to escape from a better future? Apparently me. In the end of the corridor I can see two doors: one to the right, leading to the submarine, and the other to the right, leading to... who knows. I’ll know.
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Other Adventures
I reached the corner and prayed to whatever was still up there to give me luck. I gave one more step and started running. A few seconds later I sensed someone coming after me. I kept on running, turning in every corner but after a while I realised that I was going nowhere. Suddenly, when I turned one last time to the left, I quickly stopped. In front of me were about six or seven guards, all looking the same. I turned around to start running again another guard was right behind me. He grabbed me by the arm, stopping me from escaping. The strangest of all was that none of them spoke, so my heavy breathing was the only thing that you could hear in those empty halls. Two guards then led me down the path that I had just come from. But then I noticed, the guards had a weird code on their coats. They all started with the letters CLO and finished with a number, CLO-670.
Clones.
They
Afonso Fraga | 9.º B
like 670. were
clones. That explains their behaviour. But how could that be possible?! We were told that the resources for cloning had run out long ago. There is definitely more to what they are telling us. I tried to get myself free but they were just too strong. After a few turns we came across a body, on the ground, half naked. When we came closer, I noticed he was one of the guards, unconscious without his cloths. The other two clones didn’t even blink. We just kept on going. But... out of nowhere I was pulled closer to the guard on the right, while the other was pushed away by a kick. He hit the wall and fell to the ground. I turned around to face a black haired guard. But it was truly not a guard. He took off his helmet and without saying a word grabbed my hand and together we started running once more. Running, in hope that we could find a better life. It was useless, but we didn’t know that back then. Cristina Pires | 11.º C
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Parlamento dos Jovens - Ensino Básico
acismo – Preconceito – Discriminação É já uma das grandes características identitárias da nossa Escola a participação no Parlamento dos Jovens. No Ensino Básico, este ano, o tema em debate era Racismo – Preconceito – Discriminação. Formaram-se oito listas, que envolveram diretamente oitenta alunos. Na Sessão Escolar, após a apresentação e debate dos projetos de recomendação de cada lista, elegeu-se o Projeto de recomendação da Escola e os três deputados, mais o deputado suplente, para a Sessão Distrital.
As três medidas do Projeto de Recomendação da Escola tinham mais carácter preventivo do que punitivo, é necessário agir antes, quando se chega à punição é sinal de que já há vítimas. Não é bom! As medidas foram as seguintes: 1.ª – Organização e realização de atividades promotoras de tolerância, nas escolas de todos os níveis de ensino. Estas dinâmicas seriam concretizadas, em várias disciplinas, ao longo do ano letivo, como acontece com o Projeto de Educação Sexual. Ao mesmo tempo, todos os regulamentos internos das escolas, seriam obrigados a abranger regras bem definidas e sanções a aplicar a quem praticar ações de racismo, preconceito e discriminação. 2.ª – Afixação de cartazes pedagógicos e informativos sobre estes temas, em espaços públicos de grande afluência, como escolas, hospitais, centros de saúde e centros comerciais. Esses cartazes devem dar, também, grande visibilidade às linhas telefónicas de apoio às vítimas de situações de racismo, preconceito e discriminação. 3.ª – Agravamento das penas para crimes de racismo, preconceito e discriminação que devem englobar, obrigatoriamente, horas de serviço comunitário, num organismo que acolhe pessoas que são, com maior frequência, discriminadas, como instituições para crianças abandonadas ou vítimas de negligência, lares para idosos e para pessoas portadoras de deficiência
orreia João C
| 9.º C
física ou psíquica.
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O
Parlamento dos Jovens - Ensino Básico
s deputados eleitos foram:
Francisca Lêdo de Matos Ferreira Teixeira Diogo Fontes da Costa Fontaínhas Fernandes António João Moura Coelho Maria Pereira Vaz - Deputada Suplente No final, ouvimos a opinião dos deputados e da presidente da Mesa. Aqui ficam: Foi a primeira vez que participei neste projeto e considero a experiência muito interessante. Debatemos temas muito pertinentes que nos obrigam a refletir e a conhecer outros pontos de vista. Há tempo para o convívio e criar laços de amizade. Recomendo a experiência a todos. Francisca Lêdo Teixeira | 9.º E Todo o projeto foi muito importante para o meu enriquecimento pessoal e cultural. Permitiu-me conhecer melhor o funcionamento da democracia. Diogo Fontaínhas | 9.º C
Esta experiência motivou-me, ainda mais, para os temas políticos. Descobri que a política é muito importante, decide grande parte da nossa vida e é responsável pelo progresso ou regressão dos países. António Coelho | 9.º C
A participação no Parlamento dos Jovens permitiu-me vivenciar o trabalho dos deputados na Assembleia da República. Seguimos todos os passos do processo da elaboração das leis. Foi uma boa experiência. Maria Vaz | 9.º C
Fui eleita Presidente da Mesa da Sessão Distrital. Este cargo exigiu-me muito trabalho e empenho, mas permitiu-me viver um dia muito intenso, de muito convívio e aprendizagem. Gostei de desempenhar o cargo e vou trabalhar e esforçar-me para ser eleita para a Mesa da Sessão Nacional.
Eu, o repórter da Sessão distrital, posso afirmar que aprendi muito sobre política e sobre o funcionamento do poder legislativo no nosso país, num só dia. Os senhores deputados fizeram intervenções muito interessantes e algumas até divertidas. O voto eletrónico é que teve alguns percalços, fruto da inexperiência, porque foi a primeira vez que foi utilizado. Ah, já me ia esquecendo, gostei, igualmente, de ser repórter. João Correia | 9.º C
João Correia | 9.º C
Renata Gaspar | 9.º A
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Parlamento dos Jovens - Ensino Básico
utra Perspetiva do Parlamento dos Jovens
Renata Gaspar, aluna do 9.º A, foi eleita para a Mesa da Sessão Nacional, que decorreu na Assembleia da República, nos dias 2 e 3 de maio. O processo para esta eleição reuniu, numa videoconferência, os vinte presidentes das sessões distritais dos diversos círculos eleitorais. Foram eleitos quatro membros: o Presidente, a Vice-Presidente e as duas secretárias. A Renata Gaspar será uma das secretárias.
Quando soube que tinha sido eleita para a Mesa da Sessão Nacional, fiquei muito feliz. A videoconferência foi muito interessante e as duas horas e meia que durou passaram depressa. Aguardei, com alguma ansiedade, a Sessão Nacional em Lisboa. Foi uma experiência incrível, dois dias perfeitos. O edifício é solene e muito bonito, com muitas esculturas e pinturas (frescos ou afrescos). A reunião de preparação com a Dra. Marlene Viegas, coordenadora do Projeto, correu muito bem. Conheci, pessoalmente, os outros membros da Mesa, que já conhecia da videoconferência. Estar na Assembleia da República e sentar-me na cadeira onde se sentam os políticos que fazem as nossas leis foi “arrasador”. Considero esta oportunidade um dos melhores presentes que a vida me deu. Valeu a pena o trabalho e esforço com que me envolvi no projeto. No final da sessão, tive o privilégio e a surpresa de ouvir e ver todos os deputados, jornalistas e professores cantarem-me os Parabéns, faço anos dia 3 de maio. Em resumo, nestes dois dias aprendi muito, conheci jovens de todo o país e também de França e Moçambique, vivi momentos de convívio fantásticos. Nunca esquecerei estes dias. Renata Gaspar | 9.º A
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E Outras Aventuras
judar a realizar desejos!
Dia 29 de Abril é o Dia Internacional da Make-A-Wish. Neste dia celebraramse 35 anos desde a realização do primeiro desejo Make-A-Wish no mundo: o Chris que sofria de Leucemia e tinha o desejo de ser polícia e foi. Este ano, a nossa Escola aderiu ao projeto MaKe-A-Wish, contribuindo para ajudar a despertar a energia que cada criança tem dentro de si para combater uma doença inesperada e violenta. Contando com a colaboração de toda a comunidade, realizámos, ao longo deste ano letivo, várias iniciativas: Concurso de Decoração de Natal Interescolas, Venda de estrelas doces na Festa das Broas e Dia Azul. Através destas atividades, angariámos fundos para a Make-A-Wish Portugal e sensibilizámos os nossos jovens para uma cidadania ativa e solidária. Obrigada a todos os que colaboraram na concretização deste projeto. Deixamos aqui algumas imagens desses acontecimentos felizes, geradores de outros acontecimentos felizes.
Alexandre Breda
Carmen Carvalho - Henriqueta Rua | Professoras responsáveis pelo projeto
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