Stefano Guerra - Tiago Sousa
Jornal da Escola S/3 S. Pedro - 402874 - Vila Real Ano XVII
http://jornal-o broas.blogspot.com/
á Mar e Mar, há ir e voltar, frase
- Daniel Barros - Nuno Valente | 9.º C
H
Ano Letivo de 2016/2017
criada por Alexandre O’Neill para uma campanha de combate aos afogamentos na época balnear, é o tema do jornal O Broas no ano letivo de 2016/2017. O motivo principal que presidiu a esta escolha foi orientar e inserir os trabalhos no Projeto Ler Mais Mar. Demos espaço a todos os que, de diferente modos, se dedicaram ao tema. Foram mui-
Camila Viamonte
tas disciplinas, professores e alunos envolvidos. O livro A Menina a Ler Sonha com o Mar, concebido pelas disciplinas de Português, História e Educação Visual, Biblioteca da Escola, com os alunos do 9.º ano, está em destaque, com os seus textos felizes e as suas maravilhosas ilustrações. O trabalho desenvolvido nas disciplinas de TIC e de Aplicações Informáticas B traz cor e criatividade às páginas que vão folhear. Mais uma vez, e sempre, agradecemos a todos os que colaboraram e tornaram possível esta edição do jornal O Broas. Muito obrigada a todos! A Coordenação
Índice Refletir a Escola - 02 Escrever o Mar - 04 Defender o Mar - 05 Artes e Mar - 06 La Mar de España - 08 The Sea - 10 La Mer e la Littérature - 12
Ler Mais Mar - 14
CDE - 27
Há Mar e Mar - 16
Movimento Código Portugal - 29
O Mar que nos Habita - 18
Parlamento dos Jovens - 30
Festa das Broas - 20
Violência no Namoro - 34
Biblioteca da Escola - 22
Saber Navegar... - 36
As Portas que Abril Abriu - 24
Imagem e Cor - 38
Os Nossos Heróis - 25 Projeto Justiça para Tod@s - 26
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Refletir a Escola
ducar, uma Missão Artilhada A educação para todos, consagrada como primeiro objetivo pela UNESCO, vertida na nossa Constituição e na Lei de Bases do Sistema Educativo obriga à consideração da diversidade e da complexidade como fatores a ter em conta ao definir o que se pretende para a aprendizagem dos alunos para o século XXI. Portugal é um dos países na Europa e no Mundo com a escolaridade obrigatória mais longa. No final dos anos 50 do século passado, acontecia rigorosamente o contrário, quando se iniciaram os movimentos de democratização ou massificação escolar.
Esta inversão não deixou de colocar desafios acrescidos, dos quais o mais importante, num país com uma história retórica do sistema educativo é não só a garantia da escolarização, mas também da escolaridade, ou seja, da efetividade das aprendizagens e dos resultados. Esta questão, que já era relevante mesmo com uma escolaridade obrigatória mais curta, torna-se crucial com o seu alongamento. Como se recordarão, em 1965 a escolaridade obrigatória era de 6 anos, em 1986 passou para 9 anos e em 2009 para 12 anos. Do ponto de vista qualitativo, este último alargamento colocou e continua a colocar alguns problemas mais complexos do que os anteriores. Desde logo a idade dos alunos abrangidos, a natureza do currículo e as relações com o mercado de trabalho. A idade dos alunos coloca novas questões às relações escolares, acompanhamento e orientação escolar e profissional pois há percursos anteriores mais extensos e maior maturidade dos envolvidos. Hoje, os principais desafios que se colocam com o alargamento da escolaridade obrigatória são: a inclusão de jovens com percursos de abandono e a inclusão de jovens com necessidades educativas especiais, a qualidade das aprendizagens e dos resultados escolares, a orientação escolar e profissional, a diferenciação de percursos e a diversificação de alternativas curriculares e a ligação da escola ao mercado de trabalho. No meu entendimento, as medidas de política pública para ajudar a responder a estes desafios passam pela instituição de dispositivos de acompanhamento de alunos, com o reforço do papel dos Diretores de Turma e dos Diretores de Curso e a criação de tutorias reais e efetivas (os Planos de Ação Estratégica para o sucesso podem ter aqui um papel importante), o desenvolvimento de um verdadeiro sistema de orientação escolar e profissional (criação de equipas multidisciplinares também já propostas e em candidatura em sede da CIMDOURO), o alargamento das formações profissionais e profissionalizantes nas escolas e o alargamento das formações em contexto de trabalho. Estes desafios, em tempos de grande diversidade no mundo que nos rodeia, de constantes e, por vezes, bruscas mudanças, a par das inúmeras incertezas, exigem de todos nós (família, escola, estado central, poder local e sociedade em geral) a criação de condições que permitam um equilíbrio entre o conhecimento, a compreensão, a criatividade e o sentido crítico. Em última instância, trata-se de educar os nossos jovens para se tornarem pessoas autónomas, responsáveis, tolerantes e cidadãos ativos.
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Refletir a Escola
A educação e a formação são alicerces fundamentais para o futuro de qualquer sociedade. A necessidade contínua de aprender a conhecer, de aprender a ser, de aprender a fazer e de aprender a viver com os outros obriga a colocar a educação, durante toda a vida, no centro da sociedade. A criação de um perfil de base humanista permite uma sociedade centrada na pessoa e na dignidade humana como valores fundamentais. E isto, apenas será possível através de um pacto de regime assumido pelos partidos ditos do arco do poder. É crucial que tal aconteça, sob pena de a escolaridade obrigatória de 12 anos não permitir percursos educativos diversificados, que atendam à variedade de públicos e respetivos objetivos formativos. Isto só se concretizará com uma verdadeira autonomia das escolas, um maior reconhecimento do papel social dos professores, um maior empenho, acompanhamento e responsabilização das famílias e dos encarregados de educação, uma discutida e assumida descentralização em alguns setores da educação para as autarquias locais com as correspondentes contrapartidas financeiras, salvaguardando sempre a autonomia da escola em matéria pedagógica, de gestão e de colocação de docentes. A escola do século XXI tem de ser capaz de integrar e articular os novos espaços de formação que advêm da sociedade da informação. Mais que lecionadora tem de ser gestora da informação que está praticamente ao alcance de todos. É esta a missão de educar partilhada pelos diversos agentes educadores. A verdade, porém, é que muito há a fazer em matéria de certificação do ensino secundário e de acesso ao ensino superior. Desde logo, de há muito tempo a esta parte, que os exames nacionais do ensino secundário, tal como existem, não fazem qualquer sentido. As escolas secundárias não têm que fazer exames nacionais que não têm outro objetivo que não seja servirem de filtro no acesso ao ensino superior. Hoje, arrisco a afirmar que são mais as vagas em muitos cursos do ensino superior que os candidatos à sua frequência. Mesmo o acesso aos cursos da área da saúde, e nomeadamente de medicina, não deveria ser feito apenas tendo em consideração a média do ensino secundário. Aliás, esta e outras situações, em que o que importa é a média, levanos a vivenciar situações surreais em que vale tudo para atingir a média desejada. O acesso ao ensino superior deve ser competência dos institutos politécnicos e das universidades. Estou profundamente convencido de que muitos alunos com médias, no final do ensino secundário, de 15, 16 e 17 valores seriam melhores profissionais, nomeadamente na área da saúde, do que aqueles que entraram apenas porque tinham médias superiores a 18 e 19 valores. Como se depreende das minhas palavras, não por estar a poucos dias de terminar o meu mandato como diretor, mas por convicção, sou um acérrimo defensor de que, no final do ensino secundário, os alunos devem prestar provas para garantir equidade a nível nacional, que lhes permitam a certificação das competências consideradas necessárias à saída da escolaridade obrigatória. Manuel Coutinho | Diretor da Escola S/3 S. Pedro - Vila Real
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Escrever o Mar
Mar que Eu Sinto
O Mar é a mais bela obra prima da Natureza! É um paraíso aquático que acalma qualquer fúria ou dor. Ana Sousa | 7.º A
O Mar é um lugar mágico cheio de energias positivas. Tenho recordações inesquecíveis do meu tempo à beira-mar! Bárbara Cruz| 7.º A
O Mar é o espelho do Céu, ou é ele que dá cor ao Céu? Não sei! Apenas sei que me deslumbram todos os tons de cinzento, verde, azul, que já vi no Mar! Catarina Mendes | 7.º A
O Mar é um enigma, um mistério sem fim! O Mar e o Céu são irmãos gémeos em constante diálogo, O temperamento de um, influencia o outro: Quando o Céu está zangado, enfurece o Mar, Quando o Céu está tranquilo, o mar está sereno. Mas o mais bonito são as estrelas que ambos têm! Daniela Nóbrega | 7.º A
Tudo em mim fica calmo quando vou ver e sentir o mar, A sua música, maresia e dança das ondas fazem-me sonhar! Inês Alves | 7.º A
Gosto de sentir a brisa do Mar na cara e a brincar com o meu cabelo! Gosto do abraço da água salgada. Gosto de comer, na praia, bolas de Berlim. Plim! Patrícia Lopes | 7.º A Teresa Bastos | 9.º E
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Defender o Mar
ares - Oceanos - Poluição
Ir à praia, tomar banhos refrescantes nas águas do mar, praticar desportos náuticos, mergulhar e apreciar o deslumbramento da explosão de cores e o bailado dos movimentos de peixes e plantas são bênçãos que a generosidade da Natureza nos ofertou. Essas dádivas maravilhosas estão a ser destruídas pela ação humana a uma grande velocidade e alarma todos os que amam o mar e querem preservar as formas de vida que neles habitam. Não está fácil! São múltiplos os perigos e as fontes
de
poluição:
produtos
químicos usados na agricultura e na indústria; esgotos domésticos e industriais; óleos de cozinha e de automóveis a gasolina; resíduos radioativos depositados Teresa Bastos | 9.º E
no fundo do mar; lavagem e derrames dos petroleiros que provocam as célebres marés negras; … mas, uma das mais mortíferas é a do plástico.
Oito milhões de toneladas de plástico são lançadas, por ano, nos mares e oceanos. Existem ilhas, para alguns, continentes flutuantes, de plástico, sendo o caso mais grave o do oceano Pacífico. Se queres saber mais, vê o documentário Garbache Island: Na Ocean Full of Plastic. Reduzir o número de sacos de plástico que usamos é uma emergência. Pessoas preocupadas e sensibilizadas para este problema lutam para encontrar soluções. Entre elas, destaca-se o jovem Boyan Slat que, aos vinte anos, criou a Fundação The Ocean Cleanup e trabalha num sistema para eliminar o plástico dos mares e oceanos. É um bom exemplo de cidadania e ambientalismo que deve ser seguido. Alia-te aos movimentos de defesa dos mares! Se amas a Natureza e dela queres usufruir e permitir que os outros também tenham essa possibilidade, muda os teus hábitos de consumo: - não uses sacos de plástico; - caminha mais e anda de bicicleta;
Teresa Bastos | 9.º E
- não uses aerossóis [spray’s]; - reduz as tuas compras; - reduz o uso de detergentes; - reduz o consumo de fritos; - reduz o uso de bronzeadores; - reduz a tua pegada ecológica. Alunos do 9.º E
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Artes e Mar
Mar que nos Inspira
Os oceanos e mares existentes no planeta que habitamos foram, desde sempre, fonte de inspiração para todas as formas de arte: música - poesia - cinema - pintura - arquitetura… Os alunos do 12.º G pesquisaram o tema e descobriram os belos poemas de Sophia sobre o Mar que ela tanto amava e dos quais aqui deixamos cinco para lembrar ou dar a conhecer. Reproduzimos, também, obras da pintura e arquitetura maravilhosas e alusivas ao mar.
Atlântico Mar, metade da minha alma é feita de maresia Pois é pela mesma inquietação e nostalgia, Que há no vasto clamor da maré cheia, Que nunca nenhum bem me satisfez. E é porque as tuas ondas desfeitas pela areia Mais fortes se levantam outra vez, Que após cada queda caminho para a vida, À Beira-mar José Malhoa
Por uma nova ilusão entontecida. E se vou dizendo aos astros o meu mal É porque também tu revoltado e teatral Fazes soar a tua dor pelas alturas. E se antes de tudo odeio e fujo O que é impuro, profano e sujo, É só porque as tuas ondas são puras.
Edifício Onda Terminal do porto de Leixões
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Artes e Mar
Mar Sonoro Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim. A tua beleza aumenta quando estamos sós E tão fundo intimamente a tua voz Segue o mais secreto bailar do meu sonho. Que momentos há em que eu suponho Seres um milagre criado só para mim.
As Ondas As ondas quebravam uma a uma Eu estava só com a areia e com a espuma Do mar que cantava só para mim.
Liberdade Aqui nesta praia onde Não há nenhum vestígio de impureza, Aqui onde há somente Ondas tombando ininterruptamente, Puro espaço e lúcida unidade, Aqui o tempo apaixonadamente Encontra a própria liberdade. Fresco da Gare da Rocha do Conde de Óbidos Lisboa - Almada Negreiros
Quando eu morrer... Quando eu morrer voltarei para buscar Os instantes que não vivi junto do mar De todos os cantos do mundo Amo com um amor mais forte e mais profundo Aquela praia extasiada e nua Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
Alunos do 12.º G, orientados pela Professora de História A
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evilla Tiene un Color Especial… y Granada También
La Mar de España
De maletas hechas y con ganas de desbravar lo desconocido, los alumnos de Español del 9.ºA y B y del 12.ºG partieron, en autobús, entre los días 22 y 24 de abril, rumbo a Sevilla y Granada, dos ciudades emblemáticas de la Comunidad Autónoma de Andalucía, al sur de España. Sevilla tiene un Puerto que está situado al sur de la ciudad, en el estuario del río Guadalquivir y a 75 kilómetros de su desembocadura en el océano Atlántico. En el pasado, el desarrollo de las rutas atlánticas y mediterráneas y el comercio del oro, unido a la histórica alianza comercial de la ciudad con la potencia financiera de Génova, dieron origen a una etapa de progreso ininterrumpido que quedó cristalizada con el reinado de Pedro I. Realmente, el gran progreso comercial del siglo XV no afectó exclusivamente a Sevilla, sino que también influyó positivamente en el desarrollo de la actividad portuaria en toda la costa atlántica andaluza, desde Huelva hasta Cádiz. Es por ello por lo que fructificó en la zona la empresa colombina. Actualmente es el único puerto comercial de interior de España. Allí, visitaron el primer día el parque temático “Isla Mágica” donde lo pasaron bomba con mucha diversión, adrenalina y, por supuesto, mucha agua, pues hacía buen tiempo. Al segundo día, el guía, Javier, nos llevó a hacer un recorrido en autobús y a pie por las zonas más emblemáticas de Sevilla, la expo 92, el río Guadalquivir, la Torre de Oro, los varios jardines, el casco antiguo (la judería), la Plaza de España (escenario de películas) así como la Catedral y Giralda de Sevilla, entre otros. Al tercer día, tras casi tres horas de viaje, entramos en un mundo culturalmente diferente, con vestigios árabes patentes y muy hermosos, tal como la Alhambra y la ciudad de Granada. Cansados pero muy animados, los alumnos regresaron a Vila Real con ganas de volver a hacer de nuevo este viaje en tierras tan bonitas y muy ricas histórica y culturalmente. Fueron clases animadas, en un entorno diferente donde los alumnos pudieron poner en práctica su español en situaciones comunicativas reales, además de haber estrechado sus lazos de amistad entre ellos. La profe | Sílvia Meireles
Pude aprovechar para estar con mis amigos (para algunos es el último año) y desarrollar nuestra relación con la profesora de Español. Afonso Bessa | 9.º A
Me flipó todo lo que hemos visitado (…) espero volver a tener un viaje como este. Nuno Teixeira | 9.º A
Creo que este viaje fue bueno para practicar mi español y conocer otras culturas. Carolina Veríssimo | 9.º B
Este es un viaje que nunca voy a olvidar. Hugo Azevedo | 9.º B
Me gustó mucho este viaje, fue una experiencia más por tierras españolas, para guardar en mi corazón. Sabina Gonçalves | 12.º G
La Mar de España
Sílvia Meireles
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The Sea
he sea in the English Literature
”It's silly not to hope. It's a sin he thought.” Ernest Hemingway, The Old Man and the Sea (1952)
”Ignorance is the parent of fear.” Herman Melville, Moby-Dick or, The Whale (1851)
“...blue eyes as level as a foot rule, with wrinkles at the corners - the product of humour and of twenty years' staring at a thousand horizons.” Nicholas Monsarrat, The Cruel Sea (1951)
“Nothing that is worthwhile is ever easy. Remember that.” Nicholas Sparks, Message in a Bottle (1998)
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The Sea
I used to be a sailor, Tracy Chapman (Matters of the heart, 1992) I used to be a sailor Who sailed across the seas But now I’m just an island Since they took my boat away from me Oh no (...)
Octopus's Garden, The Beatles (Abbey Road, 1969) I'd like to be under the sea In an octopus's garden in the shade He'd let us in, knows where we've been In his octopus's garden in the shade I'd ask my friends to come and see An octopus's garden with me I'd like to be under the sea In an octopus's garden in the shade (…) Message In A Bottle, The Police (Reggatta de Blanc, 1979) Just a castaway An island lost at sea Another lonely day With no one here but me More loneliness Than any man could bear Rescue me before I fall into despair I'll send an SOS to the world I'll send an SOS to the world I hope that someone gets my Message in a bottle (…) Ocean, The Cure (The 13th, 1996) I don't think I'm any closer now Than I was at fifteen I still don't know what I really want Or how I really feel Sometimes I think I've seen too much Sometimes nothing at all And sometimes I think I just forgot What I was looking for (…) Grupo de Inglês
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a mer et la littérature française
Comptine : Il était un petit navire
O Broas13 La Mer - Citations et Proverbes « La mer est un espace de rigueur et de liberté » « Il y a souvent plus de choses naufragées au fond d’une âme qu’au fond de la mer »
Victor Hugo Artiste, écrivain, Poète, Romancier (1802 - 1885)
Pour Parler de La Mer…
Grupo de Francês
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Ler + Mar
Menina a Ler Sonha com o Mar
Os alunos que agora completam o 9.º ano criaram, ao longo dos dois últimos anos, a história A Menina a Ler Sonha com o Mar. O seu lançamento será em breve, porém, para desvendar um pouco do mistério publicamos excertos do texto e as ilustrações selecionadas, entre muitas, para ilustrar as aventuras da Menina a Ler. Vais gostar das suas conversas sobre o Mar com o navegador Diogo Cão, o general Alves Roçadas e a poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen. Vais “viver” as suas aventuras com a Fada Oriana e A Menina do Mar. Despertamos a tua curiosidade? Ótimo!
A Menina a Ler – Fale-me do mar, adorava conhecê-lo… na Biblioteca são muitos os livros que falam sobre ele.
A ti vou transformar-te numa pequena e efémera fada. Vamos voar até ao mar para cumprires o teu sonho. A Menina a Ler bateu palmas, riu, abraçou a fada Oriana e a escritora Sophia, que assistia a tudo, deslumbrada.
Ao entardecer, depois das despedidas, muito emotivas, saíram da água e assistiram ao espetáculo do pôr-do-sol, no mar.
Depois, abraçaram-se e a fada Oriana, com a varinha de condão da Rainha das Fadas, transformou a Menina a Ler numa poalha dourada. Com grande cuidado, recolheu-a nas suas mãos e lançou-a sobre a escultura da Menina a Ler que estava no jardim.
Na Biblioteca, quando alguém abre o livro A Menina do Mar perpassa uma fragância de maresia, é um afago da escritora a todos os que gostam do mar e da sua escrita. Atreve-te, verás que é verdade! Alunos do 9.º ano, orientados pelos professores de Educação Visual
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Há Mar e Mar...
esenhar o Mar….
Os alunos de Aplicações Informáticas B, do 12.º ano, das turmas A, C, D, F, G e H, também se associaram ao tema aglutinador do jornal: Há Mar e Mar, Há Ir e
Nuno Ferreira | 12.º H
voltar. Selecionamos alguns dos trabalhos, fruto da criatividade dos alunos.
Inês Varandas - Paulo Magalhães - Ricardo Veiga | 12.º D
Duarte Campos - João Marques | 12.º D
to | 12.º A Maria Silva - Mariana Cou
Ana Margarida - Filipe Cabral | 12.º D
André Salgueiro - Cátia Teixeira | 12.º C
Ana Sofia Martins - Maria Juliana Martins | 12.º A
Inês Pavão - Regina Azevedo | 12.º A
António Oliveira - Carlos Fernandes | 12.º D
Alunos do 12.º ano (A - C - D - H), orientados pela Professora de Aplicações Informáticas B
Jaime Teixeira - Luís Bebiano | 12.º A
Francisco Madureira - Eduardo Ribeiro| 12.º C
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O Mar que Nos Habita
ós, Portugueses, Mar Adentro
Em Portugal e os Portugueses, D. Manuel Clemente propõe-se delinear os traços da relação (histórico-existencial) entre o cristianismo e Portugal. E, em um dos mais belos e proféticos capítulos do ensaio, assume a parábola: O cristianismo é uma realidade ribeirinha. Mar profundo. O do Cristo nascente, na geografia que o acolhe. O que Cristo propõe. O de embarcar. Sair de si. Ir ao encontro dos outros. Ondas revoltas. Estranhas. Temíveis. Mar que mesmo os discípulos sofrem. Perante o qual quebram. “Em Jesus, o mar é apelo de liberdade. O mar torna-se assim, com Cristo e no Cristianismo, a feição do mundo e da comunhão universal (…) o cristianismo foi um mar, transformou a própria terra em mar, qual novo dilúvio onde se afogassem todos os atavismos” (pp.77/78). Mar profundo. Nós portugueses. Habitantes do mar. Nómadas de influência judaica. Evangelizadores. Destruidores. Bons e maus. Perpétuo movimento. Arriscamos. Desde o séc. XV “nunca mais deixámos de partir e às vezes – regressar. Mesmo cá dentro, embarcamos sempre (…) Mas as águas de então tinham o brilho esmeraldino de uma esperança última”(p.80). A comparação enunciada sobre o manto infinito do oceano – e do peixe, ou melhor, mais ainda, o Ictus – é, de imediato, concretizada: “nunca a aventura portuguesa se pareceu tanto com a paixão evangélica, porque se tratava de gente cristã e porque a Esperança cabia toda em Deus”. Ao cético que apenas vê proselitismo nas palavras do Cardeal Patriarca de Lisboa, introduza-se, então, o contributo de Pedro Calafate no primeiro volume de Portugal como Problema – séc. V-XVI a afirmação de um destino coletivo. Para o investigador, Professor de Filosofia na faculdade de Letras de Lisboa, a ideia de Império (português), “expressão política da unidade de sentido da história e do unilinearismo do tempo”, é, claramente, tributária da filosofia cristã da história, “condição de inteligibilidade das nossas lendas fundadoras e da génese da nossa consciência histórica”, consubstanciada em, entre outras, teses como o “universalismo”, radicado na comum “paternidade divina”; “redução de toda a matéria histórica a uma unidade de sentido e conceção unilinear do tempo”; “a escatologia, ou seja, a importância da história do futuro” (pp.50-51). Sem o necessário entendimento de tal mundividência, a par, é certo, de um vasto conjunto outro de realidades (e interesses) económico-sociais, não se compreende a empresa portuguesa. Sim, apresentamos especificidades - mas não estamos à margem do mundo. Parecemos, às vezes, vaguear pelo mar do povo eleito – afinal, caminhamos lado-a-lado com a barca de Cristo – mas logo o estudioso nos encontra (bem) humanos. Mas corajosos. “Fomos como todos, com bravura e medo, com ciência e sorte, grandes ou mesquinhos, santos ou vilões, mas fomos. E no partir houve ainda o Evangelho. Tocaram-se as duas histórias, a portuguesa e a da Igreja, na mesma fronteira marítima e na mesma necessidade a transpor” (p.82).
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O Mar que Nos Habita
Para o homem de Igreja - aqui sim, não o podemos deixar de ler nessa qualidade -, o melhor de Portugal foi o encontro com o Evangelho: a luta contra a escravatura, com profetas como Vieira (vide A morte de Colombo, de Eduardo Lourenço); na aproximação cultural, estudando línguas, da América ao Japão; adotando trajes e modos “para que a missão fosse essencial e próxima”. Por fim, a presença europeia. A partir do texto Ecclesia in Europa, de João Paulo II, Manuel Clemente reclamará os valores cristãos como os que “estimularam o progresso da ciência, direitos humanos e democracia” e o leitor mais abrupto recordará Galileu e a Inquisição. Mas os exemplos de Clemente são claros, mesmo que não originais, razoáveis: “igualdade original de todos segundo o Génesis”, “bem como a distinção evangélica entre César e Deus” foram legados inestimáveis para o mundo em que vivemos e queremos viver, e que, aliás, demoraram demasiado a ser compreendidos e interpretados – pela Igreja, inclusivamente. Ainda com a Constituição Europeia em fundo, à época em que o livro é escrito, a exortação de que “bem será que o continente continue a reconhecer a fonte e lhe continue a aurir a seiva” (p.104). Partindo do universal sobre o humano, esse universal cristão em que se situa, Clemente constatou um português incapaz de sair de si…que é todos (ser tudo de todas as formas, reclamava Agostinho da Silva, um grande defensor da plasticidade portuguesa); percecionou uma empresa portuguesa rumo ao mar impregnada de filosofia cristã; na viagem da História, a passagem do Antigo Regime, sociedade organizada em torno do religioso, para o anticlericalismo dos séculos XVIII e XIX; viu o mar profético de Cristo, do qual saímos ao encontro dos outros; tivemos essa ousadia, corajosos mas humanos; especialmente marianos, “uma devoção nacional”; europeus que devem preservar a cultura que os formou (para lá de Atenas e Roma): o cristianismo da radical igualdade dos seres humanos e da separação entre César e Deus; portugueses religiosos, que certamente compreenderão a beleza do ecumenismo. Nómadas, sentimentais, pouco rigorosos ou pragmáticos, crentes e ousados – Portugal e os Portugueses, uma relação de quem esperamos sempre mais, mas uma relação alma com alma, mar adentro.
Teresa Bastos | 9.º E
Pedro Miranda | Professor de EMRC
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Festa das Broas
BROAS 2017 Toda a Comun idade S. Pedro vive intensamen grande Festa da te a s Broas. Para muitos é um renovar, que a cada ano aconte do espírito qu ce, e impregna as m úl tip la s atividades concretizadas e nas quais todos po de m participar. Para outros, e en tre eles estão os al un os e professores das escolas do primeiro cicl o qu e nos visitam, a magia da desc é oberta.
O Broas21
Festa das Broas
Revisitar a História da Festa das Broas Porque todos os anos há gente nova na Escola, sobretudo, alunos e encarregados de educação, é importante recontar a história das Broas. No tempo do Estado Novo existiam diferenças entre os liceus, onde estudavam os filhos dos ricos e as escolas industriais e comerciais, onde estudavam os filhos dos remediados (os filhos dos pobres começavam a trabalhar aos 10 anos, se não antes). Os
"meninos
do
liceu"
eram
da
cidade,
iam
a
casa
almoçar.
Os "rapazes" das escolas industriais e comerciais eram, de um modo geral, das aldeias, não tinham tempo para ir almoçar a casa e as primeiras escolas não tinham cantina. A solução era trazer o farnel de casa: caldo verde ou de cebola e um bocado de broa "o pão dos pobres". Os ricos comiam pão alvo, pão de trigo. Os estudantes do Liceu, conhecedores desta realidade, passaram a chamar, depreciativamente, aos alunos da Escola, BROEIROS. Estes ignoraram a ofensa e assumiram com orgulho a alcunha.
BROAS 2017
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Biblioteca da Escola
iver a Biblioteca - Algumas Atividades das Muitas que se Realizaram
A escritora Pat R (nome de “guerra” de Patrícia Ribeiro) visitou a nossa Escola para apresentar o seu livro Os Homens Nunca Saberão Nada Disto” aos alunos do Ensino Secundário. Esta obra, que reúne um conjunto de estórias, tem um suporte musical (o livro traz um CD) e de ilustrações que a tornam muito mais interessante.
A Biblioteca dinamizou, para os alunos do 8.º ano, o concurso Miúdos a votos – o livro mais fixe. Os alunos fizeram campanha, nas turmas do ensino básico, para a eleição do livro que consideravam mais fixe. A participação no processo eleitoral foi muito intensa e teve grande adesão. O grande vencedor foi o irresistível Meu Pé de Laranja Lima do escritor brasileiro José Mauro de Vasconcelos.
O grupo de teatro ETCetera representou O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá do escritor brasileiro Jorge Amado, na Biblioteca. Esta estória, que continua a apaixonar miúdos e graúdos, foi contada por três personagens: a andorinha Sinhá, o gato Malhado e o sapo Cururu. Foi um espetáculo muito divertido e pedagógico que tornou a tarde de uma sexta-feira muito mais feliz com muitos risos e sorrisos.
A escritora santomense Olinda Beja deixa todos os que a ouvem maravilhados com as estórias que conta e a energia, boa disposição e alegria com que o faz. Acompanhada pelo músico Filipe Santo, cantou, contou e encantou, nas sessões que dinamizou no Teatro de Vila Real. Muitos dos nossos alunos tiveram o privilégio de se deixar apaixonar pelo seu contar. Felizes os que a ouviram!
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Biblioteca da Escola
Concurso do Plano Nacional de Leitura 2017 11.ª Edição A Biblioteca Municipal de Mesão Frio em parceria com a Direção-Geral do Livro, dos Arquivos e das Bibliotecas Escolares, em articulação com a RTP organizou a fase regional do concurso. A Escola foi representada pelos alunos Patrícia Lopes, Mariana Dinis e Francisco Silva, do 3.º ciclo e as alunas Maria Pitrez e Beatriz Varela, do secundário, selecionados na 1.ª Fase do concurso. Todos estiveram muito bem!
Dia mundial da filosofia - Concurso Jogos Lógicos - à volta da Filosofia e dos Filósofos Venceram o concurso dois grupos de alunos da turma F do 11º ano. Parabéns aos alunos: Artur Tavares - Beatriz Aguiar - Carlos Dias - Daniela Soares -Diana Monteiro - Inês Marcelino - Jéssica Silva - Miguel Matos - Rodrigo Salcedas.
Amnistia Internacional - Maratona de cartas O Dia Internacional dos Direitos Humanos é celebrado a 10 de dezembro honrando o dia em que a Assembleia Geral da ONU proclamou a Declaração Universal dos Direitos do Homem, assinada por 58 estados, em 1948. Promover a paz e Preservar a Humanidade são os grandes objetivos. O Prémio Nobel da Paz é entregue neste dia. A Biblioteca comemorou-o, participando na Maratona de Cartas da Amnistia Internacional. Foram assinadas cerca de 400 cartas.
Técnicos do Serviço Educativo do Museu do Douro, na Semana de leitura, dinamizaram uma oficina de escrita criativa na turma H do 11.º ano. Um dos técnicos descrevia imagens que os alunos não viam e estes tinham que registar palavras ou construir uma história a partir da descrição. No final, os alunos puderam ver as imagens. Teresa Morais | Professora Bibliotecária
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As Portas que Abril Abriu
À conversa sobre a Constituição da República Portuguesa O grupo disciplinar de História, em colaboração com a Biblioteca Escolar, dinamizou atividades de Comemoração dos 40 anos da Constituição de 1976. O ponto alto das comemorações contou com a presença do Senhor Presidente da Teresa Morais
Câmara Municipal de Vila Real, Engenheiro Rui Santos, que gentilmente acedeu ao convite da Escola para falar da Constituição, na sua perspetiva e experiência como autarca e como ex-deputado. Foi precedido por uma brilhante introdução, feita pelo jurista e professor desta Escola Dr. Pedro Miranda, sobre a história, princípios, formação e desenvolvimento da Constituição de 1976. O Engenheiro Rui Santos focou a primeira parte da sua intervenção na experiência, enquanto estudante universitário, da luta pelos direitos constitucionais. Na segunda parte da sua intervenção, explanou sobre as potencialidades e limites do poder autárquico tal como está delineado na Constituição de 1976, sublinhando o papel das autarquias na Educação. Expôs ideias muito interessantes e pertinentes, mostrou um conhecimento profundo da Constituição de 1976 e dos problemas das autarquias, tendo apresentado soluções para que sejam ultrapassados. Foi muito agradável e construtivo ouvi-lo. Alunos e professores colocaram questões pertinentes, às quais respondeu de forma clara e transparente, mostrando, mais uma vez, que tem um grande domínio das temáticas abordadas. Deixamos aqui o nosso agradecimento e a vontade de poder
Teresa Morais
contar, mais vezes, com a sua presença, nesta Escola.
Grupo de História
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Os Nossos Heróis
luno na Escola de S. Pedro convidado para o projeto “QUARK”
O aluno Francisco Ferreira do 11.º B foi convidado, com mais dezanove alunos do país, para integrar o Projeto Quark, uma Escola de Física Avançada da Universidade de Coimbra, para alunos do ensino secundário. Esta Escola de Excelência tem como objetivo principal promover a Física junto dos jovens portugueses, de onde são escolhidos os alunos para representar Portugal nas várias competições internacionais Manuel Salgueiro
das Olimpíadas da Física. A seleção do Francisco Ferreira surgiu na sequência da sua participação na Fase Regional Norte das Olimpíadas da Física- Escalão B, onde obteve uma menção honrosa
e que lhe permitiu disputar a final, no dia 3 de junho, em Lisboa. Pelo facto de Portugal organizar, no próximo ano e pela primeira vez, as Olimpíadas Internacionais da Física, o número de alunos que participaram neste ano foi excecionalmente elevado. Tendo em conta toda a concorrência, e tendo em conta que só disputa finais quem, por mérito próprio e por muito trabalho lá chega, este resultado é mais uma prova do valor e da qualidade do Francisco. PARABÉNS e toda a sorte para a próxima aventura!!! Manuel Salgueiro | Professor de Físico-Química
Ficha Técnica Propriedade - Escola S/3 S. Pedro - Vila Real
http://www.esec-s-pedro.rcts.pt
Coordenação de Redação e Imagem - Lurdes Lopes | Rosalina Sampaio Colaboradores permanentes - professoras: Leonor Pires | Manuel Salgueiro | Pedro Miranda | Rita Mendes | Sílvia Meireles | Teresa Morais Colaboradores permanentes - alunos: Bárbara Cruz | Ana Margarida Silva | Teresa Bastos | Alunos do 12.º A - 12.º C - 12.º D 12.º H da disciplina de Aplicações Informáticas B | Alunos do 12.º G - da disciplina de História A| Alunos do 9.º E - da disciplina de História Redação e Ilustrações - Alunos | Professores | Funcionários Fotografia - Bárbara Cruz | Ana Silva | Breda Matos | Teresa Morais Revisão de Textos - Georgina Cruz | Impressão - Mário Silva Edição Única | Responsável pelo blogue - Lurdes Lopes
http://jornal-o-broas.blogspot.com/
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Conhecer o Poder Judicial
rojeto Justiça para Tod@s
Teotónio Assis Quaresma - Beltrão de Carvalho e Sá - Teotónio Feliciano Quaresma Ana Orquídea Quaresma Roxo - Luna Arébano - Vânia Vanessa do Cotto Benegundes - Hermenegilda Salvaterra Santiago - é muito provável que não conheça nenhuma destas pessoas. Aliás, é certo que não as conhece, porque elas nunca existiram, no entanto, povoaram o pensamento dos alunos do 12.º G, durante este ano letivo. Estes nomes, bem catitas, identificavam as personagens do caso criado para participar no Projeto Justiça para Tod@s. Este Projeto tem os seguintes objetivos orientadores: - conhecer o sistema de justiça português - as carreiras existentes e as formas de acesso às mesmas; conhecer o dia-a-dia dos tribunais; distinguir os cargos e funções de juiz, magistrado do Ministério Público, advogado e funcionário judicial; identificar os direitos dos cidadãos perante a justiça. O nosso caso de violência doméstica e, provavelmente, homicídio foi construído ao longo do primeiro período. No mês de fevereiro, o advogado, Dr. Macieirinha, veio à Escola e, durante uma aula de História A, avaliou o nosso caso, orientou-nos nas alterações que deviam ser realizadas e esclareceu-nos sobre o funcionamento dos tribunais e as funções dos diferentes magistrados e outros intervenientes. A Simulação do Julgamento com a Juíza de Direito, Dra. Manuela Pereira, ocorreu na tarde de dia 08 de maio de 2017. Oito alunos da Turma desempenharam os cargos de: delegados do Ministério Público; arguido; advogado de defesa; testemunhas da Acusação e testemunhas da Defesa. A Senhora Juíza explicou, de uma forma clara e límpida, todos os passos dados num julgamento e as alternativas que se colocam em alguns momentos. Os alunos demonstraram empenho e interesse. Foram capazes de improvisar nas questões inesperadas colocadas pela Senhora Juíza. Todos gostaram e reconheceram que tinha sido um projeto enriquecedor.
Professora Teresa Morais
Rosalina Sampaio - Teresa Morais | Professoras responsáveis pelo Projeto
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CDE
omunidade Desafios Educativos
A Psicóloga da Escola, Dra Amélia Moura Santos, neste ano letivo, integrou a Comunidade Desafios Educativos tendo enriquecido com os conhecimentos da sua área e da sua experiência as reuniões semanais de quarta-feira. Pedimos-lhe o seu testemunho sobre a sua experiência na Comunidade Desafios Educativos. Aqui ficam as suas palavras: Consciente de que em Educação, o professor é um dos fatores extrínsecos basilares na aprendizagem e no desempenho escolar dos alunos, a equipa da Comunidade Desafios Educativos (CDE) procurou, ao longo deste ano letivo, edificar um espaço de reflexão e partilha de boas práticas, catalisador de atividades pedagógicas mais ajustadas à promoção da aprendizagem e ao sucesso educativo nos dias de hoje. Como psicóloga e único elemento não docente da equipa da Escola, o trabalho desenvolvido possibilitou constatar que a análise reflexiva de experiências e de expetativas entre professores, intra e interdisciplinar, evidencia que a relação professorprofessor é igualmente um fator primordial no exercício profissional, com impacto na implementação de práticas educativas mais eficazes e adequadas. O bem-estar psicológico e a confiança profissional resultantes da partilha de saberes, no ambiente emocionalmente securizante e gratificante alcançado pela equipa, revelaram-se uma das mais-valias do projeto e fator de proteção contra a frustração e o desânimo. Bem hajam!
Maria Carvalho – Maria Inês Sousa
Amélia Moura Santos | SPO
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España Tan Cerca
prendiendo de manera distinta en Baiona (Galicia- España)
Los alumnos del 7.º D, 8.º E y 8.º F tuvieron una clase de Historia y Español, diferente de las tradicionales, al aire libre, cerca del mar y en el ambiente festivo que es “La Arribada”, una feria medieval que engloba la época de los descubrimientos. Todos los años, el primer fin de semana de marzo, el municipio de Baiona, localidad ubicada en la Comunidad Autónoma de Galicia, organiza este suceso para revivir y recordar la llegada a la costa gallega de la Carabela Pinta, una de las carabelas que integró la expedición del almirante Cristóbal Colón, en el viaje en que, navegando para oeste por el Océano Atlántico, descubrió el continente americano en 1492. Esta carabela era propiedad de Martín Alonso Pinzón (que la comandaba) siendo la primera carabela en llegar a la Península Ibérica. Los alumnos visitaron su réplica, asistieron a espectáculos de la época, a talleres de tradición medieval, al forjamiento de metales, a danzas de aquella época y a la exposición de animales exóticos (camellos) y de la quinta. El día 4 de marzo resultó ser un día con muy buen rollo por lo que los alumnos recomiendan vivamente esta fiesta medieval, “La Arribada”. La Profe. Sílvia Meireles
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A Escola a Programar
ovimento Código Portugal
A Nossa Escola participou com sucesso no Movimento Código Portugal, primeira iniciativa da Campanha de Mobilização Nacional para a Literacia Digital e a Computação. Esta atividade tem como objetivo consciencializar para a importância do desenvolvimento das competências na área da Informática, numa altura em que o mundo é cada vez mais digital e o mercado de trabalho procura estas valências. Os desafios decorreram entre os dias 5 e 11 de dezembro, tendo a Escola ficado na 44.ª posição, num total de 1131 escolas registadas no movimento, com 854 desafios resolvidos e 5747 blocos gerados. Na categoria Escolas do Secundário com mais problemas resolvidos obteve a 14.ª posição com 553 desafios. A sequência de problemas a resolver permitia aos participantes construir pequenos programas, através da combinação de blocos simples de código. Registaram-se alguns momentos das participações: Lurdes Lopes | Professora de Informática
TIC | 8.º C
TIC | 8.º G
Aplicações Informáticas | 12.º A
Aplicações Informáticas | 12.º D
Parabéns a todos os participantes da nossa Escola! Para mais informações, consulte: https://www.codemove.pt/
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Parlamento dos Jovens - Ensino Secundário
onstituição - 40 anos No âmbito do Projeto Parlamento
dos
Jovens
2016/2017 do Ensino Secundário, constante do Plano Anual de Atividades da nossa Escola, decorreu nos dias 8 e 9 de maio, na Assembleia da República, a Sessão Nacional, com a presença dos quatro jovens deputados do Círculo Eleitoral de Vila Real. A Escola esteve representada pelos alunos/ deputados, Margarida Lourenço, aluna do 11.º G e José Carlos, aluno do 11.º H. O Projeto Parlamento dos Jovens, organizado pela Assembleia da República, começou a ser desenvolvido com a Sessão Escolar, precedida do ato eleitoral, que envolveu cinco listas candidatas com dez deputados em cada lista. Foram eleitos quatro deputados para representar a Escola, na Sessão Distrital. Nesta sessão, foram eleitos quatro deputados para representar o Círculo Eleitoral de Vila Real. Para a Sessão nossos
Nacional, os
deputados
fizeram-se
acompanhar da jornalista, Rita Brás, aluna do 10.º E, com o objetivo de fazer a reportagem e a notícia correspondente a esta atividade. Para o seu trabalho, teve a oportunidade de presenciar, in loco, as caraterísticas, vantagens e limites da Democracia. Este ano debateu-se o tema - 40 anos de Constituição da República Portuguesa e do Poder Autárquico. A que temos e a que queremos: desafios ao poder local. A experiência vivenciada permitiu aos jovens deputados, presentes na Sessão Nacional, manifestarem a sua opinião, ouvir a dos outros, debaterem ideias e apresentarem soluções. Quando questionados pela jornalista, todos consideraram que: É uma experiência única, inesquecível e, sobretudo, é importante a realização de atividades deste género que dá voz aos jovens, o futuro do nosso país. Rita Brás | 10.º E
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Parlamento dos Jovens - Ensino Básico
s Jovens e a Constituição: Tens uma Palavra a Dizer
Vencidas as primeiras etapas do Projeto do Parlamento dos Jovens do Ensino Básico que, neste ano letivo, tinha como tema de debate Os Jovens e a Constituição: Tens uma Palavra a Dizer - realizou-se a Sessão Escolar com os 31 deputados eleitos das oito listas que foram a votos. Após a apresentação dos projetos de recomendação de cada lista votou-se o projeto para representar a Escola na Sessão Distrital, que tinha as seguintes medidas: 1.ª - Reintrodução da Formação Cívica, para todos os anos do 2.º e 3.º ciclos, com conteúdos programáticos definidos, sendo um deles a Constituição de 1976 ou, em alternativa, inserir o estudo da Constituição numa ou mais disciplinas. 2.ª - Submeter a referendo nacional as mais profundas
revisões
constitucionais,
aquelas
que vão trazer mudanças significativas à vida das pessoas. 3.ª - Criação de maior número de instituições de acolhimento de crianças órfãs, abandonadas ou retiradas aos pais, que sejam mistas, para rapazes e raparigas. Os deputados eleitos à Sessão Distrital foram: 1.º deputado - Francisco Silva, do 9.º F; 2.ª deputada - Rita Encarnação, do 9.º E; 3.ª deputada - Ana Margarida Silva, do 9.º F; Deputado Suplente—João Lopes, do 9.º F. Na Sessão Distrital, o excelente desempenho dos nossos deputados conduziu à sua eleição para a Sessão Nacional. Foi merecido e gratificante. Eu como candidata, deputada e, por fim, jornalista, gostei de participar. Bárbara Cruz | 7.º A
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S
Parlamento dos Jovens - Ensino Básico
essão Nacional
Os deputados, eleitos pelos diferentes círculos eleitorais do país, em comissão, havia quatro, debateram os projetos de recomendação aprovados nas sessões distritais. Fiquei impressionada com o domínio que muitos jovens com 13, 14 e 15 anos tinham sobre os temas e o modo seguro e “adulto” como intervinham. Na visita à Assembleia da República conheci a “Casa da Palavra”, a “Casa da Democracia” e fiquei fascinada com os frescos, ou afrescos, com a imponência da escadaria, do candelabro que sobre ela impera, com as estórias que aquele edifício guarda e que são interessantíssimas. Sentime muito orgulhosa de ser portuguesa e com uma forte vontade de contribuir para engrandecer o meu país, que é o Melhor do Mundo. A sessão de perguntas e respostas, antes do Plenário, teve a presença dos deputados: Maria Germana Rocha, do PSD; Porfírio Silva, do PS; Joana Mortágua, do BE; Patrícia Fonseca, do CDS - PP; Ana Virgínia Pereira, do PCP e Heloísa Apolónia, do PEV. Tive a oportunidade de perguntar à deputada Joana Mortágua se a sua experiência no Parlamento dos Jovens, enquanto aluna, tinha contribuído para dedicar a sua vida à política. Ela respondeu que sim e afirmou ter uma excelente recordação de ter participado no Parlamento dos Jovens. Na Conferência de Imprensa com o Presidente da Comissão de Educação e Ciência, o deputado e cientista Alexandre Quintanilha, questionei-o sobre
o desaparecimento galopante de postos de
trabalho devido ao avanço da tecnologia. Na resposta esclareceu que muitos países estão já a atribuir Rendimento Básico Universal. O refeitório dos monges, onde decorreram as refeições, tinha dois tablets gigantes nos quais pasAna Margarida Silva | 9.º F
sava informação e imagens da Assembleia da República. Adorei tudo! Ana Margarida Silva | 9.º F
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N
Parlamento dos Jovens - Ensino Básico
a Assembleia da República
Recebidos, na Sala do Senado, pelo Presidente da Assembleia da República; intervin-| do, em Comissão, para fazer chegar as suas propostas e recomendações aos representantes do povo português; escutando as propostas de outros círculos e escrutinando-as criticamente; respondendo e replicando às observações dos seus congéneres de outros distritos; ponderando uma ulterior necessidade de argumentação e eloquência, em suma, assumindo e vivendo, plenamente, a cidadania, aprendendo, com um saber feito de experiência, as regras do jogo democrático, os alunos Francisco Silva (9.º F) e Rita Encarnação (9.º E) participaram, na qualidade de deputados ao Parlamento dos Jovens – edição ensino Básico, na sessão nacional, que decorreu, nos passados dias 22 e 23 de Maio, em Lisboa, na Assembleia da República, em uma iniciativa que contou, igualmente, com a indispensável cobertura e reportagem da jornalista Ana Silva (9.º F) que pôde beneficiar de uma visita guiada pelo antigo convento dominicano e sede da Torre do Tombo até 1990; colocar questões, em conferência de imprensa, ao deputado Alexandre Quintanilha; circular livremente pelos principais espaços e momentos de um encontro nacional que buscou, uma vez mais, consciencializar as novas gerações para a responsabilidade de um contributo livre, densificado tanto quanto possível e, assim, esclarecido na vida pública e coletiva do país (e, eventualmente, em outros espaços em que nos inserimos, na comunidade internacional). Nestes dois dias, ademais, as dimensões cultural e lúdica - com uma performance oferecida, na sala do Senado, a todos os participantes nesta jornada, bem como o salutar convívio entre as mais diversas delegações – estiveram presentes, assim se crendo poder ter estimulado os mais jovens – que, de resto, honraram a nossa Escola com o modo como marcaram presença, em todas as vertentes, em este evento – a prosseguir uma formação integral que não deixe de contemplar a res publica como desígnio a cumprir também. Pedro Miranda - Professor que acompanhou os alunos a Lisboa
O que mais gostei foi do “clima” e civismo que todos os alunos conseguiram ter nos debates, mesmo nos assuntos mais polémicos. Adorei esta experiência e aprendi muito ao longo de todo o processo. Francisco Silva - Primeiro Deputado
Os dois dias vividos na Assembleia da República foram dos mais intensos que já tive: conheci jovens de diferentes distritos e mesmo do estrangeiro; percorri espaços onde entrei pela primeira vez; aprendi a conhecer e a amar melhor a nossa democracia; contactei, em direito, com políticos que só conhecia da TV... foram dias cheios, daqueles que ficam para sempre na nossa memória! Rita Encarnação - Segunda Deputada
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Violência no Namoro
oncurso Liberdade de Expressão e Redes Sociais Na disciplina de Aplicações Informáticas B, os alunos do 12.º ano, das turmas A - C - D - F - G e H foram desafiados a criarem desenhos, de forma original e criativa, subordinados ao tema Violência no Namoro. Este
desafio
enquadra-se
na
4.ª
edição
do
pro-
jeto Liberdade de Expressão e Redes Sociais, promobliotecas Escolares e com o apoio da Porto Editora. É fundamental desmistificar este conceito e alertar para as várias formas de violência exercidas: física, verbal, se-
Daniel Monteiro - José Esteves | 12.º H
Inês Varandas - Paulo Magalhães - Ricardo Veiga | 12.º D
Cláudia Oliveira e Diana Tavares | 12.º A
xual e psicológica.
Ivo Cruz - Rui Rento | 12.º C António Oliveira - Carlos Fernandes | 12.º D
Ana Teixeira - João Fontelas | 12.º A
vido pela SIC Esperança, em parceria com a Rede de Bi-
João Jorge - Marta Diogo | 12.º D
Visualiza nos QR Codes todos os trabalhos:
12.º A
12.º C e 12.º H
Carolina Sousa - Sara Gama | 12.º A
Violência no Namoro
12.º D
Alunos do 12.º ano (A - C - D - H), orientados pela Professora de Aplicações Informáticas B Paulo Pinto - Pedro Varejão | 12.º A
Hugo Domingos - João Balça | 12.º D
André Salgueiro - Cátia Teixeira | 12.º C
Duarte Campos - João Marques | 12.º D
Maria Silva - Mariana Couto | 12.º A
Raquel Matos - Vitória Carneiro | 12.º H
Inês Torgo - Sara Queirós | 12.º C
Inês Pavão - Regina Azevedo | 12.º A
Ana Sofia Martins - Maria Juliana Martins | 12.º A
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S
Saber Navegar...
eja a mudança: una-se por uma Internet melhor
O Dia da Internet Segura é uma iniciativa da Rede INSAFE, rede europeia de centros de sensibilização, que promove o consciencializar sobre a utilização segura e responsável da Internet, especialmente das crianças e dos jovens. Comemora-se, todos os anos, no mês de fevereiro, tendo este ano sido assinalado no dia sete, sob o tema Seja a mudança: una-se para uma internet melhor. Nas aulas de TIC, dos 7.º e 8.º anos, e nas aulas de Aplicações Informáticas B, do 12.º ano, na semana de 6 a 10 de fevereiro, reforçou-se a sensibilização para comportamentos seguros na utilização de ambientes digitais e para as normas de boa conduta a respeitar na navegação na Internet. As atividades decorreram em articulação com a Biblioteca Escolar, tendo sido realizadas na Biblioteca e divulgadas no blogue da Biblioteca e na página do Facebook da Escola, tiras de banda desenhada, retiradas do site da SeguraNet, trabalhos realizados no Scratch pelos alunos do 8.º ano, vídeos e outros recursos didáticos de interesse. Alertar e sensibilizar os alunos para uma navegação segura na Internet é, no entanto, uma premissa constante ao longo do ano letivo.
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8.º A
8.º C
Regras da Internet Segura
Criar uma password forte e segura Mudar de password de 6 em 6 meses Não ligar todas as contas entre si Não repetir passwords entre contas Fazer compras somente em sites seguros (“https”) e no computador pessoal Atualizar antivírus e restante software do computador Limpar a cache do computador Proteger a rede sem fios de Internet com password segura
Alunos do 8.º ano (A - C - G), orientados pela Professora de TIC
8.º G
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MAGEM - 8.ª Exposição Realizou-se a Exposição IMAGEM, com os trabalhos realizados na disciplina de Aplicações Informáticas B, do 12.º ano. Contempla-a e disfruta-a, fazendo uso, por exemplo, do teu Smartphone ou Tablet, para a leitura dos QR
| 12.º C
Carlos Fontes | 12.º D
Hugo Teixeira | 12.º C
.º A Teixeira | 12 Ana Luísa
Hugo Carvalho | 12.º D
Duarte Campos | 12.º D
Codes da página seguinte.
ira o Madure Francisc A ares | 12.º Diana Tav a ir e liv Cláudia O
Daniel Monteiro - José Esteves | 12.º H
I
Imagem e Cor
Carlos Fernandes | 12.º D Guilherme Pargana - Patrick Baptista | 12.º D
Inês Varandas | 12.º D Raquel Matos - Vitória Carneiro| 12.º H
Inês Pavão | 12.º A
Beatriz Miranda | 12.º A
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| 12.
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Inês Torgo | 12.º C
Diogo Miranda - Marcus Coelhoso | 12.º H
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Alunos do 12.º ano (A - C - D - H), orientados pela Professora de Aplicações Informáticas B
Inês Torgo e Sara Queirós | 12.º C
Há mar e mar, há ir e voltar… … frase do poeta surrealista português, Alexandre O’ Neill, criada para as campanhas dos anos 80, contra o afogamento durante a época balnear.
O Broas! Mares de notícias esperam por Ti!! Acompanha-nos em http://jornal-o-broas.blogspot.pt/