Estudo desenvolvido para disciplina de Projeto Integrador fluxos e escalas

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Contextualizando a cidade UMA REDE DE FLUXOS

Visões da cidade: As formas do mundo espacial. - Paolo Perulli

Visões e análises Bruna Alves Feitosa Caroline Ribeiro Evelyn Ferreira Fernanda Casemiro

PROJETO INTEGRADO VIII - SENAC 2020


A REDE DOS FLUXOS ESCALA

A escala vai além de sua dimensão, precisamos explorar sua composição para compreender e desenvolver novos parâmetros

Artigo: Urbanismo: da experiência de ensino ao produto da aprendizagem em um caso aplicado ao campus da Universidade Federal de Goiás por Maria Natalia Paulino Araujo Alcantara

IMAGENS RETIRADAS DO ARTIGO


O IMPACTO DO FLUXO DE VEÍCULOS NA HABITABILIDADE DOS BAIRROS

O que designa o fluxo são as peculiaredades em comum da sociedade e também de seu meio de transporte

CIRCUITO

Conexão de instrumentos que compõem a cidade


LATOUR PROPÕE DESMONTAR E REMONTAR O SOCIAL, SEGUINDO TRÊS ETAPAS:

1

2 Localizar o global

Paraisópolis reforça laços de solidariedade para combater coronavírus

Redistribuir o local

Espaço e cotidiano: fluxos, redes, frequências. 1 grão = 1 ticket


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Conectar os sítios entre os quais os fluxos de conduta formam circuitos PLASMA - É UM VASTO PLANO DE FUNDO

COSMOS - REDE DE ATORES

SOCIEDADE - COMPOSITIVA E COMPLEMENTAR

PRINCÍPIOS PARA O TRANSPORTE NA VIDA URBANA: MELHOR JUNTOS QUE SEPARADOS

CIDADE É UM SER VIVO.

VELOCIDADE DAS LINHAS


CIDADE SEM ALICERCE “O que tinha sido construído antes, deveria ser demolido ao solo, para torná-lo edificável de acordo com as regras."

PLANTA DE PARIS EM 1853, ANTES DOS TRABALHOS DE HAUSSMANN

ESQUEMA DE TRABALHOS DE HAUSSMANN EM PARIS – LINHAS MAIS GROSSAS, NOVAS RUAS – TRACEJADO QUADRICULADO, NOVOS BAIRROS


OBJETOS SEM TECIDO Quais objetos são pertinentes a que tipo de tecido?

A arquitetura enche de objetos o território urbano sem se preocupar com sua coerência ou perspectiva, enquanto se enfraquece o tecido urbano, aquela densa rede que fornece significados e direções à nossa própria mobilidade.

TRECHOS DO LIVRO: VISÕES DA CIDADE: AS FORMAS DO MUNDO ESPACIAL, PÁGINA 224

Design não só como projeto físico, mas como atenta análise do contexto, individualização do capital social e relacional, das populações de usuários e de suas diversas possíveis configurações.


Barcelona - (ANO)

"Arquitetura e governo urbano aliaram-se, [...]. Os atores privados, embora sempre por interesse próprio, foram redirecionados a um jogo cooperativo. [...]. A atenção à sustentabilidade e à construção social caracterizou as escolhas urbanísticas, e a cidade apresenta-se menos polarizada socialmente e mais atenta aos recursos ambientais do que muitas metrópoles europeias. O tecido urbano foi reparado, e a expansão está mais direcionada à qualidade do que à quantidade."

Londres (ANO)

Milão (ANO)

"[...] plano estratégico que a coloca no primeiro lugar entre as cidades globais, que a densifica e recupera zonas degradadas, melhora a qualidade ambiental tornando-a uma green capital."

"[...] acumula objetos sem tecido. Embora o número de projetos retomados pela cidade seja significativo, e embora seu peso econômico seja forte nas finanças, na moda e no design, tudo isso não é inserido em qualquer desenho. A cidade não pensa nem predispõe sedes de reflexão, a sociedade é barrada e as escassas oportunidades de renovação são entregues a iniciativas individuais e desconexas".

TRECHOS DO LIVRO: VISÕES DA CIDADE: AS FORMAS DO MUNDO ESPACIAL PÁGINA, 224


CIDADES VIRTUAIS "A rede técnica enfim transformou em pensável o impensável: fazer a cidade 'desaparecer', deixando-a supérflua e tornando virtuais todas as transações no antiespaço do substituto eletrônico. O espaço se transformaria num mero 'incidente de percurso',".

A cidade perde forma. Se a realidade é somente a passagem de uma forma a outra - o movimento -, e a forma nada mais é que um "instantâneo tirado durante a transição", então a cidade virtual se sobrepõe perfeitamente à cidade real. Cidade concebida como corpo vivo é uma perene sucessão de imagens, um mecanismo cinematográfico do pensamento

"[...] economia da informação, os direitos de propriedade do Estado moderno se liquefazem no direito do acesso e no copyright informático, talvez acabe a civilização urbana baseada na interação comunicativa e nos espaços que a têm acompanhado." "A nova tarefa do urbanista não é mais projetas edifícios, estradas e espaços públicos para satisfazer as necessidades e as aspirações da citas, e sim criar códigos computadorizados e softwares capazes de criar lugares virtuais e conexões eletrônicas." TRECHOS DO LIVRO: VISÕES DA CIDADE: AS FORMAS DO MUNDO ESPACIAL PÁGINA, 226 A 228

Cidade em Movimento -Berg Araujo


CIDADE DAS REDES É possível uma forma de governo da cidade baseada na interação e na conexão, como nas redes. Sentimos sua necessidade, e a cidade, sente sua falta.

A RESPOSTA GLOCAL BUSCA SUPERAR A OPOSIÇÃO ENTRE:

Economia e técnicas universais

x

Política e identidades locais


ENTRETENIMENTO E EDUCATIVO

A rede redesenha o espaço, modifica o estar-junto, reescrevendo os limites da sociedade até transformar em equivalentes o pertencimento e a ausência locais. E, ainda, aumenta a diferença pelo vizinho no espaço e reforça a relação com o espacialmente remoto. Por isso, o espaço não é mais a possibilidade do estar junto.

TRECHOS DO LIVRO: VISÕES DA CIDADE: AS FORMAS DO MUNDO ESPACIAL PÁGINA, 231

TRABALHO E ESTUDOS

RELAÇÃO EU-OUTRO


INTERAÇÕES

O Estado nacional foi obrigado a se reestruturar tornando-se rede, deixando amplas margens de jogo, e, ao mesmo tempo, exercendo maiores pressões sobre as cidades. Esse network state abrange instituições supranacionais que expressam a interação entre os estados, Estados nacionais "enfraquecidos", entidades regionais e locais, organizações não governamentais. A passagem ao estado-rede exprime a ideia de que o governo, entendido como autoridade hierárquica, está abandonando o campo à governança, que é auto-organizada e gestão "dialógica" de complexas redes de linguagens, interesses e atores, na tentativa de representa-los.

TRECHOS DO LIVRO: VISÕES DA CIDADE: AS FORMAS DO MUNDO ESPACIAL PÁGINA, 232


O âmbito de importância de uma cidade dentro de um Estado não acaba em sua fronteira geográfica, mas se estende e se expande sobre o próprio estado que a inclui.

Históricamente, Estado representa a dimensão descendente do poder, e a rede, a dimensão ascendente. Um longo confronto no qual a rede reaparece como um "paradigma submerso" jamis totalmente expulso, capaz de se afirmar nos modelos associativos e nos dissociativos. TRECHOS DO LIVRO: VISÕES DA CIDADE: AS FORMAS DO MUNDO ESPACIAL PÁGINA, 233 A 235

Redes translocais, ações comuns de cidades e de regiões europeias começam a representar o que podemos chamar "territórios em ação". Redes de atores direcionados à produção conjunta de bens públicos e coletivos locais. Fruto da simultânea devolução de poderes estatais para cima e para baixo.


O QUE OS ESTADOS PERDEM AO ABRIR MÃO DAS FRONTEIRAS? Um novo mapa de sistemas de rede "sem fronteiras precisas" tende a sobrepor-se ao velho mapa dos estados "territoriais". Em vez de leis e normas, produzem visões e projetos, em vez de pressionar pelo controle exclusivo das fronteiras, defendem sua sistemática superação.

TRECHOS DO LIVRO: VISÕES DA CIDADE: AS FORMAS DO MUNDO ESPACIAL PÁGINA, 235 A 236

Ainda assim, o fechamento localista sustentado pelos Estados permanece sempre como um horizonte possível em resposta aos fluxos migratórios.


A CIDADE POR PROJETOS Ordem aqui significa forma, "ordem moral" que dá forma à matéria bruta da sociedade. É um modelo de três níveis

Ações individuais ou associadas

Justificação pública de tais ações

Remonta aos princípios gerais


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