De acordo com informações fornecidas pela organização do centro de acolhimento mantido pela prefeitura municipal de Ribeirão Preto-SP, em março , a unidade acolhia 33 crianças e adolescentes, todavia, é de suma importância prever espaço que atenda mais do que a demanda atual levando em conta que Ribeirão Preto atualmente foi elevada ao nível de região metropolitana, e poderá atender nos próximos anos, um numero maior de acolhidos em função de crescimento demográfico. O trabalho enfativa novos programas arquitetônicos como proposta extensão do desenvolvimento humano, como a música e arte, perpassa os processos históricos para compreeder como menores em situação de vulnerabilidade foram acolhidos pelo governo desde o Império. Analisa a distinção do tratamento entre gêneros, e um possível reflexo aos dias atuais dessa visível desigualdade. Que a condição social era pré-requisito para encaminhar menores aos internatos,não apenas em condição de abandono familiar, portanto, filhos de escravizados eram costumeiramentes levados às Rodas de Expostos. Ainda como fator importante para compreeder os novos processos de habitar, foi demonstrado os dois tipos de acolhimento que são fornecidos no Brasil, o Abrigo Institucional e Casa Lar com suas especificidades. E então o livro, “ Música na Infância e na adolescência” em que a autora Beatriz Ilari, analizou diversos estudos feitos até 2015 sobre a influência da música no desenvolvimento de crianças de diversas faixas etárias, pôde nortear o capítulo ligado à música. As referências projetuais de centros de acolhimentos e uma escola de música, apesar de não estarem no território brasileiro, abordam uma temática contemporânea e com programas diversificados para além dos básicos das antigas instituições de acolhimento no Brasil. Compondo de maneira diversificada novas possibilidades à proposta de projeto arquitetônico de um novo centro de acolhimento na cidade.A intenção de projeto é rever com um olhar cauteloso os novos espaços e assegurando que as exigências do Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como a Cartilha de Orientações Técnicas para Serviços de Acolhimento para Crianças e adolescentes sejam devidamente realizadas.
RESUMO 6