Diagnóstico Urbano ZEIS Moura Brasil- Fortaleza

FICHA TÉCNICA

Maria Lorena

Eri Jhenni

Holanda

Samya Lima Yara Lopes

Bruno Reges

Felipe Carvalho

Contextualização e Condicionan tes Históricos vem abordar questões como localização, centralidade urba na, indicadores socioeconômicos, infraestrutura e acessibilidade, com parndo-a com a cidade e RMF.

Uso e Ocupação do Solo trata das questões ambientais de meio ambien te natural, meio ambiente construído como clima, relevo, vegetação, hidro grafia e condicionantes legais.

Será abordado aspectos de Uso e Ocupação do Solo como gabari tos, atividades existentes, principais equipamentos, tipologias, parcela mento do solo e etc.

Trataremos da temáticas relativa a Sis tema Viário abordando a mobilidade e acessibilidade de pedestres, veículos e sistema cicloviário local e dos bair ros adjacentes que estão diretamente ligados a comunidade.

Trata-se da contextualização dos as pectos socioeconômicos e condicio nantes de Infraestrutura Urbana, como coleta de lixo, energia elétrica, abaste cimento de água. Também trataremos de agentes influeciadores na comuni dade atravês e projetos sociais.

Explanaremos sobre as problemáticas abordadas ao longo do diagnóstico, expondo análises críticas para cada assunto e expondo mapa síntese com análise geral da comunidade.

CONDICIONANTES HISTÓRICOS

De acordo com alguns relatos, a história deste lugar e das pri meiras pessoas que ali habitaram, começou durante a uma grande seca no ano de 1932. Que assim como a seca de 1877, expulsou milhares os sertanejos de suas cidades interioranas, para tenta rem meios de sobrevivência na Capital. No entanto, as autorida des locais, tentaram a todo cus to impedir que retirantes como eram chamados, conseguirem entrar na cidade de Fortaleza.

Os interiores que eram ligados à Fortaleza por linhas férreas, tive ram suas entradas bloqueadas, pelas autoridades, que tomaram mediadas severas, as quais os proibiam de viajar para a capital, desta forma os confinando em suas próprias cidades, em um período de seca muito rigoroso. Mas, os que conseguiram bur lar as proibições e chegar até à capital, eram divididos em dois campos de concentração e es ses locais, configuravam-se em verdadeiras prisões a céu aberto.

Um desses campos de con centração, era chamado de Arraial Moura Brasil, mais conhe cido na época por “Curral”. Há re latos, que durante o confinamen to nos campos de concentração, os retirantes não poderiam sair do perímetro demarcado pelas autoridades. O governo por sua vez fornecia alimentação, água, e também prometia soluções que infelizmente, nunca chegaram. Este local hoje, é um dos bair ros que está situado na zona de praia oeste de Fortaleza, próximo aos bairros Pirambu, Centro, Ja careacanga e Praia de Iracema. Não se sabe ao certo até quan do o governo manteve vigi lância ou assistência sobre o campo de concentração. (Fonte: Fortaleza em Fotos) Mas para aprendermos um pou co sobre este bairro e o povo que o habita, vamos voltar um pouco na história e fazer uma viagem na linha do tempo.

Anos 20

Oprimeiro marco do bairro Arraial Moura Brasil, foi a construção da igrejinha de Santa Teresinha. A mesma foi construída pelos pescadores locais no ano de 1926. A ideia inicial, seria a construção de uma igrejinha em homenagem à São Pedro. Mas, durante sua construção, um francês que passava pelo local, os disse que se a capela que estava sendo construída fosse em homenagem à Santa Teresi nha, uma santa que havia sido canonizada nos anos de 1925, o mesmo doaria uma imagem para o altar. Assim, em 1928, com a Igrejinha de Santa Teresinha inaugurada, havia também uma pra ça denominada de Araripe Júnior, mais conhecida por “Praça Santa Teresinha” (Figura 1).

Fonte: Fortaleza Nobre

Anos 30

Énesta

década que vamos nos deparar com o ano de 1932. O ano onde começa a triste saga e luta pela vida e dignidade das pessoas que ali irão abrigar. Que mesmo após toda batalha em suas cidades interioranas, durante a seca severa que os atormen tavam durante este ano, mal sabiam eles, que esta luta era apenas a ponta do iceberg. E para os que conseguiam chegar à capital a luta e sofrimento pela vida de mi lhares de retirantes continuava... Ao chegarem em Fortaleza, através de li nha férrea, os que desembarcavam na estação mais próxima do Arraial Moura Brasil, eram segregados violentamente de toda a capital e marginalizados à socie dade. Somente no ano de 1937, durante o governo de Menezes Pimentel, houve e inauguração do Grupo Escolas Moura Brasil (Escolas Reunidas Moura Brasil).

Fonte: Fortaleza Nobre

Olugar ainda chamado de “Curral dos Bárbaros” era conhecido por zona de prosti tuição e considerado um local bastante perigoso aos que se aventuravam sem conhecer a rotina do local. (Consequência da severa segregação e des caso com a população local)

Durante esta década, os bair ros Arraial Moura Brasil e Pi rambu, foram considerados os bairros mais pobres da cidade, onde o Pirambu era considera do um prolongamento do Ar raial Moura Brasil, nos quesitos territoriais quanto nos proble mas que o mesmo apresentava.

Anos 50

Fonte: Fortaleza Nobre

Anos 40

Fonte: Fortaleza Nobre

Em 1950, com a construção do porto e com os avan ços da maré, trinta e sete ca sebres foram derrubados.

Foi em 1951, que um terreno que pertencia à Marinha no bairro Arraial Moura Brasil, foi desa propriado. Sendo assim loteado para ser concedido às pessoas pobres, em especial, as que já residiam no local. Neste mes mo ano, “discutia-se na câma ra o descaso do poder público em relação ao Moura Brasil. Ali era um depósito de lixo urbano, que era lançado no encontro das ruas Pe. Mororó e Braga Torres.” (Verso e Reverso do perfil ur bano de Fortaleza 1945 – 1960)

Anos

do Arraial foi traçada pelo Plano Diretor de Hé lio Modesto, ainda em 1963, o qual também conside rava a migração, do interior para a capital, como o gran de fator de formação das favelas (FORTALEZA, 1969).

Aremoção

Em 1971, a SEDUC interditou o Grupo Es colar Moura Brasil, devido a ação violenta do mar, que danificou as instalações da mes ma. No ano seguinte, houve a construção de uma nova sede do grupo escolar, que foi de nominado de Escola de 1º Grau Moura Brasil.

Já em 1975, somente nesta data, após a inauguração da Avenida Presidente Caste lo Branco (Av. Leste-Oeste) o Arraial Moura Brasil que até então era conhecido como Curral, foi incorporado a malha urbana de Fortaleza, recebendo investimentos de par cerias público-privadas, passou a se cha mar Moura Brasil. Foi neste mesmo ano que houve a construção do Panorama Ar tesanal. Prédio que disponibilizava de áre as para feiras artesanais e para moradias.

Anos 70

Fonte: Fortaleza Nobre

Fonte: Fortaleza Nobre

Anos 80

No ano de 1986, a Capela de Santa Teresinha foi tombada pela Prefeitura de Fortaleza.

Anos 90

Durante

esta década, o bairro juntamente com a Capela de Santa Teresi nha, mesmo após ter sido tomada, foram esquecidos pelo poder público.

Fonte: Fortaleza Nobre

Anos 2000

Através

do Decreto 11.493, no ano de 2002, a Escola de 1º Grau Moura Brasil, passou a se denominar de Escola de Ensino Fundamental e Médio Moura Brasil. Porém, o ensino médio funcionou somente nos anos de 2005 e 2006.

No ano seguinte, a prefeitura se responsabilizou por fazer as ma nutenções e restaurações da capela que segundo morado res do Moura Brasil, estava abandonada desde a década de 90.

Em 2006, houve o projeto de requalificação da orla de Fortale za, onde o Moura Brasil foi “classificado” nas seguintes formas:

•Área propícia ao turismo e ao lazer.

•“Ocupações irregulares em áreas de risco”.

•Estratégias de Acompanhamento e Avaliação.

Coincidentemente, 1 ano após a requalificação, o Panorama Artesanal foi desapropriado. Que em 2008, o Governo adquiriu o Panorama Artesa nal e comunicou que o prédio sediaria instalações da futura Escola de Turismo do Estado. Neste mesmo ano, foi criada a E.M.E.I.F Moura Brasil.

Fonte: Fortaleza Nobre

Anos 2010

Emnovembro do ano de 2012, houve o início da reforma da Igrejinha de Santa Teresinha. E em dezembro a reforma foi concluída. As doações foram feitas através de materiais essenciais para a reforma. A reforma foi idealizada por Geílson Cajuí, que entre seus relatos, afirma que a capela estava sendo utilizada para o uso de drogas e que seus mobiliários já haviam sido todos roubados. Em 2013, foi lançado o projeto que sediará a Escola de Hotelaria e Gastronomia. (no an tigo Panorama Artesanal). Mas somente cinco anos depois a reforma é concluída.

Anos 2020

No mês de agosto do ano de 2019, o prefeito em exercício Moroni Torgan assi nou a autorização para a re qualificação do Moura Brasil. A requalificação inclui as áre as de convivência, reestrutu ração de espaços públicos, padronização de calçadas. Será contemplado também a implantação de escadarias para pedestres e rotatória para veículos, afim de otimi zar a acessibilidade do bair ro. O cronograma engloba os aprimoramentos habitacionais e a concessão de 250 títulos de regularização fundiária e os trabalhos sociais direciona dos para a comunidade. Em paralelo, a autorização con templa a retirada de entulho e o reforço na contenção do morro. E em dezembro deste ano, segundo o presidente da Fecomércio, Mauricio Filizola, informa que o local onde era o Panorama Artesanal, onde seria a Escola de Gastrono mia, será ainda este ano, uma unidade de uso múltiplo do Sistema Fecomércio, com atividades saciais e de for mação de Senac e do Sesc.

janeiro deste ano, a defesa civil interdi tou algumas casas no bairro, onde pelo me nos 21 casas já apresentaram risco de desabamento.

Fonte: Fortaleza Nobre

Fonte: Fortaleza Nobre

AMBIENTAIS

ASPECTOS AMBIENTAIS

Fonte: Elaborado pelos autores através do software qgis

Azeis do Moura Brasil esta localizada próximo ao litoral oeste da cidade de Fortaleza e se estende por praticamente todo o bairro Arraial Moura Brasil, ocupando uma área de aproximadamente 131.167 km², com uma media de população de 5.570 pessoas. Esta zeis é classificada com sendo do tipo I, que de acordo com a Luos (2017) são com postas por assentamentos irregulares com ocupação desordenada, em áreas públicas ou particulares, constituídos por população de baixa renda, precários do ponto de vista urbanístico e habitacional, destinados à regularização fundiária, urbanística e ambiental. A maior parte do território da zeis é pavimentada, restan do pouco espaço para vegetação. Como mostra o mapa 2.1.

ASPECTOS AMBIENTAIS

Figura

Fonte: Google Earth

Figura 2.2 - Rua Padre Mororó

Figura 2.3 - Rua Adarias de Lima

Fonte: Google Earth

Fonte: Google Earth

ASPECTOS AMBIENTAIS

Azeis

está situada a uma altura media de 17 acima do nível do mar, como mostra o mapa 2.2, a seguir:

E como mostram as figuras a seguir, a zeis está a uma altura de aproximadamente 5 me tros em relação a avenida mais próxima, a Leste Oeste (figuras 2.4, 2.5, 2.6 e 2.7):

Figura

- Avenida Leste Oeste

Fonte: Google Earth

Figura

Leste Oes

Fonte: Google Earth

Figura

-Avenida Leste Oes

Fonte: Google Earth

Esta altura, torna-se uma espécie de limite, entre a comunidade e outras área da cidade. Limites este que associado à disposição das construções irregulares, criando rua muito estreitas, impedi até mesmo o acesso de alguns serviços, como a coleta de lixo. Fazendo com que a população descarte o lixo de forma incorreta.

ASPECTOS AMBIENTAIS

Esta

altura, torna-se uma espécie de limite, entre a comunidade e outras área da ci dade. Limites este que associado à disposição das construções irregulares, crian do rua muito estreitas, impedi até mesmo o acesso de alguns serviços, como a co leta de lixo. Fazendo com que a população descarte o lixo de forma incorreta.

Fonte: Elaborado pelos autores através do software qgis

ASPECTOS AMBIENTAIS

Figura 2.7 - Avenida Leste Oeste

Fonte: Google Earth

Figura 2.8 - Avenida Leste Oeste

Fonte: Google Earth

Figura 2.9 - Avenida Leste Oes

Figura 2.10 -Avenida Leste

Google Earth

Google Earth

USO E OCUPAÇÃO

DO SOLO

Fonte: Elaborado pelos autores através do software qgis

Os uso do solo na comunidade do Moura Brasil é composto maioritariamente por re sidências, de acordo com o último censo do IBGE em 2010, moram no bairro cerca de 3745 pessoas em aproximadamente 800 domicílios, distribuídos de irregularmente no bairro. Os domicílios são configurados de diferentes formas e tipologias alguns são mais bem estruturados e outros chegam a ser casebres com diversos problemas físicos.

Dentro e ao redor da comunidade tam bém há lotes onde existe o uso comer cial, principalmente de comércio informal feito pelos moradores com pequenas vendas e pequenas lojas. Porém não há grandes estabelecimentos nem dentro, nem nas proximidades da comunida de, como supermercados e farmácias, o que faz com que os moradores pre cisem se deslocar até bairros vizinhos.

Lindeiro a Av. Pres. Castelo Branco exis tem vários lotes que são ocupados com estabelecimento que prestam serviços

como postos de gasolina, motéis e ofi cinas mecânicas, esses lotes apesar de estarem dentro do território do Moura Brasil tem como finalidade moradores de toda a região e possuem pouca inte ração com as pessoas da comunidade. Além disso, há lotes de uso institu cional como duas escolas e uma cre che, um posto de saúde que ofere cem serviços a comunidade como um todo, e também há um Instituto Médi co Legal, que fica no centro geográfi co da comunidade na Av. Pres. Caste lo Branco, que atende a toda a cidade de Fortaleza e região metropolitana.

GABARITO

Fonte: Elaborado pelos autores através do software qgis

Ogabarito das edificações inseridas na comunidade, é bastante regu lar e não segue nenhuma ordem específicas, já que as edificações em sua grande maioria foi construida pelos próprios moradores. Cerca de 50% das edificações são térreas, 35% tem são sobrados com um térreo mais um pavimento e apenas 15% tem dois ou acimas de dois pavimen tos além do térreo. Grande parte das edificações com mais de um pavi mento está localizado na região mais oeste do Moura Brasil, próximo ao cruzamento da Rua Padre Ibiapina com a Avenida Pres. Castelo Branco.

ADENSAMENTO

Fonte: Elaborado pelos autores através do software qgis

Deacordo com o IGBE, o bairro do Moura Brasil está divido em 5 seto res sentários e são agregadas a eles vá rias informações obtidas nos censos. Entre elas analisamos o nível de aden samento populacional dentro da co munidade. Nos próximos três mapas serão mostrados a quantidade de mora dores e o número de domicílio por setor.

Éimportante

perceber que os setores com maior quantidade de domicílios são os mais próximos do Centro da cida de, na parte mais sul do território do bairro, ‘’se espremendo’’ entre o muro do Metro for. Esses domicílios apresentam também menor qualidade habitacional e menores áreas edificada por lote. Também nas zo nas mais adensadas se concentram as me nores rendas per capta. Constatando que onde os assentamentos são mais precários a qualidade de vida dos habitantes tam bém é menor, e consequentemente ne cessitam de intervenções mais complexas.

Também é notório que o setor mais oeste, tem uma melhor distribuição dos domicílios e melhor regularidade da malha urbana, necessitando de in tervenções mais pontuais e objetivas.

ADENSAMENTO

Fonte: Elaborado pelos autores através do software qgis

Fonte: Elaborado pelos autores através do software qgis

EQUIPAMENTO

Dentro

dos limites da comunidade exis tem uma escola de ensino infantil e fundamental localizada próximo ao IML, na Av. pres. Castelo Branco, e uma creche localizada próximo ao muro do Metrofor a cerca de 200 metros da escola. Am bos os equipamentos são implantados em lotes pequenos, e tem infraestrutura inadequada ou insuficiente para receber os alunos, sem áreas de lazer e espaços livres, e com algumas salas insalubres. Não existe no território do bairro nenhu ma escola de ensino médio, a escola mais próxima utilizada pela comunida de é o Liceu do Ceará no bairro Jaca recanga, o que faz com os moradores

se desloquem numa distância de deslocamento médio de 1,6 KM. Também não há no território do bairro delegacias de polícia, ten do sua delegacia mais próxima o Sétimo Distrito policial, no bairro Pirambu, o que faz a população médio de 2km para chegar a de legacia. O que dificulta a fiscaliza ção policial no território do bairro. Em relação a equipamentos de saúde, o bairro tem um anexo do posto de saúde Carlos Ribeiro, loca lizado no bairro Jacarecanga. Esse anexo, se localiza na região central

do Moura Brasil e oferece serviços básicos de atendimento às famílias da comunidade, mas não oferece serviços que um posto de saúde melhor estruturado tem. Então para ter esses acessos esse serviço é necessário um deslocamento médio por volta de 1km. O hospital de maior parte mais próxima á comunidade é a Santa Casa de Misericórdia, que tem parte de seus leitos disponíveis por meio do SUS. ´É localizada nos arredores da comunidade e dentro de um raio de caminhabilidade da maior parte da comunidade.

MOBILIDADE

Fonte: Elaborado pelos autores através do software qgis

SISTEMA CICLOVIÁRIO

Observando

o mapa é nítido a fal ta de vias para os ciclistas, per cebemos que dentro do bairro não tem ciclovia, ciclofaixa e nem ciclor rota. A situação é até aceitável em algumas ruas, tendo em vista que a maioria não tem espaço nem para o uso do pedestre. Pois os mora dores insatisfeitos com o tamanho das suas casas, vão aumentando as suas residências invadindo o pas seio, estreitando cada vez mais e comprometendo a largura da via.

Percebe-se que no Bairro existe uma avenida com uma largura conside rável, conhecida como Leste Oeste, nela existe uma ciclovia que está fora da delimitação do bairro, complican

do os moradores que fazem uso da bicicleta como meio de transporte.

Conta-se com 5 estações do bici cletar nos bairros adjacentes. To das fora da zeis e do próprio bairro, caso os moradores tenham interes se em fazer uso desse serviço, ele precisa se dirigir às estações que estão no bairros vizinhos, a esta ção da Avenida Filomeno Gomes é a que fica mais próxima do li mite do bairro, está situada próxi ma ao cemitério São João Batista.

Fonte: Google Eath Pro

MOBILIDADE

Fonte: Elaborado pelos autores através do software qgis

SISTEMA METROVIÁRIO

Ometrô é a maior potencialidade da zeis com relação ao sistema viário, pois os moradores contam com duas linhas de metrô, linha oeste e a linha sul. Elas possibilitam um melhor trá fego entre fortaleza e suas regiões metropolitanas, no caso de Caucaia, Maracanaú e Pacatuba.

A linha Sul atualmente é a maior linha metroviária do Ceará, levando em con ta sua extensão que são 24 km, suas 19 estações e diariamente cerca de 34 mil pessoas fazem uso desse meio de transporte. Ela interliga Fortaleza a Maracanaú e Pacatuba, fazendo essa mobilidade interurbana com a região metropolitana. A estação que têm mais próxima do bairro, inicia o seu percurso na Estação Chico da Silva localizada na Rua Padre Mororó, n° 405, o usuário paga no valor de R$ 3,60 e R$ 1,80 a meia.

A linha Oeste atualmente interliga For taleza a cidade de Caucaia com 19,5 km de extensão, passando por 10 estações e transportando em média 7,9 mil pessoas diariamente. A estação que tem dentro do bairro é a Moura Brasil na Rua Adarias de Lima. Para embarcar o usuário paga passa gem de R$ 1,00 e R$ 0,50 centavos a meia.

Fonte: Google Eath Pro

MOBILIDADE

Fonte: Elaborado pelos autores através do software qgis

SISTEMA DE TRANSPORTE

COLETIVO

No mapa conseguimos ob servar que as paradas de ônibus estão nas margens da zeis, automaticamente percebe -se que as rotas dos transportes coletivos não passam por den tro da zeis, apenas pelo bairro. A maioria das paradas estão loca lizadas na Avenida Leste Oeste e na Avenida Filomeno Gomes, foram contabilizadas 16 paradas de ônibus no total, sendo 13 delas cobertas e 03 descobertas, ape nas com a placa de sinalização.

O fato do ônibus não circular dentro da zeis se torna uma problemática, já que os moradores utilizam bastante esse meio de transporte, o mesmo não consegue entrar por causa da lar gura das vias, que são estreitas, inviabilizando o percurso do mesmo. Então os moradores que fazem o uso deste serviço, são obrigados a se deslocarem até os pontos mais próximos.

Circulam

pelo bairro cerca de 14 linhas de ônibus, com variados destinos, entre eles Antônio Bezerra, Papicu, Centro, Barra do Ce ará e outros. O terminal de ônibus mais próxi mo era o da praça da estação, porém foi desa tivado e estão projetando um mini terminal no Centro, pois agora a praça da estação passa por obras para abrigar um complexo cultural.

Fonte: Google Eath Pro

MOBILIDADE

DICA DA LEI :

Fonte: Elaborado pelos autores através do software qgis

CLASSIFICAÇÃO

VIÁRIA

Consultando a LUOS foi encontrada classi ficação para apenas algumas vias, que fo ram as seguintes: Avenida Presidente Castelo Branco e Avenida Filomeno Gomes classificadas como vias arteriais I, Avenida Adolfo Caminha classificada como via arterial II, as Ruas Barão do Rio Branco, Senador Pompeu, Senador Ja guaribe, General Sampaio, são todas comerciais.

Encontramos 3 vias sem classificação na LUOS, que se encaixam nos requisitos de vias locais, pois as mes mas têm largura acima de 7 metros, e tem seu principal uso em acessibilidade local à zeis. São elas, Rua Padre Mororó, Rua Aprendizes Marinheiros e Travessa Inácio.

Fonte: Google Eath Pro

Fonte: Google Eath Pro

Fonte: Google Eath Pro

Fonte: Luos

Mais conhecida como Les te Oeste, a Av. Presiden te Castelo Branco possui sua caixa com 30 metros. Não houve modificação nas dimensões com a nova LUOS, permanecen do a via em conformida de com a nova legislação.

Fonte: Google Eath Pro

Avenida Filomeno Gomes está em desacordo com a LUOS, possui sua cai

Fonte: Google Eath Pro

MOBILIDADE

Fonte: Elaborado pelos autores através do software qgis

SISTEMA VIÁRIO

Fonte: Google Eath Pro

Azeis

enfrenta grandes proble mas no sistema viário, com más qualidades o sistema tem vários fa tores que precisam ser pontuados e melhorados. Essa imagem fala muito sobre a má qualidade desse sistema, é uma foto da Rua Trilho em que mostra o quanto a via é es treita, não é pavimentada, não tem calçada para o pedestre e se passa carro, é com bastante dificuldade.

Azeis

enfrenta grandes problemas no sistema viário, com más qualidades o sistema tem vários fatores que precisam ser pontuados e melhorados. Essa imagem fala muito sobre a má qualidade desse sistema, é uma foto da Rua Trilho em que mos tra o quanto a via é estreita, não é pavimentada, não tem calça da para o pedestre e se passa carro, é com bastante dificuldade.

Fonte: Google Eath Pro

Fonte: Google Eath Pro

Oimpacto da paisagem surgem a partir da inter venção urbana na natureza, dessa forma é preciso enten der a relação humana com o meio ambiente, que revelam dados importantes neste pro cesso de tempo. O objetivo foi pensado visualizar as mudan ças da paisagem natural por meio das pesquisas, nos últi mos anos na zeis Moura Brasil.

Há uma percepção de mudanças no decorrer dos anos pelos moradores e suas moradias, urbanização, cons trução particulares e o avanço do mar. Percebe que é caracterizado por várias casas antes tinha uma regula rização nas calçadas e hoje existe desregulação ou a não existência das calçadas, um descuido dos terrenos abertos e uma qualificação urbanística e viária na prin cipal avenida do bairro, deixado a zeis desfavorecida.

Fonte: Google Eath Pro

Fonte: Google Eath Pro

ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS

P O P U L A Ç Ã O

Arraial Moura Brasil possui 3.765 (três mil setecentos e sessen ta e cinco) habitantes, sendo o terceiro bairro com o menor núme ro de habitantes da capital de Fortaleza, segundo dados registrados no Censo de 2010 pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estratégica)

Obairro

Também segundo dados do IBGE do Censo de 2010, a população é constituida em sua maioria por mulheres, sendo 52,3% dos habitantes.

Já a população masculi na ocupa 47,7% dos ha bitantes da comuindade.

Em relação ao IDH - Indice de Desen volvimento Humano da comunidade Moura Brasil é 0,2847 no indice Geral, sendo classificada como muito baixo.

Para essa classificação são conside rados quesitos como longevidade (0,4217), Educação (0,9098) e Ren da (0,060). Com a clasificação geral o bairro ocupa o 77º lugar no rankig dos bairros de Fortaleza, tendo como

D E S E N V O L V I M E N T O

Considerando o aspecto de ren da da comunidade, temos o le vantemanto pelo IBGE da renda mé dia da população sendo R$372,70 (Trezentos e Setenta e Dois Reais e Setenta Centávos) por Habitante. Porém sabemos que existe uma dispari dade de renda na comunidade, pois em alguns pontos populares percebem apro ximadamente R$910,63 (Novecentos e Dez Reais e Sessenta e Três Centávos) chegando assim a quase triplicar a esti mativa de renda média local, conforme mostra o mapa de Distribuição de Renda

RENDA MÉDIA

ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS

Mapa : Distribuição de Renda.

mencionado anteriormente, a distribuição de renda na comunidade Arraial Mou ra Brasil, se dar de forma desproporcional com relação a renda média mensal per-capita. Como mostra o mapa acima, a distribuição da renda no extremo leste da comunidade é de R$910,63 chegaando a quase triplicar a renda média estipulada pelo IBGE no Censo de 2010, e ao longo do bairro percebemos uma diminuiçao gradativa dos valores percebidos men salmente pelos habitantes, pois no extremo oeste, temos R$715,45, e já no centro da comu nidade onde está localizada a população mais precária da ZEIS a renda cai para R$562,32

Conforme

Fonte: Elaborado pelos autores através do software qgis

Fonte: Elaborado pelos autores através do software qgis

RENDA MÉDIA

INFRAESTRUTURA URBANA

O

Moura Brasil possui 90,9% dos 1.050 do micílios do seu terrítório contemplados com cole ta seletiva de lixo e 9,1% não possuem qualquer tipo de cole ta, conforme dados disponibilizados peli Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com dados coletados no Censo de 2010.

Acomunidade

O bairro não possui pontos de apoio as coletas de lixo, porém segundo dados do Fortalexa em Mapas em bairros adjacentes encontramos 3 ecopontos disponiveis e que recebem residuos sólidos atrávés de co letas feitas pelo moradores incentivados com diminuição de valor na conta de energia elétrica em troca de descartes corretos lixo. Os pon tos ficam localizados na Rua Costa Matos no bairro Pirambu, o segundo fica na Rua Carneiro da Cunha no bairro Jacarecanga e o terceiro na Rua Pessoa Anta. Mesmo com esses três pontos de coleta percebemos o descarte irregular de lixo na principal avenida do bairro, pois o desloca mento dos populares até os ecopontos ainda é inviável pela distância.

Com relação a energia elétrica o bairro possui 99,5% dos seus 1.050 domicílios abastecidos com energia elétrica, tendo so mente 0,5% de seu terrítório sem abastecimento de energia elé trica, o que representa uma boa distribuição de energia na comu nidade, tornando-o um dos bair ros mais bem abstecidos nesse quesito na capital, segundo da dos do IBGE no Censo de 2010 e Fortaleza em Mapas.

E L E T R I C I D A D E

Em todo o seu terrítório o bairro Moura Brasil conta com 91,7% dos seus domicílios abastecios por linha de esgotamento sanitário, e somente 8,3% não possuem a coleta, conform e dados disponibilizados pelo IBGE.

Tendoem vista os dados de abas tecimento de energia elétrica, es gotamento sanitário e coleta de lixo, vemos que a comunidade do Mou ra Brasil é bem abastecida em sua infraestrutura urbana, porém ainda existem uma pequena porcentagem da população que carece desses serviços básicos e que se encon

E S G O T A M E N T O S A N I T Á R I O

PROJETOS SOCIAIS

Situada nas proximidades do centro da cidade a comunidade Moura Brasil foi cons truída com ajuda dos antigos moradores da comunidade e autoridades do bair ro Santa Terezinha, que nos meados dos anos 70 foi invadida pelo mar, com o de senvolvimento da cidade foi construída Avenida Leste-Oeste, naquela época pessoas já praticavam o surf na praia formosa e a batizaram carinhosamente de praia da leste.

Nas décadas de 80 e 90 crianças da comunidade foram contagiadas pelo esporte, sur fistas da época como Pena, Zé Rubens, Fernando Catunda etc, faziam uma coisa má gica, deslizavam sobre ondas divinas, Wagner Menezes na época com 10 anos ven do toda aquela magia junto com outros garotos pegaram tábuas e começaram assim a pegar ondas com talento com muita dedicação e disciplina conseguirão se destacar no cenário do surf, exemplo disso é o Carlos Santana que foi tricampeão cearense Jr, campeão cearense profissional e paraense, juntamente com Wagner Menezes que competiam e que fizeram varias finais em campeonatos dos mais importantes do es

O B J E T I V O

Levar cidadania e oportunidades de cresci mento pessoal, profissional e cultural através do Surf e outros esportes, proporcionando o lazer a cultura, educação e trabalho.

M I S Ã O

Formar novos atletas dando educação, dignidade e profissionalismo. Não im porta o tamanho das dificuldades, continuaremos colaborando com amor e dedicação, nossa missão é acima de tudo orientar nossas crianças e adoles centes para a cidadania longe das drogas, monstrando uma nova perspectiva.

J U S T I F I C A T I V A

Moura Brasil é constituído por uma população que apresenta aspecto socioeconômi co e culturais de níveis considerados insatisfatório detectando no cotidiano dos moradores, que tem configuração de carência habitacionais sanitárias, educativas e econômicas conduzi do a uma existência sub-humana. Os jovens, em sua maioria são excluídos das oportunidades do ensino regular e mercado de trabalho que em consequencia levam uma vida ociosa, esta realidade é agravada pela escassez de oportunidade de desporto, recreação e lazer apre sentado insuficiência de reverter esse quadro utilizando os recursos naturais o máximo possí vel. Fomentar a educação, estimular as pessoas e desenvolverem uma vida esportiva ecolo gicamente correta promovendo recreação e cidadania. Matérias sóciodesportivos e culturais.

OBairro

V I S Ã O

Fomentar conhecimento, ideias e tecnologias afim de melhorar cada vez mais o desen volvimento do centro de treinamento educacional e esportivo E.B.S.M.B. Assim promo vendo serviços de qualidade a comunidade, transformando a escola em referência de ní vel internacional, onde todos são voltados a valorização do social do progresso do surf.

Localização Escola de Surf

Endereço: Rua da Saudade, 116 , Moura Brasil, 60010-17, Fortaleza, CE

Fonte: Google Earth

PROBLEMÁTICAS

1. Distribuição de Renda Desigual.

2. Índice de Desenvolvimento geral muito baixo.

3. Falta de pontos de Cole ta de Lixo dentro do bairro (Ecopontos)

4. Esgotamento sanitário não abran ge todo o território da comunidade.

5. Falta de acessibilidade (rampas) à co munidade através da Av. Leste Oeste.

6. Pouca iluminação.

7. Falta de praças bem arborizadas e com equipamentos.

8. Ruas bastante estreitas, sem nenhuma pavimentação;

9. Necessidade de calçadas, mui tas ruas não se tem, e quando existe são estrei tas e altas, impossibilitando o pedestre de usá-las;

10. Acessibilidade, falta integra ção de pessoas com necessidades especiais;

11. Falta de rotas de transporte coletivo (ônibus) dentro da Seis;

12. Necessita de vias destinadas aos ciclistas;

13. Distribuição de Renda Desigual.

14. Índice de Desenvolvimento geral muito baixo.

15. Falta de pontos de Cole ta de Lixo dentro do bairro (Ecopontos)

16. Esgotamento sanitário não abran ge todo o território da comunidade.

17. Falta de acessibilidade (rampas) à co munidade através da Av. Leste Oeste.

18. Pouca iluminação.

19. Falta de praças bem arborizadas e com equipamentos.

20. Ruas bastante estreitas, sem nenhuma pavimentação;

21. Necessidade de calçadas, mui tas ruas não se tem, e quando existe são estrei tas e altas, impossibilitando o pedestre de usá-las;

22. Acessibilidade, falta integra ção de pessoas com necessidades especiais;

23. Falta de rotas de transporte coletivo (ônibus) dentro da Seis;

24. Necessita de vias destinadas aos ciclistas

PONTECIALIDADES

1. Grande envolvimento da comunidade em pro jetos sociais como a escola de surf, que além do es porte ampara os moradores com serviços diversos.

2. Espaços livres que possibilitam a in clusão de ecopontos para coleta seletiva.

3. Paisagem natural

4. Proximidade com a orla marítima que fa vorece entre outros pontos a ventilação natural.

5. Sistemas metroviário existe uma estação dentro da Zeis.

6. Existe cuidados com os poucos equipamen tos existentes dentro das Zeis pelos moradores.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICAS

CONTEXTUALIZAÇÃO

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