Almanaque Ecos Marianos

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Formação Humana

Cadê meu

pai? H

á 25 anos, eu fazia a cada domingo na catedral de Lorena (SP), entre dez a vinte batizados. Era raro ver uma criança sem pai ser levada à pia batismal. Hoje esta proporção tornou-se absurda, pois é muito comum notar-se a ausência do pai. A família como se conhecia está sendo modificada. O pai deixou de ser o provedor da casa, a mãe assumiu esse papel. O pai deixou de ser pai, tornou-se apenas aquele que fecundou o óvulo; situação comum em muitos casos. Existe aquele caso em que o pai não existe. Não se sabe quem é, o filho foi o resultado de várias relações sexuais com vários homens, muitos deles só foram vistos naquele momento, nunca mais. A mãe engravidou, mas não sabe ao certo quem é o pai. Ainda existe o caso em que o casal se “amava” apaixonadamente, mas quando a gravidez apareceu e a responsabilidade surgiu, o amor acabou, o pai sumiu e a mãe e a criança ficaram sós. Neste caso o máximo que se consegue é uma pensão alimentícia, nada mais. Há casos que a solução encontrada pelo pai desnaturado é o oferecimento de uma quantia em dinheiro para que a

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mãe mate a criança. Caso a mãe seja Mãe e jamais aceite o ato criminoso, a criança é gerada sem a presença do pai, nasce sem ele e cresce se perguntando: cadê meu pai? Alguém pode até pensar que a presença do pai seja dispensável, mas não é. Em qualquer idade de uma pessoa a presença do pai é importante e, mais, não só a presença, mas também o amor, o carinho, o afeto, o cuidado, a atenção desejada. A ausência da satisfação dessas necessidades básicas gera em qualquer pessoa uma carência que se arrastará por toda a vida. Seria muito aconselhável que uma mulher e um homem pensassem bem antes de manter uma relação sexual capaz de gerar uma vida. Hoje vemos crianças, adolescentes e jovens cometendo absurdos sociais, e sempre fica a pergunta: não estará por trás dessas condutas a ausência de um pai? Pai, cadê você? Padre Pedro Cunha Sacerdote da diocese de Lorena (SP), fundador das Aldeias de Vida, professor universitário e apresentador


TRICENTENÁRIO

Campanário:

um ressoar ao coração

C

omo duas mãos postas que pedem a intercessão da Mãe do Salvador, o Campanário do Santuário Nacional é sinônimo de oração. O ressoar dos sinos elevam aos céus a fé dos devotos de Nossa Senhora. Integrando as obras para os 300 anos do encontro da Imagem de Aparecida nas águas do Rio Paraíba do Sul, o projeto impressiona pela complexidade e realeza. O peso total do Campanário é de 284,74 toneladas, com a estrutura metálica, de concreto e todos os sinos. O primeiro e maior sino fica a 8 metros da base e pesa 2,5 toneladas. Já o último sino, o menor, fica a 30 metros da base e pesa 162 quilos. Os sinos foram fabricados na Holanda e chegaram ao Brasil, via navio, no início de dezembro de 2015. As treze peças foram batizadas pelo cardeal dom Raymundo Damasceno Assis e ficaram expostas nas dependências da Basílica. A concepção artística do projeto é do artista sacro Cláudio Pastro, assim como toda a parte interna e externa do Santuário de Aparecida. O artista explica que o bronze, material que compõe os sinos, é considerado a voz de Deus, porque toca o coração, o ser de cada um. Pela tradição católica, todo sino é dedicado a um santo. No caso dos sinos do Santuário, cada um é dedicado a um dos 12 apóstolos. Além da dedicação, cada sino também homenageia os cardeais, arcebispos e bispos que têm ligação com a história do encontro da Imagem, da chegada dos missionários Redentoristas a Aparecida e da construção do Santuário Nacional. O 13º sino, maior que os demais, é dedicado à Virgem de Aparecida e a São José e é também uma homenagem à Família Campanha dos Devotos. Os sinos do Campanário do Santuário Nacional funcionam de duas formas: por meio de toques comuns ou reproduções musicais personalizadas pelo Santuário, através de teclado próprio para esta função. Para os toques tradicionais, badalam movidos por motores eletromagnéticos. Já para a reprodução musical, eles permanecem “parados” e martelos internos produzem os sons do carrilhão. As notas musicais foram definidas em conjunto com os maestros do Santuário, tendo como objetivo viabilizar a reprodução da maioria das músicas dedicadas a Nossa Senhora. Da redação

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U

m mundo interligado pela comunicação. Essa é a realidade que assistimos e dentro da qual convivemos. A síntese mais visível desse mundo que se une pelos canais de mídias é o nosso amigo celular, ou melhor, o chamado “smartphone”. Esse nome é justificável, pois de modo qualificado esse aparelhinho que nos acompanha vinte e quatro horas faz de tudo, inclusive, mesmo que raramente, faz ligações telefônicas. Assim é o mundo que nos cerca, uma rede complexa de dados e redes que se conflui, dialoga e, no fim de tudo, faz o mundo ficar bem pequenino! Dentro desse universo da comunicação, temos a peculiaridade das redes sociais, que são espaços de interação pessoal ou profissional entre as pessoas, as quais podem ou não ser verdadeiras e reais. Essas redes de comunicação tornaram possíveis experiências antes muito limitadas, como a capacidade de recuperar memórias coletivas, ampliar espaços de opinião, valorizar a livre expressão de ideias. As redes ajudam no trabalho, fornecem informações úteis para o dia a dia, antecipam modas e estilos, enfim, são parte da vida. Basta acessar uma rede social para que mergulhemos em um universo de infinitas possibilidades. Mas nem tudo são flores. Uma das forças das redes sociais está também na capacidade de gerar o interesse no outro por meio da exposição sistemática da vida particular. O que era para ser um espaço de amizades é hoje uma grande vitrine, em que aparece mais quem se vende mais. E a vida

alheia se escancara diante de nossos olhos sem nenhum pudor. As redes escondem verdadeiros interesses, facilitam processos de corrupção de menores, deflagram conflitos familiares, conjugais e até financeiros, abrem espaço para exposição exagerada do indivíduo e promovem certos modismos moralmente condenáveis, como a atual moda dos “nudes” (fotos pessoais com características pornográficas). Devemos então demonizar as redes sociais? Claro que não, afinal o instrumento em si não pode carregar julgamentos morais. O que temos de fazer, como cristãos e católicos, é usar essas ferramentas para pregar com intensidade o Evangelho de Jesus. Mais do que nunca, esses novos “areópagos” são essenciais para a proclamação explícita da Palavra de Deus. Por aqui circulam os jovens, muitos perdidos e sem referências de valores. Uma frase, uma foto, um vídeo, em que expomos valores cristãos e propostas de novos rumos, pode cair nas graças de um jovem e fortalecê-lo na hora da fraqueza. Aproveitar a força desses meios, utilizá-los em nosso favor, em favor da missão, é obrigação dos jovens cristãos, que têm habilidade para entendê-los e dominam as linguagens que perpassam essas redes. Evangelizar pelas redes tem sido experiência de milhares de jovens, de comunidades e grupos que já descobriram que também por ali Deus constrói seus caminhos! Padre Evaldo César de Souza, C.Ss.R. Almanaque de Aparecida Ecos Marianos 2017

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formação cristã

Redes Sociais no caminho de Deus


Formação Humana

Os novos

Talibãs É

fácil perceber que quem defende com arrogância e agressividade a sua religião, que na maioria dos casos prega o respeito ao próximo e a tolerância, não está defendendo a religião e sim a si mesmo de algum fantasma interno que o persegue. Infelizmente, a história está permeada de exemplos em que os representantes dessa ou daquela religião se armaram para agredir os que não compartilhavam suas crenças. Assim como hoje setores radicais do Islamismo defendem a guerra armada contra os infiéis (a Jihad), no passado também as igrejas cristãs se empenharam na mesma cruzada contra os infiéis ou contra os irmãos cristãos de outras denominações. As guerras de religião assolaram a Europa por séculos, espalhando ódio, morte e destruição. O que leva esse tipo de crente a investir com tanta agressividade contra os que não pensam como ele? Contra o que essas pessoas estão lutando? Qual é o demônio interno que eles tentam exorcizar com esse tipo de ataque? Os funcionamentos psíquicos detectáveis nesse comportamento são a “projeção” e a identificação projetiva. Trata-se de con-

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teúdos que são reprimidos no inconsciente pelos mecanismos internos de censura por serem considerados perigosos, assustadores e maus, uma espécie de lixo psíquico. O material recalcado é expelido e colocado no outro. O ódio com o qual o “infiel” é investido representa o ódio que o inconsciente do crente fundamentalista sente por si mesmo e pelos aspectos de seu mundo interno que o aproximam do “infiel”, começando pelas próprias dúvidas que o atormentam e o fazem se sentir culpado. A ênfase e a agressividade, com as quais o fundamentalista defende a sua fé, são diretamente proporcionais a sua “falta de fé”. Quem quer impor seu deus aos outros é paradoxalmente um ateu que se defende contra a falta de Deus que sente em si, contra a ideia de que ele está afastado de Deus, contra o lado negro de sua personalidade que não pode ser acessado. Tudo isso é paradoxalmente comprovado pela total falta de ética com qual o fundamentalista age “defendendo” a sua “religião”. Roberto Girola Psicanalista e terapeuta familiar


amenidades Receitas medicinais para fazer em casa

Repelente natural 1 litro de álcool, de 7 a 9 folhas de citronela e 3 ramos de manjericão. Colocar tudo na embalagem de álcool e deixar por três dias. Coar e usar como repelente natural ou na higiene e limpeza da casa. Combater colesterol Pôr em um pote de vidro partes iguais de: alcachofra, assa-peixe, amora-branca, chá-de-bugre e manjericão, com vinho branco ou cachaça pura. Ferver em banho-maria ou fogo brando por 25 minutos. Coar. Conservar na geladeira. Adulto: tomar 1 pequeno cálice três vezes ao dia, antes das refeições. Expectorante Pôr em uma panela partes iguais de: flor de bananeira, rodelas de abacaxi com casca, folhas de guaco, sálvia, 1 copo de suco de limão, 1 casca de laranja seca, 3 copos de vinho branco. Ferver tudo durante 30 minutos em fogo brando até o ponto. Acrescentar 4 xícaras de açúcar mascavo. Coar. Adulto: tomar 1 colher de três a quatro vezes ao dia. Conservar na geladeira. Diabetes tipo 2 10 g da folha de pata-de-vaca sem talo, 10 g do cipó insulina sem talo e 1 copo de água de coco. Bater os ingredientes no liquidificador e beber de três a quatro vezes durante o dia. Extraído do livro Minhas 500 ervas & plantas medicinais, Editora Santuário

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Torta de Limão

receitas

Ingredientes

2 gemas 2 colheres de sopa de açúcar 2 colheres de sopa de margarina 2 colheres de sopa de leite 1 colher de sopa de fermento em pó Farinha o suficiente para desgrudar das mãos

Recheio

1 lata de leite condensado 1 xícara de café de suco de limão

Cobertura

2 claras batidas em neve 4 colheres de sopa de açúcar

Modo de preparo

Em um refratário, próprio para forno, coloque as gemas, o açúcar, a margarina e o leite. Misture, coloque o fermento e, por último, a farinha, aos poucos, até dar o ponto de soltar das mãos. Abra a massa na própria forma com as mãos, delicadamente, deixando altas as laterais. Leve ao forno para assar. Bata o leite condensado e o suco de limão até ficarem consistentes. Bata as claras em neve com 4 colheres de açúcar. Quando a massa estiver assada, coloque o recheio e, por último, as claras. Leve ao forno até dourar.

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amenidades

Doces

típicos do Brasil

A

culinária brasileira é muito rica e muito diversificada, contemplando desde comidas muito simples chegando também a pratos mais requintados. Dentro do maravilhoso e saboroso universo culinário, vamos conhecer alguns doces que são tipicamente brasileiros. Paçoca de amendoim Paçoca, palavra de origem indígena e cujo significado é esmigalhar, tem sua origem em uma comida feita pelos índios, em que estes socavam, esmigalhavam o amendoim com a farinha de mandioca no pilão. No período colonial, os colonos portugueses adicionaram a essa mistura indígena açúcar e sal, originando a paçoca de amendoim. Cocada Receitas feitas à base do coco eram típicas dos povos africanos, que, quando foram trazidos para o nordeste do Brasil, para trabalhar nas fazendas de cana-de-açúcar, adaptaram algumas comidas aos costumes brasileiros. Escravas que eram cozinheiras nas grandes fazendas pegavam o coco, ralavam-no, depois o misturavam com o melado da cana, produzido nos engenhos, e cozinhavam. A partir dessa mistura nasceu a cocada. Brigadeiro Entre 1942 e 1945, o Brasil participou ativamente da Segunda Guerra Mun-

dial. Foi um tempo de muita carestia e de desabastecimento; o jeito era improvisar. Muitas donas de casa passaram a estocar leite condensado, manteiga e chocolate. Com eles faziam um tipo de doce, que se popularizou rapidamente. Em 1946, o Brigadeiro Eduardo Gomes candidatou-se à presidência, e, para arrecadar fundos para a sua candidatura, algumas de suas eleitoras passaram a vender esse doce nos comícios. A partir daí a sobremesa passou a ser conhecida como o doce do brigadeiro; nome que ficou até hoje. Pé de moleque Tem sua origem no Brasil a partir da colonização portuguesa com o ciclo da produção de açúcar na região que compreende, hoje, o estado de São Paulo. Sua forma primitiva consistia em misturar o amendoim ao melado da cana, em ser apurado no fogo e, depois de seco, cortado em pequenas barras; outra forma era fazer esse mesmo processo usando a paçoca de amendoim, tornando o doce menos duro. O nome do doce tem duas hipóteses: a primeira, o próprio formato e a sua cor, que pareciam os pés calejados e duros dos meninos que andavam pelas ruas; e a outra, os constantes furtos sofridos pelos vendedores desse doce por parte dos meninos que ficavam pelas ruas; daí vem a expressão “pede, moleque, não rouba”.

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ecos do santuário

Números são sinônimos da fé em Aparecida

A

parecida (SP) pulsa o coração católico do Brasil. Quando o Santuário Nacional foi projetado, talvez não se poderia imaginar como ele se tornaria querido e atrairia milhões de romeiros todos os anos. Mesmo sendo o maior Santuário Mariano do mundo, a Casa da Mãe Aparecida fica pequena diante da fé dos devotos que a procuram. Alguns números mostram a dimensão de toda essa fé popular: e de grand emana s dia, 10 é e d m fim das, em a Em um tir re o s Velas. ã nto, s Sala da a d a movime fin ra s de pa tonelada

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A imagem de Aparecida está exposta em um retábulo de 37 metros de altura.

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Da redação Almanaque de Aparecida 84 Ecos Marianos 2017


Formação Humana

Ideologias de Gênero

A

s ideologias de gênero se tornaram um assunto polêmico em nossos dias. Isto é compreensível, pois as sensibilidades que carregamos dentro de nós a este respeito são bem diferentes entre as pessoas. Vamos ver alguns pontos que talvez ajudem a esclarecer. Gênero é o mesmo que sexo? Quando falamos de sexo, em geral o ponto central é o lado biológico dos órgãos sexuais, que marca a diferença entre mulheres e homens. Este lado é de fato muito importante, pois o corpo de cada um de nós é uma representação básica de quem somos. O surpreendente, porém, é que este lado que aparece fisicamente não é tudo. A própria Medicina já mostra o papel indispensável do sistema nervoso das pessoas para o funcionamento dos órgãos sexuais. E a Psicologia leva adiante com mais detalhes a grande construção da identidade sexual de cada ser por meio de seu desenvolvimento pessoal e de suas relações em geral. A esse ponto, mais do que ter um sexo, é mais certo falar que a pessoa humana é sexuada e vai desenvolvendo essa característica ao longo da vida. Sexo e sexualidade são conceitos muito úteis para se entender o ser humano; mas eles se verificam em pessoas concretas. A palavra gênero passou a ser usada para expressar o conjunto de sentidos e significados desse processo que nos distingue em nossa realização sexual.

Esse quadro se completa ainda mais: vivemos e nos fazemos em sociedade. Interagimos, ajudamo-nos, aprendemos uns com os outros, ou também nos opomos, dominamos, rejeitamos. Por esta condição social de ser e existir, acabamos não sendo apenas quem somos, mas também o que dizem que somos. Aqui entram as ideias ou razões, de onde vem o termo ideologia para significar as ideias que condicionam nossas formas de ser. O desenvolvimento das análises críticas de nossos tempos permitiu identificar com mais clareza uma pesada discriminação social em torno das diferenças de gênero. O machismo, que dá mais valor aos homens que às mulheres, é uma das amostras. Nossa sociedade tem crescido nessa crítica apontando outras formas de discriminação e as ideias ou ideologias que sustentam as discriminações injustas. Isto vem sendo chamado como crítica às ideologias de gênero. Em época de transformações socioculturais, o grande desafio é encontrar a medida certa entre identificar e se desfazer do que é injusto e preservar o que é valor persistente. É isto o que ocorre não só nas questões de gênero, mas em todas as áreas em que nos percebemos diferentes uns dos outros. O grande desafio é como convivermos de forma construtiva e respeitosa em meio a nossas diferenças. Padre Márcio Fabri dos Anjos, C.Ss.R. Almanaque de Aparecida Ecos Marianos 2017

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amenidades

Capitais nacionais

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cultura brasileira é muito vasta e diversificada; e, exatamente por que nosso país é muito grande, existem algumas particularidades que marcam certas cidades brasileiras, que acabam sendo conhecidas como capitais nacionais de algum produto típico ou por alguma característica que a diferencia de outras cidades.

Capital nacional do açaí Igarapé-Miri – PA Localizada no norte do país, é lider na produção nacional dessa fruta, por isso tem o título de capital nacional do açaí. Capital nacional do forró Caruaru – PE A cidade pernambucana, conhecida por seus festejos juninos, orgulha-se de ser a capital nacional do forró, pois, durante os festejos juninos, são tocadas mais de 180 horas desse ritmo musical, somente no palco principal da festa.

Capital nacional do agronegócio (Sorriso – MT) A cidade é conhecida por ser uma das maiores produtoras de soja do país.

Capital nacional do sorvete Itápolis – SP A cidade é conhecida por possuir mais de uma centena de sorveterias e por sua grande feira anual de sorvete.

Capital nacional do calçado Novo Hamburgo – RS A cidade gaúcha é conhecida por sediar grandes empresas ligadas ao segmento calçadista e por sediar, anualmente, a Feira Internacional de Calçados e Artefatos de Couro.

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Capital nacional do pijama Borda da Mata – MG Localizada no Sul de Minas, próxima a Pouso Alegre, a cidade possui muitas fábricas de roupas, especialmente, de pijamas. Capital nacional do Fusca Cunha – SP Esta cidade, também localizada no interior do estado de São Paulo, é conhecida por ter a maior frota de fuscas do país. Capital nacional da aviação São José dos Campos – SP Nesta cidade da região do Vale do Paraíba, concentram-se grandes empresas do ramo aeronáutico e aeroespacial.


calendários

2017

Ano Litúrgico A | Evangelho de São Mateus Tricentenário: 300 anos de bênçãos!

H

á uma história que se iniciou de modo simples e singelo. Começou com três pobres pescadores: João Alves, Felipe Pedroso e Domingos Garcia. A História da Salvação é feita de pessoas simples e humildes. Foi assim que Deus foi escolhendo seus interlocutores, para que seu amor infinito e misericordioso fosse concretizando-se no meio de nós. Chegado o momento certo, Ele, em seu desígnio benevolente, chamou Maria, para ser a Mãe bendita e escolhida do Redentor. Ela, humildemente, acolheu o que era de Deus: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim conforme sua vontade!” Os simples sabem acolher a hora de Deus e colaborar com Ele, pois Deus quer contar conosco para a realização de seu Reino. Maria é modelo de Evangelho a ser seguido. No ano de 1717, provavelmente na segunda quinzena do mês, os simples pescadores retiraram das águas do rio Paraíba a bela e tosca imagem da Imaculada Conceição, que, com o passar dos dias, foi consagrada pelo povo fiel de Nossa Senhora Aparecida, pois todos queriam ver a imagem da “santinha aparecida”. Ao rezarmos o “Terço na história de Nossa Senhora Aparecida”, olhamos, con-

templamos e meditamos alguns fatos importantes e decorrentes dessa história de fé e de amor. Ela é a consagrada do Senhor e é amada por nós. Rezar o terço é mergulhar nos principais mistérios de nossa salvação. Os fatos que se sucedem na meditação do Terço são aprovados pela Igreja e reconhecidos como verdadeiros. Não são lendas ou coisa parecida, são sinais que se sucederam após a pesca da imagem. Portanto, são objetos de fé. Ao vivermos os trezentos anos dessa história inesquecível da pesca da imagem de Nossa Senhora Aparecida, oferecemos a você um jeito de rezar e meditar os mistérios da Redenção de Cristo, com a história de Nossa Senhora, a quem tanto amamos. Amar Nossa Senhora é amar o próprio Cristo. Quem ama o Cristo, ama Nossa Senhora. Quem ama Nossa Senhora, ama o Cristo. Não existe filho sem mãe. Não existe mãe sem filho. Que a Mãe abençoe você, sua família e sua Comunidade. Mãe Aparecida, rogai por nós, pelas crianças e jovens, pelos adultos, pelas famílias, pelos doentes e pelos pobres necessitados que recorrem a vós! Amém!

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