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Em 14 anos de operação, Portonave registra maior crescimento da história

Recordes de movimentação e números significativos de importação e exportação impulsionaram o resultado

Segurança e eficiência foram determinantes para a Portonave conquistar o maior resultado da história da empresa. O ano de 2021 foi positivo, com crescimento de 29% equivalente a 259.372 TEUs movimentados a mais do que 2020 e sendo o melhor da história do Terminal, com 1.1 milhão TEUs movimentados. Tratando-se de importação e exportação, o Porto de Navegantes segue líder em movimentação de contêineres no Sul do Brasil, além de ocupar a segunda posição no ranking de portos da mesma análise, conforme a Datamar, organização de consultoria sobre pesquisa de comércio marítimo. Na exportação, 77% dos produtos movimentados foi madeira e derivados – que a empresa é líder na categoria - registrando crescimento de 18,8% na exportação de proteínas congeladas. Já na importação o crescimento foi de 38,6%, sendo produtos químicos, plásticos e derivados e têxtil que representaram 57% do total das cargas importadas. “Com 14 anos de operação, o Porto bateu movimentação histórica de 1 milhão de TEUs. Além disso, fechamos o ano com o melhor número em exportação de contêineres refrigerados (reefer) dos últimos anos, com 18,8% de incremento. Estamos superando os desafios da pandemia com êxito e seguiremos em linha ascendente em 2022”, aponta o gerente Comercial, Rodrigo Gomes. As manobras na nova Bacia de Evolução contribuíram para estes números, inclusive com a liberação das manobras noturnas. Ao todo, 608 navios atracaram no Porto de Navegantes em 2021. Pelo menos, 109 navios com mais de 306 metros de comprimento que manobraram na nova bacia de evolução, inaugurada em 2020.

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 A Portonave

Fundada em outubro de 2007, a Portonave opera principalmente carga conteinerizada e integra o 2º maior Complexo Portuário em movimentação de contêineres no Brasil e conta com cerca de mil funcionários diretos nos setores operacionais e administrativos. O Terminal dispõe de três berços de atracação num cais com 900 metros. O pátio tem 400 mil m² e capacidade de movimentação de 1,3 milhão de TEUs por ano e mais de 2.430 tomadas reefers. A Bacia de Evolução de 530 metros tem capacidade para receber navios de até 350 metros de comprimento em uma primeira etapa, um canal com profundidade de 14 metros.  Equipamentos de ponta

A empresa conta com equipamentos portuários modernos, sendo seis Portêineres Post Panamax (STS), 40 Terminal Tractors, 18 Transtêneires eletrificados (RTG), quatro empilhadeiras de Contêiner Vazio, cinco Reach Stackers e dois Scanners HCVM-T.

 Portonave e Iceport: principais destaques de 2021

O ano de 2021 iniciou com o mercado aquecido, resultando o melhor janeiro já registrado – 80.594 TEUs – um crescimento de 33% em relação ao mesmo mês de 2020. Ainda no primeiro bimestre do ano, a empresa foi considerada a maior exportadora de reefer no Sul do país. Pelo terceiro ano consecutivo, a Portonave manteve a liderança brasileira em produtividade de acordo com o relatório da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). Um dos grandes destaques também foi a marca de 9 milhões de TEUs movimentados desde o início das operações do terminal, sendo um milhão em 2021. Pela primeira vez, a Portonave operou o navio YM Tip Top, do armador Yang Ming, que possui maior capacidade em TEUs que o Porto já operou. A embarcação possui capacidade de 12.726 TEUs, mede 332 metros de comprimento e 48,2 metros de largura. A Certificação Israelense foi outra conquista do ano. Com a liberação, a Iceport está habilitada para exportar carne bovina para Israel. Até então, o país não reconhecia entrepostos, apenas plantas eram habilitadas. Outro recorde foi a marca de movimentação 109.074 TEUs no período de um mês, o maior número desde o início das operações. Esse fator ajudou o alcance da marca de 1 milhão de TEUs movimentados em um ano. Ximertum se que  Iceport

A Portonave possui uma câmera frigorífica automatizada, que torna a empresa com grande potencial competitivo no país. A unidade tem capacidade estática de 16 mil posições pallets e uma antecâmara com 13 docas para o recebimento de cargas. Ao todo, são 50 mil m² de área para armazenagem.

Porto Itapoá cresce 13% em 2021 como reflexo da retomada da economia e ampliação dos serviços

Localizado no litoral Norte catarinense, Terminal tem se consolidado como alternativa também para clientes de outros Estados

Ao completar 10 anos de operação em 2021, o Porto Itapoá se consolidou como o quinto maior porto do Brasil em movimentação de contêineres. O desempenho geral do Terminal no ano passado foi 13,1% acima do resultado de 2020, com 498 mil contêineres movimentados. Destaques para as importações que registraram um aumento de 23,2% em comparação ao ano anterior e de 17,5% na movimentação de cargas de transbordo. As exportações e a cabotagem representaram um crescimento de 6,9% e de 5% respectivamente. Esses resultados positivos são reflexo da retomada da economia global após a crise causada pela Covid-19 e no incremento dos serviços do Terminal como o Double Call para a linha de longo curso ASAS do armador Maersk– Hamburg Süd. O serviço com saída direta (sem transbordo) nas rotações de importação e exportação para os principais portos da Ásia garante o melhor transit time da linha Ásia entre os portos da região Sul do Brasil. A inclusão do Porto Itapoá no serviço ASAS, também na rota de exportação, se transformou em mais uma alternativa para escoar os grandes volumes de cargas refrigeradas de proteínas animais provenientes do agronegócio dos estados da região Sul, especialmente do Oeste catarinense, além de exportadores das cadeias de celulose e de madeira. “A infraestrutura de logística tem sido um impulsionador da economia que, mesmo com as consequências da pandemia, contribuiu de forma significativa para dar condições à retomada do poder econômico brasileiro. O Porto Itapoá vem acompanhando essa performance positiva como um importante elo nesta cadeia de abastecimento do Brasil com os mercados internacionais e na cabotagem entre portos de outros estados”, afirma o presidente do Porto Itapoá, Cássio José Schreiner. Além de atender a agroindústria de Santa Catarina – incluindo as cadeias de proteínas animal e madeira – a movimentação de cargas de empresas do Estado inclui automóveis e autopeças, motores elétricos, setor metalmecânico e a indústria da linha branca. Esses segmentos representam cerca de 50% do volume movimentado pelo Porto. Os demais 50% de cargas movimentadas em Itapoá são de empresas de outros estados como São Paulo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo, que buscam a eficiência do Terminal catarinense como alternativa logística. Isso acontece tanto pela eficiência operacional, qualidade e agilidade do atendimento ao cliente, como por sua localização privilegiada na Baía da Babitonga. As condições seguras e facilitadas, com águas calmas e abrigadas da Babitonga e a profundidade natural do canal de acesso, são propícias para a chegada e saída de grandes navios que operam em nosso país. Essas condições evitam atrasos por interferências climáticas ou problemas de assoreamento que poderiam comprometer a profundidade no canal de acesso. Cássio Schreiner complementa: “2021 foi um ano desafiador em que as incertezas e restrições impostas pela pandemia deram lugar rapidamente à uma forte retomada da demanda. Esse cenário gerou pressão sobre os nossos serviços e capacidade instalada. Mas com muito trabalho, profissionalismo e planejamento conseguimos superar obstáculos e aproveitar a nova onda de crescimento. Com isso, estamos comemorando recordes operacionais, aumentando os níveis de eficiência e qualidade nos serviços e conquistando o reconhecimento dos clientes e do mercado.”. As restrições impostas pela pandemia afetaram não apenas a mobilidade das pessoas nas cidades. O cenário da navegação mundial também foi diretamente impactado, gerando consequências vivenciadas até hoje em diversas cadeias de suprimentos. Os ajustes promovidos nesse ambiente, incluindo mudanças de escalas e adequações de serviços marítimos, fizeram com que uma das principais linhas que operavam em Itapoá, o SAEC – serviço entre Europa e América do Sul – deixasse o Terminal em 2021. Essa saída refletiu de forma significativa no volume do porto e, caso mantivesse sua frequência normal, elevaria ainda mais os números, de maneira especial as importações.

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