Intervém Urbano ONTEM. HOJE. AMANHÃ.
Aproveito a oportunidade para fazer uma homenagem a Ivan Serpa, um homem que n達o tinha medo de mudar. Um artista que n達o temia o risco.
Presidente da CAIXA
Jorge Fontes Hereda Realização: MUNDO ARTE & EVENTOS Concepção do Projeto: BEL BORBA e LÊDA DEBORAH Curadoria: BEL BORBA Coordenação Geral: LÊDA DEBORAH Produção Executiva: LUANA AMARAL Fotografia das obras: BURT SUN Projeto Gráfico e Expografia: BURT SUN Assistente de Produção: TAIZA OLIVEIRA Montagem: ROBERTO FEITOZA e TAYRONE FONTAN Iluminação: LUCIANO REIS Revisão de Textos: ALEX SIMÕES Versão em Inglês: HENRY MALLETT Tradução Adicional: ITAMAR REIS Fotografia Adicional: TAIZA OLIVEIRA e BEL BORBA
PROJETO
PATROCINIO
APRESENTA
Intervém Urbano ONTEM. HOJE. AMANHÃ.
introdução, design do livro e interpretação das artes gráficas por Burt Sun
CAIXA Cultural Salvador 27 de maio a 20 de Julho de 2014
A CAIXA é uma empresa pública brasileira que prima pelo respeito à diversidade, e mantém comitês internos atuantes para promover entre os seus empregados campanhas, programas e ações voltados para disseminar ideias, conhecimentos e atitudes de respeito e tolerância à diversidade de gênero, raça, opção sexual e todas as demais diferenças que caracterizam a sociedade. A CAIXA também é uma das principais patrocinadoras da cultura brasileira, e destina, anualmente, mais de R$ 60 milhões de seu orçamento para patrocínio a projetos culturais em espaços próprios e espaços de terceiros, com mais ênfase para exposições de artes visuais, peças de teatro, espetáculos de dança, shows musicais, festivais de teatro e dança em todo o território nacional, e artesanato brasileiro. Os projetos patrocinados são selecionados via edital público, uma opção da CAIXA para tornar mais democrática e acessível a participação de produtores e artistas de todas as unidades da federação, e mais transparente para a sociedade o investimento dos recursos da empresa em patrocínio. A exposição, BEL BORBA intervém urbano, do artista Bel Borba, traz 80 obras inéditas do artista, que retratam a Bahia de ontem, hoje e amanhã, através de manipulações feitas em fotografias antigas de domínio público e imagens autorais, captadas pelo artista do seu celular, além de imagens de satélites, com projeções verticais de aeroportos espalhados pelo mundo. Através de colagens e pinturas que trazem a marca inconfundível da natureza intervencionista de Bel Borba, o público será levado a passear por uma Bahia que se reconhece em suas características singulares.
Desta maneira, a CAIXA contribui para promover e difundir a cultura nacional e retribui à sociedade brasileira a confiança e o apoio recebidos ao longo de seus 153 anos de atuação no país, e de efetiva parceira no desenvolvimento das nossas cidades. Para a CAIXA, a vida pede mais que um banco. Pede investimento e participação efetiva no presente, compromisso com o futuro do país, e criatividade para conquistar os melhores resultados para o povo brasileiro.
Caixa Econômica Federal
CAIXA is a Brazilian public enterprise that distinguishes itself by its respect to diversity by promoting campaigns, programs and actions among its employees, focused on disseminating ideas, knowledge and respect to the diversity of gender, race, sexuality, and all differences that characterize society. CAIXA is also one of the major supporters of Brazilian culture, appropriating annually over R$60 million from its budget for the sponsorship of cultural projects in its own exhibition halls and other galleries, emphasizing visual art exhibitions, theatrical productions, dance performances, musical shows, and theatrical and dance festivals throughout the country, as well as Brazilian handicrafts. The sponsored projects are selected via public notices, a CAIXA option to provide more accessibility to producers and artists all over the country, making the investments of the company’s resources more transparent to society. The BEL BORBA Intervém Urbano exhibition shows the artist’s original works depicting the Bahia of the past, present and future, through the handling of old photographs in the public domain, and his own images captured by his cell phone, as well as satellite images with vertical projections of airports worldwide. Through collages and paintings bearing the unmistakable hallmark of Bel Borba’s interventionist nature, the public is guided through a Bahia that can be recognized by its singular characteristics. In this way, CAIXA contributes toward the promotion and diffusion of national culture, reciprocating to society the trust and support received over its 153 years of activities in the country and effective partnership in the development of our cities. To CAIXA, life requires more than a bank. It requires investment and effective participation in the present, commitment to the future and creativity to achieve the best results for the Brazilian people.
UMA IMAGEM VALE POR MIL PALAVRAS, MAS UMA BOA IDEIA VALE POR MIL IMAGENS. ENTÃO... AN IMAGE IS WORTH A THOUSAND WORDS, BUT A GOOD IDEA IS WORTH A THOUSAND IMAGES. SO… What is the better way of spending time between a cow chewing grass in a field aimlessly and a self-obsessing artist agonizingly tries to find meaning in other artists’ work? Talk about God has given all his creatures certain intelligence and the time those creatures spent their intelligence day in and day out. I think, ironically, even the God will agree with me, the Cow in the filed is the winner here. We live in a world of intolerance. We have seen folks blindly followed the trend against the weak or the odd. Simply, they were told to do so. I have seen people gangup together with a ridiculous ideology against the innocent others without their own vision and judgment. The only thing I can do is moving forward with my life and trust the “ time” – eventually will reveal the truth. As an artist, I also find that it is very stimulating by having my own fan/collectors and also having those who hates my work or me and try to tarnish my reputation whenever they have an opportunity. Naturally, the foes of my art career took much time for such an unworthy cause. I am just a man who feels the constant urge to make new things, everyday. I’ve said this before, and I’ll say it again: the definition of success of being a true artist, is the persistence he has in himself and try to create his work until the last days of his life. The rest…. well, is the rest. Again, I think the time will tell. In my world, “Disliking”, “criticizing”, “contesting” or… “ omg! this is so great! “-- all opinions are welcome. Lately, we talked about the prejudice in sexual orientation a lot in the news. But, the “ Intolerance” goes way beyond sexual choices. People need to learn how to deal with what they dislike and find a way to have a real open conversation with others. To my follow artists, I will say this: Anyone is capable of anything, particularly in the field of art. We must accept the fact that there will be other type of artists, with their own particular trajectory. We need to learn to accept the differences, hearing multiples voices. We will never grown beyond who we are, till we open for the possibilities that have been presented to us all alone.
A diferença entre o semblante de uma vaca mascando capim diante do pasto, e uma artista quando perde o fio da meada diante da obra de um colega é o olhar inteligente da vaca. Por mais estúpida que pareça, não se enganem, ela bem sabe por que está a contemplar o pasto. Vivemos numa cidade onde se perde mais tempo agonizando e conspirando contra o próximo do que se conformando com a existência produtiva e profícua dos não tão próximos. Noto que muitos aqui só se unem para dar corpo à perseguição aos que saem do alcance das pedradas ou do seu campo de visão. Vamos adiante, quem viver verá. Não conheço nada mais estimulante do que ter uma grande torcida, uma boa quantidade de colecionadores e adversários, que se divertem no exercício de subestimar seu objeto de aversão. E, claro, que eles têm de ter muito tempo sobrando pra isso. Já disse antes e repito: o sucesso pra um artista é a certeza de que vai fazer arte até o ultimo dia da sua vida do jeito que ele queira e bem entenda. O resto.... bem, é o resto. Não gostar, criticar, contestar; tudo é valido e bem vindo. A intolerância vai além das preferências sexuais. As pessoas precisam aprender a conviver com o que não gostam e com aqueles com quem não concordam. Todos podem de tudo, principalmente no campo da criação. Precisamos aceitar o fato de que surgirão outros formatos de artista, com perfil e trajetória própria, particular. Quem não permite, não conquista.
BEL BORBA
Eu dedico esta exposição a Mery, Bela e Gabi.
Solidificar MOMENTO Ao ver o novo trabalho de Bel Borba , não consigo parar de pensar no filme de ficção científica “Blade Runner”, onde, num mundo obscuro do futuro, a humanidade se mistura com máquinas e esquece suas origens. Nesse filme, para identificar quem era realmente humano, era necessário passar por uma série de testes realizados por máquinas com um único objetivo – as memórias do indivíduo – , um registro de tempo da vida daquela pessoa. Isto é real ou inventado? As personagens frequentemente fracassavam ao tentar provar sua própria condição humana. Suas memórias fragmentadas e representadas através de fotografias antigas ou filmagens de vídeos de segurança pareciam mostrar um desserviço ao processo de reconhecimento de suas identidades. Ao final do teste, os indivíduos geralmente não conseguiam identificar seus próprios passados, presentes ou futuros. Diferentemente do filme, o novo trabalho de Bel Borba tem uma natureza alegre e cômica, mas, ironicamente, o artista misturou diversos elementos relativos ao tempo a fim de questionar a mim e ao espectador: O que é a realidade reinventada neste momento do nosso mundo? As fotografias tiveram um papel importante nessa nova série do seu trabalho, em que o artista usou desde seu próprio Iphone, com ampliações de fotos do Instagram até imagens de satélites do Google Earth, imagens aéreas de sistemas de segurança e fotografias antigas de
várias esquinas da Bahia. Mais uma vez, Bel transforma todos esses registros de realidades do passado e do presente numa nova criação. O resultado é uma série de fotos-pinturas, fotos-colagens e qualquer outra coisa que caiba nessa miscelânea midiática. Olhei para uma série de imagens aéreas do aeroporto de Bagdá e não pude deixar de me questionar se elas eram fotografias recentes ou se vieram do Iraque pré-guerra. Se a segunda hipótese estiver correta, eu me pergunto: como o aeroporto estaria agora? E então eu vi 40 imagens aéreas de vários aeroportos, todas juntas, e admirei-me com a engenhosidade da mecânica e as construções modernas que apresentam, de fato, um visual estético muito interessante através de um olhar de pássaro, que nós raramente temos a oportunidade de testemunhar. Penso que é muito interessante que um artista possa usar todos os registros antigos e novos do tempo para provocar minha própria reflexão com minhas memórias e experiências pessoais. Eu também vejo a nuance - com a qual reinterpreto os avanços tecnológicos do nosso mundo contemporâneo - dotada de graça, mas carregada com uma tênue mensagem política. Por vezes a natureza destrutiva de nossas indústrias modernas tem servido de base para o artista criar uma expressiva voz artística. Bel não discute seu próprio descontentamento e crítica do mundo no qual vivemos com estar-
dalhaço. Ele simplesmente inventa sua própria melodia para experimentar este mundo, o que vem a ser um conceito simples de coexistência e equilíbrio inventado através de sua reimaginação e expressão criativa. Outro aspecto interessante no novo trabalho de Bel está refletido nas suas 20 telas grandes com um forte efeito color-blocking meio andywarholriano, que me deu a nítida impressão de que esta série de trabalhos presta uma homenagem ao passado – a era da Pop Art. Olhando mais de perto, eu percebi que as pinceladas orgânicas e os temas extraídos da vida cotidiana da cidade de Salvador são muito diferentes dos trabalhos de Warhol, que comumente usou a arte como um templo de devoção para os ícones comerciais modernos. Fiquei contente com a maneira como Bel Borba conseguiu trazer sua própria sensibilidade de um passado familiar para seu atual estado de espírito, sendo esta uma excelente ideia para expressar seu ponto de vista em coexistência com o passado e o futuro. Alguns anos atrás, durante uma entrevista com Bel, ele me disse o seguinte: “ Eu tenho uma maneira especial de pensar sobre o tempo, sobre o presente , passado e futuro. Para mim , o tempo existe em momentos separados, todos juntos para formar um fluxo contínuo, como uma frequência”. “Eu gosto de isolar o tempo isolando o momento. Se nós encontramos um momento sólido é
Solidify MOMENTS este o momento que pode se repetir e avançar em todas as direções.” “Acredito que você pode mudar seu destino se você encontrar estes momentos sólidos na sua vida”. Estou convicto de que, na opinião de Bel, o Tempo realmente não existe, ele é o momento que está tentando se solidificar. No famoso monólogo final do filme “Blade Runner”, um humano clonado chamado de Roy ( interpretado por Rutger Hauer) diz : “Todos esses momentos se perderão lágrimas na chuva . É tempo de morrer”
como
Essa era a trágica perspectiva de Ridley Scott sobre como a humanidade perdeu seu próprio sentido com o passar do tempo e a tecnologia. Entretanto, fiquei feliz em descobrir, no mundo de Bel Borba, que todos os momentos não se perderão no tempo, mas se solidificarão sob um sol baiano. Devo dizer: “É tempo de viver!”
Burt Sun
Stare at Bel Borba’s new work,, I can not stop thinking about the science fiction film “ Blade Runner “ , where , in a shadowy world of the future , mankind is mixed with machines and forgot its origins . In this film, to identify who was actually a human, it was necessary to pass a series of tests performed by machines with a single goal - the memories of the individual - a record of time in that person’s life. Is this real or invented? The characters often failed when trying to prove his (or her) own human condition. Their memories fractured and reassembled through old photographs, surveillance video footage by the machine, but the process seemed doing them a disservice. At the end of the test, those individuals typically could not identify their own past, present or future. Unlike the film, the new work by Bel Borba is cheerful and comical in nature, but, ironically, the artist mixed various time-related elements in order to question me --as the viewer: what is the reinvented reality at this moment of our world? The photographs played an important role in this new series of Bel’s work, in which the artist not only used his own iPhone with enlargements from Instagram photos, but also Google Earth satellite images, aerial images from security . Again, Bel transformed all these records of different realities of time into a new creation. The result is a series Photo-paintings, photo-collages, prints and whatever the mixed media he thrown into the mix. I looked at one aerial images of the Bagdad airport; and I could not help asking myself if they were recent or from prewar Iraq. If the second hypothesis is correct, I wonder: how would the airport look like now? And then I saw 40 aerial images from various airports all together and marveled at the ingenuity of modern mechanics and construction, which did present a very interesting visual aesthetic through a bird’s eye view that we rarely seen. However, Bel does not discuss his own displeasure and criticism of the world in which we boisterously live. He simply creates his own melody to experience this world, which happens to be a simple concept of coexistence and balance devised by his re-imagination and creative expression.
Another interesting aspect of Bel’s new work is reflected in his 20 large canvases with a strong Andy-Worhalisque color-blocking effect, which gave me the distinct impression that this series of works pays tribute to the past - the era of Pop Art. Looking more closely, I realized that the organic brush strokes and the subject matters that were taken from the daily life of the city of Salvador are very different from Warhol’s work, who commonly used art as a temple of devotion to the modern commercial icons. I was pleased with the way Bel Borba managed to bring his own sensitivity of a familiar past to his present state of mind. It is an excellent idea to express his point of view in harmony with the past and future. Some years ago, during an interview with Bel , he told me the following : “I have a special thought about time, about the present, the past, the future. For me, time exists in separate moments, all joined together to form one continuous flow, like a frequency. I like to isolate time by isolating the moment. If we find a solid moment, and that the moment can be repeated and move forwards in all directions. I think you can change your destiny if you found those solid moments in your life.” I am convinced that, in Bel’s opinion, Time does not really exist; it is the moment he is trying to solidify. In the famous final monologue of “ Blade Runner “ film, a replicant (cloned human) called Roy (played by Rutger Hauer) says: “All those... moments... will be lost in time, like tears in rain. Time to die...” That was Ridley Scott’s tragic perspective on how humanity losing its own lost its own raison d’être with the passing of time and technology. Nevertheless, I was glad to discover that, in Bel Borba’s world, all the moments will not be lost in time, but will be solidified under the Bahian sun. technology. However. I was glad to discover, in Bel Borba’s world, all the moments will not be lost in time, but be solidified under the Bahian sun. I shall say: Time to live!
ONTEM. Colagem com recortes de revista sobre registros de uma Salvador, fotografada há mais de cem anos, atualmente disponíveis nos arquivos da Internet. O ato de intervir nos tradicionais cartões postais, imagens de domínio público imutáveis há décadas. Violar com estruturas, grafismos, imagens que colocam a paisagem em outra dimensão de tempo, espaço e contexto, com anarquia, minimalismos, atmosferas metafísicas, às vezes apenas jocosas, e, claro, com um gostinho de quebra de paradigma a violar com requintes de sublime transgressão. (YESTERDAY) Through Internet search, collecting and downloading, I made collages from old magazine and photo records of Salvador in the past over hundred-year. The act of intervenes photographs that come from traditional postcards, decades of untouched public domain images. Violating structures, objects, and the landscapes into another dimension of time. I see space in context with anarchy, minimalisms, metaphysic atmospheres, and playfulness. Surely I have an inclination to break paradigms with subtle transgression.
Colagens sobre fotografias antigas de Salvador (42 cm x 59,4cm )
Collage prints with mixed media on paper (1’4” x 1’11”)
HOJE Saquei meu Iphone do bolso quando estava na carona de um carro ainda em movimento e segui fotografando cenas de um povo e de uma cidade, sacando flagrantes de uma Salvador cotidiana e contemporânea, com fotos em alto contraste retalhadas em cores. Sinto estar proporcionando ao espectador uma espécie de revisita a pontos e cenas particulares de uma Salvador que conheço como a palma da minha mão, a minha maneira. Mas, ao mesmo tempo, essas cenas poderiam ocorrer em qualquer uma das capitais do nosso Nordeste. (TODAY) I pulled my iPhone from my pocket as I rode in a car and photographed scenes of a people and my city, snapping images of a contemporary Salvador daily life, and then processed with splitting colors and high contrast. I know my city like the back of my hand; here I am allowing spectators to visit some particular locations and scenes of Salvador through my own point of view.
Pinturas em acrílica sobre fotografias atuais de Salvador (220 cm x 150 cm) Paintings with mixed media on canvas (7’2” x 4’11”)
AMANHÃ Começando pelo aeroporto de Salvador, essa coleção consiste no agrupamento de 40 fotos de 40 aeroportos do mundo, com vistas do céu registradas por satélite devidamente baixadas da Internet e transformadas para valorizar cada traçado gráfico, exibindo uma fisionomia futurista e incomum do grafismo de cada uma delas, dando-se destaque a uma grafia de muita personalidade. O pressuposto desta série é a tese de que a funcionalidade e a cultura de cada aeroporto de cada país - ainda que em alguns casos tenham sido arquitetos estrangeiros que os projetaram - se impõem no grafismo impresso. O acesso às tecnologias mais avançadas, hoje em dia disponíveis ao alcance de todos, como a Internet, os smartphones, as impressoras digitais, os recursos fotográficos, e a ajuda de alguns profissionais são a tônica dessas obras eminentemente gráficas, sem evidentemente deixar de lado as técnicas mais tradicionais com pincel, colagens e spray paint, que remontam aos meu primeiros anos de carreira e, claro, o mais importante: um conceito na mão e uma ideia na cabeça. (TOMORROW) Starting with the Salvador airport, this collection consists of the grouping of 40 photographs of world airports, with satellite views downloaded from the Google Earth, enhance and alter each graphic line, showing a futuristic and uncommon graphic characters of each one of them, highlighting personalities I have observed. The premise of this series is my belief that the functionality and design of each airport gives clues of the culture of that city, even in some of them were designed by foreign architects. It is hard to miss that each of those airports imprinted their own unique patterns on the surface of the earth. Technologies give us free access to all kind of information, such as the Internet, smart phone apps, remote digital printers, they all provide photographic resources and the assistance to the new creative professionals., Evidently leaving aside more traditional techniques with brushes and ink, I purposely use only graphic Blocking of spray paint that dates back to the early years of my career. Most importantly, I let my “spray paint coated” hands freely executing and conceptualizing an idea in my head.
Spray sobre fotografias aéreas de aeroportos. (31 cm x 22 cm) Mixed media prints on paper (1’00”x 0.8” )
Bel Borba é um nome familiar na cidade histórica mais importante do Brasil – Salvador, a primeira capital do Brasil, e jóia da coroa do Estado da Bahia. Conhecido como “Picasso do Povo”, este artista eclético representa um lado raramente visto do Brasil. Durante trinta e cinco anos Bel Borba tem espalhado sua arte por toda a paisagem de 500 anos da cidade urbana. De crianças de três anos escolares para vendedores de rua de 80 anos, Bel Borba é membro de todos da família, e’ o filho mais querido da cidade. A ensolarada cidade costeira alimenta a veia artística Bel Borba. Combinando talento, simplicidade e natureza para criar um trabalho original, que mostra a beleza esquecida de seu país e nos lembrar que há mais para o Brasil do que as favelas, o futebol e os traficantes do Rio de Janeiro. A verdadeira essência do Brasil é poeticamente expressa por ele, com azulejos, materiais de reciclagem de aço, madeira, areia e mar, provando que o oceano é o limite. Para um país já cheio de cor, ele grava a sua devoção à arte e a sua paixão por seu povo. Filho de advogados em Salvador, Bel Borba era esperado seguir uma carreira similar, mas percebendo que seu interesse era nas artes, em vez disso ele entrou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde teve sua primeira exposição pública com a idade de 18 em 1975. No inicio como um pintor, ele logo começou a experimentar diferentes materiais. Inicialmente, ele se tornou famosa por seus mosaicos de rua que pode ser visto em alguns grande bairros em toda Salvador, mas ele funciona com uma variedade de (muitas vezes mista) da materiais, incluindo tinta acrílica, óleo, metais, renderings digitais, cerâmica e muito mais. Seu trabalho tem ,muitas vezes, uma qualidade humorística surrealista.
Bel Borba is a household name in the most important historical city of Brazil — Salvador, the first capital of Brazil, and crown jewel of the state of Bahia. Known as “The People’s Picasso,” this eclectic artist represents a rarely seen side of Brazil. For thirty-five years Borba has spread his artwork throughout the 500-year-old urban landscape. From three-yearold school kids to eighty-year old street vendors, Bel Borba is everybody’s family member, and the city most beloved son. The sunny coastal city feeds Borba’s artistic vein. Combining talent, simplicity, and nature to create original work, he showcases the forgotten beauty of his country and reminds us there is more to Brazil than favelas, soccer, and drug lords in Rio de Janeiro. The true essence of Brazil is poetically expressed by him with tiles, steel, wood, recycling materials, and sea sand, proving that the ocean is the limit. For a country already full of color, he engraves his devotion to art and his passion for his people. Born to lawyer parents in Salvador da Bahia, Brazil, Borba was expected to pursue a similar career, but realizing that his interest was in arts, he instead entered the School of Fine Arts of the University of Bahia, where he had his first public exhibition at the age of eighteen in 1975. From a start as a painter, he soon began experimenting with different media. He initially became famous for his street mosaics that can be seen in a great many neighborhoods throughout Salvador, but he works in a variety of (often mixed) media including acrylic paint, oil, metals, digital renderings, ceramics and more. His work often has a humorous surrealistic quality.
Começou as intervenções urbanas a partir de meados dos anos 70’s. Pintou um mural no muro de Berlin, pela liberdade de ir e vir, em meados dos anos 80. Pintou um mural contra o apartheid na Segunda Avenida, em Nova Iorque, em 1987.
He began his urban interventions started in the mid seventies. He painted a mural on the Berlin Wall, for the freedom “to come and go”, in the mid eighties. He also painted a mural against Apartheid at New York’s Second Avenue, in 1987.
Em 2012, o documentário de Burt Sun e Andre Costantini intitulado “ Bel Borba Aqui “ foi lançado na América do Norte. Aclamado pelo The New York Times : “O artista efervescente é o tema do novo documentário ... Em termos de produtividade e de energia, ele é realmente um artista bastante brilhante e fácil, um flautista que pode levar as pessoas a segui-lo ...” Bel Borba tomou América como uma tempestade. Ele foi convidado pelo FIAF EUA e Times Square Public Art program , e para iniciar uma intervenção urbana em Nova York durante todo o mês de outubro. A instalação/escultura feita através da reciclagem “ bloqueadores de tráfego “ e uma instalação de vídeo, colaboração com Sun e Costantini, também foi projetada em 40 telões na Times Square, todos juntos. Revista muito descreveu : “Borba já deixou sua marca: um artista baiano humaniza o maior templo da publicidade americana.”
In 2012, A documentary film by Burt Sun and Andre Costantini titled “ Bel Borba is Here” was released in North America, Hailed by New York Times “The ebullient artist is the subject of the new documentary… In terms of productivity and energy, he is really a quite brilliant and facile artist, a Pied Piper who can get people to follow him…” Bel Borba took America by storm. He was invited by FIAF USA and Times Square Pulic Art program, and to start a citywide urban intervention in New York City for the entire month of October. A sculpture installation made by recycling “traffic blockers”, and a video installation collaborated with Sun and Costantini also been project on 40 Jumbotron screens at the times Square all together. Muito Magazine described : “Borba has left its mark: a Bahian artist humanizes the largest temple of American advertising.”
Em 2013, Bel Borba passou grande parte do seu tempo na Suíça. Ele foi convidado pela GG Gallery e Laurant Marthaler Galeria de Arte Contemporânea para expor o seu trabalho. Ele também participou da Bienal de Esculturas de Montreux, o projeto Times Square foi re- instalado em frente ao lago da cidade de Montreux.
2013, Bel Borba spent majority of his time in Switzerland, He was invited by GG Gallery and Laurant Marthaler Contemporary Art Gallery to exhibit his work. He also participated in the Montreux Sculptures Biennial, the Times Square project was re-installed at the water front of the city Montreux.
Bel Borba já expôs em São Paulo, Rio de Janeiro e várias outras cidades brasileiras, bem como na Suíça, França, Itália, e os EUA.
Mr. Borba has exhibited in São Paulo, Rio de Janeiro, several other Brazilian cities, as well as in Switzerland, France, Italy, and the US.
IntervĂŠm Urbano
Cão feito de 2000 garrafas pet localizado no Rio Vermelho, Salvador Dog sculpture made 2000 plastic bottles located in Rio Vermelho, Salvador
Intervenção em prédio abandonado no Rio Vermelho, Salvador Intervention in abandoned building in tin Rio Vermelho, Salvador
Escultura feita com barco Saveiro, Salvador Sculpture made Saveiro boat, Salvador
Mosaico no Alto da Sereia, Salvador Wall mosaic at Favela, Salavdor
Mural em mosaico defronte ao Museu de Arte Moderna, Salvador Wall mosaic in front of the Museum of Modern Art, Salvador
Escultura “Exu” praia da Paciência. Rio Vermelho, Salvador Mental sculpture “ Exu” located in Rio Vermelho, Salvador
Máscaras de aço carbono “ Aqua Grande” . Rio Vermelho, Salvador mental sculpture “ Aqua Grande” located in Rio Vermelho, Salvador
Avião rota Morro de São Paulo/ Salvador Hand painted airplanes enroute to Morro de São Paulo / Salvador
Pintura no muro de Berlin. Kreuzberg 1986 Painting on the Berlin wall. Kreuzberg 1986
Intervenção Roosevelt Island, Nova York. Parte do projeto de Dario com a FIAF, “crossing the line festival” Intervention Roosevelt Island, New York. part of Dario project with FIAF “ crossing the line festival”
Apresentação do desenho animado “Universal Pulse”, de Bel, Burt e Andre, no telões da Times Square, NYC, 2012 Video installation of the “ Universal Pulse “ animation by Bel Borba, Burt Sun and Andre Costantini , at Times Square on 40 Jumbotron screens, 2012
Exposição de esculturas na Times Square, 2012 Exhibition of sculptures in Times Square 2012
Praça Roosevelt em São Paulo, pintado com água Roosevelt Park in São Paulo, Water Graffiti
MMural em azulejo realizado em parceria com jovens da comunidade de Getsemani, em Cartagena, na Colômbia Wall mosaic with the community of Gethsemane in Cartagena, Colombia
Escultura feita com fragmento do antigo estádio Fonte Nova instalada no novo estádio Arena Fonte Nova Sculpture installation in the new stadium, Salvador (Sculpture made of fragment the old Fonte Nova stadium)
Bienal de Esculturas de Montreux, suíça Sculptures, Biennale Montreux, Switzerland
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