projeto identificar
4º Semestre CV 2011 Ana Carolina Ferrari Ayako Matsuda Marcelo Klein Maria Fernanda Gama Mariana Lucio Milla Pizzignacco Rafael Francischini Orientação de Helena Rugai e Kito Castanha MILHARES DE MILHAZES
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Sumário 03 O Evento
17 Materiais Gráficos
34 A Curadoria
04 A Exposição 05 A Artista 06 Cursos e Palestras 07 Os Patrocinadores 08 O Local
09 Identidade Visual 10 O Conceito 11 A Marca 12 Área de Não Interferência 13 Versão Positiva/Negativa 14 Padrão Tipográfico 15 Padrão Cromático 16 Pattern
18 O Folder 19 O Convite 20 O Cartaz 21 Padrão Tipográfico
35 Sistema/Ambientação 38 Simulação 3D
41 SOUVENIR 22 WEB Site
25 As Aplicações
26 Melissa Grrendene 28 No Metrô 32 NA FIESP 33 Shopping Center 3
O EVENTO
A EXPOSIÇÃO O projeto de exposição “Milhares de Milhazes” tem como objetivo principal aumentar o conhecimento do público brasileiro sobre a obra da artista contemporânea Beatriz Milhazes. Com grande reconhecimento em museus e galerias estrangeiros, Beatriz teve poucas exibições de seu trabalho em seu país natal, como a mostra “Mares do Sul”, no CCBB, em 2003 e na Pinacoteca, em 2010. Tendo muitos elementos tipicamente brasileiros, como o carnaval, o samba, o cotidiano carioca etc., como inspiração para seu trabalho, é irônico que ele não seja reconhecido e apreciado por um público maior. O evento seria, portanto, de grande porte, sendo o público-alvo não só uma pequena parcela de interessados em arte e famiiliarizados com seu trabalho, mas todos os cidadãos paulistanos e turistas em geral.
A estratégia de divulgação para atrair o público seria constituiída de algumas intervenções urbanas, como aplicações de obras da artista em algumas estações do metrô de São Paulo, além de algumas ações com patrocinadores específicos ( ver p.8). A entrada do evento, graças ao apoio dos patrocinadores, seria gratuita, para servir como estímulo extra à visitacão. O nome do evento foi escolhido devido ao aspecto multiplicatório dos elementos na obra da artista, que envolve uma diversidade de formas e cores que se fundem e se confundem, expressando o tropical em toda sua vitalidade e movimento. Através de seu olhar multifacetado, seu trabalho essencialmente gráfico e ornamentado contamina as mais diversas superfícies. A artista não se limita à tela e a pintura, explora outros materiais e técnicas, como colagem, gravura, instalações e estampas.
A exposição seria divida por técnicas já que a artista executa um trabalho bem linear, não dividido em fases específicas. Staff Curador: Aguinaldo Farias (realiza eventos de grande porte, como a Bienal de São Paulo) Palestras e workshops ministrados por professores universitários de faculdades renomadas, das áreas de Artes e Comunicação. Cenógrafos (montagem, instalação prática, luz, vídeo, imagem etc). Funcionários diversos, para montagem e manutenção do evento.
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A ARTISTA Beatriz Ferreira Milhazes nasceu na cidade do Rio de Janeiro em 1960. É pintora, gravadora, ilustradora e professora. Formada em comunicação social pela Faculdade Hélio Alonso, no Rio de Janeiro em 1981, inicia-se em artes plásticas ao ingressar na Escola de Artes Visuais do Parque Lage - EAV/Parque Lage em 1980, onde mais tarde leciona e coordena atividades culturais. Além da pintura dedica-se também a gravura, e a ilustração. Beatriz Milhazes faz parte das exposições que caracterizam a Geração 80, grupo de artistas que buscam retomar a pintura em contraposição à vertente conceitual dos anos 1970, e tem por característica a pesquisa de novas técnicas e materiais. Sua obra tem como referências o barroco, a obra de Tarsila do Amaral e Burle Marx, padrões ornamentais e a art decó, entre outras vertentes.
A cor é um elemento onipresente na obra de Beatriz. Seu repertório estrutural inclui a abstração geométrica, o carnaval e o modernismo. Flores, arabescos, alvos e quadrados ganham primeiro uma superfície de plástico para a posterior transferência para a tela. Milhazes eventualmente usa a colagem na superfície da tela e aplica adicionais para viabilizar as obras como pintura, decalque, justaposição e sobreposições. O trabalho de Beatriz Milhazes é bem linear, não podendo assim ser dividido em fases. Períodos existem, e são caracterizados pela experimentação de novas formas de composição e temas, mas a abordagem estética se mantém, apenas busca de um autoconhecimento, enriquecimento. Beatriz Milhazes
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O LOCAL O local proposto para sediar o evento seria o Centro de Exposições Ruth Cardoso, localizado no térreo do prédio da Fiesp, na Av. Paulista, em São Paulo. A escolha do local foi feita com base no enorme número de pessoas que circulam em frente ao prédio todos os dias, por localizar-se na região central da avenida de maior importância da América Latina, próximo à estação de metrô Trianon-Masp, à faculdade Casper Líbero, entre outros locais de destaque. Além disso, a estrutura expositiva do local, que permite a disposição de um grande número de obras em um sistema que poderia ser definido pela curadoria (graças à presença de tablados móveis que possam servir como paredes delimitatórias), também foi considerada nessa decisão, assim como o histórico de exposições de grande alcance realizadas no local, como a FILE, realizada lá todos os anos, a exposição da fotógrafa Maureen Bisiliat, a retrospectiva de Nelson Leirner etc. A fachada inclinada do prédio também serviria como suporte para uma obra de Beatriz, no caso, um imenso mural de toldo plástico que cobriria toda a extensão do edifício e também serviria como estratégia de divulgação.
Fachada da FIESP
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CURSOS E PALESTRAS A intenção da mostra não é apenas expor o trabalho de Beatriz, como também gerar uma discussão sobre arte contemporânea e qual o papel dos artistas brasileiros nesse setor. Portanto, seriam agendadas, no primeiro final de semana após a inauguração da exposição, uma série de palestras e oficinas pagas, direcionadas a artistas, estudantes e interessados em geral em se aprofundar nesse tema. Os palestrantes e professores envolvidos seriam docentes de universidades e artistas brasileiros aclamados. Além disso, após o coquetel de abertura da exposição, a ser realizado no dia 13/04/2012, aconteceria uma palestra com a própria Beatriz, de caráter pessoal e autobiográfico, reservada para convidados selecionados, que receberiam o convite em sua casa. O pacote com todas essas atividades (exceto o evento para convidados) custaria R$850, com a opção de comprar apenas um dia, que custaria R$425, uma oficina, R$175, e uma palestra, R$250.
A inscrição poderia ser feita através do site do evento ou na própria recepção da Fiesp, e o pagamento poderia ser feito através de boleto bancário ou parcelado em até 3 vezes sem juros no cartão de crédito. A divulgação desses dois dias de atividades seria feita cerca de 3 meses antecedentes ao evento, com folhetos espalhados em universidades públicas e particulares, instituições de cursos livres como a Escola São Paulo, a Casa do Saber, o Instituto Tomie Ohtake, alguns ateliês de artistas locais na Vila Madalena, grandes lojas de materiais artísticos, como a Casa do Artista, Papelaria Universitária etc, livrarias como Livraria Cultura, Livraria da Vila, Fnac, a galeria Melissa e agências do Banco do Brasil. Também seria feita uma divulgacão online no site de todas essas instituições.
SÁBADO 14/04/2012
DOMINGO 15/04/2012
14h Pintura Contemporânea: A Cor como Questão Oficina com Teresa Viana ―
14h O Subversivo no Contemporâneo Oficina com Marieta Ferber ―
16h Composição Gráfica e Preconceitos Criativos Oficina com Helena Rugai e Kito Castanhas ―
16h Encantamento Através da Cor Oficina com Carlito Contini ―
18h Coffee Break ―
18h Coffee Break ―
19h Trópicos Trôpegos Palestra com José Miguel Wisnik
19h A Forma e a Falta Palestra com Tomie Ohtake
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OS PATROCINADORES Os seguintes patrocinadores foram selecionados para apoiar o evento, buscando seguir um alinhamento com o conceito da exposição:
Governo do Estado de São Paulo O Governo de SP seria o maior patrocinador do evento, para possibilitar a entrada gratuita. Com o apoio da secretaria de Cultura de SP, os recursos necessários para uma exposição desse porte poderiam ser captados. A estratégia de divulgação envolvendo o Governo seria a realização de adesivagens das obras da artista nas vidraças das entradas das estações de metrô presentes na Av. Paulista, e nos corredores com esteiras/ escadas rolantes em outras estações de destaque, como Paulista, Pinheiros, Luz, Sé, Santa Cruz, Barra Funda, Paraíso, etc.
Banco do Brasil O banco mais famoso do Brasil foi selecionado graças ao seu grande poder de alcance, à sua qualidade tipicamente nacional, ao seu interesse por artes & cultura em geral (com a existência de espaços como o CCBB Rio e SP, aonde várias atividades culturais são realizadas). A idéia é que o banco viabilize suporte para projeções em formato de video mapping, a serem projetados na fachada do shopping Center 3, na Av. Paulista, contendo obras de Beatriz e elementos da identidade do evento. As projeções a seriam realizadas no período noturno, tendo grande visibilidade entre os trabalhadores indo embora pra casa e os demais transeuntes, que vão de moradores à frequentadores de restaurantes e bares da região.
Melissa (Grendene) A marca de calçados de plástico casa perfeitamente com o trabalho de Beatriz, através das cores, da inspiração em elementos tropicais, da transparência do plástico, do caráter essencialmente gráfico, da inovação etc. O projeto de patrocínio incluiria uma coleção de Melissas estampadas com alguns ornamentos presentes em suas obras, feitas especificamente para essa finalidade e suporte (sandálias e caixas). Essa coleção teria lançamento prévio à abertura da exposição (cerca de 6 mês antes - no verão) para funcionar como divulgação e instigar a curiosidade do público. A Melissa é conhecida por sempre formular parcerias com artistas e designers, como os Irmãos Campana, o estilista Alexandre Hercovitch etc, sendo coerente a participação da artista nesse projeto.
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IDENTIDADE Visual
O Conceito Palavras-chave Multiplicação Movimento Proliferação Tropical
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A MARCA A marca foi pensada de forma que traduzisse os conceitos de multiplicidade e movimento que são fundamentais na concepção do projeto. Através do artifício do espelhamento, atinge-se a idéia de proliferação presente no nome e na essência da exposição, com a noção de que reflexos podem ser infinitamente reproduzidos. O uso de uma tipografia Medium, sem serifa e neutra foi para que a marca conseguisse se destacar, no material gráfico, em meio aos coloridos ornamentos e padrões característicos da obra de Beatriz. A idéia por trás dessa decisão foi a de criar um contraste que tornasse a marca visível, e que a tornasse conceitualmente correta.
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ÁREA DE NÃO INTERFERÊNCIA A área de não-interferência é um limite em torno da marca que não pode ser invadido por elementos gráficos de nenhuma espécie, para conservar a sua força e legibilidade. O elemento escolhido para delimitar essa área foi a altura da palavra “de”. Esta área deve ser respeitada independente do tamanho a ser utilizado, preservando-se as proporções.
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VERSÃO NEGATIVA / Positiva A marca foi constituída de maneira a ser utilizada positiva e negativamente, podendo assim ser aplicada sobre da fundos brancos, pretos, coloridos e até sobre algumas obras da artista, com o cuidado de manter contrate suficiente, legibilidade e não interferir na composição da obra.
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PADRÃO Tipográfico da Marca A tipografia escolhida para a marca foi a DINPro Medium e Regular, pela necessidade de uma tipografia sem serifa, limpa, legível a grandes distâncias, que não interferisse no trabalho da artista. Para a construção da marca foram necessários pequenos ajustes ópticos de kerning e largura, no caso do R e do Z. A DIN tem um aspecto alongado e refinado, que se adequa ao modo que artista se coloca no mercado, além disso, é uma tipografia suave e equilibrada, porém imponente, assim como suas obras.
Principal
Aa DINPro Medium amostra tipográfica abcdefghijklmnopqrstuvwxyz ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ 0123456789 ([{@&:;.,!?¿¡*%}])£?$¥¢ƒ åáäâàãæéëêèíïîìøóöôòõoeúüûùñfi fl ßÿ ÅÁÄÂÀÃÆÉËÊÈÍÏÎÌØÓÖÔÒÕOEÚÜÛÙÑY
BEATRIZ
MILHAZES MILHARES DE MILHAZES
DIN PRO MEDIUM
MILHARES DE MILHAZES
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Padrão Cromático O padrão cromático foi escolhido de modo a não interferir nas obras de Beatriz e transmitir um certo refinamento ao evento, por isso o uso majoritário de cores mais sóbrias ou “queimadas”. O preto, branco, roxo e bege são utilizados nos materiais gráficos (ver p.17); O rosa em detalhes do site, para proporcionar o destaque necessário para abas e harmonizar com o entorno (ver p.22); O laranja e o azul foram utilizados nas paredes da curadoria com o intuito de delimitar áreas e quebrar a inércia das paredes brancas (ver p.38).
Escala Europa
Guia Pantone
Web Safe RGB
C M Y K
SOLID COATED
R G B
100 100 100 100
Pantone Black 6 C
0 0 0 0
Pantone White
255 255 255
85 85 25 10
Pantone 7447 C
72 58 114
20 20 35 0
Pantone 453 C
213 200 173
0 100 0 0
Pantone Rubini Red C
230 0 126
0 70 100 5
Pantone 173 C
227 99 7
100 0 20 25
Pantone 3145 C
0 129 160
3
0
0
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o PATTERN O pattern foi formulado para ampliar as possibilidades de identidade visual e transmitir os conceitos inerentes ao evento e ao trabalho de Beatriz Milhazes. Essa padronagem traz a idéia de multiplicação e proliferação e é imbuída do ritmo característico das obras da artista, com tempero brasileiro. Esse sonoro e convidativo jogo de palavras seria aplicado sobre o vidro principal da Galeria de Arte da Fiesp, que tem sua fachada voltada para a Avenida Paulista, Cartaz de divulgação do evento e projeção de vídeo mapping exibida na fachada do Shopping Center 3, Avenida Paulista . Essa sutileza, é capaz de prender olhares devido a seu hipnotizante. Além disso reforça a identidade do evento, criando uma maior articulação entre os materiais e o conceito.
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Materiais Gráficos Os materiais gráficos são basicamente: convite para convidados, folder distribuído na entrada da exposição e cartaz. Estes utilizam o mesmo padrão cromático e elementos da obra Sinfonia Nordestina (2008 Acrílico sobre tela – Beatriz Milhazes). Também englobam os conceitos de movimento, transparência e multiplicação, que se manifestam diferentemente em cada um deles.
O FOlder O folder seria distribuído na entrada da exposição, e constituído por um texto de tamanho médio do curador do evento sobre a obra de Beatriz e a exposição no geral. O uso do preto na aba externa frontal foi pensado como forma de não interferir com o fragmento da obra da artista localizado embaixo dessa aba, e exposto através de círculos vazados. Esses círculos foram utilizados para transmitir a idéia de transparência articulada à questão da luz e a mudança que esta é capaz de fazer tanto na cor, quanto na forma. As cores da parte interna foram escolhidas baseando-se na idéia de não prejudicar a legibilidade do texto e manter a coerência com o padrão gráfico utilizado na identidade visual do evento. O uso do bege, que é uma cor mais sóbria e suave foi decidido buscando a noção de refinamento e sofisticação e do contraste com a obra, além de propor uma suavidade maior para a leitura do texto, que condiz com o espírito da exposição, pois apesar de colorido e explosivo, o seu trabalho também é muito agradável aos olhos.
Folder aberto, acima; e fechado, frente e verso, abaixo
Capa do folder
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o CONVITE O convite criado para notificar os convidados selecionados sobre o coquetal de abertura e palestra da artista foi feito buscando um refinamento que condissesse com a situação, mas que mantivesse a suavidade e fluidez presente por toda a identidade visual do evento. A solução encontrada foi criar um convite que consiste de uma espécie de envelope, afixado a uma estrutura circular transparente e móvel, e que abriga uma folha com as informações do evento impressas. A transparência foi um elemento adicionado para trazer a idéia de sobreposição que existe na obra de Beatriz, através de colagens e uso de materiais diferentes. O uso da forma circular foi decidido para que houvesse coerência com o trabalho da artista, repleto de círculos de diferentes tamanhos e o conceito de movimento. Convite para coquetal fechado, verso e frente
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O Cartaz Através de de um jogo composto por uma tipografia reproduzida repetidas vezes em um grid diagonal, o cartaz é fundamentado no conceito mais importante do evento, a multiplicidade. A escolha do preto foi para dar destaque para a parte central colorida, além de possibilitar um diálogo com os outros materiais gráficos.
Cartaz para a divulgação do evento
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PADRÃO Tipográfico dos Materiais A tipografia Corbel foi escolhida para articular com a tipografia utilizada na Marca, a DINPro. A Corbel é uma tipografia recente (do ano de 2005), sem serifa e muito leve. Suas letras são abertas com pequenas e suaves curvas, que dotam de charme e movimento o texto, dialogando com o trabalho de Milhazes. Após alguns testes, esta tipografia foi a elegida para os materiais do evento (sejam eles gráficos ou digitais), pois dentre as selecionadas foi a que melhor funcionou em termos de legibilidade em diferentes tipos de suporte e em tamanhos extremos.
Principal
Aa Corbel Regular amostra tipográfica abcdefghijklmnopqrstuvwxyz ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ 0123456789 ([{@&:;.,!?¿¡*%}])£?$¥¢ƒ åáäâàãæéëêèíïîìøóöôòõoeúüûùñfi fl ßÿ ÅÁÄÂÀÃÆÉËÊÈÍÏÎÌØÓÖÔÒÕOEÚÜÛÙÑY
Complementares
Aa Corbel Itálic amostra tipográfica abcdefghijklmnopqrstuvwxyz ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ 0123456789 ([{@&:;.,!?¿¡*%}])£?$¥¢ƒ åáäâàãæéëêèíïîìøóöôòõoeúüûùñfi fl ßÿ ÅÁÄÂÀÃÆÉËÊÈÍÏÎÌØÓÖÔÒÕOEÚÜÛÙÑY
Aa Corbel Bold amostra tipográfica abcdefghijklmnopqrstuvwxyz ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ 0123456789 ([{@&:;.,!?¿¡*%}])£?$¥¢ƒ åáäâàãæéëêèíïîìøóöôòõoeúüûùñfi fl ßÿ ÅÁÄÂÀÃÆÉËÊÈÍÏÎÌØÓÖÔÒÕOEÚÜÛÙÑY
BEATRIZ MILHAZES MILHARES DE MILHAZES
CORBEL REGULAR
MILHARES DE MILHAZES
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WEB Site O site foi construído sob os preceitos da identidade dos demais materiais e apresentase simples e objetivo, com abas em ordem hierárquica representadas por palavras-chave adequadas e informações enxutas e seletas, de maneira a proporcionar uma fruição funcional e agradável ao usuário.
Página com um catálago de obras de Beatriz Milhazes, em primeiro lugar para que os navegantes possam ter acesso rápido ao seu trabalho.
MILHARES DE MILHAZES
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WEB Site
Visualização da obra selecionada.
Página sobre a artista Beatriz Milhazes.
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WEB Site
Página que exibe uma prévia sobre a Exposição de Beatriz Milhazes.
Página sobre Cursos e Oficinas, onde também seriam efetivadas as inscrições.
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AS APlicações
MeLiSSa GRENDENE A coleção seria lançada cerca de 6 meses antes da exposição – portanto no verão, período que tem muito a ver com o Rio de Janeiro e com o fervor e vitalidade da obra de Milhazes – para ajudar a divulgar o trabalho da artista e tornar seu nome conhecido do grande público para que, ao início do evento, já houvesse falatório em torno de Beatriz. As obras a estamparem as sandálias seriam feitas por Beatriz exclusivamente para esse fim, pois suas obras têm um conceito e razão de existência próprios, não sendo comerciálizaveis em qualquer outro meio além do que elas mesmas. Essas simulações são feitas com fragmentos de obras já existentes de Beatriz apenas em caráter ilustrativo, para que se possa visualizar um resultado desejado no futuro.
Aplicação da obra de Beatriz Milhazes na caixa.
Aplicação da obra de Beatriz Milhazes na sandália Melissa Love.
MILHARES DE MILHAZES
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MElissa GRENDENE
Aplicação da obra de Beatriz Milhazes na sandália Melissa Sin.
Aplicação da obra de Beatriz Milhazes na sandália Melissa Secret Love.
Aplicação da obra de Beatriz Milhazes na sandália Melissa Aranha.
MILHARES DE MILHAZES
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No MEtrô
Prévia da intervenção feita no interior da Estação da Luz, Linha 4 - Amarela do Metrô, onde uma obra de Beatriz ficaria exposta, com a marca da exposição, instigando a curiosidade dos transeuntes e convidandoos a conhecer o trabalho da artista.
Aplicação na Linha 4 - Amarela do Metrô: Interior do vagão, TV Minuto (meio digital exclusivo de alguns metrôs da cidade de São Paulo que abriga notícias e divulgação de eventos).
MILHARES DE MILHAZES
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No MEtrô
Prévia da adesivagem de vinil translúcido na entrada Metrô Consolação, Avenida Paulista.
Prévia da adesivagem de vinil translúcido na entrada do Metrô Brigadeiro, Avenida Paulista.
MILHARES DE MILHAZES
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No MEtrô
Prévia da adesivagem em vinil translúcido na passarela da Estação Pinheiros da CPTM e do Metrô , localizada sobre a Marginal Pinheiros, de forma que a obra de Beatriz teria um alcance não só entre os passageiros do metrô, como também de todos os motoristas e passageiros que circularem pela marginal.
Aplicação do cartaz do evento em uma pilastra do metrô.
MILHARES DE MILHAZES
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No MEtrô
Prévia da adesivagem da esteira da estação Paulista da Linha 4-Amarela. Com o movimento mecânico das esteiras, a visualização das obras se daria de forma fluida, adequando-se conceitualmente com o intuito da exposição. Esse formato de divulgação seria muito impactante pois, apesar do rápido tempo de visualização, com o fluxo acelerado de passageiros que circulam pelas esteiras, a sensação de movimento contribuiria para uma maior curiosidade e atração pelo trabalho da artista.
Prévia da adesivagem do elevador da Estação Sé, um local importante de divulgação devido ao extenso volume de pessoas que lá circulam diariamente. Os passageiros do elevador teriam uma experiência sensorial diferente e significativa.
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Na FIESP
Aplicação no chão da entrada do prédio da FIEPS, que induziria o caminho até a entrada da galeria de arte, local da exposição.
Aplicação de toldo plástico estampado fixado na fachada do prédio da FIESP.
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Shopping Center 3
Momento captado do Video Mapping projetado na fachada do Shopping Center 3, Avenida Paulista. (Patrocinado pelo Banco do Brasil)
Momento captado do Video Mapping projetado na fachada do Shopping Center 3, Avenida Paulista. (Patrocinado pelo Banco do Brasil)
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A Curadoria
Sistema / ambientação A exposição é composta por 39 obras, que datam de a partir de meados dos anos 90, mas sendo a grande maioria deles de 2000 a 2010, momento em que Beatriz Milhazes deu grande salto em direção a uma identidade mais definida em suas composições artísticas e passou a ser reconhecida no mercado de arte nacional e internacional. Os trabalhos foram escolhidos e organizados minuciosamente através de um quesito puramente estético, pois Beatriz tem um trabalho muito linear e gráfico, não podendo ser devidamente dividido em fases ou temas.
Na exposição as obras estão divididas em dois grandes setores: Azul Contém pinturas (acrílico sobre tela), que são a grande maioria na exposição Laranja Contém colagens, gravuras e obras de técnicas mistas. Além destes setores há um terceira ala com paredes espelhadas que contém uma instalação, causando a almejada sensação de multiplicação. Os setores são reconhecidos através de trechos das paredes e tipografia dos textos nelas fixados nas cores respectivas dos setores. As paredes em que as obras estão expostas são da cor branca para não interferirem na obra da artista, demasiadamente colorida. O fluxo é induzido através da posição e tamanho das paredes do local, mas é aberto para ser modificado de acordo com a vontade dos visitantes. MILHARES DE MILHAZES
37
21.00
21.00 2.50
4.42 1.50
4.10
4
6.50
1.80
1.50
4.01
1.00
37
1.19
1.00 0
36
1
2 1.20
1.50
1.60
3.67
1.00
1.00
3.50
35
1.00
1.10
1.50
38
3 5
1.20
3.91
Reserva Técnica
1.78
2.98
0.30 3
Guarda Volumes
2.00
Loja FIESP
1.43
1.29
32 1.00 1.00
30
1.14 1.90
0 0.30
33 1.00
1.48
1.00
1.30
39
1.00 0.30
28
1.18
29
1.25
0.30
9 10 0.81
3.50
46°
1.12 1.00
16
27 23
22 1.00
1.16
1.00
1.03
24 1.00
1.52
25 1.00
2.49
26 1.00 0.57 7
1.45 5
60
4.
1.00
1.69
62
22.00
0.75 1.00
1.32
1.32
1.39
2.50
1.10 1.50
1.00 5.00
4.
1.00
3.10
1.30 0.30
0.75
31
18
0.30
1.00 2.20
8
1.50
12.00
19.20
17 1.00
0.70 7
34
7
4.15
21
3.00
1.00
3.50
1.60
1.50
20
3.50
1.97
3.50
1.50
19
3.50
2.48
2.50
1.50
1.55
6
0.30
1.28
1.42 2
0.40 0 1.25 0
Relação de obras expostas
15 11 4.48
(A numeração está diretamente ligada a ordem expositiva) 1 Sinfonia Nordestina, 2008 Acrílico sobre tela 367,98 x 246,06 2 Beleza Pura, 2006 Acrílico sobre tela 400,5 x 199,5 3 Pierro e Colombina, 2009/2010 Acrílico sobre tela 410 x 260 cm 4 Modinha, 2007 Acrílico sobre tela 298 x 159 cm 5 Pipoca Moderna, 2006 Acrílico sobre tela 109,5 x 219.5 cm 6 Sarará, 2005
2.50
1.00
3.50
Acrílico sobre tela 40 x 260 cm
4.00
12 2.00
3.00
Acrílico sobre tela 400 x 300 cm
7 Carambola, 2008 Acrílico sobre tela 128,60 x 139,40 cm
12 O beijo, 1995 Acrílico sobre tela 300 x 192 cm
8 Mel, 2010 Acrílico sobre tela 220 x 200 cm
13 A casa azul, 2001 Acrílico sobre tela 270 x 280 cm
9 Brinquedos populares, 2009/2010 Acrílico sobre tela 110 x 112 cm
14 Os três músicos, 1998 Acrílico sobre tela 190 x 220 cm
10 Sampa, 2005/2006 Acrílico sobre tela 169 x 217,5 cm 11 Avenida Brasil, 2003/2004
15 Mulatinho, 2008 Acrílico sobre tela 250,5 x 250,5cm 16 Summer Love, 2010 Acrílico sobre tela 500 x 300 cm
14
13 2.00
2.70
2.00
1.90
1.90
18 Domingo, 2010 Acrílico sobre tela 310 x 200 cm
22 Dancing, 2007 Acrílico sobre tela 350 x 247 cm
19 As tulipas, 1989 Acrílico sobre tela 139 x 89 cm
23 Havai, 2003 Serigrafia 116 x 132 cm
20 Mariposa, 2004 Acrílico sobre tela 248,92 x 248,92 cm
24 O Sábado, 2000 Serigrafia 103 x 61 cm
21 Mares do sul, 2011 Acrílico sobre tela 197 x 178 cm
25 O pato, 1996/1998 Serigrafia 152 x 101 cm 26 Noite de verão, 2006/2007 Serigrafia 249,5 x 119,5 cm 27 Bibi, 2003 Serigrafia
57,15 x 57,15 cm 28 Serpentina, 2003 Serigrafia 132 x 132 cm 29 Diamante Negro, 2006/2007 Colagem sobre papel 129 x 150 cm 30 Moon, 2007 Colagem sobre papel 190 x 160 cm 31 Liberty, 2007 Colagem sobre papel 130 x 135 cm 32 Chokito, 2006 Colagem sobre papel 132 x 136,5 cm
33 Brinquedelandia, 2008 Colagem sobre papel 114,93 x 142,88 cm 34 Ouro Branco, 2006 Colagem sobre papel 148,5 x 155,5 cm 35 Pimenta vermelha, 2009 Tecnica mista: Xilogravura e Serigrafia 40 x 80cm, 40 x 80cm, 80 x 80cm
119,38 x 177,8 cm 38 Canela (Cinnamon), 2009 Tecnica mista: Xilogravura e Serigrafia 160 x 80 cm 39 Instalação Feita especificamente para o evento
36 Jamaica, 2006/2007 Tecnica mista: Xilogravura e Serigrafia 178 x 178 cm 37 Figo Fig, 2003 Tecnica mista: Xilogravura e Serigrafia
MILHARES DE MILHAZES
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21.00 2.50
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b
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Reserva Técnica
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Loja FIESP
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1.90
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Legenda a
“Uma tela branca é algo muito atraente” Beatriz Milhazes A multiplicidade é palavra-chave na obra de Beatriz Milhazes. Multiplicidade gráfica, com seus característicos ornamentos fluidos, em expansão indefinida. Multiplicidade conceitual, com a alegria e o vigor coloridos do carnaval e da sensualidade carioca, em contraste com o rigor geométrico de suas formas concêntricas. Multiplicidade de referências, com obras inspiradas em fontes tão díspares quanto o barroco, a art déco, o trabalho de Tarsila do Amaral e os pintores da semana de 22. Multiplicidade técnica, fazendo uso de pinturas, colagens, recortes, aplicações em vitrais etc. Multiplicidade de possibilidades. Uma tela branca pode ser muito atraente para Beatriz, mas uma preenchida pelas criações desta artista explosiva é infinitamente mais atraente para nossos olhos. Agnaldo Farias, Curador.
b
Fala da artista: “Sem a cor a imagem não acontece. Quando a sinfonia das cores não funciona, a sedução não acaba.” 1
f
Aplicação do pattern em Pantone White no vidro
d
Fala da artista: “O que me interessa em arte é criar um universo que não exista no mundo real. Ainda mais hoje em dia, quando você já tem uma mídia tão desenvolvida, você já tem tanta informação em imagem em todos os lugares, de tantas formas variadas que a arte teve que buscar uma função para sí, para ela continuar sendo interessante”2
e
Fala da artista : ”A tentativa de entender o que o artista faz nunca acontece, nunca se vai realmente entender o que se passa. É sempre uma tentativa. Nem mesmo o artista entende, são apenas resultados sem explicação”3
Paredes Área não utilizada
g c
Aplicação do pattern em branco sobre o fundo Pantone 3145C
h
Aplicação do pattern em branco sobre o fundo Pantone 3145C Aplicação do pattern em branco sobre o fundo Pantone 173CC
Obras expostas Paredes com espelho Entada e saída
i
Fala da artista :” Solto as imagens no espaço. O excesso e variedade de elementos orquestrados pela cor são estratégia para manter os olhos em movimento. Não deixo os olhos pararem. Não deixe os olhos parar.”4
Referëncias 1 - HERKENHOFF, Paulo. Beatriz Milhazes. Rio de Janeiro: Editora Francisco Alves, 2007. 2 - Beatriz Milhazes em entrevista Coletiva. In.: Entrevista Coletiva. Segundo Caderno, O Globo, 07/02/2010. Disponível em http://www.oglobo.oglobo.com/ cultura/video/2010/16548 3 - HERKENHOFF, Paulo. Beatriz Milhazes. Rio de Janeiro: Editora Francisco Alves, 2007. 4 - Beatriz Milhazes em Sala de Notícias. In.: Canal Futura. Segundo Canal TV Imaginária Produções, 27/06/2009. Disponível em http://www.youtube.com/user/ tvimaginaria#p/u/45/Gh-UWhmvico
MILHARES DE MILHAZES
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Simulação 3D
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Simulação 3D
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Simulação 3D
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OS SOUVENIRS
OS SOuvenirs No corredor que antecede a porta de entrada da galeria de arte da Fiesp, haverá um stand que comercializará lembranças estampadas pela artista Beatriz Milhazes, dentre elas: canecas, bloquinhos de anotação, lápis, imãs de geladeira etc.
Caderno, caneca e lápis.
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