SOIS REI? - D. JOÃO II, D.MANUEL I e os Descobrimentos

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SOIS REI? D.JOÃO II, D. MANUEL I e os DESCOBRIMENTOS

1481 > 1495 D. João II, O Príncipe Perfeito

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Ainda hoje perdura há dúvida sobre se Nicolau Maquiavel não se inspirou no monarca português para escrever “O Príncipe” – um verdadeiro manual de procedimentos para uma governação segura.

Trinta anos antes do livro,já D. João II tinha feito o que Maquiavel escreveu:fazer o mal tudo de uma vez e depois de viver em paz com o seu povo.No início de sei reinado enfrentou as grandes casas de alta nobreza - que por acumularem terras e riqueza desde o reinado de D João I - , já competiam em poder com a coroa.

D.João II, O Príncipe Perfeito

1481 > 1495 D. João II, O Príncipe Perfeito

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GOVERNANÇA

PAZ

Em guerra com Castela, estabelece a PAZ, ainda no reinado de seu pai, D. Afonso V com o Tratado de Alcáçovas

VIOLÊNCIA

Internamente, um clima de ódio, violência e traições

Expansão Marítima

Expansão Marítima : herdada do tio Henrique e de seu pai D. Afonso V

Herdeiro Bastardo

Durante o resto da sua vida, João II tentou, sem sucesso, obter a legitimação do seu filho bastardo, Jorge. Jorge, Duque de Coimbra, era fruto da relação adúltera do rei com Ana Furtado de Mendonça, filha de um fidalgo da corte e dama da princesa Joana, a Beltraneja.

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GOVERNANÇA

CORTE

Assim que assumiu o trono, D.João II convocou a Corte – nada de se estranhar –, mas a ordem de trabalho é que foi surpreendente. Até então, na primeira corte, os nobres prestavam ao Rei todas as homenagens e obtinham, sem mais delongas, a confirmação de todas as doações e mercês.

Confronto com a Nobreza

Mas, desta vez foi diferente. O Rei exigiu a apresentação de documentos sobre tudo aquilo que queriam ser confirmados.

Os grandes senhores se sentiram confrontados, uns mais do que outros, especialmente D. FernandoII, Duque de Bragança.

Espionagem 1

D. João tinha montado uma espécie de serviço secreto – ou pelo menos uma rede de informadores. Um deles era o Lopo de Figueiredo. Este, encontrou documentos comprometedores contra D. FernandoII.

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GOVERNANÇA D.Fernando II Duque de Bragança

Pelo Tratado de Alcáçovas - pela cláusula “terçarias de Moura” - a educação dos infantes ficaria sob a responsabilidade da Mãe da Rainha de Portugal.

D.Brites, era sogra do Duque de Bragança

CAUTELA

Duque de Bragança

Temia alguma represália por parte da D. Brites, e só faria alguma coisa depois de negociar a cláusula das terçarias de Moura com Castela e obter o filho sob sua proteção.

As negociações se arrastaram por quase dois anos.

A execução do Duque de Bragança e o confisco de suas propriedades marcaram o início de um novo poder real contra a crescente afirmação da nobreza em mando e influência.

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GOVERNANÇA

1484. Descobriu que o cunhado estava conspirando contra ele. D. Diogo, Duque de Viseu. O Ducado de Viseu perdia para o de Bragança por poderio militar, mas era o mais rico do Reino. D. João mandou o chamar ao Palácio de Palmela, e ali, numa das salas, ao dizer “sabedor de todas as coisas” apunhalou-o até a morte.

Duque de Viseu

Depois de eliminar o cunhado, o rei comunicou o ocorrido à mãe, D Beatriz, e irmão do falecido, D. Manuel. Ao irmão explicou que tinha esfaqueado o duque porque ele "o quisera matar", prometeu que, se o príncipe D. Afonso viesse a falecer, e não tivesse mais nenhum filho legítimo, ficaria D. Manuel como herdeiro de todos os seus reinos e senhorios.

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GOVERNANÇA Os reis de castela tinham várias filhas, mas apenas um filho, Juan, de saúde frágil. Se Juan morresse sem deixar herdeiros, o mais provável seria Afonso, único filho de João II, tornar-se rei não só de Portugal, mas também de Castela e Aragão.

1491, o príncipe Afonso morre em consequência de uma misteriosa queda de cavalo durante um passeio à beira do rio Tejo. A ligação dos reis católicos ao acidente nunca foi provada, mas eram eles quem mais tinham a ganhar.

Rainha D. Leonor de Avis

SUCESSÃO

Havia a possibilidade do reconhecimente de seu filho bastardo Jorge, Duque de Coimbra, mas não só o Papa, como a Rainha - já desgastada com todas as mortes da família - eram contra.

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Segundo Bernardo Rodrigues, em os Anais de Arzila, o aio do príncipe era João de Meneses, conde de Cantanhede, o que aconteceu, lhe causou um profundo trauma:

TERÇA-FEIRA

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À terça feira Dom João de Meneses não avia de cometer cousa alguma polo que lhe aconteceo na morte do principe Dom Afonso, como é notorio e sabido a todos os deste reino. Dizem que estando no Algarve, em um lugar seu que se chama Aljazur, em uma terça feira, lhe dérão cartas d'el-rei Dom João o segundo e do principe Dom Afonso seu filho, que fose à corte, e se fez prestes e partio a outra terça feira, e tardando oito dias no caminho chegou a Santarem, donde el-rei e o principe estavão, outra terça feira, e dahi a oito dias, outra terça feira, correndo a carreira em Alfange, levando o principe pela mão, caio do cavalo, da qual queda logo morreo. Deste tão desestrado caso lhe ficou tão grand odio e agouro que nunca a terça feira cometeo cousa alguma, posto que depois foi capitão d'Arzila e d'Azamor e se lhe oferecêrão casos suficientes; e dizia Dom João que em tal dia se pudesse escusar abrir as portas o faria.

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TRATADO DE ALCÁÇOVAS - 1479

PAZ Educação dos Infantes

O Tratado foi assinado pelos representantes dos Reis Católicos, Isabel de Castela e Fernando de Aragão, por um lado, e o rei Afonso V de Portugal e seu filho João II pelo outro, colocando fim à Guerra de sucessão de Castela (1475-1479).

Terçarias de Moura, determinava que a educação dos Infantes seria feita pela mãe da Rainha de Portugal. D.Beatriz (Brites)

Unificação das Monarquias Ibéricas

Terçarias de Moura, que resolviam a questão dinástica castelhana, impondo a Joana de Castela, rival de Isabel pelo trono de Castela, a renúncia a todos os seus títulos castelhanos.

Também acordavam o casamento da infanta Isabel, filha dos Reis Católicos, com o neto do rei português, Dom Afonso.

Divisão das Descobertas

Reparte os territórios do Atlântico entre os dois países. Portugal mantém o controle sobre suas possessões da Guiné, a Costa da Mina, Madeira, Açores, Ilha das Flores e Cabo Verde. Castela tem reconhecida sua soberania sobre as Canárias.

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DIVISÃO DO MUNDO ENTRE DOIS REINOS

TRATADO DE ALCÁÇOVAS - 1479

Foi o primeiro do gênero, que regulamentava a posse de terras ainda não descobertas. Refletia os anseios de Portugal, interessado em garantir direitos sobre a costa da Mina e o Golfo da Guiné, e no prosseguimento da sua exploração da costa africana. A sul das Canárias (exceto elas) : Portugal

TRATADO DAS TORDESILHAS -1494

A Ocidente estavam as terras descobertas e a descobrir dos Reis de Castela e a Oriente as de Portugal.

Bastava agora determinar o referencial para esta divisão. As negociações foram muito difíceis, porque a decisão final caberia ao Papa, Alexandre VI, espanhol.

DUARTE PACHECO

1498, supostamente comandou uma expedição secreta que teria percorrido a costa brasileira e o mar do Caribe em fins do século XV. A viagem objetivaria identificar os territórios que pertenciam a Portugal ou a Castela de acordo com o Tratado de Tordesilhas, de 1494 — Pacheco Pereira participou das negociações do tratado.

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PERO DA COVILHÃ Ainda muito novo, emigrou para Sevilha onde aprendeu a ser um exímio lutador e ainda falar o andaluz, o castelhano e o árabe.

A SERVIÇO DO REI

Com 24 anos, é admitido como moço de esporas de D. Afonso V. Passado pouco tempo, decide el-Rei elevá-lo a escudeiro, com direito a armas e cavalo.

CORTE DE CASTELA

Já no Reinado de D. João II, infiltra-se na corte Castela para identificar os nobres portugueses que aí se refugiavam e que tinham intenção de matar o Rei .

NORTE DA ÁFRICA

Depois foi enviado para duas missões no norte da África onde aprofundou os costumes e a língua árabe. Estes conhecimentos lhe valeram outra missão (junto com Afonso de Paiva).

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PERO DA COVILHÃ

ÍNDIA

Disfarçados de mercadores árabes vão até a Índia, passando por onde nunca um cristão tivera passado, identificando o poder político, o comércio do oriente e criando mapas da costa oriental africana e de parte da Ásia.

QUÊNIA

Num ponto do trajeto, separam-se como compromisso de se encontrarem no Cairo. Os dois regressam,mas Afonso acaba por morrer sem passar as informações.

Pero entrega os seus dados a um emissário do Rei e recebe uma nova missão onde hoje é o atual Quênia.

PRESO NA ÁFRICA

Acabou preso no reino africano. Foi encontrado pelos portugueses, com 70 anos, mas vivendo prosperamente como consultor do Rei e casado com várias mulheres.

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CRISTÓVÃO COLOMBO Seu nome em italiano é Cristoforo Colombo, em latim Christophorus Columbus e em espanhol, Cristóbal Colón.

A vida do navegador contém muitas incertezas e obscuridades, promovidas por ele próprio e pelo seu filho Fernando, que ocultou ou evitou certas passagens da vida de Colombo, e procurou realçar a figura do pai frente àqueles que o procuravam diminuir.

MISTÉRIOS

Foi em Portugal que começou a conceber o seu projeto de viagem para o Ocidente, inspirado pelo ambiente febril de navegações, descobrimentos, comércio e desenvolvimento científico, que converteram a Lisboa da segunda metade do século XV num rico e ativíssimo porto marítimo e mercantil internacional, e local dos mais audazes e experientes marinheiros, conhecimentos náuticos da época

1481 > 1495 D. João II, O Príncipe Perfeito

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CRISTÓVÃO COLOMBO - 1ª versão para expedição para às Índias

em PORTUGAL

1484 - Cristóvão Colombo (Colón) apresenta o seu projeto para o Rei de Portugal, D. João II, solicitando que investisse em sua viagem. Já vivia em Portugal há 8 anos. A proposta era descobrir o caminho marítimo para as Índias.

Ele se baseava nos estudos de Paolo dal Pozzo Toscanelli que dizia que pelo ocidente o caminho era mais curto.

REIS DE CASTELA

Ao negar a proposta de Colombo, D.João II acreditava que Colombo iria procurar os Reis de Castela e eles poderiam investir nesta expedição que não teria resultado positivo

AMÉRICA

1492 - Descobrimento da AMÉRICA (Bahamas) na tentativa de encontrar uma rota alternativa para as Índias, representa o início da colonização europeia do continente americano.

1481 > 1495 D. João II, O Príncipe Perfeito

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CRISTÓVÃO COLOMBO - 2ª versão para expedição para às Índias

SALVADOR ZARCO

CUBA

Colombo pode ter sido Salvador Zarco, neto de João Gonçalves Zarco,o descobridor da Ilha da Madeira, tendo nascido em Cuba, perto de Beja Mascarenhas Barreto, que publicou três livros sobre o assunto, identifica Colombo como fruto dos amores do infante D. Fernando, irmão do rei D. Afonso V, com uma filha do navegador João Gonçalves Zarco. O seu verdadeiro nome seria Salvador Gonçalves Zarco e teria nascido na vila de Cuba,onde foi educado, sendo essa a razão por que deu o nome de Cuba à famosa ilha e nomes de aldeias alentejanas a diversos lugares que explorou nas Antilhas (Sta.Luzia e Guadalupe, embora nomes que encontraremos em Castela) e no continente americano.

1481 > 1495 D. João II, O Príncipe Perfeito

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CRISTÓVÃO COLOMBO - 2ª versão para expedição para às Índias

D. João II teria feito uma proposta para Zarco.

Sabendo que a costa da África era contornável, precisava esconder esta descoberta dos Reis de Castela para que eles não tentassem descobrir o caminho marítimo para as Índias. E para isso,Zarco apresentaria uma expedição aos Reis de Castela tendo uma identidade falsa – Cristóvão Colombo. Esta teria como base os estudos de Paolo dal Pozzo Toscanelli que dizia que pelo ocidente o caminho era mais curto.

Desviando assim, o caminho correto para as Índias.

Enganar os Reis de Castela

Política de sigilo, contra-informação e propaganda era muito comum na época dos Descobrimentos

1481 > 1495 D. João II, O Príncipe Perfeito

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Sebastiano del Piombo (c. 1485 em Veneza - Roma, 21 de junho de 1547) foi um pintor veneziano.

O martírio de Santa Ágata

A Morte de Adônis, Galeria Uffizi, Florença

1481 > 1495 D. João II, O Príncipe Perfeito

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Emanuel Gottlieb Leutze (Schwäbisch Gmünd, 24 de maio de 1816 – Washington, D.C., 18 de julho de 1868) pintor alemão, naturalizado norte-americano mais conhecido por sua obra Washington Crossing the Delaware (atualmente exposta no Metropolitan Museum of Art).

Washington Crossing the Delaware

Colombo perante os Reis Católicos

Washington rallying the troops at Battle of Monmouth

1495 > 1521 D. Manuel I, O Venturoso

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GOVERNANÇA

Rei pacífico e sem violência Política de Centralização Monarquica - prenúncio do Absolutismo Expansão Marítima Império Português, fazendo de Portugal um dos países mais ricos e poderosos da Europa.

Utilizou a riqueza obtida pelo comércio para construir edifícios reais, no que se chamaria posteriormente estilo manuelino (Mosteiro dos Jerônimos, Torre de Belém)

1495 > 1521 D. Manuel I, O Venturoso

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Estilo Manuelino

A característica dominante do Manuelino é a exuberância de formas e uma forte interpretação naturalistasimbólica de temas nacionais, originais, eruditos ou tradicionais. A janela, tanto em edifícios religiosos como seculares, é um dos elementos arquitetônicos onde melhor se pode observar este estilo. Estes motivos aparecem em construções, pelourinhos, túmulos ou mesmo peças artísticas, como em ourivesaria, de que a Custódia (Ostensório) de Belém é um exemplo.

Janela do Convento de Cristo, em Tomar

1495 > 1521 D. Manuel I, O Venturoso

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Estilo Manuelino

Portal da Igreja Matriz da Golegã

Claustro, Mosteiro dos Jerónimos.

Ostensório de Belém

1495 > 1521 D. Manuel I, O Venturoso

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Estilo Manuelino - elementos decorativos Cruz da Ordem de Cristo Esfera Armilar Brasão de D. Manuel I

Amarras de Navio Feixes de Algas

Cordas Retorcidas

Janela do Convento de Cristo, em Tomar

1495 > 1521 D. Manuel I, O Venturoso GOVERNANÇA

Expansão Marítima

NOBREZA

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Caminho Marítimo para as Índias (1497), Brasil (1500), Ilhas Molucas(1512) Permitiu que voltassem ao reino os nobres que estavam exilados fora de Portugal, que eles não seriam castigados

JUDEUS

Medidas de clemência para com os judeus. D. João II tinha mandado reduzido à escravatura a todos os judeus que não tinham saído de Portugal

CASAMENTO

Casa com a viúva de D.Afonso, seu sobrinho, filho de Leonor de Avis casada com D.João II. Desta união vai nascer D. Miguel da Paz. Casa mais duas vezes.

1495 > 1521 D. Manuel I, O Venturoso DESCOBRIMENTO DO CAMINHO MARÍTIMO PARA AS ÍNDIAS

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VASCO DA GAMA

A descoberta do caminho marítimo para a Índia é a designação comum para a primeira viagem realizada da Europa à Índia pelo oceano Atlântico, feita sob o comando do navegador português Vasco da Gama durante o reinado do rei D. Manuel I, entre 1497-1498

MONOPÓLIO

O projeto para o caminho marítimo para a Índia foi delineado por D. João II como medida de redução dos custos nas trocas comerciais com a Ásia e tentativa de monopolizar o comércio das especiarias.

VELHO DO RESTELO

A nobreza portuguesa era contra investir na expansão para o Oriente, acreditava que era mais rentável permanecer com as conquistas no norte da África.

Camões irá personificar nos Lusíadas a nobreza pessimista desta época com a personagem "Velho do Restelo"

1495 > 1521 D. Manuel I, O Venturoso DESCOBRIMENTO DO BRASIL

OBJETIVO

ALÉM MAR O objetivo de Cabral era chegar a Índia A frota de Cabral dirigiu-se fortemente armada para eventualidade de um combate,isso porque Vasco da Gama encontrou hostilidade quando chegou a Índia

FROTA PEDRO ÁLVARES CABRAL

A frota era composta por 13 navios (10 naus e 3 caravelas), e ele era o Capitão Mor. Cada navio tinha o seu próprio Capitão. Assim como Vasco da Gama, Cabral não era um exímio navegador. Ele fora scolhido por ter outras capacidades, como políticas, diplomáticas, militares. Para além disso, Cabral não era um mero marinheiro. Era um representante do Rei, pertencia a nobreza.

Aos 17 anos, foi nomeado por D.João II como moço fidalgo. Deve ter combatido no Norte da África, assim como os jovens nobres de sua época.

1495 > 1521 D. Manuel I, O Venturoso DESCOBRIMENTO DO BRASIL

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Caravelas

Caravela tinha vela latina e as Naus eram maiores, e além de vela latina tinham as velas redondas que a favor do vento tornava a embarcação mais veloz. Além de carregarem mais mantimentos e estarem compostas por armamento militar

NAUS E CARAVELAS

Algumas Caravelas também tinha velas redondas. Mas a diferença básica entre as duas, para além de seu tamanho e velocidade é que a Caravela era para expedições de reconhecimento e descobrimento. Por ser menor e com velas latinas tinha mais facilidade de ultrapassar obstáculos como ventos desconhecidos, caminhos estreitos e pouco profundos.

A Nau por seu porte e carregar mantimentos e canhões, era para expedições de lugares já conhecidos e de enfrentamento

1495 > 1521 D. Manuel I, O Venturoso DESCOBRIMENTO DO BRASIL

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A tripulação era uma micro-sociedade com as suas regras.

Dividia-se de uma forma hierárquica: o topo da hierarquia dormia numa parte coberta, a maioria da tripulação no convés e o porão era reservado para a carga e animais vivos que serviria de alimento.

Capitão > responsável pelo comando e disciplina do navio Piloto e Sota-Piloto > encarregados da navegação Mestre e Contramestre > coordenavam os marinheiros e grumetes Marinheiros > asseguravam a navegação e as manobras do navio Grumetes > meros adolescentes, as tarefas eram mais árduas de limpar o navio Guardião > disciplinava e distribuía as tarefas aos grumetes Trinqueio > reparava as velas do navio Mestre Bombardeiro > fabricava a pólvora e comandava os bombardeios

Bombadeiros > muniam os canhões do navio Capelão > velava pela espiritualidade dos tripulantes Escrivão > redigia o diário de bordo, escrituras, testamentos e registrava a compra e vendas de bens Despenseiros > controlavam os mantimentos e as rações do navios Carpinteiros Cirurgião > controlava a caixa de botica e cuidava dos tripulantes Tanoeiros > manutenção dos tonéis Barbeiros Cirurgiões > atividade de barbeiro e dentista, e na ausência do cirurgião tratava dos feridos

1495 > 1521 D. Manuel I, O Venturoso DESCOBRIMENTO DO BRASIL

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Alguns estudiosos afirmam que Cabral teria desviado a frota por conta de uma forte tempestade, mas os seus navegadores experientes nunca teriam feito tamanho desvio

Ao chegar ao Brasil, Cabral mandou um dos seus navios de volta a Portugal para relatar o descobrimento.

Se Cabral teria que chegar fortemente a Índia, nunca teria dispensado um dos seus navios

A frota retomou sua viagem em maio de 1500, navegando ao longo da costa leste da América do Sul. Ao fazê-lo, Cabral convenceu-se de que tinha encontrado um continente inteiro, ao invés de uma ilha.

Três naus e a caravela comandada por Bartolomeu Dias — o primeiro europeu a dobrar o Cabo da Boa Esperança em 1488 — naufragaram, perdendo-se 380 homens.

Em Calecute, Cabral obteve éxito com as negociações e autorização para formar uma feitoria.

Passados alguns dias, esta feitoria foi atacada, morreram 50 homens, entre eles Pero Vaz de Caminhas.

Cabral achou uma quebra de compromisso e atacou Calecute

1495 > 1521 D. Manuel I, O Venturoso PRIMEIRA MISSA no Brasil - 1861 Victor Meirelles de Lima

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OBRIGADO OBRIGADO A TODOS QUE FIZERAM A SUA CONTRIBUIÇÃO SOLIDÁRIA.