Grátis!
cultura_ Aproveite a programação de junho do Circuito Cultural Paulista. Na foto, o espetá•p9 culo “Água”
pegue & leve
safio da certificação não deve ser impedimento para produzir alimentos orgânicos. •p5
culinária_Uma torta de banana criada na base do improviso, com massa crocante. •p6
nº 1 25 junho 2016
Região pede aprovação de lei para salvar o rio Pardo
Caderno 360 Gostoso de ler . ANO 11
foto: Flavia Rocha | 360
Circulação Mensal: 8 mil exemplares Distribuição: • Águas de Santa Bárbara • Assis • Areiópolis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Chavantes • Cerqueira César • Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Lins • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • Sta Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo • Tatuí •Timburi
foto: Google
agronegócio_ O de-
Pontos Rodoviários: • Cia. da Fazenda • Graal Estação Kafé • Orquidário Rest. Café • Rodoserv • RodoStar • Varanda do Suco On line: issuu.com/caderno360 facebook/caderno360
O projeto de Lei nº 180 que tramita na ALESP (Assembleia Legialativa do Estado de São Paulo) já passou por duas comissões na casa dos Deputados Estaduais – a de Meio Ambiente e de
Constituição de Justiça e Redação.
gião, como o deputado Ricardo Madalena, seja posto em votação. Uma vez Resta agora que o projeto, apresenta- aprovada, a lei 180 transformará o rio do pelo deputado Carlos Gianazzi e Pardo em patrimônio natural e ambiapoiado pela bancada que atua na re- ental do estado de São Paulo. •p8
2 • editorial Vazio. Dizem que para enchermos um copo primeiro ele precisa ficar vazio. Faz todo o sentido. A sensação do nada é algo que impera neste momento, quando aos 45 minutos do segundo tempo, escrevo este editorial para encerrar o delicioso, sem deixar de ser exaustivo, trabalho de produzir uma edição do Caderno 360.
receita totalmente improvisada, que tem sido repetida no Giro 360, nosso novo projeto e endereço, graças ao seu frescor e por agradar paladares diferentes e exigentes interessados também em algo mais saudável.
Muitas vezes, quando penso neste periódico me vem à mente a frase que dá título ao livro do jornalista Samuel Weiner, “Minha Razão de Viver”. Numa prática que em nada lembra à do famoso colega, dedicado aos entraves políticos como rege a tradicional imprensa, minha rotina é sem dúvida algo que rege não apenas o meu calendário, mas as minhas escolhas. O jornal é prioridade. Precisa ser feito, mantido, continuado. E como preencher esse espaço quando toma conta de mim o vazio?
Ora, Ação! Isaias 26 Vs: 3
Escrevo enquanto meu pensamento vai e vem para o quarto a poucos metros dessa sala, onde meu pai encara a sina de despedir-se da vida na terra lenta e dolorosamente. Uma realidade que enche de vazio o meu coração, a minha mente e o meu espírito, também de uma maneira desordenada, já que logo sou tomada pelos apelos do afeto, dos cuidados, das responsabilidades. Viver o vazio também faz parte. E como meu pai sempre me ensinou, é preciso coragem. Para encarar o momento, superar a dor, assumir a tarefa de acompanhar o apagar da vida e de quebra não deixar a peteca cair, afinal, sou além de tudo e talvez, antes de mais nada, uma trabalhadora. Aquela pessoa que vive do seu seu trabalho. E com muita felicidade, por sorte e sina. A edição traz para o leitor muita coisa boa apesar deste pouco tempo e energia que foi possível dedicar ao 360.
Para completar temos o Pingo fugindo da chuva e um passatempo com tema junino, em meninada, as conversas de José Mário Andrade, Fernanda Lira, Shai Oliva e André Andrade Santos, em papo Cabeça e ponto de vista, as dicas de lazer em agenda, as dicas de aitudo don coach Adi Leite e notícias da talentosa artista santacruzense Mayara Nardo, que nos propõe fazer parte do seu projeto de exposição de arte no Louvre, em Paris, como vemos em aConteCe.
Para começar, meio ambiente traz nosso lindo rio Pardo, sendo mais uma vez brava e vigorosamente defendido pelo incansável líder regional Luiz Carlos Cavalchuki, presidente da Rio Pardo Vivo, que trava agora a batalha por transformá-lo em patrimônio natural e ambiental do Estado de São Paulo.
Boa leitura!
Ainda no campo da sustentabilidade, temos em
Flávia Rocha Manfrin
agronegóCio mais uma matéria com foco na produção
de alimentos orgânicos, dando conta da tarefa de dar ao leitor, especialmente àqueles do setor agro, elementos consistentes para avaliar essa prática que recupera um modo de produção praticado por nossos antepassados, num resultado que traz, além de economia produtiva, alimentos mais saudáveis, saborosos e duráveis. O sabor, aliás, aparece forte em gastronomia, com uma
Com tantos assuntos e encantos, o vazio se transforma e temos aqui conteúdo, para todos os gostos.
diretora-editora 360 • 360@caderno360.com.br
e xpediente Caderno 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem: 8 mil exemplares. Distribuição gratuita. RedaçãoColaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›,Odette Rocha Manfrin ‹receitas e separação›, André Andrade Santos ‹correspon-dente SP›, Paola Pegorer ‹repórter especial›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade, Priscila Manfrim, Fernanda Lira, Shai Oliva Alon e Adi Leite. Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Waldomiro Neto e Sabato Visconti. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião desta publicação. • Endereço: R. Cel.Julio Marcondes Salgado, 147/fundos — centro — cep 18900-000 — Santa Cruz do Rio Pardo/SP • Cartas/publicidade: 360@caderno360.com.br • F: 14 3372.3548 _ 14 3372.2534 _14 99653.6463. 360_nº125_junho/2016
“Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme em ti; porque ele confia em ti.”
3 • bem
viver
Foco é Poder * Adi Leite
Estou comemorando mais um marco na mi-nha vida profissional, 600 horas de atendimento como Coach. Nos últimos dez anos, tenho mantido meu fo-co no DESENVOLVIMEN-TO HUMANO através das formações em Me-dicina Tradicional Chinesa, Reiki, Chi Kung, Meditação e também com o COACHING. em prática o nosso melhor. Quando decidi me dedicar ao COACHING, estava pronto para encarar os desafios. Foquei exatamente no que eu queria fazer. Foquei no resultado. E agora eu estou aqui agradecendo a todos os que confiaram no meu trabalho.
Se as coisas parecem muito difíceis no momento, não desista. Vivemos em ciclos. Hoje é outono. Ontem estávamos no verão. Logo será inverno e depois primavera. Antes de percebermos, estaremos de volta ao verão. Os ciclos se reciclam e assim vivemos.
Este mês também, completo 30 anos como fotógrafo. Terminei a faculdade de jornalismo em 1985 com o sonho de mudar o mundo. No ano seguinte, embarquei para Londres fugindo da crise econômica que tomava o país. Na capital inglesa decidi que a fotografia seria parte integrante da minha vida. De lá prá cá, foram muitas vitórias, e principalmente, incontáveis derrotas. Porém, foram essas derrotas, as responsáveis por todas as vitórias que alcancei, foram as derrotas que me obrigaram a buscar novas soluções, inovações, aprendizados e novos caminhos; foram as derrotas que me ensinaram a acreditar em
mim. Me ensinaram a prestar atenção e não ter medo de errar. Diante das dificuldades, inventava algo novo, diferente. Algumas vezes funcionava, outras não. Mas, nunca desisti.
Acredite, este é o melhor momento da sua vida. Você está vivo. Lembre-se sempre quem você é, o que você já fez, suas conquistas, suas derrotas e principalmente lembre-se porque você decidiu estar aqui, depois: Reinvente, recicle, renove, transforme. FOCO É PODER!
Hoje, vivemos momentos desafiadores, contudo, ainda somos nós, nossos maiores desafios. Agora é a hora de colocar em prática o que somos e o que aprendemos, é hora de colocarmos
*life e Career Coaching, fotógrafo e jornalista
Alienados & O lugar onde mal educados tudo se conserta [2] 4 • ponto
de vista
Não bastasse a alienação extrema da linda empoderada nova geração, que se acha sem perceber que nada é senão replicante de comportamentos boçais e banais, as empresas que as empregam em massa em salas de teleatendimento de SACs, vendas e similares, lhes tiram valores básicos da boa educação, aquilo que todos almejam para seus filhos e para si próprios.
Continuamos no passado. Usávamos os sapatos até fazer um furo na sola e havia que trocar a meia sola. É engraçada a lembrança do sapateiro batendo pregos na sola com o sapato encaixado na bigorna de ferro que servia de apoio e arrebitava o prego a cada martelada fixando a meia sola. O sapateiro tinha fôrmas para lacear o couro duro dos sapatos novos que sempre machucava nossos pés durante um mês. Os mecânicos precisavam se virar adaptando peças, quebrando a cabeça para consertar os carros importados. Sempre havia alguém que poderia consertar alguma coisa que não funcionasse. Foi assim que me senti em Havana, Cuba, há 2 meses, um país que se conservou no passado graças ao embargo econômico imposto pelos Estados Unidos há 54 anos. A ideia de haver um país comunista em “seu quintal” é de tal modo inconcebível para o ideal americano que é lei desde 1992. Se uma montadora de carros do Japão usar minério de ferro cubano para fabricar uma peça, esse carro não entra nos EUA. Qualquer banco que tenha agência nos EUA, se emprestar dinheiro a Cuba, leva multa de bilhões de dólares. Qualquer navio que aportar em Cuba fica proibido durante 6 meses de aportar nos EUA. Alguns cubanos com quem conversei acreditam piamente que somos colônia dos EUA. Cuba é uma ditadura e isso é um horror, o pior dos mundos. Ditadura, seja de direita, seja de esquerda, é ditadura e não presta, é abominável, mas ir a Cuba nos ajuda a pensar e fui fuçar, escarafunchar a história. Topei com uma comédia, a ficção infantil “Uma Noite no Museu”. Robin Willians faz o papel da maquete do ex-presidente americano (1901-1909) Theodore Roosevelt montado em seu cavalo empunhando a espada em riste que, no filme, adquire vida. Ele é uma das 4 esculturas no Monte Rushmore, Dakota do Sul, ao lado de George Washington, Thomas Jefferson e Abraham Lincoln, os heróis “fundadores” dos Estados Unidos da América. Para seu desgosto é também a inspiração para o gracioso ursinho de pelúcia Teddy Bear. Theodore nasce em berço de ouro em Nova Iorque. Cresce com a saúde frágil pela asma e
imagem: pesquisa Google
José Mário Rocha de Andrade
A galera que bate às portas dessas empresas num país de valores já equivocados, como o de que trabalhar é "coisa pra pobre, que precisa", é predominante vinda de lares onde os pais ralam fora o dia todo e também são fruto da má educação pública (escolas) e da necessidade de trabalhar fora de seus pais (no caso, avós). Ou seja, pouco tempo passam sob a educação dos pais.
o coração doente, fica míope, mas vive com uma vontade inabalável de vencer. Seu pai constrói uma academia onde ele faz ginástica, treina boxe e o ensina a combater fogo com fogo, suas fraquezas com esforço. Quando entra em Harvard é um atleta forte e extremamente competitivo. Da infância frágil leva a lição para toda a vida: adversidade supera-se com vontade.
Valores como gentileza, cooperação, apoio e respeito são invariavel e levianamente descartados nos nos manuais e roteiros de teleatendimento dando lugar à ironia ao descaso, à intolerância e ao cinismo em sua forma mais grotesca. Sem contar o aspecto emocional, já que as tornam frias (fator inerente ao descaso) e cruéis (por conta do cinismo e da ironia), só para citar dois exemplos do quão nocivos ao indivíduo e à sociedade podem ser esses empregos.
Fracassa ao tentar a política em Nova Iorque e vai para a fazenda da família em Dakota onde vive por 2 anos cavalgando, lendo, escrevendo seu segundo livro e fazendo amigos, os cowboys que o admiram e o seguem sempre por seu carisma e força de caráter.
Ensinar boa conduta a jovens em suas primeiras experiências no universo corporativo é uma norma de responsabilidade social que toda empresa deve seguir, mas que distam e muito - dos manuais e treinamentos das empresas quando o assunto é telemarketing.
Volta a Nova Iorque e tenta novamente a política. Trabalha na Secretaria Naval da Marinha onde propaga suas ideias nacionalistas, armamentistas e expansionistas, isto é, imperialistas. Promove um conflito com a Espanha. Queria para os Estados Unidos o controle da América Espanhola, a colonial e a emancipada. Em fevereiro de 1898 o encouraçado Maine explode atracado em Havana. Corre o rumor que haviam sido os espanhóis os responsáveis pelo massacre dos marinheiros americanos. É declarada a guerra com a Espanha e o palco dos eventos é Cuba, há anos em guerra com a mesma Espanha por sua independência. Roosevelt vai a Cuba com seus fiéis cowboys e monta o I Regimento Voluntário da Cavalaria. Durante 3 meses, como exímio escritor que é, escreve notícias diárias para a imprensa americana sobre as proezas dos valentes cowboys americanos vencendo os espanhóis. Volta vitorioso. Volta como herói. Os espanhóis expulsos, os Estados Unidos com um pé em Cuba. Teddy era o homem do dia.
*médico santa-cruzense radicado em Campinas
Quem afinal promove isso? Quem dita os padrōes que acabam sendo copiados? Quem são os benchmarks do setor? A Vivo, da Telefonica, empresa espanhola presente em 21 países (segundo seu site) e dona do maior naco da telefonia brasileira à época da privatização (que aconteceu du-
arte: Franco Catalano Nardo | 360
* Fernanda Lira
rante o governo FHC), é exemplar nesta má, péssima, nociva e inaceitável conduta. Basta precisar falar com eles, inclusive em situaçōes de compra, quando estamos atrás do que ele mais almejam: lucro. É melhor começar a vida profissional com trabalhos manuais, braçais, que inclusive ajudam a manter a forma, e aprender com donas de casa, empregadores autônomos e pequenos empreendedores a como se portar no trabalho e a como tratar as pessoas com profissionalismo, do que engrossar o nada admirável coro de negativas, evasivas e má conduta (que inclui desligar o telefone na cara de quem não entra na sua ) do telemarketing das empresas. Mais educação e gentileza é receita de sucesso. Se voc6e quer "lacrar" ou ser o/a "destruidor/a" do momento, pare de fazer e deixar seu lixo por aí, inclusive quando se diverte. Isso só prova o quanto você é totalmente de menos. Deixe de ser "poser" e caia na real.
*jornalista paulistana que adora inteior
5 • agronegócio
_ meio ambiente
Produzir Orgânicos requer quebrar a própria resistência A mudança do sistema produtivo é o maior desafio para os produtores rurais, acostumados ao sistema de cultivo ancorado no uso de pesticidas e adubos industrializados
Quem atesta esse raciocínio é o engenheiro agrônomo Sérgio Augusto Martins Faria, o Guto, que atualmente integra a equipe da CATI de Avaré e vem atuando na implantação de sistemas orgânicos de produção há mais de 10 anos. “Grande parte da nossa agronomia foi moldada de acordo com os princípios da Revolução Verde, onde se convencionou (daí o nome agricultura convencional) que a forma correta de produzir era utilizando adubos solúveis industrializados e agrotóxicos. Isto foi amplamente divulgado pelas escolas de agronomia e financiado pelos governos para que os produtores utilizassem”, explica Guto. Guto conseguiu quebrar essa resistência quando lecionava na ETEC de Cerqueira César, há cerca de 10 anos, quando o Centro Paula Souza lançou um projeto para implantar hortas orgânicas nas suas escolas agrícolas. “Iniciamos com debates sobre a produção orgânica com todos os setores da
à esquerda *naGuto, foto, fala a
foto: acervo Agroecologia Avaré
Não importa se o seu vizinho aplica veneno na lavoura, se as pragas infestaram sua última plantação, se o solo da sua terra está infestado de resíduos químicos. Produzir alimentos orgânicos é uma tarefa possível para qualquer agricultor. Isso não significa que seja algo fácil, principalmente no que diz respeito a quebrar a resistência da prática agrícola que se estabeleceu a partir da segunda metade do século 20, quando os insumos industrializados apareceram como solução para um grane aumento na produção mundial de alimentos.
produtores sobre práticas orgânicas: "A troca de experiências é fundamental para a ampliação do conhecimento", diz o agrônomo
*
escola, docentes, funcionários e alunos”, conta o agrônomo, destacando que houve grande resistência. “Principalmente dos funcionários da horta, que não acreditavam que poderiam produzir sem adubos químicos e agrotóxicos”, lembra Guto. Segundo ele, apesar disso, a comunidade escolar aceitou o desafio. “O segundo passo foi mais técnico, capacitando os funcionários e alunos a fazerem as adubações orgânicas, capinas seletivas, implantação de barreiras contra o vento e contaminações, uso de rotação e de consórcio de culturas (quando se cultiva dois tipos de plantas juntos, como repolho na mesma área da alface). transição exige empenho – Para o agrônomo que hoje observa os resultados alncaçados com produtores rurais de Avaré, o mais desafiador é fase de transição produção “convencional” para a orgânica. “É quando o produtor ainda não sabe como manejar o sistema orgânico. Mas depois que ele pega o ritmo e o ambiente começa a estar mais equilibrado, fica mais fácil”, avalia ele, destacando que no caso da
Controle comunitário é alternativa viável Um dos desafios dos produtores que decidem migrar para a produção de orgânica é a certificação, difícil de ser obtida tanto pelos exigentes critérios de não contaminação dos ambientes de plantio, como pelos altos valores do processo de análise, feito por auditores credenciados.
sejam defensivos ou adubos químicos. “A Orgânicos Avaré é uma OCS cadastrada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Atualmente ela é composta pelos agricultores cadastrados como orgânicos e outros que em processo de conversão (transição agroecológica).
Neste contexto, a OCS (Organização de Controle Social) aparece como alternativa para garantir o cumprimento das normas de produção orgânica junto aos produtores e, consequentemente, de produtos saudáveis na mesa do consumidor. Amparada pelos órgãos agrícolas públicos, a OCS reúne técnicos agrícolas do município, produtores rurais e consumidores com o objetivo de fiscalizar os e plantios que pretendem ser orgânicos.
“Nas visitas de controle de produção agricultores, técnicos e consumidores trocam ideias sobre o processo de produção e verificam se há procedimentos que afrontam a legislação brasileira de produção orgânica ou que possam prejudicar a qualidade do produto orgânico”, explica Franco. Segundo ele, a participação do consumidor é fundamental para a confiança mútua. “Sugestões e críticas de quem consome os produtos são necessárias para que se possa ampliar, melhorar e desenvolver um princípio mais justo de comércio de alimentos isentos de agrotóxicos, que valorizam a vida e a fertilidade do solo, e a preservação do meio ambiente”, avalia o gestor da CATI Avaré.
As “Visitas dos Pares”, como explica o gestor da CATI Avaré, Fernando Franco, são feitas em grupos e buscam conferir que cada produtor cadastrado esteja cumprindo as premissas de produção sem uso de agrotóxicos,
ETEC, os funcionários, alunos e professores que começaram a trabalhar na horta após a fase de transição têm a sensação que ela sempre foi orgânica. “Isso não deve impedir que novas técnicas de cultivo orgânico sejam adotadas, pois sempre há novidades”, ressalta Guto, enfatizando que o importante na produção orgânica são os processos e não somente os produtos que se usa. “As escolas devem ensinar formas de fazer agricultura que não são aquelas ditadas pelas empresas, onde o maior interesse é em vender insumos”, alerta.
Já aos agricultores, cabe a decisão de mudar o modo de produção, buscar informações para substituir o uso de pesticidas e adubos químicos e atravessar o período de transição sem perder de vista o objetivo de produzir de maneira mais saudável e econômica, pois é considerável o custo químico (adubos e defensivos) a cada novo plantio. “Há muito material por aí. A grande dificuldade é filtrar aquilo que é viável e o que não é. O motivo de formarmos a OCS (Organização de Controle Social) Orgânicos Avaré, além da certificação, é possibilitar a troca de ideias entre técnicos e produtores”, revela Guto, sugerindo que a migração em grupo acaba sendo um caminho mais fácil e promissor. “Em grupo você tem a ‘viagem’ de um em debate com a sensatez de outro. Isso faz com que o grupo sonhe, mas também realize”, conclui.
• gastronomia
Torta doce recheada de frutas A ideia era criar uma sobremesa alternativa para o Giro 360. Afinal, a torta de nata e chocolate amargo da Telma nem sempre é praticável em vista da falta de matériaprima: nata gelada. Além disso, havia excedente de banana nanica orgânica na salinha de produtos do local. Google na tela, avalio algumas massas para torta, até que uma me parece praticável, ráppor Flávia Manfrin ida e simples. Faço a massa e boto na geladeira, como ensina o video. E trato de fazer o recheio. Tudo improvisado, como afinal denomina-se a nnossa cozinha. Bananas cortadas em rodelas e flambadas, frutas secas, chá de especiarias... fogo. E lá está a “bananada” criada originalmente, sem receita. E sem açúcar! Monto a massa, asso, recheio, asso de novo pra aquecer. Sirvo assim ou acompanhada de sorvete de creme. Voilá! Temos a torta de frutas do Giro 360. Simples assim, deliciosa assim. Até versão “bolo de aniversário” ela já ganhou. Venha provar. Ou faça em casa.
Torta doce de banana nanica massa com receita da internet e recheio de Flávia Manfrin _Ingredientes Massa: • 500gr farinha de trigo peneirada (vale tentar com farinha de arroz) • 100gr de manteiga sem sal • 200gr de açúcar • 50ml de água • 1 ovo (eu uso o caipira) • 1 pitada de sal Preparo da Massa: Misture a farinha com o açúcar, o sal e a manteiga. Acrescente entäo o ovo e a água. Amasse até ficar uniforme, forme uma bola, enrole em filme plástico e leve à geladeira por 1 hora. Retire depois da geladeira e abra a massa com ajuda de um rolo. Polvilhe farinha para ajudar o proceso. Não deixe muito grossa. Revista uma forma untada com manteiga e farinha, pode ser um pirex, com a massa. Fure com garfo e use um papel manteiga para cobrir a massa. Cubra o papel com feijão. Essa dica é para evitar que a massa infle e faça bolhas. Leve ao forno pre aquecido e deixe até dourar. Retire. _Ingredientes Recheio: • 4 ou 5 x[icaras cheiras da fruta de sua preferência. Eu uso bananas ou abacaxi, que têm um toque
cítrico, mas pode ser maçã, pera, damasco... • açúcar a gosto (na torta de banana não é necessário) • 1 xícara de conhaque ou cachaça • 1 xícara de uvas passas • 1 xícara de ameixas pretas picadas • 1 xícara de chá forte feito de canela em pau, cravo (sem exageros) e casca de limão ou de laranja • 1 pitada de noz moscada • 1 pitada de gengibre em pó ou ralado fino • 1 laranja ou tangerina de reserva Preparo do Recheio: Aqueça bem uma panela tipo wok ou tacho e jogue a fruta escolhida. Dê uma “selada” para não juntar água e jogue o destilado ateando fogo (flambar a fruta) e mexendo até o álcool evaporar. Acrescente então o açúcar, caso vá usar, e vá mexendo, acrescentando aos poucos as passas e a ameixa. Quando for ficando meio seco, acrescente o chá coado. Conforme for secando, acrescente as especiarias (gengibre e noz moscada). Caso as frutas ainda estejam muito duras, esprema uma laranja ou tangeriana e mantenha no fogo, mexendo até formar um recheio pastoso, mas com pedaços de frutas. Preparo da Torta:Espalhe o recheio sobre a massa. Você pode cobrir ou não. Siva acompanhada de sorvete, se for descoberta, pode colocar o sorvete por ciam e cobrir com raspas de chocolate ou canela polvilhada.
fotos: Giro 360 _ divulgação
foto: Flavia Rocha | 360
6
7 • acontece
_ cidadania
Obras de artista de Sta. Cruz serão expostas em evento do Louvre Para participar do evento que reunirá obras de arte contemporänea de diversos países, foi criada uma campanha de financiamento coletivo na internet com doações a partir de R$ 10,00 a musicista argentina Mercedes Sosa.
A artista plástica Mayara Nardo, de Santa Cruz do Rio Pardo, está vivendo o sonho de todo artista do mundo da pintura: expor suas obras na galeria do mais famoso museu do mundo, o Louvre, em Paris. Convidada a participar de uma mostra internacional de arte contemporânea no Carrousel du Louvre, o Salon Internacional díArt Contemporain, ela se viu às voltas com o desafio de sair em busca de apoio financeiro para levar suas obras ao evento que acontece de 21 a 23 de outubro.
fotos: acervo pessoal
A primeira fase, de custear a exportação das obras, o espaço para suas quatro telas, em fase de produção, já que o o convite é para obras inéditas e temáticas, e ainda remunerar a curadora que lhe fez o convite, Mayara já venceu graças ao próprio trabalho. Ofereceu telas aos amigos e valeu-se também da encomenda de obras. As telas para a exposição – quatro no total – retratam mulheres atuais representando grandes nomes de nossa cultura: a poeta, coreógrafa e estilista peruana Victória Santa Cruz, a artista plástica hispano mexicana Remedios
Cabe agora conseguir recursos para viajar à cidade luz e acompanhar o evento, ampliando não apenas as chances de êxito comercial das obras, como as suas perspectivas de estudo e produção artística. “Toda essa experiência só vai se tornar completa com a minha ida ao evento, porque além de conhecer outra cultura e visitar o museu mais famoso do mundo, também vou poder interagir com o público, tendo a oportunidade de saber o que as pessoas estão achando do meu trabalho, vou poder falar com a imprensa local e, quem sabe, conseguir novos convites para outros eventos”, avalia Mayara.
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Mayara em seu ateliê. Produção de telas exclusivas para a mostra parisiense À direita da página, tela do acervo da artista
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Varo, a multi artista chilena Violeta Parra e
Disposta a concretizar essa tarefa, a artista lançou mão de um mecanismo muito em prática atualmente: o financiamento coletivo, que coleta doações através da internet. Quem quiser contribuir ou conhecer a campanha, basta acessar o link anotado no final desta matéria. Dependendo do valor investido, a artista retribuirá com reciproci-
dades que variam de citação no video que será feito durante a viagem a obras e itens criados por ela, tudo já descrito no site. “Com tudo isso, aprendi a ter certeza que não se faz nada sozinho”, afirma a jovem artista que saiu de Sta. Cruz aos 17 anos para estudar moda em São Paulo e logo migrou para as artes plásticas. “Trabalhar com arte é tentar ser uma espécie de articulador do sentimento humano da sua época”, diz. Info e contribuições: www.catarse.me/rumoaolouvre
8
• cidadania
Documento regional solicitando a aprovação do projeto de Lei 180, que transforma o rio pardo em patrimônio estadual será entergue ao repsidente da Assembleia deLegislativa do Estado de São Paulo Em pleno ano eleitoral, quando iremos renovar o quadro de legisladores das cidades, a região que vai de Pardinho, na serra de Botucatu, a Salto Grande, divisa com o Paraná, assume seu desejo de proteger o rio Pardo de possíveis intervenções que possam comprometer sua integridade hídrica, sua fauna e flora e sua sustentabilidade como provedor dos municípios e da agricultura que circunda seu leito de 266km. A prova disso é o documento que reúnem monções de Câmaras de Vereadores de 19 municípios solicitando aos deputados que compõem a ALESP – Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo – a aprovação do projeto de Lei nº 180, que transforma o rio Pardo em patrimônio natural e ambiental do estado de São Paulo. “Passamos os últimos meses percorrendo as cidades e nos reunindo com autoridades para obter o apoio explícito da região em benefício desse rio que ainda está intacto e é vital para a economia de toda a região que vai de Botucatu a Salto Grande”, afirma Luiz Carlos Cavalchuki, presidente da ONG Rio Pardo Vivo. Segundo ele, o documento que reúne o apoio incondicional dos municípios em defesa do Pardo representa o desejo de toda a região e será entregue na ALESP nas próximas semanas, com o intuito de finalmente colocar em votação o projeto de lei apresentado pelo deputado Carlos Gianazzi e apoiado por todos os deputados que representam a região, incluindo Ricardo Madalena, cujo apoio também integra o documento. “É o momento de garantirmos a preservação do rio de modo a evitar que qualquer obra capaz de colocá-lo em risco possa ser feita”, diz Cavalchuki referindo-se aos projetos de PCHs que ainda pairam como uma ameaça sobre a região. “Temos o amparo da lei, já que o Ministério Público questionou os projetos na Justiça e obteve uma liminar que interrompeu qualquer
fotos: Rio Pardo Vivo
Lei estadual de proteção ao Rio Pardo aguarda para ser votada na ALESP
A saga da Rio Pardo Vivo em *defesa do rio Pardo. Em sentido horário: visita à Procuradoria Geral da República de Ourinhos, reunião com vereadores e depu-tados em Piraju), reunião na Cetesb com o presidente Otávio Okano e o ambientalista Fabio Feldmann, reunião na Secretaria de Meio Ambiente do Estado de São Paulo com Patrícia Iglecias
*
avanço das obras e do desmatamento que vinha ocorrendo em Águas de Santa Bárbara, mas é necessário uma garantia definitiva, que nos permita avançar no processo de preservação e aproveitamento sustentável das águas do rio Pardo”, avalia o presidente da Rio Pardo Vivo. O avanço a que ele se refere inclui implantar programas de reflorestamento e limpeza de entulhos com vistas a eliminar as áreas de assoreamento do rio, além de projetos para uso turístico e agrícola capazes de incrementar a economia e o lazer da região sem denegrir as águas do Pardo. Temos uma riqueza que precisa ter primeiro a existência garantida, através da lei, para então ser aprimorada através de projetos de recuperação e uso sustentável”, conclui Cavalchuki. A entrega do documento na ALESP deverá mobilizar moradores de toda a região, numa comitiva rumo à preservação do Rio Pardo Vivo. Interessados em participar devem entrar em contato com a ONG através de sua fanpage no facebook ou do site ww.riopardovivo.org.
9 • agenda
cultural
Epetáculos da melhor qualidade Teatro infantil e adulto, circo, música e dança imperdíveis. Aproveite essa programação diferenciada, Grátis!
¨Música: Deena Love. Destaque do The Voice Brasil em 2014, a contora performancer apresenta influ-ências musicais, nacionais e internacionais. O show mistura estilos que vão do rock à MPB. 80 min. | Livre • SÃO MANUEL: 17/06_21h. Rua Sete de Setembro
¨Música: Liniker e Os Caramelows Apresentam Cru. Coneção entre a blackmusic e a música contemporânea brasileira, traz composições autorais sobre as relações e o amor. Os arranjos mostram uma guitarra funkeada, baixo e bateria swingados e sopros sempre presentes, num show para o público dançar e cantar. 80 Min. | Livre • BOTUCATU: 25/06_20h30 Teatro Municipal Camillo Fernandez Dinucci Info: www.circuitoculturalpaulista.sp.gov.br Fotos: divulgação Circuito Cultural Paulsita
¨Circo: Água. Com A Próxima Companhia. Uma trupe de palhaços acaba “entrando pelo cano” ao desperdiçar o tão valioso líquido incolor, inodoro e insípido! A partir daí, passam pelas mais incríveis aventuras marinhas e ribeirinhas, num banho de diversão. Com uma linguagem que mistura pantomima, circo e teatro, o espetáculo faz homenagem aos circos “pano de roda”, os famosos “tomara que não chova”. 60 min. | Livre • AVARÉ: 17/06_15h . Largo São João • PIRAJU: 18/06_ 20h. Recinto de Exposições Prefeito Cláudio Dardes (Fecapi)
¨Teatro: A Casa de Bernarda Alba. Com a Cia. London. A austera Bernarda Alba fica viúva pela segunda vez e ordena que suas cinco filhas vivam oito anos de luto, em regime de clausura.Todas acabam por se interessar por um único homem, rometido à mais velha: Angustias. Com intrigas e amargura, as filhas e se digladiam longe dos olhos da mãe. Nessa montagem especial, homens interpretam essas mulheres sem amantes, mostrando o quão brutas e fortes podem ser as personagens de Lorca, uma metáfora aos soldados da guerra civil espanhola. 100 min. | 14 anos • PALMITAL: 19/06_19h30. Centro Cultural Antônia da Silva Cunha Bueno
Agenda_junho > SANTA CRUZ ¨Música: Musical Revoada. Apresentação dos alunos de Coral do Centro Cultural Special Dog com participação de 100 vozes e professores de música. 18/06_20h. Palácio da Cultura Umberto Magnani. Ingressos:1 cx de leite ou 1 pacote biscoito maisena.
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10 • papo
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cabeça
• Cinema
X-Men: o 3º filme é sempre o pior
Liebestraum nº3 Mas como então pode o tão falado amor tornar-se assim, um extremo contraste de si? Já dizia Leminski que o amor nunca acaba. Ele se transforma:
“Amor, então, também, acaba? Não, que eu saiba. O que eu sei é que se transforma numa matéria-prima que a vida se encarrega de transformar em raiva. Ou em rima.”
Em sua obra "Sonhos de Amor", Franz Liszt, o notável compositor romântico e pianista húngaro, discute três formas diferentes de amor; o amor divino, que renuncia aos prazeres terrenos em clamor à Deus, o amor erótico, que representa o conceito orgásmico da "pequena-morte" dos franceses, e, por fim, o amor maduro e incondicional, que, ironicamente, é alcançado somente quando é tarde demais, "quando mais tarde me procure, quem sabe a morte, angústia de quem vive, quem sabe a solidão, fim de quem ama". Porém, o verdadeiro amor espera, canta Thom Yorke, na faixa final do nono e novo álbum, "A Moon Shaped Pool", da banda alternativa inglesa Radiohead. Mas que verdadeiro amor é esse, Thom? Untado por sofrimento e banhado por letras melancólicas: "Não estou vivendo, só estou matando o tempo (...) Não me deixe, não me deixe." O muito esperado nono álbum da banda termina então com um gosto amargo e um silêncio demorado que relembra o susto repentino de um suicídio. Assim, o refrão de "True Love Waits" de Radiohead, a mais famosa música não oficialmente lançada pela banda (até a chegada deste álbum), me traz à mente imagens clandestinas dos dramáticos sonhos de amor de Pedro Almodóvar. Precisamente, de uma das cenas de seu filme, "A Lei do Desejo".
*André Andrade Santos | correspondente 360 *Shai Oliva Alon
A tal cena, cravada em minha mente, me transporta num cerrar de olhos para um teatro espanhol, em frente à multidão de Madrid, no qual uma das principais personagens do filme, interpreta a versão de Maysa para a imortal canção de Jacques Brel, "Ne Me Quittes Pas":
“É preciso esquecer tudo que pode ser esquecidoque já tenha passado Esquecer os tempos dos mal-entendidos e o tempo perdido tentando saber como esquecer as horas que às vezes mataram a golpes a última felicidade Não me deixe Não me deixe...”
Em seu filme, Almodóvar parece afirmar que a lei que rege os princípios tortuosos do desejo é o inalcançável. Desejamos sempre aquilo que não podemos ter. "Sonhei penhascos, quando havia o jardim aqui ao lado" - escreveu minha poetisa favorita, Hilda Hilst, em sua obra sobre o tema; "Do Desejo":
“Quem és? Perguntei ao desejo. Respondeu: lava. Depois pó. Depois nada.”
Com Yorke e Maysa cantarolando em minha mente "não me deixe, não me deixe", lembro de meu vô dizendo que: "Paixão é igual uma música ruim. Quando pega, é difícil tirar da cabeça." Enquanto isso, minha vó parecia conhecer a cura desses males, me dizendo que "a única maneira de esquecer um amor antigo, é encontrando um novo amor". Mas eu, que nunca tive muitas certezas sobre ele (o amor), procuro sempre a sabedoria dos mais apaixonados e experientes nos momentos em que o tal fenômeno me atinge, para o bem ou pior. E assim, já ofereceu sua receita, melhor que a minha vó, o Poeta:
“Que eu não sou ninguém de ir Em conversa de esquecer A tristeza de um amor Que passou Não! Eu só vou se for pra ver Uma estrela aparecer Na manhã de um novo amor.” "Canto de Ossanha", Vinicius de Moraes *aspirante à Poeta, incurável romântico e um fiel amante da melancolia, vivendo apenas pelas "pequenas-mortes" que a vida tem a bondade de nos oferecer
O lado Nerd da Força 7
Jean Grey sai de uma exibição de “O Retorno do Jedi” no meio do filme e lança essa piada. Interpretada pela jovem Sansa Stark, digo, Sophie Turner, mal sabia a jovem mutante que sua fala combina também com o terceiro capítulo da nova trilogia de X-Men de Bryan Singer.
Mas nem tudo é ruim. XMen: Apocalypse vale a diversão. Ver Oscar Isaac, o nosso Poe Dameron de Star Wars como o vilão Apocalypse (o mutante supremo) é divertido. Um grandalhão azulado destoando do universo ao seu
Depois do fiasco absoluto de X-Men: O confronto final, sempre fico de sobreaviso com um filme dos mutantes. Quando Primeira Classe estreou, fiquei empolgado. Quando vi Dias de um Futuro Esquecido, meu cérebro queimou alguns neurônios mas depois de entender o filme e como ficava o universo dos mutantes, continuei empolgado. Aí veio Deadpool, e os mutantes estavam no bom caminho. Mas, em Apocalypse, as tramas humanas atrapalham demais o desenrolar da história. Temos muito diálogo e construção de personagens que já cansamos de conhecer e a pancadaria só come solta no final do filme.
redor em uma atuação até caricata com voz distorcida.
foto: pesquisa Google
Nos últimos meses venho sendo assombrado por sonhos de amor. Alguns desses são divinos, mergulhados em puro prazer onírico e êxtase; experiências semi-religiosas que evocam novas descobertas em mim mesmo e no próprio ato de amar. Outros, macabros e longínquos, assemelham-se às vozes do coro de uma tragédia de Ésquilo, representando um bando de Fúrias vingadoras, invocando pesadelos despertos e desesperados.
Quanto aos novos atores que interpretam os Jovens Mutantes nos anos 80, temos um time bastante diverso e que parece funcionar bem. Mas, com tanta gente em tela e tão pouco tempo, mal podemos ver seu desenvolvimento (e olha que o filme passa boa parte nisso). No geral, vale o play pelo fator WOW. Sempre bom ver mutantes na telona, e a Fox continua se esforçando para garantir seus direitos sobre esta propriedade da Marvel. *mês que vem, Warcraft e Tartarugas Ninjas!
11 • meninada
P i n g o
Cansados da Chuva arte: Sabato Visconti | 360
Alvinho estava de saída e Pingo na coleira latia feliz. De repente... Brrrruuuuuuhhhhh!!!!!!!!!!!!!!!!! Crrrrééééshshshshshshsh! Alviiiiinhooooo!!!!! Trovão, raio e o grito da mãe de Alvinho. Volta já pra dentro!!!! Chuaaaaaaa!!!!!!!!!!! Chove! Chove! Chove sem parar. Era a terceira vez, talvez a centésima vez que Alvinho tentava sair de casa junto com Pingo e era impedido pelo trio: Trovão, raio e o grito da mãe. Mãããnnnhhhêêêêêêêê!!!!!!!!!!!! O que foi???? assustou-se a mãe com o grito estridente. Alvinho havia lido sobre alguns antídotos para veneno e teve essa ideia. Vamos lá Pingo, vamos ver quem faz mais barulho. Vamos assustar essa mãe natureza. Vamos fazer mais barulho que essas mães. E gritaram em dueto: Mãããnnnhhhêêêêêêêê!!!!!!!!!!!! Auuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!!!!!!! Se funcionou, não sei. Que foi divertido, isso foi.
Ache delícias das Festas Juninas no Diagrama Pipoca - Quentão - Canjica - Amendoim - Bolo de Fubá - Pinhão Paçoca - Maria Mole -Milho Assado - Cocada - Batata Doce - Biju M
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