360 ed126 julho16 by jornal360_scrpardo

Grátis!

cultura_ A música dá o tom nas férias da região com o 16º Festival de Música de Ourinhos e o Rock Rio Pardo, com shows de Titãs, Sepultura e mais 14 bandas •p9

pegue & leve

agronegócio_ A agricultura sintrópica, que produz alimentos orgânicos em meio à floresta, chega à região.•p5

Caderno 360 Gostoso de ler .

On line: issuu.com/caderno360 facebook/caderno360

foto: Flavia Rocha | 360

Circulação Mensal: 8 mil exemplares

Pontos Rodoviários: • Cia. da Fazenda • Graal Estação Kafé • Orquidário Rest. Café • Rodoserv • RodoStar • Varanda do Suco

julho 2016

Inverno ameno da região é boa alternativa para o turismo

ANO 11

Distribuição: • Águas de Santa Bárbara • Assis • Areiópolis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Chavantes • Cerqueira César • Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Lins • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • Sta Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo • Tatuí •Timburi

nº 1 26

fotos: pesquisa Google

culinária_Delícias que levam gengibre, raíz que dá sabor, picância e aroma e saúcde aos pratos do Giro 360 •p8

Para quem quer variar (e baratear) a programação das férias de inverno, as cidades da região 360 podem ser uma ótima alternativa (veja a relação de todas à esquerda).

vicinais e, para os mais aventureiros, divertidas estradas de terra, que podem ser percorridas de carro, moto ou bicicletas e apresentam cenários que rendem ótimas fotos.

Pequenas, bucólicas e donas do charme típico de simples, elas são fáceis de trafegar, ligadas por convidativas estradas

Além disso, possuem boa acomodação, a preços acessíveis,e boa mesa, com receitas típicas do universo caipira.

Cercadas por atrações naturais, as pequenas cidades do sudoeste paulista valem pelo passeio e pelo clima bastante ameno, que torna mais tranquilos os dias e noites coloridos de inverno devido ao céu claro e limpo da região. Além das atrações naturais, quem se aventurar pelo inte-

rior deve checar a agenda de eventos locais, geralmente gratuitos e divertidos. Também merece atenção os produtos locais, à venda nos supermercados e mercearias das cidades. Para conhecer melhor tantas opções, vale consultar as edições do 360 publicadas no www.issuu.com/caderno360.

2 • editorial bravura. Bravura. Com essa palavra eu sempre vou lembrar do meu pai. Foram 88 anos de vida conduzidos pelo espírito de bravura. A bravura de ser autêntico e coerente com suas próprias crenças, a bravura de ser verdadeiro, leal, honesto. Num mundo em que impera o oportunismo e a corrupção, em que imperam a tentativa de domínio de uns sobre os outros, o tirar vantagens e proveitos de maneira em que o outro é lesado, enganado, é preciso bravura para ser honesto, trabalhador e verdadeiro. A verdade é sem dúvida o grande trunfo para que se possa viver com um espírito de bravura. Porque ela nos garante poder olhar nos olhos de todos. Não ter nada a esconder, não ter nada oculto que possa a qualquer momento colocar por terra nossa altivez, é sem dúvida um escudo de quem quer viver bravamente. Bravura quer dizer coragem. Quer dizer capacidade de ousar, de liderar, de ir além, talvez até onde muitos ainda não tenham ido, de fazer o que talvez ninguém ainda tenha feito. De acreditar naquilo que ainda não é sabido. Um homem bravo é um homem de fé. Em todos os sentidos. Na defesa de suas crenças e convicções. E na coragem de ser quem é. Eu não tenho dúvidas de que há muito desse jeito de ser no Caderno 360. Há muito desse espírito de autenticidade, de verdade e de bravura. A bravura de continuar existindo de uma maneira em que muitos não tem a capacidade de ser, onde muitos talvez nunca consigam ser. Porque fazer jornalismo com um espírito positivo, ediﬁcante e ético é um caminho árduo. É um caminho mais exigente, é um caminho que requer bravura. E é um caminho delicioso de se percorrer, de se traçar, como acredito que tenha sido a vida de meu pai. Nesta edição, a bravura de quem se dispõe a testar um sistema mais sustentável e saudável de produzir alimentos e trabalhar a terra, em gastronomia.

Ora ação! Ato 14 Vs: 17

“O ato de pedir desculpas não significa que você está certo ou errado. Significa que você está valorizando mais a sua relação do que o seu próprio ego.” Projeto A (projaction.blogspot.com.br)

E também na disposição para viver de quem atinge a longevidade, como aparece em bem viver. A edição também traz uma programação musical pautada em aprendizado e novidades culturais, com o Festival de Música de Ourinhos, e entretenimento, com o Rock Rio Pardo, em agenda. As boas dicas de artes e esportes, em papo cabelça, as travessuras poéticas do Pingo, em meninada.Para completar, novas receitas que estamos agora produzindo no giro 360, através da nossa cozinha feita na base do improviso. Boa leitura! Flávia Rocha Manfrin diretora-editora 360 • 360@caderno360.com.br

“Contudo, não se deixou a si mesmo sem testemunho, beneficiando-vos lá do céu, dando-vos chuvas e tempos frutíferos, enchendo de mantimento e de alegria os vossos corações.”

O desafio, a dádiva e a honra de ser filha de Carlito Manfrin

1927_2016

Ter um pai fora de série é crescer abendo que você pode ser o que bem entender.

Carlito Manfrin, eu vou viver cada dia para honrar seu nome, seus ensinamentos e sua existência no planeta terra. Com amor, orgulho e gratidão eternos de ser seu fruto, sua colheita, seu vestígio.

Ter um pai auto confiante e ousado é crescer sabendo que você pode conquistar o mundo e realizar seus sonhos.

Siga em paz! Sei que vai nos levar por onde for. “Bença Pai!”

Ter um pai autêntico e sem papas na língua é crescer sabendo que você pode e deve ser sempre verdadeiro. Ter um pai generoso é crescer sabendo que todos merecem sua amizade e a sua doação. Ter um pai que tem fé é crescer sabendo que acreditar é o caminho da verdadeira paz de espírito. Ter um pai trabalhador é crescer com vontade e disposição para abraçar uma profissão, realizar-se e fazer dela seu sustento com paixão.

Ter um pai que sabe amar é crescer amando no sentido exato dessa palavra.

Ter um pai corajoso é crescer sabendo que você deve enfrentar todos os obstáculos e assumir suas atitudes.

Ter um pai que perde a consciência progressivamente ao longo de mais de 20 anos, tornando-se mais amoroso a cada dia, é ter a chance de aprender novas formas de se relacionar e viver.

Ter um pai honesto é saber que você pode viver olhando nos olhos dos seus semelhantes e domir com a consciência tranquila. Ter um pai inteligente é crescer com a mente aberta para o conhecimento e buscar nele inspiração e soluções.

Ter um pai como o meu é crescer sabendo que posso me orgulhar de ser quem sou, de onde vim e olhar para a frente ciente de que minha energia é plena em luz, fé, coragem e vitalidade para fazer do mundo um lugar melhor, mais justo, mais humano, mais feliz.

Ter um pai festeiro é crescer sabendo que a felicidade pode estar em tudo.

O orgulho dos primeiros netos. Saudades de Lando, Caíto, Daniel e Sábato

Carlito Manfrin, amor eterno de sua esposa e sempre namorada. Odette

4 • ponto

de vista

Um momento a mais de coragem. Cinco minutos a mais de perseverança. Uma pitada de autoconfiança. São esses os ingredientes que fazem a diferença.

Herois *Tom Coelho

O falso mundo de notícias da internet

“Todo homem é um herói e um oráculo para alguém.””Ralph Waldo Emerson

Quando pequenos, elegemos pais, irmãos ou avós representantes dessa casta. Espelhamos muitos de nossos comportamentos e valores a partir dos exemplos por eles destilados. Contudo, na idade adulta, embora a influência familiar de outrora permaneça impregnada em nosso íntimo, passamos a adotar outros modelos, em geral oriundos do meio social e, em especial, profissional. Arquitetos têm como ícones Le Corbusier e Oscar Niemeyer; pintores, Vincent Van Gogh e Pablo Picasso; amantes do jazz, Sarah Vaughan e Charlie Parker; educadores, Jean Piaget e Paulo Freire. Experimente fazer esse exercício. Escolha uma carreira qualquer e, com certeza, você encontrará alguns nomes notáveis. Como tudo na vida, a presença desses expoentes tem aspectos positivos e negativos. O lado bom é que servem como referência, parâmetro de conduta e exemplo de excelência. No entanto, há uma face ruim. Por serem tidos como semideuses, parecem denotar um padrão inatingível para pessoas normais como nós. Você olha para eles, para seus inventos, e declara: “Esplêndido! Eu gostaria de poder fazer igual...”. Diante disso, você se apequena e se constrange. Vou lhes contar o que aprendi acerca de heróis. Quando iniciei minha carreira de escritor, visitava o texto de outros profissionais e me perguntava quando teria igual qualidade editorial. Eu os via publicar em dezenas de veículos enquanto meus singelos e esporádicos textos atingiam um restrito círculo de amigos e imaginava que não seria possível ir muito além.

Comecei também a ministrar palestras. E, assistindo às apresentações de outros colegas, chegava mesmo a envergonhar-me do trabalho que desenvolvia. Meus slides eram pobres; minha presença de palco, discreta. Tempos depois vi meus artigos atingirem centenas de veículos em diversos países. O conteúdo tornou-se mais objetivo e prazeroso à leitura. O mesmo aconteceu com as palestras, que ganharam dinamismo e desenvoltura. Aqueles que outrora eram meus mitos passaram a dividir laudas e anfiteatro comigo. Alguns se tornaram amigos, outros me pediram conselhos. No final, mostraram-se todos, sem exceção, feitos de carne e osso. Mas somos bichos picados pelo inseto da impermanência e não aprendemos a aproveitar o momento presente. Viajamos num trem em alta velocidade sem apreciar a paisagem. Colocamos todas as nossas fichas no vagão do futuro e não desfrutamos o trajeto. Isso tudo pode ser traduzido pela velha metáfora segundo a qual fixamos o olhar na copa da árvore, ignorando a floresta. Por isso, aprenda a olhar não apenas para frente, mas também para trás. Observe o quanto do caminho você já percorreu. Não há combustível melhor do que saborear os frutos de sua evolução. E olhe também para os lados. Acompanhe o que seus concorrentes estão fazendo, mas não se deixe influenciar por isso. Dê atenção ao que é imperativo e ignore todo o resto. Siga as batidas do seu coração. Shakespeare dizia que “heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as consequências”. Somos heróis de nós mesmos. Um momento a mais de coragem. Cinco minutos a mais de perseverança. Uma pitada de autoconfiança. São esses os ingredientes que fazem a diferença. *educador, palestrante em gestão de pessoas e negócios, escritor com artigos publicados em 17 países e autor de oito livros. E-mail: tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br e www.setevidas.com.br

e xpediente Caderno 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem: 8 mil exemplares. Distribuição gratuita. Redação-Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›,Odette Rocha Manfrin ‹receitas e separação›, André Andrade Santos ‹correspon-dente SP›, Paola Pegorer ‹repórter especial›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade, Priscila Manfrim, Fernanda Lira, Shai Oliva Alon e Adi Leite. Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Waldomiro Neto e Sabato Visconti. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião desta publicação. • Endereço: R. Cel.Julio Marcondes Salgado, 147/fundos — centro — cep 18900-000 — Santa Cruz do Rio Pardo/SP • Cartas/publicidade: 360@caderno360.com.br • F: 14 3372.3548 _ 14 3372.2534 _14 99653.6463. 360_nº126_julho/2016

Você está numa das redes sociais que mais frequenta e tá lá, um clipping (notícia publicada) postado ou compartilhado por um amigo. Ela vem de algum site, tem formato de notícia, título, subtítulo e origem aparentemente confiável. Só que não. É falsa. Até você tomar conhecimento disso, quando acontece de descobrir a falsidade, já é tarde. Seus amigos viram, muitos curtiram, outros compartilharam. E assim dissemina-se o que se quer. Num jogo de manipulação de massa , praticado desde que a mídia existe, mas que assumiu proporções gigantescas através da capilaridade infinita da web.

arte: Franco Catalano Nardo | 360

Todos nós cultivamos heróis. São pessoas que nossos olhos enxergam de forma diferenciada. Eles são mais corajosos, tenazes, perspicazes. Também parecem maiores, por vezes até fisicamente, posto que admirados pela tela da televisão, a foto no jornal ou a imagem cristalizada em nossas mentes. São capazes de feitos incríveis, suportam – e superam – grandes adversidades, bem como alcançam resultados extraordinários. À tradição grega, mortais divinizados por atos de nobreza.

*Fernanda Lira

Assim, frases ou longos textos criados por gente comum, que quer defender suas ideias, mas não se sentem capazes de aglutinar seguidores, são atribuídas a personalidades históricas, como Einstein, Shakespeare e Gandhi, entre outros grandes nomes da nossa história. No campo da brasilidade, escritores famosos são os mais usados, talvez por falta de conhecimento a respeito de nossos personagens de outras áreas por parte dos manipuladores. Um dos mais recentes personagens a ser usado sem o menor constrangimento por quem acha que pode e deve criar essa ficção de pensamentos, é o Papa Francisco. Os textos e mensagens a ele atribuídos são em grande parte falsos, como já noticiaram veículos de respeito, como o Washington Post, tradicional jornal americano.

A dica é: leia veículos realmente credenciados a serem chamados de mídia. Autores que realmente fazem parte do mundo das notícias. E pense, uma, duas, três, 10 vezes antes de curtir e compartilhar uma notícia. Você pode acabar contribuindo para o lado obscuro da mídia: a manipulação do pensamento. Aquilo que a imprensa e o mundo científico realmente sério e comprometido com a veracidade dos fatos, chama de “tratar as pessoas como boiada”.

*jornalista paulistana que adora o interior

5 • agronegócio

_ meio ambiente

Agricultura sintrópica tem início em Ourinhos

Esse sistema, criado pelo pesquisador suíço Ernest Gotsch, que o aplica com sucesso em grandes fazendas brasileiras, já começa a dar sinais na região com o projeto do casal Renata e Andrew Andolpho, de Ourinhos. A partir de duas propriedades rurais próximas à cidade, uma chácara de cerca de 1,7 mil m2 e outra área de 30 mil m2, eles começaram o projeto que pretende reunir produtores da região em torno da produção orgânica de alimentos. “Nosso compromisso é colher deixando a terra mais nutrida do que estava antes”, sintetiza Renata. Para tanto, eles estão recuperando as áreas agrícolas, de origem familiar, usando o sistema de recomposição do solo através do manejo ecológico. Segundo Andrew, tratase de um processo de revitalização da terra feito com plantio de mudas leguminosas (tudo que tem vagem, como feijão verde e aveia preta) que fixam o nitrogênio, produzindo biomassa. O trabalho também inclui plantio de árvores nativas. Desde Ipê e Pau Brasil a árvores frutíferas da região, como abacateiro e pitangueira. “Serão árvores de reflorestamento e formação de cinturão verde. Elas vão proteger as plantações de contaminação com agrotóxicos vindos de vizinhos”, explica o produtor. No interior da propriedade serão plantadas linhas de mudas alternadas pelo tamanho das plantas. Elas são divididas entre extratos altos, médios e baixos. Os extratos altos são árvores de poda, como eucalipto, peroba e mogno e árvores frutíferas, visando produção de alimentos a longo prazo – dentro de cerca de cinco e sete anos. Os extratos médios seriam a bananeira, pitangueira, acerola, romã, mamoeiro e mandioca, esta também usada para descompactar o solo. “No momento em que uma planta nutre a terra outra a descompacta”, conta o produtor, acrescentando que, no caso da bananeira, além do fruto você pode usar como irrigação natural. Os extratos baixos que são as hortaliças. como plantar – A formação da agricultura sintrópica é feita com plantio fileiras

(extraída da internet). Solo protegido por palha de roça e plantio dos 3 tipos de extratos (baixo, médio e alto). Sem custos com agrotóxicos, com alimentos mais saudáveis

foto pesquisa Google

Você já ouviu falar em agricultura sintrópica? Se assiste à nova Velho Chico, da Globo, com certeza. Esse termo diferente para denominar o modo de plantio de lavouras signiﬁca que ela é feita em sintonia com a natureza em sua forma original: a ﬂoresta. Sim, é possível – já há muitas áreas no Brasil com esses sistema – colher frutos da terra não apenas evitando o uso de agrotóxicos, mas valendo-se de árvores nativas para evitar pragas e problemas como a desnutrição do solo e a seca.

Imagem de *lavoura sintrópica

com 5 metros de distância uma da outra, compostas pelos três extratos (pequenos, médios e altos). Dessa forma, é possível fazer a poda das árvores que geram madeira, de maneira que os galhos sejam derrubados e absorvidos pelo solo, gerando biomassa e nutrindo a terra. Quando as árvores frutíferas (extrato alto e médio) ficam muito grandes as hortaliças passam a ser plantadas também no espaço de cinco metros entre as fileiras, pois do contrário a sombra das grandes árvores não permitirá que sobrevivam. No caso de árvores de poda, as hortaliças podem permanecer entre elas porque são podados e então não fazem sombra. colheita – De acordo com o produtor, as árvores frutíferas levam de cinco a sete anos para produção de alimentos, mas as hortaliças têm produção a partir de 45 dias. É o que está prestes a acontecer na área menor de plantio do casal, onde já foi feita a recuperação de boa parte do solo. Ali, segundo Andrew, por ser uma área menor, o foco será a produção de produtos com valor agregado, como PANCs (Pantas Alimentícias Não Convencionais) e temperos, que rendem mais e ocupam pouco espaço. custos – Ciente de que para muitos produtores migrar do sistema convencional, pautado no uso de agroquímicos, para o sistema orgânico pode ser inviável pela perda de produção durante o processo, Andrew destaca que é possível ir fazendo essa mudança aos poucos. “O produtor pode continuar a produção convencional em uma área enquanto vai fazendo o manejo de recuperação do solo em outra”, diz. Para tanto, deve ser feita a cobertura de solo, usando tudo que ele tem na propriedade. “Em vez de queimar a palha do roçado, você cobre o solo com todo tipo de planta cortada da forma mais espessa possível, para que as pragas não sobrevivam ali porque não terá incidência de raios solares na terra. A recuperação pode ser de três meses a dois anos”, afirma Andrew. sinergia – A base do sistema de produção

orgânica, seja através da agricultura sintrópica ou não, requer sinergia entre produtores em torno desse objetivo. Por isso, o casal Andolpho busca reunir interessados para trabalharem de maneira cooperada na região. O conhecimento que trazem na bagagem tem origem na vivência que tiveram em Curitiba, onde Andrew aprendeu trabalhando em áreas de plantio de amigos de apenas 1 mil m2, há cerca de um ano e meio. “Eles faturam em torno de R$1,5 mil por feira a cada semana. E o único investimento feito é com a compra de mudas e o tra-

balho. Os biofertilizantes são todos produzidos na própria roça, gerando economia”, garante Andrew. Ele acrescenta que quando a transição do cultivo tradicional para o orgânico é feito de modo diversificado, tem-se a variedade biológica. “Isso na verdade é o sistema de consórcio, ou de equilíbrio biológico, onde você diversifica o plantio para evitar pragas, o que é impossível em áreas de plantio de uma só espécie. Na agrofloresta, essa seleção é feita naturalmente, dando-se preferencia às culturas que se mostram mais resistentes a cada área”, conclui. Interessados em conhecer o sistema de agricultura sintrópica do casal Andolpho basta ligar para 14 999052812.

viver

por Flávia Manfrin Muita gente veio me cumprimentar e às minhas irmãs e mãe pela maneira como cuidados de papai em seus mais de 20 anos de demência progressiva, chamada de Mal de Alzeihmer. Outras tantas, que estiveram conosco no último dia em que pudemos zelar por ele, durante o seu funeral, também nos cumprimentaram depois pela maneira como nos despedimos dele. O que essas pessoas puderam admirar nada mais era do que o mais puro respeito. Respeito à sua essência, a quem ele era, a como ele agia. Papai era um homem autêntico, que sabia se expressar das maneiras mais enfáticas sem se preocupar com o que os outros pensariam, mas sim em estar conivente com o que ele era e acreditava. Assim, nunca nos intimidamos em levá-lo aos lugares onde gostava de ir, mesmo quando ria alto numa missa ou dava um sonoro arroto num restaurante. Agíamos como ele agiria: sem vergonha de ser o que se é, com humor diante dos imprevistos, Isso nada mais é do que respeito. Da mesma maneira, as dezenas de pessoas que se revezaram em acompanhá-lo e cuidar dele, sempre foram orientadas a agir de maneira condizente com o que ele gostaria. “Papai nunca ﬁcaria com a barba por fazer.”, “Papai não gosta de TV, só se for pra assistir à missa.”, “Papai não vestiria essa roupa, nem sairia de casa mal vestido.”, “Papai gosta de jogar baralho.”, “Papai gosta de ir à praça.” foram frases repetidas

Respeito é bom. Eles gostam! Dar aos idosos o ambiente e a rotina que eles estão acostumados é a melhor maneira de cuidarmos deles. sabemos que ele faria. Nossa busca era por qualidade de vida para ele, não para nós. Também nos policiávamos, umas às outras, para não fazer nada que fosse distante de seu temperamento, assim como estimulávamos seu estilo de viver. A ponto de, nos últimos dias de sua vida, lembrarmos, mesmo tristes diante da eminência de sua morte, de rezar o terço, sua ladainha preferida, no seu jeito corrido, quase atropelando as palavras. Isso nos trouxe riso, conforto e, creiam, mais algum tempo com ele, pois foi incrível sua recuperação na manhã seguinte depois daquela noite em vigília. Deu-nos a graça de mais 10, 12 dias com sua presença, que naturalmente, depois de tanto zelo, traz um inevitável vazio, mas o conforto de ter feito por ele o que ele faria por nós e por si próprio.

imagem: pixabay.com

6 • bem

por todas nós exaustivamente. Muitas cuidadoras torciam o nariz, iam embora dizendo desaforos a nosso respeito. E mais uma vez estávamos praticando o que meu pai faria: “Que se feda.”, ou “To chorando muito.”, ele diria para alguém contrariado com suas decisões e determinações, numa mistura de autoridade e escárnio, algo bem habitual quando se tratava dele. Sua rotina, seguia suas preferências: acor-

dar mais tarde, almoçar em família (até o ﬁnal da vida), jogar cartas, rezar, assistir à missa, passear, cantar (as músicas que lhe eram familiares), estar cercado por nós, seus maiores amores, receceber e dar muito amor e carinho. Sem isolamento, sem abandono, sem novos hábitos. Apenas mais e mais cuidados e criatividade para manter essas práticas apesar do avanço da sua doença. Também nunca desistimos de buscar os melhores meios de tratá-lo, como

No mês que celebramos o Dia do Vovô e da Vovó, é importante pensarmos nisso: em tratarmos os mais velhos com respeito. Especialmente quando se colocam sob nossos cuidados. Respeitar seus gostos e preferências de ser e estar, cercando dos cuidados que precisam é dar-lhe uma velhice digna. Porque querer enquadrar em nosso jeito de ver o mundo quem passou dos 70, desculpe, mas é querer ensinar o padre nosso ao vigário. Não é?!

Concurso da Longevidade está de volta Promovido pela Bradesco Seguros, o concurso contempla textos jornalísticos, científicos e do público em geral A Bradesco Seguros lança a segunda edição do Prêmio Longevidade, voltado para trabalhos literários e científicos em torno do tema da vida depois da terceira idade. São três categorias: Jornalismo, Pesquisa e Histórias de Vida, este aberto a qualquer pessoa que tenha uma boa história para contar. Dividido em duas categorias – mídia impressa (jornais e revistas) e mídia digital (rádio, tv e internet), o Prêmio Longevidade de Jornalismo reconhecerá reportagens sobre o tema de maneira criativa. No campo da Pesquisa, serão contemplados trabalhos científicos que contribuam para a qualidade de vida durante o envelhecimento. O prêmio de boas histórias pretende divulgar experiências vividas por pessoas de todas as idades. Em 2015, a professora Andréia Sulli, de Cerqueira C[esar, soubre do concurso através do Caderno 360 e decidiu participar, contando a história de sua avó. O texto “As Primaveras de Maria”, foi premiado e Andréia foi homenageada em evento na capital

paulista. Ao informar nos do fato, elatambém teve sua história publicada no jornal - ed. 118 (vide fotos). As regras para participar constam no site www.premiodalongevidade.com.br. As inscrições são gratuitas e vão até 05/08/0816.

Uma pessoa especial

*José Mário Rocha de Andrade

Santa Cruz é uma cidade que tem voz própria e essa voz tem nome: José Eduardo Catalano. Desde a minha infância, no Rádio Clube Mirim, essa voz preenche os espaços, atrai olhares, invade e encanta mentes e corações. Há uma semana essa voz falava por Santa Cruz enaltecendo uma pessoa ímpar, tio Carlito, que, segundo o querido Frei Estevão, partiu dessa vida que passa para a vida eterna. “Você leva um minuto para conhecer e uma vida para esquecer uma pessoa especial”, dizia a voz de todos os momentos importantes de Santa Cruz que emocionava em tons de compaixão. Tio Carlito não era uma pessoa fácil, não era óbvio e gostava de provocar com inteligência. Se eu levava um amigo a sua casa próximo à hora do almoço ele nos recebia dizendo: não tem comida na sua casa? Esse era o tio Carlito e eu sabia que ele estava feliz com a nossa presença. Era uma pessoa adorável para quem o enxergava além das palavras, mas era duro com o que achava errado. Era do tipo: a verdade gosta da linguagem rude e não tinha papas na língua. Sofreu do Mal de Alzheimer, essa doença terrível que leva o cérebro e a vida em pouco tempo. Os cuidados e o amor das 3 filhas e da esposa Odette desafiaram a medicina e com tanto amor e carinho ele assim viveu inacreditáveis 20 anos. Eu escrevia sobre Teddy Roosevelt na última

crônica. Uma frase sua me influenciou em uma fase de decisões difíceis da vida, no cursinho preparatório para medicina em 1969: “é melhor arriscar grandes coisas, alcançar glórias e triunfos, mesmo expondose à derrota, do que fazer fila com os pobres de espírito que não gozam muito, nem sofrem muito, mas vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota”. Uma outra me faz lembrar da influência do tio Carlito, que a herança melhor que se pode deixar é o exemplo e trouxe saudades do tio que, como disse meu irmão, agora já sabe como é do lado de lá: “O vigor físico é bom, o vigor intelectual melhor ainda, mas, muito acima de ambos, está o vigor de caráter.” Obrigado, tio! *médico santa-cruzense radicado em Campinas

• gastronomia

Quitutes pra esquentar dias frios por Flávia Manfrin

O inverno aumenta nosso apetite e desejo por comidinhas que aqueçam o corpo. Neste contexto, o gengibre aparece dando não apenas calo, mas uma certa picância aos pratos, sejam eles doces ou salgados. Além do sabor e da temperatura, o gengibre promove bem estar por sua ação antiinﬂamatória, contribuindo muito para a saúde do nosso aparelho respiratório. foto: Flavia Rocha | 360

Em nossa Cozinha Improviso, instalada no Giro 360, o gengibre se faz presente quase que o tempo inteito. Conﬁram algumas receitas que levam esse ingrediente de formas assimétricas que ﬁca mais fácil de ser descascado usando uma colher de café ou chá.

Canja Indianada

Filet Ginger & Jack

_Ingredientes: • 1 xícara de arroz (pode ser cozido, tipo sobra) • 1 filet de frango em tiras ou desfiado • 6 dentes de alho triturada • 1 cebola média picadinha • 1 tomate sem pele e sem sementes picadinho • 3 ou 4 mandioquinhas em fatias médias • 1 cenoura grande em fatias finas • 1 pires de cheiro verde • 1 pires de gengibre ralado • 3 colheres de azeite • boas pitadas de curry, páprica picante, noz moscada e pimenta vermelha • sal a gosto Preparo: Numa panela grande, aqueça o azeite e refogue o alho e a cebola de leve. Inclua logo o frango para que doure junto com a cebola e o alho. Acrescente então a mandioquinha, a cenoura e vá mexengo para pegar sabor. Adicione os temperos todos e por úl

receita de Flávia Manfrin

timo o tomato. Acrescente um pouco mais de azeite se começar a grudar muito no fundo da panela. Inclua então o arroz e água fervendo para formar o caldo. Depois de uns 30 minutos em fogo brando, tampada, a canja estará pronta. Ajuste o sal e a pimenta e sirva sem medo! Obs.: Esta receita já foi publicada no 360 e faz da canja um prato mais saboroso do que sua versão tradicional tipo “hospitalar". No lugar do frango cru, voc6e pode aproveitar sobras de frango assado, aqueles tipo TV de cachorro.

_Ingredientes: • 1 pedaço de filet mignon em tiras ou cubos • 2 ou 3 dentes de alho fatiados de comprido • 1 cebola média fatiada de comprido • 1 pires de tomatinhos cereja • pedaços de brócolis, couve flor ou cenoura • 1 pires de gengibre ralado • 1 pitada de pimenta vermelha • 3 colheres de azeite • 1 dose de Jack Daniel's • sal a gosto Preparo: Aqueça bem uma panela tipo wok ou frigideira alta e coloque a carne mexendo para não grudar. Quando estiver selada (meio esbranquiçadinha) acrescente o whiskey (ou outro destilado, pode ser cachaça) e ateie fogo, flambando até o álcool evaporar. Acrescente então o azeite, a manteiga e quando estiverem

fotos: Flavia Rocha | 360

receita de Flávia Manfrin

bem quentes, inclua o alho. Adicione então a cebola, mexendo bem para dourar. Para dar uma umidade, adicione o shoyo e então mexa acrescentando (ou não) os legumes. Mexa bem e tempere com o gengibre, a pimenta. Quando estiver pronto para servir, prove para acertar o tempero (pode colocar mais gengibrem por exemplo) e adicione os tomatinhos cereja para chapeá-los sem que estourem. Sirva com pãozinho francês da padora fatiados e frescos. E o drink da sua preferência!

9 • agenda

cultural

Santa Cruz do rio Pardo 30 e 31/07¨Música: rock rio Pardo. 30 e 31/7_14h: Rock Rio Pardo. O evento chega à 14ª edição. Apresentam-se bandas da cidade, da região e de grandes centros, além de Titãs e Sepultura no encerramento do sábado e do domingo, respectivamente, com início das apresentações marcadas para as 23h. O recinto da Expopardo terá estrutura de alimentação, segurança e estacionamento (pago). Não será permitido acampar no local. ingresso: 1kg de alimento não perecível. Programação: sábado (30/7): Dani Beneducci (tributo Cássia Eller – Fartura/SP); Outrora Rock (hard rock/Ourinhos/SP), Partido dos Poetas Pobres (indie rock/Marília), Black Bird (Beatles Tributo/SCRPardo), Rolling Porks (rock nacional/SCRPardo), Fatal Scream (heavy metal/ Ribeirão Preto), Gang Bang (hard rock/Jaú) e Titãs; domingo (31/7): Listen to the Reason (heavy metal/Cornélio Procópio), Made in China (rock alternativo/SCRPardo); Vitais (rock nacional/Londrina), Castellica (heavy metal/Paraguaçu Pta.), Dona

Tequila (SCRPardo), Don Ramon (Avaré), Agressors (thrash metal/Botucatu) e Sepultura. info: 14 3372.1227

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ourinHoS 17 a 23/07¨Música: Festival de Música de ourinhos. 16º Festival de Música de Ourinhosé acontece neste mês com programação principal e outra paralela reunindo estudantes e professores dos mais diversos instrumentos e gêneros musicais. Serão sete dias de festival, num total de 32 cursos, além de workshops, exposições, palestras, exibição de filmes e espetáculos de dança e teatro, além de shows e concertos, numa mistura de aprendizado e troca de experiências dos participantes. Como em todos os anos, o evento homenageia a Bossa Nova e o maestro maestro e compositor Pe. José Maurício Nunes Garcia, abrindo nacionalmente as celebrações dos 250 anos de seu nascimento . Confira parte da programação e os músicos/professores convidados: Casa dos ingleses: 17/07_17h: “O Fino da Bossa”. Clássicos da Bossa Nova, pela voz e violão de Vanessa Machado e Lú Príncipe, Fernando Nogueira (contrabaixo), Alê Quadros (trompete) e Regis (bateria). teatro Municipal: 17/07 _21h: Heena, a cantora cantora sul-coreana que apaixonou-se pela música

brasileira, sobretudo pela Bossa Nova, e há alguns anos promove intercâmbio musical entre seu país e o Brasil apresenta-se acompanhada por César Machado (bateria), Reinaldo Arias (piano), Joe Lima (contrabaixo) e Humberto Mirabelli (violão). 18/07_21h: TRIO ARQUÉ. Formado pelos músicos da OSESP (Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo), Emmanuele Baldini (violino) e Heloísa Meirelles (violoncelo), e Horácio Gouveia (piano), apresenta concerto que reúne obras de Arnold Schoenberg, W.A. Mozart, Franz Liszt e Camargo Guarnieri. 19/07_21h: Quinteto Collaboration. Diretamente de Washington, o quarteto do Thelonious Monk Institute of Jazz, tem a participação de um quinto músico: Kenneth Dickerson (bateria), Tracy Cutler (sax), Glenn Douglas (teclados) e Mark Russell (baixo). Como convidado, Leonard Brown (guitarra). 20/07_21h: “Ressonâncias”, com Louise Woolley. O show traz o segundo disco da pianista que ganhou o prêmio Funarte da Música Brasileira em

2014. 21/07_21h: Os professores de Música Erudita do 16º FMO executam peças em formações de solos, duos, trios, quartetos e quintetos. 22/07_21h: Show com Professores de Música Popular do 16o. FMO. 23/07_ 20h:Concerto com a Or-questra e Coro do 16° FMO. Cursos:Violino (com Emmanuele Baldini e Davi Graton, Viola de Arco (Horácio Schaefer), Violoncelo (Raïﬀ Dantas Barreto), Contrabaixo Acústico (Ana Valéria Poles), Violão Clássico (Pedro Rodrigues), Piano Erudito (André Rangel), Flauta Transversal (Edson Beltrami), Clarinetes (Sergio Burgani), Trombone (Paulinho Malheiros), Trompete (Walmir Gil), Canto Lírico (Walter Williams Albrechet Chamun), Canto Ppopu-

lar (Vanessa Moreno), Guitarra (Nando Chagas), Contrabaixo Elétrico (Bruno Migotto), Bateria (Cesar Machado), Piano Popular (André Marques), Saxofone (Jota), Cavaco e Bandolim (Fábio Peron), Percussão Brasileira (Ari Colares), Violão 3Popular (Humberto Mirabelli), Práticas Coletivas de Orquestra e (Wagner Polistchuk), Regência,, Repertório e Improvisação (Sizão Machado), Choro (Fábio Peron), Big Band (Jota), Música de Câmara (Edson Beltrami), Coro Infantil (Maru Ohtani), Coro Adulto (Roberto Anzai), Música para Formação Música do Mundo (Gabriel Levy), Educação Musical (Maristela Loureiro) e Lutheria (com João Buratti). info: www.festivaldemusicadeourinhos.com.br

10 • papo

cabeça

• Literatura

WARCRAFT *André Andrade Santos | correspondente 360

O lado Nerd da Força 8

foto: divulgação PMAvaré

avaré_A Biblioteca em Braille Jairo amorim foi premiada no concurso "acessibilidade em Bibliotecas" promovido pelo Governo do Estado de São Paulo. Como prêmio, a biblioteca receberá um computador, impressora, ampliador automático, scanner leitor de mesa, teclado ampliado, mouse estacionário, software de voz sintetizada para atuação com o software leitor de tela NVDA e computador. Os equipamentos de tecnologia assistiva vão ampliar o acesso à leitura para pessoas com deficiência visual e motora. Mantida pela prefeitura da cidade através de parcerias das secretarias de Cultura e dos Direitos da Pessoa com Deficiência (SMDPD), a biblioteca oferece livros em braile, com fonte ampliada, áudio livros, e oficina de braile em parceria com a Unimed Avaré para munícipes que não tiveram a oportunidade de alfabetização nas redes de ensino ou perderam a visão após este período. Também oferece um computador com o programa DOSVOX e NVDA para portadores de deficiência visual fazerem pesquisas na Internet, leitura e trabalhos. A SMDPD oferece ainda em parceria com a ETEC Avaré aulas de computação especial e o Projeto Redescobrindo um novo olhar que tem como proposta a inclusão social da pessoa com deficiência. info: (14) 99736.9032 I (14) 3711.2500 ramal 213

• Cinema

• Teatro

foto: Arthur Aiolfi Guimarães -2º colocado no Concurso da Unesp Botucatu 2015

avaré_Até 31/7 estão abertas as inscrições para o ii Festival Paranapanema de teatro, que acontecerá em avaré de 11 a 18/09/16. Podem concorrer artistas, grupos e companhias de diversos segmentos das artes cênicas. Serão selecionados sete espetáculos, entre montagens já apresentadas ou inéditas. Haverá prêmios para três espetáculos vencedores, além de ator e atriz revelação, num total de cerca de r$ 20 mil. O evento é realizado pelo Teatro de Tábuas, com apoio da Duke Energy e parceria da Prefeitura de Avaré. Além dos espetáculos gratuitos que serão montados no Auditório Elias de Almeida Ward, no Centro Cultural "Esther Pires Novaes", o festival promoverá oficinas para atores e comunidade trocarem experiências. inscrições: www.teatrodetabuas.com.br info: (14) 99736.9032 I (14) 3711.2500 ramal 213

Trabalhar e estudar não é simples, e piora no final do semestre quando você tem que correr atrás do prejuízo. Provas, trabalhos para entregar, estagiar e 24h só no dia. Ainda assim, consegui dedicar três horinhas para riscar um filme da lista. Esse texto tinha que ser escrito e não dava mais para fugir dos spoilers! Humanos, anões, elfos, orcs e mortosvivos lutando no fictício reino de Azeroth são o pilar de Warcraft, do jogo de mesmo nome de 1994. Vinte e dois anos depois, o estúdio por trás (Blizzard) ficou bilionário com os jogos sucessores. O passo seguinte já era esperado. O começo empolgou. Visual deslumbrante e todo o esmero que dois anos em pós-produção podem dar. O ator Travis Fimmel (Ragnar Lothbrok na série

Vikings) faz Anduin Lothar, o herói humano. Toby Kebell empresta seu talento para a captura de movimentos e dá vida a Durotan (o líder da facção rival). A narrativa apresenta o distúrbio da paz em Azeroth com a chegada dos Orcs. E posso comentar até aqui apenas, pois adormeci na poltrona e não vi o resto! Mas o filme promete! A cultura pop foi invadida por videogames, ficção e super heróis. Na TV a série Game of Thrones reina absoluta ao adaptar a saga épica de George R R Martin. No cinema, não preciso nem comentar. Não dá para fugir. Esse ano ainda tem muito mais. Mês que vem não vou dormir na sessão, eu prometo! *mês que vem, Warcraft e Tartarugas Ninjas!

• Fotografia

BotuCatu_ Até o dia 02/09 estão abertas as inscrições para iii Concurso de Fotografias da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp, câmpus de Botucatu. Aberto ao público em geral, serão aceitas fotografias de paisagens, edificações, cotidiano, fauna e flora da Faculdade de Ciências Agronômicas, localizada nas Fazendas Lageado, Edgárdia e São Manuel. A inscrição é gratuita e deverá ser realizada no período na Seção Técnica de Comunicações da FCA (Rua José Barbosa de Barros, 1780 - Fazenda Experimental Lageado - Botucatu – SP). Cada participante poderá inscrever até quatro fotografias originais e inéditas. info: www.fca.unesp.br - staepe@fca.unesp.br - 14 3880-7267/-7791/-7135/-7798

• Esportes

avaré_ De 20 a 30/7: Os 60º Jogos regionais da 8ª região acontecem na cidade, reunindo 41 municípios para disputar 22 modalidades esportivas. Na disputa, os atletas avareenses estarão em busca de medalhas nas pravas de atletismo, basquete masculino e feminino, bocha, ciclismo, damas, futebol, futsal, handebol, judô, karatê, malha, tênis, tênis de mesa e xadrez. Os organizadores estimam um público de 6 mil pessoas, entre atletas e dirigentes esportivos. abertura: 20/7_19h, no Ginásio de Esportes Kim Negrão. info: (14) 99736.9032 I (14) 3711.2500 ramal 213

BotuCatu_ 17/7_15h10: desfile de revezamento da tocha olímpica. Botucatu foi contemplada para receber a Tocha Olímpica que viaja pelo Brasil até o início das Olimpíadas, em Agosto. Condutores confirmados: Lista com alguns condutores: Adriano Penteado, Nelson Da Silva Maria Brechó , Marlene SantAnna, Marcelina De Campos, Osni Leme Bertotti, Edemilton Santana, Ednilson Spadin, José Nelson De Castro, Evandro Fernandes, Reinaldo José Pereira Leite e Peterson Rodrigues Da Silva.

11 • meninada arte: Sabato Visconti | 360

Amizade de Cachorro

Alvinho andava jururu, macambúzio, triste. Olhava Pingo e ﬁcava ainda mais triste porque estava sem vontade para brincar e sabia muito bem o quanto Pingo gostava. Pediu à sua mãe para levá-lo para a casa de seu primo Tom. Lá Pingo poderia brincar e se divertir. Passou o tempo e sua mãe volta com o Pingo. O que foi, mãe? Não

P i n g o

consegui. Pingo não entra no carro de jeito nenhum. Quer ﬁcar aqui. Alvinho viu Pingo deitado, quieto e entendeu. Vai ﬁcar comigo nas horas boas e nas horas ruins. Ele escolheu. Escolha de amigo. Alvinho quase conseguiu esboçar um sorriso.

: 0 6 3 o s r Co ncu

nga. er Collies da Jacuti rd Bo s do a gic aló ne Árvore Ge tar 2anos agora

5 irmãos vão comple ário dos seus po ao Ela e seus em at ss de anivers pa do s me dos no agosto, mesmo mês em da s llie Com base nas cores Co r o completar 3anos. familiar dos Borde lado, monte a ordem os de chamar a turma da pais, que vã a cria, em fevereiro último, nasceram am _Na segund a, cujo nome Jacutinga, como gost rá 5anos em outubro. enas uma marronzinh fa ap e s, qu te na ho ro fil or 7 ch ca , a ha noss orrin a com B. ando ganhei uma cach uedo traduz a sua linda cor e começ qu u ço me co do Tu _ Jack, os irmãos, os nome do meu brinq quem são: Os pais de 2ª cria? Em que que batizei com o dois anos e meio, ela se en- _Então cria e os filhotes da ha preferido. Quando tin cujo nome é composto de filhos da 1ª nasceram? o, mês e ano ano amorou de um lindo cã apenas 3 letras. dos Border Collies filhotes, as, ela deu cria a 7 niel's Desenhe a árvore genealógica e as datas, fodi 60 de is po De _ ue os nomes batizado de Jack Da da Jacutinga, coloq seu desenho e envie para sendo o mais velho ca m ou es neie ga. Tenessee da Jacutin solveu namorar a sua ir- tografe be rno360.com.br até 20/09/16. re de _E não é que o Jack , vive junto com a mamãe, o arte@ca re será publicada na edição de ouvo ele ár o or m co elh m e, A qu a, ora o padroeiro mãzinh a casa, em inh m a e ga 0, mês em se comem so você contin cu 36 Ja do da ro tub tio Sí o , e ira entr rade cisco. Além dis rdo? A travessa namo dos animais, São Fran para você e para seu pet. Santa Cruz do Rio Pa nome de criança! mi lindo prê o, m que já teve 2 crias, te sceram 6 filhotes. Uma corre a um não tem um? na da _ Da primeira cria, me começa com a letra K! Ou você ain no u se e a ist at delas é sk

Ache 21 nomes da Família Canina da Boneca, dossos incríveis e amados Border Collies Boneca - Brisa - Brownie - Chilli - doc - duquesa - Good - Jack - Jack Junior - Johnnie - Kira - Lieu -Luck - Luna - Menina - Mona - Pipa - Pipo - rex - thor - tisco - toro M