Grátis!
exclusivo_ Cobertura do Rock Rio Pardo 2016. em encarte especial do Caderno 360. •p5
pegue & leve
acaso é sucesso no Giro 360: bifum à moda thay. Experimente! •p10
ANO 11
agosto 2016
do Caderno
foto: Flavia Rocha | 360
Circulação Mensal: 8 mil exemplares
Pontos Rodoviários: • Cia. da Fazenda • Graal Estação Kafé • Orquidário Rest. Café • Rodoserv • RodoStar • Varanda do Suco
nº 1 27
Siriemas percorrem pastos e matas da região com gingado
Caderno 360 Gostoso de ler .
Distribuição: • Águas de Santa Bárbara • Assis • Areiópolis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Chavantes • Cerqueira César • Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Lins • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • Sta Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo • Tatuí •Timburi
al da ed. 127
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encarte especi
Circuito Cultural Paulsita volta à cena com espetáculos imperdíveis e gratuitos em toda a região. Veja as atrações na agenda. •p9
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On line: issuu.com/caderno360 facebook/caderno360
Animais silvestres passam a estampar as capas do Caderno 360, assim como tem sido com a mãe natureza. O propósito é trazer para o leitor animais comuns de serem vistos nos campos e arredores das cidades da região. E lembrar de sua importância para o meio ambiente. •p11
Planejamento. Quem é da produção, quem é do campo das ideias e da realização costuma torcer o nariz para essa tarefa aparentemente entediante que é planejar o que se quer fazer. Acontece que, sem um plano, ficamos muitas vezes à deriva, sem saber se estamos evoluindo, se nossas ferramentas e propósitos originais estão se concretizando, se os prazos estão de acordo e são suficientes, se os recursos materiais e humanos estão dentro da nossa meta e muitas outras coisas vitais para que tudo saia como a gente quer: de maneira feliz, satisfatória, um sucesso! Ou seja, é preciso ter um plano para que se possa desenvolver uma base crítica ao que estamos fazendo. Da festa de casamento, ao sonho da casa própria, da formação de uma roça ao empreendimento comercial, tudo implica um plano. A vantagem de se trabalhar assim de forma organizada, por mais simples ou rascunhado seja o seu plano é que ele permite que você evolua. Quantas vezes, ao desenharmos um cenário de trabalho aparentemente praticável, o desenrolar das atividades nos mostra novas alternativas, ainda melhores? Tudo é possível quanto temos um plano, inclusive, claro, torná-lo melhor. E mais ousado, por que não? Eu ando às voltas com um novo plano, que o leitor que me acompanha já conhece: o Giro 360. Uma casa para negócios que nasceu com muitas ideias num plano bastante simples, mas que já está sendo reavaliado três meses depois. É instigante notar o que foi além do esperado, o que mostra-se mais ou menos trabalhoso, mais ou menos rentável e mais ou menos gostoso de se fazer quando se tem uma ideia posta no papel. O planejamento certamente tem entrado na pauta da comissão de bandas de Santa Cruz do Rio Pardo e da secretaria de cultura do município, que acabaram de presentear a cidade com um evento incrivelmente bem realizado, que a cada ano tem se mostrado mais e mais gostoso de frequentar: o Rock Rio Pardo, que, mais uma vez, é tema de um encarte especial nesta edição.
foto: pesquisa Google
2 • editorial
A atleta brasileira Rafaela Silva prova que quem *planeja pode chegar ao limite e conquista o primeiro ouro olímpico em terras tupiniquins * dução agroecológica, livrando-se dos malefícios e altos custos dos agrotóxicos, sejam defensivos ou adubos, como vemos em aGroneGócio. O mundo dos esportes, que culmina com a busca dos mais aclamados títulos mundiais, também exige planejamento, assim como os eventos, como a grandiosa Rio 2016, que provou que mesmo entre tantas mazelas, o país está conseguindo mostrar-se competente para realizar a primeira Olimpíadas em solo sul-americano, como vemos em ponto de vista. A produção editorial também é feita com base no planejamento. É ele que nos garante ter jogo de cintura para lidar com os imprevistos e as novidades. Ou a vida seria muito sem graça. Nesta edição, uma receita feita com ingredientes muito saudáveis, que resulta num prato bem diferente, as estripulias do Pingo, nosso mascote que divide meninada com a siriema, o pássaro silvestre que embeleza nossa capa e nos entretêm quando saímos por aí, espairecendo nas estradinhas de terra da região. Para completar, algo que acontece sem que planejemos: o amor, tema de bem viver. Feliz Dia dos Pais! E boa leitura!
Planejar também é a saída pra se assumir novos caminhos, como tem acontecido na região com produtores rurais que decidiram migrar para a pro-
Flávia Rocha Manfrin diretora-editora 360 • 360@caderno360.com.br
Ora ação! Efésios 5 Vs: 15
“Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios. ”
3 • agronegócio
_ meio ambiente
Biofertilizantes estão em alta O setor agro parece ter mesmo despertado para a era do “reconhecimento”. Afinal, se há algum tempo, estar em dia com os sistemas produtivos mais eficientes significava ter acesso aos mais inovadores produtos industrializados, fabricados com base em muita pesquisa em laboratórios químicos montados com as mais avançadas tecnologias, hoje se busca tais soluções na própria natureza. Seja para otimizar ganhos, para garantir o valor da terra que se possui, ou para produzir alimentos mais saudáveis, as alternativas de cultivo baseadas no uso de biofertilizantes estão em alta, especialmente em pequenas áreas agrícolas. É nessa onda que profissionais liberais, produtores e organizações do setor, incluindo governamenos, se debruçam sobre o uso de plantas disponíveis, geralmente consideradas “pragas” e descartadas, como ingredients para misturas simples, porém eficazes para a produção de alimentos. Assim, com o dinheiro que se economiza da compra de defensivos e adubos químicos, que ainda trazem o ônus de serem nocivos à saúde humana e danificarem o solo a médio e longo prazos, o produtor tem a oportunidade de transformer seu sistema de produção de maneira a valer-se do que geralmente dispensa. Neste contexto, galhos e
Urtigas são *fáceis de cultivar e bastam alguns arbustos para que se tenha folhas suficientes para fazer o biofertilizante
*
folhas de podas e limpeza de áreas para plantio, são usados na recomposição do solo, com o sistema de cobertura de palha, que permite que a terra se recupere, assim como na compostagem, contribuindo para a transformação de restos orgânicos mais úmidos, como sobras de alimentos, cascas, caroços, a fim de se obter adubo natural da melhor qualidade. As dicas que encontramos facilmente na internet (sim já há antenas no meio rural), dão conta de uso de urtigas, tiririca e outras
plantas e geralmente descartadas, na composição de adubos e defensivos. Nesta e nas próximas edições do 360, traremos algumas receitas e dicas de nossas fontes do universo agroecológico, vindas do projeto Agroecologia Avaré e do Espaço Sábia, de Ourinhos, que está promovendo um simpósio de Agricultura Orgânica na cidade (procure por SIMAGRO na página Fatec www.fatecourinhos.edu.br). O evento está programado para setembro e terá a participação de especialistas e depoimentos de experiências práticas.
receitas com urtiga e tiririca —Uma alternativa ao conhecido NPK, conhecido adubo químico para produção de nitrogênio, essencial para o crescimento das plantas, é o biofertilizante feito de urtigas. Basta juntar as folhas num recipiente bem fechado, como os conhecidos tambores de 200 litros, e cobrir com água sem cloro e flúor (de poço, minas ou da chuva). O preparado deve ser mantido longo do sol por seis meses, para ser aplicado na terra. Depois basta coar e usar. Outra receita simples é feita com batati-nhas de tiririca. Basta bater com água num liquidificador, coar e aplicar para promover o enraizamento das plantas.
4 • ponto
de vista
Um ilustre desconhecido *José Mário Rocha de Andrade Viajar para o exterior e procurar notícias do Brasil é uma tarefa inglória. Para o rádio, TV, jornais parece que o Brasil não existe, a não ser como um país exótico com suas mulatas nuas cintilando purpurina, sambando sensuais e graciosas, seus jogadores malabaristas levando um espetáculo circense para os estádios de futebol, seus políticos corruptos, a população à mercê dos bandidos nas ruas, o carnaval. Não é somente nos Estados Unidos e Europa. Viajar para a Colômbia, Chile é encontrar o mesmo cenário. Talvez pela língua. Somos o diferente. Na América Latina somente nós falamos, cantamos, escrevemos e pensamos em português, mas há uma diferença. A América Latina nos respeita e admira, sabe onde fica o Brasil, nos conhece pelo que somos e não por estereótipos. Durante duas semanas somos a melhor, a deslumbrante vitrine animada e multicolorida do mundo que vê diariamente no Brasil os atletas de alta performance desafiando e rompendo limites inimagináveis com arte, graça, ciência e uma disciplina e dedicação reservadas a esses semideuses olímpi-
2016 coube à Rafaela Silva, judoca do carioca que começou num projeto social da favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro. Todos nos sentimos vitoriosos, mas quantos a ajudaram?
*
Essa troça com o ato de patrocinar um sonho, seja ele esportivo, artístico ou de qualquer área de negócios, é na verdade uma reverência aos pais generosos que não se desviam da eminente necessidade de ajuda de seus filhos, muito pelo contrário. Encaram-nas, muitas vezes com um certo exagero, quer na ajuda, quer no envolvimento. No campo de qualquer sonho menos visivelmente capaz de gerar bons frutos ou, falando claramente, boa renda, o patrocínio – que significa proporcionar algo a alguém través de doação financeira ou dar recursos para que alguém faça algo que deseja, tendo em troca o reconhecimento público deste ato, seja através de publicidade, marcas ou apenas do discurso, a velha forma de propagandear, que é o boca-a-boca. As artes (de toda a natureza) e os esportes
e xpediente
O maior evento esportivo do mundo foi inspirado nos Jogos Olímpicos de 2.600 anos atrás, sempre em Olímpia, na Grécia. No século IV depois de Cristo, os jogos foram proibidos pelo imperador romano Teodósio I porque homenageavam deuses gregos pagãos. Quinze séculos após, em 1896, foram retomados para “promover a paz entre as nações”, graças a um francês, o Barão de Coubertin, famoso também pela frase “o importante não é vencer e sim competir”. Os Jogos Olímpicos estão aqui, agora, pela primeira vez em 2.600 anos em um país da América do Sul. Duas semanas de Brasil no rádio, TV e jornais do mundo todo sem estereótipos. O Brasil como o conhecemos nós, com seus encantos, seu povo alegre e sofrido, criado na adversidade e na diversidade. Um povo que é um pouco de cada povo desse mundo todo
misturado em terra fértil, onde brota um povo novo, diferente. O asiático (amarelo), o europeu (azul), o africano (preto), o da Oceania (verde) e o americano (vermelho), as cores olímpicas, somos nós, sem esconder nossas mazelas, mostrando a força e a beleza desse não mais ilustre desconhecido que é muito mais e melhor do que imagina quem não o conhece, ou só vê o lado ruim. *médico santa-cruzense radicado em Campinas
PAItrocínio
foto: Marcio Rodrigues _ capturada do site O Globo
O primeiro Ouro * brasileiro da Rio
cos. Se há os que sempre e só vêm o lado ruim, o Brasil encanta pela sua beleza natural, a alegria contagiante de seu povo e agora, também, pelo show de tecnologia e arte que está nas telas todo dia, desde a Abertura das Olímpiadas do Rio 2016 até as arenas esportivas lindas, maravilhosas.
veríamos tantos nomes sem qualquer merecimento e fatos banais de artistas em evidência nas páginas de abertura de sites noticiosos das grandes corporações brasileiras, algo que causa vergonha alheia em todo jornalista de verdade.
(com exceção do futebol e do automobilismo) são sabidamente os campos profissionais mais difíceis de serem desenvolvidos sem a ajuda financeira. Atletas têm que empenharse em ganhar competições, têm que colocar sua energia física e mental, e todo o seu tempo possível, para alcança o pódio. Para artistas, essa meta é subjetiva. Muitos acreditam que o sucesso seja a medida da capacidade do artista (e do quanto vale o seu trabalho, bem como com quanto se deve subsidiá-lo através de patrocínio). O sucesso torna-se subjetivo se o artista, por quais razões sejam, não tem a sorte de cair nas graças de uma empresa que o empregue como tal (caso da televisão, para a turma das artes cênicas) e de alcançar a popularidade através da mídia, essa, cada vez mais sem critérios para dar espaço às pessoas, ou não
Essa dificuldade faz do patrocínio a saída mais justa para o artista e o esportista. Afinal, sejam ajudas pessoais (que reavivam a figura do mecenas), ou de empresas (que levam muitas vantagens de imagem por essa atitude, a ponto de transformarem o patrocínio, que seria uma doação, em uma justa moeda de troca), atletas e artistas precisam ter tempo e condições para exercer sua profissão. Quem acha que trabalho que não rende dinheiro com salário no final do mês é coisa de gente que quer um “jeito fácil de viver”, engana-se. E muito Viver sem a garantia de uma renda mensal, sem 13º, férias pagas e poupança obrigatório, o GFTS, sem contar o plano de saúde e tantas outras regalias obtidas do mercado de trabalho convencional, é difícil, podendo ser muito doloroso e cruel. Num mundo regido pelo dinheiro, viver sem saber de onde e se ele virá, pode tirar a saúde física e mental das pessoas. Pode torná-las frustradas, pois veem-se sem condições de arcar com seus custos de vida, que são men-
*Fernanda Lira
sais, ao contrário de uma prova esportiva, que chega a levar quatro anos para acontecer, no caso das Olimpíadas, seja para vender um quadro, o que às vezes nunca acontece, mesmo tendo o artista um talento incontestável. É comum, por isso, vê-los exercendo outras atividades, para, no tempo que sobra, dar vazão ao seu talento. No Dia dos Pais, desejo que pessoas de bem, que são ou têm pais, pensem na importância de se ajudar as pessoas que, diferentemente da maioria, nasceram com uma capacidade ímpar. Seja a da superação física e da ousadia, caso das modalidades esportivas, seja a da criação, caso de todos os artistas. Que cada brasileiro que nasceu com um desses dons possa ser respeitado e merecedor de apoio, tanto do poder público, quando da iniciativa privada. Que seu trabalho, seja num salto à distância, seja na tela feita com tinta a óleo, seja merecedor de reconhecimento, inclusive financeiro, para que possam prosseguir como donos de suas vidas, de seus destinos, abrilhantando o nosso dia-a-dia com sua capacidade única de causar admiração e de nos mostrar que podemos sempre ir além. *jornalista paulistana que adora o interior
O Caderno 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem: 8 mil exemplares. Distribuição gratuita. Redação-Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›,Odette Rocha Manfrin ‹receitas e separação›, André Andrade Santos ‹correspon-dente SP›, Paola Pegorer ‹repórter especial›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade, Priscila Manfrim, Fernanda Lira, Shai Oliva Alon e Adi Leite. Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Waldomiro Neto e Sabato Visconti. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião desta publicação. • Endereço: R. Cel.Julio Marcondes Salgado, 147/fundos — centro — cep 18900-000 — Santa Cruz do Rio Pardo/SP • Cartas/publicidade: 360@caderno360.com.br • F: 14 3372.3548 _ 14 3372.2534 _14 99653.6463. 360_nº127_agosto/2016
especial
Rio Pardo 2016
foto: Marcos Zanette | 360
ROCK
foto: Flávia Rocha | 360
Evento tamanho Família
Santa Cruz do Rio Pardo, quem diria, sagra-se como reduto propulsor do rock'roll. Em sua 14ª edição, o Rock Rio Pardo atrai gente de toda a região para ouvir as mais diversas vertentes do rock perpetuado por ban-
das das cidades pequenas e médias partilhando de infraestrutura e público de monstros sagrados do rock brasileiro, caso do Sepultura e Titãs, que encerrarm as duas noites repletas de gente de todas as idades.
“Para nós foi um show inesquecível, por dois motivos: a estreia da nova formação e a recepção calorosa do público roqueiro. O Rock In Rio Pardo já é um dos grandes eventos do rock brasileiro.” Tony Bellotto
* Mais “paz e amor” impossível. O Rock Rio Pardo se supera, mais uma vez,
*
F Flávia e Ma Zane | 360
Mais de 6 TONELADAS de alimentos foram doadas pelo
promovendo um espetáculo de gente disposta a ser feliz ao som dos mais diversos estilos do rock. Familiar e repleto de demonstrações de amor, camaradagem e amizade, o evento que reuniu bandas de todos os portes e portos para entreter milhares de pessoas de todas as idades, transcorreu na maior tranqulidade, mostrando que nem de longe as roupas e tons agressivos dos fãs do rock se traduzem em mau humor ou violência. Muito pelo contrário. A capacidade de agradar às diversas gerações e a esmerado repertório de cada banda provam que mais do que um estilo musical, o rock é um modo de vida. Com direito a roupas estravagantes, cabelos e acessórios idem, muitos amigos e estar sempre de bem com a vida.
*
14 Bandas se apresentaram em dois dias de shows.
Fotos: a Rocha arcos ette 0
*
“O show foi fantástico. Apesar de ter sido um pouco tarde e num domingo, a galera permaneceu firme e forte com a energia lá em cima. Parabéns ao festival e aos organizadores, foi uma bela experiência para o Sepultura e esperamos voltar em breve. Obrigado a todos!!!" Andreas Kisser
o público para serem destinados a entidades assistenciais.
Veja os álbuns completos facebook.com.br/caderno360
9 • agenda
cultural
¨Infantil: Comigo meu Umbigo. Núcleo Girândola. Como um jogo de cenas, o espetáculo busca trabalhar o tema identidade de forma leve, lúdica e divertida, por meio do ponto de vista de uma menina que esqueceu quem é e que vai tentar resgatar sua memória. 60 min. | Livre • STA. CRUZ: 14/8_20h Praça Dep. Leônidas Camarinha
¨Música: Far From Alaska. . Banda de rock de Natal/RN. Banda premiada pelo concurso Som Pra Todos, do portal Terra, Banco do Brasil e a gravadora Deckdisc, com direito a show no Festival Planeta Terra em São Paulo, e como revelação do International Midem Awards, em Cannes. 60 min. | Livre • ASSIS: 12/08_20h30 Teatro Municipal Pe. Enzo Ticinelli
¨Teatro: A Cripta De Poe. Companhia Nova De Teatro. Espetáculo multimídia, inspirado no universo do poeta e escritor Edgar Allan Poe. Um mergulho no desconhecido da alma, apresentando histórias sobre personagens neuróticas e o duplo de cada homem. 55 min. | 16 anos • AVARÉ: 25/08_20h. Centro Cultural Esther Pires Novaes • LINS: 02/09_20h. Casa de
Cult. Cidadania Paulo Magalhães ¨Música: Eduardo Gudin & Notícias Dum Brasil . Realejo Produções. O compositor, cantor, arranjador, letrista e violonista prestigiado sobe ao palco acompanhado pela quarta formação de seu grupo Notícias Dum Brasil. No repertório faixas de seu 16º CD, como “Olhos Sentimentais” (com Paulo César Pinheiro) e “Armistício” (com Adoniran Barbosa), além de clássicos como “Verde” e “Paulista” (com Costa Netto). 70 Min. | Livre • BOTUCATU: 27/08_ 20h. Auditório da Fazenda Lageado - Campus Unesp
Epetáculos da melhor qualidade: teatro infantil e adulto, circo, música e dança imperdíveis. Aproveite essa programação diferenciada, Grátis! circuitoculturalpaulista.sp.gov.br tura e Cidadania Paulo Magalhães • Palmital: 21/08_17h Lanchódromo • Piraju: 25/08_20h. Centro de Convenções Dr. Richardson Louzada • São Manuel: 27/08_20h Espaço Cultural Fepasa
¨Circo: Alvimar, O Caipira Paranormal. Alvaro Lages incorpora um o palhaço caipira paranormal com habilidades de ilusionismo. Interage com a plateia, mostrando seus poderes e dons sobrenaturais. Entre várias tentativas de demonstrar sua paranormalidade, realiza números de ilusionismo com perfeição e destreza em alguns momentos, e em outros tenta números mais atrapalhados, que garantem a diversão da peça. 50 min. | Livre • Lins: 20/08_20h. Casa de Cul-
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CÂNDIDO MOTA ¨03/09_18h: 3ª Festa Folclórica das Escolas Municipais. Local: Antigo Pátio da FEPASA. SANTA CRUZ ¨Até 25/08: Inscrições o VI Festival de MPB de Santa Cruz do Rio Pardo. Aberto a músicas autorais, o festival acontecer[a entre 16 e 18/09/16 no Palácio da Cultura Umberto Magnani Netto. Show de abertura de João Macacão, da velha guarda do choro, samba e seresta. O encerramento com show de Eduardo Gudin, que se apresenta na cidade pelo Circuito Cultural Paulista (veja à esquerda). Serão aceitas inscri-
agenda: AGO/set ções postadas nos Correios até 25/08/16 ou entregues na Secretaria de Cultura da cidade até 29/08/16. O limite de inscrições é de 3 músicas por autor ou grupo. Dessas, 20 se apresentarão ao público. O júri é formado por profissionais das áreas de música, letras e literatura. Serão analisados afinação, melodia, harmonia, interação com o público, presença de palco, letra e correção gramatical. Prêmios variam de R$ 200,00 (intérprete) a R$ 1.000,00 (1º colocado). Info: 14 3372.1700
10 • gastronomia
Pasta de arroz com especiarias
fotos: Flavia Rocha | 360
Flávia Manfrin
A ideia era produzir rapidamente um almoço para mamãe, eu e minha irmã. Abri a geladeira e havia duas pequenas bistequinhas de porco, temperadas por D. Odette na véspera, com shoyo, gengibre em pós, alho, cebola e limão. Tirei os ossos, cortei em tiras. Peguei a wok e voltei à geladeira atrás de vegetais. Um espinafre aqui, uma cenoura ali, temperos orientais que adoro arriscar, um resto de farfale (macarrão gravatinha) já cozido, sementes que minha irmã gosta de por em saladas e… voilá: estava pronto meu primeiro macarrão thay, como ousei batizá-lo. O resultado foi um estrondoso elogio de minha irmã e o generoso sorriso de aprovação de minha mãe. Não hesitei em trazê-lo para o Giro 360, onde ele ganhou o título de “sem glúten”, graças à troca do farfale por bifum (aquele macarrão fininho, japonês, feito de arroz), e amendoins em lugar das sementes. Um sucesso do Giro 360 para você.
Bifum à moda Thay receita de Flávia Manfrin servida no Giro 360 _Ingredientes: • 1 pacote de macarrão tipo bifum de arroz • 1 porção de proteína (carnes, peixes, cogumelos, o que você preferir) • 6 dentes de alho fatiados em tiras finas • 1 cebola média fatiada • 1 porção de couve flor pré cozida* • 1 porção de couve brócoli pré cozido* • 1 pires de cenoura em lâminas* • 2 colheres de óleo de gergelim • 5 colheres de shoyo • 4 colheres de açúcar mascavo ou cristal • uma porção de gengibre ralado • 1 colher de sobremesa de páprica picante • 1 colher de sobremesa de curry • pimenta vermelha a gosto • 1 punhado de amendoim torrado sem casca *use os vegetais de sua preferência ou que estiverem disponíveis na sua geladeira Preparo: Ferva água numa panela. Desligue e deixe o bifum de molho por 2 minutos. Escorra e o mantenha numa vasilha com água bem gelada (ele precisa de um
Drink Frutado receita de Flávia Manfrin servida no Giro 360
choque térmi-co). mante-nha o bifum na água gelada). Numa panela tipo wok bem aquecida, coloque o óleo de gergelim e quando estiver quente, doure o alho, colocando a cebola na sequência. Mexa e acrente a proteína se for usar carne bovina, frango ou lombo de porco (no caso de pexes, camarões ou cogumelos, que cozinham muito rápido, serão os últimos ingredientes a entrar no fogo). Acrescente um pouco de shoyo e então coloque os vegetais e tempere com as especiarias e pimenta. Aumente a quantidade de shoyo e quando começar a secar, coloque o açúcar. Mexa sempre para não deixar queimar, já que está usando um fogo alto. Ajuste o sabor usando shoyo e açúcar e então adicione o gengibre ralado. Mexa e para finalizar adicione o bifum já escorrido da água gelada. Mexa bem e sirva num bow salpicando com amendoins triturados para finalizar.
_Ingredientes: • 100ml de suco de uva integral • 1 dose vódka (destilado) • 4 ou 5 cubos de gelo • 2 folhinhas de hortelã • 1/3 de uma lata de água tônica • 1/2 mexerica pequena Preparo: Descasque a mexerica e corte ao meio como se fosse um limão. Tire as sementes. Num copo alto e estreito, coloque o suco de uva, o gelo, as folhas de hortelã, a vódka e complete com a água tônica. Com cuidado, inclua a mexerica e deixe que ela afunde por conta própria. Use um canudinho para mexer e tomar o drink refrescante. Caso queira fazer sem uso de alcoólicos, substitua a vodka por uma dose de energético.
11 • meninada
P i n g o
arte: Sabato Visconti | 360
Barriga pra dentro, peito pra fora
Olhe lá na frente, olhos no horizonte, o que está perto, o que está do lado, a visão periférica percebe. Barriga pra dentro, peito pra fora, ombros pra cima, cabeça também, você precisa saber o que acontece na estrada lá longe, entendeu? Alvinho escutava atento as aulas de direção que seu pai dava ao irmão mais velho.
Saiu pra passear, Pingo ao seu lado. Barriga pra dentro, peito pra fora, ombros pra cima, cabeça também e caminhava orgulhoso olhando lá na frente, olhos na direção do horizonte. No seu campo visual periférico percebeu Pingo de abeça baixa, focinho baixo, olhando para o chão e parou. Pingo não. Continuava a cheirar, cabeça para baixo, focinho para baixo cheirando tudo. Alvinho pensou, pensou, imaginou Pingo di-
rigindo um carro, patas na direção, cheirando, cheirando... Pingo! Você cheira mais do que olha, você nunca será um bom motorista! Vai precisar de mim pra dirigir um carro! E decidiu continuar o treinamento: barriga pra dentro, peito pra fora, ombros pra cima, cabeça também, olhos lá na frente! E imaginou-se no volante do carro conversível com Pingo feliz ao seu lado cheirando o vento delicioso.
*
O gosto por cobras, incluindo a cascavel, já rendeu até livro. Vale a pena ler “O lendário duelo entre a Siriema e a Cascavel”, de Rodrigo Naves, ilustrado por Luíza Amoroso, da editora Terceiro Nome
*
Siriemas desfilam pelos campos
no cardápio dessas aves que são as únicas parentes vivas de grandes pássaros pré-históricas, de coisa de 20 milhões de anos.
Hoje, mais de 40 anos depois, vejo siriemas sempre que rodo pelas estradinhas de terra do bairro Jacutinga, em Santa Cruz do Rio Pardo. Elas sempre estão em duplas ou trios. Nunca sozinhas. E foi isso que descobri pesquisando sobre essa ave originária da América do Sul, que habita pradarias e cerrados, matas abertas, jardins, pastos e cafezais. Elas costumam ter entre 75 a 90cm de comprimento e têm pescoço e pernas longas e finas. Porém fortes. Apesar de poderem voar perfeitamente, preferem correr, batendo asas apenas quando se sentem ameaçadas. Elas se diferenciam
Apesar de preferirem o chão, é no alto das árvores que as siriemas gostam de dormir e de fazerem seus ninhos, que também podem ficar mais próximos do solo, é bem verdade. Os ovos são chocados aos pares e levam de 24 a 30 dias para dar vida aos filhotinhos, que deixam o ninho depois de 12 dias. Mas a fama da siriema se dá mesmo é por causa do seu canto, que me faz lembrar a música que meu pai adorava entoar: “Ó Siriema do Mato Grosso, seu canto triste me faz lembrar, daquele tempo que eu viajava, sinto saudade do seu cantar. Maracaju….”
pela cor quando o assunto é saber quem é macho (de plumagem mais cinza e prateada) e fêmeas (mais amarelas e opacas). Na hora da refeição, elas buscam pequenos animais e grãos de cereais, como o milho. As cobras também constam
12 • bem
viver
Anatomia do Amor *Tom Coelho
“Amamos quem está conosco não por quem a pessoa é, mas por quem nos tornamos na presença dela.” Gabriel García Marquez Coloque de lado por alguns instantes os problemas políticos e econômicos que atin-gem nosso país, os ataques terroristas que vicejam pelo mundo, as fontes de ansiedade e angústia que nos afligem e faça uma breve reflexão sobre o que realmente importa: o amor e as relações afetivas que regem sua vida.
O amor está nos ouvidos. Na capacidade de escutar, e não apenas de ouvir. O silêncio como respeito e não por indiferença. Isso envolve empatia, declinando de convicções pessoais e, por vezes, renunciando em favor do
foto: pixabay.com
O amor está no olhar. Há um brilho especial e único, facilmente reconhecido por qualquer pessoa que esteja no entorno a observar. São os mesmos olhos a marejar em situações de tristeza ou alegria extrema, e que também se comprimem pelo ódio em situações de decepção. São os olhos que admiram e contemplam fotos do passado, responsáveis por registrar momentos únicos eternizados na memória e no coração.
se manifesta em um encontro eventual cuja intensidade remete à primeira vez. Em relações harmoniosas marcadas por bocas que se encontram, braços que se enlaçam, corpos que se aquecem.
outro. É compreender e entender, aprendendo a perdoar até o que racionalmente seria inadmissível. Ouvidos que estimam a voz, a melodia das palavras, uma música em comum que resgata ocasiões especiais. Apreciar uma história, como quem ouve dos pais um pequeno conto infantil ao lado da cama. O amor está no olfato. No prazer de sentir a fragrância da pessoa amada, não necessariamente perfumada por alguma essência industrializada. No aroma que emana da cozi-
nha enquanto um prato tão simples quanto especial é preparado com carinho e esmero. O amor está no paladar. No sabor e prazer de um beijo que acelera o pulso e que idealmente não deveria ter fim. Está na satisfação de compartilhar uma refeição, não pelo alimento em si, mas pela companhia. O amor está no toque. No carinho de um abraço fraterno que ilustra uma amizade autêntica, por vezes cultivada há anos e que
Amar é tolerância e concessão. Não é receber, é dar, desejando o bem ao outro. É superar adversidades. É viver com intensidade e saber lidar com a dor, o sofrimento e a frustração. É ser melhor com o outro, ao lado do outro. O amor se aprende: quanto mais se conhece, mais se ama. O amor se desenvolve: quanto mais se desfruta, mais cresce. O amor se vive: com acolhimento, carinho e generosidade. Cuide bem de quem você ama. E feliz Dia dos Pais! *educador, palestrante em gestão de pessoas e negócios, escritor com artigos publicados em 17 países e autor de oito livros, e colunista do 360. contato: tomcoelho@tomcoelho.com.br. www.tomcoelho.com.br _ www.setevidas.com.br