Grátis! edição foto: Flavia Rocha | 360
de aniversário
especial destaques 360_
no mês em que completamos 11 anos e iniciamos o ano 12 do Caderno 360, conheça empresas, ações e personagens da região que fazem a diferença e nos ensinam a tornar nossa realidade algo muito melhor. Aproveite os bons exemplos e comece com o pé direito o ano 2017.
nº 1 31 dezembro 2016
_ foto: vista de Aria Alta/Fartura
Caderno 360 Gostoso de ler .
Comunidade faz da arte o caminho da integração social
ANO 12 Circulação Mensal: 8 mil exemplares
Pontos Rodoviários: • Cia. da Fazenda • Graal Estação Kafé • Orquidário Rest. Café • Rodoserv • RodoStar • Varanda do Suco On line:
foto: Flavia Rocha | 360
Distribuição: • Águas de Santa Bárbara • Assis • Areiópolis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Chavantes • Cerqueira César • Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Lins • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • Sta Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo • Tatuí •Timburi
issuu.com/caderno360 facebook/caderno360
Fachada do CRAS Betinha, unidade de assistência social de Santa Cruz do Rio Pardo que atende moradores do Bairro Divineia. A obra foi produzida com trabalho de um profissional e envolvimento de jovens e crianças da comunidade, exaltando o talento, a troca e a arte. •p5
2 • editorial Uma edição diferente. Feita das ótimas constatações que o Caderno 360 fez nesses 11 anos completos, quando iniciamos o ano 12 do jornal. Vale a pena reparar nos feitos individuais e coletivos que aqui elegemos como os destaques da primeira década do 360 na região que abriga de Butucatu a Assis, seguindo por 25 cidades de menos de 200 mil habitantes.
foto: Flavia Rocha | 360
Evidentemente, há muito que desconheço e que mereceria estar aqui, mas acredito que esses belos exemplos valham para provar que temos sim muitas notícias boas. Ótimas notícias. E que elas merecem ser publicadas, todas elas. E que são suficientes para despertar o pensamento humano a respeito de boas práticas individuais e coletivas, porque o mundo pode sim ser melhor, independentemente de sistemas econômicos, de governos de qualquer esfera, de direitos assegurados. Que o ano que conseguimos atravessar com dignidade, apesar de todos os escândalos que não cessam de nos fazer crer cada vez menos em nossos representantes dos poderes públicos – legislativos, executivo e judiciário – além de todo o vexame em que mergiulharam os principais veículos de comunicação do nosso país, nos tenha ensinado que mais
do que tudo somos fortes. Somos capazes. Que tenhamos compreendido com toda essa dificuldade econômica e política que vivemos em 2016, que vale a pena ser honesto. Que o dinheiro no bolso é importante, mas não deve ser a nossa razão de ser, muitos menos o motivo da nossa felicidade. Que possamos, nós brasileiros que conseguimos seguir com ética, retidão e trabalho, sentir o prazer de sermos verdadeiramente cristãos independentemente das dificuldades da vida. E que possamos, com essa vitória sobre o ardiloso 2016, que nos trouxe inclusive mudanças climáticas, seguir orgulhosos, revigorados e cientes de que depende de cada um ter um verdadeiro Feliz Ano Novo! E boa leitura! Flávia Rocha Manfrin editora 360 360@caderno360.com.br
Ora ação! 2 Pedro 3 VS 13-14
“Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça.Por isso, amados, aguardando estas coisas, procurai que dele sejais achados imaculados e irrepreensíveis em paz. ”
3 • negócios
Marauto Ford
ACE Sta. Cruz
Um grupo que se mantém em franco desenvolvimento, independentemente das adversidades da economia brasileira. Assim trabalha a Marauto Ford, concessionária presente nas cidades de Botucatu, Ourinhos, Avaré e Santo Antonio da Platina e pertence ao grupo que também compreende a Automar, concessionária Volkswagen de Ourinhos e mais sete cidades situadas nos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.
comércio regional
Com a força de quem opera com uma estrutura de 12 concessionárias, a Marauto Ford se mantém em destaque na venda de automóveis Ford 0km e seminovos altamente selecionados, ofertados através de feirões promovidos pelo grupo em diversos pontos de atuação. O investimento constante em estrutura e showsrooms torna a Marauto um exemplo de empresa que não esmorece. Ao contrário, se vale de criatividade e de capacidade de negociação para manter seus padrões de vendas e de atendimento, gerando empregos e atendendo às demandas de frotas da região.
e xpediente O Caderno 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem: 8 mil exemplares. Distribuição gratuita. Redação - Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›,Odette Rocha Manfrin ‹receitas e separação›, André Andrade Santos ‹correspon-dente SP›, Paola Pegorer ‹repórter especial›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade, Priscila Manfrim, Fernanda Lira, Shai Oliva Alon e Adi Leite. Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Waldomiro Neto e Sabato Visconti. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião desta publicação. • Endereço: R. Cel.Julio Marcondes Salgado, 147/fundos — centro — cep 18900-000 — Santa Cruz do Rio Pardo/SP • Cartas/publicidade: 360@caderno360.com.br • F: 14 3372.3548 _ 14 3372.2534 _14 99653.6463. 360_nº131_dezembro/2016
Com a força de quem opera com uma estrutura de 12 concessionárias, a Marauto Ford se mantém em destaque na venda de automóveis Ford 0km e seminovos altamente selecionados, ofertados através de feirões promovidos pelo grupo em diversos pontos de atuação. O investimento constante em estrutura e shows-rooms torna a Marauto um exemplo de empresa que não esmorece. Ao contrário, se vale de criatividade e de capacidade de negociação para manter seus padrões de vendas e de atendimento, gerando empregos e atendendo às demandas de frotas da região.
fotos: acervo Marauto
Um grupo que se mantém em franco desenv o l v i m e n t o , independentemente das adversidades da economia brasileira. Assim trabalha a Marauto Ford, concessionária presente nas cidades de Botucatu, Ourinhos, Avaré e Santo Antonio da Platina e pertence ao grupo que também compreende a Automar, concessionária Volkswagen de Ourinhos e mais sete cidades situadas nos estados de São Paulo, Paraná e Mato Grosso do Sul.
fotos: acervo ACE-Sta. Cruz
desenvolvimento
4 • cultura_
ponto de vista
Um pouco de fé, por favor
Centro Cultural special dog promoção cultural privada
Além de envolver-se, tanto apoiando, quanto participando, do calendário cultural do município, o Centro Cultural Special Dog mantém em franco desenvolvimento uma produção musical de primeira linha, acessível a quem queira aprender música e a quem gosta de apreciá-la. Para tanto, muniu-se de professores renomados e mantém um rico calendário de saraus, concertos e espetáculos, como a já tradicional Cantata de Natal. Um exemplo de cidadania digno de ser multiplicado, ancorado em atitudes de reconhecimento da comunidade onde a empresa funciona e disposição para retribuir e participar ativamente do desenvolvimento comunitário.
Circuito Cultural paulista promoção cultural pública O Circuito Cultural Paulista é sem dúvida um marco no desenvolvimento cultural do interior de São Paulo. Acessível a cidades que se disponham a divulgá-lo e abrigá-lo em áreas como cinemas, praças e outros ambientes coletivos, traz para cidades pequenas espetáculos já consagrados na capital paulista. Desta forma, circo, teatro, dança e música de qualidade chegam à cidade todos os meses, com espetáculos bem montados e capazes de ampliar a base cultural dos moradores dos pequenos municípios. Tudo de graça, para quem quiser assistir. Implantando há vários anos, o Circuito Cultural Paulista garante aos cidadãos tanto o entretenimento de qualidade artística e cultural, como a valorização de artistas profissionais e, ainda, o despertar das comunidades para o valor da arte como item habitual, num processo de transformação social que agrega conhecimento à diversão.
foto: Flavia Rocha | 360
Em cerca de quatro anos de atividades, o Centro Cultural Special Dog assumiu um papel fundamental e irreversível como agente cultural de Santa Cruz do Rio Pardo. A partir da revitalização do primeiro prédio de dois andares da centenária cidade, inaugurado no final de 2014, o projeto criado e mantido pela iniciativa privada, no caso a Special Dog, já atende mais de 450 pessoas com cursos de música, práticas circenses, culinária e corte e costura.
*José Mario Rocha de Andrade
Era uma vez, há muito tempo, lá, muito longe daqui, havia um Reino chamado Paraíso. Paz, harmonia, beleza estavam no ar, na paisagem, na vida. Não havia o mal, a vergonha e tudo era permitido. Tudo, menos uma coisa. Comer o fruto da árvore proibida, a árvore do conhecimento do bem e do mal. Somente Deus, onisciente, onipotente e onipresente (que possui o conhecimento e a sabedoria plena, poderes ilimitados e sempre presente) poderia ter tal conhecimento. Tudo ia muito bem até que alguém atirou uma maçã nesse cenário. O homem e a mulher comeram do fruto proibido, tiveram conhecimento do Bem e do Mal, foram expulsos do Paraíso sendo obrigados a conviver e, às duras penas, aprender a lidar com essas duas forças poderosas. Vivemos em um tempo em que a tolerância zero está no ar. Com as crianças, os adolescentes, com as pessoas em geral. Há um cenário com um mar de eus e um deserto de nós. A globalização fez o planeta Terra pequeno, as distâncias encolheram, notícias de outros continentes chegam antes das dos vizinhos, o contato e o convívio com pessoas de etnias diferentes passaram a ser rotina. Diferentes religiões, hábitos, cores da pele, pensamentos, desafiam nossa tolerância e vontade de aceitar um irmão tão diferente.
Somos na maioria cristãos aqui no Brasil. O cristianismo, como quase todas as religiões, têm histórias horrorosas de intolerância. E têm histórias maravilhosas de aceitação e integração. O símbolo maior do nosso país é o Cristo Redentor de braços abertos a redimir e a acolher. åßåßA chegada do Natal é sempre um momento especial de encanto, de esperança no ser humano. Lidar com essas forças poderosas é muito difícil e uma luta sem fim. Quando alguém lança uma maçã podre no cenário, como a que foi lançada em nosso governo, sabemos o resultado. A podridão se espalha. O desencanto e a desesperança se agigantam, mas a vontade de luta e mudança também. É hora de jogar no lixo as maçãs podres, mas é hora também de fé, por isso, no Natal, com os pés no chão e a alma pra cima, um pouco de fé, por favor. *jornalista paulistana que adora o interior
negócio
Agrolecologia Avaré produção de orgânicos
foto: acervo OCSOrgânicos Avaré
6 • agro
Uma virada radical na forma de produzir alimentos. Livre de gastos com adubos e defensivos químicos, livre dos riscos de contrair – e disseminar – doenças por conta do uso desses produtos. E com resultados não apenas satisfatórios, mas surpreendentes, capazes de garantir aumento substancial nas vendas e imensurável na qualidade de vida. Essa é a síntese do efeito do projeto Agroecologia Avaré, ou NEA – Núcleo de Avaré – ou OCS Orgânicos Avaré, como você preferir. Contrariando quem ainda insiste em dizer que é impossível mudar a forma de produzir alimentos sem abrir mão de ganhos, o projeto mantido pelo setor público (um dos seus pontos de destaque) é feito de parcerias (outro destaque) que se traduzem num amplo aumento de conhecimento a produtores rurais (grande destaque do projeto), de maneira assistida e contínua. Além de técnicas de cultivo absolutamente praticáveis, por serem acessíveis (não implicam custos) e fáceis (garantindo redução de mão-de-obra e tempo de serviço no campo), o sistema de mudança proposto pelos técnicos do projeto Agroecologia Avaré inclui levar o produto até o consumidor, seja através de feiras públicas (a cidade já conta com essa feira dois dias semanais, às quartas e sábados), seja através de oportunidades de negócios, como a merenda das escolas públicas. O resultado é um ganha-ganha sem fim. O produtor ganha, o comprador ganha. Os governos também ganham à medida que transformam a vida dos produtores, eliminam riscos de doenças que oneram a rede de saúde pública, garantem acesso a alimentos suadáveis para toda a comunidade, incluindo crianças das escolas.
Para os produtores, além de menos trabalho no cultivo, a segurança de oferecer alimentos saudáveis e vistosos, pois os produtos sem defensivos são mais resistentes e saborosos.
A mudança da cultura agrícola e os resultados apurados em um curto espaço de tempo, que não ultrapassa cinco anos, fazem do projeto Agroecologia Avaré um exemplo a ser seguido, pois todas as prefeituras contam com estrutura suficiente para colocá-lo em prática. E sem o ônus de grandes investimentos. Basta querer para fazer.
7 • meio
ambiente
Luiz Carlos
As lutas pelo Paranapanema e pelo Rio Pardo seguramente são árduas e levadas com seriedade por um grupo expressivo de cidadãos da região, especialmente de Piraju e de Santa Cruz do Rio Pardo. Nesse contexto, ganha destaque a atividade individual de Luiz Carlos Cavalchuki.
ambientalista foto: acervo pessoal Luiz Carlos Cavalchuki
Com uma capacidade ímpar de arregimentar pessoas e adentrar nos mais diversos meios dos setores públicos e privados, o camarada Luizinho da Sabesp, como é conhecido, assumiu a liderança do movimento pela preservação do Rio Pardo sem perder a descontração e o jeito simples que fazem dele um cidadão realmente exemplar.
Cavalchuki
Desapegado e sem grandes vaidades, o incansável Cavalchuki não perde o foco na preservação do rio e trabalha incansavelmente para garantir que as conquistas apuradas através da ONG que preside, a Rio Pardo Vivo, sejam perenes. Não satisfeito em conseguir inviabilizar três projetos de PCHs no rio que atravesssa a sua cidade, Santa Cruz do Rio Pardo, ele se manteve atuante e conseguiu chamar a atenção do Ministério Público, o que rendeu à luta pelo Pardo o cancelamento de todos os projetos, por ordem judicial, até que um estudo minucioso e que leve em conta todas as obras propostas seja elaborado e prove que não haverá perdas ambientais. Incansável, ele não se acomodou com mais esta vitória. E segue articulando a aprovação de uma lei de âmbito estadual que torne o rio Pardo patrimônio do estado de São Paulo a ser preservado em sua integridade. Paralelamente à conquista de vitórias de preservação das águas do rio Pardo em seu estado atual, Luizinho ainda encontra tempo para aprimorar seu conhecimento a respeito do meio ambiente, frequentando cursos da UNESP e promove o reflorestamento das áreas assoreadas e também das ruas da cidade onde vive. E faz tudo isso indo e vindo de seu trabalho de técnico da Sabesp.
Sem ostentação e sem âmbições políticas, Cavalchuki conseguiu garantir à Rio Pardo Vivo lugar cativo na mesas de discussões dos recursos hídricos e ambientais da região, participando pessoalmente do Comitê de Bacias do Baixo Paranapanema e do Conselho Municipal de Meio Ambiente de Santa Cruz do Rio Pardo. Isso, no entanto, não o impede de agir com a simplicidade de um cidadão disposto a promover limpeza de córregos e áreas assoreadas, ensinar noções ambientais às crianças e bater às portas de empresas e profissionais liberais em busca de apoio para suas luta, no que é prontamente atendido tal a credibilidade que conquistou desde a fundação da Rio Pardo Vivo, em 2011. A luta de Luizinho certamente nunca terá fim. Assim como os resultados que a região tem
_ meninada
FalaVila Divineia ação social
foto: Flávia Rocha | 360
8 • cidadania
Com uma capacidade imensurável de criar e fazer acontecer, os moradores da Vila Divineia, mal-afamada como reduto de tráfico e da violência urbana atrelada ao comércio ilegal de entorpecentes, mostrou que esse viés não corresponde ao espírito da comunidade local, muito pelo contrário. Mostrando desenvoltura para atuar em campos como moda, beleza, esportes e artes de todos os tipos, e tendo o apoio de uma unidade de assistência social – o CRAS Betinha, como é carinhosamente chamado – e da Secretaria de Cultura da cidade, os morado-res, organizados numa associação própria, que congrega gente de todas as idades, promoveram realizações em série, chamando a atenção da mídia local e regional para o seu talento e sua forma alegre e desenvolta de viver a vida. A sequência de projetos bem executados envolvendo fotografia, corte e costura, grafite, design gráfico, moda e música, foi coroada com um desfile de modas de grande impacto, que lotou o teatro municipal com gente de toda a cidade. O evento,
foto: Auê Cultural _ Sec. Cultura SCRPardo
Num ano em que palavras como empoderamento e lacrar tomaram conta do vocabulário virtual, a comunidade de um dos bairros menos favorecidos de Santa Cruz do Rio Pardo, a vila Divineia, provou que quando se quer, se vai mesmo longe.
assim como os antecessores, impactou o público com um alto nível criativo e capacidade técnica de transformar ideias em práticas muito bem executadas. Além disso, o movimento batizado de FalaVila Divineia permitiu que os moradores interagissem com profissionais das áreas de moda e beleza da cidade, num trabalho voluntário que resultou em aprendizado e contribuiu para a comunidade sair da condição de gueto.
Após o grande show de organização, talento, conhecimento, criatividade e uma capacidade excepcional de congregar pessoas em busca de um bem comum, o FalaVila se dedica e transformar o que poderia ser uma ação comunitária num negócio, com a criação de uma loja virtual das criações apresentadas. Uma prova de que quando se tem apoio, muito mais humano do que material, vale dizer, as comunidades menos favorecidas são capazes de assumir uma condição que as coloca no mesmo patamar do restante da sociedade. E isso acontece muito mais rápido do que se possa imaginar quando se deixa que os próprios moradores explorem um novo caminho.
Com um brilho ainda inigualável, o Colégio Camões é um modelo de ensino onde temos a própria escola como beneficiária de todo o seu lucro. Esta premissa, baseada na estrutura de cooperativa de ensino, já muda o cenário educacional de uma cidade. Além disso tem como objetivo fundamental formar bons cidadãos. O acesso às boas universidades – algo que o Camões também é capaz de proporcionar, como já é comprovado – é uma questão importante, mas não a essência da escola.
Colégio Camões formação
Estruturada numa área que por si só é capaz de ensinar valores como sustentabilidade, valorização do meio ambiente e da simplicidade, a escola que abriga crianças desde a tenra idade até o término do ensino médio, é um cartão de visitas e fonte de conhecimento de práticas educacionais efetivamente capazes de promover mudanças no cenário de uma pequena cidade. Inaugurado em 2000, o Colégio Camões cumpre todos os pressupostos de uma educação de padrão excelente para seus alunos e familiares, já que uma das doutrinas da escola é o envolvimento dos pais – todos cooperados – em suas realizações. Além disso atua de maneira exemplar como agente comunitário, assumindo a responsabilidade de um evento literário bienal – a Feira do Livro de Santa Cruz do Rio Pardo – que extrapolou o reduto da escola e envolve diversos setores culturais e educacionais da cidade de menos de 50 mil habitantes. Um modelo que vale a pena conhecer e replicar.
UATI FIO
Criada para valorizar a rotina de pessoas que já se aposentaram, a UATI Universidade Aberta da Terceira Idade –mantida pela FIO – Faculdades Integradas de Ourinhos – é um modelo de reconhecimento a quem já contribuiu para a comunidade e vive a fase de desfrutar a vida com saúde física e mental. Com uma grade de aulas diversificadas que acontecem duas vezes por semana, a UATI se compromete a trazer de volta para a vida de pessoas longevas a vitalidade do universo estudantil, com direito a formatura e eventos de confraternização. O resultado é uma turma cativa de alunos que encontram ali aprendizado, diversão e convivência, ou seja, tudo que as pessoas mais vividas precisam para continuar a viver com determinação, alegria e o devido reconhecimento. imagem: UATI - FIO
longevidade
foto: Flávia Rocha | 360
9 • educação
cultural _ esportes foto: Flávia Rocha | 360
10 • agenda
Lazer &Turismo passeio Areias Alta e Baixa
Lazer &Turismo entretenimento Rock Rio Pardo Quem imagina um grande evento de rock numa pequena cidade do interior? Pois existe e é incrivelmente bem organizado e frequentado. Em mais de uma década de realização, o Rock Rio Pardo começou como deve ser: reunindo amigos que gostam do gênero e promovendo um evento onde as bandas da cidade pudessem tocar. Foram atrás de apoio da administração pública (convencendo pelo menos três gestões ao longo dos anos) e conseguiram se firmar como um dos principais eventos da cidade, o que sigfnifica forte apoio da iniciativa privada em sua realização. E aprovação do público, que comparece em massa, com disposição e elegância. Atualmente com uma programação de dois dias de shows e instalado numa grande área da cidade, o Rock Rio Pardo tornou-se entretenimento de qualidade, com shows da região e de bandas consagradas, sendo também uma oportunidade de negócios para vários setores da cidade, como alimentação, bares, roupas típicas e toda a estrutura necessária para um evento capaz de receber 20 mil pessoas (quase metade da população local).
foto: Flávia Rocha | 360
Que a região que vai de Botucatu a Assis, Cândido Mota, beirando o Paraná, é linda, é inegável. Qualquer saidinha, ainda mais se houver um caminho rural, livre de grandes movimentos, vale a pena e resulta num delicioso passeio. Neste contexto, nada é mais lindo do que o circuito das Areias, que abrange os bairros de Areia Alta, em Timburi, e Areia Baixa, em Fartura. Com um cenário paradisíaco, a água azul da mistura dos rios Paranapanema e Itararé é repleta de ilhotas, fruto da represagem das águas doces. De Areia Alta, uma minúscula vila que tem edificações raras, como uma igreja toda redonda e sem pilares, vê-se o cenário que enche a mente e o coração. A descida da“Serra do Rola Moça”, de poucos quilômetros, vai ampliando o cenário que mistura as águas rodeadas por cidades que se transformam em luminárias à noite — Fartura, Carlópolis, Ribeirão Claro e Timburi nesta parte da grande represa de Chavantes —, as ilhas e as montanhas verdes de produção leiteira. Até a chegada em Areia Baixa, o cenário é de “céu, montanha e águas", com cerquinhas bem cuidadas ao redor. Para completar, a simplicidade que faz toda a diferença.
11 • gastronomia_
onde ir
Lazer &Turismo gastronomia Ventura Sushi Oishi Adrenalina's restaurante Celeiro
Para completar, o Celeiro, em Botucatu é mesmo imperdível. A começar por sua localização, no charmoso bairro rural Demétria. Com um cardápio de alto nível, tem horários pra lá de interessantes, abrindo da hora do almoço ao jantar aos sábados e domingos, com pico nos ábado à tardinha, quando completa o bem estar do passeio com um show, geralmente de blues. Nota 10!
foto: Flávia Rocha | 360
foto: Flávia Rocha | 360
O Sushi Ventura, em Ourinhos, é um acerto de mão cheia de dois irmãos muito jovens, mas com com uma bagagem bem bacana e que lhes garantiu o mérito de criar um lugar descolado, com uma bela vista da cidade (incluindo um por-do-sol pra quem chega cedo) que oferece um cardápio que da culinária japonesa clássica a criações bem interessantes e fora do comum do chef de cozinha, um shushiman experiente, formado em endereços do bairro da Liberdade, na capital paulista. O Oishi Adrinalina's, de Ricardo e Dani Amaral tem o talento de aliar um ambiente extremaente amigável, típico em Piraju, aliás, a um cardápio hoje mais abrangente do que quando era um boteco no alto da cidade, porém, com o mesmo ótimo resultado em termos de sabor. Para completar, tem uma vista incrível do rio Paranapanema, onde ainda não foi represado e funciona num espaço bem arranjado.
foto: acervo Ventura Sushi
A comida, a bebida e o atendimento costumam ser muito bons nos bares, restaurantes e outras paradas da região. Os destaques são, por isso, ótimas opções, onde você pode ir sem erro, sem risco. Pelo menos foi o que contatamos.