Caderno 360 _ ed 156 _janeiro2019

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nº 156

agenda_

foto: Flavia Manfrin | 360

Eventos culturais e esportivos entram em cena nos meses de férias escolares. Em Sta Cruz, a presença ilustre do maestro João Carmos Martins •p9

especial _Nossas dicas de pontos altos das aniversariantes Piraju e Santa Cruz . Aproveite e desfrute! •p

G

! s i t rá ANO 14

culinária_receitas

Caderno 360 Gostoso de ler . Circulação Mensal: 6 mil exemplares Distribuição: • Águas de Santa Bárbara • Areiópolis • Assis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Cerqueira César • Chavantes • Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • Santa Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo •Timburi

foto: divulgação

com sotaques que achei no caderno da d. Odette, bem fáceis e muito gostosas •p8

janeiRo 2019

As águas limpas são o coração a pulsar em Piraju e Santa Cruz Aniversariantes de 20 de janeiro, Santa Cruz do Rio Pardo, que completa 149 anos de emancipação política, e Piraju, que chega ao seu 139º

aniversário, lutam para preservar seus recursos naturais de água, pois apesar da notória importância dos rios para o planeta, ainda há quem

insista em explorá-los comercialmente de maneira nada sustentável. É o interior tentando conter o atraso de esferas estaduais e federais.

Pontos Rodoviários: • Cia da Fazenda • Graal Estação Kafé • Orquidário Cyber Café • RodoServ • RodoStar • Varanda do Suco Versão On line: issuu.com/caderno360 facebook/caderno360

concurso

Sua foto na capa do 360

foto autoa: Fernandinho Franco • Rio Paranapanema Livre - Piraju 9/10



3 • editorial

Essa palavra vem do Latim HARMONIA, do Grego HARMONIA, “ajuste, combinação, concordância de sons), literalmente “meios de encaixar, de combinar”, de HARMOS, “articulação do corpo, ombro”, de uma raiz Indo-Europeia AR-, “encaixar, articular”. Em alguns idiomas, o sentido de “concordância musical” se fixou antes do de “acerto, concordância em geral, trabalho em paz”.

O ano de 2019 começa com uma grande ameaça a todos nós brasileiros, incluindo quem vive nas já não tão pacatas cidades do interior. O país predominantemente cristão, que sempre fez questão de dizer “Deus é brasileiro”, acaba de assumir a triste sina de um poder matador. Sim, matador, pois nada, nenhum estudo, nenhum dado estatístico é capaz de dar respaldo ao decreto do novo presidente do país autorizando a posse de armas de fogo. Posse para quê? Arma de fogo para quê? Onde ficam nossa paz, nossa gente amena e de fácil convivência? A injustificável tese de que é uma forma de alguém se defender não cola nem aqui, nem na China. O Brasil precisa de políticas públicas que garantam educação, saúde e desenvolvimento. É disso que o Brasil precisa. A tal propalada honestidade, a julgar pelos fatos – sim, fatos, não fake news – não passou de lorota capaz de levar milhões de brasileiros a apoiar o candidato mais desqualificado de um pleito repleto de opções de direita e esquerda. O mal está feito. E daí, para onde vamos? Só nos resta promover a harmonia. E isso ocorre quantro tratamos com igual-

Harmonia

dade e respeito os nossos irmãos. Sejam eles nossos amigos ou desafetos. Nossos parentes ou desconhecidos. Nossos chefes ou empregados. Sejam eles pessoas que admiramos ou que nos causam indignação, cabe a cada um de nós tratar de ser mais gentil, mais tolerante e mais cristão. Só assim poderemos driblar o espírito bélico do atual governo.

trará uma homenagem a um dos cidad-ãos mais ilustres de Santa Cruz na segunda metade do século passado, o professor Wilson Gonçalves, que entre outros talentos, tinha o hábito de escrever “contos e causos”. A cada mês, um deles será republicado em nossas páginas para celebrar o ano em que ele completaria 100 anos.

Que Deus se faça realmente brasileiro nesses tempos sombrios em que o Papa, o representante de Cristo para os católicos, em nada influi na hora da decisão. Ele tem dado de lá o seu recado.Que tal começarmos a ouvir o representante, que talvez, por ser Francisco, o ícone do desapego material, não encante os brasileiros como deveria?

A edição traz ainda receitas deliciosamente fáceis de fazer – e de comer. As estripulias do Pingo, um passatempo em forma de desenho e muitas dicas de cultura. Não perca a programação da nosssa região.

É hora de vivermos mais do que nunca a paz, porque como diz o velho ditado: quando um não quer, dois não brigam. A edição traz as duas lindas cidades centenárias fazendo aniversário: minha amada terra Santa Cruz do Rio Pardo e a cheia de atrações e encantos Piraju. Veja o que fizemos para homenageá-las em nossas páginas centrais. Por falar em centenário, este periódico

Com o espírito de quem prefere morrer a ter que um dia matar alguém, desejo a todos um ano da mais incrível paz e harmonia. Com as bençãos de nosso padroeiro, São Sebastião. Feliz 2019. E boa leitura! Boa leitura! Flávia Manfrin

editora 360

Êxodo 20 VS 13-17

Ora ação!

“Não matarás. Não adulterarás. Não furtarás. Não dirás falso testemunho contra o teu próximo. Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa lguma do teu próximo."

e xpediente O Caderno 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem: 6 mil exemplares. Distribuição gratuita. Redação-Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›,Odette Rocha Manfrin ‹receitas e separação›, André Andrade Santos ‹correspondente SP›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade e Fernanda Lira. Ilustrador: Sabato Visconti. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. • Endereço: R. Cel. Julio Marcondes Salgado, 147 — centro — 18900-000 — Santa Cruz do Rio PaRDO/SP 99653.6463. • F/WHATS: 14 C a r t a s / p u b l i c i d a d e : caderno360_nº156_JANEIRO 2019


4 • acontece

Os 100 anos do Professor Apresentação

Era pra ser. A primeira coisa que pensei quando imaginei a longa espera que teria que encarar na minha primeira incursão no Serviço Único de Saúde, foi em levar um livro. Aproveitaria o tempo para fazer algo tão importante quanto praticar atividades físicas, mas certamente muito mais prazeroso, na minha opinião.

Estava ali a dica de quem poderia me ajudar a colocar em prática a republicação de alguns dos ”Contos e Causos” de Wilson Gonçalves. A coletânia póstuma assinada por Jacinto Q Torra, pseudônimo do autor, com prefácio de João José (Dedé) Corrêa, foi patrocinada por seu amigo Roque Quagliato, presidente da Fundação Miguel Mofarrej e sócio-diretor da Usina São Luiz.

À primeira lançada da mão sobre um pequeno grupo de livros em meu armário do quarto, eis que, entre edições ainda inéditas para mim, constava um exemplar antigo e notadamente maltratado. Olhei e de cara, veio a vontade de levar para o hospital, onde se daria minha consulta – tão rápida que não abri nenhum dos livros que carreguei comigo . Antes disso, porém, aquele exemplar foi se tornando o centro das minhas atenções. Todo roto, roído, sabe-se lá por que tipo de animal, nas beiradas. Uma pena. E um resgate. Alguém me deu esse livro dentre muitos que estavam sendo jogados da casa de alguém, ou foi um achado de rua. Acontece com as melhores obras.

Com direito ao cenário da bela avenida Dr. Cyro de Mello Camarinha, pai da amiga Elaine, tomo um café enquanto folheio as páginas desafortunadas de bons tratos. Começo pela bibliografia. E descubro ser imperante levar adiante a ideia da publicação de textos do professor que foi também fotógrafo, colunista de jornal, pensador e pessoa a ir fundo naquilo que se chama viver, como se pode confirmar de ouvir falar de sua pessoa e pelo próprio livro: É o ano do centenário de seu nascimento, 19 de junho de 1919.

foto: imaqgem_360

Um livro de contos é a melhor companhia para jornada em sala de espera, almoço solitário, passeio pelo parque, cabeceira antes de dormir. Ainda mais se forem curtos. E lá estava eu, a deixar para depois o que teria que fazer e dar uma “sapeada” no livro de Jacinto Q Torra, pseudônimo do professor Wilson Gonçalves, usado para assinar esses e tantos outros “causos” publicados originalmente no semanário DEBATE, de Santa Cruz do Rio Pardo.

Na contra-capa, encontro o nome de quem acabara de ser assunto da principal reportagem da edição de final de ano – e início de novo ciclo do 360. Era muita coincidência.

O coração pulsa tão forte quanto o pensamento e decido que serão 12 contos, ao longo de 2019, a iniciar nesta edição de janeiro, mês de seu aniversário de morte, aos 73anos. A cada edição, traremos um conto e um passatempo criado a partir de seu rico vocabulário de época.

Deo Gratias Fiquei conhecendo, um dia destes, em Paletó Rasgado, currutela enrustida no interior de Goiás, Chico Anzol, cidadão bondoso cujo apelido provinha de seu apego à pesca.

Cheio com a política, com a ve-reança, com as intrigas, com os fuxicos, resolveu voltar a Paletó Rasgado, entregar-se à pesca-ria, ao “dolce far niente”. Foi o que fez.

Chico, que pese sua singeleza, tinha certos lampejos que lhe emolduravam a instrução primária, de que fora dotado. Trabalhou algum tempo como fiscal de rua em Goianésia, onde ganhara estofo para disputar, com sucesso, um lugar na Câmara, opondo-se às forças políticas do Dr. Otávio Lage, ex-governador do Estado, mandachuva local.

A tralha de pesca de Chico fazia inveja a qualquer um: motor Evenrude, molinetes, anzóis noruegueses e que tais. Um mistério onde Chico arranjava grana para manter tudo isso. Os invejosos diziam que ele enricou quando fiscal da prefeitura, em Goianésia. Os amigos, garantiam que acertara na Sena, pegando uma bolada. O fato é que Chico tinha do bom e do melhor em tralha de pescaria e vivia coçando o saco.

Ao assumir a vereança, poucos meses depois, deitou com a tralha. Ir à Câmara duas vezes por mês, mesmo que desse crédito ao ditado italiano “Bocca ciusa non entra mosca”, em voga em nossas casas legislativas, não é nada compensador. Se ainda recebesse um salariozinho, uma espórtula, um agrado no fim do mês, vá lá. Mas a seco, tchau e bença! O caboclo precisa ser muito vocacionado, muito patriota, ter aquilo roxo.

Quando programava pescaria nos rios Alma, Formoso, Araguaia, Tocantins e outros, um mês antes ficava conferindo o material a ser levado, checando tudo, a partir de velas de motor. Um capricho inusitado. Certa ocasião, Chico Anzol estava de pescaria marcada. Conferia o mate-

partiram para a igreja. Na cabe;ca da mulher, rezas, confissões, santas e santos; na de Chico, anzóis, tarrafas, chumbadas etecétera e tal.

Arte: Evandro Rodrigues

rial, fazia um verdadeiro inventário, quando a mulher, religiosa fanática, dissera-lhe que sua saída estava condicionada a assistir à missa de domingo, para prestigiar o pároco italiano, OP (Ordem dos Pregadores), que checara ao vilarejo. O velho italiano viera de “Cavalo Queimado”, um belo Distrito de Paz, pois caíra na antipatia do bispo por acompanhar Iris Rezende na campanha ao governo do Estado. O bispo petista não gostou da posição política do acólito. Meteu-lhe o ferro! Domingo, dez horas, Chico e mulher

Quando entraram na igreja, o padre italiano ia adiantando sua rezação. A mulher de Chico, mais que depressa, procurava reaver “o tempo perduto”Chico Anzol, ligado na pescaria, ao rol das cosias a levar: – Anzol, carretilha, vara, “bicheiro”, chumbada. O motor já está na caixa. Tarrafa para isca, rede idem, iscas artificiais… Está faltando alguma coisa, concluía ele. Que será? O que será que falta! Nisto, o velho pároco italiano, companheiro de Iris, vira para o plenário. Mãos postas, cabeça baixa e em voz alta proclama: – Oremo. – Isto mesmo, grita Chico Anzol, assustando aos fiéis. Isto mesmo que eu me esquecera. O remo! “Deo gratias”


5 • giro

360

O que há em comum ta entre S Cruz e Piraju Tudo vale a pena quando a alma não é pequena, bem explicou o poeta português Fernando Pessoa nesta frase que atravessa séculos. Acontece que mesmo que estejamos dispostos a nos encantar na vida, nem tudo são flores. Há o que se denomina “predileções".

A paisagem rural, qual desenhos de criança, é pontuada de verde, azul e vermelho terra, com detalhes em branco das nuvens, do gado, dos pássaros em reavoadas. Bairros antigos, sedes religiosas onde são mantidos velhos hábitos, transformados em tradição, permitem um mergulho no original. No núcleo da vida do interior.

É sobre elas que versa esta homenagem às cidades que aniversariam sob a proteção de São Sebastião, o santo católico festejado no 20 de janeiro, Santa Cruz do Rio Pardo e Piraju. Os critérios desta breve lista basearamse naturalmente, naquilo que o olhar editorial do 360 costuma valorizar: bons exemplos, inclusão, valorização e foco ambiental, talento, qualidade e simplicidade para sagrar-se um diferencial. cenários_Santa Cruz, a minha amada

terrinha, tem antes de mais nada o mais lindo céu azul de toda a região, similar aos mais lindos do planeta. O ciano claro

Piraju tem a mais linda paisagem. Seja urbana ou rural, seja margeando o trecho ainda selvagem do rio Paranapanema ou na ampla e variada orla sobre as represas Jurumirim e Chavantes, a cidade oferece cenários de tirar o fôlego. que anoitece anil é de uma intensidade que encanta até mesmo os desavisados. A geografia plana e mais baixa da cidade, qual um vale iluminado por todo o universo, contribui para que este esplêndido céu ora inteiramente azul, ora decorado de nuvens, seja translúcido até quando surge cinza. E resplandeça sereno e in-

tenso com uma rapidez típica de lugar onde o clima é abençoado por natureza. Na cidade, em ruas arborizadas desde o século passado, caminha-se tendo na linha dos olhos o azul cintilante e claro, convidando a um sorriso, a um sentir-se feliz apenas por estar aqui. Isso basta.

Na área urbama a geografia de montanha contribui para que ícones da arquitura histórica, entre as mais preservadas da região, como a igreja matriz, resultem em enquadramentos suntuosos e capazes de nos fazer querer estar sempre ali a admirar. Piraju, como gosto de você.


Paralelos_ A seguir traçamos alguns paralelos entre as duas cidades, essas guerreiras que lidam com o desafio diário, há anos, para preservar seus rios, nadando literalmente contra a corrente da destruição ambiental ebcorada nos maus hábitos de obras faraônicas a ocultar interesses pouco nobres de governantes e empreiteiros. rios _ Da adrenalina das águas selvagens e vigorosas que o rio Paranapanema instiga, a ponto de sediar da canoagem esportiva profissional, à calmaria do rio Pardo, onde a corrida de boia é regada a caixas de cervejas que também percorrem o trecho em boiasisopor, os rios são as principais estrelas das cidades. Música boa_ Seja num reduto mais autoral e tropicalista, como o que acontece no Coletivo aHorta, que reúne a elite artística – e nada elitista – em Piraju, ou no celeiro roqueiro tosco e acolhedor que atrai jovens e adultos de toda a região no Bar do Cersão, as cidades entendem que música que deve tocar é a da boa! eventos _ Também embalados pelaq música, das guitarras, em Santa Cruz, e dos tamborins, em Piraju, as cidades atraem milhares de pessoas para suas tradicionais festas populares, de acesso gratuito: o Rock Rio Pardo, e o Carnaval de rua, respectivamente. Em Santa Cruz, uma novidade tem atraído e encantado a todos: a programação cultural mais que caprichada do Centro Cultural Special Dog. recantos_ Se Piraju sai em disparada quando o assunto é um bar e restaurante à beira da represa ou com vista para as águas livres do Paranapanema, com o atendimento impecável do Oishi Adrenalina's e do Taças e Cachaças, onde se bebe de boa e gelada bebebida e da melhor culinária, em Santa Cruz a simplicidade do Espetinho Pilão & Cocho e dos bares da “boca maldida” da cidade, especialmente no Bar do Popó, onde se bebe a melhor cerveja merecem uma parada.


turisMo_ As duas cidades têm um grande potencial turístico, com a diferença que Piraju já absorveu isso há muito mais tempo. Tanto que é primorosa na preservação de seu acervo urbano, como praças e edificações. Santa Cruz ainda está "tateando esse campo que pode tornar a nossa região mais desenvolvida e próspera no turismo, mas não lhe falta talentos ainda carentes de serem descobertos, como os caminhos de terra entre bairros rurais, excelentes para diversas modalidades esportivas atreladas ao entretenimento, como ciclismo, caminhadas e motocrosss. Quem se despe de preconceitos e se aventura, como esta editora, sabe o quanto é incrível passear por nossa Santa Cruz do Rio Pardo. Vale ressaltar que as duas cidades têm estrutura hoteleira capaz de servir aos mais exigentes turistas. E sabem receber seus hóspedes com cortesia, gentileza e o delicioso clima de amizade de uma pequena cidade do interior. Nas fotos superiores: pontos turísticos de Piraju. Nas laterais, cenários rurais em torno de Santa Cruz do Rio Pardo.

Fotos: pedimos desculpas aos autores das fotos que foram extraídas de páginas de facebook, pois não há tempo hábil par idenficação individual. Há fotos de Fernando Franco, Paulo Viggu, Marcelino Dias, Flavia Rocha e acervo de estabelecimentos citados.


8 • gastronomia

Receitas com sotaque e sem erro Flávia Manfrin

Minha mãe disse que tinha esgotado suas receitas para apresentar neste espaço. Mas eis que sou do tipo “ver para crer” e fui xeretar num dos seus grandes blocos de anotações. E aí estão, em primeira mão, duas receitas inéditas neste periódico muito fáceis de fazer. Levam poucos ingredientes, todos disponíveis em qualquer mercado ou mercearia. E trazem uma vantagem: representam muito pouco em termos de presença de carboidratos ou calorias,

para quem quer perder um pouco da fofura. E podem se acompanhados apenas de saladas. As receitas de nomes bem diferentes, representam tradições de seus países de origem. E ganham versões variadas, como se pode checar no mais completo livro de receitas do plante: a internet. Experimente!

Ramequim de Queijo Prato Típico Francês

Prato Típico Paraguaio

foto: google

_Ingredientes • 8 espigas de milho verde bem novinho • 500g queijo branco esmigalhado (pode ser meia cura também) • 4 ovos • 1 cebola grande picadinha • 3 colheres de sopa de azeite

• 1 colher de sopa de manteiga • 1/2 xícara de leite • sal a gosto _Preparo: Pique a cebola e refogue no azeite com um pouco de sal. Quando estiver transparente, desligue e reserve. Corte o milho das espigas e bata no liquidificador com os ovos, a manteira e um pouco de leite (o suficiente para dar emoliência). Despeje o conteúdo na panela da cebola (não acenda o fogo). Mistures bem e adicione o queijo quebrado com as mãos ou em cubos. Ajuste o sal e coloque num refratário bem untado com manteiga ou azeite. Leve ao forno pré aquecido a 170º por 40 a 45 minutos. Sirva com café ou acompanhado de salada e um vinho branco gelado.

_Preparo: Bater bem todos os ingredientesno liquidificador. Colocar em refratários ou ramequins (aqueles potinhos brancos indicados para souflë) untados com manteira. Assar em banho-maria por uns 40 minutos (até dourar). Servir com molho de tomates e decorar com folhas de manjericão.

foto: Flavia Rocha | 360

Chipaguaçu

_Ingredientes: • 400g de queijo meia cura • 5 ovos • 1 copo de leite • 1 pitada de sal • 2 colheres bem cheias de queijo parmesão ralado • 1 colher rasa de farinha (eu usei aveia batida) • colher de café de noz moscada ralada


9 • agendas

foto: divulgação

AVARÉ ´Leve o livro: com vistas ao incentivo à leitura, a Biblioteca Pública Professor Francisco Rodrigues dos Santos criou o projeto "Gostou? É seu", que permite aos leitores levarem o livro de presente. Isso foi possível graças às doações de livros que garante um excedente no acervo da biblioteca. Um novo

BOTUCATU ´Museu até às 20h: o Museu Histórico e Pedagógico “Francisco Blasi” agora tem um horário mais extendo às sextas-feiras, permanecendo aberto até às 20h, enquanto nos demais dias da semana e no sábado permanece funcionando das 9h às 18 horas. O objetivo é fomentar a visitação às exposições programadas para todo o ano. Mostras em cartaz:

suprimento de livros que podem ser levados permanentemente é feito na última sexta-feira de cada mês. A biblioteca funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, no Centro Avareense de Integração Cultural (CAIC). Info: 14 3733.6004. ´Digitalização de fotos raras: a prefeitura de Avaré está incentivando a população a preservar fotos e documentos que contem a história da cidade através de seus moradores. Para tanto, o Museu Municipal Anita Ferreira De Maria acaba de reativar uma campanha para digitalizar material de interesse histórico. É um trabalho permanente que vai garantir que os moradores não percam seus registros históricos e contribuam com a preservação da história da cidade. Álbuns e documentos familiares poderão ser digitalizados e conservados nos arquivos do museu. Info: 14 3733.6004.

• Histórias a respeitar: exposição de documentos históricos que denominam ruas, praças e escolas de Botucatu com nomes de mulheres, propõe reflexões sobre a história da Cidade e a sua própria história.

• Memórias do Futebol Amador de Botucatu: exposição colaborativa, com público emprestando itens relacionados ao Futebol Amador de Botucatu desde 1943. • Gabinetes de Curiosidades: a memória do museu revivida. • Ecos da Memória – Vala Clandestina de Perus: com recorde de público após circular em escolas, a exposição chega ao muse contando a história do local clandestino onde foram encontrados corposde pessoas torturadas durante o golpe civil-militar brasileiro. Exposição, premiada por edital do Ministério da Justiça, gentilmente cedida ao MuHP pelo Instituto Macuco. • Profundidades: o artista plástico Fabiano Figueira, começou a pintar aos 11 anos de idade. Hoje, aos 17, expõe no MuHP pela segunda vez, com obras refeltindo sobre as coisas boas que pessoas têm dificuldade em mostrar. • Retratos de Família: repaginação da exposição de 2006 do Museu de Arte Contemporânea “Itajahy Martins” com fotos clássicas de famílias locais. O público pode interagir e colaborarenciando informações que serão agregadas ao acervo fotográfico do MuHP. A exposição pode ser visitada pres-

encialmente ou online na página oficial do Museu. Todos podem enviar fotos escaneadas, que serão incorporadas à exposição online. Info: 3811-1470 / 3811-1471 SANTA CRUZ foto: divulgação

CULTURA

´Concerto com João Carlos Martins: o Centro Cultural Special Dog promove mais uma apresentação do grande maestro brasileiro aberta a todo o público. João Carlos Martins se apresentará regendo a Orquestra de Cordas Bachiana Filarmônica, num concerto inédito com 21 músicos. A Orquestra de Cordas faz parte da Fundação Bachiana Filarmônica, grupo de músicos selecionados entre as melhores orquestras brasileiras. Dia

03/02, às 21h, na Igreja Matriz São Sebastião. ´III Encontro de Flautistas: evento organizado pelos professores Anselmo Pereira da Silva, Edson Beltrami, Maria Cecília Donsbach Camargo e Guilherme Ribeiro Sartori, é uma realização da Associação Aprendizes de Sodrélia com apoio do Centro Cultural Special Dog e da Secreatria Municipal de Cultura. O encontro busca fomentar a produção cultural oferecendo aos participantes e à população momentos para apreciar a música erudita e despertar novos artistas. Aulas e apresentações especiais com artistas renomados como os flautistas Leonardo Faria, Anselmo Pereira da Silva, Edson Beltrami,

Otávio Blóes e Antonio Carlos Moraes Dias Carrasqueira o Toninho Carrasqueira fazem parte da programação. Também participam as pianistas Cristiane Blóes e Milena Lopes e haverá ainda a participação da flautista internacional Angela Jones-Reus. Nos dias que antecedem o encontro, 4 e 5 de fevereiro, será realizado o II Concurso de Flautistas “João Dias Carrasqueira”. Estes concursos eram comuns antigamente descobriam novos talentos e artistas, e está a grande motivação para a realização de um evento como este aqui na cidade de Santa Cruz do Rio Pardo que leva o nome do renomado flautista João Dias Carrasqueira, pai de Toninho Carrasqueira. As apresentações, no período da noite, serão realizadas


no Palácio da Cultura Umberto Magnani Netto e são gratuitas e abertas a população da cidade. Atenção à incrível arte do flautista Toninho Carrasqueira, que toca qual um passarinho. 04 a 09/02/19. Info: www.EncontrodeFlautistas.com.br

• Mesa tampo de vidro redonda c/ 4 cadeiras R$ 390, | • Beliche que vira 2 camas R$ 150, | • Mesa grande rústica de 2m x ,60cm R$ 690, Aceitamos cartões. Retirar no local. F: 1499653.6463 - Sta. Cruz do Rio Pardo *

• ponto de vista *José Mário Rochade Andrade

Alguém, em sã consciência, pensou alguma vez que Pelé, Guga, Ayrton Sena não são bons brasileiros? Há muitos anos Pelé disse que brasileiro não sabe votar. Nem por isso foi dito que ele é mau brasileiro, mas por falar que no Brasil há desmatamento irresponsável, Gisele Bunchen ouviu que ela é má brasileira. Ela que é embaixadora da beleza, da sofisticação, da elegância da mulher brasileira, ídolo de todos os brasileiros. Coisa de político que fala o que precisa para aparecer.

Vendo Móveis Usados

Falem bemfalem mal... Jânio Quadros, quando presidente do Brasil, proibiu o biquíni, o jogo de bicho, as corridas de cavalos. José Serra, prefeito de São Paulo, proibiu os restaurantes de servirem ovo malpassado. O humorista Zé Simão disse que ele escovava os dentes de manhã com pasta de vinagre e saía "canetando" proibições. Obviamente davam o que falar. Os tempos passam, os políticos passam, mas seus métodos e artimanhas não mudam.

Paulo Francis foi um jornalista brasileiro que falava em soquinhos e dizia que a Imprensa deve ficar sempre longe do Governo. Tem uma frase que guardei: "O patriotismo é uma gazua para sinecuras". Gazua, todos os que gostam de filmes policiais sabem o que é, aquelas linguetas usadas para abrir uma porta quando não se tem a chave. Sinecura, do latim, sine cura, sem cuidado, refere-se a cargos, geralmente do serviço público, muito bem remunerados e sem responsabilidades, a vulgar mamata, ou nepotismo. Discurso de políti-

cos populistas que usam o "patriotismo" para se elegerem e depois distribuem as sinecuras ao seu bel prazer. Ano Novo, Esperança nova, novos tempos, ... será? É o que todos queremos. É o que todos esperamos. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos. Que seja pra valer. *médico santa-cruzense radicado em Campinas


P i n g o

O cachorro do mato II

A fêmea quando se torna mãe e dá à luz os seus filhotes irá protegêlos de todos os perigos, mesmo que lhe custe a vida e, por isso, torna-se um animal perigoso para qualquer um que se aproxime. Não foi o que aconteceu quando a tia do Alvinho chegava levando leite e cobertor para cuidar dos lindos cachorrinhos e da mamãe. Ela entendeu que havia ali uma pessoa amiga que vinha todos os dias para cuidar. Os cachorrinhos foram crescendo e os primos do Alvinho logo adotaram dois e lhes deram nomes: Feroz e Django, que passaram a viver na Fazenda correndo pra lá e pra cá, brincando com tudo e com todos e, assim que foram crescendo, tornaram-se cada vez mais amigos e os maiores protetores de toda a família.

arte: Sabato Visconti | 360

Marque as 18 diferenças Nosso amigo pirata brigou demais e acabou sendo deixado pela tripulação numa ilha deserta. Na confusão, as cosias saíram do lugar. Encontre as 18 diferenças.

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Diferenças: 1- Osso da caveira. 2-Tamanho das pupilas do pirata. 3- Contorno interno da asa do papagaio. 4- Topete do papagaio. 5- Dente do pirata. 6- Ponta do lenço. 7- Canela. 8Nuvem. 9- Areia da ilha à esquerda. 10- Onda à esquerda, 11- Gomo do coqueiro. 12- Dedo. 13Pena da cauda do papagaio. 14- Brilho da espada. 15- Faixa na cintura. 16- Bolso do casaco. 17- Folha do coqueiro. 18- Base do gancho.

11 • meninada



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