360_d166_nov19

Page 1

agendas_ dicas de saúde, cultura, compras, negócios e esportes, como a corrida anual que vai acontecer em Avaré. Participe! •p9

Grátis! imagem: divulgação SECOM Avaré

bem viver_ Nossa seção sobre qualidade de vida está de volta em grande estilo, com uma ótima história de superação. Confira! •p5

nº166 novembro 2019 ANO 14

Cidadania em tempos de sustentabilidade exige mudar velhos hábitos

Ao encerrar a segunda década do século 21, cabe aos cidadãos de bem, que se preocupam em atuar com respeito a todos e de modo exemplar, mudar seus padrões de comportamento. O hábito de soltar rojões e a mistura do lixo orgânico com o reciclável são duas importantes e urgentes mudanças, e devem ser erradicados no nosso dia-a-dia. •p6 arte: Sabato Visconti | 360_mix

Circulação Mensal: 6 mil exemplares. Distribuição: • Águas de Santa Bárbara • Areiópolis • Assis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Cerqueira César• Chavantes • Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • Santa Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo •Timburi Pontos Rodoviários: Graal Estação Kafé • Orquidário Cyber Café • RodoServ • RodoStar • Varanda do Suco

Caderno 360 • Gostoso de ler. facebook/caderno360 issuu.com/caderno360


2 • editorial

Evolução

A palavra “evolução” tem sua origem no latim, EVOLUTIO “ação de desenrolar pergaminhos”, que é um derivado de EVOLVERE, “desenrolar livros/pergaminhos”. O significado deste vocábulo grego é bem distante do que conhecemos hoje, e apenas em 1832 que “evolução” ganhou o significado de “desenvolvimento para um estágio mais avançado” _Fonte: gramatica.net Não fomos criados para permanecermos os mesmos. Tanto que é comum que os pais criem seus filhos na expectativas que eles os superem. Esperam que sejam mais educados, mais gentis, mais bem sucedidos, mais importantes do que foram e são. Também procuram orientar os filhos a não repetirem os maus hábitos de seus antepassados. Afinal, a família, a cada geração, almeja estar ainda mais honrada, mais próspera, mais admirável. A isso chamamos evolução. A evolução, companheira do aprimoramento e do aperfeiçoamento, é também o norte de todo empreendimento. E dos governos também. Ao menos é o que consta nos discursos de campanhas. Nos tempos atuais, evoluir exige cumprir alguns pressupostos básicos, como ocorre em cada época. Hoje em dia, ao findarmos a segunda década do século 21 – como o tempo passa! – evoluir exige mudar hábitos que culturalmente acreditávamos serem inofensivos. Um deles vem acompanhado de uma mudança muito grande na formação da família: a consideração pelo animal doméstico.

A população de cães e gatos aumentou de maneira progressiva, ou seja, multiplicou-se e muito. Mas os hábitos de respeito a esses seres que nos fazem tão bem ainda caminham em progressão aritmética, ou seja, precisam evoluir. É o que vemos na reportagem que aparece em nossas páginas centrais, onde a prática de soltar rojões e fogos de artifícios alegóricos aparece na lista de hábitos a serem abandonados. A evolução também se impõe quando se trata da maneira de lidar com o imprevisto, com os dissabores e as tragédias. Podemos repetir fórmulas desgastadas que nos levam à tristeza e ao abandono ou nos reinventar, alcançando um novo patamar de comportamento e olhar sobre a vida. É o que nos mostra o depoimento do amigo jornalista George Alonso, que nos ajuda a reintroduzir a seção bem viver neste periódico. Evoluir é preciso sempre. E é necessário uma boa dose de auto-crítica para se conseguir galgar cada etapa nesse longo processo, que nunca termina. Afinal, dizem que quem parte vira uma estrela. Ou seja, passa por uma incrível evolução.

Distrações à parte, quero agradecer imensamente o leitor que nos acompanha a completos 14 anos. E aos nossos patrocinadores que nunca deixaram que esse jornal corresse o risco de deixar de circular. São 14 anos de informação idônea, ética e sem maracutaia. São 14 anos completos de boas notícias que podem ser replicadas em cada pequena cidade do interior, inclusive muitas que agora sofrem o dilema de um governo que sinaliza que elas devem deixar de existir com a autonomia que conquistaram. Fiquem tranquilos. Essa involução não ocorrerá. O mal nunca se estabelece. Ele surge, assume o poder, mas acaba ruindo pela sua própria inconsistência. Que venha nosso Ano 15. E com ele, todas as evoluções não apenas no nosso conteúdo editorial, no nosso formato, nos nossos canais. Mas, também, nas nossas realidades coletivas, pois o bem só existe quando contempla a grande maioria. Boa leitura! Flávia Rocha Manfrin editora 360@caderno360.com.br

e xpediente O Caderno 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos

reservados. Tiragem: 6 mil exemplares. Distribuição gratuita. Redação-Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›,Odette Rocha Manfrin ‹receitas e separa-ção›, André Andrade Santos ‹correspondente SP›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade e Fernanda Lira. Ilustrador: Sabato Visconti. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. • Endereço: R. Cel. Julio Marcondes Salgado, 147 — centro — 18900-000 — Santa Cruz do Rio Pardo/SP • contato: 360@caderno360.com. br • 360_nº166_novembro2019

Filipenses 2 vs 13

Ora ação!

“Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.”


news Observatório da UNIFIO recebe estudantes de toda a região Informativo mensal • edição 06_nov2019 • especial para o 360

Reportagem/Edição: Ro s e P ime n te l

O Campus do Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos recebeu no dia 26 de outubro estudantes do Ensino Médio das cidades da região — inclusive do Norte do Paraná — para o I Observatório UNIFIO. Observatório UNIFIO, em sua primeira edição, teve como prioridade ofertar aos estudantes e comunidade a experiência de viver o ambiente universitário, assim como, vivenciar práticas realizadas durante sua trajetória no ensino superior. O macro evento mobilizou toda a comunidade acadêmica, onde os alunos de todos os cursos abraçaram a iniciativa com entusiasmo e se dedicaram para que o Observatório atingisse plenamente seu objetivo. Os alunos visitantes, a maioria do Ensino Médio de escolas públicas e particulares, tiveram uma calorosa acolhida no Campus da UNIFIO. O reitor Bianor Colchesqui, o pro-reitor Claudinei Paulo de Lima, coordenadores dos 23 cursos mantidos pela instituição, professores, colaboradores e alunos recepcionaram os estudantes no Centro Administrativo. Após a recepção, os acadêmicos de todos os cursos conduziram os visitantes para as centrais de aulas onde coordenadores, professores e alunos organizaram uma

série de atividades demonstrativas dos cursos. Os alunos visitantes tiveram a oportunidade de percorrer todas as instalações do Campus e conferir in loco, todos os recursos tecnológicos e pedagógicos que a instituição disponibiliza aos alunos, tais como os mais diversos laboratórios, biblioteca, os blocos das Engenharias e Computação, da Odontologia, da Agronomia, o Hospital Veterinário e toda a estrutura que oferece, todo o complexo que envolve a Fazenda Experimental, a Farmácia Escola, conhecer os anfiteatros, Museu, Centro de Convivência. Nas Centrais de Aulas, os visitantes tiveram a oportunidade de assistir uma audiência simulada do Curso de Direito, no Salão do Júri, observar maquetes, projetos do curso de Arquitetura, conhecer o projeto de Robótica e as tecnologias desenvolvidas pelo curso de Computação, das Ciências Biológicas, da Biomedicina, Fisioterapia, Nutrição, Psicologia, Pedagogia, participar de palestras e bate papo com alunos e professores das áreas de Administração, Ciências Contábeis, e apreciar o universo das Artes Visuais e vivenciar atendimentos de Enfermagem. Tudo isso de forma dinâmica, lúdica e muito produtiva.

O Curso de Direito da Unifio (Centro Universitário das Faculdades Integradas de Ourinhos) promoveu no período de 28 de outubro a 1º de novembro a XVII Semana Jurídica. A edição 2019 do evento contou com a presença expressiva da comunidade acadêmica de Direito, que teve a oportunidade de aprimorar e ampliar os conhecimentos a respeito de diversos temas atuais e de grande relevância para a formação profissional. Para o Coordenador do Curso de Direito da Unifio, Prof. Dr. Daniel Marques de Camargo, o evento serve para que os alunos e alunas tenham contato com temas diversos, palestrantes que são referência no mundo jurídico, de modo que a pluralidade de conhecimentos amplifica a qualidade do Curso e a bagagem teórica dos discentes”. Na programação, palestras sobre ética jurídica, direito processual civil, o futuro do direito no Brasil, direito penal, direito constitucional e direito do trabalho. “A Semana Jurídica se destacou pela presença maciça daqueles que cursam Direito em nossa IES, por explanações e debates de qualidade, e pela riqueza de conhecimentos transmitidos aos alunos e alu-

O campus da UNIFIO repleto de estudantes de toda a região: conhecendo o ambienbte universitário O Observatório impressionou e encantou os alunos visitantes e emocionou toda a equipe acadêmica que conseguiu demonstrar aos jovens não apenas a dimensão da UNIFIO, como instituição de ensino superior, avaliada com os mais elevados conceitos pelo MEC (Ministério da Educação e Cultura), mas principalmente o valor que o conhecimento tem para a evolução e promoção da vida e o futuro de cada um. Foi uma experiência singular e extraordinária para todos que participaram: os alunos que visitaram a

Alunos dos cursos da UNIFIO também participaram do evento instituição e a comunidade acadêmica que gabaritou em todos os

quesitos desse belo desafio.

XVII Semana Jurídica da UNIFIO nas”, afirmou o Orientador Pedagógico do Curso de Direito da Unifio, Prof. Me. Emmanuel Gustavo Haddad, O Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, Prof. Me. Fábio Pinha Alonso, ressaltou o empenho dos organizadores para a reunião de grandes nomes para o evento, bem como, observou o envolvimento dos alunos, demonstrando interesse constante na atualização e crescimento intelectual. Os Professores Nathan Osipe (Jacarezinho/PR), Mateus

Cavalcanti (São Paulo/SP), Maria Celia Nogueira Pinto e Borgo (Londrina/PR), Alexandre Rocha Almeida de Moraes (São Paulo/SP), Zulmar Fachin (Londrina/PR) e Júlio César Marin do Carmo (Bauru/SP) foram os Mestres, Doutores, Juízes, Advogados e Promotores que enriqueceram o Evento. Os participantes do evento também puderam apreciar várias apresentações musicais realizadas por alunos de vários cursos da instituição.

Prof. Dr. Daniel Camargo faz a abertura do evento que reuniu


4 • ponto

Craniando

de vista

Há um mês viajamos a Israel. Um país menor que o estado de Sergipe, muito deserto, sem petróleo, uma ilha cercada de países com muito petróleo no subsolo. “Nosso petróleo é a nossa cabeça”, ouvíamos os nativos repetirem. “Pra quem não sabe, o Waze foi criado aqui”, insistiam a respeito do sistema de rotas usado em todo o mundo.

Por mais longe que estivermos de nosso país, por mais diferente que seja a cultura do outro lugar, rico ou pobre, nossos valores, nossa criação, nossa origem irão sempre encontrar ressonância ali, afinal

o ser humano é o mesmo em todo o planeta Terra. No filme “O Mágico de Oz”, Dorothy, depois de inúmeras aventuras diz: “se alguma outra vez eu sair em busca dos anseios de meu coração, nunca mais irei procurar além do fundo do meu quintal, pois, se eles não estiverem lá, é porque nunca foram meus”. Viajar é bom, é muito bom. Se viajamos para um país mais rico, voltamos um pouco decepcionados com o nosso. Se o destino for um país mais pobre, voltamos encantados com nossa riqueza. Se não temos tanta riqueza, se não somos tão evoluídos, “craniar” é preciso, ensinar nossas crianças a pensar, a achar soluções inteligentes e originais, dar bons exemplos disso, afinal, isso faz bem, traz muita alegria pra cada um e a única tecnologia necessária é a nossa cabeça.

imagem: mix de Pixabay.cvom

Lembranças de meu pai dizendo, quando algum problema surgia: “precisamos 'craniar' bem nesse assunto até acharmos uma solução inteligente”. Papai usava crânio como sinônimo de cabeça, de cérebro, o que sempre achei original e muito apropriado. Gosto até hoje.

*médico santa-cruzense radicado em Campinas

Procure alguém do seu nível * Fernanda Lira

E é verdade. Se você quer se relacionar com alguém, procure alguém do seu nível. Alguém do mesmo nível de entrega. De respeito, de sinceridade. Alguém do mesmo nível de expectativas, de buscas, de disposição. Do mesmo nível de ambição, de luta, de empenho.Do mesmo nível de companheirismo, de fé, de solidariedade. Do mesmo nível de educação, de postura. Procure também alguém que lhe ofereça a mesma amizade. A mesma vontade de ver o outro se dar bem. Ser feliz, se realizar. A mesma vontade de caminhar junto sem deixar de ser livre. Porque se não for assim. Alguém vai sofrer e vai penar. E muito.

Uma relação onde um quer ir para um lado e o outro quer ficar. Tende ao fracasso. Uma relação onde um quer prosperar e o outro sente inveja e preguiça, tende ao fracasso. Uma relação onde um mergulha de cabeça e o outro fica sentado à beira, ousando apenas as pontas dos pés, tende ao fracasso. Uma relação onde um se entrega e coloca você no centro das atenções enquanto você é válvula de escape para neuras e agressões, tende a um tremendo fracasso. Estar junto não é sinal de ter dado certo. É preciso ter duas pessoas felizes em estarem ali juntas, terem feito escolhas juntas e acreditando que nada poderia ser melhor do que seguir juntas. *jornalista paulistana que adora o interior

imagem: Prettysleepy2 _Pixabay.com

Quantas vezes você já ouviu isso?

*José Mário Rocha de Andrade


5 • bem

viver

“A doença quer me paralisar, mas eu não vou deixar, entendeu?” A frase do jornalista George Alonso nos ensina que as adversidades devem ser tratadas como desafios, não como derrotas.

Não fosse isso, ele não estaria se dedicando à pintura e muito menos escrito um livro bastante elogiado pela renomada jornalista Chantal Brissac, que assina o prefácio. “Não é uma leitura só para quem tem ou convive com pessoas com Parkinson. Interessa a todos que buscam uma centelha de inspiração para viver melhor”, destaca Chantal, que acrescenta: “Exímio contador de histórias, o autor entremeia sem ceder à pieguice as questões de saúde com lembranças da infância, da adolescência e reflexões sobre a sua vida atual, em uma costura ágil e saborosa, estimulando com graça e inteligência o leitor a virar a página, a querer mais.” encarando de frente – A partir dessa dica de leitura, tratamos de conversamos com o autor sobre sua jornada de conviver com uma doença progressiva e, no seu caso, precoce, descoberta quando ele tinha 48 anos. Os detalhes, aparecem no livro, como ele pontua. O começo não foi simples, como ele explica. “Foi um impacto, eu não esperava. Estava mancando da perna esquerda e não sabia o porquê. No início quis esconder das pessoas. Levei um mês pra digerir e contar pra minha ex-mulher. Não quis contar pra ninguém, ficou na família. É meio estranho isso, a gente reage de uma maneira diferente”diz. Essa atitude, no entanto, ficou no passado. “Hoje eu não tenho vergonha e nem medo de falar que eu tenho. Já sei como é”, afirma. A decisão pelo tratamento – Após anos lidando com doença e constando que apesar de não ter os tremores que lhe são típicos, poderia deixar de andar por causa dela, Alonso decidiu por um tratamento cirúrgico, o ECP (Estimulação Cerebral Profunda), espécie de marca-passo em uma região do cérebro, com a finalidade de diminuir sintomas que mais atingem o paciente. “Ou eu escolhia pela cirurgia ou estava a passos largos a caminho da cadeira de rodas. Então fui me informando até que decidi fazer. Claro que é um risco, mas um risco que eu tinha que correr”, conta o jornalista, que continua caminhando, praticando esportes e conseguiu reduzir em 70% o uso de remédios. “Funcionou pra mim. Não quer dizer que seja uma solução para todos, cada caso é um caso”, destaca. Ele acrescenta que trata-se de um paliativo. “A doença vai evoluindo dentro de mim, é progressiva. Não sei até

consigo mais trabalho. Estou aposentado por invalidez. E tocando o barco. Então comecei a buscar soluções, como pintar, vender os quadros, fazer meus freelas, meus textos... esse livro, por exemplo. Estou buscando novos caminhos. Faço natação e muito esporte para compensar também. A doença quer me paralisar, mas eu não vou deixar, entendeu? Minha luta é contra isso”, responde determinado. foto: acervo pessoal George Freire

Há alguns meses vinha ensaiando o retorno da seção Bem Viver, que era fixa do 360 originalmente e acabou “caindo do caminhão”. Esse importante tópico volta às nossas páginas, desta vez para ficar. Entre tantas pautas focadas em uma visão positiva e, por isso, merecedora de ser divulgada, eis que surge um amigo das redações dos grandes jornais. George Alonso, o sempre risonho – e divertido – jornalista Folha de S. Paulo, de O Globo, Diário e tantos outros importantes jornais. Sempre curioso, agitado e bem humorado, ele acaba de lançar um livro. E isso não é tudo. Ele também se revelou um talentoso artista plástico. A novidade, que eu só soube com o lançamento de “Os últimos dias antes dos próximos” é que ele foi diagnosticado com Parkinson há mais de 10 anos. E lida com isso com algo que deveríamos evocar diante de cada dilema, dificuldade e desafio que a vida nos coloca: leveza

Novas realizações – Se os tradicionais cargos de destaque nas redações dos principais jornais do país ficaram para traz, a capacidade criativa de Alonso não perdeu o vigor. Afinal, ele pratica esportes, tem um especial empenho na educação do filho de 12 anos, escreve e ainda se revelou um admirável artista plástico, com direito a mostras na capital. “Voltei ao mundo das artes, meu caminho natural, para buscar uma saída que fosse divertida pra mim e pra minha cabeça também porque assim eu evito a depressão”, afirma, consciente de que é preciso seguir em frente e que o tom da caminhada depende de vontade própria.

• O jornalista e a artista plástico George Freire em agosto/19, com suas obras na ExpoartSP. Superação •

quando vai durar essa felicidade. Estou com 61 anos, fiz a cirurgia com 56. Enfim, faz 5 anos e está funcionando”, afirma. estado de espírito – Pergunto a ele se o temperamento bem-humorado o tem ajudado a superar os desgastes e desafios causados pelo Parkinson e o quanto a doença afetou sua vida: “Minha vida profissional mudou completamente. Apesar de poder trabalhar, não

Com o livro, além de se manter ativo, o jornalista acredita que possa ajudar muitas pessoas a se engajarem a enfrentar seus desafios, sejam quais forem. “Estou me expondo bastante. Falo de tudo que senti. Tem muita gente que tem Parkinson que vai se identificar e irá, talvez, buscar uma força em seu interior pra lidar com isso”, conclui. Sem dúvida, a julgar pelo título, pelo tema e pelo espírito de supera-ção do autor, a obra tem tudo para se tornar um best seller. Info: “Os últimos dias antes dos próximos.” George Alonso. Editora Referência. R$ 39,90. À venda no Mercado Livre.


6 • meio

ambiente_cidadania

Cidadania Sustentável Cidadania Sustentável. Ela existe, saiba do que se trata. por Naomi Corcovia edição Flávia Manfrin | 360

Como exemplos, vamos citar duas novas linhas de cidadania que vêm se tornando cada vez mais recorrentes nas cidades, a ponto de serem criadas leis para que sejam estabelecidas. Lixo separado – Uma delas é a já conhecida Coleta Seletiva. Pouco adianta separar o lixo em casa se não há uma coleta pública com esta finalidade. Torna-se necessário sair em busca de “catadores” que são ainda mais seletivos, recusando-se a recolher embalagens de vidro por exemplo. Por isso é tão importante que as administrações municipais estabeleçam a coleta seletiva e orientem sistematicamente a população a colaborar separando o material reciclável. Nesse propósito, a prefeitura de Piraju instaurou em 2008 a campanha das sacolas vermelhas, nas quais a população descarta resíduos de lata, plástico, papel, vidro e até eletrônicos, que são destinados às associações de catadores Planeta Vivo e ACLU, que se encarregam de encaminhar o material para a reciclagem e de descartar corretamente itens como pilhas e baterias. Os moradores são orientados a envolver os equipamentos eletrônicos e os vidros em garrafa PET ou jornal, de modo que não venham a ferir os profissionais da coleta ou, no caso das pilhas, contaminar outros resíduos.

O diretor de Obras de Piraju, João Galvão Junior estima que 10% de todo resíduo doméstico da cidade seja hoje destinado à reciclagem. Ainda é pouco, mas, segundo ele, o índice se sobressai em comparação com outros municípios brasileiros, que sequer oferecem o serviço de coleta seletiva. Piraju investe em torno de R$ 30 mil/mês em embalagens vermelhas, veículos, combustível e funcionários para operar nesse processo da reciclagem, que terá modificações a partir de 2020, segundo informa o diretor administrativo, Paulo Sara: “a partir de janeiro, as associações de catadores receberão um subsídio da Prefeitura e serão as responsáveis pelo serviço de coleta e distribuição das sacolas vermelhas, fazendo uma campanha porta a porta e desenvolvendo um trabalho informativo mais intenso junto à população, o que deve fazer os índices de reciclagem aumentarem na cidade”, alega. Compostagem - Vale lembrar que a coleta também pode evoluir dentro de casa. O lixo orgânico, composto dos restos de frutas e vegetais, pode ser convertido em adubo num sistema simples de compostagem. Além do método conhecido de enterrar as cascas de frutas e talos de vegetais no quintal de terra, hoje em dia a compostagem está acessível até mesmo para quem vive em apartamentos por meio de composteiras que se dividem em caixas herméticas onde são depositados os restos de alimentos com terra, serragem e folhas secas. O processo não resulta em mau cheiro e diminui a quantidade de resíduos que vai para aterros sanitários e lixões. respeito aos animais – Outra atitude sustentável se aplica a respeitar os direitos dos animais domésticos e, consequentemente, sua saúde e longevidade. E aí entra uma questão cultural que precisa ser mudada: o hábito de soltar fogos de artifício barulhentos, costume que afeta principalmente cães e gatos.

foto: De Magnus Pomm | Shutterstock

Muito já se ouviu falar de sustentabilidade. Esse termo representa a capacidade de fazer coisas sem comprometer a preservação do meio ambiente. Só que sempre que se fala nisso aparece conectado à atitude das empresas. É bom que o mundo atual cobre de quem empreende atitudes sustentáveis, mas e o cidadão comum? E os governos? Eles também não devem ser sustentáveis? A resposta, naturalmente, é Sem! Devemos ser todos responsáveis. Ou seja, governos devem criar sistemas que promovam a sustentabilidade. E cidadãos devem agir de modo a garantir que ela se estabeleça.

Muitos municípios já criaram leis para regulamentar essa questão, mas que acabam sendo burladas ou simplesmente desacatadas, por isso a importância da reflexão individual e de grupos habituados a festejar à base de barulho. Em Piraju, a “lei do rojão” foi instituída em 2018 com a alteração do Código de Posturas, Costumes e BemEstar pela Câmara Municipal. Apesar da proibição dos fogos ruidosos ter sido bem aceita pela população, especialmente pelos donos de animais domésticos, os parlamentares foram pressionados por alguns lobbies pró-fogos na época e a lei foi aprovada com uma série de ressalvas. “Esse desvirtuamento do projeto acabou resultando numa lei muito mal feita”, opina Diego dos Reis de Oliveira, presidente da aprapi (Associação Protetora dos Animais), que vai protocolar um ofício na câmara solicitando a revisão desta lei ou o retorno ao texto original, de forma a atender não somente os animais, mas também idosos, autistas e pessoas com problemas de saúde. Em maio deste ano, a Câmara de Ipaussu aprovou por unanimidade a proibição dos fogos ruidosos. Quem des-


foto: Naomi Corcovia | 360

• Em Piraju, o

lixo reciclável é embalado em sacos vermelhos fornecidos pela prefeitura. E seguem para unidade de separação e reciclagem • rada do ano numa rodovia para que eles pudessem ficar mais tranquilos. “Aquilo que incomoda o outro deve ser extinto de nossos hábitos. O som dos rojões é horrível para os animais. E também para pessoas idosas, doentes, recém-nascidos e crianças pequenas”, avalia.

obedece à nova regra está sujeito a levar uma multa de R$ 2 mil, informa Leandro Cantelli, responsável pela Ouvidoria do Legislativo da cidade. Segundo ele, a lei não resolveu o problema, mas já reduziu os ruídos consideravelmente. Situação similar acontece em Ourinhos, que também aprovou a lei anti-fogos em maio de 2019, mas ainda padece do problema dos estampidos em eventos e jogos. Santa Cruz está na expectativa da promulgação da lei que

veta a soltura de fogos ruidosos. A pauta foi aprovada por unanimidade no final de outubro e ainda passa por trâmites até a sanção, que deve acontecer na segunda quinzena de novembro. O projeto não veta fogos de efeito visual e estipula multa de 20 a 100 Unidades Fiscais do Município (UFM's), cujo valor atual é de R$ 104,28, para os infratores. Pets sofrem com estampidos – Há quem faça de tudo para aliviar o desconforto dos animais. A jornalista Flávia Manfrin é uma delas. Depois de tentar todo tipo de método para minimizar o sofrimento de seus cães, inclusive enrolá-los em longas faixas, ela chegou a passar a vi-

Na opinião da veterinária Janaina Riato Rueda, as pessoas deveriam se informar sobre as consequências dos fogos para a saúde dos animais. “O barulho dos rojões causa um incômodo extremo nos animais porque algumas espécies ouvem até quatro vezes mais do que o ser humano. O ruído pode causar surdez aguda nos pets e vários acidentes quando eles ficam desnorteados”, explica. “Já atendi vários casos de animais que se machucaram porque atravessaram portas de vidro ou morderam os donos por causa do estresse extremo na hora do barulho”, relata a veterinária. Segundo ela, o som dos rojões ainda pode causar convulsão e desmaios nos animais. Felizmente, há quem reflita a respeito desse problema e mude de atitude. É o caso da Special Dog. Ao inaugurar seu Centro Cultural, em 2014, a empresa encerrou uma Cantata de Natal com uma linda chuva de fogos de artifício. O evento se tornou um dos mais famosos de toda a região, mas os fogos foram eliminados há alguns anos. “Usamos para encerrar nossa Cantata de Natal sem nos dar conta do quanto isso incomodava os pets. Quando fomos alertados quanto a isso, não usamos mais. E o espetáculo não teve perda alguma, continuou bonito", diz o empresário Erik Manfrim, diretor da empresa.


5 • gastronomia

Roscas para o seu lanche

*Flávia Manfrin

“Mãe, faz a rosca da vó?!” é uma frase que eu usei e ouvi muito em minha casa. Que ansiedade aguardar aquela bendita bolinha subir até que finalmente as belas tranças feitas de massa fofa ou aqueles carocois recheados de chocolate fossem para o forno. A espera ainda tinha uma outra frase: passar a calda de açúcar antes de ficar completamente assada e voltar ao forno para que ela secasse enquanto a delícia ficava finalmente em cor de ouro velho. A rosca da vó Joana desfia quando a gente puxa seus nacos, tendo um sabor e texturas inesquecíveis. Pura ou acompanhada de geleia, é uma receita tão usada na família Rocha que jurava já tê-la publicada. E eis que surge essa notícia: ainda estava aguardada. E aparece em duas versões, uma feita de nata e outra de cará.

Rosca Delícia de Nata

Rosca de Cará

receita de Joana Almeida Rocha

caderno de dona Odette

_Ingredientes do Fermento: • 2 tabletes de fermento biológico • 1 xícara de leite morno • 1xícara de farinha de trigo • 1 colher de açúcar • 1 pitada de sal _Preparo: Juntar tudo muito bem e deixar crescer até dobrar de tamanho _Ingredientes da Massa: • 2 claras batidas em neve • 3 gemas • 8 colheres de açúcar • 2 colheres bem cheias de manteiga • 1 pitada de sal • 1 xícara de nata • + 14 colheres bem de farinha de trigo • 1 pitadinha de noz moscada _Preparo da Rosca: Bata tudo na batedeira exceto a farinha. Juntar o fermento crescido e então acrescente farinha até a massa ficar meio mole, que desgrude da mão. Amasse bem e deixe descansar. De 1 a 2 horas. Faça as roscas, recheie com goiabada, frutas secas ou

chocolate, se quiser. Feitas as tranças, aguarde crescer até uma bolinha de massa colocada num copo de água subir. Asse em forno pré aquecido a 180º. Quando estiver quase pronta, pincele com gema misturada com manteiga e leve ao forno até pegar uma cor bem dourada. Depois de assadas, pincelar com 1 xícara de açúcar misturado c/ leite morno. Leve ao forno pra secar.

_Ingredientes: • ½ kg de cará cozido • 1kg de farinha de trigo • 6 ovos • 100g de margarina • 100g de manteiga 1• xícara de leite • 2 xícaras de açúcar • 3 tabletes de fermento Fleschman • 1 pitada de sal • 2 gemas para pincelar as roscas or vegetariano, cogumelos shimeji ou shitake) _Preparo do Fermento: Dissolva os 3 tabletes de fermento em 1 colher de açúcar e um pouco de leite (retire esses itens dos ingredientes já separados). Deixe crescer até atingir o dobro de tamanho. _Preparo da Rosca: Bata no liquidificador o cará, as gemas, o restante do leite e do açúcar. Passe a mistura para a batedeira e junte a margarina e a manteiga previamente derretidas e frias. Adicione as claras batidas em neve e depois o fermento crescido. Vá acrescentando a farinha até massa ficar macia. Então tire da bat-

Rosca de Canela Receita de Telma Correia

A receita está acessível na biblioteca virtual: issuu.com/caderno360/docs/360_ed123_abr16/8

edeira e sove bem usando o restante da farinha. Deixe crescer até dobrar de tamanho. Polvilhe as mãos com farinha e faça as tranças. Deixe a rosca crescer até uma bolinha da massa subir num copo d'água. Uma opção é rechear com frutas cristalizadas, chocolate, goiabada, castanhas, coco, bananada... Pincele com a gema e asse em forno pré aquecido a 180º . Quando estiver dourada pode colocar açúcar misturado em um pouco de leite, polvilhar com castanhas picadas ou coco e voltar ao forno para secar.


• agendas

CULtURA AvAré

I 01 a 30/11_8h às 12h e 13h às 17h: Exposição Origens da Imprensa de Avaré. Páginas raras de jornais impressos que marcaram a história da cidade. Acervo doado pela memorialista Flora Bocci e Gilberto Fernando tenor. Museu Municipal Anita Ferreira De Maria, Rua Minas Gerais, 279. Até 30/11_ 8h às 12h e 13h às 17h: A Arte de ranchinho Exposição de Obras de Artes. Museu Anita Ferreira De Maria Até 30/11_ 8h às 17h: Exposição de Material ACM e Ferro retorcido – Marcio Eustaquio. Poupatempo Até 30/11_8h às 17h: Mostra Fotográfica "Caminhos de Avaré" - Vistas de Avaré. Saguão do Paço Municipal Até 30/11_ 8 às 17h: Exposição "Imagens de Avaré". Avaré 158 anos. Casa do Cidadão Até 30/11_ 8 às 17h: Exposição "Waldir Bronson". Centro Cultural Esther P. Novaes Até 30/11_ 8h às 17h:Projeto "Gostou? é Seu!". Biblioteca Prof. Francisco R. dos Santos 16 e 23, 30/11_ 14h às 18h: Museu vivo. Visitação Monitorada Museu do Automóvel 16 e 17, 23 e 24, 30/11_ 19h30 às 22h: Projeto viva o Largo São João 15 a 30/11_ 15h às 19h (2ª a 6ª) e 14h às 17h (sáb e dom): Avaré com Arte – Exposição Coletiva 2019. Obras de 11 artistas plásticos avareenses ou radicados no município: Cândida Botelho, Iza Peres, J. Grassi, Luiz Castanheira, Maria Diva tardivo, Rosane Gauss, Rubens Prata, Sebastião Lima, Edu Cardoso, Waldir Bronson e Djanira Motta e Silva. Casa das Rosas 15/11_ 17h: Encontro de Bandas e Fanfarras. Largo São João 18 e 20/11_ 19h e 21h: Apresentação de Encerramento Oficinas Culturais. Centro Cultural Esther Pires Novaes 21/11_19h: Encontro Literário. Centro Cultural Esther Pires Novaes 21/11_ 20h: Cine Cultura. Parceria Waldir Bronson. Centro Cultural Esther Pires Novaes 22/11_ 9h e 14h: Filme Ponto

MIS – Filme "Paraíso Perdido". Centro Cultural Esther Pires Novaes 22/11_ 19h15: Cinema no Divã – Psicologa Neide Aoki – Especial com a Equipe Doutorlhaços. Centro Cultural Esther Pires Novaes 22/11 a 08/12: 51º EMAPA Exposição Municipal Agropecuária e Industrial de Avaré. Shows de Matheus & Kauan, Simone & Simária, Gian & Giovani, Rick & Renner, Zé Neto & Cristiano, Anitta + Kevinho, Gustavo Mioto e Jorge & Mateus. Parque de Exposições Fernando Cruz Pimentel 23/11_19h30: Exibição Filme "BONI BONITA". Gravado em Avaré – Centro Cultural Esther Pires Novaes 25 e 26/11_ 19h: Apresentação de Encerramento Oficinas Culturais. Centro Cultural Esther Pires Novaes 27/11_ 20h: Sarau Caipira. Centro Cultural Esther P. Novaes 27/11_ 15h: Projeto Cultura Aqui. Santa Casa de Misericórdia de Avaré 28/11_ 9h e 14h: Filme Ponto MIS – Filme "Benzinho". Centro Cultural Esther P. Novaes 28/11_ 20h: Peça de teatro: Soltando o verbo. Grupo tomaládácá. Centro Cultural Esther Pires Novaes 29/11_ 9h: Encontro Ponto MIS Regional. Centro Cultural Esther Pires Novaes OUrINHOS I até 24/11_12h às 19 (2ª a 6ª) e 9h às 17h (sáb, dom e feriado): Mostra fotográfica “Entre Cochabamba e Machu Picchu”. As aventuras de uma viagem não planejada para a Bolívia e o Peru. Espaço Alternativo Multicultural do SESI 13, 20 e 27/11_19h30: Festival Chaplin. Exibição de Luzes da Cidade, tempos Modernos e O Grande Ditador, respectivamente. Cineclube SESI- SP 21/11_ 20h: Musical - Abner Tofanelli & Capivara Strings. A apresentação começa pelo clássico e faz uma viagem por vários estilos musicais como até chegar no rock internacional. Apresentação pensada desde o senhor de idade à criança que nunca viu um instrumento clássico. Espaço Alternativo SESI

25 e 26/11_ 8h às 17h: 1º Fórum Interestadual de Saneamento, Meio Ambiente e Sustentabilidade. www.aeroourinhos.com.br. UNIFIO – Anfiteatro 3

SAúDE BOTUCATU d Até 30/11: Campanha Novembro Azu. Ações gratuitas voltadas para o público masculino, consultas, exames, orientações e atendimentos à saúde. Info: 3811-1100 d até 30/11: Testes de glicemia e combate ao Diabetes. A Secretaria de Saúde intensifica testes e campanhas de combate à doença. R. Major Matheus, 07 . Info: 3811-1100 d 27/11_ 13h às 16h30: Oficina gratuita de culinária a pacientes das Unidades de Saúde da Família do Jardim Santa Elisa, de rubião Júnior e do Parque Marajoara. O objetivo das oficinas é conscientizar sobre a viabilidade e importância do consumo de refeições saudáveis e naturais. A iniciativa é fruto de uma parceria entre as nutricionistas da Secretaria Municipal de Saúde, da Unesp e do Banco de Alimentos. Banco de Alimentos de Botucatu. Info: Unidades de Saúde participantes da ação. SANTA CrUZ DO rIO PArDO d SÁB. _30 /11_ 8h às 16h: VACINAÇÃO CONTRA O SARAMPO. A vacinação é a única forma de prevenir o sarampo, doença viral grave com altíssimo potencial de transmissão. Diante do cenário epidemiológico da doença em todo o país, começa na próxima segunda-feira (18/11) a segunda fase da Campanha Nacional de Vacinação contra o Sarampo para pessoas com idade entre 20 e 29 anos.

rastrear o cartão de vacina dessas pessoas, uma vez que esse público-alvo é o de maior incidência nos casos de sarampo registrado no país. Atualmente, o adulto de 20 até 29 anos deve ter registrado cartão de vacina duas doses da vacina contra o sarampo após alteração feita no calendário vacinal pelo Ministério da Saúde, que aconteceu em 2017. Como é uma mudança recente, muitos adultos desta faixa etária têm apenas uma dose, o que não assegura a proteção contra o vírus. é necessário comparecer a unidade de saúde mais próxima de sua residência, munidos de cartão SUS e cartão de vacinação da infância para que se possa verificar a necessidade do complemento de esquema vacinal .

NEGÓCIOS BOTUCATU i 27 a 29/11_ 19h: rodada de Empreendedorismo e Inovação 2019. Esta terceira edição reser-va uma programação de pales-tras gratuitas e mesa-redonda com especialistas em tecnologias e negócios, de diferentes áreas, além da exposição de banners e do encerramento do Desafio Empreenda Botucatu 2019 / Escola de Inovadores – Parque tecnológico Botucatu| Rod. Gastão Dal Farra, Jardim Aeroporto. Info e inscrições: parquebtu.org.br/ SANTA CrUZ DO rIO PArDO i 18/11 a 26/12: Promoção de Natal “ACE Conectada com você”. Lojas participantes vão passar a distribuir as seladinhas aos clientes, que concorrerão a um carro Renault Kwid 0 KM, uma moto e dez vale compras no valor de R$ 400,00.

ESPORtES AvAré

Esta campanha de vacinação é seletiva, ou seja, só precisa se imunizar quem está com o esquema vacinal da tríplice viral incompleto (que protege do vírus do sarampo, caxumba e rubéola). A campanha pretende

b 74ª Corrida "Elias de Almeida Ward". Uma das mais antigas do interior paulista, a competição leva hoje o nome de seu idealizador que morreu em 2013 e a organizou com o antigo

Botucatus

Saúde à noite

A partir de 18/11, começam a funcionar 10 novos Prontos Atendimentos Noturnos na cidade. O objetivo é otimizar o atendimento dos pacientes. Além das unidades da Cohab I, Cohab IV e Cecap, serão abertas as unidades do Jardim Aeroporto, Centro de Saúde Escola (Vila dos Lavradores), Jardim Yolanda/Monte Mor, Jardim Cristina e Rubião Júnior das 18h às 22h. A Unidade de Vitoriana estará aberta também das 18h30 as 21h30. O Centro de Saúde I (Centro) funcionará entre as 18h e 23h. Outro serviço oferecido em período noturno será a sala de vacinação, que vai funcionar junto ao Centro de Saúde Escola na Vila dos Lavradores entre 18h e 22 h. nome de Corrida de São Silvestre nambuco, Rio Grande do Sul e entre 1946 e 2012. Pará, além da avenida Major Conforme a tradição, a prova de Rangel. Inscrição: até 28/12 pedestrianismo acontece no dia no site runnerbrasil.com.br. O 31/12_18h:largada na Concha valor é R$ 45, mais a taxa do site. Acústica. Interessados podem todos os inscritos vão receber competir nas provas de 5 Km e camiseta e medalha de partici10 Km. As categorias abrangem pação. Os kits poderão ser retiesportistas de 16 a mais de 60 rados a partir das 14 horas no anos, tanto masculino quanto dia da corrida. Os cinco primeiros feminino. Há ainda a categoria colocados de cada categoria vão Avareense para as duas provas. ganhar troféus. Não haverá preO percurso inclui as ruas Per- miação em dinheiro.


_ drops

O Advogado

Bacharelou-se em direito, não sei por onde. Boa escola, porém, não seria. Deveria ser por uma dessas ara]pucas armadas por profissionais do ensino que fazem da escola um níquel, mais nada. De posse da carta de doutor baixou aqui, neste centro. As primeiras atividades advocatícias exercitou-as na porta da cadeia, tirando pau d’água da unha de soldado. Da porta do xadrez, para a intimidade do Fórum, foi um pulo. Os primeiros trabalhos forenses que se lhe ofereceram constituíram na apresentação da gente humilde aos Oficiais de Justiça, quando convocada por esta ou aquela razão, pelo Meritíssimo. Apelando à prática abrangente e eficaz do puxa-saquismo, logo, logo, tornouse amigo do Promotor Público e do Juiz da Comarca. Neste passo sentiu-se de fato e de direito advogado, ou melhor, “doutor”, inclusive fazendo questão de ser chamado pelo título tão dignificador.

Uma coisa, todavia, contribui demais para conseguir o passe livre na “transa” do Fórum: as magníficas pescarias de cascudo à noite, no Rio Pardo, as pingas com limão em derredor do fogo responsável pela assadura dos “silurídeos”, com os eminentes homens da justiça.

Certo dia o Doutor Pádua resolveu pregar uma peça no “doutor” de calças curtas. Este aparece com um problema de mudança de nome de um botiquineiro, dono do Bar Último Gole. Doutor Pádua, diz o advogado – Um meu cliente ou constituinte, conforme Batistério e Certidão de Nascimento por mim conferidos, chama-se Salim Mustaf. Mas desde o Grupo Escolar todo mundo o chama de Aprígio Propídio.

O nosso bacharel, todavia, apegou-se mais ao Promotor. Este, inteligente, arejado, culto, vivo, bem-humorado, acessível, dava toda trela ao neófito das leis. Isso era bom para o iniciante nas lides forenses que se valia dos cabedais do Promotor para orientar seus trabalhos, as suas “causas”.

O meu constituinte gosta mais deste nome, do que daquele. Assim quer oficializar a mudança. Tenho dúvidas como proceder.

Mas a coisa foi chegando a tal ponto que o Promotor, Doutor Pádua como lhe chamavam, não estava mais aguentando tanta encheção de saco. Era um tal do Doutor Pádua como faço isto, como requeiro aquilo, é ou não é o caso de mandado de segurança e outras questiúnculas judiciais que o Promotor pediu água, apesar da magnífica tolerância de que dispunha, do seu bom-humor, da sua paciência.

– É um caso realmente esdrúxulo, diz o Doutor Pádua, já que o nome, ambos os dois, são proparoxítonos, conforme ensina Eduardo Carlos Pereira. O Código Civil, todavia, é obscuro neste particular. Mas o grande Doutor Rocambole de Ananás teria dito: “o que não é previsto em lei, legal está”. Deixamos isto à parte e penetremos no fulcro da questão. Há quanto tempo seu constituinte faz uso do apelido?

Reprodução de crônicas do livro Contos e Causos, do professor Wilson Gonçalves, cujo centenário é comemorado em 2019, originalmente publicadas no jornal Debate – Olha, Doutor, há mais de... quarenta anos. –Bem, Doutor, ao que me afigura é um caso típico de usucapião, certo que o interessado há mais de trinta anos faz uso do apelido. O nosso advogado vai à sala a estes reservada e redige a petição naqueles termos. Foi só pena que voou. O Meritíssimo ficou uma fera como tal do “usucapião” dando no requerimento o seguinte despacho: “Isto posto e considerando o que mais consta dos autos, denego o pedido por fata de fundamento legal. Ao mesmo tempo proíbo o patrono de advogar nesta Comarca por 90 dias, devendo procurar outra ‘paróquia’. Assinado: fulano de tal, Juiz de Direito”.

Os 100 anos do Professor

10 • literatura

Avaré

Arte Infantil

Cerca de 1500 pessoas participaram da Mostra de Educação Infantil no Largo São João no dia 8 em Avaré. O evento contou com teatros, danças e exposição de materiais e brinquedos feitos pelas crianças ao longo do ano em conjunto com professores. A criançada se divertiu com a distribuição de pipoca e algodão doce.


11 • meninada

Calá Vícula ou Clavícula?

Depois de muitas horas ensinando, finalmente Alvinho conseguiu falar certo: CLAVÍCULA, e saiu pra contar pra todo o mundo. Quando voltou, ouviu ao longe sua mãe contar ao pai; “Alvinho quebrou a Cála vícula”, e o pai a corrigiu: Clavícula. Pingo e Alvinho se olharam e caíram na risada: Au! Au! Au!

arte: Sabato Visconti | 360

Ache as 12 diferenças!

Anuncie onde sua publicidade vale mais. Anuncie onde há respeito à informação. Anuncie em jornal. Anuncie aqui! •  6 mil exemplares • 23 municípios • 5 pontos rodoviários • versão on line • Grátis!

Gostoso de ler!

?

Quebra Cuca

1. O que é,feito para andar e não anda.?

1:

3: O que é que passa pelo sol e não faz sombra?

RESPOSTAS Adivinhas: 1- A rua. 2- O vento. Diferenças: 1- 1Coleira. 2- Dobra da orelha. 3- Folhagem do meio. 4- Língua do Pingo. 5- Sola do tênis. 6Rabo do Pingo. 7- Bigode. 8- Dobra da calça na frente. 9- Língua do Alvinho. 10- Olhos do Pingo. 11- cabelo do Alvinho. 12- Sombra à direita.

P i n g o

Era uma manhã ensolarada e florida de domingo na primavera. Alvinho passeava distraído com Pingo olhando o céu azul riscado de giz por dois aviões supersônicos. Não viu o buraco na calçada no exato momento em que passou a cachorrinha Madona e Pingo cruzou a sua frente. Torceu o pé no buraco e bateu o ombro no chão quando caiu sem defesa. No hospital o médico diagnosticou: Alvinho quebrou a clavícula. Em casa queria contar pra todo o mundo: “Eu quebrei a cála vícula”. Clavícula, corrigiu a mãe. Cála Vícula repetia Alvinho. Clavícula insistiu a mãe.



Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.