A pequena cidade de menos de 50 mil habitantes, a mais antiga da região sudoeste do Estado de São Paulo, completa 153 anos ostentando resultados financeiros e
meio ambiente _ PL 198/17, proibindo PCHs no ro Pardo é aprovada pela ALESP e aguarda assinatura do governador
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agro Melão produzido em Sta. Cruz do Rio Pardo conquista os mais caros e renomados pontos de venda da capital paulista •p8
finanças Todo início de ciclo traz a energia para promovermos mudanças . Aproveite o Ano Novo para cuidar do seu bolso! •p10
Santa Cruz chega aos 153 anos como cidade modelo
infra-estrutura dignos de países de primeiro mundo, conferindo à sua população qualidade de vida e perspectiva de desenvolvimento pessoal e profissional,
seja qual for a faxia etária e de renda. Ciente de seu potencial, a administração pública aposta agora no desenvolvimento turístico de todo o município.
ANO 18 nº204 Grátis!
Jornal 360 foto: acervo PMSCRP
Jornal360_circulação mensal: 3 mil exemplares Distribuição: • Águas de Santa Bárbara • Avaré • Bernardino de Campos • Canitar • Cerqueira César • Chavantes • Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos • Piraju • Santa Cruz do Rio Pardo • São Pedro do Turvo • Timburi Rodovias: • Graal Estação Kafé • Graal Paloma • Graal Ourinhos • RodoServ • RodoStar Versão Online: issuu.com/caderno360 facebook/jornal360 •p6 foto: Aldine Manfrin
Janeiro 2023
Capitular
Quando eu beirava a adolescência, lembro de acompanhar embates de meu pai com seus amigos durante os inúmeros churrascos que ele fazia em casa. Eu então notei que algumas vezes ocorria do amigo, de visão distinta, argumentar de modo a colocar por terra a tese de meu pai (ou sua opinião), mas o velho italiano cheio de saber e marra optava por manter sua opinião. Nessas ocasiões, eu pensava: “meu pai está sendo burro.” E olha que eu estava me referindo a uma dos homens mais inteligentes que conheci. E não foram poucos, a julgar por primos, amigos de imprensa, colegas de profissão, intelectuais e chefes que eu conheci e com os quais convivi. De fato, o que faltava a meu pai nessas ocasiões, era dar o braço a torcer. Ou seja, capitular. Admitir que estava errado.
Estamos em 2023 e meu pai já se ostenta no céu que me protege, instiga e inspira. E o que vejo nesse início de ano, quando eu já avanço no tempo e me aproximo da supra maturidade, é que muitos amigos, parentes e gente da minha terra, do meu país, estão resistindo em capitular. Estão resistindo à digna e admirável atitude e admitir terem errado. E de avançarem na sua caminhada aproveintado para aprender com o erro, como prega a sabedoria.
Não é preciso ideologia para conhecer a história. Bastam fatos, não mentiras, ou “fake news” como se tornou tão usual dizer. Afinal, admitir valer-se de algo que não nos é familiar, como um termo em língua estrangeira, ameniza nossa interpretação de acreditar, defender e divulgar mentiras.
A hora pede que tantas mentes brilhantes e corações latentes, tantas pessoas audazes em sua atitude e em seu empreendedorismo, capitularem a respeito do governo que acabou em 31 de dezembro de 2022. Ele foi da pior espécie. E estão aí dois grandes antagonistas políticos – Alckmin, até então apoiado em grande escala pelos paulistas, que o elegeram várias vezes em primeiro turno, e Lula – para nos lembrar que a hora é de arrumar o grande, imenso, estrago que foi feito. E também da falta do que fazer.
Ninguém de conduta ilibada precisa de um século de sigilo para mais de mil ações de seu governo. Ninguém com a mínima moral se exime de cuidar de seu povo diante de uma pandemia, muito menos tenta exaustivamente colocar sua gente em risco, rindo-se de centenas de milhares de vidas ceifadas.
Ninguém em pleno juízo ou com a mínima competência e conhecimento, esvazia um país de leis de proteção ambietal. Muito menos coloca em risco uma riqueza sem precedentes em todo o planeta, chamada Amazônia. Não no século 21, quando todos sabemos o que tudo isso representa e o quanto uma floresta pode ser rentável. Só torcem o nariz para isso aqueles que fixaram seu campo de visão a um palmo dele.
Este periódico tem um nome que propõe exatamente o contrário. Uma visão completa, de 360 graus, não apenas para aquilo que está à nossa frente, diante de nós, conforme giramos nosso corpo sem sair do lugar. Mas também aquilo que avistamos nesse giro 360 a 1, 2, 10, 100, mil, milhares ou milhões de metros de distância. Para isso temos, além da capacidade de olhar sem preconceitos e sem estagnação ou prepotência,
Esta edição celebra a chegada de 2023 lembrando a todos que não podemos e nem devemos minimizar o que aconteceu neste país no dia 8 de janeiro. Algo compactuado com pessoas que certamente estão mais perto da nós do que podemos imaginar. Por isso, aos que ainda insistem na ladainha do que foi o anti-governo: capitulem. Tenham a nobreza ou a humildade de encarar o erro, como preferirem entender, mas abram-se para uma nova visão. Onde todos, sem exceção, merecem ser considerados e privilegiados aos olhos do governo. Não apenas uns e outros. Mas toda a nossa gente.
É com esse olhar abrangente e disposto a fazer do lugar onde se vive algo muito melhor para todos, que Santa Cruz do Rio Pardo celebra seus 153, como vemos em ACONTECE, nossa reportagem centra. Foi também capitulando frente a muitas intempéries de clima e de pragas, que um produtor rural da cidade conseguiu colocar seu produto no topo do ranking nacional de qualidade, sendo reconhecido por toda a cadeia de mercado, como vemos em AGRONEGÓCIO
Capitular em relação a maus hábitos financeiros pode fazer do seu 2023 um ano muito melhor, inclusive transformando sua situação material de forma perene, como ensina nossa colunista de FINANÇAS, Angela Nunes. Assim como vale a pena capitular em relação às sobras de alimentos que vão para o lixo, quando podem, se não render uma generosa marmitinha para quem tem fome, resultarem boas pedidas para sua própria mesa, como aparece em GASTRONOMIA
Para completar, vale a pena conhecer a visão do nosso mais novo colunista, o ator, autor e diretor teatral Leonardo Medeiros, que encantou-se com nossa terra e se dispos a se manter conectado conosco através também da escrita, confira em PONTO
DE VISTA
A edição traz ainda exercícios lúdicos para sua mente, em MENINADA, e uma ótima notícia para toda a região que se beneficia do rio Pardo em MEIO AMBIENTE.
Desejando um ano produtivo, fraterno e feliz a todos, proponho que aproveitem nossa 204ª edição. Boa leitura!
Flávia Rocha Manfrin | editora c/w: 1499846-0732 • 360@jornal360.com
Ora ação!
xpediente e
O jornal 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem: 3 mil exemplares. Distribuição gratuita. RedaçãoColaboradores: Flávia Rocha Manfrin ˙editora, diagramadora e jornalista responsável | Mtb 21563˚, André Andrade Santos e Paola Pegorer Manfrim ˙colaboradores˚, Fernanda Lira, Leonardo Medeiro, Angela Nunes e Maurício Salemme Corrêa ˙colunistas˚, Sabato Visconti ˙ilustrador˚, Odette Rocha Manfrin ˙receitas e separação˚, Camila Jovanolli ˙transcrições˚. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Endereço: R. Cel. Julio Marcondes Salgado, 147 - CEP 18900-007 - Santa Cruz do Rio Pardo/SP • 360@jornal360.com • c/w: +55 14 99846-0732 • www.issuu.com/caderno360 • 360_nº204/jan23
“Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal.”
João 17 vs 15
2 • editorial
Do latim “capitulare” significa render-se; dar-se por vencido; não resistir a argumentos; deixar de resistir; concordar
Foto: Flávia Rocha 360
algo chamado internet, que coloca o mundo dentro da nossa casa, da nossa rotina.
“E como farei ginástica Andarei de bicicleta Montarei em burro brabo Subirei no pau-de-sebo Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado Deito na beira do rio Mando chamar a mãe-d`água Pra me contar as histórias Que no tempo de eu menino Rosa vinha me contar”
Trecho do poema “Vou-me Embora pra Pasárgada”, de Manuel Bandeira.
Vou-me embora da cidade. Vou morar no campo. Sombra e água fresca. Cansei dos carros, da intolerância, dos olhares atra-vessados, do atordoamento diário imposto pelos pedintes que rompem o meu coração a cada negativa diante da impossibilidade de atender a todos.
A cidade perfeita
Talvez você chame a minha ideia de fuga, e não estará de todo equivocada. Para esclarecer, moro na capital paulista, uma das metrópoles mais caóticas do planeta.
Minha experiência de quase 60 anos vivendo numa megalópole e meu desejo de fuga provocam reflexões necessárias sobre o que seria a cidade ideal para se morar. Me fazem pensar em uma possível cidade perfeita, da qual eu não precisaria fugir.
Uma cidade para morar tem que ser bonita de ver, arborizada de ser, praticamente um bosque, um só parque bonito para sentir e respirar; um lugar aonde se pode ir pra onde quiser sem perder horas angustiantes no trânsito. Os percursos pequenos são feitos a pé porque todo mundo quer percorrer as alamedas desse paraíso. Os carros desapareceram, pelo menos no uso que conhecemos. Pra quê uma pessoa precisa de uma tonelada de aço e plástico queimando fuligem pra ir de lá pra cá? Precisamos de veículos inteligentes e compartilhados. Adeus aos trens e ônibus barulhentos. Automóveis inteligentes que vão buscando as pessoas no caminho e otimi-
Feliz Ano Novo!
* Fernanda Lira
Leveza. Essa é a palavra chave número um para viver a vida de uma maneira plena, intensa e feliz. É o que acredito e o que me faz crer pessoas que são naturalmente leves. Elas têm uma capacidade que as torna fascinantes, prósperas e felizes: seu olhar, sua análise, sua reação, suas conclusões e escolhas passam por um prisma que traz uma realidade tranquila, porém vívida. E de alto astral.
Ítalo Calvino, italiano nascido em Cuba, considerado um dos maiores escritores do século 20, escreveu uma série de palestras para proferir em Harvard (EUA), que resultaram numa obra imprescindível para quem gosta de captar, ouvir, conhecer, despertar: “Seis propostas para o próximo milênio.” Sim, para este, que estamos vivendo já há 23 anos. A primeira delas trata disso: leveza. E de todas as outras do livro sucinto, porém profundo, de apenas 144 páginas, última obra do autor, falecido antes de apresentar as palestras na famosa universidade norte-americana, apenas essa ficou eternizada em minha duvidosa memória para tudo que já li, ouvi e aprendi.
A leveza cabe em tudo. E nos traz muitas vantagens espirituais, emocionais e físicas. Materiais também. Porém, isso não significa que devemos levar tudo de boa. Há questões que pesam. E por pesarem, precisam ser enfrentadas com o peso que têm.
Porque se são pesadas, devem ser banidas. O assédio sexual é uma delas. Por mais que se tente, não é o caso de pegar leve, levar de boa. O assédio é um distúrbio moral. E, como tal, precisa ser banido. Porque ele abala profundamente o assediado, a vítima. Sim porque todo assédio faz uma vítima.
A vítima é aquela a quem não coube uma reação justa. É aquela que se cala, mesmo estando com o seu íntimo invadido, dilaecrado, violentado. A vítima é aquela que não reage na mesma proporção. A vítima é aquela que sente repulsa. Que finge não lembrar, mas nunca vai esquecer. Porque ela foi aviltada. Ela foi violentada na sua essência, na sua crença. na sua existência.
Para assediadores, no mínimo desprezo. É o que eles merecem. É o que o seu coração, a sua razão e a sua emoção pede. Coragem!
*jornalista paulistana que adora o interior
zando os percursos. Uma mistura de Uber com rede social. E dentro desses carros gente de cabeça aberta para o sorriso, o diálogo e para ideias diferentes; dispostos a escutar e contribuir para um mundo solidário. Os carrancudos podem ganhar sessões gratuitas de psicanálise na minha Pasárgada. (Os machões também.)
Para encontrarmos essa gente evoluída dentro dos auto-coletivos, minha cidade perfeita oferece escola formadora de cidadãos que têm a capacidade de pensar por si, de contribuir com os vizinhos e amar o próximo como a si mesmo (lembra?) e também saber calar diante da dúvida, sem ideias pré-concebidas.
Lá tem produção ativa de arte instigante, teatros, cinemas, exposições, praças, e ruas repletas de gente interessada. Até os chatos melhorariam. Menos psiquiatras e antidepressivos. Lá não tem armas porque não tem nada que se queira matar. Só a polícia educada na valsa, carregando saudosos cacetetes para a eventualidade dos beberrões incon-venientes.
E, claro, a cidade perfeita não tem pedintes, trombadinhas, arrastões, porque todo mundo é bem alimentado e tem acesso às coisas que deixam a gente feliz sem precisar pedir ou pegar dos outros.
Na cidade perfeita tem até lugar pra gente rica de cabeça boa que está disposta a conviver e nos explicar o segredo do sucesso.
O que move todo mundo é um desejo de paz de espírito. Mas, por que não tem isso na cidade?
Santa Cruz, 153 anos
omo em nossas vidas, a idade é apenas um número, vale é como estamos nos sentindo, como tratamos e cuidamos dos nossos semelhantes, o quanto estamos lutando pela natureza, cultura, educação, trabalho e é claro, a saúde...
O que realmente importa, não é o que fomos no passado e nem o que seremos no futuro, mas sim, aquilo que estamos realizando hoje, agora!!!
Assim sendo, podemos sem sombra de dúvidas, comemorar como cidadãos dessa nossa terra santa, Santa Cruz.
Estamos em pleno crescimento, estruturado, organizado, planejado e sobretudo, responsável.
*Mauricio Salemme Corrêa
Temos um povo extremamente solidário e trabalhador, indústria e comércio fortes e enraizados, instituições, entidades, poderes públicos, jurídicos e de segurança empenhados e unidos no caminho do bem comum.
Sim, nossa cidade está fazendo aniversário, 153 anos de muito trabalho e dedicação de todo o nosso povo, dos que aqui nasceram e dos que aqui foram acolhidos como irmãos, vamos celebrar e aproveitar nosso momento. Hoje somos uma “Cidade Feliz”!!!
Parabéns nossa Santa Cruz....
*Leonardo Medeiros * Ator, diretor e escritor
3 • ponto de vista
Foto: Flávia Rocha 360 imagem: canva.com
*Flávia Rocha Manfrin
Novas receitas feitas de sobras
Sobars são algo que não dispenso em minha cozinha. Usar restos de um prato, de uma carne, de um molho, em uma nova produção culintária é um habito que ja me rendeu ótimas surpresas e receitas que hoje preparo habitualmente, Nesta edição, vamos apresentar receitas de pessoas que
Arroz Sujo
_Ingredientes:
• 1,5 xícara de arroz
• 200g de carnes que sobraram do churrasco (bovina, suína, aves...) picadinhas
• 1 pires de cenoura ralada
• 1 cebola picadinha
• 3 dentes de alho picado
• 2 colheres de Bacon em cubos
• 1 colher de azeite
_Preparo: Frite o Bacon, retire e reserve. Acrescente o alho e a cebola e refogue acrescentando uma pitada de sal. Quando estiver dourando, acrescente as carnes da sobra. Refogue até amolecer e então acrescente 1 pires de cenoura. Refogue até a cenoura murchar e então acrescente o arroz cru. Frite bem e acrescente água quente o suficiente para cobrir ficando meio cm acima de água. Acerte o sal. Tampe e cozinhe em fogo médio até o arroz ficar pronto.
Entrada de Salmão
_Ingredientes:
• 1 posta grande de salmão
• 1 vidro e palmito
• 1 limão
• 1 laranja
• 1 dente de alho
• 1 punhado de alecrim ou de manjericão
• sal a gosto
• pimenta a gosto
• 6 colheres de azeite
também se valem de sobras para criar pratos que agradam toda a famúília. Vale a pena reproduz´-las. Fizemos por aqui e ficou muito gostoso. Além da satisfação gustativa, ou seja, do sabor, um prato feito de sobras nos tras um outro prazer: o de reverenciarmos e respeitarmos o alimento e todas as pessoas que se dedicaram a ela, seja na produção ou no comércio. foto: Flavia Rocha 360
• 2 colheres de manteiga
_Preparo: Num pirex, amasse o alho com sal e a pimenta. Acrescente metade do azeite, e as ervas. Mexa bem e então acrescente o suco do limão e da laranja. Mergulhe o peixe nessa marinada e
mantenha em geladeira por pelo menos 2h (pode ficar mais tempo). Cubra com papel laminado e leve ao forno alto (180º) preaquecido por 10 minutos.
Retire o laminado e mantenha no forno por outros 10 minutos. Retire e reserve coberto para não esfritar.
Numa frigideira, aqueça a metade do azeite e a manteiga. Quando estiverem quentes, coloque os palmitos e polvilhe ervas da sua preferência.
Quando estiver dourado, retuire.
Sirva com o peixe. Guarde tudo o que sobrar na geladeira usando o mesmo pirex que foi ao forno. No dia seguinte, você terá uma deliciosa entrada que poderá ser servida com palmito in natura e uma deliciosa salada, ou puro, como delicioso aperitivo.
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por: Flávia Manfrin
por: Celina Lopes
• gastronomia
foto: produzida com Canva.com0
Lei de proteção ao rio Pardo aguarda sanção do governador
Após quase seis anos tramitando na ALESP (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo), o PL 198/17, de autoria do deputado estadual Ricardo Madalena, aguarda apenas a sanção (ou veto) do governador Tarcísio Gomes de Freitas para impedir que o rio Pardo que nasce em Pardinho e desagua no rio Paranapanema, na cidade de Salto Grande, sofra novas interferências de PCHs, as chamadas Pequenas Centrais Hidrelétricas que assombram toda a região desde o início dos anos 10.
A boa notícia é festejada pelos defensores do rio Pardo, conhecedores dos malefícios que barragens similares à que foi construída em Águas de Santa Bárbara podem causar ao mais importante veio de água da região, que abastece diretamente 15 municípios em seus 264km de extensão. “É uma importante notícia para os moradores do território da bacia do Rio Pardo, que usam suas águas para as mais diversas atividades. Esta lei é crucial para a preservação do patrimônio natural da área, como as matas ciliares, os solos, a fauna e a água, e permitirá que o ecossistema do Rio Pardo seja mantido em condições próximas ao natural, o que auxiliará a economia regional a ter água para suas atividades já tradicionais
e ainda possibilitará que o turismo regional seja potencializado”, avalia o Prof. Dr. Edson Piroli, estudioso da bacia do rio Pardo e membro do Movimento Rio Pardo Vivo.
Novas ameaças – Bastante satisfeito com o resultado que está prestes a ser confirmado pelo novo governador, o prefeito
de Santa Cruz do Rio Pardo, Diego Henrique Singolani Costa, acredita que o trabalho em defesa do rio, especificamente frente a projetos de geração de energia, ainda deve continuar. “Hoje temos novas ameaças ao rio Pardo, que é nosso patrimônio histórico, cultural e turístico – além de abastecer a população, as indústrias e todo o setor agro
da cidade e região –, que são as CGHs”, afirma o prefeito, destacando que essa nova modalidade de geração de energia, aparentemente inofensiva ao rio e vantajosa aos proprietários de terra onde podem vir a ser instaladas, devem ser alvo de análise pelo risco que impõe tanto à agricultura quanto ao município e sua população. “São projetos que se distanciam das exigências ambientais que realmente garantem a preservação do rio, mais fáceis de serem aprovados pelos órgãos competentes e, por essa razão, mais suscetíveis a resultados negativos que podem não estar sendo avaliados pelos proprietários rurais”, avalia Singolani.
Diálogo e análise – Para que todos sejam poupados de futuras degradações e prejuízos irreversíveis, a prefeitura, através das secretarias de Meio Ambiente e Agricultura, pretende organizar um fórum reunindo proprietários das terras, as empresas que propõem os projetos e técnicos ambientais, a fim de debater a questão. “Toda interferência e cessão de direitos de terra devem ser minuciosamente avaliadas para que ninguém se arrependa futuramente, afinal, trata-se de um patrimônio que atravessa gerações”, pondera o prefeito.
5 • meio ambiente
fotos: acervo PMSCRP
* Belezas naturais do rio Pardo, como o Salto do Menegazzo, e o abastecimento de água de toda a região podem ser garantidos com a aprovação da Lei Rio Pardo Vivo, contra as PCHs *
Santa Cruz resgata sua vocação e se destaca como cidade modelo
Diz a lenda que por trás de um grande homem há uma grande mulher, numa explícita rendição à competência feminina. Parodiando essa máxima que exalta o poder feminino, podemos dizer que por trás de uma notável cidade, há uma excelente gestão. É o que se pode afirmar em 17 anos completos vivendo em Santa Cruz do Rio Pardo, uma cidade com vocação empreendedora e uma gente generosa e acolhedora. Se quando chegamos aqui, em dezembro de 2005, encontramos um cenário que em nada remetia ao sucesso de muitas empresas e a properidade de sua gente, hoje a charmosa Joia da Sorocabana, que ganhou essa alcunha, de fato, pela beleza de sua gente e depois assim ficou conhecida por se destacar na região, pode festejar com toda convicção mais um ano de realizações, de trabalho, de ação.
A mudança que trouxe para as ruas em todos os cantos de seu diminuto centro urbano onde vivem menos de 50 mil pessoas, cercado de uma vasta área rural (é o 24º maior município de todo o estado de São Paulo), começou quando um conceituado médico, depois de anos teimando ser prefeito, conseguiu se eleger. E em oito anos de trabalho, resgatou o elevado padrão de vida urbana e agrícola de muito tempo atrás. Para isso se valeu de uma equipe escolhida a dedo, de onde surgiu seu sucessor, um inteligente, talentoso e
jovem administrador que há dois governa a cidade de maneira exemplar. Com um PIB que não para de crescer, e uma gente trabalhadora, que faz acontecer, Santa Cruz ostenta a mais elevada renda per capta de toda a região, incluindo cidades como Ourinhos, Bauru, Avaré, Assis e Botucatu. Seu resultado por cada morador,
também supera o de grandes centros urbanos, incluindo cidades endinheiradas, como Ribeirão Preto, e de menor população, como Ipaussu e São Pedro do Turvo.
Esse resultado é possível graças ao empenho de muita gente que lidera empreendimentos dispostos a serem não apenas rentáveis, mas admiráveis. Bons pagadores, respeitosos com o meio ambiente, participativos nas soluções às demandas comunitárias e dispostos a produzirem mais e melhor, sempre. Neste cenário tão promissor, o atual prefeito, Diego Henrique Sintolani Costa, avalia Santa Cruz em seu 153º aniversário, conta quais as próximas metas da cidade e o que ele espera de sua gente.
“Eu vejo uma Santa Cruz do Rio Pardo bastante diferente da Santa Cruz de 10, 15, 20 anos atrás. Nós temos hoje uma cidade extremamente organizada, setorializada, com todos os planejamentos engatilhados para alcançarmos um crescimento. Temos sempre a grande preocupação de crescer economica e populacionalmente, mas sem perder a raiz do povo que nós somos. Santa Cruz foi construída na base familiar, essa é a nossa cultura, então, cada objetivo, cada ponto e planejamento de crescimento tem que estar alinhado também à cultura da cidade. Durante muito tempo, a casa não tinha como abrir para visitação. Agora, está pronta para receber. Hoje as pessoas veem Santa Cruz realmente como uma cidade modelo, porque tem um povo trabalhador, tem um povo que ajuda, tem um povo que colabora. Somos uma grande equipe que está pronta para colher frutos.”
“Acho que em dois anos de governo a gente conseguiu alcançar os primeiros objetivos, que eram conhecer cada bairro da cidade, cada necessidade, e a partir disso, temos tem feito um planejamento para suprir essas demandas. Apesar do primeiro ano ter sido frustrado pela pandemia, nós trabalhamos as pessoas, as políticas sociais, o apoio ao comércio, a Saúde foi grande protagonista. A partir do meio do ano passado pra cá, temos conseguido realizar várias obras, vários projetos. Agora, não só Santa Cruz, mas o mundo vive um cenário pós-guerra. E em um cenário pósguerra a gente tem a possibilidade de crescimento. É para isso que nós tentamos levar Santa Cruz do Rio Pardo, abrindo as portas, fazendo uma divulgação maior da cidade, para que novos investidores, novas pessoas enxerguem a cidade. Acho que durante muito tempo, talvez por não estar preparada, ela ficou um pouco fechada pra esse olhar e nós estamos trazendo, através do turismo, principalmente, esse olhar para Santa Cruz.”
“Estamos preparando Santa Cruz para muita coisa. Porque para termos uma empresa nova, é preciso ter creche, ter Saúde, ter asfalto, iluminação, segurança. E essa base nós temos pronta. Precisava mais do quê? Realmente, do comercial, de mostrar o que é a cidade. E a cidade vai muito além daqueles modelos básicos. Nós estamos dando vida aos espaços e trazendo novamente o coração e a identidade de cada santa-cruzense, o orgulho de daqui, de passar por uma praça e vê-la lotada de famílias, bem arrumada, o orgulho do cuidado com o nosso rio Pardo, o cuidado com o que nos pertence. Acho que o governo tem conseguido levar essa mensagem à população, do cuidado que eu tanto tenho percebido que os grandes parceiros filantrópicos da cidade estão retomando, visitando desde o hospital, a prefeitura, nessa toada de realmente querer ajudar, de colaborar. Eu vejo muita colaboração do nosso povo esse momento, em Santa Cruz.”
“Acho que a primeira coisa é isso que temos consolidado em Santa Cruz, é a mensagem de paz, de união, de solidariedade. Santa Cruz é um povo solidário, é um povo unido que dá realmente exemplo de cidadania, exemplos a ponto de colaboração com o Poder Executivo, com o Poder Público. Vamos cuidar do seu bairro se tem problema com dengue, vamos conversar com a vizinhança. O que nós esperamos de retribuição é que cada cidadão seja o prefeito da sua casa. Que juntos, sejam o prefeito representante dos seus bairros, também. Porque o problema de um só é de um só, mas quando você compartilha os problemas a gente começa a crescer. Tem ta-
6 • acontece
foto: acervo PMSCRP
nta coisa que foge à nossa alçada, mas a maioria delas dá pra gente ajudar, dá pra colaborar, dá pra resolver, seja plantar uma árvore, até a consciência quando vai construir sua casa e não impermeabilizar o quintal todo, plantar uma árvore na frente sua casa, cuidar do seu bairro, ajudenos com tudo isso. É importante saber cobrar, mas também entender o seu dever, praticar a cidadania”
“Temos duas metas fundamentais neste momento: educação para as crianças e a proteção do nosso rio. São duas vertentes que nós temos que trabalhar junto com as agendas de crescimento sustentável. E assim evitar ações que a médio e longo pra-zo não vão construir e sim destruir. Quando digo que temos que crescer de forma sustentável, respeitando nossa cultura, digo que temos que crescer, mas não através da exploração do rio, do nosso patrimônio.”
“Se a gente cuidar da nossa base, que são as nossas crianças, e do nosso rio, que é a base da nossa sobrevivência, eu acho que são duas frentes que vão colaborar e muito com o crescimento de Santa Cruz. Porque a criança bem educada se torna um adulto bem educado, se torna um adulto crítico. As crianças têm que saber como se defender , como defender seus direitos na escola, seus direitos sociais e também aprender a lidar com seus deveres de cidadãos.”
“Eu espero da população é que através desse trabalho todo que temos formatado na Educação, a gente realmente se considere exemplo de cidadania. Se somos uma cidade turística, se estamos crescendo para o turismo temos que ter Educação Ambiental, tem que colocar o lixo, a lixeira na frente da casa, se organizar.”
“Sobre a renda per capta do município, a mais elevada da região, nós somos muito grandes no Agro, na Indústria e por quê?
As pessoas que gerenciam isso são de Santa Cruz, são famílias santacruzenses que empregam as pessoas prioritariamente de Santa Cruz do Rio Pardo. Como eu disse,
nós estamos numa toada de crescimento, mas respeitando a nossa cultura. Existe uma palavra que muda tudo, inclusive o cenário econômico, que é o vínculo. Aqui você sabe quem é a Special Dog, você sabe quem é o produtor da soja, você sabe quem é quem em Santa Cruz do Rio Pardo. Hoje falamos bastante em responsabilidade social em virtude de benefícios fiscais, mas muito antes disso Santa Cruz já tinha esse coração filantrópico, a prática de bons salários e benefícios ao trabalhador.”
“O Poder Executivo corresponde angariando 0s recurso financeiros e investindo na cidade. Em mais postos de saúde, em mais creches para que a mãe e o pai possam trabalhar em paz, mas que sejam creches de qualidade, com merenda de qualidade, que essas crianças estejam nutridas da forma adequada. Que tenha asfalto bom na sua casa, no seu trabalho. Que tenha uma UPA adequada, que tenha um hospital adequado. Que tenha uma iluminação pra você poder caminhar com segurança. Que tenham ações sociais nos bairros periféricos pra que eles não se tornem vítimas
de favelamento. O diferencial de Santa Cruz é este: cada um de nós, hoje, em 2023, Poder Executivo e sociedade privada, faz a sua parte. E um acaba copiando positivamente a ideia do outro.”
“Se a Prefeitura está fazendo a parte dela como tem feito, o empresário está fazendo a parte dele como tem feito, nós, cidadãos, vamos também fazer a nossa parte dentro de casa. Fazer a coleta seletiva, zelar pela educação do seu filho, cuidar do seu bairro como você cuida do seu lar. Acho que isso torna a sociedade muito mais atualizada, muito mais dinâmica, mais participativa e a gente cresce com isso, com certeza”
“Geralmente, a gente escuta elogios à Santa Cruz quando vêm familiares visitar a cidade. É comum escutar que a cidade é bonita, bem cuidada, que a pessoa daqui deveria sair pra ver a realidade de outros municípios, a gente escuta isso em larga escala. Essa pegada, humanizada da Administração é o que tem feito a diferença para sermos vistos, reconhecidos. No meu governo não basta apenas reformar a praça, eu tenho que colocar música, eu tenho que por cultura, tenho que por pessoas lá, são seres humanos que tocam o mundo. Eu fiz Administração, e a escola de administração diz, basicamente, que o que muda qualquer sistema são pessoas, cada indivíduo que tá ali e, num mundo cada vez mais tecnológico, globalizado e ansioso, o que nos falta é empatia, entender o próximo, cuidar do próximo. Vamos crescer, mas vamos cuidar das pessoas, vamos acolher porque, automaticamente, quando você se sente parte daquilo, você cresce.”
“Os prêmios são resultado dessa administração humanizada. É a criança que está indo bem na escola, está bem nutrida, se alimentou bem pra fazer a prova e conseguir aquela nota. É o adulto que tá trabalhando, que participa dos eventos turísticos da cidade, que elevam o status turístico da cidade. Cada um fazendo a sua parte, a população, o Poder Público, os empresários... os prêmios são a cereja do bolo. Mas só estamos tendo esse reconhecimento porque estamos sendo vistos.”
“Acho que o santa-cruzense se sente cada vez mais representado. Quando a Prefeitura traz novos projetos, tanto o nosso público interno, que são os nossos funcionários, quanto a população, abraçam essa causa, abraçam a ideia. Com todo esse entrosamento e disposição, estamos fazendo valer o título de Cidade Feliz.”
fotos: acervo PMSCRP foto: acervo PMSCRP
Melão prouzido em Santa Cruz é referência nacional de qualidade
Você já se imaginou pagando R$ 60,00 por um melão? Parece muito? Pois é quanto vale no mercado consumidor o melão net Agrozan, produzido no Sítio Jacutinga, em Santa Cruz do Rio Pardo. “O melão net Agrozan é a grife top no mercado, pela apresentação, forma que é embalado e, o principal, pela qualidade”, afirma Reginaldo Oliveira, proprietário do box São Pedro, no Ceagesp da capital, para onde segue toda a produção. “Desde 2018 nós comercializamos este melão paalta e com população oriental”, conta Reginaldo, destacando que parte das caixas cuidadosamente embaladas também segue para o Mercadão Municipal da Cantareira, muito frequentado por turistas. “Temos informações que lá cobram até 60 reais cada melão, dependendo do tamanho da fruta”, afirma o distribuidor, destacando que se trata de uma fruta típica do Japão ,onde é muito valorizada. “Lá, essa mesma variedade da chega a ser vendida a 300 dólares e até mais, indo até a leilão”, revela o comerciante que trabalha no maior entreposto do país desde 1989 e está à frente da própria empresa desde 2007.
Valor agregado – Para chegar a esse padrão de qualidade – reconhecida por comerciantes e consumidores – o produtor Marcos Roberto Zanette, que cuida sozinho de todo o processo produtivo, incluindo a montagem de estufas, semeadura,desenvolvimento das mudas, plantio, colheita e embalagem – vem se dedicando há mais de 20 anos à cultura da fruta cuja semente, híbrida, é japonesa e representa um alto custo em todo o processo. “Eu queria um produto diferenciado e conheci um produtor de Bernardino de Campos que se dedicava ao melão net, que tem esse nome por causa das estrias de sua casca, que formam algo semelhante a uma rede”, conta Zanette.
Para garantir o alto padrão de qualidade, que conquistou clientes de locais ultra seletos da capital paulista, como a tradicional Casa Santa Luzia, que atende ao público A+ com produtos rigorosamente selecionados, e da Cereja Hortifrutis, ambos nos Jardins, além de feiras dos bairros mais nobres da cidade, Zanette se dedica integralmente às duas produções e colheitas anuais, geralmente no final do ano, já que a fruta se desenvolve melhor no Verão, e em maio, quando consegue frutos de menor tamanho, mas sem perder a qualidade. “A cultura desse melão é bem interessante, mas tem também seus problemas, como pragas e doenças”, avalia Zanette, que produz as frutas em
estufas, atualmente pelo sistema semihidropônico. “É um cultivo integrado que envolve telas, árvores, defensivos biológicos e adubação química aplicada de maneira muito minuciosa, porque você pode perder a lavoura inteira da noite para o dia com excesso de potássio, por exemplo, que pode rachar os frutos. A irrigação também deve ser controlada para evitar as rachaduras”, explica Zanette. Ele também destaca o importante trabalho das abelhas, que fazem a polinização das plantas. Por isso, cuida com zelo das colmeias que mantém na propriedade apenas para essa finalidade.
Outro segredo do sucesso dos melões net Agrozan é o controle de produção, que restringe a apenas um fruto por pé. “Assim concentramos todaos os nutrientes na fruta, resultando em mais suculência e garantindo altos níveis de brix – o índice de açúcar – em todas as frutas da colheita, ou seja atingindo um padrão de qualidade”, revela o produtor.
Consumidor cativo – Mesmo chegando a preços na casa dos R$60,00 a unidade na maioria dos endereços dos locais onde é comercializado, o melão Agrozan é aguardado por um público cativo por causa de seu sabor diferenciado. “Compro para meu consumo e também para presentear os amigos”, diz a paulistana Hana Komatsu, que compra diretamente da página da Agrozan, no Facebook, e levou a fruta até para um amigo na Bahia. Ela inclusive pretende viajar a Santa Cruz para conhecer de perto a produção.
Na cidade onde é produzido, a Agrozan tem um grupo de clientes que também aguarda cada colheita. “Não me dava bem com melões até provar o melão net Agrozan. Consumo e passo para familiares. Essa fruta que é um néctar dos deuses”, afirma a podóloga Maria Conceição Medeiros Lima, que também tem acesso à venda direta. “Sinto falta nas entressafras”, confessa Conceição.
Hana, à direita na foto acima, oferece o melão para sua prima. Conceição, ao lado: não perde uma safra do melão net Agrozan
Produto exclusivo - A difícil produção do melão net tornou a Agrozan, não apenas referência de qualidade, mas também de acesso à fruta no Brasil, já que sua difícil cultura foi restringindo os produtores. “O melão Agrozan nos ajuda na venda de outros itens, pois um cliente que vem para comprar esse melão sem-
8 • agro
fotos: Flavia Rocha 360 foto: Hana Komatsu foto: Conceição Lima
Das estufas do Sítio Jacutinga, em Santa Cruz, o melão net Agrozan segue para o Ceagesp da capital (foto superior à direita) e dali é levado para os mais renomados pontos de venda, como a Casa Santa Luzia, a Cereja Hortifruti e a feira dos Jardins , locais onde chega a custar R$ 60, a unidade
Para garantir frutos de alto teor de doçura, o brix é medido quando está prestes para começa a colheita. A manutenção de apenas um fruto por pé também influi para a doçura da fruta, que é plantada em vasos e cresce suspensa com irrigação controlada
pre acaba compran-outras frutas”, afirma o distribuidor do Ceagesp.
Do outro lado do negócio, atendendendo diretamente o consumidor, a Cereja Hortifruti comercializa o melão produzido em Santa Cruz há mais de 10 anos. “É uma fruta de alta qualidade, diferenciada
e difícil de achar, por isso custa mais”, afirma Marcio Moreira Dias, vendedor da unidade situada nos Jardins. No mesmo bairro paulistano, a quse centenáriaCasa Santa Luzia também oferece o melão Agrozan a uma clientela tão seleta quanto seus produtos. “Compramos pela alta qualidade”, informou a empresa.
Esforço reconhecido – Com uma produção pequena e artesanal, de 2 mil unidades por safra em média, Zanette não mede esforços para aplicar melhorias contantes ao cultivo da fruta, mas não se ilude com o alto preço que seus melões alcançam no mercado. “Os custos de produção são altos e de transporte também”, pondera, sem deixar de se sentir satisfação pelo reconhecimento à qualidade do seu trabalho. “Claro que fico muito satisfeito, pois sempre quis produzir algo diferenciado”, diz, acrescentando que não faz isso tudo sozinho: “as abelhas são fundamentais no meu trabalho”destaca, afirmando que se espelha nelas para produzir uma fruta tão doce e citando um versículo bíblico “pequena entre os seres alados é a abelha, mas seu produto é a primazia da doçura.”
Info:
Ceagesp/Box São Pedro: 11 99373-1731
Casa Santa Luzia: Alameda Lorena, 1471 F: 11 3897-5000
Cereja Hortifrutis: 11 97224-2770 Agrozan: 14 99846-0732
fotos: Flavia Rocha | 360 foto: acervo Box São Pedro foto: perfil Facebook foto: FAldine Manfrin foto: Leonardo Medeiros
o Mapa da MINa
Por uma vida financeira mais tranquila!
Olá, Pessoal! No primeiro artigo de 2023, convido vocês a continuar uma reflexão muito importante para caminhar com mais tranquilidade no Mapa da Mina para o TESOURO do BEM ESTAR FINANCEIRO... O tema de hoje envolve “comportamento” e a gente vai falar sobre “hábitos”... . Angela Nunes
Aí está o tesouro:
Mudança de Hábito
Mantendo a tradição, lá fui eu, de novo, para o dicionário encontrar uma definição, dessa vez para o termo HÁBITO: “Ação que se repete com frequência e regularidade” ou “comportamento que alguém aprende e repete frequentemente”.
Falar sobre hábitos não é uma coisa tão simples como pode parecer, porque, pela sua frequência, muitas de nossas ações se transformam em hábitos que podem ser: u Hábitos bons que facilitam e ajudam a gente a ter uma vida melhor, mas também podem ser u Hábitos ruins que podem nos prejudicar.
De acordo com uma pesquisa de uma importante universidade americana, são os hábitos que determinam mais de 40% da nossa rotina diária.
Na vida financeira também é assim, a gente desenvolve: u Hábitos financeiros bons, como por exemplo: > fazer uma lista de compras quando vamos ao supermercado > evitar as compras parceladas que comprometem o nosso orçamento futuro > pagar à vista e pedir descontos
u Hábitos financeiros ruins, como: > comprar por impulso, sem refletir sobre a despesa que está sendo feita
> não pesquisar preços antes de comprar > não ficar atento para as datas de pagamento das faturas e boletos, pagar com atraso e com multas.
Maria Angela de Azevedo Nunes, CFP®, Planejadora Financeira Certificada pela Planejar - Associação Brasileira de Planejadores Financeiros. Graduada em Ciências Econômicas pela UERJ, com Especialização em Psicologia Econômica. É Consultora e Administradora de Valores Mobiliários autori-zada pela CVM e sócia da Moneyplan - Consultoria em Planejamento Financeiro e Educação Financeira. Membro do Conselho de Administração e do Comitê Executivo da Planejar - Associação Brasileira de Planejadores Financeiros, foi diretora do Banco Itamarati, da BCN Alliance Capital Management e do Banco BCN/Grupo Bradesco - e docente do Curso de Pla-nejamento Financeiro do INSPER – Instituto de Ensino e Pesquisa. É também co-autora do livro “Planejamento Financeiro Pessoal e Gestão do Patrimônio – Fundamentos e Práticas”
pouco ou não sobrar nada, paciência.
Opção 2: Separo um valor ou percentual definido da minha renda para poupar mensalmente. Quando recebo o meu salário já guardo esse valor para não correr o risco de gastar todo o dinheiro que recebo mensalmente. Assim, vou construindo uma reserva financeira para atingir os meus objetivos.
É interessante observar que nas duas situações tanto a são hábitos financeiros, sendo que:
Opção 1: É um hábito financeiro ruim que prejudica a vida financeira.
Opção 2: É um hábito financeiro bom que ajuda a construir uma vida financeira estruturada.
Para terminar, deixo aqui a sugestão de um livro muito interessante que vai a pena a leitura: “O Poder do Hábito” de Charles Duhigg.
Então, para a gente começar bem 2023, vale uma reflexão profunda e sincera sobre duas perguntas fundamentais:
1. Você já pensou sobre quais são os seus hábitos financeiros?
2. Seus hábitos financeiros são bons ou ruins para o seu bem estar financeiro pessoal e familiar?
Para ajudar nessa reflexão, vou trazer dois pontos –controlar de despesas e poupar dinheiro - para que a gente analisar hábitos financeiros:
Situação 1: Como você controla as suas despesas no dia a dia?
Opção 1: Não faço nenhum controle muito organizado. Sei quais as minhas maiores despesas fixas e de vez em quando faço os registros dessas despesas para ter uma ideia de quanto estou gastando.
Opção 2: Faço o meu orçamento mensal “na ponta do lápis”, registro todas as minhas receitas e despesas. Assim, tenho mais possibilidade de administrar as minhas despesas, pagar as minhas contas e ter capacidade de poupar mensalmente.
Situação 2: Como você poupa dinheiro para atingir os seus objetivos?
Opção 1: Vou pagando as minhas despesas e se sobrar algum dinheiro no fim do mês eu guardo. Se sobrar
Vamos seguindo o nosso MAPA DA MINA, lembrando que:
> Mudar e melhorar os nossos hábitos não é uma tarefa fácil, mas é fundamental para semear e atingir os nossos objetivos e bem estar.
> Uma vida mais simples é mais fácil de carregar!
10 • finanças
imagem: Canva.com
O MILHO é um ALIMENTO muito consumido no MUNDO todo e talvez o mais VERSÁTIL que se tem notícias. Dá pra comer na própria ESPIGA, ASSADO ou COZIDO. DOCE ou SALGADO, com ele se prepara ANGU • BOLACHA • BOLINHO • BOLO • BROA • CANJICA
• CREME • CURAU • CUSCUZ • FARINHA • FAROFA
• MILHO • ÓLEO • PÃO
FUBA
PIPOCA
• PANHONHA • SOPA • SORVETE • SUCO • VIRADO. Planta originária da AMÉRICA CENTRAL que também alimenta muitos animais, como AVES • BOVINOS • SUÍNOS. Um alimento COMPLETO, SABOROSO e NUTRITIVO.
arte: Sabato Visconti Ache as 16 diferenças! 11 • meninada
BROOACUAPODAGLASOPUAS ASABOROSOBZAÇRÃÇHDISU COEPIPOSONIUSLOMNANSC U N VIAO M Ã P R E O O V I TIRTUN S I APÇM I L H O T I T S G RLRSDM C V SOLE O F A N O G O D U DOCEOA Z O SCEI Z N E E R D I A O CBETOH U B DAOU S M H Q U E A Ã U FPJAIC L R OICH I O V A G I P S E ÇFARDA I U ASZL F A R I N H A J S IEPORL T A UEAO L U A V A P S F Ç AFDXRO ACIJNACRBREAEDOFAVIAB SIAEIAJOXARTMSÃRIÃPJL RPLOTELPMOCREEILAOÇRA ESIALOZPIDITRVROSFALI VETRUSLARTNECACIREMAU MARQUE NO DIAGRAMA AS PALAVRAS ESRITAS COM LETRAS MAIÚSCULAS! O MILHO!!!
RESPOSTAS das Diferenças: 1. Cor do céu. 2- Nuvem à direita. 3- Bolinha menor. 4- Bolinha da frente. 5. Bolinha caindo. 6- Copa da árvore; 7- Rabo do ngoPi correndo à esquerda. 8- Coleira do Pingo. 9- Língua do Pingo correndo. 10- Língua do cachorro saltando. 11- Boca do cachorro do.deita 12- Orelha do cachorro saltando. 13-Rabo do Pingo sentado ao fundo. 14- Patinha do cachorro deitado. 15- Detalhe do gramado à direita. 16- Nariz do ngoPi da frente.
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