Jornal360_ edição 206_março2023

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meio ambiente _ Signatária do Pacto Global, a Special Dog Company participa de evento anual focado na sustentabilidade •p8 •p11

ANO 18

Mulheres fazem a diferença na administração de Santa Cruz

Em Santa Cruz do Rio Pardo, sete das 15 secretarias públicas são chefiadas por mulheres com um alto rendimento das equipes e satisfação da população, das equipes de colaboradores e do prefeito da cidade.

“Salvo engano, é a primeira vez na história de Santa Cruz do Rio Pardo que temos sete mulheres à frente do Executivo e três no Legislativo. As mulheres que trabalham comigo hoje dão um show. Um show técnico,

um espetáculo de trabalho, de firmeza, de liderança. Esse é o diferencial da nossa administração, do olhar humanizado, do olhar carismático, do acolhimento das pessoas”, afirma o prefeito Diego Singolani.

Jornal 360 foto: Flavia Rocha | 360 MARÇO 2023 Jornal360_circulação mensal: 3 mil exemplares Distribuição: • Águas de Santa Bárbara • Avaré • Bernardino de Campos • Canitar • Cerqueira César • Chavantes • Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos • Piraju • Santa Cruz do Rio Pardo • São Pedro do Turvo • Sarutaiá • Timburi Rodovias: • Graal Estação Kafé • Graal Paloma • RodoServ • RodoStar Versão Online: issuu.com/caderno360 facebook/jornal360 •p6 imagem: canva.com

bem viver _ A delicada tarefa de zelar pela integridade física e psicológica de idosos faz do cuidador alguém especial nº206 Grátis!
gastronomia A panqueca do Brasil é mais leve e roliça. Feita dos mais diversos recheios, é prática e agrada a todos os paladares •p5

Do latim efficientia , significa capacidade de ser efetivo, eficaz. Particularidade demonstrada por pessoas que conseguem produzir um ótimo rendimento, quando realizam alguma coisa; característica do que é eficaz; de conseguir o melhor rendimento com o mínimo de erros e/ou dispêndios.

“Quem não tem competência, não se estabelece.” Você já deve ter ouvido essa frase muitas vezes. E é a pura verdade. Quem não faz as coisas direito, no capricho, pode até se manter no mercado de trabalho, mas não poderá dizer que é competente. A competência, além de nos ajudar a trilhar a vida profissional com mais tranquilidade e poder de escolha, também é um grande aliado da autoestima e do sono tranquilo. Porque quando a gente trabalha de maneira a entregar as coisas bem feitas, no prazo e com um elevado padrão de qualidade em todo o processo – o que incluir manter boas relações com as pessoas envolvidas –, a tente se olha no espelho com mais satisfação e tem um dono mais tranquilo. O “sono dos justos”, como também se costuma dizer. Afinal, para ser competente há que ser honesto, ético, idôneo. Do contrário, o que se realizou não será algo consistente, mas uma boa maracutaia.

As mulheres, historicamente, provam que têm o dom da competência. Talvez por desde sempre terem que lidar com situações bastante adversas. A começar pelo domínio masculino. Primeiro em casa, dos pais, depois em casa, dos maridos e até dos filhos, e ainda no trabalho. Sempre mais comprometida e cobrada pela educação dos filhos, pelas atividades domésticas (cozinhar, lavar, limpar, costurar), à mulher cabe ser competente, não há outra escolha.

Dessa habilidade cultural para fazer muitas coisas ao mesmo tempo, e fazer direito, porque senão as cobranças são constantes, as mulheres se tornaram profissionais exemplares. Comprometidas, criativas, dispostas, determinadas e capazes de lidar com adversidades, elas só não fazem sombra aos homens em geral porque eles conseguem manter o controle do mercado, garantindo que continuem sendo a grande maioria. Não é o que tem acontecido, felizmente, na gestão pública de Santa Cruz do Rio Pardo. Com sete mulheres à frente das secretarias do município, a cidade está sendo transformada para melhor através da competência de cada uma delas, como podemos constatar na nossa matéria de capa, veja em CIDADANIA. E por que razão a presença feminina dentre os líderes do governo de uma cidade recai nessa seção? Porque ainda em 2023, as mulheres continuam sendo discriminadas. Dar a elas o devido espaço e reconhecimento, é, portanto, uma questão de cidadania.

A competência que devemos imprimir em nossas atividades, não devem contemplar apenas as mulheres.

Elas fazem parte de um cenário amplo que requer mudanças urgentes de modo a mantermos nosso planeta habitável, composto por várias questões que os seres humanos ainda insistem em ignorar e dar pouca atenção. Por essa razão, a Organização das Nações Unidas, desde o início deste século, o que já soma mais de 20 anos, criou o Pacto Global, que traz uma série de práticas que todos podemos adotar para conferir competência ao nosso planeta, ou seja para que ele sobreviva de modo que todos possamos viver nele com otimismo e qualidade. Conheça essa corrente na nossa seção MEIO AMBIENTE, confira tudo o que faz é necessário fazer no presente para garantir nosso futuro, inclusive o quanto essas ações podem ser tomadas de maneira individual, além de coletiva.

A edição traz ainda nossos colunistas Leonardo Medeiros e Fernanda Lira abordando relações humanas, veja em PONTO DE VISTA. E uma dica culinária muito prática, mas que requer uma boa dose de competência para fazê-la com gostosura, seja doce ou salgada, como vemos em GASTRONOMIA.

Para completar, a seção BEM VIVER aborda a importância do trabalho do cuidador de idosos, que requer necessariamente muita competência, afinal estamos falando de cuidar de pessoas que vivem a fase da dependência. E nossas mensagens para lembrar que devemos cuidar com a maior competência de nosso mais essencial bem: a água, como vemos em MENINADA e na mensagem do Dia Mundial da Água.

Boa leitura!

Flávia

| editora

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1 Coríntios 7 vs 3

Ora ação!

“O marido pague à mulher a devida benevolência, e da mesma sorte a mulher ao marido.”

O jornal 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem: 3 mil exemplares. Distribuição gratuita. RedaçãoColaboradores: Flávia Rocha Manfrin ˙editora, diagramadora e jornalista responsável | Mtb 21563˚, André Andrade Santos e Paola Pegorer Manfrim ˙colaboradores˚, Fernanda Lira, Leonardo Medeiro, Angela Nunes e Maurício Salemme Corrêa ˙colunistas˚, Sabato Visconti ˙ilustrador˚, Odette Rocha Manfrin ˙receitas e separação˚, Camila Jovanolli ˙transcrições˚. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados são de responsabilidade de seus autores. Endereço: R. Cel. Julio Marcondes Salgado, 147 - CEP 18900-007 - Santa Cruz do Rio Pardo/SP • 360@jornal360.com • c/w: +55 14 99846-0732 • www.issuu.com/caderno360 • 360_nº206/mar23

2 • editorial
Eficiência xpediente e
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Alguém em Algum Lugar

E difícil encarar a finitude. A gente vai ficando velho e fica menos birrento com as coisas que acabam, talvez por já ter passado por tantas perdas. Tem as perdas inevitáveis e doloridas para a morte. Tem as perdas sofridas da vida, os amores que viram ódios, os amigos que viram inimigos. Os lutos cíclicos que parecem que nunca vão acabar, mas à medida que o tempo passa ficamos mais espertos e saímos mais rápido do buraco.

Essa coisa dos amigos que vão tem suas particularidades. Nunca tive muitos. Amigos mesmo sempre uns três ou quatro. Sempre desconfiei das centenas de amigos virtuais, acho um número falsificado. Tenho conhecidos que tem milhões de seguidores, é triste porque eles acabam tendo que contratar agências de marketing pra cuidar da imagem e no fim o seguidor vira cliente acreditando que aquele simulacro existe.

Voltando. Hoje consigo entender que os amigos vêm e vão em ciclos, como tudo na vida. Afinal de contas, como dizia o Rei do Rock, todos somos metamorfoses ambulantes. Eu sou diferente hoje do que era há dez anos. Talvez para nós

atores seja mais fácil realizar essas metamorfoses. Os personagens sempre deixam suas pegadas. Ser amigo de ator não deve ser fácil, estamos sempre mudando. Todo mundo está, pra nós é mais rápido.

Você não sabe quem essa pessoa que é seu amigo, parceiro, chapa de hoje será daqui uns anos. Se os ciclos coincidem, a amizade ganha sobrevida, se não, o ciclo se encerra. É triste e é bonito encontrar grandes amigos de outrora e compreender que o ciclo acabou porque as afinidades acabaram. É estranho estar diante daquela presença que significou tanto em tantas histórias e agora aquela química simplesmente não rola. Os objetivos não são mais os mesmos, parece que as frequências estão em descompasso. Simplesmente o sapato não entra mais no pé. O anel não entra mais no dedo. A pimenta pesou.

Mesmo assim, nutro imenso carinho por eles, às vezes gratidão pelos bons momentos. Durante muito tempo eu me ressenti por isso. Achava que estava sendo cortado, que existia alguma coisa misteriosa por trás. Hoje compreendo e encaro com naturalidade. É assim mesmo e é assim que

O machismo resiste

As leis em defesa aos bons costumes estão aí, formuladinhas, para dizer com todas as letras aos homens que tratar mal uma mulher não é seu direito. Em 2023, já é sabido, e de longa data, que a manipulação do discurso, colocando toda a culpa na mulher pelas grosserias e violência dos machos, é algo abjeto e pode ser enquadrado como assédio emocional ou psicológico, muito praticados contra a mulher.

Um cidadão ilustre e renomado, exemplo de pessoa de bem, pai, filho, esposo, parente, amigo, cidadão, compartilha com o irmão sua dúvida a respeito da razão de ter sido colocado “no gelo” por uma familiar, demonstrando não ter a menor noção do quando o assédio sexual que cometeu contra ela, mesmo tendo ficado no campo verbal, deixou marcas na sua disposição para ter que conviver com ele.

Enquanto isso, o colega de trabalho reclama para outros colegas, incluindo seu chefe, da capacidade profissional daquela que não reagiu bem a suas piadinhas ou comentários do tipo: “hoje a reunião está bonita”, quando ela adentra a sala, ou então “seu marido é um cara de sorte” depois de alongar os olhos sobre sua aparência. Vingancinha por ela não corresponder a seu assédio velado, machista e de mau gosto.

Na mesma linha de conduta, o patrão que se julga muito espirituoso e amigo de seus subalternos não se cansa de inventar novas piadas envolvendo suas funcionárias, refer-

nindo-se em tom jocoso sobre sua forma física, seus hábitos e seu suposto comportamento sexual, acreditando que elas riem por ser engraçado e não de nervoso pelo constrangimento e pela submissão necessária para manter o emprego.

Um comportamento típico, aliás, do predador barato, que faz comentários indevidos a mulheres com as quais se depara no campo profissional, acreditando-se sedutor (no que consegue algum sucesso eventualmente), sem ter a menor noção do quão patético se apresenta.

Não faltam exemplos. Inclusive do cara que esculhamba com a mulher que dança livremente na pista, mas lhe dá um toco quando ele tenta se aproximar querendo mais do que uma troca de movimentos seguindo a música. Ah, e não vamos esquecer do marido da amiga que sempre faz questão de comentar que se não fosse por ela, você não estaria solteira. Puá!

E não vamos nos esquecer também dos maridos e filhos de mulheres que por estudar ou trabalhar (ou os dois casos) chegam em casa e se comportam como um rei, cujos vassalos (servidores) são as mulheres que ali residem. Elas lavam, passam, cozinham, limpam para esses marmanjos.

O machismo, em muitas formas além dessas, persiste. Inacreditavelmente. Dando cada vez mais sentido ao Dia Internacional da Mulher, que se estendeu a todo o mês

tem que ser. E me alegro com essa constatação. Naturalizar esses ciclos faz as portas ficarem abertas. Amigos vão e vem. E às vezes voltam.

P.S.: “Alguém em Algum Lugar” é uma série da HBO que de uma forma muito singela, fala de amizades.

* Ator, diretor e escritor

de março por ser esse ser incrível ainda vítima de atrocidades masculinas de todas as espécies, nuances e efeitos. Incluindo, naturalmente, todos os crime de feminicídio, estupro e pedofilia.

Recado para machistas de plantão: se li-

guem! Vocês já eram. Nenhum ser masculino tem mais direitos que qualquer mulher. E se você ainda não aprendeu a respeitar isso está completamente fora da civilidade.

*Leonardo Medeiros
4 • ponto de vista
*jornalista paulistana que adora o interior
| 360
Foto: Flávia Rocha
imagem: canva.com

Panqueca brasileira é da hora!

Nada de massas grossas empilhadas e cobertas com uma calda doce. Uma boa panqueca, no Brasil é enrolada e oculta um recheio que lhe faz protagonista em uma refeição na hora do almoço ou do jantar, nunca no café da manhã. Mais grossa ou mais fininha, ela aparece também como opção de sobremesa, com recheios tão suculentos quanto os salgados.

Outra característica da nossa panqueca, são os molhos. Elas podem sim aparecerem sem eles, mas geralmente, são apresentadas com variados molhos que complementam o seu sabor, como o bechamel, o molho de tomate, os dois ao mesmo tempo, ou um molho de queijos por exemplo. Tudo vai depender do recheio. Nesta edição, deliciosas receitas para essa massinha!

_Ingredientes:

• 1 ovo

• 200ml de leite

• 5 colheres de sopa de farinha de trigo

• 3 colheres de óleo

• 1colher de sobremesa de Maizena (amido de milho)

• 1 pitada de sal

_Preparo: Bata todos os ingredientes no liquidificador. Para fazer as massas bem finas, use uma frigideira no tamanho que você quer a massa. Unte com um pouco de óleo. Ela deve estar fria quando você colocar a massa. Com uma concha, coloque a massa no centro e vá tombando a frigideira para ela espalhar de modo uniforme e ficar da mesma altura. Ligue o fogo e deixe cozinhar até ficar amarelinha e firme. Retire e reserve. Com uma vasilha com água, esfrie o fundo da frigideira antes de fazer outra panqueca. Você também pode esfriar colocando a frigideira com o fundo para cima embaixo da torneira. Não precisa untar depois que fizer a primeira. Vá fazendo dessa forma sucessivamente até ter todas as massas prontas para rechear.

_Ingredientes:

• 3 bananas grandes não muito maduras

• 2 colheres sopa de manteiga sem sal

• 3 colheres açúcar

• canela a gosto (opcional)

• 1/2 xícara de água

_Preparo: Corte as bananas em rodelas e reserve. Se quiser, esprema umas gotas de limão sobre elas para não escurecer. Numa panela, coloque a manteiga e o açúcar. Quando começar a derreter, coloque as bananas e deixe dourar um pouco em fogo baixo. Coloque a canela e a água e deixe cozinhar as bananas, deixar com pouco de calda.

de Espinafre com

_Ingredientes:

• 1 maço de espinafre

• 1 colher sopa bem cheia de azeite

• 1,5 xícara de ricota

• 1 boa pitada de noz moscada

• 1 dente de alho espremido

• sal e pimenta a gosto

• queijos a gosto (mozarela, gorgonzola, requeijão, pamesão etc.)

_Preparo: Numa panela, leve as folhas de espinafre ao fogo e vá mexendo até que murchem, mantenha

no foto até que a água que ele solta secar. Retire e aguarde esfriar um pouco. Então pique o espinafre para voltar ao fogo. Aqueça a panela, adicione o azeite e então o alho espremido com um pouco de sal. Acrescente o espinafre e salteie, desligando em seguida. Numa vazinha, coloque a ricota, os queijos e o espinafre. Misture bem e ajuste o sal, a pimenta e também a cremosidade, usando requeijão ou azeite. Se preferir, acrescente nozes trituradas ou alcaparras.

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Ricota por: Flávia Manfrin Panqueca por Mariana Ferreira *Flávia Rocha Manfrin
• gastronomia
Rocha | 360
foto: Flavia
de Banana Caramelada por Aldine Rocha Manfrin

Mulheres brilham à frente de secretarias de Santa Cruz

Um jornal de boas notícias, naturalmente, mantém seu radar conectado às melhorias que empresas e gestores públicos promovem na sociedade. Foi com esse olhar para as boas práticas que a administração pública de Santa Cruz do Rio Pardo, onde fixamos nossa sede, entrou em nosso campo de visão de maneira cada vez mais rotineira, indicando que estamos diante de um belo exemplo de Poder Executivo. O que, além do talento nato do cidadão que está à frente dessa missão desde 2021, há de novo nesta admirável administração pública da cidade?

A presença maciça de mulheres à frente de secretarias. Não apenas naquelas onde a mulher já se destaca há tempos, como a Assistência Social e a Comunicação. Em Santa Cruz, secretarias tradicionalmente geridas por homens estão dando um show de resultados, como o setor de Obras e o de Desenvolvimento Econômico. Além dessas quatro pastas, também cabe à mulheres a liderança da Saúde, da Cultura, e dos Direitos da Pessoa com Deficiência, totalizando sete lideres num total de 15 pastas que compõem a administração do municípios. “Quando me tornei prefeito, trouxe as mulheres para junto da administração porque a mulher é inspiração. Eu me inspiro na minha mãe. Desde pequeno via que ela trabalhava fora, limpava a casa, educava os filhos, ajudava na lição de casa e dava conta de tudo. A mulher é multifuncional”, afirma o prefeito Diego Singolani, convicto de que as mulheres são capazes de alcançar resultados extraordinários. “Eu costumo dizer que o homem constrói a ponte, mas a mulher, além de construir a ponte, pinta, coloca um vasinho, ela deixa aquele lugar humanizado”, entafiza.

Como elas são – Em minha experiência de repórter, o contato com as secretárias do município, que ocorre por

razões e momentos distintos, tem se mostrado realmente fora do comum. Pontuais, disponíveis e eloquentes, elas conseguem expor suas realizações e desafios com desenvoltura e muita consistência. No campo da cidadania, minha experiência com a “Cidade das Sete Mulheres” também tem sido uma somatória de ótimas atitudes e atendimento por parte de cada uma delas. Considerando que elas lidam com desafios de grande magnitude, essa realidade positiva propõe que levemos mais a sério o chamado poder feminino. Afinal, quando se trata de questões públicas, quanto mais competência, melhor para todos, sem distinção. “A mulher tem uma magia diferente, tem um

olhar diferente, tem um aspecto humanizado que o homem não consegue atingir e eu busco ser o mais sensível possível em várias causas, mas não adianta, elas são diferentes”, admite o prefeito, que faz questão de dar a elas o mesmo espaço que os homens ocupam desde sempre. “Hoje, até pelo meu perfil, não existe rivalidade em relação a masculino e feminino, o que existe é uma concorrência entre eles para mostrar trabalho, o que faz bem para o município”, diz Singolani.

O que elas têm em comum – Em nossa reportagem, observamos que o sucesso das mulheres à frente de secretarias da cidade tem vários fundamentos. Primeiro, todas têm formação superior. E a maioria também apresenta especializações. Ou seja, são estudiosas. Trazem em seus currículos muitas experiências profissionais, inclusive no setor privado. O que significa que são, também, assíduas trabalhadoras. E, naturalmente, elas trazem a coragem de encarar desafios. Afinal, trabalhar na gestão pública não é nada fácil. Muito pelo contrário. Uma população está sempre à espera de bons resultados, soluções coletivas e pessoas e, vale destacar, promovem uma sucessão de demandas de melhorias para viver bem. “No mercado de trabalho, a mulher tem a mesma capacidade que o homem. Nós temos que lutar pelo reconhecimento. Como prefeito, gestor municipal, tenho que dar o exemplo para outras empresas do que é a liderança feminina, do que é uma mulher dentro de uma administração. E nada melhor que a administração pública, que é um painel para que todas elas possam demonstrar seu potencial de trabalho, desenvolver atividades e, mais que reconhecidas, serem respeitadas, assim como os homens, historicamente, são respeitados”, avalia Singolani.

“Acredito que nós, mulheres, temos uma visão mais sensível às demandas da sociedade e maior conhecimento nas pautas sobre os direitos das mulheres, garantindo a efetividade das políticas públicas nessa área. Sou grata por ter a oportunidade de defender políticas públicas melhores.”

6 • cidadania fotos: Flavia Rocha | 360
* O prefeito Diego Sidngolani e as sete secretárias de Santa Cruz do Rio Pardo * * Ivana Bueno Salaro Buassali, secretária de Gestão e Comunicação Social (desde jan/23):

: “Acredito que o fazer com amor ameniza os problemas e os objetivos são mais facilmente alcançados. As mulheres tem uma força incrível, podem realizar o que quiser. E eu nunca ouvi uma frase tão certa como esta: ‘Lugar de mulher é onde ela quiser’. Basta querer.”

* Andréia Regina Maia, secretária de Assistência Social (desde mai/22)

“A Mulher exerce muitas atribuições além da profissional, que já é bastante abrangente e desgastante, responsabilidade de mãe e da família na educação e atribuições do lar. Porém isso também a torna única.É muito importante sempre a valorização pessoal e profissional. Cuidados com a mente, lazer, família. Procurar sempre estar realizando treinamentos, buscar coisas novas, crescer sempre. Minha mãe, em quem me espelho muito, sempre diz que “saber não ocupa espaço.”

* Anelise Link Leitão, secretária de Saúde (desde jan/21):

“Acredito que todas as mulheres, em sua trajetória pessoal e profissional, enfrentam múltiplos desafios, porém, diante da atual administração pública que preconiza a humanização e valorização das mulheres, nós que ocupamos cargos de chefia temos apoio e abertura, fazendo com que tais questões não sejam impedimentos para execução de nosso trabalho.”

* Ana Laura Camparini Pimentel Trevizan, secretária de Direitos da Pessoa com Deficiência (desde mai/22):

: “Sejam atuantes, acreditem em vocês, somos e temos direitos a cidadania, a ser ouvidas, respeitadas, não por sermos mulheres, mas por sermos um ser humano.”

* Suédia Elizabeth da Costa Araújo Buzolin, secretária de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (desde mai/22)

“Acredito que as mulheres são sobrecarregadas naturalmente. O trabalho no setor público é muito desafiador por termos que entregar o melhor para a população, e tudo isso dentro de um sistema extremamente burocrático. Não é nada fácil. Temos que ter jogo de cintura, mas acredito que as mulheres tenham facilidade para isso.”

* Renata Sartori de Araujo, secretária de Cultura (desde mai/22):

“Que as mulheres acreditem que podemos vencer em qualquer profissão e em qualquer lugar.”

(desde jun/16):

“O líder deve dar às mulheres liberdade e direitos, que são o mesmo salário, a mesma condição de trabalho, o mesmo poder de fala e de responsabilidades.
Se a liderança não tem essa visão, a mulher se fragmenta, porque os preconceitos existem até hoje.”
Diego Singolani, prefeito
* Carla Akemi Umezu Molitor, secretária de Obras

Pacto Global ensina como atuar de modo sustentável nos negócios

Oportunidades de aprender e de fazer negócios com empresas que cumprem boas práticas sociais e, por isso, trabalham com mais segurança rumo à lucratividade. Isso, por si só já é um bom motivo para que um empreendedor abra seus olhos para o Pacto Global, um movimento gigante que reúne mais de 16 mil empresas de 160 países. O Brasil compõem uma das maiores Redes desse movimento que visa orientar o mundo a trabalhar de modo a respeitar todos os seres vivos e, naturalmente, nosso planeta.

Se por um lado isso pode parecer algo distante, vale dizer que além de empresas de todos os portes, instituições e até mesmo governos podem aderir ao Pacto Global e mudar suas atitudes.

Uma das empresas da nossa região, notadamente exemplar em suas práticas administrativas, se vale das metas do Pacto Global para agir de maneira sustentável desde 2016. E a partir de 2019 tornou-se signatária, assumindo publicamente seu compromisso com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Por conta disso, João Paulo Camarinha Figueira, gerente de Sustentabilidade da Special Dog, esteve no Fórum Ambição 2030, o maior evento de sustentabilidade corporativa do Brasil, uma inciativa do Pacto Global da ONU que tem por objetivo discutir formas de tornar os negócios mais inclusivos, transparentes e comprometidos com o meio ambiente. Veja o que ele nos conta sobre isso:

360: Em poucas palavras, como você definiria o Pacto Global?

João Paulo Camarinha Figueira: O Pacto Global é uma iniciativa da ONU com intuito

de engajar empresas e organizações na adoção de 10 princípios nas áreas de direitos humanos, trabalho, meio ambiente e anticorrupção. Foi lançado em 2000 pelo então secretário-geral da ONU, Kofi Annan. A ideia é que as empresas aliem suas estratégias e operações a esses 10 princípios nessas 4 grandes frentes.

O Pacto Global existe no mundo inteiro e a Rede Brasil é a terceira maior, com quase dois mil membros e tem hoje mais de 40 projetos ativos, principalmente nas temáticas de água e saneamento; alimentos e agricultura; energia e clima; direitos humanos e trabalho; anticorrupção; engajamento e comunicação.

360: Desde quando você acompanha esse movimento e por que isso importa para

uma empresa do interior de São Paulo, no caso a Special Dog?

JPCF: Desde 2016, a Special Dog se baseia nos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 para nortear nossos trabalhos de responsabilidade socioambiental e cultural. Em 2019, a empresa se tornou signatária, quando assumimos um compromisso público a Rede Brasil do Pacto Global, com os 10 princípios já citados e com a Agenda 2030 e seus 17 objetivos de desenvolvimento sustentável. Com isso, passamos a colocar mais energia e a ter acesso a um arranjo enorme de contrapartidas por participarmos dessa Rede. Começa pelo network, pela possibilidade de acessar outras empresas dos mais diversos setores para trocar informações, sucessos e desafios. Isso já é muito positivo. E também pela possibilidade de participarmos passamos de movimentos, cursos de formação, capacitação, o que, também, potencializou a atuação na nossa jornada em sustentabilidade.

360: Que tipo de impacto ser signatária do Pacto Global confere na conduta e na gestão da Special Dog?

JPCF: Para empresas idôneas, que seguem aquilo que comunicam e discursam, alinhamento a prática e o discurso, como é o caso da Special Dog, estar participando do Pacto Global significa um compromisso com a ética, com uma comunicação verdadeira, genuína daquilo que de fato está sendo produzido e uma busca verdadeira de avanço pra que a gente consiga que o nosso negócio cada vez mais esteja atrelado ao desenvolvimento da sociedade, à mitigação de impactos e à regeneração do meio ambiente.

360: Em sua opinião, que tipo de empresas deve considerar participar do Pacto Global? Como devem agir empresas que não se enquadrem na esfera do Pacto Global?

JPCF: Todas as empresas podem considerar estar na Rede Brasil do Pacto Global. Eu acho que é acessível a todas as empresas e isso, com certeza, acelera essa agenda de sustentabilidade. Para aquelas empresas que entendem o valor da sustentabilidade, estar no Pacto Global é muito valioso. Não tem que ser necessariamente uma empresa grande, as pequenas empresas, microempresas, consultorias, os municípios, podem participar da Rede. E tem valores diferenciados pra cada tipo de adesão, pra cada tamanho de empresa e, geralmente, relacionados ao número de colaboradores e ao faturamento.

360: Quais as novidades apresentadas este ano? Na sua percepção, o que houve de novidades do ano passado pra este ano no evento?

JPCF: Este ano, teve a segunda edição do Fórum Ambição 2030 para celebrar o primeiro ano dos sete movimentos que foram lançados no ano passado, além de apresentar a novidade, o lançamento de um oitavo movimento, que é o da que é relacionado à Economia Circular. Bem interessante e estamos avaliando a possibilidade de aderir a mais esse movimento.

360: Como gestores municipais podem contribuir para as metas do Pacto Global?

JPCF: De uma forma geral, os municípios também podem aderir ao Pacto Global, existe essa possibilidade e, se não me falha a memória, não há custo envolvido. Na Gestão Pública, assim como nas empresas, no nosso dia a dia, a sustentabilidade é um novo modelo de vida. É rever práticas ultrapassadas e adotar um olhar para a diversidade, para questões relacionadas à mitigação de impacto ambiental e assim por diante.

360: Que outros pontos e dados você acha importante destacar para nossos leitores?

JPCF: As metas do Pacto Global não são aplicáveis apenas aos países, tão pouco só às empresas. Elas servem para todos, inclusive para nós, enquanto indivíduos. A gente pode e deve colaborar para o avanço dessa agenda. Na prática, a sustentabilidade não pode ser um anexo, tem que ser um novo modelo de negócio, um novo modelo de vida, onde a gente olha para o nosso atual modelo de consumo, ou para a forma como a gente pratica a nossa economia atual, que é linear, e começa a rever e trabalhar de uma forma diferente.

8 • meio ambiente
foto: João Paulo Camarinha Figueira

Os 17 ODS – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

Os

8 Movimentos do Fórum Ambição 2030:

1: Elas Lideram 2030: sobre equidade de gênero.

2: Mais Água: trata da disponibilidade de água de qualidade para toda população, incluindo água potável e saneamento. Fala de regeneração ambiental com relação à pre-servação de florestas e matas para garantia da disponibilidade de água.

3: Salário Digno: que busca 100% de salá-rio digno pra funcionários incluindo operações, contratados e terceirizados,.

4: Raça é Prioridade: aborda a equidade racial.

5: Ambição Net Zero: busca de compromisso sólido, baseado na ciência, para redu-ção das emissões dos gases de efeito estufa.

6: Transparência 100%: busca transparência e integridade das empresas.

7: Mente em Foco: sobre ambiente de trabalho saudável, bem estar e saúde mental.

8: Conexão Circular: trata de economia circular. Está relacionado às ODS 6 e 12.

Direitos Humanos

Princípio 1: As empresas devem apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos proclamados internacionalmente.

Princípio 2: Certifique-se de que não sejam cúmplices de abusos dos direitos humanos.

Trabalho

Princípio 3: As empresas devem apoiar a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva.

Princípio 4: A eliminação de todas as formas de trabalho forçado e compulsório.

Princípio 5: A abolição efetiva do trabalho infantil.

Princípio 6: A eliminação da discriminação em matéria de emprego e ocupação.

Os 10 Princípios do Pacto Global

Meio Ambiente

Princípio 7: As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva aos desafios ambientais.

Princípio 8: Empreender iniciativas para promover maior responsabilidade ambiental.

Princípio 9: Encorajar o desenvolvimento e difusão de tecnologias ambientalmente amigáveis.

Anticorrupção

Princípio 10: As empresas devem trabalhar contra a corrupção em todas as suas formas, incluindo extorsão e su-borno.

Pingo

Corre, corre e tibum!!!!!!

Pingo cai na poça d'água que se forma em curvas de níveis à beira das estradinhas de terra. Se for um lago, um rio, um açude, então.... vixi!

Que delícia de banho e de brincadeiras.

Corre para pegar pedrinhas que lhe atiram de longe.

Corre atrás das aves que adoram ficar em torno das águas, incluindo gaivotas, guarda-rios e bem-te-vis.

Pingo só não curte mesmo é água de piscina, muito artificial!

E fica latindo para quem teima entrar nelas para nadar e se refrescar.

Pingo também gosta da água da chuva, desde que não seja acompanhada de raios e trovões. E prefere água fresquinha, da bica, para beber sempre que tem sede.

Já da água do banho.... Pingo foge o quanto pode!

Pingo só não entende como os seres humanos, que gostam até de água de piscina, são tão indiferentes aos estragos de empresas interessadas num progresso duvidoso fazem nas águas. Isso é muito esquisito!

Viva a Água!!!

Marque no diagrama as 55 palavras e veja nas casas coloridas o que é comemorado mundialmente no dia 22 de Março

• AÇUDE • AQUÍFERO • BACIA • BAÍA • BREJO • CACHOEIRA • CANAL • CASCATA • CATARATA • CHUVISCO

• CORREDEIRA • CÓRREGO • CORRENTEZA • CHUVA • DUCHA • DILÚVIO • ENCHENTE • ENXURRADA

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• QUEDA • REPRESA • RIACHO • RIBEIRÃO • RIO • SALTO • TEMPESTADE • TERMAS

10 • meninada
V C H U A Z E T N E R R O C H R I P O Ç E O A E U G E T N E C S A N B A G A R O A L T U T V H A Q U I E N A E Q R A D A R R U X N E Ã H A M L C A N U G A L O F L O G C H I O N E D U Ç A R A J A M A L I R I E A E U V F O N D A U R J A T I R I I S L O A F A A I D C E Q O R A H T M A R O E E P R E L A G O E N S R E H A U X O O V I N U N D A Ç Ã O I B N E U R I E A D U C H A R N T U I V E A I A L U Ç F I R Q O Z R R P V A O F O A G R H R V O D A Z O A M R U V O P A N I U B A P E L A R C E J I G A R A P E O C H U E O A S S T C A C H O E I R A Z T E G O T A C E A V R R T C I C B R O C G R R E I N O I V U L I D R T N E B A O M A I O E R A R A O Ç O P F G R A N I Z O N A E C V C E L N P S L T E M P E S T A D E U Q D R I O L S I T E V M A G I C A S C A T A R A T A H G A S O F A U G M Q U E N T E R M A S U E T N E H C N E L O G C V A U E T N A C H G U O C I T A E R F L O Ç N E L
arte: Sabato Visconti

Cuidar é troca que requer técnica e amorosidade

Quando somos crianças, mamães que precisam se dividir entre nossa educação e a vida profissional, ou até mesmo ao trabalho doméstico, contratam uma babá. Essa pessoa, geralmente mais jovem, vai ajudar a cuidar e brincar com as crianças. Quando ficamos idosos, essa personagem marcada pela doçura e atenção redobrada que temos na infância, retorna à nossa rotina, desta vez como uma acompanhante, quando a nossa necessidade maior é de companhia, ou como uma cuidadora, quando não somos mais completamente capazes de dar conta da nossa rotina sem ajuda de alguém.

O que é cuidar – A atividade da cuidadora não é nada fácil. Enquanto à acompanhante cabe ser sociável, atender a pequenos favores, como pegar algo, aquecer algo, lavar uma louça, ligar a TV e preparar a cama para a hora de dormir, a cuidadora tem que encarar missões menos confortáveis e de maior responsabilidade, incluindo hora dos medicamentos, banho, servir e dar as refeições, trocar de roupas e até mesmo colocar fraldas. O mesmo que faz a babá, só que sem a facilidade de lidar com alguém que é pequeno, gracioso e leve como um bebê. A situação, além de incluir o peso e o tamanho do corpo de um adulto,

20 de Março * Dia do Cuidador de Idosos

muitas vezes envolve as reações de humor e dores da pessoa a ser cuidada.

Só parece fácil – É bastante comum que pessoas procurem migrar do trabalho doméstico ou outros mais pesados, para o papel de cuidadora na expectativa de ter um trabalho mais tranquilo. Não se iluda. O trabalho do cuidador muitas vezes exige muita força física, muitas atividades, como cozinhar, lavar roupas e lençois (às vezes bem sujos) e arrumar o local onde o idoso vive. E ainda, e muito importante, cuidar da higiene pessoal do idoso, alimentá-lo e lhe encher de atenção da melhor qualidade. Ou seja, além do vigor físico, requer equilíbrio emocional, inclusive para respeitar a pessoa que lhe foi confiada cuidar.

Missão de vida – Por essas razões, o trabalho do cuidador é não apenas importante, mas admirável. Dedicar-se a essa atividade é uma oportunidade não apenas profissional, que pode inclusive ser aprimorada através de cursos. É também uma oportunidade de realização pessoal, afinal, uma missão que requer talento, elevação e muita empatia. Tudo que faz da pessoa alguém melhor no mundo. E, por isso, pode ser uma bela forma de fazer a diferença.

11 • bem viver
imagem: Canva.com

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