foto: Flávia Rocha | 350
76 ANO VII
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Circulação Mensal. 12 mil exemplares Distribuição em 25 municípios _Águas de Santa Bárbara • Assis • Agudos • Areiópolis Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu Cândido Mota • Canitar • Chavantes • Cerqueira César • Espírito Santo do Turvo • Fartura Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos Palmital • Piraju • Santo Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo • Tatuí • Timburi Pontos Rodoviários_ Cia. da Fazenda • Graal Estação Kafé • Orquidário Restaurante Café
Os rios Pardo e Paranapanema continuam sendo alvo de polêmica envolvendo empresários, que querem explorar seu po tencial energético, e cidadãos, apoiados por ambientalistas, que querem preservar o ecos sisma original das águas.
Rodoserv • RodoStar • Varanda do Suco
www.caderno360.com.br
educação_
Escola de Santa Cruz ensina a história da MPB, a Música Popular Brasileira) para crianças da pré-escola e ensino fundamental. Na foto, aluno faz a música típica dos índios
Responsáveis pelo impasse, os governos federal e estadual, que têm o poder de decisão, se mantêm silenciosos, deixando a população sem resposta.
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fotos: Flavia Rocha | 360
revela a receita secreta de seu famoso Risoto de Confit de Músculo de Boi. Uau!
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índice
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foto: Vander Giacon | arquivo pessoal
gastronomia_ Leo Spigariol nos
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junho 2012
fotos: Flavia Rocha | 360
RIOS ainda estão em disputa
IS ÁT GR
cidadania_ Os cupons fiscais descartados pelos consumidores podem gerar um bom dinheiro para a saúde pública e para entidades. Paola mostra os cupons reunidos na Natural Farma
2_ editorial _ oração 3_ agronegócio 5_meio ambiente 5_ 6_gente 6_ 8_ gastronomia 10_ 10 cidania 12_meninada 12_ 13_bem viver 13_ 14_educação 14_ 15_agenda cultural 15_ _ papo cabeça 16_ponto de vista 16_ 17_onde ir 17_ 18_classificados 18_
2 • editorial competência. Sem ela, você não se estabelece. É o que diz o ditado. O fato é que competência tem muito menos a ver com competir com o outro do que com saber fazer, pelo menos é assim que eu vejo. Saber fazer direito, é claro. Porque fazer de qualquer jeito não é suficiente. Pode até vingar, mas não irá durar, não se estabelecerá.
Todo mundo pode se tornar competente naquilo que quer fazer
A competência pode ser inerente, nata, um dom. Ou ser adquirida, desenvolvida. O que significa que todos temos chances de realizar nossos sonhos. Com mais ou menos desenvoltura, não importa. É fato que podemos transformar em realidade aquilo que desejamos ser.
Eu sempre gostei de escrever. Mas fui criança que pensou ser médica, vestindo-se de branco e curando pessoas. E também química, fazendo-se sabe lá o quê, talvez os óleos essenciais que gostaria de extrair das plantas nativas do meu lugar. De cheiros e aromas tão amenos e inebriantes. O fato é que ao tornarme adulta decidi que queria ser jornalista. No real sentido da palavra. Relatar fatos, expô-los às pessoas, os leitores. E mostrar jeitos de se ver as coisas, os pontos de vistas expressos aqui em crônicas.
uma prerrogativa do governo – portanto – legal, de se obter recursos sem ter que ficar alargando o bolso da comunidade, que ajuda tudo e todos nos pequenos centros. Com disciplina e organização, a instituição de saúde pública está angariando soma considerável de recursos a julgar por suas necessidades, de níveis alarmantes como ocorre na grande maioria dos hospitais públicos brasileiros.
360 traz ainda uma ótima agenda cultura, cheia de talentos de incrível competência em fazer talvez a mais bela riqueza do homem: a arte. Uma receita de quem é um gourmet de primeira linha, uma das muitas competências de Leo Spigariol, e outras “cositas mais. Boa leitura!!!
Também é na base da competência que a família de Vander Giacon, do Sírtio São José, busca ampliar seus ganhos com o comércio de pimentões, que eles produzem aplicando novas técnicas que visam a qualidade do produto e da saúde do consumidor.
Flávia Rocha Manfrin diretora-editora 360 | 360@caderno360.com.br
c orreio Estou recebendo o 360 e gostaria de dar parabéns pelas matérias e formatação do jornal. Continue assim. Muito sucesso!!!!
Acho que essa é a maior riqueza deste periódico, a versatilidade de ideias e olhos sobre o mundo, a vida, o ser. E sobre os fatos também. E com que competência nossos colunistas nos brindam com suas histórias tiradas do dia a dia, muitas em forma de ficção, como mostram as páginas de BEM VIVER, MENINADA, MEIO AMBIENTE E PONTO DE VISTA.
Ciro Lopes Dias/ São Paulo - por email
Alguns dias atrás fui conferir uma dica de vocês. Uma cachoeira em Ribeirão Claro. Uma delícia de lugar. Uma comida deliciosa. Muito jóia o trabalho de valorizar as belezas da região. Beijos.
A edição mostra a competência da turma da Santa Casa de Sta. Cruz, o hospital que atende a todos da cidade, na hora de se beneficiar de
Fernanda Carrero Claudino/ Sta. Cruz do Rio Pardo _ no Face Book
Ora, Ação!
Êxodo 23 Vs: 8
e xpediente
“Também suborno não tomarás; porque o suborno cega os que têm vista, e perverte as palavras dos justos.”
360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem desta edição: 12 mil exemplares Circulação:• Águas de Sta. Bárbara • Agudos • Areiópolis • Assis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Cerqueira César • Chavantes • Espírito Sto. do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • São Manuel • São Pedro do Turvo • Sta. Cruz do Rio Pardo • Tatuí • Timburi e paradas das rodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Eng. João Baptista Cabral Rennó e Orlando Quagliato. Redação e Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›, Luiza Sanson Menon ‹revisão›, Odette Rocha Manfrin ‹receitas›, Matheus Teixeira ‹ assistente de produção›, Elaine Regina de Moraes ‹seperação›, Paola Pegorer ‹repórter especial›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade, Fernanda Lira, Tom Coelho e Tiago Cachoni. Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Clara Basseto, Sabato Visconti e Wellington Ciardulo. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião desta publi-cação. • Endereço: Praça Dep. Leônidas Camarinha, 54 CEP 18900-000 – Sta. Cruz do Rio Pardo/SP • F: 14 3372.3548_14 9653.6463 • Redação: 360@caderno360.com.br • Publicidade/Assina-turas: comercial@caderno360.com.br • 360 digital: www.caderno360.com.br |junho_2012
3 • agronegócio
APERFEIçOAR é preciso A busca pela qualidade não se restringe a grandes empresas e indústrias. Produtores rurais também encontram na melhoria constante a saída para obter melhores resultados
foto: Flavia Rocha | 360
Ser agricultor no Brasil é algo altamente desafiador, mas praticado por muita gente. São milhões de brasileiros vivendo da produção rural, a maioria, pequenos e médios produtores que lutam para se manter num mercado de muitos concorrentes, onde não há política de preço, nem subsídios públicos que lhes garantam o sono num meio extremamente vulnerável às adversidades, principalmente aquelas sem controle, como as climáticas.
É com esse espírito de melhoria constante que a família Giacon, do Sítio São José, no bairro da Figueira dos Gazola, em Santa Cruz do Rio Pardo, trabalha. Há 15 anos eles produzem pimentões em estufas que ocupam uma área de 8 mil m2, o que resulta, uma média anual de 8 mil caixas de
pimentões por ano. O trabalho é feito pelo produtor Vander Renato Giacon – o Buda – e por seus pais, Antonio e Elizabete, e por um funcionário.
Todo o ciclo – Interessado em aperfeiçoar o seu trabalho e melhorar os resultados, Vander procura se atualizar sobre novas técnicas e investe em qualidade
foto: Vander Giacon | arquivo pessoal
Diante dessa situação que coloca em risco a produção dos alimentos, há quem aposte na busca de qualidade de cultivo para garantir produtos cada vez melhores e ganhos maiores na venda, que sempre é intermediada, o que lhes tira a posição de negociadores e boa parte dos ganhos.
desde a semente. Tanto que há nove anos mantém exclusivida com com uma empresa do setor. Para que elas vinguem e cresçam saudáveis, ele opta por mudas enxertadas em pimenta, que são resistentes a doenças de solo sem afetar a
Outra medida adotada nas estufas que ele cuida, prestes a ser implantada, é a aplicação de um gel, também biológico, a base de bactérias, para renovar o solo. “Além de baratear a produção, essas técnicas podem nos garantir melhor preço no mercado para nossos produtos", acredita Vander.
Segundo ele, o comprador, no Ceagesp, São Paulo, para onde seguem toda semana cerca de 200 caixas de pimentões vermelhos e amarelos colhidos em oito estufas, busca diferenciar junto ao comprador do varejo os produtos que, como os seus, seguem à risca as indicações de carência para aplicação de defensivos e adubos, bem como usam alernativas inofensivas ao consumo, como o controle biológico. Informação e decisão - Para decidir diante de tantas alternativas ofertadas pelas empresas, ele procura estar bem informado. "Sou curioso. Gosto do que faço e sempre procuro participar de feiras e conhecer o que estão oferecendo no mercado", diz ressaltando que viaja com frequência para feiras e dias de campo.
agenda AGRO 18ª Hortitec_ Hortitec Exposição Técnica de
foto: Flavia Rocha | 360
Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas. A maior feira do setor da América Latina traz novidades em instalações, equipamentos, insumos e demais tecnologias para flores, frutas, hortaliças, florestais e demais culturas intensivas. Em 2011 foram 370 expositores do Brasil e do exterior apresentando para um público de mais de 25 mil pessoas as novas alternativas e tecnologias para o setor. 20 a 22/6, no pavilhão da Expoflora, em Holambra - SP. Info: www.hortitec.com.br
foto: Flavia Rocha | 360
planta que está desenvolvendo. Depois que crescem, o desafio é conter as pragas que afetam planta e solo. Para lidar com isso isso, ele está investindo em novas técnologias, como a aplicação de defensivos biológicos. Ele espera, a médio e longo prazos, diferenciar ainda mais seu produto e reduzir o uso (e custos) dos produtos químicos. “Estou aplicando um fungo faz oito meses e não estou usando mais fungicida", afirma o produtor.
foto: Vander Giacon | arquivo pessoal
foto: Flavia Rocha | 360
O cuidado em todas as fases do cultivo, que dura cerca de três meses entre o plantio até a colheita é regra no Sítio S. José. A opção por mudas enxertadas (foto abaixo) e defensivos biológicos ajuda a obter frutos de boa qualidade e saudáveis
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• meio ambiente
ONdE está o responsável? Flávia Manfrin| editora 360
Sabe aquela situação que, vira e mexe enfrentamos com o centrais de atendimento das empresas, quando nos vemos diante de um impasse? De um lado, expomos nossas razões. Do outro, o atendente insiste no mesmo discurso. E não saímos do lugar. Ou seja, a questão fica insolúvel. Nessas horas, diante das limitações do atendente, solicitamos falar com o gerente, com o diretor da empresa… coisa que nunca acontece. Vivemos uma situação de estarmos, todos, nas mãos de quem simplesmente não está nem aí pra gente, para quem somos migalhas de um grande bolo. Situação semelhante é o que vemos quando se trata de debater a instalação de hidrelétricas pelo país afora. Seja do porte gigantesco de uma Belo Monte – um acinte ao conceito da sustentabilidade defendido pela nova ordem mundial – , seja no rio Pardo, onde se pretende instalar usinas enormes para gerar meros 24 MW de energia cada, o fato é que não é o debate entre “empreendedores” (as empresas que querem fazer as obras porque ali veem uma oportunidade de negócio) e ambientalistas ou simples cidadãos preocupados com possíveis danos desnecessários e irreversíveis ao patrimônio natural de sua terra, que vai permitir que se chegue a alguma elucidação. E por uma simples razão: a esfera desta questão é outra. Ela deve ser
colocada , antes de mais nada, à ANEEL, a Agência Nacional de Energia Elétrica. Afinal, é ela quem indica os locais onde a energia hidroelétrica pode ser explorada. Depois deve-se levar essas questões à CETESB, no caso dos rios paulistas, órgão da Secretaria do Meio Ambiente que tem o poder de autorizar ou não as obras.
Sim, porque segundo o site Redes Elétricas (veja referências para busca no final do texto), 18% da energia gerada produzida no Brasil é deserperdiçada por problemas de transmissão. Esse volume, da ordem de 3.400 MW, é mais 50 vezes maior que a energia a ser gerada pelos projetos previstos para o rio Pardo, na região de Santa Cruz.
© Rudall30 | Dreamstime.com
A primeira questão a ser levada aos órgãos públicos é simples e objetiva: Por que em vez de novas obras amparadas em alaltíssimas somas de dinheiro público (os projetos preveem empréstimos do BNDES em quase sua totalidade), não se faz primeiro um melhor aproveitaaproveitamento da energia já disponível no país?
Sem contar outros, como o que tentam estabelecer em São José do Rio Pardo e em Piraju, para citar apenas dois exemplos.
ural, no caso rios e florestas também. Gerar mais energia sem antes resolver o problema do desperdício é claramente contraproducente. É como se uma indústria aumentasse sua fábrica para suprir os produtos que se perdem no caminho, seja na linha de produção ou no transporte. É óbvio que antes de se investir em aumento de produção o mais inteligente a fazer é tratar de resolver os problemas que levam ao desperdício. Em ano de eleições municipais, é fundamental que saibamos qual a posição dos candidatos quanto a essas questões e esses projetos que pipocam pelo país. Não caberá a eles decidir pela ANEEL ou pela Cetesb, mas caberá a eles defender os interesses dos cidadãos e os rios de cada município. Ou seja, é papel deles exigir que projetos dessa natureza só possam ser considerados quando o país se mostrar capaz de administrar com eficiência a energia que já possui. Afinal ser a favor desses projetos, tendo um desperdício de energia jorrando por aí, já é um grande desserviço à nação. Fontes:
Por que temos que questionar isso? Porque governos e órgãos públicos nos representam e decidem sobre o que é nosso. O nosso dinheiro (via BNDES ou outros organismos financeiros estatais) e o bem nat-
http://redeseletricas.wordpress.com/2010/07/29/ programa-avalia-desperdicio-de-energia-eletrica www.ecodebate.com.br/2008/10/27/perdas-edesperdicios-no-setor-eletrico-superam-umahidreletrica/
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• gente
Novo JETTA com Câmbio Automático Venha conhecer na AUTOMAR
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Nova AMAROK com Câmbio Automático Venha conhecer na AUTOMAR
F A PI é onde se encontra paquera, namoro, amigos e toda a família. (Ourinhos)
Nova AMAROK com Câmbio Automático Venha conhecer na AUTOMAR
FORD Ka Venha conhecer na MARAUTO
FORD Focus Hatch Venha conhecer na MARAUTO Fotos: Flávia Rocha | 360
FORD Fusion Venha conhecer na MARAUTO
F A PI é sinônonimo de gente de bem com a vida.
(Ourinhos)
FORD Focus Hat Venha conhecer na MARAUTO
8 • gastronomia
A receita secreta do LEO Flávia Manfrin Mais uma vez, foi na cozinha charmosa e enso-
larada da casa de Leo Spigariol que degustamos
fotos: Flavia Rocha | 360
o prato desta edição. No cardápio, um risoto que fez fama entre os amigos do mestre gourmet do
360. 360 Pela primeira vez, ele revela como faz o
prato que os amigos vivem pedindo para que repita em encontros memoráveis. Feito com músculo, uma carne do boi pra lá de segunda
linha, mas de grande sabor, a receita é deliciosa.
E o que é melhor, é fácil de fazer!!
Risoto Secreto de confit de músculo receita de Leo Spigariol Ingredientes Confit de Músculo: • 1 kg de músculo de boi picadinho • 1 cebola grande picada • azeite para refogar • 3 latas de cerveja tipo Malzebier Ingredientes Risoto: • 1 cebola grande picada • 1 colher de azeite • 1 colher de manteiga • 1 copo de arroz tipo arbóreo • 1 copo de vinho branco seco • 1 litro de caldo de carne • 200g de queijo mascarpone ou tipo catupiry • tomilho limão fresco ou alguma erva de sua preferência Preparo: Numa panela de pressão, refogue uma cebola picada em duas colheres de azeite e doure. Acrescente o músculo e
mexa até dourar a carne. Acrescente as 3 latas de cerveja e cozinhe em panela de pressão por uns 40 minutos. depois de cozida, tempere com sal a gosto. Reserve. Numa panela, aqueça uma colher de azeite misturado a uma colher de cebola. Acrescente a outra cebola e doure. Acrescente o arroz e o vinho, mexa até o vinho começar a secar e acrescente duas conchas de caldo de carne quente. Mantenha o fogo baixo e vá mexendo acrescentando o caldo até que o arroz fique cremoso e al dente. Nesse ponto, acrescente o requeijão e continue mexendo, sempre em fogo baixo. Acrescente o tomilho, mexa e está pronto para servir. Coloque o risoto no prato e cubra com o confit de músculo, deixando um pouco do caldo escorrer para o prato.
decore com molho de aceto balsâmico reduzido. Use molho de pimenta caso aprecie um sabor picante. Sirva com vinho tinto encorpado. E bom apetite!!!! Dicas do Leo: _ Misture sempre o azeite com a manteiga para fazer o risoto. _ Quando preparar carne, use o sal quando ela estiver na panela, no caso de um grelhado, ou quando estiver pronta, no caso do confit de músculo, que deve ficar bem molhado.
10 • meio
ambiente
CUPOM fiscal: ajuda de ouro
delas estão conseguindo somas consideráveis a médio prazo através de benefício que permite ao cidadão ajudar as entidades sem pôr a mão no bolso.
Programa do governo estadual já distribuiu mais de R$ 5 bilhões para entidades e para cidadãos
Do caixa para a comunidade – Isso é possível quando o consumidor abre mão de incluir o seu CPF na nota e doa seu cupom para uma entidade cadastrada no
Toda semana, a turma da Santa Casa recolhe cupons nos pontos come come rciais que aceitaram participar da campanha de coleta. Eles são separados por valores e digitados até o dia 20 de cada mês pra ter validade
programa que possa se beneficiar dele, assim no lugar do consumidor comum. De posse dos cupons sem CPF, as entidades digitam o número de cada um deles
foto: Flavia Rocha | 360
Medidas legais, para as quais muitas vezes torcemos o nariz, nem sempre acabam enchendo bolsos de corruptos. Desde que foi implantado, o Programa Nota Fiscal Paulista obriga as empresas a perguntarem ao consumidor se ele quer a Nota Fiscal Paulista. Quando a resposta é positiva, pedem o CPF do cidadão, que receberá parte do ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) pago ao governo pelas empresas. Essa medida, que visa a garantir o cumprimento da arrecadação do ICMS, tem um fundo social muito amplo. O Programa estabelece que 30% do valor arrecadado retorne para o consumidor ou para entidades assistenciais e de saúde pública.
É o caso da Santa Casa de Misericórdia de Santa Cruz do Rio Pardo, que se cadastrou no programa e desde 0 final de 2009 recolhe cupons em pontos do comércio da cidade (veja empresas participantes no anúncio da página 2). Segundo a coordenadora financeira do hospital, Andréia Laudácio, que também toca o projeto dos cupons, a ação já resultou em mais de 60 mil reais para o hospital.
no site da secretaria da fazenda e recebem o que seria devolvido ao cidadão, seja na forma de retorno direto ou de prêmios que são sorteados regularmente. Muitas
Ela ensina que mesmo quando a loja não oferece essa possibilidade, o consumidor pode juntar os seus cupons e entregar na Santa Casa – ou numa entidade de sua escolha que também esteja cadastrada. “É só não colocar o CPF na nota que todo cupom tem valor”, lembra Andréia.
Bom para muitos – Qualquer entidade de fim assistencial ou de saúde pode se cadastrar e busca apoio no comércio para receber os cupons. Muitas vezes, o consumidor escolhe o beneficiado diante de várias urnas deixadas nos estabelecimentos. Quando isso não acontece, o
Profissionais do comércio exibem urnas de cupons das entidades. Para funcionar, é preciso criar uma rotina de coleta e digitação,como faz a Santa Casa
semana, separa por data e funcionários cadastrados se dividem na digitação. “O consumidor também pode entregar seus cupons direto no hospiral e até fazer a doação de casa, pelo computador. Nesse caso, ele deverá se cadastrar no site da receita e ligar aqui, para que possamos incluí-lo no nosso sistema”, explica Andréia.
Grande volume – Quando consideramos a quantidade de cupons que cada um de nós acaba gerando no dia a dia, dá para concluir que uma vez cadastradas, todas as entidades podem conseguir bons retornos com doações que não pesam no bolso de ninguém e que ajudam o governo a controlar o comércio do ponto de vista fiscal. Mas é preciso disciplina para não perder as oportunidades, pois elas tem prazo de validade e acaba tomando tempo digitar os cupons. Na Santa Casa, a média de arrecadação chega a quatro mil cupons por mês. Eles
fotos: Flavia Rocha | 360
próprio comércio divide os cupons entre as entidades que lhes procuram para tal finalidade. Muitos aderem às campanhas, informando o consumidor que dispensa a nota que ele pode doar o seu cupom.
são digitados um a um, dentro do prazo de validade, que é até o dia 20 do mês seguinte à sua emissão. Para não perder nenhum cupom, o grupo da administração do hospital faz o recolhimento toda
Ação cidadã – Ciente da campanha da Santa Casa há algum tempo, quando perguntam: “Nota Fiscal Paulista?”, digo: “Para a Santa Casa.” Em muitos lugares, especialmente na capital, percebo um espanto seguido de um “não fazemos". Agora, sabendo que mesmo assim posso juntá-las e mandar para o hospital ou para qualquer outra entidade cadastrada, o dinheiro do meu consumo vai render algo mais, e para quem precisa, o que é ótimo. Para fazer seu cadastro, entre no
site www.nfp.fazenda.sp.gov.br. É fácil, sem erro e sem risco.
12
•
ACHE AS 10 DIFERENÇAS
P I N G O
RESPOSTAS_
m e n i n a d a
art e
: Sa bato Visconti | 360
BÓRI S E O
SR. C A R E C A Vieram para o almoço de domingo. Bóris é um desses cachorrinhos que vivem no colo, latem ardido e alto por qualquer coisa. O senhor da careca tinha uma careca enorme brilhante. Após o almoço deitou-se no sofá, dormiu e roncou. Bóris subiu no sofá e começou lamber aquela enorme e brilhante careca. Au! Au! Pingo latiu alto sem saber por quê. O careca abriu os olhos, sentiu Bóris a lamber sua careca, acomodou os lábios num sorriso e voltou a dormir. Pingo olhou e latiu para Alvinho que reagiu: “nem se atreva”. Com as orelhas em pé Pingo latiu gostoso com a cena inusitada.
13 • bem
viver
CORPO sarado, boa vida Flávia Manfrin| editora 360
arte: Franco Catalano Nardo | 360
É o meu caso. Tenho um histórico de sedentarismo, amparado pela natureza esguia que Deus me deu, de longuíssimos períodos ante as épocas em que tratei de fazer alguma atividade física regularmente. Ok, sou espevitada, agitada, amo sair para dançar, coisa que fazia ao menos duas vezes por semana quando morava na capital, voltando pra casa de alma limpa e corpo banhado pelo suor. Mas academia, caminhada, corrida, natação... necas.
arte: Clara Basseto | 360
O título deste artigo parece óbvio, mas é também um paradoxo. Afinal, quem gosta de boa vida não costuma ser muito chegado a malhação. Nem mesmo a uma boa caminhada.
Adoro nadar, mas foi preciso um incentivo extra para frequentar a escola do bairro, no Itaim Bibi, quando era universitária. Aquilo durou um ou dois anos. E até chegar ao pilates, foram longos anos de “dolce far niente” com o corpicho. Depois disso, que nem um ano durou, cá estou, quase uma década depois, tratando de me colocar no eixo,
com aulas de pilates, RPG e yoga e passeio com o cão. A razão, é simples: não há saída. Ou você cuida do seu corpo, sabendo que tem a possibilidade de viver 90, 100 anos, ou está mal arrumado. A carcaça, uma hora começa a dar pane. Qual carro. Uma hora é funilaria, outra mecânica, outra elétrica… as falhas começam a aparecer.
A Sedutora serial II José Mário Rocha de Andrade*
A imagem da deslumbrante Nina de pernas róseas sob a minúscula saia azul plissada e seus olhos lânguidos que o procuravam foi dolorosamente diminuindo na distância à medida que sua mãe o arrastava puxando a orelha encarnada, inchada, nem por isso tão inflamada quanto seus olhos que devoravam cada pedacinho da silhueta longínqua que eram lábios, carinhos tomando todo seu coração: “Essa menina é uma perdição, seu moleque bobo. Você irá para outra escola, outra cidade, outro país, quem sabe outro planeta”, ralhava a mãe apertando mais e mais sua orelha. No silêncio da casa reconhecia os argu-
mentos da mãe. Suas notas nunca foram tão baixas, no futebol perdia gols feitos, dava passes bisonhos ouvindo gritos irados: ”acorda e joga bola, moleque”, perdeu o apetite, era um zumbi que sonhava e caminhava em uma única direção: Nina. Eram Pedrinho, Kiko, Vinícius e muitos outros. Assim que seu corpo ganhou peitos, bunda, a elegância sensual que ela não reprimiu e expos ao mundo, o mundo passou a ser um desfilar de olhos ardentes a procurá-la e, para seu deleite, a desejá-la. As meninas a desprezavam. Nina não poderia saber, mas viveria eternamente no desejo desses meninos.
*médico santa-cruzense radicado em Campinas | zemario@caderno360.com.br
Quem tem o hábito de malhar lida melhor com isso. Médicos, especialistas em saúde e todas as vertentes da busca pela qualidade de vida defendem essa teoria. Quem é sarado também pode ficar doente? Claro, quanto mais velhos, mais propensos estamos a elas. Só que, quem pratica atividade física regularmente estará mais preparado para passar pelas doenças.
Não tem outro caminho. É tratar de achar alguma atividade que lhe dê algum
prazer e tirar a bunda da cadeira, ou o traseiro do sofá, como você preferir.
*Dicas que, uma hora você vai ter que seguir. Quanto antes, sorte a sua! • alimentação saudável (prevenir a obesidade) • praticar pelo menos um tipo de atividade física pelo menos 3 x por semana • fazer consultas médicas preventivas a cada 6 meses
• tomar bastante água exercitar o cérebro para • previnir perda de memória (como leitura, palavras-cruzadas) *por Dr. Vinícius MardeMardegan, fisioterapeuta
14 • educação
Alunos do 5º 5º ano aprendem música de Gonzaguinha. Além de cantar, eles já sabem quem é o compositor, sua históhistória de vida e suas influências. Eles tamtambém aprendem sobre o tema em aulas de matemática, português, informática
mergulho na MPB Enquanto a mídia insiste propagar a música de baixa qualidade, escola trata de dar aos alunos conhecimento consistente sobre a rica Música Popular Brasileira com base em trabalho de equipe e muita pesquisa antes de aplicação das informações em sala de aula. A partir de um mapeamento histórico obtido em pesquisas na internet pela coordenadora Eliana, os professores foram divididos em dupla ou trio para explorar nove fases em que ela separaou a história da MBP.
zadores ao Brasil e pelos sons indígenas e africanos, são abordadas todas as influências que geraram o samba, a bossa nova, o sertanejo, o frevo e tantos outros ritmos tipicamente brasileiros. Em ordem cronológica de aplicação, as informações detalhadas de cada grupo são progressivamente partilhadas com os demais pro-
Exemplo para todos – Essa iniciativa do Colégio Objetivo é muito fácil de ser aplicada em qualquer escola. Funciona
Com base nessa divisão, cada grupo se aprofunda numa fase da MPB, a começar pela música erudita, trazida pelos coloni-
fessores em reuniões semanais. Feito isso, o conteúdo de cada fase é ensinado em sala de aula, através das disciplinas ensi-
O projeto, que segundo a coordenadora do colégio, Eliana Aparecida Antonio de Miranda , que poderá durar até dois anos devido à diversidade do assunto, está ampliando a base de conhecimento também dos professores e dos pais a respeito do assunto. Já no início, eles manifestaram seu interesse, enviando CDs para o colégio, e satisfação pelo entusiasmo que as crianças estão levando para casa.
nadas aos alunos. Ou seja, todos os professores participam e abordam o tema, sob a liderança da coordenadora e do professor de música.
fotos: Flavia Rocha | 360
O alunos de dois a 10 anos que estudam no Colégio Objetivo de Santa Cruz do Rio Pardo estão tendo uma ótima oportunidade de crescer sabendo ouvir as diversas modalidades da Música Popular Brasileira, a nossa MPB. Tema do projeto anual que a escola promove com vistas a dar às crianças experiência rica em vivência e informação, a música brasileira está sendo pesquisada pelos professores desde a sua origem aos dias atuais, para que as crianças entendam o surgimento dos ritmos e conheçam os grandes nomes que fizeram história no Brasil e no mundo.
Um dos entusiastas do projeto e conhecedor do assunto, o professor Sérgio da Venda, que leciona música na escola, avalia que essa temática do projeto anual é uma forma de suprir a deficiência de contato das crianças com a MPB, que é deixada de lado por força da mídia. “'As crianças se interessam e assimilam o que estão aprendendo. Eles gostam do que ouvem e vão entender melhor o som que ouvem hoje em dia, além de conhecer grandes personagens da nossa história. Como acontece todos os anos, o projeto será coroado em grande estilo no teatro municipal da cidade, com apresentação de música, dança e teatro. “O desenvolvimento do projeto anual é aguardado pelos pais e a escolha da MPB foi bastante apoiada por eles”, diz Eliana. Além do evento, eles irão receber um CD com músicas das diversas épocas da MPB para eternizar esse momento especial da educação de seus filhos, que certamente vai fazer diferença na vida deles.
Na foto acima, reunião de professores para partilhar as pesquisas que cada grupo fez com as diversas fases da MPB. À direita, alunos da pré-escola aprendem de forma lúdica e divertida
O Medo de Amar é o Medo de Ser Livre. Beto Guedes
http://www.youtube.com/watch?v=POgMvToR4-s.
Homenagem do 360 ao Dia dos Namorados
15 • agenda_• papo
cabeça
Espetáculos de qualidade continuam em cartaz para quem quer curtir o lado cultural da vida. O CIrCuITO CuLTurAL PAuLIsTA é o maior destaque (programação completa no site www.cultura.sp.gov.br), com programação em pquenas cidades muito próximas às vizinhas (é como ir de um bairro a outro na capital). Em São Paulo, aliás, para onde vira e mexe a gente vai, com ou menos pressa, além de tantos que vivem lá, a dica é o show de JAquEs MOrELEnBAuM, MOrELEnBAuM músico brasileiro pra ninguém botar defeito. Basta gostar de boa música para valer a experiência.
POR QUE IR? “Creio que pela chance (rara) de ver alguém importante para a música brasileira, e pouquíssimo divulgado. Prceiro de ícones da nossa cultura, Tom Jobim, Caetano Veloso, Egberto Gismonti, Chico Buarque, Gal Costa.. ”Tiago Cachoni
agenda cultural jUNhO AVARÉ 09,10,15,16,17,23 ,24 e 30/6_19h30: Projeto viva o lago São João. Lago são João. 11/6_15h: Palestra para artesãos. rua rio de Janeiro 1763. 12/6_19h30 e 14/6_15h: Semana Djanira e terça da saudade. ETEC_ Fausto Mazzola 15/6_19h15: Semana Djanira cinema no divã. Bibliotéca munícipal 20/6_19h30: Encontro audio visual. Oficinas Culturais José reis Filho 21/6_9h e 14h: Hora do conto. Biblioteca Municipal 22 a 24/6_19hArraía nho Musa. Concha acústica 26/6_20h: Aber-
vocalista da banda Landau 69 e colunista do 360 (música_em PAPO CABEÇA)
tura 3ª exposição de artes plásticas. Memorial Djanira 27,28 e 29/6_9h ás 17h: Exposição Itinerante Avaré. Lago santa Cruz 27/6_20h: Sarau Caipira. Biblioteca municipal 29/6_20h: Encontro poético. Oficinas culturais José reis filho Info:14 3723.2505 OURINHOS 8/6_23h: Show Matáta Rock. Gorme rock Bar_ Engenheiro Frontim. no repertorio incluirá diversas composições proprias (em portugues), assim como covers internacionais dos Beatles, Led Zepplin, Jimi Hendrix, Black sabbath, Eric Clapton, stevie ray
Vaughan e alguns covers nacionais de raul seixas, Barão e Mutantes. Info: 14 3324-8384 21/6_14h: Música_Encontro de Sopros do projeto Guri. Teatro Municipal._Grátis 23/6_20h30: Música_Violas e Canções. Teatro Municipal 19/6: seminário municipal pela erradicação do trabalho infantil_ Teatro Municipal GARÇA 7 a 10/6: 26ª Festa da Cerejeira de Garça. A Festa da Cerejeira da cidade é hoje um dos eventos temáticos mais reconhecidos do país, fazendo parte do
calendário do Estado de são Paulo. Com mais de 500 árvores de cerejeira, árvore símbolo do Japão, a Festa ressalta a florada desta belíssima espécie, atraindo milhares de visitantes em um local belo e aconchegante, às margens de um Lago Artificial. SãO PAUlO 23/6_21h e 24/6 _19h: Show Jaques Morelenbaum. O violoncelista, compositor, arranjador e produtor brasileiro apresenta sua visão do samba, desde suas raízes até os dias de hoje. Com seu Cello samba Trio, traz ao samba um sabor intimista de música de câmara, abrilhan-
*Tiago Cachoni
atravessa gerações
Já se vão mais de 15 anos da morte de Renato, e remexer neste passado sempre foi motivo de grandes controvérsias (tanto é que Marcelo e Dado já declararam que esta foi definitivamente a última vez em que se juntaram para tocar músicas da Legião). Por isso, quando um ator foi anunciado para o lugar do poeta, muita gente reclamou e achou um absurdo. De cara eu achei uma opção interessante. Wagner tem carisma, está em alta, pertence à geração que cresceu na época áurea do rock nacional e é assumidamente devoto da banda. De outro lado, qualquer cantor “de ver-
CIRCUITO* CUlTURAl PAUlISTA Agudos (23/6_ 20h30) e Botucau (24/6_19h): Infaltil_Cia de Teatro Grafite_A saga da Bruxa Morgana Família Real. 1h10 min. Livre. Assis (16/6_ 20h30): Teatro_ nanny People_ Deu no que deu. 60 min. 14 anos Ourinhos (6/6_ 20h30): Teatro_Cia satyros_ Cabaret Stravaganza. 1h40 min. 14 anos.
Palmital (15/6_ 20h30): Música_Eduardo Gudim & Noticías dum Brasil. 70 min. 12 anos. Piraju (16/5_ 20h30): Teatro_ Amor Te Espero. 80 min. 12 anos. São Manoel (17/6_16h): Circo_Elia mágicaAbracadrabra. 50 min. Livre. Santa Cruz Do Rio Pardo. (30/6_ 20h30): Teatro_núcleo Ás de paus_ A Pereira da Miséria. 50 min. Livre. *TODOS - GRáTIS !
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UMA legião que Na semana em que escrevo, o assunto mais comentado nas redes sociais é o tributo à Legião Urbana que a MTV idealizou, juntando os dois terços sobreviventes da banda, Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, ao ator Wagner Moura, que aceitou a arriscada missão de ocupar o posto que fora de um dos mais emblemáticos e inspirados, ao lado de Cazuza, poetas do rock nacional, o eterno Renato Russo.
tado por dois grandes talentos do Brasil: o violonista Gabriel Improta e o percussionista Marcelo Costa. Teatro do Sesc Pompéia (r. Clélia, 93). r$ 20, [inteira], r$ 10, [usuário matriculado no sEsC e dependentes, +60 anos, professores da rede pública de ensino e estudantes com comprovante] e r$ 5, [trabalhador no comércio e serviços matriculado no sEsC e dependentes]. Para maiores de 12 anos
dade” convocado geraria inconvenientes comparações com Renato. Nitidamente emocionado, Wagner cantou com entusiasmo e muita presença de palco. Jogou-se no chão, dançou, pulou, correu, e regeu a multidão que lotava a casa Espaço das Américas, em São Paulo. Sim, desafinou muito. Demonstrou, enquanto cantor, ser o grande ator que é. A técnica, no entanto, ficou em segundo plano. A noite era protagonizada não por Wagner e seus companheiros, mas pela catarse coletiva causada por um repertório tão forte e conhecido. Pela televisão era possível notar a entrega do público, cantando cada verso em altíssimo volume. No primeiro dos dois shows, realizado no dia 29/05 (terça-feira), a banda entrou em palco com a clássica “Tempo Perdido”, do disco “Dois”, de 1986 (o álbum foi o que teve mais músicas executadas durante a noite). Pela primeira vez, foram tocadas canções dos discos “A Tempestade ou O Livro
dos Dias” (1996), lançado poucos dias antes da morte de Renato, e “Uma Outra Estação” (1997), álbum póstumo. Na linda e comovente “Via Láctea”, Dado deitou no chão e tocou olhando para a bela projeção lançada no teto, enquanto Wagner desabou em lágrimas. Outro grande momento da noite foi a participação de Andy Gill, guitarrista da banda inglesa Gang of Four, grande influência da Legião, com “Damaged Goods”, da primeira, e “Ainda É Cedo”, da segunda. Clássico atrás de clássico, o show foi bem conduzido até o clímax final, com “Será”, emblematicamente a primeira música da Legião a estourar. A banda se retirou aos pedidos insistentes (e em vão) de “Faroeste Caboclo”. Críticas à parte, o que se viu foi uma homenagem sincera e apaixonada a um dos grandes ícones de nossa música popular. Qual fã não queria ser Wagner Moura naquele dia?
*Tiago Cachoni é vocalista há 10 anos e, antes de sê-lo, já se esgoelava no chuveiro, para desespero da vizinhança, maltratando os grandes clássicos de Renato Russo.
de vista
Quando a gente decide namorar alguém, é mais do que pura atração. Isso a gente resolve com uma ficada, duas….. muitas, se for o caso. Quando a gente namora a gente escolhe aquela pessoa pra fazer parte da vida da gente. E da nossa intimidade. Ainda mais em tempos atuais, quando ter relações sexuais, fazer amor ou transar – chame como quiser – passou a ser item de todo namoro (atenção garotas com menos de 17 anos: pensem bem se é o caso de transar ainda tão meninas) a intimidade entre namorados ficou ainda maior. Quando a gente namora a gente “assume”o outro. A gente admite que quer aquela pessoa na nossa vida, mesmo com todos os defeitos que ela tem. Afinal, quem não tem um monte de defeitos? No namoro a gente abre o coração e escancara a vontade se ser feliz. A gente beija a pessoa, em todo lugar e a qualquer hora. A gente acha o feio bonito, a gente tolera, perdoa, releva. E isso não é bom? Ah, é sim.
O caminho do Meio * Tom Coelho
“Todas as coisas já foram ditas.Mas como ninguém escuta, é preciso sempre recomeçar”. André Gide)
Em nossa vida profissional assumimos uma postura extremada, labutando 14 horas diárias, negligenciando saúde, família, vida social e cultural. Os dias tornam-se curtos; o almoço, supérfluo. Os finais de semana são comemorados com trabalho atrasado. Enquanto isso, a vida passa. Seus filhos crescem e você deixa de participar de
VaI dAR namoro? * Fernanda Lira
foto: sabotox_art&photography
16 • ponto
Por isso, antes de, por motivos como farra com amigos, ou diante daqueles que ficam te enchendo porque não têm coragem de assumir um namoro, por pressão familiar, por causa da sua falta de tempo ou por pura galinhagem, decidir terminar um namoro, pense bem. Você pode estar dizendo adeus à pessoa que mais disposição tem pra você e pra tudo que você traz consigo: hábitos, qualidades, defeitos, amigos, parentes… Não esqueça, no entanto, que trata-se de um namoro. Uma relação que deve ter muitos limites, especialmente quando se é
suas apresentações na escola e da perda de seu primeiro dente. Seus relacionamentos pessoais perdem o encanto. A dieta saudável e as atividades físicas ficam relegadas a um segundo plano. Apesar de o trabalho ser muito relevante, as coisas mais fundamentais são a família e os amigos. O dinheiro pode trazer conforto, mas não constrói uma boa família. A melhor herança que podemos dar a nossos filhos e companheiros são alguns minutos diários de nosso tempo. Por isso, não leve os negócios para casa. Aprenda a separar sua vida profissional de todas as suas outras vidas. Quanto aos amigos, não se consegue construir um relacionamento por telefone ou e-mail, mas sim pessoalmente, pois as pessoas acreditam em quem elas vêem regularmente. Mantenha contato com seus amigos. Não deixe que as relações se percam.
mais jovem. Atitudes de posse, comando e opressão nada têm a ver com namoro. Isso é coisa de uma época em que talvez o namoro nem existisse, mas apenas a decisão da mulher atrelar-se a um homem. É importante lembrar que o namoro é, antes de mais nada, um grande exercício da confiança e do respeito mútuos.
Agora, antes de começar um namoro pense bem também. Afinal, é preciso achar que a pessoa é merecedora da sua entrega. Ah, sim, porque sem entrega, sem abrir o seu coração, a sua mente e a sua agenda, claro, não há namoro que resista.
Saúde é o preceito básico para todas as suas demais atividades. Se você não tomar conta de seu corpo, onde vai viver? A saúde é como a liberdade: seu verdadeiro valor só é dado quando as perdemos. Por isso, cuide-se. Durma o número de horas que seu organismo exige. Pratique esportes com regularidade. E sorria. Cultive o bom humor mesmo diante das adversidades.
dade, fora dele que você se projeta. Invista em sua formação. Faça cursos de aprimoramento em outras áreas. Leia cadernos de Economia, Política e Negócios, mas também revistas e gibis. Trabalhe com paixão e com entusiasmo. Com amor e com empolgação. Mas lembre-se: o trabalho irá esperar enquanto você mostra às crianças o arco-íris, mas o arco-íris não espera enquanto você está trabalhando.
* jornalista paulistana que adora o interior | felira@caderno360.com.br
Já sua carreira não é construída apenas pelo seu dia-a-dia no trabalho. É, na ver* Empresário, consultor, professor universitário, escritor e palestrante formado em Economia pela USP, Publicidade pela ESPM, com especialização em Marketing pela MMS/SP e em Qualidade de Vida no Trabalho pela USP. Diretor da Infinity Consulting e Diretor Estadual do NJE/Ciesp. Contatos: tomcoelho@tomcoelho.com.br. Visite: www.tomcoelho.com.br.
Onde IR! d i c a s CINEMAS Avaré: 14 3732.5058 Piraju: Piraju: 14 3351.1555 Ourinhos:14 Ourinhos: 3325.1266 S.Cruz: 14 3373.2910 CAFETERIAS AVAré Estação Café_salgados, doces, sucos e cafés. 2ª_sab. após 10h, dom após 19h. F: 14 3731.2828 OurInHOs Estação Baguete_salgados, sucos e cafés. Todo dia 6h30_22h | F: 3325.4124 Dona Ica Café_ Cafés, doces e salgados. Todo dia 8h-19h. | F: 14 3326.3498 sTA. CruZ Sabor da Fazenda_ Bom cardápio e ambiente gostoso. 2ª a 6ª : 8h_18h | sab: 9h_15h | F:14 3372.3871 RESTAURANTES BErnArDInO Donana_Peixes, risotos, massas. 3ª/sab: 18h_ 22h dom: 12h_15h | F: 14 3346.1888
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6a.s e sab. 23h_4h F.: 14 91328035 sTA. CruZ Bar da Neusa (Bairro de Sodrélia)_ Todo dia 8h_ 20h ou até o último cliente. sinuca e salgados. Bar do Celsão (Bairro dos Andrades)_ Drinks, assados, porções. Almoço aos dom. (a confirmar), 2º sáb. mês festa de rock. 22h às 4h | F: 14 9697.2224 Casa da Esfiha_Mais de 70 opções entre esfihas salgadas e doces. Fogazzas. | F: 14 3372.2915
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