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arte: Sabato Visconti | 360

Grátis! meninada_ Pingo se encanta com a lua cheia e prega um susto em Alvinho

pegue & leve

n º. 9 4 ANO VIII

novembro|2013

Ca

! de er L rn de o3 6 0 - G ostos o

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issuu.com/caderno360 facebook/caderno360

Circulação Mensal. 12 mil exemplares Distribuição: • Águas de Santa Bárbara • Assis • Areiópolis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Chavantes • Cerqueira César • Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Lins • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • Sta Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo • Tatuí •Timburi Pontos Rodoviários: • Cia. da Fazenda • Graal Estação Kafé • Orquidário Restaurante. Café • Rodoserv • RodoStar • Varanda do Suco

O contato com a natureza faz bem à saúde e à alma

Agenda Cultural _

gastronomia__ Receitas feitas na fotos: Flávia Rocha | 360

roça com sabores marcantes

Ex p er i e men te c a m i nh a r p o r u m c a m i n h o d e t e r ra . O n de u m h o r i z o n t e d e s p re t e n s i o s o e n c h e rá s eu s o l h o s d e en er gi a , e s p e ra n ç a e f é . Ex p er i m ent e r es p i r a r a r p u ro , s e n t i r o s o e a s o mb r a s o b r e s u a p e l e. O ve nto, o fr io, a ch uva, o ca lor, o mor m aço. Tome d ose s d e nat ure za. Vai lhe fa ze r bem , não t e m c o n t r a - i n di c a ç ã o

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agro__ Cercas vivas embelezam e protegem áreas rurais e urbanas.

bem viver__ Plantar uma árvore pode ser uma ótima terapia para problemas emocionais e físicos. Acredite.

foto: Flávia Rocha | 360

Festival de Dança de Ourinhos, Festa do Peão de Chavantes e espetáculos do Circuito Cultural Paulista sãoos destaques do mês de novembro na região 360

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meio ambiente__ Botucatu e Piraju fazem eventos para observadores de pássaros. Confira na agenda agro.


ORIGEM. O mundo agro é um universo tão vasto que seria perfeitamente cabível uma versão 360 100% dedicada ao setor, tantos os assuntos, as particularidades e as necessidades que ele apresenta. Tudo que fazemos, consumimos, necessitados, pressupõe uma passagem por esse grande universo, com mais ou menos profundidade. Revestido da simplidade do campo, o meio agro, onde consta nossa origem animal, vegetal e mineral, onde consta nossa natureza viva, transformada ou em vias de extinção, é marcado por grandes conflitos apesar da rusticidade e singeleza de quem dele faz render o pão de cada dia. O uso de defensivos ou agrotóxicos ou venenos, como queiram dizer, a transformação inserida pela genética de grandes indústrias, a exemplo, do grão transgênico, o uso desmedido do solo e das águas em benefício da produção de alimentos e de energia, o preço aviltante pago ao produtor pelo atravessador e pela indústria, que, seja in natura ou de forma manufaturada leva o mesmo alimento a um custo pesado para o consumidor… muitas são as agruras, os desafios e as questões sem solução desse setor imenso, inclusive no Brasil, celeiro do mundo que não tem uma política agrícola capaz de garantir a saúde, a segurança e a igualdade a todos os produtores, a exemplo de outros grandes, médios e pequenos produtores de alimentos do planeta.

Esta edição, reduzida nas páginas, por motivos que não valem a pena ser citados, traz o meio agro na maioria de suas páginas. Pura coincidência de assuntos que chegaram até nossa redação e de pautas que há tempos estavam previstas de serem apresentadas ao leitor. É o caso da matéria que aparece nas páginas de AGRONEGÓCIO, onde as cercas vivas, usadas por muitos, mas esquecidas pela maioria, aparecem como solução para limitar terras, conter, pelo menos um pouco, a invasão de pragas, ventos e outros fatores nocivos às lavouras, embelezar o

campo, muitas vezes devastado por plantações e pastos sem qualquer inserção de árvores, matas e outras plantas e, ainda, rememorar o homem do campo e da cidade do quanto a natureza pode ser usada e mantida em detrimento de materiais como o cimento dos muros, o arame farpado das cercas, as cores das tintas de pintura. Verde que funciona como parede, que impede que animais trafeguem por onde não devem, que colorem, com suas flores, casas, jardins, chácaras, fazendas e beiras de estradas. O leitor vai encontrar informação, inclusive de espécies, valiosas, em mais uma grata colaboração do arquiteto e paisagista Elias Sahade Júnior, de Piraju.

A edição também traz uma boa agenda agro e ambiental, que aparece junto com nossa AGENDA CULTURAL, novidades do setor e o resultado de produtores de leite, que venceram um concurso de qualidade realizado em Avaré, que conferimos na seção GENTE. Há natureza também em BEM VIVER, avaliando a natureza como fonte de cura. Para completar, as boas colunas dos nossos tradicionais colunistas: Paola, Zé Mário e Fernanda Lira. E receitas que ando reinventando quando estou no melhor lugar do mundo: a simplicidade da roça. Boa leitura!

Flávia Rocha Manfrin

diretora-editora 360 | 360@caderno360.com.br

Ora, Ação! 2 Crônicas 15 Vs: 7

“Mas esforçai-vos, e não desfaleçam as vossas mãos; porque a vossa obra tem uma recompensa.”

OBRA de arte de Acácio Pereira recebe medalha de ouro reprodução de obra de Acácio Pereira

2 • editorial

Uma das telas da série Musictronis, do artista plástico santacruzense Acácio Pereira, recebeu o prêmio máximo no Salão Nacional de Artes Plásticas 2013 - Panorama Nacional Acadêmico & Contemporâneo, realizado em Campinas, onde vive o artista. Várias vezes premiados desde a década de 90, Acácio criou a série sobrepondo suas telas abstratas sobre fotos de músicos, utilizando o computador para transformar as imagens em novos efeitos visuais. A série, originalmente digital, vem percorrendo cidades como Sta. Cruz, São Paulo e Campinas, alcançando sucesso de público e de crítica.


3 • agronegócio

PLAnTAS são ótimas alternativas para cercar áreas Elias Sahade Junior*

Muros Verdes – Quando não existe um muro, podem ser plantadas espécies que aceitam podas para a formação de topiaria, técnica que dá à planta qualquer conformação. E quando existe um muro, pode-se disfarçá-lo com plantas. As mais indicadas, no caso são as primaveras, congeias, alamandas, tumbérgias, cipó de são joão, entre muitas outras. Necessitam de tutoramento até atingirem o topo do muro e daí devem receber poda constante.

imagem: fotos google

Cercas Vivas são úteis às propriedades rurais e ainda embelezam e aumentam o conforto e a privacidade.

O uso de cercas vivas aproxima ou afasta o olhar, aconchega, cria cenários, ilude e por ai vai. Um bom projeto de paisagismo ou um bom planejamento de áreas rurais vai, com certeza, fazer uso de algum tipo de cerca viva.

Utilidades – Uma cerca viva tem várias funções, dependendo do projeto a ser implantado ou qual será sua função. Parece muito complicado, mas não é! O profissional que faz o projeto da sua propriedade saberá, com certeza, orientá-lo para implantar cercas vivas. Vamos aos tipos de cerca viva e espécies mais adequadas:

Barreira de Isolamento – Geralmente implantada nas divisas, delimitando a propriedade. Essa cerca viva poderá, inclusive, ser plantada rente a uma cerca, por exemplo. Como é para impedir a invasão, é bom que a espécie tenha espinhos e densa galhada. Espaçamento das covas: 30cm X 30cm. Espécies: sansão do campo, falsa murta, cedrinho, pingo de ouro, piracanta.

Barreira Visual – Usada em áreas de lazer ou no entorno das sedes em propriedades rurais, promove sensação de maior conforto e intimidade sem aquela impressão de estar sendo observado! Espaçamento indicado: 50cm X 50cm. Espécies

indicadas: falsa murta, tumbérgia (flores roxas e amarelas), ixora, hibisco, bananeira ornamental (Heliconia rostrata), legustro, bambu mimoso, bambu methake.

Barreiras de Composição – Usadas com gramados e jardins, ora salientando, ora compondo com as plantas, ou ainda fazendo a transposição de uma área à outra, não possuem a função de vedar. Geralmente são baixas, assumindo as vezes de “bordaduras” (junto a caminhos, por exemplo). Usadas, também, como maciços, numa repetição de touceiras. O espaçamento dependerá da intenção do paisagista, indo de 30cm até 3m. Espécies: primavera, alamanda, hortênsia, azaléa, buxinho, espirradeira, strelitzia, capim dos pampas, entre outras. Barreiras Lúdicas – Utilizadas em composições do tipo labirinto, por exemplo. O espaçamento é pequeno, entre 20cm e 30cm. As espécies, na maioria das vezes, são somente verdes (cedrinhos). Em jardins simétricos, são usadas espécies de pequeno porte em composição de tabuleiros, “rendas”. Neste caso, buxinhos são usados e os destaques são com cedros (referência: jardins do museu do Ipiranga, Palácio de Versailles, entre outros).

imagem: fotos google

Planejamento – Antes de qualquer plantio, é importante planejar sua propriedade rural ou urbana. Procure um profissional para executar o projeto de paisagismo (arquiteto paisagista) e o planejamento das áreas agrícolas (engenheiro agrônomo ou florestal), tendo em mente que o aproveitamento de áreas livres, agricultáveis ou não, devem sempre respeitar o meio ambiente, a água, a fauna e a flora.

A sobreposição de cercas vivas resulta em lindos cenários onde há segurança e paisagismo

Barreiras Eólicas – Plantadas para vedarem culturas e construções rurais de ventos prejudiciais à atividade agrícola. Reparem que no entorno de estufas sempre há uma cerca viva para proteger a cobertura plástica de ventos fortes. Podese usar, inclusive, árvores com “saia” baixa para a função. No caso de árvores, usar espaçamento de 8m. Caso se use espécies não arbóreas, usar espaçamento de 30cm, em 1 ou 2 linhas de plantio. Espécies: jambolão, amoreira, eucaliptos (árvores), capim elefante, tumbérgia, entre outras. Execução – Antes de plantar as espécies, vale ressaltar que as covas deverão ser preparadas com a adição de calcário, adubo enraizador (super simples). Com 30 a 60 dias, deverá ser feita uma adubação de cobertura, com NPK (prefira dias chuvosos). Na primavera e verão, repetir a adubação até que as mudas se “encostem” umas nas outras (seguir recomendação do profissional). Quando as mudas atingirem de 1m a 1,20m faça uma poda de ponteiros. Isso favorece a brotação lateral e a encor-

padura das mudas. Regularmente faça podas de formação para que atinja o porte desejado de maneira uniforme.

Manutenção – Uma questão muito importante para se alcançar o resultado esperado no projeto, é a manutenção. Uma cerca viva necessita, no mínimo, de adubação, caso das que são deixadas crescerem livremente. Os outros tipos de cercas, além de adubação, exigem podas tanto para a formação, como para conformação. O custo desta manutenção, apesar de ser mais baixo que a manutenção de um muro de alvenaria, por exemplo, deve ser levado em consideração. Uma poda anual no inverno, depois de formada a cerca, é o que basta. Um dia de jardineiro, com as ferramentas adequadas, mantém 50m, no mínimo, de cerca viva, considerando-se as laterais e o topo. Feitos os projetos, é hora de executá-lo. Faça os orçamentos necessários e siga a orientação dos projetistas envolvidos. E vá curtindo, dia após dia, flor após flor, a cerca viva e o seu jardim!


Falsa murta: espécie com muitos galhos. Crescimento de lento a médio. Floração branca e perfumada com frutificação abundante e atrativa de aves. Convém optar por mudas com porte mínimo de 50cm. Cedrinho: uma das mais populares. Baixo custo da muda e possui vários tipos para serem usados em diversos tipos de cercas vivas. aceita muito bem a topiaria. Em podas normais, não exagerar na base da planta porque a brotação inferior é quase inexistente ou muito lenta. Pingo de ouro: outra bastante popular, muito usada em bordaduras. se crescer a vontade, atinge até 3m de altura, devendo-se ajustar a “largura” das plantas. Piracanta: muito usada antigamente, possui galhos finos que se assemelham a espinhos. seu fruto é uma maçã em miniatura. Para ser usada como cerca viva, proceda sempre a poda dos ponteiros. Tumbérgia: há 2 tipos de tumbérgia, sendo mais utilizada para cercas vivas a ereta. sua floração atrai beija flor. O outro tipo é trepadeira, necessitando tutoramento até onde possa debruçar-se.

Ixora: de crescimento lento, suas flores vermelhas ou amarelas, em buque, são abundantes. Há uma espécie anã, usada em bordaduras. Hibisco: bastante ornamental, de densa folhagem verde escura ou variegada, possui flores grandes e bastante coloridas. Bananeira ornamental (Heliconia rostrata): de crescimento rápido, desenvolve-se através de rizomas, “caminhando” e formando touceiras densas e com um colorido típico. Exige manutenção para o direcionar crescimento. Quando usada em jardins, em maciços, deixá-la crescer que formará um foco bastante interessante. Legustro: exige espaçamento pequeno para que se forme uma cerca rapidamente. Há 2 espécies: de folhas pequenas verdes ou variegada. Bambu mimoso: formam uma bonita cerca viva. Possui folhas verde-limão delicadas e numerosas. seus troncos são bastante flexíveis e criam um movimento bastante delicado conforme a brisa. se houver um “paredão” verde escuro atrás destes bambus, o cenário será harmonizado. Bambu methake: muito usado em residências, rente a muros de divisa e com circulação estreita pelo fato de ser ereto e muito menos flexível que o bambu mimoso. Primavera: espécie bem popular

e das mais bonitas. Existem várias cores, com brácteas simples ou dobradas. Possui espinho, forma boa trama de galhos, mas necessita de tutoramento e suporte (muro ou cerca). Pode ser plantada em cabeceiras de barrancos e ter crescimento livre, com podas anuais para formar toucerias. Alamanda: de flores amarelas ou vermelhas. Dependendo do projeto, tem a finalidade e uso da primavera. não possuem espinhos, mas formam boa trama de galhos. necessitam tutoramento e podas de formação. Hortênsia: serve para bordaduras, com floração abundante azul, rosa ou branca na primavera. Deve ser podada antes do inverno (quando as folhas começam naturalmente a secar é momento de poda). atinge no máximo de 1m a 1,5m. Azaléa: arbusto perene, com flores em variadas flores, usado como “acabamento”, arrematando um muro ou uma sebe. Floresce no inverno enquanto a maioria das plantas estão em estado de repouso. Experimente usá-las em caminhos, junto a espelhos de água. Buxinho: este arbusto de folhas “duras” e verdes, presta-se para bordaduras. não perde as folhas e tem um crescimento bastante lento. aceita muito bem a topiaria. Strelitzia: também conhecida como bico de papagaio e ave do

Cerca viva de tumbérgia

paraíso. suas flores nas cores laranja e detalhes em roxo formam nitidamente a cabeça de uma ave, há tipos de folhas largas e de folhas em forma de lança. Usadas em maciços em gramados, a pleno sol, compõem muito bem a paisagem. além disso, suas flores podem ser colhidas e usadas em vasos!

imagem: fotos google

Sansão do campo: planta espinhenta, de rápido crescimento, com muitos galhos. Resistente a queimadas e podas drásticas. Baixo custo por muda. a largura de uma cerca viva já formada pode chegar até a 8m (considerar esse fato).

imagem: fotos google

PLantas indicadas para se formar uma cerca viva

Capim dos pampas: da mesma forma e uso que a strelitzia, suas folhas formam touceiras altas e plantadas em linhas destacam-se quando os pendões florais brotam. Jambolão: porte arbóreo, de saia baixa (galhos desde o chão) é muito utilizado como quebra vento de estufas, casas, currais. atingem

Pasto delimitado com cerca viva

até 10m de altura e seu diâmetro chega facilmente a 8m. Frutifica abundantemente e atrai muitos consumidores rasteiros e as aves. Eucalipto: este exótico exemplar presta-se a quebra vento, mas com o inconveniente de derrubar espontaneamente galhos inferiores. Pode-se complementar com outra cerca viva, cobrindo-se, assim, os vazios da base dos eucaliptos. Capim elefante: capim introduzido no Brasil na década de 80 foi logo utilizado como quebra vento de estufas por terem um rápido crescimento e ótimo fechamento. Quando for utilizá-los, plante de 2 a 3 linhas no entorno das estufas, garantindo a estabilidade das plantas.

*arquiteto e paisagista, diretor da EPR Soluções Ambientais

e xpediente

O Caderno 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem desta edição: 12 mil exemplares Circulação:• Águas de Sta. Bárbara • Areiópolis • Assis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Cerqueira César • Chavantes • Espírito Sto. do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Lins • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • São Manuel • São Pedro do Turvo • Sta. Cruz do Rio Pardo • Tatuí • Timburi e paradas das rodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Eng. João Baptista Cabral Rennó e Orlando Quagliato. Redação e Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹editora, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›, Luiza Sanson Menon ‹revisão›, Odette Rocha Manfrin ‹receitas›, Egon Filipi Miyazaki ‹agenda, assistente de produção e separação›, Paola Pegorer ‹repórter especial›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade, Priscila Manfrim, Fernanda Lira e Tiago Cachoni. Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Clara Basseto e Sabato Visconti. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião desta publicação. • Endereço: Praça Dep. Leônidas Camarinha, 54 - CEP 18900-000 – Sta Cruz do Rio Pardo/SP • Redação/Cartas: 360@caderno360.com.br • Publicidade: comercial@caderno360.com.br • F: 14 3372.3548_14 99653.6463 •novembro_2013


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• gente_agenda agro-ambiental

O projeto que a Duke-Energy inaugurou em outubro em Ipaussu é um sucesso. Quase 300 pessoas já se tornaram usuárias do Duke-Bike, que oferece bicletas pra se circular pela cidade de graça.

foto: divulgação Duke-Energy

VAMOS pedalar pela cidade

Lei t e de Q ual ida de_ Produtores rurais de Fartura/SP levaram a melhor

Agenda AgRO Ambiental BOTUCATU • Observação de Aves – a Faculdade de Ciências agronômicas da Unesp de Botucatu que oferece visitas monitoradas para a observação da avifauna para grupos de até 5 pessoas percorrendo a trilha ecológica. Fazenda Legeado | até 14/12 | 3ªs e sáb. | 2 a 3h de duração – R$ 15,00 | Info: 14 3880-7669 PIrAJU • Piraves: 1º Piravistamos, encontro de observadores de aves de Piraju. Participação representantes do avistar Brasil, maior e mais tradicional feira de observação de aves da américa Latina. Palestras, exposição de livros , guias de aves, fotos de espécies da cidade, cursos para observadores iniciantes, concurso fotográfico, entre outros. Fecapi | 14 a 17/11 | gráTIS (exceto concursos e palestras ) Info: 14 33515245 ou www.estanciapiraju.com.br/piraves rIBEIrãO PrETO • I Seminário de manejo estratégico de pragas exóticas – O Caso da Helicoverpa

armigera. Debates, palestras e treinamento sobre questões de ameaças fitossanitárias, barreiras, etc. foco específico do novo problema enfrentado por grande parte dos cultivos brasileiros, a lagarta Helicoverpa armigera, recentemente encontrada no Brasil, causando prejuízos à agricultura. Auditório Cana-de- açúcar - recinto Agrishow | 27/11 | Info: 19 3203-6774 SAnTA CrUz dO rIO PArdO • Limpeza do ribeirão São domingos. O movimento Rio Pardo Vivo com apoio da sabesp, Prefeitura Municipal, aCE e tiro de Guerra promove mais um mutirão de limpeza do ribeirão que atravessa a cidade. Ponte do Jardim Ipê | 24/11 | 8h às 12h. Info: 11 991.030196 SãO PAULO • Workshop Bioenergia e Sustentabilidade: a perspectiva da indústria. Destinado a pesquisadores e profissionais da indústria de bioenergia,
tem como objetivo discutir estratégias e políticas públicas para a expansão global sustentável da produção de bioenergia. a reunião é preparatória para o
Rapid assessment Process sCOPE Bioenergy & sustainability, avaliação global da sustentabilidade da bioenergia a ser realizada na sede da UnEsCO em dezembro de 2013.FAPESP (R. Pio XI, 1500 | alto da Lapa)
| 18/11 | 8h30 às 12h20. Info: 11 3838.4216/4394 - meletti@fapesp.br

no torneio de Produtividade com Qualidade promovido durante o Encontro Estadual de Leite, em A v ar é. Nas fotos, em sentido horário, partindo do alto à esquerda: José Flávio Viana /1º lugar, representante de Luzia de Cunha Castro/2º lugar, Edson do Amaral/3º lugar e fiaa Luciano Aparecido de Oliveira/5º lugar. Fotos: Flavio Fogueral/A2Fotografi


6 • gastronomia

PRATOS italianos no estilo bem caipira fotos: Flávia Rocha | 360

por Flávia Manfrin

Alho e óleo especial

Em minhas andanças pela Europa, foi perambulando com uma mochila nas costas e hospedando-me em albergues nas mais simples e bucólicas localidades que encontrei os sabores mais marcantes, que me fazem salivar até hoje. Pequeninos restaurantes de beira de estrada, em vilarejos no sul da França e na Toscana, Itália, residências de família italiana disposta a servir uma autêntica pasta com o que havia na geladeira.... entre outras paradas fizeram sombra aos mais baladados restaurantes que tive a sorte de frequentar graças ao convívio com amigos “locais”. Foi esse sabor, inesquecível, que chamei de “tosco”, quer pela fase aventureira e simples da viagem, quer pela maneira de produzí-lo, em dias de simplicidade na roça, que ouso trazer aos leitores. Quem sabe gostam das receitas que ando preparando num lugar também paradisíaco, de céu exuberante, chamado Jacutinga, um bairro rural da minha querida Santa Cruz do Rio Pardo, onde o céu é de intenso azul, dia e noite!

receita de Flávia Rocha Manfrin Ingredientes: • todos os dentes de uma cabeça de alho • 1 cebola média • 50g de azeitonas pretas graúdas • 1/2 xícara de azeite extra virgem • sal a gosto • folhas de manjericão fresco • queijo grana padano ralado • espaguete da espessura de sua preferência Preparo: Descasque o alho e fatie pelo comprimento todos os dentes. Reserve. Pique a cebola bem miudinho. Aqueça uma panela com água e sal grosso para cozinhar o espaguete. Quando a água começar a ferver, adicione o espaguete e enquanto ele cozinha, prepare o alho no óleo. numa frigideira, aqueça um pouco do azeite e

Risoto Jacutinga receita de Flávia Rocha Manfrin

adicione o alho com um pouquinho de sal. Quando começar a dourar, adicione 1/3 da cebola picada e mexa. A cebola vai soltar água. Quando estiver secando, acrescente mais 1/3 da cebola e deixe secar novamente. Finalmente, acrescente o restante da cebola e também as azeitonas fatiadas, sem os caroços. Adicione o restante do azeite para deixar a pasta bem untada. Acrescente o espaguete cozido (não cozinhe demais, o ideal é ficar “al dente”) e mexa. Adicione as folhas de manjericão e tampe a panela por alguns segundos, para aromatizar. Sirva com queijo tipo grana padano ralado ou um parmesão de boa qualidade, que ampliará o sabor marcante. Importante: A cebola acrescentada aos poucos vai cozinhar o alho, evitando que ele carbonize, fique indigesto e cause mau hálito.

Ingredientes: • 2 dentes de alho picadinho • 1/2 cebola pequena picadinha • 200g de arroz tipo árboreo • 1 litro de água para caldo • 1,5 tablete de caldo de legumes • 1 copo de vinho branco • suco de 2 limões (taiti ou sicialiano) • rapas de casca de 1 limão • panceta fatiada • molho de pimenta picante • queijo parmesão ralado • sal temperado a gosto Preparo: Dissolva os tabletes de caldo de legumes ná água fervendo e reserve. Adicione um pouco de sal temperado.

numa panela, refogue o alho e a cebola com uma pitadinha do sal temperado. Adicione o arroz e misture bem. Quando começar a grudar na panela, acrescente o vinho branco e mexa até secar. Então vá adicionando a água e mexendo. Quando tiver adicionado mais da metade de água e ela secar, adicione o suco de limão e continue mexendo. Acrescente também o queijo ralado. Vá provando para ver se o arroz está cozido de forma a ficar do seu gosto. Enquanto isso, antes de finalizar, numa pequena frigideira frite a pancetas e acrecente o molho de pimenta vermelha bem forte. Quando estiver sequinha e o arroz no ponto, adicione a panceta na panela. Mexa e sirva!





10 • bem

viver

“Por que não vão jogar uma peteca?” Sugeria minha companheira de trabalho Laudeci, uma baiana de ótimo humor, de bem com a vida (o que soa redundante quando se trata de baianos).

o BEM que a natureza faz Flávia Manfrin | editora 360

Paulista neurastênica, vinda do interior ultra produtivo do país, eu achava graça concordando com seu argumento: melhor brincar de peteca do que se reunir pra falar de neuroses ou do “vício no amor exagerado”, como aparecia numa novela que ambas acompanhávamos e, vez ou outra, assistíamos juntas. O que Lau, como a chamávamos, queria dizer, era que não só através do drama, da dor, do mergulho no fundo do poço e da verborragia a respeito daquilo que nos fragiliza a ponto de nos tornar carentes de ajuda, é que podemos sair dos buracos emocionais, comportamentais ou mesmo clínicos nos quais nos metemos. Há também o caminho do riso, do alto astral, da leveza.

Essa questão, finalmente, parece estar gerando novas repostas. Ou não teríamos atualmente tantos tratamentos, feitos inclusive por profissionais da área médica, pautados na natureza. A natureza do homem, por exemplo, através do tato, caso da osteopatia e da microfisioterapia, técnicas

fotos: Flávia ROcha | 360

Lau sabia o que estava dizendo e eu entendia a sua visão como a de uma pessoa que está conseguindo ir além. Com toda a simplicidade que ela insistia em manter quando opinava sobre as coisas da vida, ela tinha plena consciência do quanto as pessoas estavam deixando de optar pela leveza como caminho para resolver seus problemas, para evoluir, para se construir. Preferiam mergulhar na depressão. Leveza é o primeiro capítulo que o filósofo italiano Italo Calvino aborda em seu último (e inacabado) livro: Seis Propostas Para o Próximo Milênio”, dedicado ao século atual. Não cabe aqui (literalmente, aliás), abordar a mensagem do escritor. O título basta para nos fazer pensar que é possível buscar ser, antes de tudo, mais leve. E isso implica se livrar um pouco do peso das conquistas, das disputas, das relações… e mergulhar naquilo que realmente tem o poder de nos ensinar sem que seja preciso uma única palavra: a natureza. É nela que reside nossa essência, nossa casa, nossa origem. Por isso, ouso dizer que é depois de mergulhar e valer-se dela somente que devemos dar ouvidos aos caminhos tortuosos de cura para nossos males, como os que envolvem a possibilidade da dependência química, caso de muitos medicamentos que sugerem o fim de nossas angústias. Afinal, por que correr riscos antes de se tentar resolver as coisas naturalmente?

Quem vive na casa da foto está trazendo sombra e meio ambiente em sua vida. A casa será mais fresca e arejada, com ar melhor pra se respirar. O detalhe do canteiro traz as flores, ótimo para exercício para nos distrair da tristeza através da beleza e das cores

já disseminadas no país, inclusive no interior, para citarmos alternativas em voga. O uso de outras técnicas de cura – ataduras, heiki, yoga, entre outras, também traduzem a busca de soluções na natureza. E quanto mais naturais, mais serão eficientes. Melhor começar por aí do que já partir para o remédio e seus efeitos colaterais? Sim. Melhor. Ainda mais se além de paliativo – como acabam sendo muitos remédios, inclusive anti-inflamatórios e analgésicos em muitos casos – o resultado for curativo. Já fui curada através da natureza. Não há o que contestar. Médicos de risos nervosos e acima de qualquer dúvida, como se colocam em assuntos como esse, deram-me as mais mirabolantes justificativas para denegrir o meu caminho de cura, as quais ouvi pensando no quanto ficam cegos quando lhes é proposto sair do conforto do tratamento fármaco-químico a que estão habituados. Os limites da me-

Plantar em casa, usar materiais descartados. Alimentar-se do resultado. É bom para a saúde e para o bem estar

dicina, ao que parece, residem nos fitoterápicos e homeopáticos. Mais que isso, é ir contra suas crenças.

A mesma conduta que cega médicos a respeito de possibilidades de cura pautadas na natureza, impele a maioria de pacientes, que endeusam o “doutor", acreditando e fazendo tudo o que ele diz sem questionar (muito menos ler a bula), a consumir drogas químicas muitas vezes com efeitos colaterais graves e de curto prazo de testes, de uso ou resultados. É enorme, por exemplo, a quantidade de pessoas que hoje tomam medicamentos passíveis de causar a dependência química, que é a principal razão pela qual se proíbe o uso de entorpecentes como a cocaína, a heroína, o ópio e tantos outros. Qual a diferença, afinal? Por que razão a possível (e fatal) dependência química proveniente de remédios, inclusive em crianças, é tolerada pela sociedade? Por que razão tantos médicos indicam antidepressivos, mesmo não sendo especialistas em psiquiatria? E por que razão tantos psiquiatras indicam doses cavalares de calmantes, antidepresssivos e ansiolíticos para as pessoas sem antes tentar a psicoterapia?

Nem todos pensam assim, felizmente. E o mundo da ciência parece despertar, como aparece na matéria indicada abaixo, para leitura. Pessoas comuns também parecem estar descobrindo que o contato com a natureza cura. Ou minimiza ou tira a dor, o sofrimento, a solidão. Qualquer contato. O mais simples, despretensioso vai fazer bem. Não há porque desconfiar dela, subjugar o poder do natural. E quando se consegue aprofundar esse contato, melhor ainda. Não é à toa que dizem que antes de morrer, a pessoa deve ter um filho, escrever um livro e plantar uma árvore. Infelizmente o homem se desligou bastante da ideia de expressar-se através da escrita a ponto de produzir um livro. E nem todos têm a coragem ou a sorte de ter filhos. Agora, plantar uma árvore? O que afinal, estamos esperando?

sugestão de leitura: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/11/1366864-psiquiatra-diz-que-a-medicina-transformoucomportamentos-normais-em-doenca.shtml


de vista

O hiato entre pais & Filhos *Fernanda Lira

O conflito de gerações parece ser mesmo inestinguível. Não adianta novas tecnologias, novas eras, novos meios de se ver e admitir o mundo, o outro. A relação entre pais e filhos parece mesmo fadada ao fracasso quando o assunto é a fina sintonia entre o casal e o filho adolescente. Exceções há? Claro e felizmente. Ou não teríamos qualquer ilusão de evolução nas relações humanas. O fato é que enquanto em muitas esferas o diálogo, o respeito e a compreensão evoluem e trazem novas e melhores relações interpessoais, como é o caso da questão da sexualidade, por exemplo, a distância entre gerações parece infinita. É que podemos perceber quando conversamos com pais – grande maioria formada por seres desorientados e sem muitos parâmetros condizentes com seu jeito de ser e de viver. Os pais modernos parecem não saber até onde vai a sua participação na vida dos filhos. Compreensivos, muitas vezes ficam indiferentes (quando não apoiam) atitudes que cabe aos pais coibir, como a irresponsabilidade, a desobiediência, a indisciplina, a falta de sinceridade e até a desonestidade. Numa atitude nova, que pouco acrescenta ao caráter, ainda em formação, dos filhos. É o velho “passar a mão na cabeça”, que aparece desde a infância, com a atitude benevolente dada a crianças que vão precocemente à escola e, talvez por essa culpa inconsciente, resulte no primeiro grande erro de educação: a falta de orientação quanto ao respeito ao mestre. Ao longo dos anos de formação dos filhos essa atitude se mantém, com apoios incondicionais ao “dolce far niente” de muitos marmanjos e a má educação de um batalhão

de jovens, que sequer têm noção do que é consideração e respeito ao próximo. Paradoxalmente, os permissivos pais modernos parecem ter optado pela velha escola do passado pra lidar com tabus que se mantêm na sociedade. O uso de entorpecentes é um deles. Deixando de lado um recente passado que lhes garantiu tomar porres e experimentar baratos sem grandes consequências, os “coroas” de hoje, adotam o velho e desbotado discurso de seus pais, esses sim desconhecedores do assunto, para tentar inibir seus filhos do consumo de drogas ilegais. Isso não cola mais, soa falso. Afinal, se por ventura o sujeito nunca usou ou conheceu quem o fizesse, a informação está aí, aos milhões, em casa, na escola, em todo lugar para onde se leva um celular com acesso à internet. Não dá mais pra tapar o sol com a peneira e impor conceitos que caem por terra a cada clique de pesquisa no Google. Dizer que drogas fazem mal, não é mentira. Fazem sim e podem ser decisivas no destino da pessoa. Mas mostrar cair em velhos clichês, dizendo, por exemplo, que maconha pode destruir a vida de uma pessoa e crack mata em pouco tempo é irreal. Menos senhores pais. Menos alienação, que isso lá é coisa dos jovens. É preciso falar francamente. É preciso assumir que temas como sexo e drogas não são novidades nem estranhos pra vocês, apenas complexos. E por isso devem ser abordados com clareza e honestidade diante dos filhos. * jornalista paulistana que adora o interior | felira@caderno360.com.br

Demônios do BEM II *José Mário Rocha de Andrade

A caixa-forte do Tio Patinhas erguia-se majestosa e imponente na paisagem e na fantasia das pessoas. Símbolo do poder, da determinação e do pão-durismo, abrigava em seu interior montanhas de incontáveis moedas onde Tio Patinhas caminhava e nadava com olhos cintilantes, levitando sobre montanhas de ouro e prata em êxtase de amor ao dinheiro e às conquistas de sua vida.

arte: Franco Catalano Nardo | 360

11 • ponto

Para o Tio Patinhas, cada uma das moedas na caixa-forte era uma medalha olímpica. Ele e somente ele havia ganhado uma a uma e cada uma delas tinha uma história, trazia o brilho de sua luta, o sabor de sua conquista, não era um amor gratuito à moeda, elas eram a prova viva do seu valor, da sua humanidade, de uma vida vitoriosa. Poderoso e bilionário, Tio Patinhas era vulnerável em sua origem: a moeda número 1. A primeira e única no valor, seu talismã, valia sozinha mais que as mil milhares de moedas erguendo montanhas em sua caixa-forte. E era cobiçada incansavelmente pelos terríveis vilões, os Irmãos Metralha. Tio Patinhas sabia que sem a moeda número 1, guardada em segurança em uma redoma de vidro, perderia tudo, sua fortuna, seu valor. E os Irmãos Metralha sabiam que, de posse da moeda número 1, seriam o novo poder no mundo. A moeda número 1 foi uma moeda qualquer cujo valor restringia-se a seu valor comercial, mas foi alçada ao valor de símbolo supremo do sucesso e poder pela vida vitoriosa de uma

única pessoa, o pão-duro, o egoísta, o determinado Tio Patinhas. Nos meus 61 anos vividos, recordar dos gibis que líamos com paixão na infância e tomar consciência dos símbolos que recebíamos lendo estórias infantis é sentir que fomos impregnados e enriquecidos por esses autores geniais. Brinco com alegria com algum colega médico chamando-o pelo nome do doutor cirurgião dos gibis do Tio Patinhas: doutor Ciro João. Moeda número 1? Todos as têm. Conquistadas ao longo da vida e guardadas em redomas de vidro, sem nenhum valor comercial, são cobiçadas continuamente pelos Irmãos Metralha, os inimigos que nos fortalecem e nos lembram que a vida continua, e, se a vida continua, sempre se pode dar um novo primeiro passo na direção que o coração mandar e o brilho de nossos olhos iluminar e, se a moeda número 1 não é um vil metal, os Irmãos Metralha não podem roubá-la. *médicosanta-cruzense radicado em Campinas | zemario@caderno360.com.br


AvAré • Literatura. v Fesla – Festival Literário de Avaré. Concurso de contos, crônicas e poesias com direito ao prêmio Prêmio Duílio Gambini. Com tema livre, cada participante pode concorrer com até três trabalhos por categoria. Haverá prêmios em dinheiro e certificados aos vencedores, que terão seus trabalhos publicados em livro do festival, a ser lançado na edição 2014 da competição. Inscrições: até 29/11. Premiação: 14/12| 19h30 ] Biblioteca Municipal Prof. Francisco Rodrigues dos santos . Info:14 3732-5057 - culturaavare@hotmail.com CHAvAnTES •Dança: Projeto Cultura para todos oferece aulas de Jazz | todas as terças e quintas | 19h às 20h30 | salão Comunitário nosso Lar | gráTIS | Info: 14 3342-9200 •teatro: Projeto Cultura para todos, aulas de teatro | terças | 17h às 19h | salão Comunitário nosso Lar | gráTIS | Info: 14 3342-9200 mArÍLIA •Musica: Encontro do rockcom as bandas Contagious e Immortuos e Maxter e Castéllica (ambas de Paraguaçu Paulista) 23/11 e 30/11_20h30 | Espaço Cultural e de Lazer Ezequiel Bambini | gráTIS | info: 99691-7305 SAnTA CrUz •teatro: Sonhos de Palhaços – comédia infantojuvenil busca despertar a percepção das pessoas para a diversidade 12/11_ 9h e 20h | Palácio da Cultura Umberto Magnani netto gráTIS | (agendamento pelo fone 3372-1227 •teatro: O Auto da Barca do Inferno, com grupo de teatro da escola Leônidas do amaral Vieira | 19/11_9h30, 14h e 20h Palácio da Cultura Umberto Magnani netto | gráTIS •Dança: Encontro de capoeira antiga arte - acogelc – oficinas e apresentações | 20/11, 22/11 e 23/11_ 9h30, 14h e 20h | Feira da Lua, Palácio da Cultura e Calçadão | gráTIS •teatro: TIC e TAC da Cia. a Hora da História | 23/11_20h | Palácio da Cultura Umberto Magnani netto | gráTIS | Info: 14 3372-1227Rodrigues

2013 novembro

foto: divulgação Circuito Cultural Paulista

cultural

foto: divulgação Circuito Cultural Paulista

12 • agenda

TATUÍ •Música: Orquestra Sinfônica de Tatui, estreia obra de Linduino Pitombeira e recebe os saxofonistas Erik Heimann Pais e Marcelo Coelho para apresentaçoes e obras de Mozart Camargo e Linduino Pitombeira. Regência do maestro Laércio Diniz. serão apresentadas 4 obras todas de compositores brasileiros, duas de Mozart, e duas de Pitombeira | 11/11_20h30 | teatro Procópio Ferreira | R$ 12 e R$6 meia entrada | Info: 15 3205-8444

C i r c u i t o Cu l t u r a l Pa u l i s t a • Circo: O que me Toca é meu Também - Coletivo Instrumento de Ver: as intérpretes transitam pelo universo da acrobacia aérea em uma traje-tória cênica que inclui me-mória, reprodução, imitação e criação. _Assis: 09/11_20h30 | teatro Municipal Enzo ticinelli •Infantil: Operilda na Orquestra Amazônica: a atrapalhada personagem ganha de presente um livro mágico,chamado Livrildo, e então lançado o desafio: se Operilda conseguir explicar todo o seu conteúdo em apenas uma hora, Livrildo se transformará em uma orquestra _Botucatu: 17/11_16h | teatro Municipal •teatro: Cabarecht - a obra do dramaturgo Bertolt Brecht ganha mais uma versão no espetáculo com elenco, formado por Cida Moreira, sandra Dani, antônio Carlos Brunet e Roberto Camargo, canta e atua para recriar os cabarés alemães do início do século 20. Vencedora do Prêmio Myriam Muniz/Funarte 2012, a produção tem como cenário o ambiente em que artistas e intelectuais politizados discutiam a hipocrisia das classes dominantes numa sociedade cada vez mais decadente. _Santa Cruz: 17/11_20h30 | Palácio da Cultura Umberto Magnani neto _Lins: 16/11_20h30 | Casa da Cultura •Música: Pianismo - Hércules Gomes: pianista, tecladista e acordeonista, desenvolve trabalhos de composições próprias _Ourinhos: 21/11_20h30 | teatro Municipal Miguel Cury _Jaú: 24/11_20h | teatro Municipal Elza Muneratto

divulgue seu evento aqui! GRÁTIS! agenda@caderno360 .com.br

8º dANçA

O 8º dança Ourinhos receberá trabalhos coreográficos nas modalidades: clássico, neoclássico, moderno, contemporâneo, jazz, danças urbanas, folclórica/popular, sapateado e estilo livre. Um dos diferenciais será a realização da seletiva do 22º Passo de Arte 2014, que irá selecionar os melhores trabalhos para a competição Internacional, que acontecerá em julho de 2014em Indaiatu-ba/SP. Paralelamente, haverá a Festa da Cultura Brasileira, com danças populares, folclóricas, música de raiz, comidas típicas, Artesanato, sapatilhas e exposição de fotos.

OURINHOS

PrOgrAmAçãO 14/11_21h | Faces Ocultas em Carmem 15/11 _15h | núcleo de Danças Pélados, Grupos Participantes e Francine Momesso Dance school em Garimpo | Coreografias diversas | Caminhos do Eire 15/11_21h | Grupo Folclórico Chileno e Grupo Folclórico Italo Brasileiro em Coreografias Folclóricas do Chile e da Itália 16/11 _17h | seletiva do Passo de arte | Cia Convidada: Cia de Dança de Cubatão 16/11_16h | Ballet de Londrina em sagração da Primavera 17/11 _16h | Cia. Experimental EMBO, Grupos Participantes e Os Guardiões em Downtown night | Coreografias Diversas | Fases e Faces | Teatro municipal miguel Cury Festa da Cultura Brasileira 14/11_18h | Banda do Centro Cultural Usina são Luiz, Grupos participantes e Escola Municipal

Bailado de Ourinhos. 14/11 _20h | Grupo Folclórico Chileno. Pela primeira vez no Brasil, o grupo musical dirigido pelo professor alvaro Cabrera, celebra o cinquentenário do mestre Mario Baeza. O grupo dedicado à difusão de cantos e danças do Chile, mostras manifestações típicas do folclore do norte ao sul do país, de acordo com suas histórias e características. 15/11_18h | Grupos participantes e Escola Munic. Bailado de Ourinhos 16/11_18h | Grupo Folclórico Italo Brasileiro, Grupos participantes e Escola Munic. Bailado de Ourinhos 17/11_17h | Escola Munic. de Bailado de Ourinhos, Cias e Grupos convidados. | Praça mello Peixoto 17/11_11h | Batalha de B.Boy | Quadra Poliesportiva EE domingos Carmelingo Caló Info:www.dancaourinhos.art.br


360_ Onde IR!

C A F E T Er I AS AvAré Estação Café_salgados, doces, sucos e cafés. 2ª a sáb.: após 10h, dom. após 19h | F: 14 3731.2828 OUrInHOS Estação Baguete_salgados e cafés. todo dia 6h30_22h | F: 3325.4124 dona Ica Café_ Cafés e salgados. todo dia 8h-19h. | F: 14 3326.3498

r E S TA U r A n T E S BErnArdInO donana_Peixes, risotos, massas.

3ª/sab: 18h_ 22h dom: 12h_15h | F: 14 3346.1888 ÓLEO recanto Feliz resort_Cozinha internacional em ambiente bucólico. Dom.: 12h às 15h. | F: 14 3356.1498 OUrInHOS Al Faiat_Cozinha diferenciada. Boa carta de vinhos.2ª a sáb: 10h:30_15h e 18h_0h | F: 14 3326-9700 La Parrilla_ Comida argentina. 3ª/sab: 11h_ 16h |19h dom: 11h _16h | F.: 14 3324.9075 Le Lui_ambiente e cardápio sofisticados | 3ª- sab: 11h30 e 18h30 | dom. 11h30. | F.: 14 3326.3762 Sushi ventura_Comida japonesa

AGRO_ANIMAL

deliciosa. | 3ª a dom:19h_0h | F:14 98114.8015 PIrAJU Pirabar_ almoço e casa noturna à beira do Paranapanema. 3ª a dom. |F: 14 3351.4387 Taças e Cachaças_ Cachaças, petiscos, pratos. atendimento nota 10! 2ª_6ª: 18h | sab/dom: 10h | F: 14 3351.0811 Torre de Pisa_ Pizzaria com forno a lenha. Chopp e porções. 3ª a dom. _19h | F: 14 3351.2684 STA. BárBArA nossa Chácara_Buffet de prratos quentes e saladas . Ligue antes de ir. Local bucólico dentro da cidade. 5ª a dom. | F: 14 3765.1545 STA. CrUz Pizzaria Alcatéia_Pizzas crocantes, massas e carnes à beira da piscina. 3ªdom. 19h _23h. F: 14 3372.2731 Torre de Pisa_ Pizzas, chopp e porções diversas. | F: 14 3372.8860 rancho do Peixe_ Cozinha caseira caprichada. 2ª/dom. 8h30_14h30_ 2ª/sab. 17h30_ 0h. | F: 14 3372.4828 s. PEDRO DO tURVO restaurante rosinha _ Deliciosa comida caseira. 2ª a sáb: 11h30 às 15h | F: 14 3377.141

BAr ES AvAré

di-Ferentti_Comida típica mexicana e outras gostosuras | 3ª a 6ª: 17h_0h sáb.:11h_1h30 - dom: 17h_23h | F: 14 3733.2928 PIrAJU Adrenalina’s_ tilápia no alho deliciosa. ötimo atendimento. 2ª a sab. após 17h | F: 14 3351.3370 STA. CrUz Bar da neusa ( Sodrélia)_ todo dia 8h_ 20h ou até o último cliente. Bar do Celsão _ Drinks, assados, porções. 2º sáb. mês festa de rock. 22h às 4h | F: 14 998.352630 Casa da Esfiha_Mais de 70 opções . | F: 14 3372.2915 nina Lanches_ tradição em lanches. todo dia 18h_0h | F: 14 3372.6555 rancho do Espetinho Pilão e Cocho_Espetinhos, porções e acompanhamentos . 2ª a 6ª: 17h à 1h, sáb.: 11h à 1h e dom.: 16h à 1h | F: 14 3373.1041 Treiler dos Amigos_Lanches e porções. Fecha às 3ªs-feiras. 18h30 à 0h30 | F: 14 3372.9297

O U Tr O S STA. CrUz Frutaria do Baiano_ Frutas selecionadas. R. Mal. Bittencourt c/ R. Benjamin Constant 8h_ 23h. Sorveteria União_ sorvete artesanal e com ingredientes naturais.

todo dia 9h_23h | F: 14 3372.3644 BErnArdInO Pastelaria Bagdá_ Me-lhor pastel da região 360. 2ª a sab. hor. cmercial. rOdOvIAS PIrAJU—OUrInHOS | SP 270 ‹rAPOSO TAvArES› Cia. da Fazenda_Km 334: Lanches e refeições, pratos levando palmito. | F: 14 3346.1175 OUrInHOS—S.CrUz SP 352 ‹O. QUAgLIATO› restaurante Cruza-dão _ Km 16: Restaurante 24h | F: 14 3372.1353. Orquidário restaurante Café_ Km 14: Lanches, sucos, refeições, orquidário. todo dia 7h_19h | F: 14 99782.0043

varanda do Suco_Km 27,5: Refeições, sucos, salgados e doces. todo dia. 9h_19h | F: 14 98125.3433 S. CrUz-S—PEdrO Pesqueiro Paulo Andrade ; Peixes frescos, aves e assados ‹ encomenda›. F: 14 99706.6518 IPAUSSU—BAUrU SP 225 ‹Eng. JOãO BAPTISTA rEnnÓ› Paloma graal Km 309 Praça de alimentação, loja, padaria e cafeteria. 24h | F: 14 3332.1033 graal Estação Kafé_Km 316: Museu , antiguidades, comida caipira. 24h | Maria Fumaça! F: 14 3372.1353 OUrInHOS—JACArEzInHO Br 153 ‹TrAnSBrASILIAnA› graal \Ourinhos_Km 345: Buffet de salada e grelhados. Conveniência. todo dia _24h | F: 14 3324.6319

SERVIÇOS

IMÓVEIS_CONSTRUÇÃO

VAGAS_EMPREGOS Vendedor de PULICIDADE Para Sta. Cruz, Ourinhos e região. Autônomo, com experiência e condução própria. Remuneração: ajuda de custo + a MELHOR comissão do mercado. enviar CV: 360@caderno360.com.br


14 • meninada

P I N G O

Lua Cheia

arte: Sabato Visconti | 360

Alvinho estava quase pegando no sono quando ouviu um uivo longo que parecia não ter fim. Lembrou-se do uivo de um lobo que viu em um filme de terror: auuuu!!! Na dúvida se ficava escondido embaixo do cobertor, ou saía pra ver o que era, encheu-se de coragem e correu para o quintal. Não viu lobo algum, mas no céu brilhava uma enorme lua cheia que parecia estar passando, ou eram as nuvens que se moviam como nos filmes de lobisomem. Ouviu outra vez: auuuu!!! E enxergou o lobo atrás de um arbusto no alto do morro. Olhou melhor e não era um lobo, era o Pingo. Parecia hipnotizado olhando para a lua cheia. Seria Pingo um lobo em pele de cachorro? No instante seguinte viu Pingo correndo em sua direção latindo como um cachorro feliz. Ufa! Alvinho olhou-se pensando que poderia estar na cama sonhando, mas não, estava em pé no quintal entre feliz e assustado. Será tudo isso fruto da minha imaginação?

© Jana Jurková | Dreamstime.com

Ache as 10 diferenças!

Resposta: 1-Borboleta roxa. 2-Galinha perto da cerca no chão. 3-Folha direita da flor azul. 4-Matinho na frente à direita. 5-. nuvem à direita. 6-Pata do carneiro à esquerda. 7-Sino do carneiro à esquerda. 8-Papo do galo. 9- Canto da boca do carneiro à esquerda. 10-Cor do corpinho da borboleta vermelha.




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