arte: Franco Catalano Nardo | 360
ponto de vista_ Zé Mario nos brinda com linda crônica inspirada na Semana Mario Nelly, artista santa-cruzense
pegue & leve
n º. 9 5 ANO IX
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dezembro|2013
Ca
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Grátis!
Natureza atrai clientes fieis e ajuda no sucesso do negócio
issuu.com/caderno360 facebook/caderno360
Agenda Cultural_ Confira a programação de Natal das cidades da região. Os eventos vão até à véspera do Ano Novo e são, na maioria, grátis! •p.12
foto: Flávia Rocha | 360
Circulação Mensal. 12 mil exemplares Distribuição: • Águas de Santa Bárbara • Assis • Areiópolis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Chavantes • Cerqueira César • Espírito Santo do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Lins • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • Sta Cruz do Rio Pardo • São Manuel • São Pedro do Turvo • Tatuí •Timburi Pontos Rodoviários: • Cia. da Fazenda • Graal Estação Kafé • Orquidário Restaurante. Café • Rodoserv • RodoStar • Varanda do Suco
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meninada__ Pingo anda fazendo pipi em poste. E Alvinho tá enebriado
foto: google
arte: Sabato Visconti | 360
foto: Ana Rosa Rocha de Andrade
Quem aposta na natureza para abrir um negócio sai na frente quando o assunto é sucesso de público. Locais da região onde plantas e rusticidade são iten fundamentais, continuam atraindo clientes, o que garante manutenção da qualidade, satisfação profissional e crescimento. Veja endereços que apareceram no 360 no primeiro ano de circulação e continuam ativos passados oito anos. •p.8
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gastronomia__ Três receitas que vão render elogios
agronegócio__ Os desafios vividos pelo homem do
e podem tornar sua ceia diferente e muito apetitosa.
campo para garantir diversidade na mesa do brasileiro
2 • editorial
Fossem os males somente esses de revistas, jornais e sites que só ampliam a ignorância e o erro de visão sobre a vida, seria muito fácil tornar esse país melhor. Mas estão aí todos os outros, a contínua supremacia da ganância pelo poder sobre a necessidade de efetivamanente colocar o país num ritmo de crescimento pautado no desenvolvimento de cada cidadão, de modo que possa orgu-lhar-se do que faz e viver às suas próprias custas. Em todas as esferas, lamentavelmente, essa prática impera. O 360 não se ocupa de mostrar o lado podre do reino, por isso, orgulha-se de estar aqui, mais uma vez, mais um mês, provando que é sim possível viver do próprio trabalho – mesmo que a duras penas – e cumprir os preceitos de honestidade, integridade e ética que regem todas as profissões.
Seguir em frente focando o que é bom. É o que temos o orgulho de apresentar há completos nove anos. Desde dezembro de 2005, nossa missão de trazer para o leitor boas notícias que merecem ser compartilhadas, até mesmo para servirem de modelos, sem perder de vista a essência do jornalismo: independência editorial. É por isso que tanto nos orgulham nossos colaboradores – que não colocam seus textos à mercê de favorecimentos ou amizades – José Mario Rocha de Andrade, Tiago Cachoni, Fernanda Lira, Elias Sahade Júnior e as irmãs Paola e Priscila Pegorer Manfrin. Também nos enchem de orgulho a fidelidade e presteza de nossos artistas gráficos, talentosos e pacientes com nossos curtíssimos prazos de entrega e pagamento bastante simbólico: Sabato Visconti, multi artista de mão cheia, Franco Catalano Nardo, desde menino mostrando sua verve para o desenho em nossas
páginas, e Clara Elisa Basseto, a precoce artista de 13 anos.
Nossa história também nos faz gratos aos nossos mais fieis patrocinadores, aqueles que, entra ano, sai ano, estão aqui, promovendo suas marcas em meio ao que é fundamental para o ser humano alcançar seus objetivos e realizar seus sonhos: a informação. Quanto mais um cidadão lê, mais senso crítico ele terá e, certamente, com muito mais segurança e convicção ele seguirá seu caminho e fará suas escolhas. Não adianta passar os olhos em sites mantidos por grandes grupos editoriais, como Globo e Folha de S. Paulo. É preciso ir além. E, podem acreditar, ler é, além de fundamental, muito gostoso. Pergunte a qualquer um dos nossos prezados colaboradores. Pergunte a um de nossos destaques do mês, o agricultor Mario Scarpin, que conta sua saga no livro que acaba de lançar em evento no qual tivemos a honra de comparecer.
Ora, Ação! 1 João 2 Vs: 17
foto: Marcos Zanette | 360
PERMANÊNCIA. O que é bom permanece. Essa máxima, que adoraria dotar, pois o 360 começa nesta edição seu ano 9 . Infelizmente, isso também vale para o mal. Males aliás, como podemos ver em mais um ano que está prestes a terminar. Muitos veículos que nada acrescentam, para ficar no âmbito da imprensa, continuam aí, como as publicações sobre celebridades, onde centenas de empresas colocam seu rico dinheiro, patrocinando mais do mesmo desnecessário espaço para se falar da vida alheia, com toda a anuência dos personagens em pauta. Estão lá, nas fúteis páginas impressas no melhor papel, quase todos os músicos brasileiros que levantaram a bandeira – e buscam tornar lei – de ter domínio supremo (inclusive sobre os lucros) sobre suas biografias, colocando desejos mesquinhos – de ordem material e pessoal – acima de seu valor histórico. Fazer o que?
Para minha sorte, ganhei um livro auautografado de Mario Scarpin
Coincidência ou não, chama-se também Mário outro estudioso das letras e das notas musicais: o maestro, compositor, músico e também escritor que fez história e tornou-se notável sem migrar para os grandes centros, colocando sua riqueza artística a serviço e prazer das pequenas comunidades em torno de sua terra, Santa Cruz do Rio Pardo. Nesta edição, Mario Nelly, amante também do futebol, ilustra nossa seção GENTE e reafirma o tema deste editorial nos ensinando que o show não pode parar. A edição traz também lugares da região que se mantêm aconchegantes, convidativos e especiais, pautados no cenário bucólico, na qualidade e no atendimento diferen-
“E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.”
ciado, para visitarmos durante o período de férias. Para completar, receita deliciosas da prima Ana Rosa, ótimas para uma ceia de Natal. E Paola e Clarinha, que nos chamam a atenção para fazer dessa época festiva, onde ganhos materiais e afetivos são maiores e mais vistosos, um tempo de verdadeira partilha, o que significa proporcionar tempo e presentes para aqueles que não tiveram a sorte de nascerem, crescerem ou passarem o resto de suas vidas em meio a uma família minimamente estruturada.
Do calor delicioso desta terra abençoada, rogo a Deus saúde, amor e paz a todos, agradeço sinceramente aqueles que me ajudaram, numa, em algumas ou todas as edições e àqueles que ainda vão despertar para o valor de continuar a levar as páginas do 360 – e de todos os veículos verdadeiramente jornalísticos – às pessoas que vivem nas pequenas cidades do interior. Feliz Natal. Feliz 2014. E boa leutura!
Flávia Rocha Manfrin
diretora-editora 360 | 360@caderno360.com.br
3 • agronegócio
AGRICuLTOR, esse bravo cidadão
Viver da agricultura, dedicar-se à agricultura. Uma escolha de vida cada vez mais rara e cara
O cenário da agricultura brasileira – que nos faz ser chamados de Celeiro do Mundo – é de bravos cidadãos que insistem em lidar com fatores incontroláveis, como o clima e a os preços, para continuar nos fartando das mais deliciosas regalias culinárias e materiais, já que também para sustentar confortos modernos a agricultura contribui fortemente, a exemplo da cana, com o etanol, pra ficar apenas num exemplo bastante próximo da nossa realidade. Nada de preços mínimos. Nada de insumos de fácil acesso. Nada de facilidades ou apoio público ao agricultor. Os grandes, claro, têm regalias. Mas correm riscos enormes também. De perder tudo, inclu-
foto: Luiz Alves | Taboleiro Grande News
Bravo!, Bravíssimo! É o que costumamos gritar após um grande espetáculo da melhor arte. Bravo, que no Brasil significa zangado ou irascível, é usado nos teatros para expressar nossa admiração frente à sensibilidade, habilidade e ousadia na produção da arte. Bravo, em italiano, quer dizer bom. Em inglês, brave quer dizer corajoso. Aquele ser que, haja o que houver, não verga sua tenacidade. E é essa definição que me faz intitular esse artigo, baseado em minhas andanças pelas estradas de terra do interior de São Paulo e – até do Paraná – onde estive recentemente.
Fernanda Lira*
ficada vida de seus pais, seja, ainda, pela falta de transporte ou meios de subsidiálo, o produtor rural que se vire sozinho. E de-se por satisfeito se tiver uma bondosa – e vigorosa – esposa para lhe ajudar.
Agricultores de Taboleiro Grande/RN mostram a sua produção agrícola
sive. Não havendo capacidade administrativa e visão de longo prazo, pois o clima sempre será fator de risco inesgotável capaz de trazer prejuízos proporcionais às áreas de cultivo, as chances de se perder grandes patrimônios existem e são constantes. Para os pequenos e médios então, as dificuldades aumentam em proporção invertida ao seu tamanho. Basta não ser dono da terra, por exemplo, para dar adeus às linhas de crédito que o Banco do Brasil (que atua como qualquer mercenário ban-
co privado, vale dizer) fechar suas portas. Ou dificultar ao máximo a reles abertura de conta, coisa muito mais fácil num banco privado, acreditem.
A mão-de-obra, cada vez mais escassa. Seja por não ter condições de dividir a pequena renda que uma plantação pode dar – quando não der tudo errado, pois além do clima há o eminente risco de pragas –, seja pela falta de vontade de filhos de agricultores dedicarem-se à mesma sacri-
Por essas outras, podemos dizer que é bastante cara a vida de um agricultor. Afinal, ele abre mão de muitos confortos, de dinheiro certo e de sua própria saúde para produzir o alimento nosso de cada dia. Basta visitar uma produção de hortaliças, frutas, grãos para se constatar esses fatores. Basta acompanhar e conhecer cada etapa de produção de um tomate, de um saco de soja, de um melão… para se ter vontade de pagar pelo menos 10 vezes o que o produtor recebe.
Fosse a agricultura matéria curricular, aprenderíamos desde a tenra idade que alguém muito próximo da nossa mesa, especialmente no interior, merece muito mais respeito e deve ser alvo de defesa de todo
de política de preços e subsídios de desenvolvimento agrícola? Onde estão vereadores, deputados e senadores para apresentarem e proporem em suas respectivas casas projetos de leis capazes de garantir apoio efetivo ao produtor rural?
cidadão. Acompanhamos a rotina diária de um produtor ensina muito. Se anotarmos todas as fases e tarefas de sua produção, que muitas vezes é anual (ou seja, chegam a levar um ano produzindo o que comemos em alguns minutos), teremos vergonha de pechinchar preços numa feira livre.
Indiferença de governos e das comucomunidades. Não se trata aqui de propor solucionar a questão encarecendo alimentos para o trabalhador comum, claro que não. Muito menos de cair no jornalismo rancoroso e negativo que o Caderno 360 evita. Trata-se, sim, de chamar a atenção de todos para algo que merece ser uma bandeira, levada às ruas e às instâncias públicas de toda ordem – municipal, estadual e federal. Afinal, onde estão os jovens que sairam às ruas contra a corrupção, os preços abusivos e a falta de cumprimento das promessas de governos para defender o agricultor da exploração que sofre com a falta
Talvez por estarem isolados em seus sítios e fazendas, eles sejam ignorados, equecidos. E nos os tomemos por passivos. Ocorre que eles vivem mergulhados em sua rotina produtiva e não têm tempo, muito menos condições de sair às ruas das cidades para protestar. Assim como vivem na mais incrível simplicidade, também sua atitude acaba seguindo o mesmo destino, tornando-se presa fácil para os algozes do mercado e o descaso da sociedade. Fossem articulados, teriam há muito trocado de profissão e arrendado suas terras para grandes latifundiários. Só assim estariam hoje deitados em confortáveis colchões de ar em limpas piscinas, como tantos os que vivem nas cidades. Ou viajando, como faz grande parte dos cidadãos urbanos.
O valor oculto do produtor. O fato é que as pessoas aceitam pagar pequenas fortunas por um automóvel, milhares de reais por um celular último modelo com acesso à internet e centenas de nossas moedas por uma reles camiseta de grife que lhes garanta status ou acesso à futilidade e ao alienamento promovidos pelas redes sociais. Mas na hora de pagar um valor justo pelo alimento. Sai de baixo. Reclamam de boca cheia de qualquer alta no setor agrícola, como se entendessem do assunto. Chega-se ao ponto de endinheira-
foto: acervo do site da Articulação Nacional de Agroecologia
A lida diária do agricultor inclui sábados e feriados, instrumentos pesados e esforço físico diário no frio ou calor do verão brasileiro
dos proprietários de restautante e renomados chefes de cozinha, que cobram preços estratoféricos por seus miúdos pratos bem elaborados, promoverem boicote aos itens do cardápio que tragam ingredientes do setor agro em fase de alta, ostentando sua mesquinhez e visão escravagista.
Exploração de homens. Se ontem, em nossa curta história desde o descobrimento deste continente, negros foram as principais vítimas da injustiça social, hoje promovemos a inferiorização de bravos trabalhadores do meio rural. Pessoas que, faça chuva ou sol, seja inverno ou verão, esteja o preço nas alturas ou aviltado, dedicam-se incessantemente a fazer da terra fonte do nosso sustento vital, o alimento. Pessoas que são passadas pra trás pelo mercado voraz por riquezas e poder. Pessoas que entregam a preços menores que os da banana mercadorias deliciosas que levaram meses para chegar ao ponto de estar à nossa mesa. Pessoas que não contam com ninguém na hora do pesadelo,
das desgraças, dos infortúnios causados pela própria natureza e pela falta de apoio de estrutura pública. Pessoas que apesar de toda a sua sabedoria e inteligência postas a serviços da produção agrícola, que impõe desafios constantes, como o extermínio de pragas e a necessidade de insumos, são tratadas como seres inferiores, ignorantes, sem cultura. Pessoas que tanto nos proporcionam e quase nada recebem em troca, vitimadas pela indiferença.
Eu desejo, do fundo do meu coração, que este texto chegue a muitos olhos e possa, qual as gotas d’água levadas no bico do passarinho para apagar um incêndio, como conta a fábula, fazer a sua parte. Eu desejo que 2014 seja um ano de grande sorte e muitas bençãos para todos os agricultores deste país, pois é sop mente com isso que podem contar. Eu desejo a você produtor rural, seja qual for o seu tamanho e o seu setor, que seja um ano verdadeiramente próspero e encerro 2013 dizendo-lhe: BRAVO! BRAVÍSSIMO!!!
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• gente_ ponto de vista
E s tr a m b ó l i c o *José Mário Rocha de Andrade
M a r i o N e l ly e g r u p o !
_ Noite fantástica no antigo Clube dos XX (hoje sede da ACE) de Sta. C r u z em homenagem ao multi artista santa-cruzense. Fotos: Flávia Rocha | 360
No século IV a. C., na Lacônia, sul da Grécia, vivia um povo conhecido por sua vida simples, sua bravura e, para eles, virtude era fundamental. Felipe, pai de Alexandre Magno, rei da Macedônia, norte da Grécia, enviou uma carta ao General do Exército da Lacônia ameaçando: “Se eu invadir seu país, destruirei Esparta, sua bela cidade”. Na carta-resposta havia duas letras e três pontos: “Se...”. Em 1862, o livro “Os Miseráveis”, de Victor Hugo, foi lançado simultaneamente em 7 cidades da Europa. Com sede de notícias, Victor Hugo escreveu ao seu editor: “?” Na carta-resposta havia outro símbolo: “!”. Na década de 60, eu diria como um adolescente da época: “isso é muito estrambólico”. Nunca mais ouvi, ou li estrambólico até o dia do reencontro assustador. Sempre achei que estrambólico fosse gíria da turma, palavra inventada nos bancos do jardim de Santa Cruz, mas lá estava ESTRAMBÓLICO em letras garrafais em uma revista de história. Descobri que estrambólico tem origem erudita, de strambotto, palavra italiana usada para o acréscimo de versos aos 14 do soneto e passou a significar extravagante, original, excêntrico. Estrambótico, ou estrambólico.
e xpediente
O Caderno 360 é uma publicação mensal da eComunicação. Todos os direitos reservados. Tiragem: 12 mil exemplares Circula-ção:• Águas de Sta. Bárbara • Areiópolis • Assis • Avaré • Bernardino de Campos • Botucatu • Cândido Mota • Canitar • Cer-queira César • Chavantes • Espírito Sto. do Turvo • Fartura • Ibirarema • Ipaussu • Lins • Manduri • Óleo • Ourinhos • Palmital • Piraju • São Manuel • São Pedro do Turvo • Sta. Cruz do Rio Pardo • Tatuí • Timburi e paradas das rodovias Castello Branco, Raposo Tavares, Eng. João Baptista Cabral Rennó e Orlando Quagliato. Redação/Colaboradores: Flávia Rocha Manfrin ‹edito-ra, diretora de arte e jornalista responsável | Mtb 21563›, Luiza Sanson Menon ‹revisão›, Odette Rocha Manfrin ‹receitas›, Egon Filipi Miyazaki ‹agenda, assistente de produção›,Amanda Cristina Marques Moreira ‹venda de anúncios› Paola Pegorer ‹repórter especial›. Colunistas: José Mário Rocha de Andrade, Priscila Manfrim, Fernanda Lira e Tiago Cachoni. Ilustradores: Franco Catalano Nardo, Clara Basseto e Sabato Visconti. Impressão: Fullgraphics. Artigos assinados não expressam necessariamente a opinião desta publicação. • Endereço: Pç. Dep. Leônidas Camarinha, 54 - CEP 18900-000 –Sta Cruz do Rio Pardo/SP • Redação/Cartas: 360@caderno360.com.br • Publicidade: comercial@caderno360. com.br • F: 14 3372.3548_14 99653.6463 •dezembro_2013
Há uma música linda do Beto Guedes, “Sol de Primavera”, e uma frase estrambólica: “a lição sabemos de cor, só nos resta aprender”. Escola é isso? Exige que saibamos de cor e salteado a lição e depois: “RUA! É hora de por a mão na massa, pois somente assim irão aprender.” Muito estrambólico. No sábado, 7/12/2013, em Santa Cruz, o Baile de Gala em homenagem ao querido e maravilhoso músico Mário Nelly, disse Roberto Saleme: “é um momento em que sonhos tornam-se realidade”. Não foi estrambólico, não foi lacônico, foi mágico, foi divino. O encontro com Mário Nelli, Zé Eduardo Catalano e os integrantes do conjunto de 40 anos atrás, suas músicas, os amigos, as namoradas da adolescência lembraram a estória do menino que viu o mar pela primeira vez e pediu: “pai, ajuda eu olhar”. Deu vontade de pedir: “pai, ajuda eu abraçar”. Emoção pura. Abraços que viverão para sempre. Obrigado Mário, Ezequiel, obrigado a todos que organizaram, aos músicos de sempre, aos amigos de sempre. *médico santa-cruzense radicado em Campinas | zemario@caderno360.com.br
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• gastronomia
Ana Rosa é uma guerreira. Quando se decide a fazer algo, ela se desdobra e chega lá. Na cozinha não é diferente. Sua tenacidade se traduz em mesas lindas, pratos saborosos e muitas novidades, que ela pesca na maior rede de notícias do mundo: a internet. A personalidade desta prima que anda arrasando nos quitutes, provando que a genética funciona neste caso, também aparece nas adaptações que ela faz dos pratos, seja doces ou salgados. Aqui, um bolo de babar, basta olhar a foto, e misturas que podem, icnlusive, ser uma opção para sua ceia de Natal. Faça como ela, não se intimide e coloque a mão na massa!
JANTAR completo da prima quituteira por Flávia Manfrin
Bolo de Limão de Verão por Ana Rosa Rocha de Andrade
Costelhinhas Barbecue
por Ana Rosa Rocha de Andrade Ingredientes: • 1Kg de costela suína • 100ml de vinagre branco • 1 colher de açúcar refinado • 1 colher de alho picado • 3 colheres de sopa de cebola picada • 50 ml de óleo • suco de 2 limões • 8 folhas de louro • 200 ml de leite • sal a gosto • gergelim • molho Barbecue (existe pronto no supermercado) Preparo: Descasque o alho e fatie pelo comprimento Bata os ingredientes, exceto o louro que deve ser adicionado depois. Tempere na véspera e coloque na geladeira embrulhado em um saco para assa-
dos. No dia seguinte, coloque numa assadeira e pincele com bastante molho barbecue dos dois lados. Cubra com papel alumínio e leve ao forno aquecido por uns 40 min. Nesse tempo, vá virando para assar bem dos dois lados. Tire o papel alumínio e deixe por mais uns 20 minutos. Pincele mais um pouco do molho barbecue. Assim que estiver bem assado desligue e sirva num pirex. Também pode ser feita na brasa. BATATAS MEIA LUA Ingredientes: • 500 g de batatas • 3 colheres de sopa de azeite • 1 ramo de alecrim ou alecrim seco (eu coloco bastante) • 1 pitada de páprica doce
• sal e pimenta a gosto Preparo: Corte as batatas com casca em tiras, em formato de meia lua. Cozinhe-as um pouco, deixando-as al dente (pra assar mais rápido). Misture batatas com o azeite, as folhinhas de alecrim, páprica doce, sal e pimenta. Colocar as batatas em uma forma pre-aquecida bem quente para as batatas não grudarem. Leve ao forno aquecido a 180ºC e asse até que fiquem douradas (lembre-se virá-las de vez em quando para que dourem por igual). Pra quem gosta, pode colocar uma colher de cream cheese por cima das batatas assim que saírem do forno. Bom apetite!
Ingredientes: Massa_ • 100g de margarina • 175g de açúcar • raspas da casca e suco de 2 limões • 4 ovos • 1 iogurte natural • 300g de farinha de trigo • 1 colher de sopa cheia de pó Royal Recheio_ Recheio • curd de limão* • 1 pacote de nata fresca batida em chantilly com 3 colheres de sopa de açúcar • mirtilos para acompanhar (cerejas ou amoras) • açúcar em pó (de confeiteiro ou cristal batido no liquidificador) *Curd de limão_ limão • 6 gemas • 110g de margarina • 150g de açúcar • raspas da casca de 2 limões grandes • 100ml de sumo de limão • 1 pitada de sal fino as Preparo: Coalhada de limão_Coloque limão gemas numa tigela e desfaça-as com um garfo. Derreta a margarina em fogo brando sem
deixar borbulhar. Retire do fogo e acrescentar o açúcar, a pitada de sal, a raspa e o sumo de limão. Misture bem todos os ingredientes com uma vara de arames. Mexa até o preparado ficar com uma consistência homogênea. Leve novamente ao fogo brando, mexendo de vez em quando, até o creme começar a engrossar, mas sem deixar ferver (demora cerca de 12 a 15 min.), retirar do calor e passar o creme por uma peneira fina, para remover as raspas de limão (se preferir, deixe as raspas). Deixe esfriar mexendo de vez em quando. Bolo_unte uma forma redonda de fundo reBolo movível e forre com papel vegetal untado. Bata a manteiga, o açúcar e a raspa de limão até a mistura ficar pálida e cremosa. Acrescente os ovos ligeiramente batidos, o suco de limão e o iogurte, mexa bem. Peneire a farinha com o fermento e bata um pouco para ligar os ingredientes (não bata demais para a massa não ficar dura). Derrame a massa na forma e leve ao forno aquecido a 180º por 30 a 35 minutos (veja se está assado espetando um palito). Deixe esfriar para desenformar. Corte em duas metades. Cubra uma metade com o curd de limão e depois o chantilly. Cubra com outra metade do bolo, decore as frutas e folhas de hortelã e açúcar polvilhado. Mantenha na geladeira até servir.
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• giro 360 _meio ambiente
Apelo bucólico atrai e cativa CLIENTES fotos: Flávia Rocha | 360
Endereços da região que aposta na natureza e rusticidade mantêm clientes cativos que lhes garante manter o negócio com qualidade
Se há algo fácil de acontecer é uma grande ideia naufragar. Ou um empreendimento que tinha tudo para sagrar-se um sucesso ir à deriva em alguns poucos anos. A perenidade de um negócio depende de muitos fatores e, seguramente, o impacto que causam aos clientes logo de cada é um deles. A qualidade do que se oferece e o atendimento cortez são outros ingredientes vitais para que o sonho transformado em negócio não seja efêmero ou se transforme em terrível pesadelo.
Vários endereços da região mostram que vieram para ficar. E trazem felizes coincidências. Uma delas é o forte apelo visual, pautado na rusticidade e na essência da região: a natureza. Ou seja, além de agradar os fregueses, funcionam como verdadeiros pontos turísticos para suas cidades. Três deles ficam em rodovias, caso do Estação Kafé, provavelmente o mais belo posto da rede Graal, que traz uma réplica da estação de trem de Santa Cruz do Rio Pardo, onde funciona um museu do café. O
A Maria Fumaça do Estação Kafé encanta turistas na rodovia SP-225, em Sta. Cruz. No Orquidário Restaurante Café, área para almoço e descanso em meio à natureza bem cuidada
empreendimento abriga restaurante, lanchonete e padaria pautados no sabor caipira, uma ampla loja, que oferece de tudo, inclusive produtos locais, e atrações como esculturas que reproduzem operários e viajantes da época áurea das ferrovias, antiguidades e até uma maria fumaça de verdade.
Mais adiante, ainda em Sta. Cruz, o Orquidário Restaurante Café mostra que quanto mais verde, melhor fica
fotos: Flávia Rocha | 360
Ao lado, o Taças e Cachaças de Piraju, que criou a pimenta com bacalhau. Abaixo, play-ground do Orquidário Restaurante Café e área externa do Varanda do Suco, que ficam na rodovia SP-327, que liga Sta. Cruz a Ourinhos
santo com gengibre e pimenta dedo de moça recheada de bacalhau, garantem sua longevidade. Sorte a nossa! Info: ednereços em Onde IR - pág. 13
Já chegando em Ourinhos, o Varanda do Suco é outro endereço que se mantêm vistoso, graças às frondosas árvores que garantem sobra e muitas gostosuras, algumas vindas da capital, pois a qualidade é ponto alto da casa. Sucos, lanches e pratos são servidos em ambiente convidativo e repleto de detalhes envolvendo plantas.
Saindo do circuito “on the road”, chegamos a Piraju, no Taças e Cachaças, bar e restaurante no estilo Forte Apache que fica quase à beira da parte preservada do rio Paranapanema, com direito a acesso a recantos onde é
fotos: Flávia Rocha | 360
um lugar. Tanto que além de orquídeas, agora ali se encontra mudas de plantas exóticas, além de uma série de produtos artesanais e muitas peças antigas devidamente organizadas. Na cozinha, a simplicidade aliada à delicadeza de pequenos detalhes garante boas refeições, onde pratos do tipo a parmegiana são o destaque.
possível um mergulho sem qualquer perigo. O atendimento excepcional, a variada carta de cachaças e cervejas, peticos muito bem preparados, como o torresmo e peixes fritos, e criações como a caipirinha de capim
10 • meninada
Os postes de Sta. Cruz
P I N G O
arte: Sabato Visconti | 360
Domingo de sol, Alvinho de boné e Pingo de coleira passeando em Santa Cruz. Alvinho sentiu um tranco na coleira porque Pingo parou para cheirar o poste. Cheira que cheira, uma perna levantada, Pingo fez xixi no poste. Nenhum poste escapou da cheirada, muito menos do xixi. Alvinho pensou que houve uma época em que não havia postes, somente árvores e lembrouse da estória de João e Maria, que jogaram pedrinhas no caminho na floresta para marcar o caminho de volta. Gente enxerga, cachorro cheira, fantasiou Alvinho. Passar perfume é um ato animal, pensou e riu sozinho na lembrança perfumada do cheiro gostoso de sua nova colega da escola e riu mais ainda: ainda bem que quem gosta de cheiro de xixi é o Pingo. E se deixou levar pelo cheiro do último e irresistível perfume que a escola passou a ter.
Natal = Boa Ação Oi oi gente, nesta edição vamos falar de uma data muitooo especial, ou seja o Natal! Hahaha! O Natal é uma data muito especial não só pelos presentes, mas pelas comemorações e principalmente pelo "espírito de Natal". Isso porque é uma época de ajudar os outros. E existem muitos jeitos pra você fazer isso, como ajudar instituições de crianças carentes ou asilos.
R e d a ç ã o : Pa o l a P e g o r e r M a n f r i m • A r te : Cla ra E l i za Ba s se to
Aqui na minha cidade por exemplo, a instituição Frei Chico distribui sacolas para você colocar um presente dentro para as crianças. Com esses atos você vai fazer o Natal de alguém mais feliz e o seu também!! Espero que tenham gostado do texto e FELIZ NATAL! NATAL
Beijos da Paola e Clara
12 • agenda
cultural
BERNARDINO •Música: Apresentação do Batucada comalunosdoProjartes| 19/12_21h|Pr.QuintinoBocaiuva GRÁTIS. info:143346-2010 BOTUCATU •Música:Apresentaçao de bandas evangélicas |21/12_22h Pr.PedroTorresinfo:143811-1505 •Música:Apresentaçao de bandas católicas |22/12_00h Pr.PedroTorresinfo:143811-1505 OURINHOS •Música:Cantata Sonho de Natal,com400vozesinfantise 200bailarinoseatores,umtotalde 600figurantesalémdostaffde produção|13 a15/12_20h| CentroCulturalTomJobim| GRÁTIS | info:143302-6116 •Música: Vozes de Natal,seis coraisdeOurinhoseRegião apresentamcançõesnatalinas comaparticipaçãodaTVTem| 20/12_20h|PçaMelloPeixoto| GRÁTIS | info:143302-3344 • Casa do Papai Noel -GRÁTIS 16/12_21h:VozeViolão:prof.Zé LuizeCristiane 17/12_20h:Triodeflauta-alunos doprof.Eduardo 18/12_20h:Violão-Alunosdos prof.ThiagoeZéLuiz•Música: 19/12_20h:Piano-alunosdoprof. JesséeJuliana 20/12_20h:Piano,clarinetee
dezembro_2013 Além dos tradicionais enfeites nas ruas, que tornam as cidades mais convidativas para um passeio noturno nesta época do ano, há bons programas culturais para todos os gostos e todas as idade. Confiram! por Egon Miyazaki flauta-profa..JulianaeEduardo 22/12_20h:Saxetrompete-prof. IzaiaseBruno.CasadosIngleses info:143302-3344
SANTA CRUZ •Natal Solidário |10/12 à 22/12_20h|Pr.LeônidasCamarinha|GRÁTIS info:143372-1227 •16/12:CoraldoCAPS •17/12:FoliadeReis •18/12:Apresentaçãodosgrupos dedançamunicipais •19/12:CoraldoCentroS.SãoJosé •20/12:CapoeiraACOGELC
•21/12:BlocoACOGELC •22/12:Encerramentocombanda LaranjalPaulista •Música:Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo,criada em1989como intuitoderesgatartradições dasorquestras deradioeTVque fizeramsucesso entreosanos 1930e1970, comumasonoridadeexclusiva,pelaprimeiravez emSantaCruz|14/12_20h| PaláciodaCulturaUmbertoMagnaniNetto|retiradadoingresso 13/12 |info:143372-1227 •Festa:Coreto encanto especial fimdeano|29/12_20hPraça Dep.LeônidasCamarinhainfo:14 3372-1227
UMA nova velha casa perto daqui Já falei por aqui sobre o carinho que nutro pelo Sesc Bauru, pelo Bar do Cersão, de Santa Cruz, e pelo finado Quintal do Romão, de Bernardino, como pontos de boa música em nossa região. Pois volto ao tema para lhes recomendar uma casa que tem feito minha cabeça nos últimos tempos: o Jack Music Pub, localizado no Centro da vizinha Bauru. Com 13 anos de existência completados no último mês de novembro (computados aí alguns hiatos), o pub, com capacidade para 580 pessoas, tem cada vez mais se notabilizado por trazer grandes shows ao nosso interior, mesmo nestes tempos bicudos para o rock. A casa tem uma programação intensa, com uma média de três shows por semana, mesclando bandas cover, autorais, independentes, pequenas, médias, grandes e até internacionais. Na Virada Cultural de 2012, por exemplo, tive a oportunidade de ver na capital um show incendiário da banda norte americana de surf music Man Or Astro-Man?. No dia seguinte, os malucos estavam fazendo escala aqui em Bauru, exatamente no Jack. Cachorro Grande, Teatro Mágico, Velhas Virgens, Fresno, Blind Pigs, Gloria, Ratos de Porão, Autoramas, Matanza, Dead
*Tiago Cachoni
Fish e Dr. Sin foram alguns dos nomes que tocaram no pub somente neste ano de 2013. E, para coroar os 13 anos de casa, em novembro, houve um show absolutamente insano com os já veteranos e incansáveis Raimundos, ícone dos anos 90 que passou maus bocados após a perda de seu vocalista Rodolfo, em 2001, mas que tem mostrado grande força num lento, mas consistente processo de retorno ao mainstream. Com a casa abarrotada, foi bonito de ver a molecada se matando com o bom e velho forró-core dos brasilienses. U2, Red Hot, Pink Floyd, Aerosmith, Cazuza, Legião Urbana, Queen, Metallica, Pantera, System of A Down, Raul Seixas, Guns N’ Roses, Coldplay, Tim Maia e Jorge Ben, dentre vários outros, foram devidamente homenageados com bandas cover neste ano. Como se não bastasse, temos ainda a cereja do bolo. Dezembro, sexta-feira 13, a coisa vai ficar séria: o Jack trará a Bauru nada mais nada menos que a segunda maior banda brasileira de todos os tempos (sim, porque pra mim o Mutantes é imbatível): o mundialmente respeitado Sepultura. Cabeças vão rolar, inclusive a minha. Vamos lá?
*músico adora shows e comparece nas casas da região que recebem boa música
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14 • bem
viver
uMA lição para realizar Flávia Manfrin | editora 360
seus sonhos
Muita gente reclama da falta de sorte, de oportunidades e de incentivo quando a conversa gira em torno da reliazação pessoal. Muita gente reclama da falta de estrutura, de apoio e de alternativas que acreditam ser a realidade da cidade pequena. Há quem justifique o vazio existencial à simplicidade de sua origem, muitas vezes num isolado e rústico cenário rural, sua falta de estudos e de boa educação.
É desse exemplo de cidadão criado e que ainda vive no campo que tiramos nossa mensagem de ano novo para o leitor. Faça como ele, ouse sonhar. E, mais do que isso, ouse transformar seu sonho em realidade. Você pode.
fotos: Flávia Rocha | 360
Essa gente toda, que é capaz de lotar um Maracanã facilmente, deveria conhecer Mario Scarpin. Ele, como mesmo narrou no seu 74º aniversário, certamente poderia citar todas as desculpas citadas no parágrafo acima para justificar uma história de vida mirrada, sem grande acontecimentos. Nascido em família de agricultores, sem grandes recursos e muitos filhos, ele lutou a vida inteira na roça, de onde tirou o sustento para viver e criar família, estudou em escolas rurais antes de chegar a viver na cidade, passou por uma série de acontecimentos que lhe tiraram temporariamente a saúde, casou-se e teve cinco filhos, o que não é pouco para se sustentar. E não é que ele é um homem plenamente realizado? A árvore, o filho, o livro – Diz a sabedoria popular que ao plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro, o homem terá realizado as maiores proezas da vida. Mario Scarpin, com sua rotina de produtor rural, plantou, não uma, mas provavelmente centenas de árvores até hoje. Também teve filhos, uma prole que já está adulta e lhe dando o prazer de ser avô. A missão que faltava ele acaba de cumprir, com o lançamento de “Memórias de um Trabalhador Rural”, onde conta sua história, alguns causos, contos e poesias de sua autoria. Não é à toa que ele estampa um largo sorriso quando se chega e pergunta como está. Ele é pessoa que não se apega a dificuldades, mas à determinação de tornar real aquilo que lhe realiza.
Mario, mais do que nos ensinar que não se deve prender a desculpas esfarrapadas para justificar a falta de iniciativa, persistência e tenacidade rumo à realização de nossos sonhos, ele nos ensina que devemos mesmo olhar para o horizonte e para nosso mais profundo desejo. E agir, de maneira correta e sensata, de modo a, passo a passo, tratar de construir e atingir aquilo que almejamos.
Mario Scarpin autografa seu primeiro livro, que está à venda pelo fone 14 3372.2548
Leitor, escritor — A obra do novo autor brasileiro é fruto de um hábito que Mario compartilha com a esposa, Leocádia, com quem é casado há mais de 50 anos: a leitura. É dela que ele tira diversão, distração e fonte de conhecimento e ampliação da imaginação e consciência.