TC 90 cadernos de
Cultura & Patrimônio Oficina Cultural
Centro Cultural De Uberlândia
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Cadernos de TC 2021-1 Expediente
Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Manoel Balbino Carvalho Neto, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Tecnologia Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Ana Amelia de Paula Moura, M. arq. Expressão Gráfica Anderson Ferreira da Silva, Dr. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq. Secretária do Curso Simone da Silva Costa Alves (62)3310-6001
Apresentação Este volume faz parte da coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2021/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.
A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.
Manoel Balbino Carvalho Neto, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq.
A Oficina Cultural de Uberlândia, construída em 1926, já quase centenária, passou por um longo caminho, carrega muita história e um peso cultural enorme, sendo assim este projeto tem como foco revitalizar a Oficina, trazendo mais vida á ela, voltando ao seu periodo eclético, e construindo um anexo a ela, que agregará um novo significado a Oficina, pois o objetivo do mesmo e disseminar a cultura, trazendo ao conhecimento de novos publicos, atraindo novos olhares, e assim contar mais da história da cidade as pessoas que lá visitarem.
Adalberto Rodrigues Orientador: Rodrigo Santana adalbsrodrigues@gmail.com +55(62)994266523
introdução Este projeto tem como foco, revitalização da Oficina Cultural de Uberlândia assim como a construção de um anexo a ela, assim trazendo um maior valor a ela, pois a Oficina por si já carrega um peso histórico enorme, um valor cultural para a cidade, pois já é quase centenária, sendo assim a construção deste anexo á ela só agregará a ela um maior valor, pois atualmente se encontra ‘apagada’ pelos edificios ao redor, pois existem diversos edificios de multiplos pavimentos que ofuscam ela, e a construção deste anexo trará um novo significado a ela e o seu merecido destaque. A Oficina também será restaurada aos padrões em que ela foi concebida em 1926, atualmente ela está fora dos padrões do ecletismo, que são cores mais neutras, tons patéis, se encontra pintada de vermelho com dourado, este anexo só tem a agregar a Oficina.
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Nome do Aluno Adalberto Rodrigues
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Uberlândia
a cidade Uberlândia é um município brasileiro do interior do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se a oeste da capital do estado, Belo Horizonte, distanciando-se desta cerca de 537 quilômetros. Sua população, segundo estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), era de 691 305 habitantes em 2019, sendo o município mais populoso da região do Triângulo Mineiro e o segundo mais populoso de Minas Gerais. É, também, o município mais populoso do interior de Minas e o quarto município mais populoso do interior do Brasil. Ocupa uma área de 4,1 mil quilômetros quadrados, sendo que 135,3 quilômetros quadrados estão em perímetro urbano; A cidade de Uberlândia foi emancipada de Uberaba no final da década de 1880. Sua denominação atual foi introduzida pela Lei Estadual 1 128, de 19 de outubro de 1929. É também a principal e maior cidade do Triângulo Mineiro. Conta ainda com localização geográfica privilegiada, já que, com a sua malha rodoviária, está ligada aos grandes centros nacionais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Goiânia e Brasília. Os maiores centros econômicos do Brasil contam com Uberlândia como ponto de ligação;
Foto 1 - Vista aérea da cidade no inicio de 1950 FONTE: Prefeitura de Uberlândia
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O município conta ainda com uma importante tradição cultural, que vai desde o seu artesanato até o teatro, a música e o esporte. Seu principal e mais tradicional clube de futebol é o Uberlândia Esporte Clube, fundado em novembro de 1922. Uberlândia também é destaque no turismo, com seus diversos atrativos culturais, naturais e arquitetônicos. Alguns dos principais são o Mercado Municipal, o Parque do Sabiá, Parque Municipal Victorio Siquierolli, Praça Clarimundo Carneiro, Praça Tubal Vilela, Praça da Bicota/Rosário e a famosa Avenida Rondon Pacheco.
Nome Rodrigues do Aluno Adalberto
Centrodo Cultural de Uberlândia Nome Trabalho
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Na década de 1940 em Uberlândia ainda existia o predomínio de uma arquitetura eclética e neocolonial junto a algumas tipologias com características do art-déco. A cidade possui edificios de arquitetura, eclética e neocolonial e já a a linguagem moderna foi iniciada em Uberlândia, na década de 1950 com o arquiteto João Jorge Coury, que é considerado o difusor de tal arquitetura na região. O primeiro nome que a atual cidade de Uberlândia teve foi São Pedro de Uberabinha, denominação recebida quando elevada a distrito de Uberaba em 21 de maio de 1852. Pela Lei Estadual nº 23, de 14 de março de 1891, passou a denominar-se Uberabinha, mesma data de sua instalação. Pela Lei Estadual nº 1.128, de 19 de outubro de 1929, a cidade passou a chamar-se Uberlândia, denominação que permanece até os tempos atuais. "Uberlândia" é um termo composto por dois termos de origens diferentes: "uber" e "lândia": •"Uber" provém do latim ("fértil"), apesar de essa etimologia ser disputada; •"Lândia" provém do alemão land ("terra").
Foto 2 - Foto da estação ferroviária da Mogiana em 1955 FONTE: Prefeitura de Uberlândia Foto 3 - Praça clarimundo carneiro em 1950 FONTE: Prefeitura de Uberlândia Foto 4 - bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva FONTE: Prefeitura de Uberlândia
O primeiro homem de origem europeia a pisar na região do atual município de Uber lândia, território até então habitado por índios caiapós e bororós, foi o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, em 1632. A região, então pertencente à Capitania de São Vicente, passou a pertencer à Capita nia de Minas Gerais e São Paulo por Carta Régia de 3 de novembro de 1709. João Pereira da Rocha (1818), após o desbrava mento da região pelos bandeirantes, fixou-se pela região, demarcando área próxima à Aldeia de Santana (atual
Indianópolis). Ali, ele instalou a sede da sesmaria, que denominou Fazenda São Francisco, dando origem ao município. Demarcou, ainda, a Fazenda Letreiro e a do Salto e deu o nome de Ribeirão São Pedro a um curso d'água encontrado. A vinda de João Pereira atraiu muitas outras famílias, inclusive os Carrejos, que, em 1835, adquiriram parte da Fazenda São Francisco e de outras próximas, formando as sedes nas quais se instalaram aqueles irmãos: Olhos d'Água, Lage, Marimbondo e Tenda (a de Felisberto). Felisberto Alves Carrijo que, em 1964, foi legalmente reconhecido como fundador da cidade, era professor com formação adquirida em colégios de missionários. Instalou em sua casa a primeira escola do município e, aos domingos, rezava o terço. Formou um povoado, sendo este, em seguida, denominado como Nossa Senhora do Carmo em homenagem à capela de mesmo nome, inaugurada em 20 de outubro de 1853. Em 11 de junho de 1857, foram incorporadas, ao patrimônio do povoado, mais doze alqueires doados pela esposa de Luís Alves Pereira, Custódia Fernandes dos Santos e outros cidadãos. Essa área já era habitada por escravos e deu origem ao Bairro Patrimônio, na zona sul, pela Lei Provincial nº 831. Exatamente um mês mais tarde, foi criada a Freguesia de São Pedro de Uberabinha. Em 1861, a Capela de Nossa Senhora do Carmo foi ampliada, tornando-se a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo de São Pedro de Uberabinha, que viria a ser demolida em 1943.
Foto 5 - Vista aérea do centro de Uberlândia em 1950 FONTE: Arquivo público de Uberlândia Foto 6 - Foto da estação ferroviária em 1945 FONTE: Prefeitura de Uberlândia Foto 7 - Foto da estação ferroviária em 1960 FONTE: Prefeitura de Uberlândia
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Nome Trabalho Centro Cultural de Uberlândia Oficinado Cultural
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a evolução no tempo O processo de expansão urbana intensifica-se na década de 50 e surgem novas estradas que ligam São Paulo Brasília a Uberlândia e ao Sul de Mato Grosso fortalecendo ainda mais a atividade comercial. (SOARES, 1988) A implementação do Parque Industrial em Uberlândia no início da década de 60 está relacionada à abertura da economia para o capital estrangeiro que intensificou a industrialização e introduziu novas tecnologias. (SOARES, 1988) Nesse momento Uberlândia começa a ter sua paisagem na área central modificada, os “arranha-céus”15 e o asfaltamento das avenidas centrais configuram uma imagem moderna para a cidade. (RAMIRES; SOARES, 1993) Em 1960/70 é construída a UFU (Universidade Federal de Uberlândia) onde a cidade já está em um processo bem acelerado de crescimento urbano e desenvolvimento
Em meados de 1970 ocorre a aceleração do fluxo migratório devido a instalação do Distrito Industrial e da Universidade Federal de Uberlândia. O processo de adensamento da área central se seguiu na década de 1980 com edifícios predominantemente residenciais. Ao mesmo tempo em que se iniciou o processo de descentralização da área central devido à criação de ambientes fechados como o primeiro shopping center. Na década de 1990 surge um novo vetor de expansão urbana composto por Carrefour, Centershopping, Centro de Convenções e Centro Administrativo próximo ao Campus Santa Mônica da UFU e outros sub-centros contribuem para diminuir a importância da área central. (FONSECA; 2007) No decorrer dos anos, o padrão de ocupação da área central em Uberlândia passa a ser cada vez mais popular devido a implementação do Terminal Central que facilita o acesso da população de baixa renda para a área central o que causou lterações no padrão comercial que passa a ter equipamentos como: lojas de preço único, camelódromos e camelôs. (FONSECA; 2007)
Foto 8 - Vista parcial do Bairro de Fátima, atual Bairro Martins. No 1° plano está a Santa Casa, atual Hospital Santa Genoveva. À esquerda, está a Casa da Divina Providência. — FONTE: Arquivo Público de Uberlândia Foto 9 - Foto da AV. Rondon Pacheco FONTE: Prefeitura de Uberlândia
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patrimônio O patrimônio histórico representa os bens materiais ou naturais que possuem importância na história de determinada sociedade ou comunidade. Pode ser prédios, ruínas, estátuas, esculturas, templos, igrejas, praças, ou até mesmo parte de uma cidade, por exemplo, o centro histórico. Esse conceito começou a ser disseminado a partir do século XIX após a Revolução Francesa (1789). Não há uma verdade que se autoapresente e que dispense a construção e o discurso. Se há discurso, há sujeito. Se há sujeito, há construção”. A noção de Patrimônio se constituí em uma rede simbólica do homem, relacionado ao conhecimento acumulado, à memória. A memória se concretiza, muitas vezes, em artefatos que vão desde documento escrito até os grandes monumentos arquitetônicos. Esses bens patrimôniais foram próximo o que é distante no tempo e no espaço (MEIRA,2004,P.36)
Foto 10 - Oficina cultural de Uberlândia 1980 FONTE: Arquivo Publico de Uberlândia
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Assim sendo, se destaca que nesse inicio de milênio um dos papeis reservados a história - e de bastante relevância- é o estudo da memória relacionada com a preservação do Patrimônio histórico já estabelecido, não importando nesse modo qual concepção de história que o determinou como tal,mesmo entendendo que a memória suscitada e preservada no meio material de um patromônio histórico deve ser vista como decorrente de escolhasintencionais e pré-estabelecidas, feitaspara alimentar uma história que se deseja incutir no imaginário social Oliveira (2002:24)
O Patrimônio pode ser compreendido como o próprio ecossistema do homem, e também como ambiente que fabrica para si, situando-se, ele próprio, no âmago desse processo de construção, usualmente chamado de cultural. Neste sentido, vale lembrar que o significado dos artefatos culturais não se encontra neles próprios, mas sim é dado pelas múltiplas e dinâmicas interrelações que se estabelecem entre estes e o homem. Compreender, neste contexto, o dinamismo destas inter-relações, é fundamental, pois os significados em jogo não são estáticos, mas pelo contrário, encontram-se em permanente movimento, transformando-se continuamente através dos diversos deslocamentos que estes artefatos sofrem -temporais, culturais, sociais, históricos, etc. No caso da identificação de uma Patromônio existe um criador e reprodutor de formas e objetos estéticos e simbólicos, e dos conhecimentos empiricos e teóricos relativos a estas produções, com seus procedimentos, técnicas, métodos e cassificações Com essa citação, dou minha justificativa do porque estar trabalhando com este edifício, pois este é tombado e é patrimônio da sociedade, sendo assim ele tem de ser preservado, pois ele conta parte da história da cidade de Uberlândia - Minas Gerais, este edifício ja teve tantos usos e conta muita história, é incônico e é eclético, ele já possui o seu enorme valor, e com a adição de um anexo integrado a ele, esse valor será ainda maior a sociedade, pois agregará mais valor arquitetônico e provavelmente trará mais pessoas para o conhecer, e com isso mais pessoas conheceram a história que ele carrega.
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restauro
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Proteger o patrimônio arquitetônico é contribuir para a preservação de culturas e tradições importantes para a população brasileira, inclusive contribuindo para o futuro com a formação da identidade da sociedade. Esta data nos faz meditar sobre a importância dos profissionais que cuidam do desenvolvimento do espaço habitável. Temos que fazer com que a herança deixada pelos nossos antepassados seja respeitada e que a gente consiga passá-la às gerações futuras em condições melhores do que recebemos.
Ao dotar um monumento de nova função temporal, com ou sem alteração de seu uso original, a intervenção deve responder pelas expectativas do presente conservando tanto quanto possível a gramática do texto arquitetônico original em que são reconhecidos os valores históricos, artísticos e espirituais da obra. É nesse sentido que entendemos a restauração: como uma intervenção na preexistência histórica pautada no reconhecimento de seus valores, na sua preservação e transmissão para as gerações futuras.
Sendo assim para que tenha uma intervenção dentro das normas e que ainda continue carregando a história, é necessário estudar, ver se a obra ainda está na cor e na sua forma original, ver quais foram as alterações estéticas e fisicas feitas ao decorrer do tempo, para que ai se possa pensar em propor algo a aquele edifício, para que a intervenção que nele será feita seja respeitosa com ele e respeite os limites que ele possui.
Hoje, no início do século XXI, o que se entende por restauro?
Entende-se por preservação integral a conservação do imóvel em sua totalidade (volumetria, tipologia e estilo), devendo o bem sofrer apenas obras de manutenção e reparação. Entende-se por preservação parcial a conservação do imóvel que pode sofrer intervenções de supressão parcial, reforma ou ampliação, de maneira que tais obras respeitem a volumetria, tipologia, estilo e fachada original da edificação
Segundo a definição de restauração presente no art. 9 da Carta de Restauro de Veneza, a premissa de conservar e revelar valores do monumento ou bem cultural (seja uma arquitetura, uma pintura, uma escultura) é algo compartilhado pelos pensadores do campo do restauro atual como forma de transmitir esse valor simbólico e memorial para o futuro. A restauração comporta mudanças, modificações, podendo ser de maior ou menor vulto de acordo com o estado do monumento original e sua destinação de uso; porém, o respeito pela matéria é outro critério em pauta na ação de restauro, seja ele estético ou histórico. As transformações podem estar ligadas à consolidação estrutural, minimização das patologias de degradação, facilitação da leitura do texto original
Foto 11 - Oficina Cultural de Uberlândia em 2020 FONTE: Arquivo Pessoal
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fases
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A oficina Cultural é um dos principais espaços utilizados pelos artistas locais em Uberlândia. Além de oferecer uma vasta programação nas mais diversas linguagens e técnicas, como artes plásticas, dança, artesanato, literatura, música e teatro, a Oficina Cultural também realiza e apoia palestras, cursos, exposições, exibe filmes e apoia a produção artística local. Endereço: Praça Clarimundo Carneiro, 204 – Centro - Tombada como Patrimônio Histórico Municipal pela Lei nº 4.217 de 15/10/1985(Alterada pelas Leis de nº 12.299, de 19/11/2015 e nº 12.593, de 28/12/16). - Registrado no Livro do Tombo Histórico, Inscrição VI, pág. 06.
Foto 12 - Oficina Cultural de Uberlândia original em 1940 FONTE: Arquivo Público de Uberlândia Foto 13- Oficina Cultural de Uberlândia original em 1950 FONTE: Arquivo Público de Uberlândia Foto 14- Oficina Cultural de Uberlândia já modificada, abrigando a CEMIG em 1975 FONTE: Arquivo Público de Uberlândia Foto 15- Oficina Cultural de Uberlândia já modificada, abrigando a CEMIG em 1978 FONTE: Arquivo Público de Uberlândia Foto 16- Oficina Cultural de Uberlândia já modificada 1990 FONTE: Arquivo Público de Uberlândia Foto 17- Oficina Cultural de Uberlândia já modificada nos dias atuais 2020 FONTE: Arquivo Pessoal
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- Tombado em 1985 como Patrimônio Histórico do Município, o prédio que abriga a Oficina Cultural foi construído em 1929 para ser a residência do Coronel Clarimun do Fonseca Carneiro, um dos fundadores da Companhia Prada de Eletricidade. A construção do imóvel é atribuída a Cipriano Del Fávero e a Fernando Vilela. - Em 1973, com a Companhia Prada incorporada à Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), a casa deixou de ter uso residencial e passou a ser uma área administrativa. Em 1995, durante a administração do Prefeito Paulo Ferolla, a Prefeitura de Uber lândia adquiriu o imóvel, reformou e instalou a primeira Oficina Cultural de Minas Gerais. A Oficina Cultural de Uberlândia, tem uma ideia clara de cultura e o seu papel no processo de cidadania, realizando uma política pública de cultura, que trabalha diretamente com as práticas artísticas. Localizada na Praça Clarimundo Carneiro, nº 204, Bairro Fundinho – Centro Histórico, esta unidade da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), foi implantada em 1995, sendo a primeira Oficina Cultural do Estado de Minas Gerais.
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o lugar Minas Gerais, um grande estado continental no sudeste do Brasil, é conhecido por cidades da era colonial que remetem à corrida do ouro no país no século 18. Entre elas estão São João del Rei, Tiradentes e Ouro Preto, a antiga capital, todas com ruas de paralelepípedo, mansões ornamentadas e igrejas barrocas decoradas pelo escultor Aleijadinho.O famoso trem a vapor Maria Fumaça liga Tiradentes a São João del Rei. Área: 586.528 km² População: 20,87 milhões (2015) Capital: Belo Horizonte Localizado no município de Uberlândia-MG e em destaque em preto, vemos as principais rodovias de acesso ao município, vindo do estado de Goiás, se chega pela BR365. Em cinza claro, é destacado o centro da cidade, com a demarcação da Oficina em verde. Com fácil acesso e perto de pontos de transportes públicos, como na praça clarimundo carneiro que se encontra á frente da Oficina.
Centro da cidade, onde estão destacados alguns dos principais edificios patrimoniais da cidade, existem alguns mais espalhados pela cidade, porém podemos ver uma certa predominancia desses edifícios no centro urbano da cidade, e destacado com o ponto verde, é a localização da Oficina Cultural, tema deste trabalho. Sudeste do país. Localiza-se a oeste da capital do estado, Belo Horizonte, distanciando-se desta cerca de 537 quilômetros. Wikipédia Área: 4.115 km² Tempo: 27 °C, vento N a 10 km/h, umidade de 24% As distâncias entre Uberlândia e algumas capitais são as seguintes: Brasília (716 km) São Paulo (586 km), Rio de Janeiro (434 km), Vitória (524 km), Salvador (1.372 km), Fortaleza (2.528 km) e Porto Alegre (1.712 km). Leva a Brasilia
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FOTO18: Ao fundo a oficina cultural e em primeiro plano o museu da
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FOTO 21: Vista parcial da cidade. Em 1º plano trecho da rua Silviano Brandão. No fundo prédio da antiga Cia de Força e luz de Uberabinha, hoje Oficina Cultural. Década de 1940 FONTE: Arquivo Público de Uberlândia FOTO 22 e: Vista parcial da cidade. Trecho da av. Afonso Pena próximo a rua 21 de abril atual rua Goiás.1928. 3º plano prédios da Câmara Municipal e a direita da Cia Força e Luz de Uberabinha. Arborização. Árvores. FONTE: Arquivo Público de Uberlândia FOTO 23: Evento na praça Clarimundo Carneiro. Lado esquerdo o prédio da Cia Força e Luz, atual Oficina Cultural e lado direito o Palácio dos Leões. Década de 1950. FONTE: Arquivo Público de Uberlândia FOTO 24: Frente da Oficina cultural em 1930 FONTE: Arquivo Público de Uberlândia FOTO 28 Vista aérea de Uberlândia em 2020 FONTE: G1 MG
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- CENTRO - Bom Jesus - Brasil - Centro - Daniel Fonseca - Fundinho - Lídice - Martins - Nossa Sra. Aparecida - Osvaldo Resende -Tabajaras
- OESTE - Chacaras Tubalina e Quartel - Dona Zulmira - Guarani - Jaraguá - Jardim Canaã - Jardim das Palmeiras - Jardim Europa - Jardim Holanda - Jardim Patricia - Luizote de Freitas - Mansour - Morada do Sol - Panorama - Planalto - Taiaman - Tocatins
Leva a São Paulo
Uberlândia foi se transformando ao longo do tempo, assim como qualquer cidade, e nas imagens ao lado, pode-se ver como se era na época entre 1940 á 1960, a população em 1960 era de 55.9847 Habitantes, e vê-se ela hoje em dia, pode-se ver que sua evolução foi imensa ao longo dos anos, sua urbanzação ocorreu intensamente, e em 60 anos a população cresceu em 650.000 habitantes. E atulmente existem poucos edifícios desses períodos, a diferença entre o adensamento atual e o antigo, a vegetação, tudo hoje é diferente, até os edifícios preservados tem algum detalhe que já não existe mais hoje, que foi removido ou sua cor original que não permaneceu, entre outras variantes.
- NORTE - Distrito Industrial - Minas Gerais - Residencial Gramado - Nossa Sra. Graças - Marta Helena - Santa Rosa - Pacaembu - Maravilha - Presidente Roosvelt - Jardim Brasilia - São José
- SUL - Shopping Park - Nova Uberlândia - Cidade Jardim - Tubaina - Patrimônio - Morada da Colina - Saraiva - Vigilato Pereira - Lagoinha - Jardim Karaíba - Carajás - Jardim Inconfidência - Pampulha - Lei Santa Luzia - Santa Luzia - Granada - Laranjeiras - São Jorge
- LESTE - Alto Umuarama - Custódio - Jardim Ipanema - Mansões Aeroporto - Morada dos passaros - Morumbi - Aclimação - Alvorada - Residencial Integração - Santa Mônica - Sugismundo Pereira - Tibery - Umuarama
- REGIÃO DE OCUPAÇÃO ESPECIAL - Morada Nova
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E hoje a cidade é um grande polo de diversas coisas, a cidade liga GO a SP, entre diversas outras cidades, Uberlândia se tornou hoje uma cidade extremamente importante para a disseminação de mercadorias e de enorme importancia a MG e ao BR, contanto com aproximadamente 700.000 habitantes (FONTE: IBGE 2020).
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Edifícios de Multiplos pav. (2 á 15)
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Rua Quinze De Novembro
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Terreno Museu Municipal de Uberlândia (Patrimônio Histórico e tombado) Praça Clarimundo Carneiro Oficina Cultural (Patrimônio Histórico e tombado - á preservar) Oficina Cultural (Não Tombado - á demolir) Postes Contabilizados - Região Central Edificios residenciais de 5 pavimentos até 15 pav. Edificios de 1 á 4 pav.
FOTO 21: Entorno para mostrar á média de pavimentos da região central FOTO 22: Entorno para mostrar á média de pavimentos da região central
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O museu da cidade, alocado na praça clarimundo carneiro, e a Oficina que aparecem neste recorte, são os únicos edificios históricos preservados até hoje, não no seu padrão de construção da época nem mesmo a mesma cor, porém estão ali até hoje, junto a praça reforçando suas importancias culturais a sociedade, pois eles contam a história do local e até mesmo da cidade.
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Rua Felisberto Carrejo
Rua Tiradentes Rua C. Manoel Alves
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recorte da região central
Mapa mostrando um recorte do centro da cidade, onde podemos ver o adensamento central da cidade, e é onde temos também diversos edifícios de multiplos pavimentos, é uma região bastante adensada e predominante comercial, e bem povoada, mais ainda é possivel encontrar ‘espaços’ vazios pela região central, mesmo com este adensamento todo presente. Esta região do recorte, é muito importante, pois ela vem desde meados de 1920, é uma região que não possui mais alguns dos edificios da época, e a região do recorte possui agora somente dois edificios de patrimônios datados da decada de 20juntamente com a praça clarimundo carneiro.
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o local Rua Felisberto Carrejo
O terreno é localizado no centro da cidade, chega-se pela AV. João Pinheiro e a direita a Rua tiradentes, a frente temos a praça clarimundo carneiro, outro grande marco na cidade e ponto de referencia, onde na praça temos locado o Museu Municipal da cidade de Uberlândia, outro grande marco histórico e patrimonio da cidade. No terreno da Oficina, temos além da oficina algumas outras edficações, que não são da mesma época do edificio(1926), o terreno da Oficina e rodiado de edificações de multiplos pavimentos, de diferentes épocas e tamanhos.
Edifícios de Multiplos pav. (2 á 15) Terreno
Fluxo alto de veículos Fluxo médio de veículos
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Rua Teixe
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Rua T Entrada Principal de veículos
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FOTO 24: esquina da Oficina - FONTE: Arquivo Pessoal 2020 FOTO 25: Fachada da Oficina, foto tirada na praça clarimundo carneiro - FONTE: Arquivo Pessoal 2020
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Rua Tiradentes Rua Virg. Dantas
FOTO 23: Interior do terreno da Oficina FONTE: Arquivo pessoal 2020
71,80m
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AV. João Pinheiro
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AV. João Pinheiro
Rua Virg. Dantas
120
Rua Tiradentes ua Felisberto Carrejo
Oficina Cultural (Patrimônio Histórico e tombado)
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Rua Teixeira Santana
26
Este recorte, aonde temos o terreno da Oficina, com um pedaço da praça clarimundo carniero, outro marco de referencia a cidade, de grande relevancia, podemos ver fluxos das ruas, e aonde possui vegetações, alocadas em alguns ponstos pelas ruas, e de grande concentração na praça.
Adalberto Rodrigues
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S Rua
a Pen nso Afo AV.
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AV.
Afo
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F23 F24 F25
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Rua
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ran no B
Centro Cultural de Uberlândia
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dinâmica do terreno 845
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73,80m
FB
Entrada Principal de veículo
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Depósitos
Sala das Oficinas Estacionamento
VISTA B 848
FA 44,07m 42,40m
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AV. João Pinheiro
Estacionamento
Auditório Adm Galeria
71,80m Rua tiradentes
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A dinamica do terreno é simples, o terreno possui somente uma entrada de veículos que acontece pela Av. João Pinheiro, é a unica entrada e saída de veículos, Já a entrada de pessoas(estudantes) ocorre somente pela entrada principal de pessoas, destacada no mapa acima Destacado em vermelho escuro, temos os edifícios de patrimônio tombado, em verde não são construções da mesma época em que o edificio principal em vermelho, datado da época de 1926, são construções mais recentes, onde são golpões, escritórios administrativos, salas das oficinas, que não atendem muito bem, seja pelo tamanho das salas, pela localização e até pela demanda, é ao fundo do terreno, parte das oficinas aonde não se tem o acesso visual tão claro a todos.
28
848
VISTA A
Já nos Edifícios em vermelho que são patrimonios, não se tem um uso adequado, ou seja, ele não tem o destaque que ele precisa ter, pela sua relevancia, pela sua história que ele carrega desde 1926, pois em primeiro plano se tem o edificio que abriga uma galeria, mais que é vazia, e em segundo plano tem-se o auditório, que também não é usado, nem pelos estudantes que tinham na oficina, pois atualmente(2020) a oficina se encontra fechada, há quase 1 ano se encontra fechada, sem uso, sem manutenção devida, ela se encontra fora dos padrões da época, sua cor original está alterada, não conversando com a época em que foi concebida, o estilo arquitetonico dela é (arquitetura eclética), e atualmente se encontra pintada de vermelho com dourado, fugindo totalmente do ecletismo.
Adalberto Rodrigues
Entrada Principal de pessoal
skyline Nestes skylines mostra-se como é a altura das edificações aos lados e percebe-se que existem edificios de multiplos pavimentos aos arredores e a região central é quase toda predominantemente adensada, recheada de comércios, casas e hotéis. Com isso podemos perceber algumas problemáticas, que a Oficina está ‘apagada’ por estar rodiada de enormes ‘paredões’, sendo assim com o novo anexo que será implantado a ele, tem-se o objetivo de trazer maiores olhares á ele, mais vida a ele para que ele volte a ser usado, para o que foi projetado.
FA
FB
Centro Cultural de Uberlândia
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Adalberto Rodrigues
Centro Cultural de Uberlândia
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preexistências 73,80m
FB FA
FA
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44,07m
FA
42,40m
B
FB
A 71,80m
Abertura de conexão para o novo edifício
Abertura de conexão para o novo edifício
Hall
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Sala de Oficina
P2
Pequeno auditório
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1 P1
A
Desde 1926 Demollir
0
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B
Desde 1926 até hoje, não se teve alterações em paredes na préxistencia, sendo o estilo dele eclético, só houve alterações na estética do edifício, em cores, atualmente não se encontra no padrão do ecletismo, possui platibandas em sua cobertura, possui somente um acesso principal. As paredes são estruturais, podendo medir algumas até 60cm de expessura.
Piso de Madeira Mofo - devido a infiltração Tinta branca acrilica
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A
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Adalberto Rodrigues
Acesso Principal
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Centro Cultural Oficina Cultural de de Uberlândia Uberlândia
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condição atual A condição atual da Oficina é razoável, pois na parte interna tem-se algumas paredes repletas de mofo, porém nada que agrave a estrutura da edificação, já na parte externa, como podemos ver na imagem ao lado, está bem degrada, veja que tem janelas quebradas, devido ao vandalismo, pichações em quase toda parte da oficina, e ela está sem reforma atualmente, desde 2017, não se faz uma reforma criteriosa para avaliação completa do estado dela.
FOTO 26: Galeria da Oficina Cultural em agosto de 1997 - exposição: "Desde San Fernando" Seis Pintores espanholes apresentação de dança durante a vernizage. FONTE: Arquivo Publico de Uberlândia
A condição do interior da oficina, foi dito, pela prefeitura que se encontra em um estado de coversação bom e que não há nemhum risco de operação, pois quando foi visitado a oficina, se encontrava fechada por tempo inderteminado e sem previsão de abertura. O piso se encontra em ótimo estado, assim como a estrutura do telhado e paredes, apesar de não haver uma reforma a algum tempo, a conservação é relativamente boa.
F32
FOTO 27: Interior de uma das salas do Prédio da Oficina Cultural de Uberlândia.24-01-1995.FONTE: Arquivo Publico de Uberlândia FOTO 28: I Oficina de educação patrimonial. 20 a 22 de setembro de 2001. Local: Oficina Cultural de Uberlândia.FONTE: Arquivo Publico de Uberlândia FOTO 29: Oficina Cultural de Uberlândia FONTE: Arquivo Pessoal 2020 FOTO 30: Detalhe da condição atual FONTE: Arquivo Pessoal 2020 FOTO 31: Detalhe da condição atual FONTE: Arquivo Pessoal 2020 FOTO 32: Detalhe da condição atual do piso de madeira FONTE: Arquivo Pessoal 2020
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Adalberto Rodrigues
F29
Centro Oficina Cultural Cultural de de Uberlândia Uberlândia
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diagrama de conceito Foi observado que o pátio interno dentre os edifícos de patrimônio destacados em vermelho escuro, se vem presente desde sua concepção em (1926) e continuou presente até hoje (2020) com a adição do anexo a Oficina Cultural, pretende-se continuar com este mesmo elemento observado.(Pátio Interno) E desde a antiguidade, o pessoal mais antigo se reuniam em praças internas para um lazer, conversar, andar, contemplar, e pelo fato do edificio vir dessa época, pretende-se continuar com esse ‘elemento’, para que no ‘novo’ projetado haja uma comtemplação & lazer dentro dessa praça interna remodelada para os tempos atuais, trabalhando assim o novo, resgatando o passado e traçando para o futuro.
Evolução do Pátio interno no terreno
A se preservar (Patrimônio tombado) A demolir
A justificativa para a demolição, é que a pré-existencia, onde fica as salas de oficinas & depósitos, não atendem suficiente a demanda necessária, e o objetivo da demolição e trazer um anexo completamente diferente do que já existe, atendendo a nova demanda e dando o devido valor a pre-exitencia de patrimônio. Observa-se abaixo um diagrama da evolução no tempo do pátio interno da Oficina Cultural que foi se modificando ao longo dos anos até hoje(2020), esta é a conformação atual no terreno.
CURIOSIDADE - ‘’Para Costa e Cotrim, o pátio não faria parte da arquitetura residencial tradicional luso-brasileira e o debate para seu uso teve lugar no século XX com o ecletismo que permitiu aceitar a influência das casas ibero-americanas, bem como as ideias italianas em que se dialogava o clássico com o moderno; arquitetos italianos, assim, teriam iniciado a experimentação de seu uso nos projetos em São Paulo - o que também se verificou com arquitetos brasileiros como Rino Levi e Vilanova Artigas.’’
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Adalberto Rodrigues Adalberto Rodrigues
Aqui demonstra-se as edificações de patrimônio que sobraram no terreno, o restante foi demolido, pois não atende as necessidades que a oficina precisa, juntamente reforçado com o pátio interno já existente desde 1926.
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FB 848
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FA
FA FB
FA
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Já neste é mostrada a intervenção que é proposta para o novo edifício, destacado em marrom, o objetivo é que o novo edifício acontece aos ‘cantos’ do terreno assim gerando o pátio central destacado em verde, e se conectando de duas formas distintas aos edifícios tombados, destacado em cinza escuro. A primeira conexão acontece com o anexo encontando ao edificio, ele todo envidraçado, tendo uma abertura para que haja passagem de um pro outro, já a segunda conexão acontece por uma abertura feita, também toda envidraçada que se conecta ao segundo edificio, foi pensado dessa forma, para que não haja inumeras mudanças no antigo, somente mudanças pontuais de abeturas para passagens de um pro outro, assim integrando todos eles e os conectando.
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Assim é a nova conformação do pátio interno proposto, pois o edifício novo certamente ‘abraça’ o antigo o protegendo e conectando de duas formas distintas e assim gerando esta forma de pátio interno.
Centro Oficina Cultural Cultural de de Uberlândia Uberlândia
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38 120 39
Adalberto Rodrigues Adalberto Rodrigues
porque fazer o anexo? O gráfico da esquerda mostra a demanda da oficina sem a construção do edificio anexo a ele, pois vemos que temos demanda mas não temos espaços suficientes e adequados para atender toda a demanda, são poucas salas e espaços destinados aos alunos.
Já o gráfico do meio, mostra como foi dimensionado o programa pensando no terreno e sendo distribuido de acordo com a importancia e relevancia.
Já o gráfico da direita mostra a demanda da oficina com a construção do edificio anexo a ele, e já podemos ver que a situação do gráfico muda completamente, que com o anexo integrado a ele, conseguimos atender a demanda que a oficina pede, dando espaços melhores aos alunos, de acordo com a necessidade de cada programa que a oficina tem.
Capacidade Atual das Salas da Oficina
Capacidade das Salas Atual da Oficina (Com Anexo)
Demanda de alunos Atual para as salas da Oficina
Demanda Atual de Alunos da Oficina (Com Anexo)
A Procura Atual da Oficina é de 182 alunos, e com a adição do anexo a ela, passará a atender até um maximo de 280 alunos.
A Procura Atual da Oficina é de 182 alunos, e não atende nem 100 alunos, com a estrutura atual. FONTE: Pref de Uberlândia
antes
depois
TOTAL TERRENO
Centro OficinaCultural Culturalde deUberlândia Uberlândia
5%
RECÚOS
5%
ÁREAS TÉCNICAS
30%
ÁREA DE CONVIVENCIA E CONTEMPLAÇÃO
40%
PEDAGOGICO & CULTURAL
10%
S. GERAL
10%
ADM
SETORES
120 39
linhas observadas Foram observadas algumas linhas e formas predominantes no edifício da Oficina Cultural, destacados em branco ao lado. Depois de observar, foi extraído as seguintes formas, evidenciadas ao lado: como o quadrado das janelas, e a marcação de pavimento, e esses elementos destacados, seram usados no novo edificio em anexo, e mais a frente será mostrado como foi aplicado.
Linhas aplicadas no novo edificio
Fechamento em vidro
Brises que são colocados E estes brises serão alocados justamente aonde possui os pilares, para ‘esconder’ nas fachadas
A
120 40
Grades na fachada, em frente possui a praça clarimundo carneiro, tombada também, e a grade foi alocada para que haja a permeabilidade visual
Adalberto AdalbertoRodrigues Rodrigues
Linhas observadas no antigo
Oficina Cultural de Uberlândia Centro OficinaCultural Culturalde deUberlândia Uberlândia
41 120
distribuição O dimensionamento aconteceu de acordo com a maior procura na Oficina, pois há uma procura maior por Artes Plásticas que Música, por exemplo, esses dados de procura foram fornecidos pela Prefeitura da cidade, assim acontece a distribuição. E pensando na possivel demanda de pessol que terá o patio interno é pensado para que haja um grande uso, seja pela convivencia ou comtemplação, mais até mesmo para algumas aulas que possam acontecer ao ar livre, tendo assim diversas experiencias sensoriais aos alunos.
- 890,98m² - Área do pátio interno, dimensionado para convivencia, permanencia e lazer
- 603m² - Atelier de Pinturas - Atelier de Esculturas - Atelier de Artes - Atelier De Solda - Atelier de Barro - Atelier de Metais - 1 DML Geral - 505,88m² - Camarins - Cenografia - Sala de Som - Guarda-Roupas - Auditório para 174 Pessoas
- 518,09m² - 2 Salas Coletivas Para Músicas - 7 Salas Para Ensaios Individuais - 1 Sala Para Guardar Instrumentos - 1 DML
- 202,28m² - 1 Sala Coletiva Para Dança - 1 DML
ARTES PLÁSTICAS 42 120
AUDITÓRIO
MÚSICA
DANÇA
- 173,28m² - 1 Sala Diretor - 1 Sala Secretaria - 1 Sala Dos Professores - 1 Arquivo - 1 DML
ADM Adalberto Rodrigues
OficinaCultural Culturalde deUberlândia Uberlândia Centro
43 120
TÉRREO
diagrama de programa
N
SALAS DEBARROESCULTURA PROJEÇÃO EDIFÍCIO
PROJEÇÃO EDIFÍCIO
PROJEÇÃO EDIFÍCIO
PROJEÇÃO EDIFÍCIO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
SOLDA E FORNO DML GERAL METAIS
ACESSOS CONTEMPLAÇÃO CIRCULAÇÃO
CAFÉ
FOYER
AUDITÓRIO
PESSOAS
CAMARINS
CENOGRAFIA
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
WC’S WC’S WC’S WC’S CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO RECEPÇÃO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
PROJEÇÃO EDIFÍCIO
WC’S
PROJEÇÃO EDIFÍCIO
PALCO MÚSICA
APRESENTAÇÃO
GUARDA ROUPAS 120 44
PÁTIO INTERNO BACKSTAGE
SOM
PROJEÇÃO EDIFÍCIO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO ACESSOS CIRCULAÇÃO ACESSOS CIRCULAÇÃO ACESSOS CIRCULAÇÃO ACESSOS CIRCULAÇÃO
PROJEÇÃO EDIFÍCIO
CIRCULAÇÃO
WC’S WC’S WC’S
PROJEÇÃO EDIFÍCIO
ATENDIMENTO
RECEPÇÃO
TEMÁTICO
PROJEÇÃO EDIFÍCIO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
ATENDIMENTO
Adalberto Rodrigues Adalberto Rodrigues
LAJE AVANÇA 50CM
N
1° PA
ARTES LAJE AVANÇA 50CM
CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃOESCULTURA CIRCULAÇÃOESCULTURA DML
WC’S WC’S WC’S WC’S CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO RECEPÇÃO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
ATENDIMENTO
RECEPÇÃO
ATENDIMENTO
LAJE AVANÇA 50CM
2° PAV
LAJE AVANÇA 50CM
N
LAJE AVANÇA 50CM
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO DEPÓSITO DE INSTRUMENTOS CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
SALA DE CORAL
MÚSICA TEÓRICAORQUESTRA LAJE AVANÇA 50CM
LAJE AVANÇA 50CM
LAJE AVANÇA 50CM
LAJE AVANÇA 50CM
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
LAJE AVANÇA 50CM
DOS PROFESSORES WC’S SALA SALA DOS PROFESSORES WC’S EDUCAÇÃO WC’S SALA DOS PROFESSORES DOS PROFESSORES WC’S SALA SALA DOS PROFESSORES
CIRCULAÇÃO SALA DOS PROFESSORES
DIRETORIA
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
OficinaCultural Culturalde deUberlândia Uberlândia Centro
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
SALA INDIVIDUAL SALA INDIVIDUAL
LAJE AVANÇA 50CM
WC’S WC’S WC’S
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
LAJE AVANÇA 50CM
BALÉ
LAJE AVANÇA 50CM
SALA DE DANÇA
LAJE AVANÇA 50CM
LAJE AVANÇA 50CM
WC’S WC’S WC’S
LAJE AVANÇA 50CM
CAFÉ
LAJE AVANÇA 50CM
CIRCULAÇÃO
MÚSICA DANÇA CIRCULAÇÃO ALUNOS CIRCULAÇÃO
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃO
PINTURA PINTURA DML
CIRCULAÇÃO CIRCULAÇÃOCIRCULAÇÃO
ATELIER
TEMÁTICO
LAJE AVANÇA 50CM
DMLARQUIVO DIRETORIA DIRETORIA DMLARQUIVO DMLARQUIVO SECRETARIA DOCUMENTOS DMLARQUIVO SECRETARIA DMLARQUIVO
120 45
diagrama de estrutura 1
A estrutura acontece em malha e de formas lineares, possui um ritmo e ordem 2
3
4
5
7
6
8
9
10
Vista A
A
B
C
D
E
F
G
Observa-se que alguns pilares possuem distancias diferentes entre eles, e isso aconteceu para que haja coincidencia entre as paredes e vigas
Vista B
Estrutura em concreto armado, estrutura retilinea, todos os pilares alinhados entre sí, os pilares são de 40x40cm pois temos um pé direito de quase 4m, assim foi preciso ter um reforço na estrutura pois o uso no edificio será intenso, e alguns pilares possuem a mesma distancia entri sí e outros não, pois a estrutura foi sendo concebida pensando nas salas que iriam ser colocadas, assim sendo a estrutura concebida é reforçada justamente por este fato das distancias, pois o edificios tem muitos esforços.
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Adalberto Rodrigues Adalberto Rodrigues
B
1
2
3
4
5
6
7
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9
10
A
B
C
D
E
F
G
Subsolo
Centro OficinaCultural Culturalde deUberlândia Uberlândia
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Adalberto Rodrigues
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Centro Cultural de Uberlândia
Linhas aplicadas no novo edificio Linhas observadas no antigo edificio
Adalberto Rodrigues
50
Centro Cultural de Uberlândia
51
FC
FC
FC DENTRO DA OFICINA - Dentro dela foi feita uma modificação, trazendo um ar de modernidade ao interior dela, o exterior dela foi revertido ao original, como foi comcebida, já o interior se teve a intenção de fazer algo diferente do externo, o chão foi preservado como era, de taco de madeira, e doi dado um ar de modernidade as paredes, juntamente com uma parede de grafite, e neste interior foi implementado um café.
FC
FC
Centro Cultural de Uberlândia
52
DIVISA COM LOTES VIZINHOS
implantação
ESCALA 1-300 1 - Depósito do Atelier de Artes 2 - Atelier de Artes - Solda e Forno 3 - Atelier de Barro 4 - DML Geral 5 - Sala de Descanso 6 - Atelier de Metais em Geral 7 - Atelier de Escultura 8 - Auditório com 192 Lugares 9 - Local para Guarda-Roupas 10 - Camarim Masculino 11 - Camarim Feminino 12 - Cenografia 13 - Sala de Som 14 - Foyer 15 - Rampa de entrada para o estacionamento 16 - Entrada Principal 17 - Café/Bar temático 18 - Acesso/Passagem para o Anexo 19 - Entrada Principal
DIVISA COM LOTES VIZINHOS
IMPLANTAÇÃO - ela ocorre no terreno, que já é relativamente um terreno plano, e no térreo é onde acontece mais atividades ao ar livre, sendo assim sendo é onde acontece as salas, como Ateliers de Solda, Barro, Metais e escultura, até também por alguns demandarem instrumentos mais pesados.
5 1
2
3
6
4
7
8 18
9 10
14
11
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12 13
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53 Centro Cultural de Uberlândia
21
primeiro pavimento
22
23
24
25
1° PAVIMENTO - Já aqui acontece uma sala de dança, juntamente com Ateliers de Artes, Pintura e um de escultura. ESCALA 1-300
20 - Atelier de Dança 21 -Atelier de Artes 22 - Atelier de Artes 23 - Atelier de Pintura 24 - Atelier de Escultura 25 - DML
27
28
20
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segundo pavimento
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2° PAVIMENTO - Já aqui acontece salas individuais de ensaio de música, contendo sala teórica, sala para orquestra e um depósito para guardar instrumentos ESCALA 1-300
26 26 26 26 26
31
26 - Sala Individual De Ensaio de Música 27 - Sala de Música Teórica 28 - Sala de Coral 29 - Sala da Orquestra 30 - Sala de Depósito de Instrumentos 31 - Sala dos Professores 32 - Diretoria 33 - Secretaria 34 - Arquivo 35 - DML
26 32
26
05
26 Centro Cultural de Uberlândia
35
34
33
54
cobertura A COBERTURA - é impermeabilizada, corretamente, para que não haja problemas futuros, e é onde temos as placas solares, caixa d’água, e condensadores do ar condicionado das salas ESCALA 1-300
subsolo SUBSOLO - ocorre embaixo do novo edifcio que está sendo contruído, ele não vai embaixo das pré-existencias para não abalar as estruturas, contendo 34 vagas. ESCALA 1-300
Centro Cultural de Uberlândia
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cortes a, b e c
17,31
13,10
ESCALA 1-300
14,40
8,60
4,30
0,00
-4,30
13,10
Centro Cultural de Uberlândia
13,10
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fachadas leste e sul Brise metálico - feito em aço cortem
A FACHADA - no edificio pré-existente voltaremos com a cor original dele, da época do ecletismo, que é em que ele foi concebido, sendo bege escuro e um bege mais claro, e no novo edifcio a ser construído, será usado bastante aço cortem, concreto e vidro, para que possa contrastar bem com a pré-existencia.
Brise metálico - feito em aço pintado em tinta preta Pelicula de vidro
ESCALA 1-300
DETALHE - BRISE
fachada leste
Aço cortem
Tinta Bege escuro - Suvinil Tinta Bege claro - Suvinil
fachada sul Centro Cultural de Uberlândia
57
N
17h
16h
15h
14h
13h
12h 11h
8h
9h
10h
7h
CX D'ÁGUA - 28.000L L
O
16h
15h
14h
13h 12h 11h
10h
9h
N
8h
17h
7h
18h
6h
A
S
PLATIBANDA +12,31
SOL POENTE
SOL NASCENTE Detalhe 1
A
VISTA - A SALA INDIVIDUAL DE ENSAIO DE MÚSICA +8,20
CIRCULAÇÃO +8,20
A 1°PAVIMENTO - SALA DE DANÇA +4,20
SOL FORTE - DIA TODO SOL MÉDIO - DIA TODO SOL FRACO - APENAS ALGUMAS ÉPOCAS
VISTA - B PALCO +1,00
VERÃO 12:00
INVERNO 12:00
SALA
CORREDOR
SALA
CORREDOR
CENOGRAFIA +0,15
ESTACIONAMENTO SUBTERRANEO -3,15
O Edificio tem o fechamento em pelicula de vidro que abre de baixo para cima por segurança, para permitir a entrada do ar, quando não utilizado o ar condicionado
VISTA - A SOL NASCENTE
SOL POENTE
Detalhe 1 - A
7m
VISTA - B
50l x 260p =13.000l x 2d = 26.000L
28.000L
2m PROJEÇÃO DA CX D’ÁGUA
28.000L
PROJEÇÃO DAS PLACAS SOLARES
2m GERADOR
PROJEÇÃO DOS CONDENSADORES DO AR CONDICIONADO SPLIT
ELEVADOR HIDRAÚLICO DETALHE ELEVADOR HIDRAÚLICO
PROJEÇÃO CX D’ÁGUA 28.000L
Além de possuir esses brises fixos, tem-se a laje ainda que avança, também ajudando na proteção.
PROJEÇÃO DOS CONDENSADORES DO AR CONDICIONADO SPLIT
Centro Cultural de Uberlândia
Guias do elevador por onde desliza a cabina para cima e para baixo dentro da caixa de corrida PROJEÇÃO DOS CONDENSADORES DO AR CONDICIONADO SPLIT
No edificio tem-se brises fixos, a laje avança 50cm pois eles serão usados no fechamento do edificio para ‘esconder’ um pouco da estrutura(pilares) na fachada e ainda assi ajudará na proteção solar, para que não haja incomodo forte aos alunos que terão aulas no periodo da tarde. mas ainda assim, tem-se boas quantidas de abertura para a entrada antural de luz, quando não se estiver usando a luz artificial
Solo Molas de proteção
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Maquete Fisica
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54
Centro Cultural de Uberlândia
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- Prefeitura de Uberlandia - Arquivo Publico de Uberlandia - Casa da Cultura de Uberlandia
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