Biblioteca Parque Matriz Jaraguá-GO | Amanda Munielly G. Ribeiro | UNIEVANGELICA

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TC

cadernos de

BIBLIOTECA

Biblioteca Parque Matriz

Uma nova biblioteca para Jaraguรก

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issuu.com/cadernostc

Cadernos de TC 2020-2 Expediente

Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Seminário de Tecnologia Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Pedro Henrique Máximo, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráfica Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754


Apresentação Este volume faz parte da coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2020/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.

A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.

Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq.



BIBLIOTECA PARQUE MATRIZ Jaraguá-GO O projeto refere-se em um novo conceito e uma nova proposta de edifício para a Biblioteca pública na cidade de Jaraguá Goiás. O intuito é trazer para a cidade um espaço atrativo, recreativo e educativo permitindo e atendendo funções acessíveis a toda população trazendo diferentes classes sociais para o mesmo lugar, harmonizando o conhecimento, lazer e a interação entre as pessoas. O novo conceito da biblioteca parque é um espaço dinâmico podendo promover mudanças sociais e culturais tornando a leitura um habito, com espaços mais lúdicos principalmente para as crianças criando uma visão diferente para as bibliotecas, tornando-as mais convidativas.

Amanda Munielly G. Ribeiro

Orientador: Maíra Teixeira amunieelly@gmail.com


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LEGENDAS: [f.1] Projeto biblioteca parque. Fonte: Do autor. [f.2]JaraguĂĄ-GO. Fonte: Do autor.

O projeto consiste no desenvolvimento de uma nova proposta para a biblioteca Municipal implantada na Praça Silvio de Castro Ribeiro - que serå revitalizada - no antigo centro da cidade de Jaraguå-Go. A biblioteca Dr. Augusto Ferreira Rios Ê a única existente da cidade, e não se sabem o tempo que ela foi implantada no local. Ela Ê uma biblioteca pública, e desde a sua construção se manteve no mesmo lugar, na praça em frente a primeira igreja que foi construída na cidade. Que antes era um largo, depois se tornou uma praça e logo após veio a construção da biblioteca. A biblioteca Ê pequena comparada a população e por ser a única da cidade. Um local pouco utilizado por não ter conteúdo suficiente e pelo fato de hoje em dia o acesso as tecnologias de informação estarem mais acessíveis, então o espaço acaba deixando a desejar por não conseguir suprir a necessidade das pessoas.

O objetivo Ê a implantação de um biblioteca pública com programa mais expandido em relação as tradicionais, contribuindo para cidades mais justas em relação aos espaços públicos favoråvel ao convívio e tambÊm ao desfrute da vida por meio do lazer, abordando novos programas de modo que convide a população a se interessar pela leitura de uma forma mais didåtica. As bibliotecas públicas tem apresentado ambientes mais aptos, atrativos e lúdicos em relação ao conhecimento não só para o leitor individual, mas para a vida comunitåria. Agregando novas tecnologias, espaços e serviços. O objetivo deste tema e trazer para a cidade um novo meio de integração, convivência e lazer para a população, onde a praça e a biblioteca Municipal atual da cidade não atendem a necessidade da população, o que faz muitos nem perceberem a existência da mesma.

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[f.03] LEGENDAS: [f.3] Espaço infantil, Biblioteca parque Rio de janeiro. Fonte: http://www.bibliotecasparque.rj.gov.br/bibliotecas/espaco/

As pessoas estão em uma constante mudança, e a leitura é uma grande aliada onde ela nos mostra caminhos, ensina, ajuda na interpretação e traz conhecimento. A infância e um fase de brincadeiras, sendo uma das formas que elas mais aprendem, o lúdico entra de maneira pra ensinar de um jeito mais fácil, onde as crianças despertam um interesse envolvendo-as facilmente na leitura, pois a brincadeira e algo ligado a elas.

Biblioteca Parque

Lúdico pode ser algo difícil de se definir, mas a atividade lúdica é uma atividade descobridora que está do lado da seriedade e além da brincadeira, tornando a desistência do silêncio absoluto em todos os ambientes, sendo um dos elementos fundamentais das bibliotecas nesta era digital, transformando-as mais flexível, acessível e convidativas.

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LEGENDAS: [f.4] Projeto biblioteca parque. Fonte: Do Autor. [f.5] CafĂŠ literĂĄrio, Biblioteca Metropolitana Columbus Filial de Dublin Fonte: www.archdaily.com.br [f.6] Acervo, Biblioteca Metropolitana Columbus Filial de Dublin Fonte: www.archdaily.com.br [f.7] Biblioteca parque LeĂłn de Grieff. Fonte: https://www.plataformaarquitectura.cl/cl/02-5937/parque-biblioteca-leon-de-grieff-g iancarlo-mazzanti

A imagem da biblioteca tradicional ĂŠ ligada a ideia de um depĂłsito de livros, considerada um lugar de concentração, estudos, silencioso e sagrado Idealizando a Biblioteca como um ‘templo de conhecimento’, onde deve se permanecer em silencio. Mas com o passar do tempo essa ideia vem desmanchando e se tornando um espaço de prazer e didĂĄtico. No mundo contemporâneo, com a introdução das tecnologias de informação as bibliotecas tradicionais nĂŁo estĂŁo mais atraindo as pessoas, onde elas passavam horas lendo e fazendo pesquisas. Hoje nĂŁo se busca apenas por livros, por isso as bibliotecas precisam se reinventar, mas sem perder sua essĂŞncia de transmitir o conhecimento, onde ela precisa ter outra finalidade que nĂŁo seja simplesmente a de depĂłsitos de livros. A biblioteca parque tem um conceito mais amplo do que a tradicional [f.05], vai alĂŠm de ter um acervo literĂĄrio e de oferecer emprĂŠstimos, ela tende em focar na inclusĂŁo social de modo que todos se interessem pela leitura de uma forma mais didĂĄtica atravĂŠs de programas culturais, esportivos, oficinas, espaços lĂşdicos[f.06] para crianças e cursos profissionalizantes, que podem gerar resultados muito positivos. A partir disso as bibliotecas estĂŁo passando e sofrendo diversas transformaçþes e adaptaçþes tecnolĂłgicas, indo muito alĂŠm da leitura na vida de um indivĂ­duo, se tornando edifĂ­cios com tecnologias de informação e vĂĄrios meios de comunicação, possuindo um grande papel social, onde a leitura ela pode ser tanto fĂ­sica ou virtual. Desse modo e possĂ­vel compreender que o papel da biblioteca deixou de ser a de busca por informaçþes, que estĂŁo disponĂ­veis maciçamente. O foco passa ser a conexĂŁo online, espaços para interagir com a informação. Com a missĂŁo de proporcionar um ambiente de encontros, discussĂľes, brincadeiras e eventos[f.07].

A biblioteca parque ela cria um espaço onde as crianças elas podem brincar, ler, participar de oficinas e descansar,[f04]. assim elas não se sentem presas com aquela ideia de lugar rígido e silencioso, o que fazem se sentir atraídas e tende a focar e aprender mais, criando um vínculo com a leitura.

[f.05]

[f.06]

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[f.07]


EVOLUĂ‡ĂƒO DAS Desde o inĂ­cio da humanidade os homens sempre procuraram registrar sua historia, na prĂŠ-histĂłria os registros eram atravĂŠs de pinturas nas paredes das cavernas, entĂŁo as bibliotecas surgiram a partir da necessidade que os homens viam de reunir, conservar, organizar e armazenar os conhecimentos da sua ĂŠpoca, mas isso sĂł foi possĂ­vel depois da descoberta da escrita. Surgindo entĂŁo a primeira biblioteca que foi na Antiguidade, e nesse tempo eram apenas espaços de armazenamentos de livros, nĂŁo sendo como as que conhecemos hoje. [1] A palavra biblioteca ĂŠ originada do grego bibliotheke, que chegou atĂŠ nĂłs atravĂŠs da palvra em latim bibliotheca, derivada dos radicais gregos biblio e teca que, respctivamente significam livro e coleção ou depĂłsito. (CUNHA, 1997) Martins (2002), nesse tempo as bibliotecas eram apenas espaços de armazenamentos de livros, nĂŁo tinham o carĂĄter pĂşblico, sendo mais um local que escondiam os livros do que um lugar para preservĂĄ-lo, a escrita eram feitas em tabuas de argilas, conhecida como “cuneiformeâ€?, pois o homem ainda nĂŁo conhecia o papel. A palavra biblioteca nĂŁo deve apenas se referir a depĂłsito de livros, mas sim a toda e qualquer compilação de dados registrados em diversos suportes. (SOUZA, 2005) Durante a Idade Media as bibliotecas eram sob o domĂ­nio da igreja catĂłlica e ficavam restritas aos mosteiros, sendo considerado locais sagrados, seu acervo era fechado ao pĂşblico tendo os usuĂĄrios especĂ­ficos, sendo definida como uma guardiĂŁ dos livros. Nessa ĂŠpoca o nĂ­vel de analfabetismo era muito alto. [1]

Biblioteca Parque

A primeira biblioteca na GrĂŠcia foi fundada por PisĂ­strato, a qual tinha o carĂĄter de biblioteca pĂşblica e chegou a reunir vĂĄrias obras. (MARTINS, 1956, p. 79) Sendo na ĂŠpoca do renascimento que as bibliotecas realmente passaram a ter o acesso por todos. [1] As Bibliotecas de NĂ­nive, PĂŠrgamo, gregas, romanas e a de Alexandria, sĂŁo as mais importante da antiguidade, sendo a de Alexandria a mais famosa e importante desta ĂŠpoca, e hoje sĂł possui registros histĂłricos de que essas bibliotecas existiram no mundo antigo. [1] Na primeira metade do sĂŠculo XVI existem poucos relatos sobre livros e bibliotecas existentes no Brasil, os mesmos sĂŁo escassos o que torna quase insignificante nesse perĂ­odo. Os poucos que tinha ficavam sobre domĂ­nio dos padres e magistrados do exercĂ­cio. As bibliotecas e os livros sĂł começaram aparecer a partir de 1549 com a instalação do Governo Geral em Salvador-Bahia, assim começou o sistema de educação e os primeiros acervos do Brasil foram dos conventos da Companhia de Jesus - os JesuĂ­tas. [1] Moraes (1979) A vida intelectual estava concentrada no norte do paĂ­s e foi lĂĄ que iniciou a produção literĂĄria naquilo que ele chamou de “Idade MĂŠdia Brasileira.â€? [1] Com o tempo as bibliotecas estĂŁo passando e sofrendo diversas transformaçþes e adaptaçþes tecnolĂłgicas tornando o mundo virtual a continuidade dos livros, e nĂŁo o substituindo criando uma parceria com a internet e tornando o computador uma mĂĄquina de ler e um novo suporte para a leitura. Surgindo um o novo conceito de bibliotecas parque, com intuito de promover o bem-estar social, com oficinas e espaços com acesso a tecnologias de informação. Esse desenvolvimento marca toda a revolução do saber. [1]

NOTAS: [1] Dados obtidos atravÊs da pesquisa no Art. Origem e Evolução das Bibliotecas no Ocidente ao Longo do Tempo. Autor: JosÊ Henrique Adriano dos Santos

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Colégio Jesuíta - BA Primeira biblioteca do país, início dos primeiros acervos.

[f.08]

1549

280 a.c

Biblioteca de Alexandria. Pioneira e a mais importante do mundo antigo.

[f.09]

[f.12]

A nova Biblioteca de Alexandria construída em homenagem a pioneira biblioteca do mundo antigo.

[f.08]

2002

1960

Biblioteca Nacional de Brasilia Projeto de Oscar Niemeyer, conhecida como “Biblioteca sem livros”, Inaugurada somente em 2008.

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[f.13]


[f.10]

Biblioteca Mario de Andrade - SP Segunda maior biblioteca pública do Brasil e umas das mais importante de pesquisa.

1925 1808

Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro.

[f.11]

[f.14]

Biblioteca Parque de Manguinhos - RJ Primeira Biblioteca parque do Brasil, inspirado no projeto de Medellín.

2010 2007

Biblioteca Parque de Medellín 2007 Primeira Biblioteca parque do mundo, com objetivo de oferecer oportunidades econômicas e sociais iguais à população.

LEGENDAS: [f.8] Biblioteca de alexandria. Fonte: https://literaturapolicial.com/2016/02/23/10-bibliotecas-mais-importantes-da-antigui dade/ [f.9] Biblioteca colégio jesuíta. Fonte: https://www.culturavigilenga.com/a-biblioteca-dos-jesuitas [f.10] Biblioteca nacional do Rio de Janeiro. Fonte: https://diariodorio.com/a-historia-da-biblioteca-nacional-rio-de-janeiro/ [f.11] Biblioteca de São Paulo. Fonte: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia-estado/2017/04/20/bibliotec a-mario-de-andrade-dei xara-de-funcionar-de-m adrugada.htm [f.12] Biblioteca nacional de Brasilia. Fonte: https://www.publishnews.com.br/materias/2019/11/12/o-calendario-de-eventos-liter arios-da-biblioteca-nacional-de-brasilia [f.13] Nova biblioteca de alexandria. Fonte: https://www.girassolviagens.com/a-moderna-biblioteca-de-alexandria/ [f.14] Biblioteca parque de Medellín. Fonte:https://www.flickr.com/photos/26146554@ N08/ 5386131142 [f.18] Biblioteca parque de manguinhos Rio de Janiero. Fonte: http://www.bibliotecasparque.rj.gov.br/niteroi/bibliotecas/

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NA COLÔMBIA

NOTAS: [2.3] Dados obtidos atravĂŠs da pesquisa no Plataforma Arquitectura 2019.

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O conceito de biblioteca parque surgiu em Medellín na Colômbia, que fazem parte de uma rede municipal de bibliotecas. Medellín considerada atÊ meados dos anos 90, uma das cidades mais perigosas do mundo, colocou em pratica vårias medidas para promover o bem-estar social e a segurança pública, resgatar e promover a cidadania, com a ideia de levar os livros para as zonas de riscos, periferia pobre e marginalizada. Com isso foi construído noves bibliotecas parque, edifícios que são espaços públicos em primeiro lugar, sendo o principal objetivo de usar a arquitetura publica como meio para alcançar uma reinvenção das pråticas sociais, construindo o papel social atravÊs da arquitetura para representar uma sociedade modernizada e para produzir um novo senso de comunidade e cidadania. A biblioteca foi construída para promover praticas educativas, culturais e sociais nos bairros de Medellín, como ponto de transformação e fortalecimento das comunidades, Indo alÊm de ter um acervo literårio e de oferecer emprÊstimos de livros, focando na formação de leitores, proporcionando cursos e oficinas. Com isso diminuiu gradativamente o índice de violência e iniciação de jovens no mundo das drogas. Essas estratÊgias reforçam o caratÊr social da bibloteca e o poder de transformação dos espaços para a comunidade onde estå inserida e com isso alcança resultados significativos quanto å transformação da sociedade. A biblioteca parque León de Greiff Ê uma das que faz parte da rede, foi projetada pelo arquiteto colombiano Giancarlo Mazzanti e inaugurada em 2007. Faz parte do projeto de requalificação urbana de Medellín, sendo um dos edifícios que compþe as redes de bibliotecas parque da cidade. O edifício Ê composto por três módulos de contêiner girados (quadrados) de concreto aparente que giram adaptando-se a topografia e as vistas, possuindo um volume semi enterrado que conectam os três blocos, sendo adaptada a topografia do local e se abre para a contemplação da paisagem.

A biblioteca estå inserida em uma årea pública que Ê utilizada para atividades esportivas, conectando-se a årea superior e inferior do bairro. A implantação da biblioteca tem uma relação com o local atravÊs do espaço público na sua cobertura que funciona como um mirante, onde ocorre tambÊm as realizaçþes de eventos culturais.

FICHA TÉCNICA Arquiteto: Giancarlo Mazzant

[3]

Ano: 2007[3] à rea total: 37.546 m² [3] à rea biblioteca: 6.800 m² [3]

ACERVO Acervo total: 20.165 [3] Acervo geral: 14.813 [3] Acervo infantil: 5.532 [3]

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[f.17] Centro comunitário Biblioteca Auditório

[f.18]

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O programa é dividido entre os três blocos que abrigam o auditório, biblioteca e o centro comunitário e administração, e no volume de circulação fica a cafeteria e exposições. A estrutura dos três blocos são idependentes do volume curvo, são de alvenarias estrutural e cada bloco possui dois eixos de pilares retangulares de concreto. O acesso principal é por meio da via pública, direcionando o usuário ao espaço de circulação principal que liga os três blocos [f.17]. As fachadas principais são composta por grandes paineis de vidro e para minizar a incidência solar os paineis são de vidro vermelho. Na parte inferior as pedras são molduras para as aberturas e o balanço das lajes serve como proteção solar.

[f.19]

LEGENDAS: [f.16]Biblioteca León de Greiff. [f.17] Desenho esquemático com distribuição do programa. [f.18] Espaço infantil. Fonte: Plataforma Arquitectura, 2019 [f.19] Espaço de convivência. Fontes: https://www.plataformaarquitectura.cl/cl/02-5937/parque-biblioteca-leon-de-grieff-g

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NOTAS: [4.5] Dados obtidos através da pesquisa no archdaily, 2020

A biblioteca de Santo Domingo também faz parte da rede de Bibliotecas Parque da Espanha, projetada pelo arquiteto Giancarlo Mazzanti e inaugurada em 2005. O edifício fica em uma das encostas que foram afetadas pela violência desde os anos 80. O programa da biblioteca é um plano diretor social para oferecer oportunidades iguais a população, devido a rede de trafico de drogas que opera na cidade de Medellín. A cidade está localizada no norte da cordilheira dos Andes, sendo um dos lugares mais topograficamente quebrados da Colômbia. O edifício segue a ideia do local mostrando as direções desconhecidas dos contornos irregulares das montanhas, um edifício dobrado cortado como as montanhas. O edifício é perceptível em grande parte da cidade, o que o torna como um símbolo de um novo Medellín, sendo um dos pontos turísticos da cidade. O edifício cria por meio do seu design de interiores a ideia de que os indivíduos se descontextualizam da pobreza. O programa do edifício é fragmentar em três grupos: A biblioteca, as salas e o auditório, criando três blocos que operam independentemente.

No volume das salas está o hall de entrada, salas polivalentes, sala de informática e salas dedicas a conferências, palestras, exposições e outros tipos de reuniões que relacionam com a cultura e a exclusão social. No volume do auditório encontra o café e o auditório, e no ultimo volume da biblioteca possui um parque infantil, recepção, sala meu bairro, onde as pessoas se reúnem e expõe diferentes experiencias. Possui também uma academia e um anfiteatro. [4]

FICHA TÉCNICA Arquiteto: Giancarlo Mazzant

[5]

Ano: 2005[5] Área: 5.500m² [5]

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Entrada Circulação Acesso serviço

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LEGENDAS: [f.20]Biblioteca León de Greiff. [f.21] Desenho esquemático com distribuição do programa. [f.22] Espaço infantil. Fonte: Plataforma Arquitectura, 2019 [f.23] Espaço de convivência. [f.24] Espaço de convivência. Fontes: https://www.plataformaarquitectura.cl/cl/02-6075/biblioteca-parque-espana-gianca rlo-mazzanti

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[f.25]

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SUA A cidade de Jaraguå - GO se localiza no centro do estado de Goiås, situado no Parque Ecológico da Serra de Jaraguå, Ê um município emancipado de Pirenópolis e se inclui na Microrregião de Anåpolis, no Vale do São Patrício. Considerada o maior pólo de confecção do Centro Oeste e conhecida por seu patrimônio cultural, Ê um das cidades mais antigas do estado, que estå situada a 85 quilômetros da cidade de Anåpolis e 120 km da capital do estado. O povoamento de Jaraguå iniciou-se apartir das buscas de riquezas minerais do solo goiano no sÊculo XVIII, entre os anos de 1731 e 1737, em tempos que ainda se usuvam a mão de obra escrava. O Bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva veio com sua bandeira rumo ao Goiås e fundou varios arraial como Vila Boa (cidade de Goiås), Meia Ponte (Pirenópolis) logo descobrindo mais uma região aurífera, impulsionando a criação de acampamentos ås margens dos rios e córregos, e a construção da primeira capela Nossa Senhora da Penha - terreno da intervenção - surgindo Arraial denominado Córrego de Jaraguå, que logo se tornou Vila de Jaraguå pertencendo ao julgado de Meia-Ponte (atual Pirenópolis). Em 1882 foi emancipada e elevada a categoria de município passando a ser chamada apenas de Jaraguå. No início da dÊcada de 1960, Jaraguå sentiu os impactos decorrentes da construção da BR-153, mudando o ritmo de seu crescimento urbano, econômico e demogråfico o que fez tornå-lo em um núcleo comercial e regional. Na dÊcada de 80 registra a chegada de maquinas na cidade, marcando a implantação da indústria de confecção no local, o que a nomeou ao titulo de Capital das Confecçþes. Jaraguå, jå com seus 283 anos de histórias, passou por vårias modificaçþes e ampliaçþes. Um local que em 1940 havia 18 mil pessoas, hoje no ano de 2019 possui mais de 50 mil habitantes. [6]

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JaraguĂĄ

[f.26] Brasília - 235 km Anåpolis - 85 km Goiânia - 120 km

LEGENDAS: [f.25] JaraguĂĄ ano de 1947. Fonte: Lucas AraĂşjo[f.16] Mapa do estado de GoiĂĄs. Fonte: do Autor [f.26] Mapa da cidade. Fonte: do Autor [f.27] Evolução urbana. Fonte: do Autor NOTAS: [6] Dados obtidos atravĂŠs de pesquisas no livro Aspectos histĂłrico–sociais de JaraguĂĄ, Casa histĂłrica do Padre Silvestres. [7] Dados obtidos atravĂŠs da pesquisa no IBGE 2019.

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[f.27]

Evolução da cidade Período de 1736 a 1957 Período de 1952 a 1965 Período de 1970 a 1987

PerĂ­odo de 1990 a 2000 PerĂ­odo de 2000 a 2010 Loteamentos recentes

à rea: 1.888,938 km² [7] População: 50 51 habitantes [7]

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LEGENDAS: [f.28] Largo igreja Matriz. Fonte: Lucas Araujo [f.29] Praça Silvio de Castro dÊcada de 70. Fonte: Genilson [f.30] Praça Silvio de Castro Fonte: Genilson [f.31] Imagem São Sebastião. Fonte: Igreja nossa senhora da penha. [f.32] Cavalhadas, festa do Divino. Fonte: Lucas Araújo 2017 [f.33] Cavalhadas, festa do Divino. Fonte: Lucas Araújo 2017 [f.34] Plantação de abacaxi. Fonte: do Autor [f.35] Confecção de Jeans em Jaraguå. Fonte: www.imb.go.gov.br [f.36] Igreja Nossa Senhora da conceição. Fonte: www.biapo.com.br [f.37] Igreja do rosårio. Fonte: do Autor [f.38] Igreja Nossa Senhora da Penha. Fonte: do Autor [f.39] Serra de Jaraguå. Fonte: Lorrane de Oliveira 2017 [f.40] Serra de Jaraguå. Fonte: Lorrane de Oliveira 2017 [f.41] Festa do peão. Fonte: www.jaraguago.com.br

E CULTURAL A Praça Silvio de Castro Ribeiro da Igreja Matriz – local de intervenção – quando aconteceu o povoamento da cidade era um largo [f.28], por ter o terreno Ă primeira igreja construĂ­da, onde o espaço era livre, sem nenhum mobiliĂĄrio e arvores, pois aconteciam todas as festividades da igreja, servindo como palco para atividades e convivĂŞncia da comunidade. Praças sĂŁo espaços livres pĂşblicos, com função de convĂ­vio social, inseridos na malha urbana como elemento organizador da circulação, geralmente contendo expressiva cobertura vegetal, mobiliĂĄrio lĂşdico, canteiros e bancos. PĂĄtios ou Largos sĂŁo espaços livres pĂşblicos definidos a partir de uma igreja ou outro elemento arquitetĂ´nico expressivo, alĂŠm do casario antigo aos quais dĂĄ acesso, de propiciadores do encontro social e eventualmente destinados a atividades lĂşdicas temporĂĄrias.(CARNEIRO;MESQUITA,2000, p.29).

Na dĂŠcada de 70 o espaço passou por uma reforma, tornando uma praça de convivĂŞncia [f.29]. Logo apĂłs foi construĂ­da a Biblioteca Municipal e o espaço da praça foi desmanchado para poder acontecer Ă s festas religiosas da parĂłquia [f.30], que acontece trĂŞs vezes ao ano, sendo elas as principais: Novena em louvor a SĂŁo SebastiĂŁo [f.31], Nossa Senhora da Penha que ĂŠ a padroeira da cidade e ao Divino EspĂ­rito Santo, que se comemoram as cavalhadas [f.32/33 ] e a folia do Divino. Época que atrai um maior pĂşblico para a cidade, festeiro e fieis do entorno da regiĂŁo, por conta da tradição centenĂĄria.

Por a cidade ser as margens da BR BelÊm-Brasília, favoreceu a penetração dos produtos de agricultura [f.34] e industrias de roupas no mercado regional, se tornando um importante pólo de confecçþes [f.35]. Jaraguå possui um grande potencial turístico, porÊm Ê pouco explorado. Sendo as construçþes históricas, como a Igreja da Nossa Senhora da Conceição [f.36] a igreja do Rosårio [f.37] construída por escravos, que ainda estå conservada e tombada pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Artístico e Nacional). E a Igreja Nossa Senhora da Penha (Matriz) [f.38] e algumas construçþes da Êpoca pertencente à rua do rosårio, como os casarþes. A serra de Jaraguå [f.39/40] Ê a elevação mais importante da cidade, conhecida por fazer parte do circuito nacional do campeonato de parapente, por as correntes de ar ser consideras como uma das melhores do Brasil para praticar o esporte. A cidade recebe pilotos de vårios lugares, alcançando o destaque nacional. TambÊm no local estão instaladas as torres repetidoras de televisão. A festa do peão [f.41] tambÊm Ê uma tradição que acontece no mesmo dia do aniversario da cidade, que Ê dia 29 de julho, a festa acontece uma vez ao ano durante quatro dias, com rodeio em touros, exposiçþes de animais, praça de alimentação, show com artistas brasileiros, cavalgada e leilþes, Êpoca que tambÊm atrai bastantes turistas para a cidade.

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LEGENDAS: [f.42] Biblioteca Municipal Augusto Ferreira Rios. Fonte: do Autor [f.43] Acervo biblioteca Municipal Augusto Ferreira Rios. Fonte: do Autor [f.44] Mapa de JaraguĂĄ-GO. Fonte: do Autor

A ĂĄrea do trabalho escolhido ĂŠ a praça Silvio de Castro Ribeiro da Igreja matriz e a Biblioteca Municipal Augusto Fereira Rios [f.43] o terreno ele fica no centro histĂłrico da cidade de JaraguĂĄ-GO. É o local mais antigo da cidade, localizado na regiĂŁo central, o entorno ĂŠ cercado por residĂŞncias, bancos e comĂŠrcios, tornando a ĂĄrea bastante movimentado durante o dia. A cidade de JaraguĂĄ ĂŠ de tamanho e população considerĂĄvel e possui apenas uma Biblioteca. Livros que se falam sobre a cidade, que contĂŞm a evolução e como surgiu o povoado de JaraguĂĄ lĂĄ nĂŁo se encontra, entĂŁo as vezes a população tem o interesse de ir atĂŠ o local pra saber mais um pouco sobre essa histĂłria e nĂŁo encontram, entĂŁo acaba que muitos nĂŁo sabe toda essa trajetĂłria da cidade. Fazendo com que o local deixa a desejar nĂŁo suprindo a necessidade de quem a deseja utilizar.

Com isso faz com que a população não frequente o local, onde eles sabem que na cidade tem uma, porÊm Ê um local que não se sentem atraídos por não ter um espaço que possam se interagir ou passar um tempo ali lendo um livro, e pôr as vezes não terem o conteúdo que procuram. Assim o edifício fica como se não existisse por não ter um público que ele possa atender. Então a proposta Ê de um novo edifício que possa atender à necessidade dos usuårios e que sirva de apoio para as escolas da cidade, onde o principal objetivo e promover a integração social, uma vez que a cidade necessita deste tipo de edifício. No mapa de anålise da cidade de Jaraguå-GO [f-44] foi demarcado as principais vias de acesso, e o terreno que serå trabalhado, Identificando tambÊm as escolas e colÊgios da cidade que a nova biblioteca irå atender.

[f.43]

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Amanda Munielly


N

[f.44]

Antigo eixo GO-60 Atual Avenida Bernado Sayão

GO-60

GO-427

Legenda Colégio Particular Colégio Estadual Escola Municipal

TERRENO

BR-153

Faculdade Evangélica Universidade Estadual de Goiás (UEG)

Biblioteca Parque

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LEGENDAS: [f.45] Mapa uso do solo. Fonte: do Autor [f.46] Mapa gabarito e vias. Fonte: do Autor [f.47 Mapa topografia e vegetação. Fonte: do Autor [f.48] Biblioteca Dr. Augusto ferreira rios. Fonte: do Autor

Av

.c

el.

tur

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ulo alves

rio

s

N N

Av. dr. pa

O centro de Jaraguá é uma região bastante densa e predominante por residências, mas possui um número significante de comércios valorizando a região, como bancos, comércios, bares, órgãos da prefeitura, igreja, clinicas e edifícios históricos. O que gera potencialidades e problemáticas para o local, como o grande fluxo durante o dia, mas assim que os comércios fecham o fluxo diminui bastante deixando o lugar com aspecto de vazio. No local possui bastante poluição visual devido as fachadas dos comércios, porém a poluição do ar já não é tanta por ter uma quantidade considerável de vegetação. O acesso ao local se da por duas vias, Av. Dr. Paulo Alves e Av. cel Tubertino Rios. Sendo elas arteriais que passam do lado leste e oeste do terreno, sendo umas delas a principal avenidas que corta a cidade norte a sul. Esse acesso pode ser feito por veículos e pedestres. A topografia do local tem um caimento de 2m para Av. Dr. Paulo Alves, onde o nível mais alto está a 490 metros e o mínimo a 475 metros, o local da intervenção está em diferentes pontos de caimento, a igreja está no plano mais alto no nível 490, a praça e a biblioteca está entre os níveis 490 e 485. A malha urbana do local é irregular, onde possui um traçado de ruas e praças não retangulares com ruas curvas e com uma variação considerável na largura das mesmas.

[f.45] 0

25 Igreja Misto

50 Cemitério Comércio

Vazio Serviço

Residencial Institucional

[f.48]

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475

N

480

485

490

N

475

480 490 485 485 480

490

490

[f.46] 0

25 1 Pav. 2 Pav.

Parque Biblioteca parque

480 [f.47]

50 Local Arterial

485

0 Coletora Rodovia

25

50

Vegetação

28


O local de intervenção é localizado em uma das partes privilegiadas da cidade, que é o Centro Histórico, porém ao passar dos anos vem perdendo suas características representativas nos edifícios, por várias questões como, falta de interesse do poder público e pelos próprios donos dos imóveis. A partir da análise no local foi percebido que não a elementos além das arvores que atrapalhe a visibilidade e faça sombra no local, sendo bem ventilado por conta do gabarito da região. Ao decorrer do dia e um espaço da cidade que é bem movimentado por conta dos bancos que se encontram próximo, causando ruídos no terreno, mas durante a noite e um local bem tranquilo.

LEGENDA: [f.48] Praça silvio de castro ribeiro. Fonte: do Autor [f.49] Praça silvio de castro ribeiro. Fonte: do Autor [f.50] Lixeira da praça. Fonte: do Autor [f.51] Lixeira da praça. Fonte: do Autor [f.52] Banco da praça. Fonte: do Autor [f.53] Praça silvio de castro ribeiro. Fonte: do Autor [f.54] Iluminação praça. Fonte: do Autor [f.55] Iluminação praça. Fonte: do Autor

[f.54]

O terreno possui uma área de 4.026 m², possui arvores de grande e médio porte [f.49], No local possui mobiliários urbanos como lixeiras[f.50/51], bancos[f.52] e luminárias[f.53/54], onde alguns estão em boas condições já outros estão bem precários, as calcadas estão bem degradadas por descuido e por conta das raízes das arvores. Na parte posterior da praça, onde possui um lanche, que também ficam alguns vendedores ambulantes, é a parte em que as arvores de grande porte estão e as calçadas estão mais degradadas[f.55]. No mapa de análise a baixo é indicado onde foi tirada cada foto[f.48].

[f.51]

[f.55]

[f.50]

[f.53]

[f.52]

[f.48]

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[f.49]

[f.50]

[f.51]

[f.52]

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Biblioteca Parque

[f.53]

[f.54]

[f.55]


Com a implantação de um novo edifício o objetivo Ê que continue com a mesma função, porÊm com um novo conceito de biblioteca, que tende a focar na inclusão social de modo que a biblioteca se reinvente, mas sem perder sua esscência, com o objetivo de que todos se interessem mais pela leitura de uma forma mais didåtica. A biblioteca possui poucos livros e boa parte deles são antigos, e não possui nenhum atrativo no local para a sociedade de modo a despertar a curiosidade das crianças e dos jovens para a leitura. A intenção de permanecer a biblioteca no local que ela jå estå implantada e por estar na parte histórica da cidade, assim permiti a aproximação das pessoas a cultura da cidade, mostrando a importância dos bens patrimoniais. A biblioteca parque irå atender a necessidade de todos, promover atividades para as crianças havendo um incentivo a

SOCIALIZAĂ‡ĂƒO

INTERAĂ‡ĂƒO

LEGENDA: [f.56] Diagrama com os benefĂ­cios da biblioteca parque. Fonte: do Autor [f.57] Diagrama programa de necessidades. Fonte: do Autor

31

leitura, enriquecendo suas horas de lazer permitindo que os usuårios passem a ter o habito pela leitura, sendo possível brincar com as histórias e desenhar, possibilitando a criança a entrar no mundo da imaginação. O programa proposto tem como base as condiçþes apresentadas, que são unir e ligar espaços. Espaços que seja mais convidativo, compensando a ausência dos mesmos, propondo e desenvolvendo uma nova dinâmica para o ambiente, criando uma nova identidade estimulando o encontro e a interação entre os usuårios, sendo uma nova forma de ver e compreender os espaços. O novo espaço não serå um local baseado somente em livros, sendo um espaço que incentiva a leitura, onde as pessoas terão mais oportunidades de aprendizados com espaços para interação e convívio despertando o seu interesse pela leitura e tornando-se um habito, proporcionando outras atividades alÊm da leitura.

CONVIVĂŠNCIA

BIBLIOTECA PARQUE

INFORMĂ TICA

TECNOLOGIA

LEITURA [f.56]

Amanda Munielly


Administrativo 7,09m²

36,42m²

13,06m²

Acervo Administração

35,39m²

Acervo de livros Acervo MultimĂ­dia

15,00m²

Acervo de livros infantil Acervo MultimĂ­dia infantil

Sala tĂŠcnica

Almoxarifado

Social

95,88m²

37,20m²

Estudos

Hall de entrada CafÊ literårio Recepção Guarda volumes terminal de consulta

75,40m²

Espaço de leitura Espaço de computadores

26,00m²

Espaço de leitura infantil Espaço de computadores infantil

Banheiros Femininos, Masculino e PNE

ConvivĂŞncia

Biblioteca Parque

60,00m²

Espaço de intereção

30,00m²

Espaço de intereção infantil

[f.57] 32


33

Amanda Munielly


[f.55]

Biblioteca Parque

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01

02

O volume ĂŠ implantado acompanhando o sentido longitudinal do terreno, tirando partido da sua morfologia, mas com a ideia de que nĂŁo seja um rebatimento.

O movimento que se faz na calçada puxando as linhas como referência cria-se cincos blocos distintos, seguindo as mesmas dimensþes da calçada.

03

04

O volume ĂŠ implantado acompanhando o sentido longitudinal do terreno, mas com a ideia de que nĂŁo seja um rebatimento.

O deslocamento dos blocos segue a ideia do movimento na calçada, dando a entender que no momento que a calçada recua o bloco avança e quando a calçada avança o bloco recua, como se eles se encaixassem.

13,6 10,2 13,6 9,5 8

10

14

14 10 14

35

05

06

A cobertura em diferentes alturas enriqueci e ao mesmo tempo quebra a rigidez da volumetria, criando movimento.

Por seguir as dimensþes da calçada os blocos não tem uma proporção entre eles, e seguindo essa ideia de proporção, as medidas usadas se intercala entre múltiplos de dois.

Amanda Munielly


Desde o início do estudo do projeto foi visando a conexão entre a biblioteca e a praça, onde acontece as festividades da igreja. A proposta Ê de uma estrutura fixa para as barracas ganhando um caråter contemplativo buscando espaços públicos mais atrativo permitindo a interação entre as pessoas.

A estrutura fixa acontece como um pergolado aos dias normais e durante a festa funciona como uma tenda. A intenção Ê seguir a mesma ideia de deslocamento da volumetria fazendo com que tenha relação entre os mesmos, criando então movimento na estrutura, sendo momento pergolado e momento årea verde, funcionando como uma årea de convívio e lazer

A paginação diferente acontece em determinado momento na praça com a ideia de ligação entre o velho e o novo, mas sem perder a principal identidade do lugar.

Biblioteca Parque

36


[f.60]

CafĂŠ literĂĄrio

Acervo

Acervo

Acervo infantil

Hall de entrada/ Recepção

Espeço de convivência

Espaço de computação

InformĂĄtica

Guarda volume funcionarios

Estudo Individual

Espaço de convivência

Espaço interativo

DML

InformĂĄtica

Estudos em grupo

Espaço de estudo

Almoxerifado/ Catologação

Acervo

WC

Espaço de convivência

Guarda volume Acervo/ Espaço de convivência

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Amanda Munielly


15

01 CafĂŠ literĂĄrio

13

02 Recepção 03 Guarda volume 04 Catalogação/

14

Almoxerifado

07

05 DML 06 Banheiros 07

Espaço de leitura/ Convivência

08

08 Acervo literĂĄrio 09 Guarda volume 10 Caixa D’ågua 11 Espaço informĂĄtica 12 13 14 15

12

Estudo em grupo Espaço infantil

08

Espaço informåtica Acervo infantil

07

08

11

11

10

07

08 07

09

08

07

AA

06

LEGENDA: [f.58] imagem Biblioteca Parque. Fonte: do Autor [f.59] Diagrama geração da forma. Fonte: do Autor [f.60] Diagrama praça. Fonte: do Autor [f.61] Planta Setorização. Fonte: do Autor

02

01

05

04

03 [f.61] M 0

Biblioteca Parque

5

10

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39

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Biblioteca Parque

40


aa

cc

20%

aa

20%

20%

20%

20%

AV

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EL.

TUB

ERT

INO

RIO

S

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0

5

10

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PAULO

ALVES

bb

AV. DR.

bb

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Biblioteca Parque

42


N

aa

aa

cc

AV

.C

EL.

TUB

ERT

INO

RIO

S

M 43

0

5

10 Amanda Munielly


Legenda: Acesso rampa Acesso escada

bb

AV. DR.

PAULO

ALVES

bb

cc

Biblioteca Parque

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M 0

LNT

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CORTE aa 5

10


CORTE bb M 0

5

10

LNT

M 0

Biblioteca Parque

CORTE cc 5

10

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Pingadeira para dentro Tela perfurada em chapa de alumĂ­nio

Armação treliçada

Bloco de isopor

Preenchimento de concreto

Laje treliçada com isopor, 50cm Reboco de gesso (forro) Viga concreto armado Cano PVC ågua pluvial, 100mm Shafts de gesso (Drywall), pilar falso para esconder a tubulação, sendo de fåcil acesso caso seja necessårio

Vedação: Concreto armado

LAJE

[f.62]

0

Peça metålica fixada a viga, para cobertura do pergolado

LEGENDAS: [f.62] Detalhe laje. Fonte: Do autor. [f.63]Detalhe pergolado Fonte: Do autor. [f.64] Detalhe laje. Fonte: Do autor. [f.65]Detalhe pergolado Fonte: Do autor. [f.66] Material edifĂ­cio concreto. Fonte: archdaily [f.67]Vidro insulado. Fonte: aecweb [f.68] Pedra portuguesa. Fonte: mhmpedras [f.69]Madeira plĂĄstica Fonte: m.dutramaquinas [f.7]Metalon para pergolado. Fonte: mfrural [f.71]Fotos externas Biblioteca Parque. Fonte: Do autor [f.72]Fotos internas Biblioteca Parque. Fonte: Do autor

Toldo articulado fixo a peça metålica, cor bege

1

Viga em alumĂ­nio 15x15cm, pintura cor branco

Peça metålica de fixação na lona, aparafusada na viga metålica

Pilar em alumĂ­nio 20x20cm, pintura cor branco

Pavimentação em pedra portuguesa

Chapa em alumínio 30x30cm, para fixação do pergolado

[f.63]

PERGOLADO 0

47

0,5

0,5

1

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A estrutura escolhida foi a de concreto armado, pela sua resistência e durabilidade e pelo seu custo relativamente baixo, esta forma de estrutura permite ter janelas diferente das convencionais, criando um charme a mais para o edifício, essas aberturas foram de vidro insulado por ser um isolante termoacústico. A laje foi a de treliça com isopor por suportar grandes vãos, onde permite não ter pilares no meio da circulação, alÊm das paredes de concreto armado foi proposto vigas de concreto para poder da uma sustentação a laje. Laje treliçada com isopor Paredes de concreto armado [f.64] [f.66]

[f.67]

[f.68]

[f.69]

[f.70]

[f.65]

Lona enrolavel

Biblioteca Parque

Pilar e vigas metĂĄlicas

A estrutura do pergolado foi em pilares e vigas metålicas, tendo uma lona enrolavel em cima onde serve de apoio para as festas que iram acontecer na praça. A materialidade da praça e de pedra portuguesa e madeira plåstica, por ser materiais mais permeåvel.

48


49

Amanda Munielly

[f.71]


Biblioteca Parque

50 [f.72]


LEGENDAS: [f.73] Oiti-Licania tomentosa. Fonte: Do autor [f.74]Oiti-Licania tomentosa. Fonte: sitiodamata [f.75] IpĂŞ mirim rosa. Fonte: Pinterest [f.76]Palmeira imperial. Fonte: safarigarden

Ă RVORE EXISTENTE

Saboneteira Pode atingir altura de atĂŠ 20 metros.

N

[f.73]

Ă RVORES IMPLANTADAS

Oiti - Licania tomentosa Pode atingir altura de atĂŠ 15 metros.

[f.74]

IpĂŞ Mirim Rosa Pode atingir altura de atĂŠ 7 metros.

[f.75]

Palmeira Imperial Pode atingir altura de 18 a 40 metros.

[f.76] M

51

0

5

10

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MODELO 01 Banco com suporte para lixeira e plantas em madeira.

Perspectiva

Vista Superior

MODELO 02

Perspectiva

[f.77] Vista Superior Biblioteca Parque

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MODELO 03

Perspectiva

Vista Superior

MODELO 04

Perspectiva

[f.77] Vista Superior 53

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ILUMINAÇÃO

LEGENDAS: [f.77] Detalhe dos bancos da praça da Biblioteca parque Fonte: Do autor [f.78]Detalhe da iluminação da praça. Fonte: Do autor [f.79] Detalhe das lixeira da praça. Fonte: Do autor [f.80] Fotos internas Biblioteca Parque. Fonte: Do autor

Poste iluminação em alumínio, com luz de LED.

Vista Frontal

Perspectiva [f.78]

LIXEIRA Lixeira em alumínio.

Vista Superior

Vista Frontal

Perspectiva [f.79]

Biblioteca Parque

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Amanda Munielly

[f.80]


[f.80]

Biblioteca Parque

56


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[f.80]


FONSECA, Maria CecĂ­lia Londres. JARAGUĂ : Tradição e Modernização. 1999. Tese (Mestrado em HistĂłria das Sociedades AgrĂĄrias) - Universidade Federal de GoiĂĄs, Goiânia. 1999. PREFEITURA DE JARAGUĂ . DisponĂ­vel em https://www.jaragua.go.gov.br/pagina/202-historia-. 2018/2019. UEG. Universidade Estadual de GoiĂĄs. ASPECTOS HISTĂ“RICO-SOCIAIS DE JARAGUĂ . 2012. Grupo de pesquisa de JaraguĂĄ: Educação, MemĂłria e Identidade. ARAĂšJO, LNB. Entrevista feita no dia 28/08/2019, 13:00 hora. BIBLIOTECA PARQUE MEDLLĂ?N. DisponĂ­vel em: https://www.archdaily.com.br/br/884133/arquitetura-com o d i s p o sitivo-politico-introducao-ao-projeto-de -parques-biblioteca-em-medellin. Acesso: 2019/2020 BIBLIOTECA PARQUE. DisponĂ­vel em: http://www.bibliotecasparque.rj.gov.br/ Acesso: 20 out.2019 MACHADO, Josiel Santos. O Processo Evolutivo das Bibliotecas da Antiguidade ao Renascimento. (Artigo) Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, SĂŁo Paulo, 23/12/2012. DponĂ­vel em: https://rbbd.febab.org.br/rbbd/article/download/237/235. 2018/2019 MILANESI, LuĂ­s. O que ĂŠ biblioteca. 1Âşedição (Coleção primeiros passos). SĂŁo Paulo, Brasiliense, 1983. BIBLIOTECA PARQUE. Archdaily. DisponĂ­vel em: <https://www.archdaily.com/2565/espana-library-giancarlo-mazzanti/> Acesso em: 20 out.2019.

Biblioteca Parque

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