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Uma ação de integração a segurança alimentar Banco de alimentos e Restaurante Popular
issuu.com/cadernostc
Cadernos de TC 2019-1 Expediente
Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq. Detalhamento de Maquete Volney Rogerio de Lima, E. arq. Seminário de Tecnologia Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Ana Amélia de Paula Moura, M. arq. Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Pedro Henrique Máximo, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráfica Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Anderson Ferreira de Sousa M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754
Apresentação Este volume faz parte da quinta coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2018/2, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.
A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.
Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq.
Uma ação de integração em segurançã alimentar, Reistalação do Banco de alimentos + Restaurante Popular
O projeto é um centro que se compromete com a segurança alimentar, resume-se na reinstalação do Banco de alimentos, e a criação de um Restaurante Popular, que são equipamentos públicos que promove a redução da insegurança alimentar, reduzem o desperdício e auxiliam na alimentação de instituições e diversas famílias que estão em vulnerabilidade social. O centro de segurança alimentar dispõe de um espaço urbano e de convivência.
Camila Pereira Camargos Orientador: Maíra Teixeira
contato: camilacamargos.arq@gmail.com
Entrada A fome e a desnutrição geram um problema social no Brasil. Problema muitas vezes escondido nas casas de milhões de brasileiros. Erroneamente a fome vira apenas uma estatística, como se essa estatística não trouxesse junto outros problemas, e a violação dos direitos humanos. Para amenizar os índices de fome no Brasil o Governo Federal criou em 2013 o programa social; Fome Zero, que funcionavam mais de 30 subprogramas para combater fome e seus problemas estruturais no Brasil, que estabeleceu a implantação de equipamentos públicos voltados a alimentação de pessoas em vulnerabilidade social. Um exemplo desses equipamentos são os Bancos de Alimentos e Restaurantes Populares.A experiência dos últimos anos mostra que,em muitos casos, a implantação de equipamentos públicos, retrata a sua entrada na Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN). A parceria com o MDS para a instalação de uma Cozinha, Restaurante ou Banco é uma oportunidade de qualificar a atuação entre agentes na garantia do direito humano à alimentação. A possibilidade de oferecer serviços públicos de alimentação e nutrição, para familias em segurança alimentar e nutricional que se encontra em vulnerabilidade social, em espaços. adequados para o atendimento à população, qualifica a atuação local de assistência alimentar e abre espaços para ações, como, por exemplo, a realização de atividades de educação alimentar, nutricional e o fortalecimento da agricultura familiar, que ganha novos mercados institucionais a partir desta rede. 60
Na cidade de Anápolis possui uma sede do Mercado do produtor (CEASA), onde ocorre uma relação comercial de hortigranjeiros ao nível de atacado. No Mercado do Produtor há implantado um Banco de Alimentos que arrecada alimentos, por articulação com a unidade do Mercado do Produtor, que faz processamento, estocagem, recebe doações de alimentos fora dos padrões, porem próprios para consumo humano, e que são distribuídos gratuitamente para entidades e famílias. O Banco de Alimento de Anápolis demanda uma instalação adequada. No Mercado do Produtor não possui restaurante popular e segundo o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome esses equipamentos devem ser implantados em regiões de grande movimentação diária de trabalhadores de baixa renda formais e/ou informais, que é o caso do Mercado do Produtor de Anápolis. A instalação desse equipamento, beneficiária muito os trabalhadores, onde ofereceriam refeições prontas, nutricionalmente balanceadas, originadas de processos seguros, com preços acessíveis, e tirariam esses trabalhadores de uma situação alimentar de risco. O propósito do Projeto é integrar esses dois usos que tem uma questão social de combate à fome e a segurança alimentar, proporcionando instalações necessárias e espaços que garantem a dignidade no ato de se alimentar e possibilitando o acesso à educação alimentar e a um espaço urbano de qualidade.
01 Cardรกpio
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Fome oculta, na qual pela falta permanente de determinados elementos nutritivos, em seus regimes habituais, grupos inteiros de populações se deixam morrer lentamente de fome, apesar de comerem todos os dias...
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(CASTRO,1946, p. 21)
Fome
No Brasil há uma contradição no âmbito da alimentação, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2013, mais de 7 milhões de brasileiros convivem com a fome, enquanto 41 mil toneladas de comida e desperdiçada por dia. A causa da fome não é a incapacidade do setor agrícola, mas sim, pela desigualdade de distribuição de renda entre a população, e a falta de políticas, programas e ações para combate-la. 62
O Brasil é um dos principais países produtores de alimentos do mundo,mas ainda, enfrenta desperdício na cadeia produtiva. Essas perdas são observadas em todo o processamento ; na colheita no transporte, na industrialização, durante o preparo de alimentos, na mesa do consumidor, nas centrais de abastecimento de todo o País, nos supermercados e atacadistas. O Brasil perde cerca de 64% de toda a produção anual de alimentos, o que eleva consideravelmente o preço final, a qualidade e a quantidade dos produtos.
Camila Camargos
Rotas de Perca
Base para Segurança Alimentar Adequação Nutricional Respeito as direitos humanos Respeito da Cultura regional e nacional Livre de contaminantes em geral Acesso a informações Diversidade e qualidade sanitária Acesso de recursos financeiros e naturais Alimentos Seguros Aproveitamento de alimentos Proteção ao consumidor Realização de outros direitos
Produzimos cerca de 140 toneladas de alimentos por ano, somos um dos maiores exportadores de produtos agrícolas do mundo, e ao mesmo tempo, temos milhões de excluídos, sem acesso ao alimento em quantidade e/ou qualidade. O desconhecimento dos princípios nutritivos dos alimentos induz ao mau aproveitamento, o que ocasiona o desperdício de toneladas de recursos alimentares. (GONDIM et al., 2005).
De acordo com o Ministério da Saúde, Segurança Alimentar todas as famílias devem ter acesso físico e econômico à alimentação adequada para todos os seus membros. Entretanto, alguns parte da população brasileira, ainda, são insuficientes na capacidade obtenção de alimentos em qualidade e quantidade adequadas para atender suas necessidades nutricionais (IBGE, 2010). A realidade é que uma parcela da população não tem renda suficiente para se alimentar de forma adequada, ocasionando insegurança alimentar.
Centro de integração a segurança alimentar
Reduzir o desperdício de alimentos, formar hábitos alimentares saudáveis e adequados, amenizar os prejuízos e promover a melhoria da qualidade de vida das pessoas, se torna hoje peça fundamental. Com um reaproveitamento abrangente, o desperdício que ocorre na manipulação diária de produtos de hortifrútis seria aproveitado para fins nutricionais, amenizando assim possíveis carências da população. (EVANGELISTA, 2001, p. 35). O direito humano a alimentação adequada é um direito a todas as pessoas, ter fácil acesso, e regular, permanente e irrestrito, quer diretamente ou através de aquisições financeiras, a alimentos seguros e saudáveis, em quantidade e qualidade adequada e suficientes, correspondentes às tradições culturais do seu povo que garanta uma vida livre do medo, digna e plena nas dimensões física e mental, individual e coletiva, de acordo com a (ONU,2009, p. 20). De acordo com o MapaINSAN, cujo ano de referência é 2014, o Município de Anápolis se encontra no grupo de municípios em Média vulnerabilidade, com média de déficit de altura de 10,4% e de déficit de peso de 2,9%.Assim estima-se que 2.003 famílias estejam em situação de insegurança alimentar e nutricional no Município, sendo 1.962 na área urbana e 41 na área rural, o que representa 6.003 pessoas.
LEGENDAS: [f.1]Foto demostrativa de tema: fome [f.2] Rotas de perda, site Conserve mais [f.3] Infograma de segurança alimentar, foto demostrativa de alimentos . SIGLAS BA: Banco de Alimentos RP: Restaurante Popular MDS: Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a fome. CEASA: Centrais de abastecimento TÍTULOS: Os títulos de capítulo fazem uma referência a livro de receitas e cardápios, seguindo a temática de alimentação. Entrada: Introdução Cardápio: Lista de condicionantes
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(Grisa, 2012, p. 193).
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A Segurança Alimentar há de ser, então, um objetivo nacional básico e estratégico. Deve permear e articular, horizontal e verticalmente, todas as políticas e ações das áreas econômica e social de todos os níveis de Governo e ser perseguida por toda a sociedade, comprometendo todos os segmentos sociais, seja em parceria com os distintos níveis de Governo, ou em iniciativas cidadãs.
Programas sociais de combate a fome no Brasil Setor de alimentação no Brasil é ampla em uma ponta, produtores rurais na outro consumidores no meio do caminho a logística, processamento de alimentos, comércios de produtos, educação nutricional enfim uma abundância de possibilidade de aproveitamento tanto dos alimentos de maneira integral quanto a conservação no consumo diário e a utilização de resíduos para novos produtos alimentícios. Para tentar minimizar o problema da fome os representantes políticos criaram alguns programas sociais, para diminuir o índice de fome no Brasil. Uma ação para erradicar a fome no Brasil, estimulado por união entre movimentos sociais, líderes religiosos e acadêmicos, organizações não governamentais, levou em 1993 criação do CONSEA, A mobilização em prol da erradicação da fome man64
teve em pauta até a eleição do Presidente Luiz Inácio da Silva em 2003, e virou prioridade de governo, foi criado o Ministério Extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome (MESA), e o Fome Zero foi lançada, com o objetivo de combater a fome e as suas causas. Foram ações integradas a outras, foram implementadas, simultaneamente, políticas de geração de empregos e renda, de proteção social, de aumento real do salário mínimo, de apoio à agricultura familiar e de intensificação da reforma agrária e Programas de alimentação, juntos a equipamentos públicos promovidos pelo Governo como bancos de alimentos, cozinhas comunitárias e restaurantes populares. Programa Fome Zero foi bem-sucedido no Brasil nos períodos 2000-2002 e 2004-2006, a taxa de desnutrição no Brasil se reduziu de 10,7% a menos de 5%.
Camila Camargos
Linha do tem po de pol´íticas de combate a fome no Brasil
CONSEA
1993 à criação do primeiro Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA).
1
1993 Fome Zero/ MESA
O objetivo de combater a fome e as suas causas; com alguns programas E a criação do Ministério Extraordinário de Segurança Alimentar
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2003
MDS- SISAN
Em 2004 a criação Ministério de DesenvolvimentoSocial e Combate à Fome. Em 2006 o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN). E em 2010: a Emenda Constitucional que tornou a alimentação um direito social, a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
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2004-2010 Brasil sem Miséria 2011-O Plano Brasil Sem Miséria, (Educação, Saúde, Assistência Social e Segurança Alimentar); 2012/2015- O PLANSAN integra dezenas de ações e programas, sob a responsabilidade de 20 Ministérios, voltados para a distribuição de renda, a proteção social, o abastecimento alimentar, o fortalecimento da agricultura familiar e a promoçãoda alimentação saudável e adequada, e em 2015 Ação Brasil Carinhoso.
2019 Estes esforços realizados permitiram que a pobreza se reduzisse de 24,3% a 8,4% entre 2001 e 2012, enquanto a pobreza extrema também caiu de 14% a 3,5%. O ponto mais baixo foi atingido em 2010, quando menos de brasileiros eram considerados famintos. A partir de 2016, começaram a cogitar a possibilidade da fome voltar a assolar as famílias brasileiras mais vulneráveis, A FAO registrou aumento no número de pessoas passando fome entre 2016 e 2017: de 815 milhões para 821 milhões. em razão da crise econômica, do desemprego crescente e da redução dos gastos dos programas de proteção social, variações no clima e fenômenos naturais extremos, como secas e enchentes. Em 2019 o atual governo tomou medidas que representa um grave retrocesso, a extinção do CONEA, que foi responsável por fazer com que o Brasil saísse, em 2014, do Mapa da Fome, da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO).
Centro de integração a segurança alimentar
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2011-2015
EXTINÇÃO DO CONSEA
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Governo extingue o Consea e a Secretaria Especial do Desenvolvimento Social integra a estrutura do Ministério da Cidadania, órgão responsável por políticas executadas pelos extintos ministérios do Desenvolvimento Social, da Cultura e do Esporte
Atualmente estão em vigência os seguintes programas: Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Modalidade Compra com Doação Simultânea, Modalidade Compra Institucional,Modalidade Compra Direta, Modalidade Aquisição de Sementes, Modalidade Apoio à Formação de Estoques, Modalidade de Incentivo à Produção e ao Consumo do Leite (PAA Leite), Unidade de Distribuição da Agricultura Familiar, Educação Alimentar e Nutricional. Distribuição de Cestas a Grupos Específicos Programa Nacional de Apoio à Captação de Água de Chuva e Outras Tecnologias Sociais de Acesso à Água (Programa Cisternas). Inclusão Produtiva Rural — Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais, Restaurantes populares, cozinhas comunitárias e o Programa Bancos de Alimentos que será citado nesse Projeto.
LEGENDAS: [f.1] Foto demostrativa [f.2] Linha do tempo fonte: autor SIGLAS BA: Banco de Alimentos RP: Restaurante Popular MDS: Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a fome. CEASA: Centrais de abastecimento TÍTULOS: Os títulos de capítulo fazem uma referência a livro de receitas e cardápios, seguindo a temática de alimentação.
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(MIGUELETTO,2010, p.07)
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Assim, a rede é entendida aqui com uma estrutura organizacional formada por um conjunto de atores que se articulam com a finalidade de aliar interesses em comum, resolver um problema complexo ou amplificar os resultados de uma ação, e consideram que não podem alcançar tais objetivos isoladamente. Na rede, os atores sociais mantêm a sua autonomia e estabelecem múltiplos vínculos de interdependência entre si, resultando numa dinâmica arena permeada por relações de cooperação e conflitos de opinião.
Banco de alimentos O termo “Banco de Alimentos” é geralmente definido por suas funções. Segundo, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) Bancos de Alimentos é: Uma iniciativa de abastecimento e segurança alimentar que têm como objetivos a redução do desperdício de alimentos, o aproveitamento integral dos alimentos e a promoção de hábitos alimentares saudáveis, contribuindo diretamente para a diminuição da fome de populações vulneráveis, assistidas ou não por entidades assistenciais” (BRASIL, 2007, p. 04). O Banco de Alimentos tem o objetivo de arrecadar alimentos, através de “colheita urbana”, que articula do maior número possível de unidades de comercialização, armazenagem e processamento de alimen-
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tos. Uma estrutura logística capaz de receber, selecionar, avaliar, selecionar e doar alimentos, estes são distribuídos gratuitamente, podendo ter múltiplos propósitos de ação comunitária, como orientação nutricional, distribuição de outros gêneros de consumo, etc. O Governo Federal executa um significativo papel na criação de novos equipamentos e aperfeiçoamento dos já existentes. Os B.As são apioados pelo Ministério do Desenvolvimento Social, desde 2003, que recebem uma verba disponibilizadapara implantação dos equipamentos,são destinados, especificamente, para elaboração de projetos básicos de arquitetura e engenharia, execução de obras e instalações, aquisição de equipamentos, materiais permanentes e para a implantação.
Camila Camargos
Linha dos Bancos de Alimentos Chega ao Brasil
1
O programa chegou no Brasil com a "colheita urbana"- Mesa/Secc que pré estabeleceu um protocolo de funcionamento e suas atividades a serem realizadas
1994
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2000
Primeira Instalação no Brasil Inaugura seu primeiro Banco de Alimentos no município do Rio de Janeiro e Santo André
Instalaçãoes Foram instalados os BA de Fortaleza-CE e Recife-PE
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2001 Impulso
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2003 Discussão dos Problemas Foi realizado o 2° encontro para discutir as principais dificuldades enfrentadas no Programa,e nesse mesmo ano o Tribunal de contas da União realizou uma auditoria que resultou em um relatório de avaliação, que estabelecia normas de funcionamento administrativas e de funcionamento
Os projetos ganharam dimensão nacional com a constituição do projeto “Mesa Brasil SESC”e apoia dos pelo Governo Federal com o programa Fome Zero. Em 2003 também foi realizado o 1 encontro nacional de BA (Brasília)que estabeleceu um protocolo nacio nal de funcionamento.
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2004
Anápolis
2015 Os projetos devem respeitar os critérios estabelecidos pelo edital, atendendo aos critérios técnicos estabelecidos e apresentados para elaboração de projeto, conforme o Manual de Implantação do Programa e documentos disponíveis no portal do MDSA: www.mds.gov.br/ Esse equipamento realiza atividades como o cadastramento dos doadores, para isenção fiscal, o cadastro segundo os procedimentos do comitê Técnico nacional as entidades institucionais; recolhem diariamente alimentos, em bom estado de conservação, nas centrais; encaminham os alimentos doados para armazenamento e estocagem; distribuir frequentemente para Centro de integração a segurança alimentar
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Foi instalado uma sede do Banco de Alimentos no Mercado do Produtor
para a doação; monitora e orienta e educa sobre segurança alimentar, nutrição, consumo consciente para as instituições e a população. No que se refere às fontes de captação de alimentos, o Banco de Alimentos conta com a participação da sociedade como um todo, a partir de rede definida com empresas, entidades religiosas, sindicatos, industriais e de serviços, poder público, universidades, clubes de serviços, associações comerciais, entidades representativas de classe, entre outras, que lhes proporcionam doações para serem destinadas às instituições previamente cadastradas.
LEGENDAS: [f.1] Foto do atual Banco de Alementos. [f.2]Linha do tempo dos Bancos de alimentos no Brasil. SIGLAS BA: Banco de Alimentos RP: Restaurante Popular MDS: Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a fome. CEASA: Centrais de abastecimento
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Localização do atual Banco de Alimento de Anápolis
[f.1] Banco de alimentos
Av. José Sarney, Av. Adibe Miguel
Av. Brasil Sul
No estado de Goiás posuem 4 instalaçoes dos Bancos de Alimento e 2 que estão sendo instaladas .Em Anápolis o equipamento está implantado no Mercado do Produtor , a sede do Banco de Alimento que já beneficiou quase duas mil pessoas,a média de atendimentos é de 100 famílias e 200 instituições diariamente. O Banco de Alimento de Anápolis também oferece curso de segurança Alimentar e boas práticas de manipulação de alimentos. No Banco de Alimentos em Anápolis as doações são feitas por produtores que tem ponto comercial dentro da central, e alguns que vendem seus alimentos na "pedra" (espaço dentro do Mercado do Produtor para uso de feiras.) Nos dias que acontecem doação, nas quarta e na sextas, os produtores mandam caixas com mercado 68
Mercado do Produtor
Terreno 20m
60m
rias, até o banco, esses produtos, em sua maioria são hortaliças herbáceas e hortaliças-fruto como pimentão, tomate, pepino, abobrinha. Por esses alimentos serem muitos comuns de serem doados, os funcionários percorrem o Mercado atrás de doadores que possam disponibilizar outras hortaliças para variar o cardápio para a doação.
[f.2] Camila Camargos
Etapas
Cadastramento
[f.2]
[f.3]
[f.4]
O Ministério do desenvolvimento Social recomenta que os Projetos dos Bancos de Alimentos sejam implantados em localidades estratégicas, como municípios de maior porte, um exemplo de Anápolis, e em locais que concentrem alta taxa de desperdício de alimentos, como indústrias alimentícias, redes varejistas e Centrais de abastecimentos-CEASA. De modo que um BA localizado em CEASA pode arrecadar mais doações e contribuir para minimizar o desperdício de alimentos no país, pois, concentram cerca de 30% do total de alimentos desperdiçados no país. Os locais têm de ser fácil acesso para carros de transporte de alimentos, preferencialmente próximo a rodovias ou vias coletoras. Deve situar-se em zonas livres de focos de insalubridade, odores indesejáveis, fumaça, pó ou outros contaminantes; estar longe de depósito de resíduos, objetos em desuso, animais, insetos, roedores e não deve estar exposto a inundações, e possuir infraestrutura urbana básica: redes públicas de abastecimento de água, de fornecimento de energia elétrica e, também, redes de captação para águas pluviais e esgotamento sanitário (ou construção de fossa séptica). E obter de acessos para pedestre, e mobilidade urbana no seu entorno imediato. Mediante a essas recomendações ficam evidenciado que a Instalação de Anápolis está em parte em ambiente inadequado, a sua localização dentro do Mercado do Produtor está conforme recomendado, só que o terreno em que está instalado é insalubre, com contaminantes, resíduos, animais e insetos o que torna o lugar inadequado para o uso desse equipamento. A instalação atual é pequena, em torno de 90², o edifício está em boas condições de conservação, só que a área e pequena e limita a doação e processamento de alimentos, além de não ter um programa necessário para atender os doadores, nem as famílias que estão em busca de doações, não possui sanitários para usuários, nem espaço de espera, ou que as pessoas recebam suas doações com o mínimo de dignidade.
LEGENDAS: [f.1] Mapa localização do Mercado do Produtor, fonte : autor [f.2] Foto do cadastro sendo realizado. [f.3] Foto da doação de hortaliças. [f.4] Foto da seleção dos alimentos. [f.4] Foto do doação dos alimentos para população. SIGLAS BA: Banco de Alimentos RP: Restaurante Popular MDS: Ministério de Desenvolvimento Social e Combate a fome. CEASA: Centrais de abastecimento
[f.4] Centro de integração a segurança alimentar
[f.4]
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“
Restaurantes Populares são Unidades de Alimentação e Nutrição (UAN) que têm como princípios fundamentais a produção e a distribuição de refeições saudáveis, com alto valor nutricional, a preços acessíveis em local de boas condições estruturais e higiênicas.
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(MOTTA, 2011, p. 02)
Restaurante Popular Restaurantes Populares são estabelecimentos administrados pelo poder público que se caracterizam pela comercialização de refeições prontas, nutricionalmente balanceadas, originadas de processos seguros, preponderantemente com produtos regionais, a preços acessíveis, servidas em locais apropriados e confortáveis, de forma a garantir a dignidade ao ato de se alimentar. São destinados a oferecer à população que se alimenta fora de casa, prioritariamente aos extratos sociais mais vulneráveis, refeições variadas, mantendo o equilíbrio entre os nutrientes (proteínas, carboidratos, sais minerais, vitaminas, fibras e água) uma mesma refeição, possibilitando ao máximo o aproveitamento pelo organismo, reduzindo os grupos de risco à saúde." (Ministério do Desenvolvimentismo Social,2004,p. 04)
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Os Restaurantes Populares são equipamentos públicos, de nutrição e alimentação que têm como princípios fundamentais a produção e a distribuição de refeições saudáveis, e com alto valor nutricional, a preços acessíveis em local de boas condições estruturais e higiênicas, e confortáveis, esses espaços devem ser multiúso, que contribuam para a consolidação da cidadania, e represente a relação entre o poder público e o cidadão. Os restaurantes populares tiveram a sua origem provavelmente na Rússia, para trabalhadores de uma usina. A ideia de construir centros de alimentação pública evoluiu rapidamente para técnicos e administradores de vários países. A maior difusão ocorreu pelas vantagens no preço da refeição para trabalhadores sem condições
Camila Camargos
Linha do tempo dos Restaurantes Populares
1939
1
Surgiu o Restaurante Popular
Em uma Iniciativa coordenada pelo Serviço de Alimentação da Previdência Social (SAPS),chefiado por Josué de Castro. Diante da constatação da insuficiência de renda para despesas básicas, o Estado, promoveu, a instalação e o funcionamento de restaurantes com alimentação a preços acessíveis aos trabalhadores.
Primeira Ação
Um decreto-lei, obrigava as empresas a reservar um local apropriado para as refeições.A partir da iniciativa dos restaurantes populares do SAPS, o fornecimento de alimentos também passou a ser uma responsabilidade das empresas.
1940
2 Ampliação
3
1943
Regime Militar
Passou a ampliar suas funçoes entre os serviços prestados foram : montagem de refeitorios, fornecimento de refeiçoes a trabalhadores e estudantes, vendas de alimentos a baixo custo.
4
o SAPS foi extinto no regime militar tendo os Restaurantes populares vindo a desaparecer
1967
Instalações
5
1991/ 1996
Fome Zero
O objetivo de combater a fome e as suas causas; com alguns programas integrados como; o Banco de alimento, Restaurante popular entre outros.
6
As primeira instalação em Belo Horizonte, São Paulo, Minas Gerais
2003
Investimentos
2011
5
Foram investido R$ 160 milhões na modernização e construção de RP 124 mil refeições por dia.
[f.2]
econômica e em insegurança alimentar. Ocorreram a adoção, em vários países, de Restaurantes Populares. Nos Estados Unidos, a ideia não foi efetivada ainda nos moldes dos países da América Latina . Pois, a implantação do RP eram para países de economia precária, nos quais a classe média e a classe trabalhadora se encontram em situação de insegurança alimentar. Os restaurantes populares tiveram a sua origem provavelmente na Rússia, para trabalhadores de uma usina. A ideia de construir centros de alimentação pública evoluiu rapidamente para técnicos e administradores de vários países. A maior difusão ocorreu pelas vantagens no preço da refeição para trabalhadores sem condições econômica e em insegurança alimentar. Ocorreram a adoção, em vários países, de Restaurantes Populares. Em 1940 os Estados Unidos, rança, e Inglaterra desenvolveram restaurantes com uma modalidade de assistência alimentar ao
Centro de integração a segurança alimentar
trabalhador, isto é, restaurantes instalados no interior de fábricas, ou das grandes usinas, de modo a dar assistência alimentar aos seus próprios assalariados. Atualmente são estabelecimentos administrados pelo poder público, e podem ser geridos diretamente por órgão da administração pública ou através de parceria com organizações sem fins lucrativos. O município/ estado conta com um órgão responsável pela condução da política local de segurança alimentar, em alguns casos, a administração pública opta por terceirizar a operacionalização nesse modelo de gestão, fica transferida à iniciativa privada. Segundo a Coordenação Geral de Equipamentos Públicos de Alimentação e Nutrição, do MDS, atualmente existem 74 Restaurantes Populares em funcionamento e outros 69 encontram-se em diferentes fases de implantação, totalizando 143 unidades espalhadas em 117 municípios do Brasil;
LEGENDAS: [f.1] Foto demostrativa [f.2] Linha do tempo dos Restaurantes Populares. SIGLAS BA: Banco de alimentos RP: Restaurante Popular MDS: Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. CEASA: Centrais de abastecimento
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Localização dos atuais Restaurantes de cunho popular em Anápolis
[f.2]
[f.3]
[f.4]
[f.1] Br: 153
SIGLAS BA: Banco de alimentos RP: Restaurante Popular MDS: Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. CEASA: Centrais de abastecimento
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Av. Brasil Sul
Av. Brasil Sul
Restaurantes
Em Anápolis possui 2 Restaurante Cidadão, administrado pela, Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), que é um projeto social com o objetivo de oferecer à população de baixa renda uma alimentação saudável, saborosa, econômica e de qualidade; conta com um cardápio que não se repete por um período de 30 dias; preço da refeição é R$ 2,00, valor simbólico que beneficia principalmente aposentados, desempregados, trabalhadores do comércio, autônomos e vendedores ambulantes. Estão localizados um no centro da cidade e outro
Nova sede
na sede da Universidade Estadual de Goiás. Anápolis conta apenas com um Restaurante Popular que por meio da Prefeitura de Anápolis, e da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, inaugurou dia 19/12/2013, o Restaurante Popular “Professor Francisco Bernardes de Souza”, na Vila Jaiara.O cardápio oferecido é variado e elaborado com qualidade, sob a constante supervisão de uma nutricionista. São servidos, diariamente, 1500 refeições e os ‘tickets’ serão vendidos por R$ 2,00 no local. O ‘ticket’ é válido apenas para uma pessoa e cada um só pode adquirir uma unidade. Estão inclusos uma sobremesa e um suco.
Camila Camargos
REFEIÇÃO RESTAURANTES PRIVADO Valor médio : 15,00 R$
REFEIÇÃO RESTAURANTE POPULAR Valor único : 2,00 R$ Valor mensal: 48,00 R$ GASTOS Valor diário : 15,00 R$ Valor mensal: 360,00 R$
MÉDIA DE SÁLARIAL : 2,500 R$
ECONOMIA Valor diário : 13,00 R$ Valor mensal: 312,00 R$ [f.6]
Esses restaurantes são bem organizados na preparação das refeições, os ambientes são limpos e salubres. Os restaurantes têm uma defleti questão de compra dos bilhetes e ao acesso no refeitório, pelo fluxo de pessoa no horário de almoço, a ambiência não é aconchegante, nem esteticamente bonito/confortável, e em seu mobiliário na maior parte já degradados. Segundo o MDS os Restaurantes Ropulares além oferecer refeições nutricionalmente balanceadas e preservar e resgate da cultura gastronômica e combate ao desperdício e promoção da saúde; devem realizar ações de educação alimentar, palestras, oficinas, campanhas educativas, atividades com fins culturais e de socialização,e reuniões da comunidade. Ações essas que não ocorre no Restaurante Popular já existente em Anápolis. O MDS recomenda que os Restaurantes Populares devem ser implantados em regiões de grande movimentação diária de trabalhadores de baixa renda formais e/ou informais. Na Cidade devem ser implantados preferencialmente, próximas a locais de transporte de massa, e podem ser implantados em áreas periféricas, onde há maior concentração de população em situação de risco ou vulnerabilidade alimentar e nutricional. O terreno deve possuir infraestrutura urbana básica, e deve estar situado em zonas isentas de odores indesejáveis, ou outros contaminantes.
Centro de integração a segurança alimentar
Além disso, os acessos devem ser pavimentados, a localização do terreno deve permitir que os usuários não tenham que utilizar meios de transporte para os deslocamentos no horário de almoço, e seu entorno imediato. O que torna o Mercado Produtor de Anápolis apto para ter esse equipamento em suas proximidades, pós há uma grande movimentação de trabalhadores de baixa renda, em segurança alimentar.
[f.4]
[f.5]
LEGENDAS: [f.1] Mapa da localização dos R.P em Anápolis. fonte: autoria própria [f.2] Restaurante Popular de Anápolis. fonte: portal6.com.br [f.3] Foto terreno para implantação do Restaurante Popular, fonte: autoria própria [f.3] Restaurante Cidadão UEG,fonte: ovg.gov [f.4] Restaurante próximo ao Mercado do Produtor . fonte: autoria própria [f.5] Refeitório do Restaurante Popular de Anápolis, fonte: site Prefeitura Municipal [f.6] Diagrama de diferença de gastos entre restaurante privado x popular
73
“
...Os mercados atacadistas representam, junto com as grandes redes do varejo, o lugar onde se regulam e implementam procedimentos de mudanças nas questões relativas à padronização, informações e fiscalização relativas à comercialização de hortigranjeiros.
“
(DAMBORIARENA, 2001, p. 84).
Mercado do Produtor Os Centros de Abastecimento são pontos de concentração física da produção de hortigranjeiros oriundos de diversas regiões do país. As mercadorias são destinadas aos atacadistas, que podem também ser produtores rurais ou apenas intermediários.(Hortic. Bras. [online]. 2005, vol.23, n.2) Os Centros de Abastecimento são espaços sociais e comercial diversificado com concentração de vendedores e compradores, produtores e comerciantes, consumidores e prestadores de serviços de diversas regiões do país. Onde ocorrem uma relação comercial ao nível de atacado de produtos alimentícios de origem vegetal e/ou animal, realizada em curto espaço de tempo. Tem a função de facilitar a cadeia de abasteci 74
mento dos produtos, diminuindo o caminho entre o produtor e o consumidor final. Em 1978 foi instalado o Mercado do Produtor em Anápolis, que atende 50 cidades do interior de Goias e recebe mercadorias de 250 municípios e exporta para vários locais do país. Movimenta de mais de 100 mil toneladas/ano de mercadorias. O Mercado ocupa uma área de 44 mil metros quadrados. Tem registrados 2200 trabalhadores atuantes em diversas áreas dentro da central, o local e caótico, com fluxo grande de pessoas e veículos de carga, infraestrutura precária, instalações inadequadas, e inexistência de espaços de convívio,não possui nenhum refeitório ou restaurante oficial para seus trabalhadores.
Camila Camargos
Linha do tempo dos Mercados do Produtor CEASA Recife
1962
1
CEASA São Paulo
1969
2
3
1972
Salvador, Aracaju Porto Alegre Belo Horizonte João Pessoa
1974
4
5
1975
Anápolis
Manaus,Campinas,Maringá, Belém Goiânia,Maceió, Curitiba, Campina Grande, Natal,Teresina
6
1978
AV .A di
be
M
ig
ue l
AV. B ra
sil S
ul
id AV. Pres
sé ente Jo
Sarney
Juiz de Fora Campos Campo Grande
Brasília,Fortaleza, Rio de Janeiro, São Gonçalo
Mercado do Produtor
Av. José Sarney, Av. Adibe Miguel
Terreno
Centro de integração a segurança alimentar
Av. Brasil Sul
Mercado do Produtor 20m
60m
LEGENDAS: [f.1] Mapa da localização do Mercado do Produtor, fonte: autoria própria [f.2] Linha do tempo dos CEASAS. fonte: autoria própria. SIGLAS BA: Banco de alimentos RP: Restaurante Popular MDS: Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome. CEASA: Centrais de abastecimento
75
Acompanhamentos
A proposta arquitetonica surgiu do interesse em atender as necessidades atuais dos equipamentos públicos voltados ao combate a fome, no Mercado do Produtor de Anápolis. Ao morar próximo do Mercado do Produtor e se deparar com o desperdicio de hortaliças e com os resíduos desses alimentos jogados nas ruas, conhecer trabalhadores que gastavam o que não tinham para se alimentar, fazendo suas refeições e descansando no chão , e a enorme fila que formava na calçada do Mercado do Produtor, onde inúmeras famílias carentes esperavam
76
por alimentos, despertou minha curiosidade e inquietação sobre essas problemáticas. Os Hortifrútis desperdiçados, gerados pelo mau processamento na rede alimentar e pela busca da “boa aparência” dos alimentos,mesmo sendo próprio para o consumo, acabam sendo descartados, em sua parte, nas vias ou em lotes desocupados. O que acaba gerando um grande volume de lixo, que produz mau cheiro, atrai insetos e roedores indesejáveis. Fatores que proporciona um ambiente insalubre se tratando de um espaço voltado a alimentação.
02
Componentes
77
Cidade
BR 153
78
100m
Av. Brasil 500m
Av. Pedro Luduvico
Av. Pres. JosĂŠ Sarney
Entorno do terreno
Bairro Jamil Miguel
Camila Camargos
Bairro Jamil Miguel
Mapa de Vias
A
Via arterial
Via coletora
Via local
O bairro Setor Jamil miguel está situado na parte sul da cidade, ao fazer o estudo do lugar identifique que a altura predominante no bairro Jamil Miguel é de 6 metros dos galpões, há pequenas casas residenciais que fica em torno de 5 a 6 andares. O único edifício que destoa e o Hotel Intercity, com 12 andares. Em respeito a esse gabarito a proposta do Espaço Popular de Segurança alimentar, manteria relação com essa altura pré-existente. O traçado na maior parte do bairro é regular, a predominância da ocupação de casas residenciais com o recuo, já os galpões a implantação e junta sem recuos. O uso predominante é industrial, com o notório uso de estruturas metálicas, a fachada é marcada por grandes portões, com poucas janelas.
Terreno
Banco de Alimentos
Mercado do Produtor
A
a fachada é marcada por grandes portões, com poucas janelas. Grande parte do fluxo é gerado pelo Mercado do produtor, e pelas atividades comerciais e prestadoras de serviços que acontecem no seu entorno, além do Banco de alimentos. O fluxo é de veículo pesado de carga e carros. Na Av. Pres. José Sarney tem conflitos entre caminhões e carros frequentemente congestionamentos, por conta das vias serem estreitas e sem nenhuma sinalização ou hierarquia. Não existe nenhum estacionamento regularizado e os motoristas estacionam no pátio do ginásio Carlos de Pina, ou dentro do Mercado e principalmente da via, o que dificulta ainda mais o trânsito no local.
A 1 pavimento(3m)
2 pavimentos(6 a 7m)
Centro de integração a segurança alimentar
4 pavimentos(12m)
[f.1] 20m
60m
LEGENDAS: [f.1] Mapa de Vias, fonte: autoria própria [f.2]Corte A esquematico TÍTULOS: Os títulos de capítulo fazem uma referência a livro de receitas e cardápios, seguindo a temática de alimentação. Acompanhamentos: justificativa, as problematicas que acompanha o bairro, foi a base para justificativa Componentes : analise do lugar
9 pavimentos(110m) [f.2]
79
Bairro Jamil Miguel
Mapa de Uso e Mobilidade
Terreno
Comércio
LEGENDAS: [f.1] Mapa de uso e mobilidade, fonte: autoria própria [f.2]Ciclovia, av. Brasil Sul,fonte: autoria própria
80
Industrial
Residencial
Prestadores de serviços
O entorno é composto por pequenos galpões industriais que oferecem atividades comerciais, que giram em torno do mercado do produtor. Há prestadores de serviços como academias, bancos, todos em pequena escala. O bairro tem uma grande área em loteamentos a venda sem edificações. Possui, também pequenos comércios alimentícios que atende aos trabalhadores, esses comércios ficam espalhados em torno do mercado do produtor, muitos deles não contam com uma infraestrutura necessária e se encontra em ambiente insalubre, comprometendo a segurança alimentar, além das despesas altas das refeições. Conclui que o esperado seria a instalação de um restaurante popular próximo ao Mercado do produtor que centralizassem o uso alimentício, proporcionando uma qualidade alimentar com preços acessíveis aos trabalhadores da região.
Ciclofaixa
Trasporte público
10m
30m
50m
[f.1]
Já na relação a mobilidade do entorno, há duas linhas de trasporte público. O pedestre encontra dificuldades no percurso por conta das más condições das calçadas, e nenhuma acessibilidade. Na Av. Brasil tem uma ciclofaixa, mas o percurso delimita só na avenida. Esses eixos são importantes para a visibilidade do projeto, direcionando as pessoas para o Restaurante e Banco de alimentos.
[f.2] Camila Camargos
Bairro Jamil Miguel
Mapa de equipamentos e topogragia
B
B
Terreno
Banco de Alimentos
Mercado do Produtor
Esportes
Restaurante
Hotel
Banco
O bairro tem vários equipamentos públicos, como mercado produtor fomenta a economia da cidade, o Banco de Alimentos que auxilia na questão social de desperdício de alimentos e doação, o ginásio proporciona atividades, lazer com esportes, além dos prestadores de serviços privados como restaurantes, banco e hotel. O entorno do terreno não possui espaços livres e verdes de qualidade, há uma pequena concentração de vegetação na ao norte da Av. José Sarney, porém, sem nenhuma estrutura, nem espaço de estar, no restante do bairro é escassa, só é encontrado vegetação de pequeno porte de cultivo particular. A topografia e levemente acentuada, na área do terreno cai 5 metros.
1 pavimento(3m)
2 pavimentos(6 a 7m)
Centro de integração a segurança alimentar
4 pavimentos(12m)
9 pavimentos(110m)
Lojas
20m
60m
LEGENDAS: [f.1] Mapa de equipamentos e topografia fonte: autoria própria. [f.2]Hotel Intercity, fonte: site Hotel Intercity. [f.3] Fachada edificios na Av. José Sarney fonte: autoria própria. [f.4] Corte B esquemático fonte: autoria própria
81
Bairro Jamil Miguel
Infraestrutura
[f.1]
[f.2]
LEGENDAS: [f.1] Foto registra a parte do Mercado produtor onde o Banco de alimento está localizado fonte: autoria própria [f.2]Foto do canteiro na Av. José Sarne, fonte: autoria própria [f.3]Foto do bueiro na Av. José Sarney , fonte: autoria própria [f.4]Foto lixo acumulado dentro do Mercado do Produtor, fonte: autoria própria
82
[f.3]
O bairro Jamil Miguel conta com rede elétrica e rede de esgoto, coleta de lixo. Os postes de iluminação são antigos, há muitas lâmpadas queimadas, e a iluminação é insuficiente, o que cria espaços de insegurança. A coleta não é eficiente por conta da grande quantidade do lixo gerado pelo mercado do produtor. O pouco mobiliário urbano existente é improvisado, pontos de ônibus degradados, lixeiras feitas com latas, os bancos são inexistentes, onde pessoas improvisam assentos em caixas e desníveis. O bairro necessita de um nova rede de drenagem de água pluvial e espaços com mobiliário urbano, e intensificar a coleta de lixo, modernizar a parte elétrica, e a recuperação, e adequação das calçadas, redefinir prioridades quanto a mobilidade e reordenar fluxos, e a melhoria da integração modal, e criar espaços de descano e convivência.
[f.4] Camila Camargos
Bairro Jamil Miguel Jamil Miguel
Equipamentos
Mercado do Produtor
Banco de alimetos
Rede de comercio de alimentos
Segurança alimentar
Não Promove Segurança Alimentar para seus trabalhadores
Local insalubre
Proposta PROJETO
Restaurante Popular
Reinstalação do Banco de alimentos
Lugar proximo ao Mercado para manter a coorelação
Centro de integração a segurança alimentar
Jm 1
Jm
Rua
Rua
30 72.5
3m²
3.43
1,72
64.20
m²
2m² 46.5
O terreno proposto para o Espaço Popular de Segurança Alimentar, encontra em uma ótima localização em questão de acessos. O terreno tem 3.431,72 m², quadra próxima ao Mercado do produtor, acesso Av. Presidente José Sarney, rua 116, rua: 117. Terreno formato irregular, contorno de uma rotatória. O terreno foi escolhido considerando a proximidade com Mercado do Produtor, para evitar grandes deslocamentos , tanto dos alimentos quanto dos trabalhadores, e pelo fácil acesso pela Av. Pedro Ludovico, Brasil Sul, Presidente José Sarney, outro fator determinante é o uso já existente para alimentação, mantendo assim os hábitos diários dos usuários. A proposta é a reistalação do Banco de Alimentos para o terreno, de um modo de proteger do lixo que é trazido pelas águas pluviais. Já a instalação do restaurante popular é pela proximidade de acesso aos usuários. Diminuindo o uso de veiculos para locomoção, e aumentando a facilidade e consequentemente almentando o tempo para o almoço.
8
Proposta TERRENO
Av. 30
,26
Terreno
20m
Pres
. Jo sé
Sarn
ey
60m
83
Conceito Conceito projetual busca pela integração com o entorno e permeabilidade. Respeitando o gabarito, e uso existente (edificios industriais), mas diferenciando das edificações do entorno. O conceito se materializa através de acessos diretos,espaços urbanos de convivência e descanso com pequenas intervenções na mobilidade do entorno que proporciona acesso direto a ciclistas. Edifícios integrados do mesmo uso(segurança alimentar), que se complementam. A materialidade que integra com o entorno na estrutura e na cobertura, e também matérias que contrastam e remetem a aconchego ao os usuários que passam o dia inteiro trabalhando longe de casa. 84
03 Preparo
Diagrama Linhas de força 1
Foi traçada eixos nas vias principais que dão acessos ao terreno, o que gerou um nó
Percursos princípais
Eixos dos percursos princípais
2
A partir desse nó, estabeleceu linhas que liga a mediana das extremidades do terreno
M
M
M
3
Com essas linhas foi gerado linhas de forças predominantes no terreno, para delimitar a forma da edificação
Eixos dos percursos Percursos princípais 86
Linha de força
Percursos secundário
Mediana das extremidades do terreno
Pensando no entorno como elementos determinantes no processo foram usadas linhas de força. A partir dessas linhas de força, somada com as extremidades do terreno acarretou uma malha, onde foi subtraido recuo, e considerados fatores como acessos e ambientes, e setorização, às duas maiores áreas foram destinadas para os principais usos; Banco de Alimentos, Restaurante Popular. Que delimitou dois volumes como forma do Banco de alimentos e Restaurante Popular. Volume do Restaurante
Volume do Banco de Alimentos
Camila Camargos
Diagrama Forma
Diagrama Cobertura A cobertura é parte relevante para forma final do edifício com base na malha gerada pelas linhas de forças foi rebatida para cobertura. Para se obter uma iluminação zenital que é o recomendado para esses equipamentos, o telhado tem diferentes ângulos para esse tipo de iluminação, além de rebater o entorno industrial dos galpões do entorno.
Com a forma definida foi verificado que no entorno não possui áreas públicas, então parte do térreo será destinado a uma pequena praça, para usuários . O Restaurante Popular sera elevado para que isso ocorra.
Volume do Edifício Traçado da Cobertura
Cada cor diferente representa um ângulo diferente da cobertura
A proposta e que essa nova “praça” no térreo, além de atender como um espaço público de qualidade possa gerar no entorno uma sensação de “respiro”, entre a densidade da malha. A rua JM 18 não possui um grande fluxo de veículos, mas sim de pedestre, pare que se prologasse a praça e criasse um acesso direto ao Mercado do produtor a via foi fechada, permitindo um prolongamento dos espaços de estar, e fácil acesso ao terreno.
Volume do Restaurante
Rua
Rua
Jm 1
8
Jm 1
8
Cobertura com aberturas zenital
Volume do Banco de Alimentos
Área de Convivência
Centro de integração a segurança alimentar
Aberturas zenital
87
88
01
03
04
05
07
06
08
.P Av
Rua JM-18
02
nte ide res sé Jo
09
ey
rn Sa
Rua JM-30 Rampa %20
04
03
08
09
02
10
07
02 05
11
06 01 02
10
02
06
02
12
01
10 13
02
02
02
02
10 02
05
01 Área de descanso/ Área verde 02 Área verde/ Jardim de chuva 03 Acesso de Cargas 04 Acesso do Estacionamento 06 Área pavimentada 05 Ciclorota 07 Feira Orgânica 08 Escada Acesso pedestre ao estacionamento 09 Horta 10 Espelho d’agua 11 Área e pavimentada para iluminação e ventilação 12 Jardim de inverno 13 Escadas 14 Espelho d’agua 6m
14
15
30m
89
Banco de alimentos 13
14
12
10
09
08
06 04
07
02 05
03
O Banco de alimento está no nível térreo, comum espaço de doação de alimentos que funcionara como um sacolão popular (01) onde as famílias terão um ambiente que elas poderão escolher apenas os alimentos que pretendem.O banco tem uma parte exclusiva para o processamento das doaçõesonde a população não terá acesso direto,mas poderá, acompanhar através de uma passarela no segundo nível, todas as etapas executadas no BA.O BAterá ambientes voltadas para segurança a saúde a alimentar, sala para profissionais de nutrição (06) e uma sala de aula para educação no abito da segurança alimentar (07). Os acessos de doações que virão do mercado do produtor estão na parte de trás do edifício serão recebidos em uma doca (19), onde começara a seleção dos alimentos. Todo o lixo gerado ficara excluso em um compartimento impermeável e será disponibilizado para instituição compostagem. O BA trabalha junto com RP então a um ambiente que permite essa integração entre eles. (24)
01
01 Planta térreo Àrea Construida térreo : 566,88m² Área B.A: 454,06m² Área R.P: 112,82m² 01
05
01 Àrea de Jogos 02 Escada acesso estacionamento e ao R.P 03 Central de gás 04 Área de Descanso 05 Refeitório 06 Lanchonete 07 PNE 08 Sanitários Masc. 09 Sanitários Femin 11 DML 12 Central de Gás 13 Entrada Estacionamento 14 Escada acesso pedestre estacionamento
90
13 15
07 05
09 04
06
14
10
08
03
11
17 16
20
13
12
11
19
21
18 02
31 23
23
26
24 04 03 01 22
03 Planta Setorização térreo 33 21
01 Sacolão Popular 02 Armazeamento de Alimentos 03 Sanitários Femin 04 Sanitários Masc. 05 Recepção/ controle de alimentos B.A 06 sala de aula 07 Nutrição 08 Administração 09 Sanitários Func. Masc. 10 Sanitários Func. Femin 11 PNE 12 Controle de alimentos B.A 13 Escadas 14 Pré seleção/ Seleção /Lavagem de alimetos 15 Câmara Fria 16 DML 17 Depósito temp. de Lixo 18 Lavagem e guarda de monobloco 19 Doca 20 Armario Paramentação 21 Recepção Sacolão 22 Hall fucionários do R.P 23 Lanchonete 24 Controle de alimentos R.P 8,10 25 Elevador de Lixo 26 Elevador 4,30 27 Deposito Restaurante 28 Refeitório Térreo 4,30 29 Área de Descanso 30 Estacio. 0,00 31 Passarela de visitação 32 Caixa d’agua 33 Jardim/espelho -4,60 d’água
01 Planta térreo Àrea Construida térreo : 566,88m² Área B.A: 454,06m² 02 Planta 2 pavimento
Área R.P: 112,82m² 01
( passarela visitação)
05
Sacolão Popular
Área total: 28,12m² 01
Àrea armazenagem alimentos Banco de alimentos
05
Áea Funcionarios Área Processamento
04 Planta Setorização 2
Área de Alimentação Área de Jogos
6,30 32
02
30
Área de descanso
5,70
31
Área de visitação
26
01
LT
01
30
01 -1,00
01
04 09
10
1,20 0,00
30
05 Corte BB
03
30
-4,60
06 Corte AA 05
01
05
91
Restaurante Popular
A maior área Restaurante Popular está segundo pavimento, no nível térreo, ficou destinado apenas para recebimento e estoque de mercadorias, os alimentos perecíveis, não ficam no térreo e direcionado para as câmaras frias, através de elevadores exclusivos. A setorização do RP foi organizada para não cruzar alimentos, com residos, ou com a área de funcionários. O R.P ira fornecer em média 2000 refeições por dia, com cardápio variado, com o valor simbólico de 2,00R$, e será vendido no local. O restaurante ira funcionar para população uma rotatividade de 4 horas, e possui 300 acentos, um amplo refeitório com iluminação e ventilação natural. O restaurante conta com ambiente para trabalhadores possam descansar pós almoço.
Telha Termo-acústica
D01
Telha Termo-acústica
D02
Calha acoplada Perfil metálico em I Porta de Madeira Nogueira Guarda corpo perfil de vidro fumê temperado 0,6mm
D03
Piso vinílico em réguas flexiveis encaixados, cor: essence rústico Laje de concreto Parede de treliça métalica com vegetação
D04
Escada de concreto revestido com lâminado de madeira Piso intertravado imperméavel 60x60 cor cinza
D Detalhe 00
01
93
7,30
23 21
22
17
19
20
16
03 03
14
25
32
07
31
31
-4,60
29
09 11
07
08
25
02
08
27
35
-1,00
24
26 13
11
05
0,00
15
01 07
31
4,30
18
10
22
08 Corte EE
30
12
01
04 Planta Segundo Pavimento
27
02
Àrea Total do R.P : 1.256,03m² 28
06 05
Área Segundo Paviemento : 1143.21m² Área R.P no térreo : 112,82m² 01
05
30
Superficie metálica 01Cocção/ cozinha 02 Balção de Self-service 03 Câmara fria 04 Área de descanço 04 05 Refeitório 06 Mesanino 06 Balcão 07 Estocagem, Deposito 08 Preparo de alimentos 09 Preparo de carnes 10 Sala nutricionista 11 Lavatório 12 Entrega/ lavegem bandeija 13 Corredor para passagem resídos 14 Administração 15 DML 16 PNE 17 Sala de Paramentação 18 Vestiário Masculino 19 Escada para funcionários 20 Elevador produtos molhados 21 Elevadores seco 22 Elevador 23 poço lixo 7,30 24 Vestiário Femin. 25 Sanitário Masc.. 26 Sanitário Femin. 4,30 27 Escadas 28 Bibleteria 29DML 30 PNE 31 Estacionamento 0,00 32 Lanchonete 33 Sacolão Popular 34 Caixa d’água 35 Sala de jogos-4,60
Calha acoplada
Telha Termo-acústica
Lã acustica Perfil metálico em I
Refeitório
Perfil de ligação
Cozinha
parafusado
Resíduos
Parafuso
Áea Funcionarios Sanitários Públicos
D02 Planta Setorização 2º pavimento
Área de descanso
05 Planta Setorização 2º pavimento
05
01
05
30 29
32
04
27
33
22
03
07
0,20 0,00 27
7,30
34
3,40 06
10,30
06 Corte CC
07
07
03
17 07
27 30
21
-4,60 31
31
27
31
31
27
31
94
07 Corte DD 01
22
05
Guarda corpo perfil de vidro fumê temperado 0,6mm
Acoxoado para assento
Nicho para Lâminado de Madeira
Escada de Concreto
Acesso Rápido Arquibancada
LEGENDAS: [f.1] Interior Restaurante
95
livros
Programa Setor de industrialBanco De alimentos
6,06%
Armazeamento de Alimentos, Controle de alimentos B.A, Pré seleção/ Seleção /Lavagem de alimetos, Câmara Fria, Depósito temp. de Lixo,Lavagem e guarda de monobloco, controle de alimentos R.P,Passarela de visitação, Doca
49,00%
Segurança Alimentaratendimento ao usuário
Sacolão Popular, Sanitários, Recepção,sala de aula, nutrição,Refeitório Térreo,Deposito Restaurante, PNE,Refeitório,Bibleteria
Área administrativa/ funcionarios
8,34%
Administração, Sanitários Func. Masc., Sanitários Func. Femin, PNE, Vestiários,
Cozinha
12,14%
Cocção/ cozinha, Balção de Self-service,Estocagem, Deposito diário, Preparo de alimentos. Preparo de carnes, lavatório, Entrega/ lavegem bandeija,Corredor para passagem resídos
Espaços Urbanos cobertos
24,46%
Área de descanso, Lanchonet, área de jogos
Área Terreno : 3.431,72m² Área Costruida : 2.197,50m² Área Ocupada: 1.054,29m²
96
a lha tic te cús oa rm 38%
t
te
57%ha ca tel cústi oa m r e
a ic lh st te acú o rm te
39
%
a
te
38
a a ic lh st te acú o rm
%
telha termoacústica
te
rm te 39% oa lha cú sti ca
%
a
a tic lh ús te ac o
rm
te
ro
vid
39
05 Planta Cobertura 01
05
Superficie metálica
Perfil puxador de alumínio Janela de correr Cobogó Aço Corten Tela Vidro temperado, 6 mm Telha Termo-acústica Rufo
LEGENDAS: [f.1] Foto do Centro de integração a segurança alimentar, cobertura
97
D01 Planta Setorização 2º pavimento
A cobertura da edificio e o que mais se destaca, forma irregular, que permite abertura zenital. As aberturas são com um elemento vazado em aço corten, que possui um vidro rolante que bloquei entrada de águas pluviais, e todas a abertura do edificio possuem tela milimetricamente possicinada para impedir passam de insetos e roedos conforme solicita o roteiro de implantação dos equipamentos públicos . Na praça o prolongamento dessa cobertura, possibilita espaços sombreados
Camila Camargos
05
02
01
04
01
02
03
05 Subsolo ( estacionamento) 05
0,60x2,10
0,60x2,10
01
AS ESCAD
Sobe
DESCE
SOBE
Centro de integração a segurança alimentar
S
ESCADA
O estacionamento se encontra no subsolo. Conta com 110 vagas dentre elas, para carros, motos, e vagas para pessoas com necessidades especiais , o número de vagas reduzido, por conta que o edifício está localizado ao lado da fonte principal de usuários. O acesso e pela Av. Presidente José Sarney. Possui 2 elevadores, sendo 1 privativo para funcionários e outro para os usuários, e com 3 escadas, uma para o térreo, outras duas que chega até o piso do restaurante
LEGENDAS: 01 Sala de Manutenção 02 Escada de acesso para térreo. 03 Exaustor de ventilação. 04 Escada de acesso para funcionários. 05 Ventilação motorizada de extração de fumaça. Dutos para ventilação motorizada de extração de fumaça. Dutos de ventilação do exaustores.
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05 Planta de estrutura e eixos Sobe
01
ESCADAS
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ESCADAS SOBE
A estrutura metálica aparente para remeter a idea industrial pré-existente no entorno, o principal motivo da escolha pelo uso da estrutura metálica, foi porque diferentemente de qualquer outra técnica de cobertura, na qual o telhado deve ter um desenho específico para que se adeque à realidade do material, as telhas metálicas podem se adaptar de modo flexível ao projeto, também ira permitir melhor uso do espaço na edificação, além de reduzir a carga sobre as fundações. No pavimento do estacionamento (subsolo) onde não é possível seguir de maneira contínua com as prumadas de pilares devido à interferência entre as arquiteturas. Foram lançadas vigas de transição. e utilizados Perfil metálico em I, a laje com forma metálica trabalhando como laje mista aço-concreto.
Eixo estrutural LEGENDAS: [f.1]Eixo estrutural do térreo [f.2]Eixo estrutural do subsolo [f.4]Diagrama estrutura [f.5] Diagrama estrutura
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Camila Camargos
Texturas ( materialidade) Estrutura Metálica
Telha Termoacústica
Cobogó Aço Corten
Piso intertravado
Porta Madeira
Porta Aço Inox
Tijolinho aparente
Piso de concreto
[f.1]
[f.5]
[f.2]
[f.6]
O edifício possui estrutura metálica aparente, com fechamento de alvenaria de Tijolinho ecológico, aparente-vermelho mesclado que traz um clima despojado e aconchegante, que permitira o trabalhador ter uma sensação de aconchego de casa na hora do almoço o tijolo aparente tem funcionalidades interessantes, como um bom isolamento térmico, acústico, durabilidade e ainda um custo baixo. Os ambientes que são de processamento e cozinha serão revestido de acordo com a legislação ( RDC n 216/2004) que estabelece que as paredes deverao ser revestidas de material liso, impermeável, lavável, resistente, de cor clara, sem frestas e de fácil limpeza, desinfecção e isento de bolores e fungos, o material utilizado nesses ambientes será o aço inox, assim como Centro de integração a segurança alimentar
[f.3]
[f.7]
[f.4]
[f.8]
todas as portas, e o piso sera Microcimento. Nos ambientees aberto ao público as Nos ambientees aberto ao público as aberturas serão de madeira nogueira, as aberturas zenitais têm fechamento de aço corten, com vidro, todas as aberturas são serão cobertas com uma tela milimetrada para evitar insetos e resíduos, o piso sera o Piso Vinílico Tarkett Essence Rústico. Na fachada os guardas-corpos de vidro temperado. E janelas de correr de madeira. Na Praça, O piso sera o Piso Permeável Drenante Rústico 60x60cm Cinza, o mobiliário parte de madeira e outra em aço corten. No acesso ao estacionamento é acessos de cargas o piso será de concreto.
LEGENDAS: [f.1]Foto tijolinho , fonte: pinterest [f.2]Foto cozinha em inox referência,fonte: blog.lojabrazil/aco-inox-entenda-as-diferencas/ [f.3]Foto piso intertravado, fonte: pinterest [f.4]Foto brise referência, fonte: pinterest [f.5] Elemento vazado em aço corten, rreferência, fonte: pinterest [f.6] Telha termoacústica fonte: kingspan-isoeste [f.7] Foto escada metálica, referência, fonte: pinterest [f.8] Foto Porta, referência, fonte: pinterest
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Espaço publico da cidade democraticamente gerida garante acesso e oportunidades de expressão de todos os grupos da sociedade liberdade para atividades alternativas.A gama de atividades e atores demostram a oportunidade de reforçara sustentabilidade social. É significativo que todos os grupos sociais independentemente da idade, renda, status, religião ou etnia, possam se encontrar nesses espaços, ao se deslocarem as suas atividades diárias...
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Espaço Urbano O térreo do Centro de Segurança Alimentar foi liberado para criação de um espaço urbano, que sera uma praça para usuarios do centro de integração a segurança alimentar, no terreno á espaços de descanso e contemplação, espaços que tem redes, e mobiliário urbano,para trabalhadores do Mercado do Produtor e seu entorno. Área para feira orgânica, onde será disponibiliza hortaliças e verduras cultivadas sem uso de agrotóxicos, por agricultores de Anápolis, e também á uma horta comunitária que estará interligada a feira orgânica, e um espaço para alimentação que será a complementação para o RP, essas áreas irão facilitar a integração a segurança alimentar. Na praça tem áreas verdes aonde parte serão jardins de chuva para amenizar problemas de drenagem, a outra possuem vegetação de médio porte, e plantas ornamentais. A intervenção urbana da mobilidade, foi desenvolvida através de um desvio da
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ciclofaixa da Av. Brasil sul, para a criação de uma ciclorota, que direcionara os ciclistas ao Centro de integração à segurança alimentar. Um percurso será criado entre as vias locais do bairro, foi evitado a passagem dessa ciclorota na Av. José Sarney para evitar o fluxo intenso de caminhões. A praça oferecera equipamentos como bicicletários e bicicletas compartilhadas para estimular o uso. Há duas linhas de ônibus que passam próximo ao local, os pontos de ônibus serão relocados para mais próximo do edifício As calçadas serão alargadas permitindo maior espaço de percurso para pedestres. Serão diminuidas as caixas viárias consequentemente diminuindo a velocidade de veículos. O uso do espaço onde estava o antigo banco de alimentos, permitira a criação de uma área de estacionamentos, que diminuiria a quantidade de carros estacionados na via. O fluxo de caminhões sera direcionado para entrada inferior o mercado do produtor, assim diminuindo o fluxo na av. José Sarney.
Paisagismo O tipo de vegetação escolhida, foi vegetação de médio porte, e nos canteiros de grande porte, as plantas que irão com a praça em sua maioria são arvores frutífera e ornamentais, fazendo uma relação com uso de alimentação predominante no edifício. - Grama Esmeralda - Palmeiras imperial - Taioba - Samanbaia - Pimenta - Hortaliças - Bananeira - Costela de adão - Pitangueira -Jaoticabeira
LEGENDAS: [f.1] Pimenta, fonte: pinterest [f.2] Taioba,fonte: pintereste [f.3] Costela de Adão, fonte: pinterest [f.4] Implantação Projeto, fonte: autoria própria [f.5] Horta, fonte: www.larnatural.com [f.6] pé de acerola http://decorandocasas.com.br/ [f.7]Jaboticabeira, fonte: mercado livre
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2m
5m
2m
5m 1m 1,5 2m
18,50
Ciclofaixa Av. Brasil Sul
D01-Detalhe esquemático Av Adibe Miguel 2,5m
6m
1m 1,5 2,5m
D01
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Ciclofaixa Av. Brasil Sul
13,50m
D02-Detalhe esquemático Via local 6m
2m
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2m
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3,80m 1,50m
27,30m
D03-Detalhe esquemático Av. Brasil Sul
Faixa de Pedestre Ciclofaixa
Av. José Sarney A rotatoria já existente foi modificada com paisagismo, om jardins de chuva, e espelho água, seguindo a linguagem projetual 104
Espaço Público- Área de jogos
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Espaço Público- Área de feira
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Referências BRASIL, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). Bancos de alimentos: roteiro para implantação. Brasília, 2007. Brasil. Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. Guia de políticas e programas. -Brasília, DF: MDSA, Assessoria de Comunicação, 2017. CASTRO, M.H.C.A. Fatores determinantes de desperdício de alimentos no Brasil: Diagnóstico da situação. 2002. 93p. Monografia (Especialização em Gestão de Qualidade em Serviços de Alimentação) – Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2002. Disponivel no artigo PRODUÇÃO DE ALIMENTOS X DESPERDÍCIO: TIPOS, CAUSAS E COMO REDUZIR PERDAS NA PRODUÇÃO AGRÍCOLA – REVISÃO. (http://www.revista.saolucas.edu.br/index.php/resc/article/view/10/ED110) acesso 12/03/2018 CASTRO, J. Geografia da fome. Rio de Janeiro: Editora O Cruzeiro, 1946 DESENVOLVIMENTO, AGRICULTURA E SOCIEDADE. Rio de Janeiro: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2012. 107
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