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Teatro
Cultura e Arte Teatro Municipal de Anรกpolis
issuu.com/cadernostc
Cadernos de TC 2019-1 Expediente
Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq. Detalhamento de Maquete Volney Rogerio de Lima, E. arq. Seminário de Tecnologia Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Ana Amélia de Paula Moura, M. arq. Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Pedro Henrique Máximo, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráfica Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Anderson Ferreira de Sousa M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754
Apresentação Este volume faz parte da quinta coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2018/2, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.
A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.
Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq.
Teatro Municipal de Anápolis / Cultura e Arte, O teatro é uma casa de espetáculo, ond e s ã o rea lizad a s a p res enta çõ es culturais para a sociedade. Será imp lantado no bairro Jundiaí em Anápolis Goiás, pois o município conta com uma p op ula çã o q ue c ad a d ia ve m p ro curand o ma is o meio cultural. A proposta tem como objetivo substituir o edifício existente pois a cidade tem a necessidade de um espaço maior com eq uipa mentos a deq ua dos pa ra uma apresentação de qualidade. O edifício existente conta com 470 acentos é em formato italiano e o palco não conta com urdimento, o que não permite a troca de cenário durante a peça. O mesmo já passou por diversas reformas não tendo pra onde aumentar.
O
O
Ellen Cristine de M. Andrade
Orientador: Rodrigo Santana ellenarqmorais@hotmail.com
1
TEARTO & SUAS PATICULARIDADES
[f.1]
em Atenas, era somente um grande cír-
1. Teatro 1.1. Surgimento do Teatro Grego e Romano
culo. Com o passar do tempo, o teatro grego se profissionalizou e surgiram os primeiros palcos elevados. A Origem A história do teatro se confunde
LEGENDAS : [f.1] Foto TeatroGrego. [f .2 ] Fo to T ea t ro Ro ma no (Coliseu).
Origem da palavra''teatro''
com a história da humanidade. A arte de
palavra "teatro" deriva dos ver-
representar adveio das situações A vividas
bos gregos "ver, enxergar" (theastai). Na
pelo ser humano que, por culto, religiosi-
Grécia antiga, os festivais anuais em
dade, louvor, prestígio, entretenimento,
homenagem ao deus Dionísio incluíam a
regis tro, ou s imples mente pela p ura
representação de tragédias e comédi-
expressão artística expressou seus senti-
as. A seguir, todos os papeis eram repre-
mentos num mundo da fantasia muito
sentados por homens, pois não era per-
parecido com um mundo real. O mundo
mitida a participação de mulheres. O
evoluiu e a arte de se representar acom-
espaço utilizado para as apresentações,
panhou essa evolução.
Teatro Cultura e Arte 168
A
[f.2]
LEGENDAS : [f.3] Foto PalcoElizabetano. [f.4] Foto Palco Multiplo.
completo e semi-circundante. Exemplos: Palco Giratório Éum
tipo de palco cujo assoalho
é construído sobre mecanismos que possibilitam o movimento giratório dos mesmos. Serve, basicamente, para mudanças rápidas de cenário. Sua origem é atribuída ao kabuki japonês, que o utiliza desde o século XVII. Exemplo: Elizabetano Os palcos Elizabetanos a platéia envolve o palco por três lados, frente e laterais deixando a área de cena exposta para o espectador na maioria das vezes não há boca de cena caixa cênica, deixando toda a estrutura da cena á vista do espectador. Os tipos de palco e plateias existentes são os Elizbetano Misto, Elizabetano Retangular, e Elizabetano Retangular circular. Nas épocas do Renas cimento Aristóteles foi adotado para o teatro.
1. Teatro
Apenas o teatro Elizabetano não o ado-
1.2. Apresentação do Tema
tou. Existem alguns dramaturgos Elizabetanos. Chistopher Marrlowe (1564-93) Robert Greene (1558-92), John Fletcher
Ospalcos
e plateias tiveram gran-
des mudanças ao longo de sua existência, é possível observar estilos e funções que a tipologia não excluiu. São Arenas, Circundante, Elizabetano, Italiano e Múltiplo. Sobre Fugindo do Modelo á Italiana percebe que este tipo de palco tem o espaço circular e envolve o publico no centro, existem dois tipos o circundante Teatro Cultura e Arte 170
(1579-1625)e Shakespeare. Exemplo: Múltiplos
Os
O espaço múltiplo é caracterizado pela possibilidade de montagem do palco em diversas posições, não possuindo uma caixa cênica. Varas de cenário e iluminação, varandas de manobra e carros contrapesados, são colocadas visíveis aos olhos do espectador, distribuídos por toda a extensão do espaço.
É
Os
[f.3]
N
Existem
[f.4]
Teatro Cultura e Arte 171
[f.5]
Altura usual em relação ao piso sem pol-
1. Teatro
tronas (de pé) : 2,50m
1.3. Função Palco e Platéia
Fosso para Orquestra espaço que abriga conjuntos de músicos, não interferindo com o visual da platéia por estar no
LEGENDAS : [f.5] I ma gem d e cort e e m perspectiva do teatro. [f.6] Detalhe fosso de orquestra. [f.7] DimensionamentoBásico do Teatro.
plano inferior ao nível do palco. Largura mínima: 3,00 pode ser movimentado na
Palco É o espaço do espetáculo a ser visto. Conceitual mente é a área de cena acima do piso, não tem limites latera is definidos, construído sobre uma caixa de ressonância e com um espaço interno livre que permita uma boa emissão sonora. Altura usual em relação ao piso com poltronas (sentado) : 1,10m.
Teatro Cultura e Arte 172
vertical através de elevadoresÉhidráulicos. Platéia É considerada uma boa inclinação para a platéia degraus com altura máxima de 15cm e patamares de 95 cm de largura. As circulações internas da platéia devem fugir e o espaço do espetáculo a ser visto. Conceitual mente é a
área de cena acima do piso, não tem limites laterais definidos, construído sobre uma caixa de ressonância e com um espaço interno livre que permita uma boa emissão sonora. Altura usual em relação ao piso com poltronas (sentado) : O ideal são as circulações latera-
O
is. As cadeiras são colocadas desencontradas em relação à seqüência das filas, ou seja, o eixo das cadeiras de uma fila não coincide com o eixo da fila frontal ou posterior. As cadeiras dever ficar voltadas, sempre que possível, para o centro do palco na beirada do proscênio. É considerada uma boa inclinação para a platéia degraus com altura máxima de 15 cm e patamares de 95 cm
Área com estrutura regulável, com flexibilidade de funcionamento, tanto pra a área de cena como para posicionamento de orquestra para óperas, como também para ampliação da platéia; 1m² por músico; Cerca de ¼ da profundidade do palco; Isolamento acústico. [f.6]
de largura. Normas de Acessibilidade ABNT NBR9050:
12.00m
É
Cortina Corta Fogo
Todas as Portas se abrem no sentido fuga
Para salas com mais de 300 lugares, é obrigatório a cortina corta - fogo, instalada na boca de cena
Cabine Técnica
Máxima 35 m
Proscênico
Palco + Coxia
Cortina de cena
C aixa de Palco
8.00m
x
Bambolinas
Maquinário p/ içamento de cenários
Foyer
Platéia
Palco entre 90 e 1,10 m Fosso de Orquesta
Quartelada Quartelada é um dispositivo hidráulico para modificar o nível do piso do palco, para cima ou para baixo, em módulos independentes.
O espaço entre as fileiras de poltronas deve ser de 1,00 m. Norma ABNT
1m
[f.7]
Teatro Cultura e Arte 173
[f.8]
pouco se importou com a necessidade
1. Teatro 1.4. História do Teatro Municipal de Anápolis
da casa de espetáculo. Mais passados os anos em
1935 com a chegada da
ferrovia em
Anápolis alcançou um
grande desenvolvimento econômico e social , fez com que escolas e clubes LEGENDAS : [f.8] Fot o E xterna do Teatro Municipalde Anápolis - Go.
Teatro Cultura e Arte 174
Em Anápolis suas primeiras peças
construíss e salões com pa lcos para
aconteciam enfrente as casa s do s
apresentações o que fez surgir vários
fes te iros , p ois a s fe st as era m p ra
grupos de teatro.
comemorar e homenagear a padroeira
Nos anos 60 surgiu o SATAN socie-
da cidade. Na década de 20 em sua
dade artística teatral de Anápolis, este
ultima meta de o municíp io recebe
grupo realizava varias encenações, com
então um terreno para a construção da
isso a necessidade de uma casa de espe-
sua primeira casa de espetáculo. Sendo
táculo crescia. O professor Brasil refor-
que em 1930 com a revolução o sucessor
mou um galpão com seu próprio dinhei-
do prefeito não permitiu e nem tão
ro e resolveu fazer dali seu um espaço
[f.9]
teatral. O espaço recebeu o nome de
nã o a co ntec eu a co nst ruçã o d o
Teatro de bolso Oliveira Brasil em home-
palácio. Nos anos oitenta precisamente
nagem ao professor. Grandes movimen-
em 1982 no dia 31 de julho aniversario da
tos teatrais movimentava o teatro de
cidade foi inaugurado o palácio da
bolso, o que se tornou peque com o pas-
cultura onde se encontra o centro
sar dos anos. Já na década de 70 foi pro-
administrativo de Anápolis. Ainda não se
metido por um vereador um palácio da
tinha um teatro adequado era apenas
cultura o trouxe bastante entusiasmo
um auditório que deram o nome de
para a população e os artistas no geral
a n fit ea tr o . O nd e 2 a no s d e p o i s
que realizaram
aconteceu a inauguração do teatro
Vá r ios e sp e t á c ul os no
reformado para apresentar a II Mostra
entusiasmo de um espaço cultural na
de Teatro de Anápolis. Mais o Edifício
cidade. Criaram festivais como, por
ainda não contava com os recursos
exemplo, o FITA , Festival Independente
t é c ni co s n e c e s s á r io s p a ra u m a
de Teatro de Anápolis e o Festival de
apresentação de qualidade. Já no ano
Teatro de Amador de Anápolis. Só que
seguinte o espaço passou por mais uma
LEGENDAS : [ f.9] Fo to inter na d o Tea tro Municipal de Anápolis - Go.
Teatro Cultura e Arte 175
[f.10]
vem sedeando até hoje os mais
1. Teatro
importantes eventos inclusive os festivais
1.4. História do Teatro Municipal de Anápolis
de cinema. O edifício conta com 470 lugares. É o espaço onde sediava as ativi-
LEGENDAS : [ f.1 0] Foto Apres entação de Balé. [f.11] Foto Evento Comenda de Sousa Ramos. [f.12] Foto do ENCOA, encontro de Corais
Reforma deixou de ser um auditório e passou a ser o teatro municipal de Anápolis o qual pode realizar com qualidade a III Mostra de Teatro de Anápolis, sendo elogiado por artistas regionais e nacionais. No ano 2000 teve a união com as escolas de dança, teatro tornado se o espaço cultural. Em 2008 passou por mais uma reforma para abrigar melhor as atividades culturais do município. O espaço
Teatro Cultura e Arte 176
dades culturais e de condecorações realizadas pela prefeitura de Anápolis. O hall de entrada do teatro é um instrumento utilizado pela cultura, como salão de exposição de artistas plástico. Feiras de artesanato e apresentações musicais também são sediados no local. O Teatro Municipal contribui para a construção de parte da história cultural do povo Anapolina.
[f.11]
[f.12]
1. Teatro 1.2.Palco
LEGENDAS: [f.2] Corte es quemático De Teatro
2
TEARTO CONCEPÇÃO DO TERRENO Casa de Espetáculo
1
[f.13]
migrando para regiões mais afas-
2. Concepção do Lugar
tadas, devido, ao fim de uma era marca-
2.1. Histórico do Bairro
da por sossego e tranqüilidade. Hoje, quem reside nos altos e modernos edifícios que surgiram no Jundiaí, no transcorrer
LEGENDAS : [f.13 ] Foto Jundiaí .
O bairro Jundiaí, longo das últi-
Aérea do Bai rro
mas décadas, vem perdendo seu perfil inicial,
passando a registrar, em sua
parte como um dos setores mais importantes da economia Anapolina. Não é difícil perceber o desaparecimento de belas residências concebidas nos anos 60, 70 e 80, para darem lugar a estabelecimentos comerciais e/ou prestacionais de serviços. Famílias pioneiras do setor estão migrando para Teatro Cultura e Arte 180
dos anos, queixa-se do barulho natural p rovo cado p elo funcionamento de bares, lanchonetes e outros, o que vem descaracterizando o perfil do bairro. Se, de u m l ado, há o descontentamento com o crescente fim da tranqüilidade para se residir no setor mais central do Jundiaí, por outro, há grande satisfação. Existe uma intensa corrida imobiliária para a aquisição dos imóveis, que vêm sendo valorizados com
o crescimento da economia do bairro.
Como exemplo, cita-se a implantação
Segundo informações imobiliárias hoje, o
do Parque Ipiranga, obra que determi-
metro quadrado do setor é o mais caro
nou a mais recente corrida imobiliária
de Anápolis. As pessoas físicas e, até, as
urbana da Cidade. A transformação de
empresas, buscam casas antigas com o
um setor inóspito e degradante em um
objetivo de demoli-las, a fim de se
dos cartões postais do Município definiu
co ns truíre m, ed ifício s res id enc ia is
uma imediata valorização de casas e
(condo mínio s vertica is ) ou e difício s
terrenos existentes nesse setor.
LEG ENDAS: [ f.14 ] Foto Parque Ipiranga . [ f.15 ] Foto do SESC.
comerciais (lojas, escritórios, clínicas e agências) no Jundiaí, pois não existem, pratica mente, terrenos vag os p ara comercialização. O movimento noturno registrado no Bairro é, disparadamente, o mais intenso em Anápolis, principalmente nos finais de semana. Dezenas de bares, restaurantes e similares, atraem grande clientela. Este fenômeno social tem sido o principal motivo da transformação que o Jundiaí registra. Mas, durante o dia, o funcionamento de várias escolas, assim como estabelecimentos d a área de saúde e outros setores de prestação de serviços - postos de combustíveis; acade[f.14]
mias, supermercados e bancos - também, assegura um intenso tráfego de veículos, fazendo do Jundiaí o bairro mais movimentado da Cidade. Mesmo que se registrem perdas
Mesmo
na qualidade de vida de algumas famílias, por conta do avanço econômico do Jundiaí, há compensações tidas como efetivamente salutares. É o caso do surgimento de edifícios residenciais de alto padrão. E, estes, trouxeram, junto, uma série de benefícios urbanos, como clínicas; academias; bons supermercados, agências bancárias e outros serviços. [f.15]
Teatro Cultura e Arte 181
N BR 4 1 4 BR 1 5 3
A v. B ra sil
[f.17] A v. G o iá s
A v. JK
BR 0 6 0
[f.18]
GO 330
Teatros Existentes
Proposta de Teatro
1000
0
3000
5000
[f.16] [f.3]
2. Concepção do Lugar 2.2. Inserção Regional
LEGENDAS : [ f . 16 ] M a p a d e A c e sso l oc a l i za ç ã o e o s Te a t ro s existentes. [f .1 7 ] F ot o d o Tea t ro S ão Francisco. [f .1 8 ] F ot o do Pa l ác i o da Cultura( Teatro Municipal) [ f.1 9 ] Fo t o d o Ce nt r o de Convenções. [f . 2 0 ] Ma pa c om vi a s de acesso . [f .2 1] Ma pa d a s pr inc ip ai s Avenidas e principais pontos de referenciado bairro. [ f . 22 ] F o t o d a Á r e a d e intervenção.
Traçado geométrico
[f.19]
regular com
Traçado
ruas direitas e perpendiculares Caracterização de vias retas em sequências; Localização de uma via central com lotes voltados para ela ; Há uma repetição das características formais das glebas– orientação, morfologia e dimensões.
Área de Intervenção
[f.20] Via Arterial
Teatro Cultura e Arte 182
Via Coletora
Via local
N
Av. Santos Dumont Av. Minas Gerais
Av. Maranhão Teatro São Francisco
Prefeitura
SESIC
Av. Professora Zenaide Roriz
Parque Ipiranga Av. São Francisco
Av. Presidente Wilson
Área d e I ntervençã o
Av. Jamel Cecílio
N
Principais Avenidas área escolhida para interven-
[f.21]
A
ção, conta com 6.825,00 m². Está localizado na Avenida Jamel Cecílio, no Bairro Jundiaí. distancia do Edifício existente (
A
Teatro Municipal) é de 3,2 km, Enquanto do Teatro São Francisco tem um distancia de 1,7 km. A proximidade do Parque Ipiranga é favorável e esta há apenas 1,0 km de distancia.
[f.22]
Teatro Cultura e Arte 183
[f.23]
C o m e r c ia l
R e s id e n c ia l
M is t o
N
2. Concepção do Lugar 2.3. Estudo das Edificações N
LEGENDAS : [f.23] Mapado Uso do Solo. [ f.24 ] Map a d o Ga bari to e Topografia. Sem escala . [f.25] Foto da Avenida Jamel Cecílio. [ f.26 ] Foto da Rua Améri co Borges.
[f.24]
Teatro Cultura e Arte 184
[f.25]
[f.26]
3
O EDIFÍCIO E SUAS NECESSIDADES
N
[f.27]
Fluxo Os fluxos de pedestres ocorre pois há escolas, e edifícios residenciais. O s v e í c u lo s n a s a v e n id a s
3. Concepção do Lugar 3.1. Estudo do Terreno
principais e parque. Ventilação Os ventos predominantes se dão para noroeste, sendo que atualmente
LEGENDAS : [f.27] Mapa da Insolação ( Sem Escala. [f.2 8] Ma pa da Topografi a e diagrama esquemático.
nã o se co ns t a ne nhu ma b a rreira Insolação A través da orientação Solar se define as fachadas em favor ou contra a insolação.
próxima. Insolação O sol nasce na fachada leste e se o põe na fachada oeste.
fachada sul e leste são as mais
A maior incidência doAsol e na
fatoráveis, contrapondo com a fachada
fachada posterior onde se localiza o
norte que é a mais prejudicada, mas
palco os camarins e entrada de serviços
podendo tirar aproveito do Skyline da
técnicos
cidade com uma arquitetura arrojada
Poluição Existe para o local o poluição
Teatro Cultura e Arte 188
AV. Jamel Cecílio
N
Palco
Platéia
Foyer
Topografia O terreno tem tres metros de inclinação o que favorece para execução do palco [f.28]
Teatro Cultura e Arte 189
4
O SETOR E SUAS DIMENSÕES
Recepção Produção de eventos Almoxarifado Direção Geral Secretaria
Setorizarão
Sala d e re u n iõ e s Arquivo geral Sanitário Chapelaria Salas multiuso Café Bilheteria F o ye r Reservatório de água Guarda Piano Cabine de controle D e p ó s it o d e m o b iliá r io s S a la d e T r a d u ç ã o S im u lt â n e a Sala de ensaio
Camarins
Palco
LEGENDA Plateia
SETOR ADMINISTRATIVO SETOR PUBLICO E CONVIVÊNCIA SETOR TÉCNICO SETOR ARTITICO
Teatro Cultura e Arte 192
SETOR ARTÍSTICO – Ambiente projetados para as apresentações (palco- Platéia), associado à área restrita para os artistas (camarins).
SETOR TÉCNICO – Ambientes projetados para prestação de serviço dentro do ambiente. Para trazer qualidade no espaço.
SE T O R A DM I N I S T R A T I V O – Integrado à área d e convivência e partes do serviço, o setor tem ambientes d ire cio na d os a o a te nd ime nto d o público, com o objetivo de organizar e p r o m ov e r o s ev e n t os q u e a l i acontecerão.
SETOR SOCIAL/CONVIVÊNCIA – Espaço de chegada e convivência com o objetivo de acomodar e resguardar o público nos momentos que antecedem e/ou finalizam os espetáculos.
Teatro Cultura e Arte 193
5
TEATRO CONCEPÇÃO PROJETUAL
O projeto busca desenvolver um
.S ua fo rma foi p ens ada através da O
espaço destinado à cultura compartilha-
Necessidade do Teatro. Que teve como
Concepção projetual
da e ao entretenimento artístico voltado partido a necessidade de atender as totalmente a serviço da população,
funções de palco e platéia, dando aos
onde que de maneira informal haja uma
artistas maior liberdade, podendo gerar
constante INTERAÇÃO SOCIAL, pois, é
novas formas de expressão e comporta-
através dela que o indivíduo tem acesso
mento, tra nsmitindo uma conotação
a diferentes modos de pensar, agir e inte-
informal diante ao espectador que tam-
ragir diretamente ou indiretamente com
bém poderá interagir tornando esse espa-
o outro.
ço cênico cada vez mais criativo, intimis-
A platéia será disposta de maneira
convencional tra dicional. Haverá
uma grande platéia que acomodara cerca de 1200 pessoa, essa platéia se dispõe de um mezanino.
Teatro Cultura e Arte 196
ta e flexível , visando amenizarA as deficiências sócio-culturais.
Proscênico
Caixa Cênica 24.00 m
10.00m
Palco + Coxia
Camarim Camarim
Administrativo Cabine Técnica
Máxima 35 m
Foyer O espaço entre as fileiras de poltronas deve ser de 1,00 m. Norma ABNT
Altura Palco entre 1,10 m
Teatro Cultura e Arte 197
6
TEATRO PROPOSTA PROJETUAL
Estrutura Bidimensional
Pilares e Vigas Estrutura adotada é a estrutura metálica, pela necessidade de vencer grandes vãos e para dar mais leveza Edifício.
Teatro Cultura e Arte 202
ao
Estrutura Tridimensional
Pilares e Vigas Foram utilizadas vigas de três em três metros, pois temos q vencer uma altura de 26 metro sem pilares internos. A estrutura da cobertura é metálica treliçada
Teatro Cultura e Arte 203
Curva de Visibilidade O ponto no palco é locado há
Curva de Visibilidade
1,20m
da altura do piso do palco ,
enquanto na platéia a 1,20m , na altura dos olhosdo telespectador. Já a visada Superior é colocado um ponto há 1,20mabaixo da parte superior do palco
Curva de Visibilidade inferior do palco
Curva de Visibilidade Superior do palco Teatro Cultura e Arte 204
Repatimento da AcĂşstica
Coxia Minimo metadde da largura da boca de cena para cada lado; Aces o externo p ara ca rga e descarga
Diagrama Coxia
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Teatro Cultura e Arte 206
N
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N
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N
Teatro Cultura e Arte 209
Referenciais Bibliogrรกficos https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/11770/11770_8.PDF https://pt.wikipedia.org/wiki/Palco https://super.abril.com.br/cultura/teatro-palco/ https://teatroitalia.com.br/especificacoes-do-palco/ https://www.unochapeco.edu.br/static/data/portal/downloads/1795
Teatro Cultura e Arte 212
Teatro Cultura e Arte 214