TC
cadernos de
Cerveja
AlBeer
Complexo Cultural Cervejeiro
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issuu.com/cadernostc
Cadernos de TC 2020-2 Expediente
Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Seminário de Tecnologia Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Pedro Henrique Máximo, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráfica Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754
Apresentação Este volume faz parte da coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2020/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.
A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.
Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq.
AlBeer Complexo Cultural Cervejeiro A proposta é criar um espaço multifuncional a fim de atender às necessidades dos produtores e futuros produtores de cerveja do estado, com a loja de insumos, sala multifuncional, para ministração de cursos, e ala de micro produção, além de contemplar espaço de exposições, gift shop e biergarten que tem como objetivo atrair todo o tipo de público, principalmente por estar localizado na cidade de Pirenópolis, que é uma das principais cidades turísticas de Goiás. O projeto tem a finalidade de disseminar a cultura cervejeira desfrutando da forte economia da cidade que é o turismo, buscando sempre conectar a cidade à edificação, através da abertura desta para feiras e outras atividades que ocorrem nas ruas, da valorização do pré histórico e da preservação da flora local. Contudo, busca-se ressignificar e celebrar essa bebida marcante, sensorial e nutritiva que por muito tempo é taxada como forte tendência ao alcoolismo.
Gabriele Prado Amaral
Orientador: Rodrigo Santana archgabrielepradoamaral@outlook.com
[f.1] Fotografia perspectiva da maquete Fonte: autoria prรณpria
[f.2]
A C
[f.2] Cerveja artesanal com especiarias Fonte: clubedomalte.com.br/
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Gabriele Prado Amaral
CERVEJA A cerveja, se bebida com moderação, torna a pessoa mais dócil, alegra o espírito e promove a saúde. Thomas Jefferson (1743-1826), pai da Declaração de Indepêndencia dos Estados Unidos (1776)
Bebida socializante por excelência e cosmopolitana, é marcante por trazer consigo uma tradição e um sabor particular, enfatizando a simplicidade a fim de proporcionar a alegria e a descontração, possuindo personalidade própria mas se configurando de acordo com o paladar e os costumes do consumidor. A cerveja sempre se fez presente na cultura das antigas civilizações, era conhecida como “pão líquido” por ser uma bebida nutritiva, além de conter propriedades medicinais a partir das ervas, raízes e especiarias nela presentes [f.2]. Esta bebida, se desenvolveu rapidamente por volta do século XX e como consequência seu consumo aumentou consideravelmente, esta passou a ser tratada como um refresco, pouco sofisticada, um produto produzido em massa, o que chamou a atenção dos médicos da época para uma tendência ao alcoolismo. Este fato desvalorizou a cerveja e gerou uma forte reação antialcoólica, portanto, após este feito, a cultura cervejeira se encontra em processo de renascimento e disseminação a partir do movimento cervejeiro artesanal iniciado por nano e microprodutores que tem obtido o resgate da bebida sensorial e nutritiva, com a tendência de beber menos e melhor.
[f.2] AlBeer
Contudo, a finalidade deste projeto arquitetônico é o desenvolvimento de um complexo cervejeiro, que atua como um centro cultural, unindo o ensino, a microprodução, o consumo e a história da cerveja, por meio do resgate da sensibilidade, dos sentidos aguçados em relação aos sabores, aromas, cores e texturas das cervejas artesanais e disseminação da cultura cervejeira. 8
NO MUNDO
Inicialmente, a cerveja era servida como um alimento por suas propriedades nutritivas portanto esta era produzida em casa. Com o passar dos anos, a bebida foi se tornando popular, surgem as indústrias locais, logo as regionais. E finalmente teve alcance significativo passando a ser considerada um empreendimento lucrativo mundialmente. No fim do século XX, o mercado cervejeiro passa a ter dimensão global com o impulsionamento do capitalismo. Houve um período intenso de fusões e aquisições que criaram grandes empresas, essas expandiram suas fronteiras para a China, a Rússia e o Brasil e saltam de 37%, em 1998, para 67%, em 2016, de detenção das vendas globais. Nesse mesmo período, há resistência em relação ao sensorial da cerveja, que se perde conforme o crescimento industrial da mesma, o que abre espaço para as micro cervejarias, que estavam em declínio, que promovem a apreciação da cerveja sensorial. Na últimas décadas o setor cervejeiro foi intensamente movimentado por fusões e
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aquisições industriais mundialmente, desde pequenas aquisições a grandes investimentos, como por exemplo a Inbev com a Anheuser-Bush e a SABMiller (RONALDO MORADO, 2018). Segundo Ronaldo Morado (2018), o segmento cervejeiro mundial fatura em média 2,45 dólares por litro, e em 2015 faturou em torno de 485,2 bilhões de dólares. Sendo a China o maior produtor mundial de cerveja, seguido dos EUA e do Brasil [f. 2]. Objetiva-se portanto, aumentar consideravelmente esses dígitos, visto que o mercado cervejeiro tende ao crescimento desses grandes produtores, já que o mercado europeu já se encontra saturado; a busca pela produção da cerveja sensorial, frutada e aromática, de menor valor alcoólico; a valorização do estilo e das inovações, tirando o foco do marketing para a marca em si e voltando-o ao produto. Tendências essas decorrentes da taxação da cerveja e das campanhas antialcoolismo devido a produção em massa.
Gabriele Prado Amaral
PERCENTUAL DE MERCADO
POSIÇÃO
PAÍS
VOLUME DE PRODUÇÃO ANUAL (BILHÕES DE LITROS)
1
China
47,16
24,1%
2
EUA
22,13
11,3%
3
Brasil
13,33
6,8%
4
México
10,50
5,4%
5
Alemanha
9,50
4,9%
6
Rússia
7,82
4,0%
4,40
2,2%
7
Reino Unido
8
Japão
5,51
2,8%
9
Vietnã
4,08
2,1%
10
Polônia
4,07
2,1%
[f.3] Ranking dos maiores produtores mundiais de cerveja. Fonte: Larousse da cerveja
[f.3]
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NO BRASIL [f.4] Cervejaria Ambev. Fonte: folhape.com.br/colunistas/blogdosconcursos/ambev-abre-inscricoes-para-estagio-em-t odo-o-pais/19802/ [f.5] Companhia Antárctica Paulista. Fonte: saopauloantiga.com.br/antarctica-paulista/ [f.6] Companhia Cervejaria Brahma. Fonte: seguinte.inf.br/noticias/colunas/4283_Como-a-cerveja-chegou,-sumiu-e-voltou-ao-Brasil
Com a vinda das famílias da Europa, a cerveja começou a ser produzida no Brasil, inicialmente com produções familiares e cresceu com a industrialização do país tornando-se fábrica. A Companhia Cervejaria Brahma [f.6] e a Companhia Antárctica Paulista [f.5] fundadas em 1888, foram detentoras de quase um século da história cervejeira do país, até que a Brahma fundiu-se com a Skol-Caracu. Neste período a cerveja enfrentava uma desvalorização em relação as suas características e propriedades, era tratada como um refresco, produto de consumo de massa, e as empresas supriam essa desvalorização com o marketing, a fim de promover as vendas. A revalorização da cerveja no Brasil chega em 1986, com a instalação da cervejaria
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Bavarian Park em Curitiba, depois sofre mais uma influência em 1995, com a criação do primeiro bar-cervejaria do Brasil, o Dado Bier em Porto Alegre, onde se apresentou cervejas de novos estilos e aromas. E retorna em 2006, com a criação da Acerva carioca que tinha como objetivo reunir os cervejeiros para compartilhar seus processos, ideias e dicas. Logo, outras Acerva regionais foram criadas, o que impulsionou a criação da Acerva Nacional. O mercado cervejeiro brasileiro muda quando a fusão da Antárctica com a Brahma origina a Ambev [f.4], que passou a deter 70% deste e posteriormente expandiu-se fundindo com outras cervejarias do mundo, a Interbrew (Bélgica), a Anheuser-Bush (EUA) e a SAB-Miller (Reino Unido e África do Sul), tornando-se uma multinacional no setor.
Gabriele Prado Amaral
[f.5]
AlBeer
[f.4]
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[f.6]
Ranking de Produção de Cerveja no Mundo
Crescimento de cervejarias no Brasil
3º
2016
2017
2018
2019
Detém
6,8%
[f.7] Dados do Setor Cervejeiro no Brasil Fonte: Sindicerv
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44,1%
39,1% 7,3%
Sul Sudeste Nordeste
6,1%
Centro-Oeste
3,1%
Norte
Consumo do brasileiro é de 14 bilhões de litros por ano
Cervejarias por Estado
Cervejarias por Região
do mercado cervejeiro
SP
2019 Crescimento Médio Anual 39,5% 241
RS
236
28,9%
MG
163
36,9%
SC
148
37,8%
PR
131
39,8%
RJ
78
17,3%
ES
34
77,3%
GO
28
15,5%
BA
20
69,0%
RN
20
86,1%
[f.7]
Gabriele Prado Amaral
O brasileiro consome cerca de 14 bilhões de litros de cerveja por ano [f.7], a porcentagem de importação do que é consumido e exportação do que é produzido é insignificante em relação ao que é consumido dentro do país, portanto praticamente tudo que se consome no Brasil é produzido no próprio país. Considerando que há duas vertentes da cerveja: a do produto produzido em massa, com características de refresco e as cervejas especiais, de características sensoriais, o país tem um atraente potencial para investimento no setor, visto que tende a surgir novas ofertas de produto e de empresas. O conhecimento dessa cultura cervejeira tem encantado o consumidor brasileiro que está cada vez mais exigente buscando melhor conhecimento e aprofundamento nessa arte que é a produção e degustação de cervejas, portanto deu start aos cursos de fabricação, degustação, beer sommelier, treinamento de garçons e novas gerações de especialistas em cerveja.
AlBeer
O Brasil detém, de acordo com os registros mais atuais, 6,8% do mercado cervejeiro, perdendo somente pra China com 24,1% e para os EUA com 11,3% segundo dados da Barth-Haas Group Report (2016-2017). E atualmente é um dos setores que mais empregam no Brasil, com 2,7 milhões de empregos, representando 2% do PIB, de acordo com dados da CervBrasil (2018). É também o terceiro maior fabricante mundial, com 13,3 bilhões de litros produzidos, atrás, somente, da China e dos Estados Unidos (BARTH HASS GROUP, 2017-18). Atualmente, três cervejarias coordenam esse setor, essas correspondem a 90% do mercado cervejeiro no Brasil, sendo a AB InBev, a Heineken e a Petrópolis. As primerias microcervejarias começaram a se formar em 2000 e esse mercado tem crescido cada vez mais. Com isso, em 2006, foi fundada a ACerva, primeira assosciação de cervejerios artesanais no Brasil e em 2013, foi criada a Associação Brasileria das Cervejarias Artesanais, Abracerva (RONALDO MORADO, 2018).
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EM GOIÁS Goiás está entre os 10 estados brasileiros que mais possuem cervejarias registradas no MAPA- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com um crescimento de 19% ao ano e em 2018 o estado inaugurou uma filial da Abracerva, devido a crescente demanda de cervejarias artesanais no estado. Além disso, abriga diversos festivais que resgatam essa cultura cervejeira a fim de apresentá-la aos leigos e disseminá-la a população em geral, como o Piribier na
2004 Cria-se a cerveja Colombina, que é um produto da Cervejaria Goyaz, responsáveis pela primeira linha de cervejas especiais do C e n t r o - O e s t e .
[f.8] Linha do tempo da cerveja Fonte: autoria própria
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cidade de Pirenópolis e Goiânia, o Festival Cerveja no Mercado que acontece em Goiás, o Cerrado Beer Festival em Goiânia, entre outros. Contudo, observa-se que a tendência de crescimento desse mercado é elevada e a cada ano surgem novas cervejarias, festivais e eventos, aos poucos essa cultura tem atraído e gerado interesse entre a população do estado, principalmente jovens que buscam inovações.
2012
Fundada a Cervejaria Santa Dica, em Pirenópolis, que se tornou um rótulo reconhecido no mercado nacional.
2015 O Piribier acontece pela primeira vez, seguindo a linha da Oktoberfest. É um dos maiores eventos cervejeiros do Brasil, na região centro-oeste,que acontece em Pirenópolis,GO, com o objetivo de difundir a cultura cervejeira da cidade.
Se inicia o Festival Nacional de Cervejas Artesanais Hops Fest.
Gabriele Prado Amaral
Algumas cervejarias se destacam no estado de Goiás, sendo estas: A Cervejaria Goyaz, que mantém uma tradição cervejeira em Goiânia desde 2004; deu início a linha de Cervejas Colombina, a primeira da cidade. Suas cervejas recebem os sabores do cerrado, enfatizando o orgulho goiano, e foi a pimeira cerveja goiana a ser exportada para a Europa. A Cervejaria Templária, de Catalão, interior de Goiás, cria cervejas para bares, restaurantes, além de possuir um biergarten para
2017
Acontece o primeiro festival “Cerveja no Mercado”, na cidade de Goiás.
degustação das criações próprias. Com um misto de sangue goiano e mineiro, do casal de donos, tornam as cervejas ainda mais especiais e peculiares. A Cervejaria Santa Dica, que fica na cidade de Pirenópolis começou a funcionar em meados de 2012 e ocupa uma das casas coloridas no centro histórico. A produção, super artesanal, mensal da cervejaria gira em torno de 4.500 litros e a cerveja é vendida em mais de 40 pontos da cidade.
2018 A Abracerva de Goiás foi fundada e atualmente possui mais de 40 associados.
Sede de dois dos mais importantes eventos cervejeiros este ano: o I Congresso Técnico de Sommeliers da Abracerva e a 2ª edição do Congresso Latino Americano de Ciência e Mercado Cervejeiro — Cervecon.
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2019
Góias conta com mais de 20 cervejarias registradas, contando com um crescimento 19% no ano.
[f.8]
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M
[f.9] Moinho de cevada Fonte: autoria prรณpria
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Gabriele Prado Amaral
MOAGEM Nunca vi uma boa amizade nascer em leiteria. Thomas Jefferson (1743-1826), pai da Declaração de Indepêndencia dos Estados Unidos (1776)
A moagem é a primeira etapa ao iniciar-se a produção de uma cerveja, seguida da mostura, filtração e fervura, assim como, a ideia preliminar do que será projetado, a relevância e a justificativa do mesmo. Nessa etapa de moagem ocorre a exposição da parte interna do grão, o endosperma, e esta dita o rendimento da produção, deve haver um equilíbrio para que as cascas do grão não fiquem muito moídas causando adstringência na cerveja, nem mal moídas para que as enzimas não tenhão dificuldade para acessar o amido. A mosturação vem logo em seguida, a fim de cozinhar os grãos por meio da técnica de rampas de temperatura, onde são submetidos a diferentes temperaturas por determinados períodos, a técnica varia de acordo com cada cervejaria. Na sequência avança-se para filtração, separando os sólidos dos líquidos e em seguida, a fervura, onde os lúpulos são adicionados e a cerveja é esterilizada para ser encaminhada para fermentação livre de contaminações. E fazendo alusão ao processo projetual, são etapas de uma pré análise, preparo dos elementos para dar início as etapas de análise de terreno, conceito e partido do projeto, em busca de um equilibrio como na moagem e uma seleção como na filtração.
[f.9] AlBeer
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O QUE É O PROJETO ? [f.10] The Chinese Tower Beer Garden. Fonte: boredinmunich.com/chinese-tower-beer-garden-munich/ [f.11] Cozinha da Escola Brauhaus. Fonte: escolabrauhaus.com.br/ [f.12] Escola Brauhaus. Fonte: escolabrauhaus.com.br/ [f.13] Palestra na Escola Brauhaus. Fonte: escolabrauhaus.com.br/ [f.14] Biergarten Viktualienmarket, mercado em Munique. Fonte: comoviaja.com.br/biergarten/
A proposta é criar um espaço multifuncional, que atenda ás necessidades dos produtores e futuros produtores de cerveja do estado, e dissemine a cultura cervejeira por meio das atividades que estarão disponíveis nas variadas áreas da edificação.
e artigos cervejeiros aos produtores e apreciadores de cervejas,
O projeto contemplará a sala multifuncional para ministração de cursos, palestras e workshops, como na Escola Brauhaus de Goiânia no estado de Goiás [f.13];
Para o lazer optou-se por resgatar a cerveja em sua origem, trazendo o biergarten, comum na Alemanha, conhecido por “jardim da cerveja”, são espaços ao ar livre, geralmente sob árvores, com mesas compartilhadas ou não, que aliam cerveja e boa gastronomia, onde acontecem happy hurs, reuniões descontraídas, comemorações, entre outros, como o famoso The Chinese Tower Beer Garden, em Munique [f.10].
espaços de exposição que contam a história dessa cultura cervejeira, suas curiosidades e seu processo; além de algumas áreas de apoio como, uma loja de insumos com gift shop, a fim de disponibilizar matéria prima, equipamentos
e um espaço para micro produção de cervejas, a fim de testes e estudos, tomando de exemplo a Escola Brauhaus [f.12].
[f.10] 19
Gabriele Prado Amaral
[f.14]
[f.13] [f.3]
[f.11] AlBeer
[f.12] 20
ONDE SERÁ IMPLANTADO ? O projeto do complexo cervejeiro será implantado em Pirenópolis, uma cidade de pequeno porte, localizada no interior de Goiás, com cerca de 30 mil habitantes. Foi tombada em 1989 como conjunto arquitetônico, urbanístico, paisagístico e histórico pelo IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
[f.15] Vista aérea da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário. Fonte: qualviagem.com.br/conheca-os-quatro-patrimonios-tombados-de-pirenopolis/ [f.16] Museu do DivinoAntiga Casa de Câmara e Cadeia Fonte: pirenopolis.com.br/museus-e-construcoes/599-casa-de-camara-e-cadeia-de-pirenopolis [f.17] Vista d fachada da Igreja Nossa Senhora do Carmo Fonte: trajetar.com.br/go/pir/ [f.18] Mapa de localização em distância. Fonte: autoria própria
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O comércio da cidade de Pirenópolis que era, predominantemente, agricultor e comércio tropeiro, entra em declínio em 1851, com a morte do Comendador, com isso grande parte da população migrou-se para Anápolis por caracterizar-se como uma cidade de acesso mais fácil e em crescimento tanto populacional quanto industrial. Devido este fato, a cidade anteriormente nominada Vila de Nossa Senhora de Meia Ponte, passa a se chamar Pirenópolis – A Cidade dos Pireneus (1890), a fim de se tornar um centro urbano cultural, abrigando festas e espetáculos, e paralelamente a isso as produções artesanais entram em ascensão com o objetivo de garantir o sustento da economia local, tornando a cidade, posteriormente, um atrativo turístico. E atualmente, mantém a característica de “destino turístico” muito forte, por ser atrativo a diversos ramos do lazer, além da relevância das produções artesanais, revendida nas lojinhas, da população local. Como apontado pelo site da Prefeitura de Pirenópolis, o município conta com um Centro Histórico ornado com casarões e igrejas do século XVIII, como a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário [f.15], a Igreja de Nossa Senhora do Carmo [f.17] e a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim (1750-1754), além de prédios de relevante beleza arquitetônica como o Teatro de Pirenópolis, de estilo híbrido entre o colonial e neoclássico, de 1899, e o Cine Teatro Pireneus, em estilo art-déco, de 1919 e a Casa de Câmara e Cadeia construído em 1919 como réplica idêntica do original de 1733 [f.16].
[f.15]
[f.16]
[f.17]
Gabriele Prado Amaral
PIRENÓPOLIS BRASÍLIA 156 KM
130 KM
68 KM
ANÁPOLIS
GOIÂNIA
[f.18]
A cidade de Pirenópolis se encontra próxima ao Eixo Goiânia-Anápolis-Brasília, que atualmente é uma das regiões que mais crescem no Brasil. Estando a 156 km de Brasília, 130 km de Goiânia e 68 km de Anápolis, conforme demonstrado no mapa [f.18].
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PORQUE
PIRENÓPOLIS ?
[f.19] Festival Piribier, em Pirenópolis. Fonte: agitapirenopolis.com.br/data-marcada-piri-bier-2018-23900 [f.20] Piribier Goiânia Fonte: iconnectgyn.com/passeio-das-aguas-shopping-recebe-mais-uma-edicao-do-piri-bier-goiani a/ [f.21] Cervejaria Santa Dica. Fonte: vemprapiri.com.br/vc-em-piri/roteiro-em-pirenopolis-recheado-de-deliciosas-dicas-e-b elas-fotos-de-piri/santadica-4/ [f.22] Cervejaria Stone House Brewing Co. Fonte: rede social da cervejaria Stone House [f.23] Cozinha da cervejaria Santa Dica Fonte: topensandoemviajar.com/2017/06/03/cerveja-artesanal-de-pirenopolis/
Pirenópolis abriga o Festival Cervejeiro “Piribier”, que acontece anualmente no cavalhódromo da cidade [f.19]. Este, desde a primeira edição, fomenta o desenvolvimento do segmento cervejeiro artesanal, reforçando o princípio “Beba Menos, Beba Melhor”. O Festival conta com roteiros cervejeiros a fim de repassar o conhecimento do universo cervejeiro, a variedade de estilos e harmonizações, e além disso, conta com palestras, atrações musicais e alta gastronomia. O Piribier tomou proporções superiores e atualmente acontece anualmente na capital do estado de Goiás [f.20], sendo considerado um dos maiores festivais de cervejas artesanais do centro-oeste. Além do mais, a cidade de Pirenópolis abriga duas das vinte e cinco cervejarias artesanais de Goiás, que produzem mensalmente quase 8 mil litros da bebida. Sendo estas, a cervejaria Santa Dica [f.21], fundada em 2012, que tinha o objetivo de ser apenas uma produção interna voltada para um grupo de amigos pirenopolinos e acabou se tornando um rótulo reconhecido no mercado nacional, produzindo atualmente 5 mil litros de cerveja. A Santa Dica
está localizada na Rua Aurora, numa casinha histórica, a fábrica fica no interior da casa, e esta é aberta para venda de seus rótulos além de ser distribuída localmente para restaurantes e pousadas. E a Stone House Brewing Co. [f.22], que se localiza na Rua do Bonfim, no centro da cidade, e produz uma média de 2,5 mil litros por mês e foi inaugurada recentemente. O nome da cervejaria, segundo o proprietário Flávio, é uma homenagem ás caracteristicas da cidade, traduzindo para o português significa, “casa de pedra”. Essas atividades movimentam a economia local e possuem grande potencial de crescimento, visto que atraem um público considerável, principalmente turistas, já que essa cultura está firmemente estabelecida na cidade a alguns anos. Portanto, a cidade foi escolhida para receber o projeto tanto com a finalidade de acompanhar a tradição inciada na cidade quanto com o intuito de disseminar a cultura cervejeira á infinidade de turistas que visitam a cidade semanalmente e prestar suporte aos produtores e apreciadores da cerveja artesanal.
[f.19] 23
Gabriele Prado Amaral
[f.23]
[f.20] AlBeer
[f.22]
[f.21] 24
FERME
[f.18] Fermentador cĂ´nico Fonte: autoria prĂłpria
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ENTAÇÃO Tornou-se Pirenópolis em 1890, por estar situada entre duas grandes elevações da Serra dos Pireneus. Após a filtração, inicia-se a fermentação da cerveja, etapa esta que transforma os açúcares em gás carbônico e etanol, e forma muitos compostos através das reações da levedura no processo. É uma fase da produção que exige atenção, paciência e cautela a fim de proporcionar um produto final de qualidade, evitando aromas desagradáveis provenientes da contaminação. E que requer temperaturas mais baixas, portanto, é uma das fases mais demoradas, visto que as reações químicas ocorrem mais lentamente em líquidos frios, tornando possível que, algumas substâncias sejam reabsorvidas, outras eliminadas a fim de garantir durante todo o processo de fermentação a qualidade microbiológica dos compostos mantendo o aroma agradável na cerveja. Assim como na etapa a seguir de projeto, onde se analisa todas as condicionantes do lugar com cautela e paciência, se atentando aos detalhes, como as temperaturas na fermentação, de modo a garantir um produto final de qualidade.
[f.24] AlBeer
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LUGAR
GO-338
eus
ue
arq d. P
iren os P
d
Ro
GO-225
GO-431
GO-338
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A cidade tornou-se Pirenópolis em 1890, por estar situada entre duas grandes levações da Serra dos Pireneus.
[f.25] Mapa de acessos a cidade de Pirenópolis Fonte: autoria própria
Mantendo conservada e intacta sua feição original e suas tradições, Pirenópolis foi tombada pelo (IPHAN) Instituto do Patrimônio Histórico Nacional em 1988. A cidade, apelidada de “Capital da Prata”, "Berço da Imprensa Goiana", "Atenas de Goiás" e "Paris-nópolis", entre outros. Hoje, Pirenópolis tem sua economia baseada principalmente no turismo, artesanato e na linha de frente a extração da pedra que leva seu nome. A "Pedra-de-Pirenópolis" é usada na construção civil para revestimentos e pisos e decora ruas e casas da cidade.
[f.25]
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[f.26] Mapa de parte do Centro Histรณrico de Pirenรณpolis. Fonte: autoria prรณpria
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6
Nome do Aluno
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Gabriele Prado Amaral
LEGENDAS: [f.1] Para figuras, que incluem gráficos, fotografias, imagens, mapas, diagramas e etc. [f.2] Para tabelas.
1
2
3
4
1 2 3 4 5 6 7
5
[f.26]
Igreja Nossa Senhora do Carmo Museu do Divino Igreja Matriz do Rosário Cine Pireneus Teatro Sebastião Pompeu de Pina Museu das Cavalhadas Terminal Rodoviário de Pirenópolis Área de Preservação Ponte do Carmo Edifícios Históricos Terreno
Nome do Trabalho
AlBeer
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TERRENO
[f.27] Fluxo na Rua do Lazer. Fonte: euamopiri.com.br/novidades/reveillon-em-pirenopolis-tem-atracoes-para-todos-os-gost os/ [f.28] Pré existência no terreno. Fonte: google maps, -15.8502751,-48.9585724 [f.29] Vista frontal do terreno. Fonte: google maps, -15.8502751,-48.9585724
O terreno escolhido para implantação do complexo cervejeiro se encontra na área de preservação histórica [f.29], na região central da cidade, está localizado ás margens do Rio das Almas e é acessado tanto pela Av. Beira Rio, quanto pela Rua do Rosário, mais conhecida como Rua do Lazer [f.27]. É uma região que recebe turistas frequentemente, principalmente na Rua do Rosário, pela variedade de comércio, de pontos turísticos e de marcos históricos, portanto, a intencionalidade do projeto é promover a continuidade da disseminação da cultura em diversos âmbitos através do turismo cultural, objetivo este que a cidade se propõe a oferecer.
[f.27]
[f.28]
O terreno de escolha possui uma pré existência [f.28] e por esta não possuir metragem suficiente para abrigar o programa proposto, houve a necessidade de implantar uma nova edificação, adaptando-se a pré existente no terreno.
[f.29]
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[f.30] Mapa de locação do terreno com topografia. Fonte: autoria própria
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ANÁLISE [f.31] Vista da Rua do Rosário ou Rua do Lazer. Fonte: google maps, -15.8502751,-48.9585724 [f.32] Vista da Avenida Beira. Fonte: google maps, -15.8502751,-48.9585724 [f.33] Vista da Rua do Lazer. Fonte: google maps, -15.8502751,-48.9585724
Hierarquia Viária O entorno imediato é composto por vias principais e vias secundárias, comumente de 10 metros de largura. Conta com lixeiras e iluminação adequados nas áreas turísticas, além de possuir a fiação subterrânea a fim de preservar a paisagem local. No entanto, apresenta inexistência de ciclovias e ciclofaixas, as calçadas possuem obstáculos para acesso às residências, a Rua do Lazer fica obstruída pelas mesas de restaurantes e mercadorias, os elementos de acessibilidade e vagas exclusivas para cadeirantes e idosos são excassos e a sinalização de trânsito deixa a desejar.
[f.31]
Uso do solo e Gabarito Todas as edificações da cidade, de acordo com o Plano Diretor em vigor, não podem ultrapassar a altura máxima de 8 metros de altura, geralmente com coberturas de 1, 2 ou 4 águas, além disso, essas possuem suas fachadas preservadas e/ou mantém errôneamente um “falso-histórico”, a fim de manter a identidade visual da mesma e preservar a linguagem local. As técnicas utilizadas nessas edificações são de paredes de adobe e estrutura de madeira. No entorno imediato a região é predominantemente comercial, regada de lojas, edifícios administrativos, bancos, etc, e residencial. E possui pontos turísticos relevantes na história da cidade, entre eles a Igreja Matriz do Rosário, a Igreja Nossa Senhora do Carmo e o Museu do DivinoAntiga Casa de Câmara e Cadeia, que recebem um número considerável de turistas mensalmente e comumente, é palco de fotografias e autoretratos.
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[f.32]
[f.33]
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[f.34] Mapa de hierarquia viária. Fonte: autoria própria
Estrada terra Vias principais Vias secundárias 05 00
Margem Preservação
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[f.35] Massa vegetativa á margem do Rio das Almas. Fonte: google maps, -15.8502751,-48.9585724 [f.36] Massa vegetativa ás margens do percurso do RIo das Almas. Fonte: google maps, -15.8502751,-48.9585724 [f.37] Massa vegetativa ao fundo do terreno. Fonte: google maps, -15.8502751,-48.9585724
Vegetação A vegetação existente no entorno imediato é adensada [f.36], caracterizada por árvores de médio e grande porte, principalmente ás margens do Rio das Almas [f.35].
[f.35]
Calculou-se a margem de 30 metros de preservação do Rio das Almas, a fim de resguardar a mata ciliar e proteger o meio ambiente [f.37]. As árvores locais foram mantidas, a fim de preservar a fauna e flora da região.
Insolação e Ventilação A cidade apresenta variações climáticas devido às altitudes, o período mais crítico é entre setembro e outubro quando o clima é quente e a seca é forte, e entre fevereiro e março a umidade está alta e começa a esfriar. Os ventos são provenientes do Sudeste, que chegam sobre a serra e nos períodos de chuva, entre outubro e março, podem chegar do norte.
[f.36]
[f.37]
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[f.38] Mapa de locação da massa vegetativa. Fonte: autoria própria
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Massa vegetativa Margem Preservação
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Terreno
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MAT
[f.39] Tanque de pressão (maturação) Fonte: autoria própria
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TURAÇÃO Produzir vinho é como pintar com tinta a óleo; já cerveja é como ser um aquarelista. Fritz Maytag, Fundador da Cervejaria Amchor
Após a fermentação inicia-se a maturação, que é a etapa de “refinamento” da cerveja, é nesta que adiciona-se os demais ingredientes, como especiarias, frutas, ou até uma segunda adição de lúpulo, proporcionando aromas variados a cada tipo de cerveja. Novamente, é uma etapa que exige um tempo maior de duração, visto que definirá as notas sensoriais do produto final e consequentemente sua qualidade. Nela ocorre a carbonatação natural da bebida através dos efeitos do gás carbônico nos tanques, responsável por manter a qualidade da cerveja. Assim como os estudos prévios da forma e do volume da edificação condicionados a direção do sol, dos ventos e das relevâncias do terreno e seu entorno, e a definição de conceito e partido em projeto, exige calma e um maior tempo a fim de refinar e capturar as necessidades e manter a qualidade do projeto e bem estar dos usuários da edificação.
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FORMA
1. Possibilidade
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2. Forma se adapta á margem de preservação; Visadas voltadas ao rio e a massa vegetativa; Átrio como conexão com a mata ciliar e a paisagem natural
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Para acolher o programa, foi previsto um anexo horizontal, paralelo a rua, locado conforme a Lei Federal n 4771/65 - Código Florestal e suas regulamentações, que determina a preservação das faixas lindeiras ao rio, neste caso, o Rio das Almas, de 30 metros.
[f.40] Diagrama de concepção da forma da edificação. Fonte: autoria própria
Este foi adequado a fim de valorizar principalmente a paisagem natural, dotada de elementos característicos do cerrado, criando um átrio que estabelece conexão e dá continuidade a massa vegetativa presente ao longo do rio, atuando também como um espaço de contemplação, descanso e lazer.
3. Subtração de parte da forma a fim de respeitar a pré- existência e valorizá-la
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VOLUME
[f.41]
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Volume
Cobertura
Segundo o Plano Diretor em vigor na cidade de Pirenópolis, edificações comerciais no centro histórico tem o pé direito mínimo de 3,00m, podendo ter térreo e mais um pavimento, em vista disto a edificação é semi enterrada e possui pé direito de 3,00 m variando apenas no mirante, que chega a 7,50m. Ao se desenvolver o volume da edificação houve a preocupação em respeitar o gabarito das edificações do entorno, por este estar inserido no centro histórico da cidade.
Na pré-existencia a cobertura de telhas de barro e estrutura de madeira foi mantida e restaurada. E na nova edificação, a partir da cobertura foi possível trazer um dinamismo a forma da edificação, por meio de uma escadaria de contemplação e descanso, que dá acesso a um mirante e do lado oposto, uma rampa que dá acesso ao interior da edificação. Ambos tem acesso direto pela Avenida Beira Rio.
O edifício se desenvolve através de uma forte relação com o Rio ao fundo do terreno, portanto, sua forma foi pensada de maneira que estivesse voltado principalmente para essa paisagem, formou-se um átrio que permite a integração dos usuários com a paisagem natural. Esse átrio é um espaço de maior fluxo pois dá acesso ás entradas da edificação e aos setores da mesma, atuando portanto como ponto de encontro.
Além disso, houve a preocupação para que o volume do reservatório de água não se tornasse evidente na cobertura do edificio e tivesse localização que contemplasse os ambientes que mais necessitam da mesma, sendo estes a ala de fabricação cervejeira e os banheiros, portanto, esta loca-se na laje de serviço, abaixo da escadaria de contemplação, com capacidade total de 36m³ de água.
[f.41] Diagrama de concepção volumétrica. Fonte: autoria própria [f.42] Concepção da maquete física Fonte: autoria própria
[f.42]
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[f.43] Rampa de acesso da calçada para a edificação Fonte: autoria própria [f.44] Escadaria e mirante de contemplação Fonte: autoria própria [f.45] Perspectiva da edificação Fonte: autoria própria
A principal solução de continuidade em relação a pré existência é representada por uma passarela conectando a escada existente a cobertura do novo edifício, que dá continuidade a calçada e permite o acesso á escadaria de contemplação e a rampa que possibilita o acesso ao interior da edificação [f.43]; replicou-se o corrimão da escada ao longo da passarela, considerado um elemento marcante na arquitetura da cidade. Além disso, criou-se uma escadaria, envolta por uma caixa de vidro que faz referencia a um aquário [f.43], que une a pré existencia ao novo.
O volume estabelece uma forte comunicação com a Rua do Rosário ou Rua do Lazer, através do ângulo da escadaria que leva ao mirante [f.44]. Escadaria esta que atua como arquibancada para apresentações e movimentos artísticos que podem acontecer na rua, além de servir como um espaço de comtemplação a rua e descanso aos turistas que recebe diariamente. O mirante tem a finalidade de promover a contemplação e valorização da paisagem natural, ponto este que já é muito valorizado na cidade, portanto está voltado ao rio estabelecendo a conexão da edificação com o seu local de inserção.
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[f.37] Perspectiva da cobertura do edifício. Fonte: autoria prórpia [f.38] Perspectiva da edificação. Fonte: autoria própria
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ENVASA
[f.46] Barris de cerveja Fonte: autoria prรณpria
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AMENTO Produzir vinho é como pintar com tinta a óleo; já cerveja é como ser um aquarelista. Fritz Maytag, Fundador da Cervejaria Amchor
Na etapa de envase é de suma importancia que as instalações sejam higienizadas a fim de assegurar a qualidade da cerveja até que ela chegue ao consumidor, visto que, ela deixará o ambiente em que pode ser manipulada e passará a ser exposta a ambientes com caracteristicas incontrolaveis. A cerveja pode ser embarrilhada, engarrafada ou enlatada. No embarrilhamento o enchimento é feito sob pressão e baixa temperatura, usa-se gás carbonico ou nitrogenio no processo de forma que possibilite a estabilidade da espuma. Os barris podem ser de madeira, aço, aluminio ou plastico, sendo mais comum o de aço, que apesar de ter um custo elevado também apresenta maior durabilidade, além disso, os barris devem permanecer sob baixa temperatura do transporte até o consumo. No engarrafamento, após a invenção das tampas de metal tornou-se possível o processo em grande escala, entregando uma bebida de qualidade e estável. A unica questão que preocupa as grandes cervejarias, que lutam em busca de soluções, é o gasto de água utilizado na assepsia das garrafas e do ambiente. No enlamento, o problema enfrentado é a reação quimica que os compsotos do revestimento das latas provocaria na bebida, além disso, as latas eram abertas apenas com abridor, depois passaram ao sistema de anel de abertura que evoluiu até os dias atuais. As latas conferem um menor custoe maior produtividade no processo de envase. O envase é a etapa final da produção da cerveja, o produto finalizado para ser consumido, assim como a etapa de projeto a seguir, que classifica e conclui o projeto respeitando todas as análises e etapas anteriores de modo que seja mantida a qualidade e estabilidade do produto final, ou seja, do projeto.
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CIRCULAÇÃO [f.47] Diagrama de circulação Fonte: autoria própria [f.48] Cobertura rampada de acesso a edificação Fonte: autoria própria [f.49] Mirante Fonte: autoria própria
A cobertura da edificação está no nível da rua, de modo que atue como uma extensão da calçada que é muito estreita na Avenida Beira Rio, visando principalmente a contemplação dos dois pontos fortes do local, a paisagem natural e a Rua do Lazer, muito frequentada por turistas. Além de permitir a visibilidade da edificação apesar desta ser semi enterrada. O acesso a edificação é feito pela cobertura rampada [f.48] que vai do nível da rua ao nível do platô criado a fim de acomodar a edificação, sem que esta se destacasse na paisagem e comprometesse as visadas voltadas ao Rio das Almas. E pela escada já existente e mantida no local que permite o acesso diretamente pela pré existência. A escadaria na cobertura, acessada diretamente pela calçada, permite a utilização da mesma e do mirante [f.49] ao sudoeste da edificação, a fim de proporcionar uma pausa e descanço aos usuários, constituido principalmente por turistas. A circulação horizontal é feita de modo que o usuário percorra toda a edificação para acessar as diferentes alas do edifício. A ala de exposições se localiza na região central próximo á entrada principal, onde se localiza a recepção da ala de cursos, workshops e a de fabricação cervejeira. O Pub tem uma entrada a parte e permite o acesso a ala de exposições e demais ambientes como o gift shop e a loja de insumos.
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PLANTA COBERTU [f.50] Perspectiva da cobertura Fonte: autoria própria [f.51] Perspectiva da entrada do edifício Fonte: autoria própria [f.52] Planta Cobertura Fonte: autoria própria
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PROGRAMA [f.53] Diagrama de programa Fonte: autoria própria
A proposta é criar um espaço multifuncional, que atenda ás necessidades dos produtores e futuros produtores de cerveja do estado, e dissemine a cultura cervejeira por meio das atividades que estarão disponíveis nas variadas áreas da edificação. O projeto contemplará a sala multifuncional para ministração de cursos, palestras e workshops, como na Escola Brauhaus de Goiânia no estado de Goiás ; espaços de exposição que contam a história dessa cultura cervejeira, suas curiosidades e seu processo, com a finalidade de apresentar a cultura cervejeira aos turistas e leigos no assunto;
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além de algumas áreas de apoio como, uma loja de insumos com gift shop, a fim de disponibilizar matéria prima, equipamentos e artigos cervejeiros aos produtores e apreciadores de cervejas, e um espaço para micro produção de cervejas, a fim de testes e estudos, tomando de exemplo a Escola Brauhaus. Para o lazer optou-se por resgatar a cerveja em sua origem, trazendo o biergarten, comum na Alemanha, conhecido por “jardim da cerveja”, são espaços ao ar livre, geralmente sob árvores, com mesas compartilhadas ou não, que aliam cerveja e boa gastronomia, geralmente para happy hours, reuniões descontraídas, comemorações, entre outros, como o famoso The Chinese Tower Beer Garden, em Munique. E em dias específicos a área de exposição juntamente á área externa dá lugar a feira de bebidas produzidas na cidade, a workshops e a festivais, entre eles, o Piribier, um dos eventos cervejeiros mais populares do estado de Goiás, que teve início em Pirenópolis e atualmente já acontece na capital do estado.
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ADMINISTRATIVO COMERCIAL LAZER SERVIÇO EXPOSIÇÃO EDUCACIONAL
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[f.53] AlBeer
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PLANTA BAIXA [f.54] Perspectiva Biergarten Fonte: autoria própria [f.55] Perspectiva da sala de fabricação Fonte: autoria própria [f.56] Planta Baixa Fonte: autoria própria
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[f.55] AlBeer
ESTRUTURA [f.57] Diagrama estrutural. Fonte: autoria própria
A integração de duas tecnologias de fabricação industrializada, como a laje alveolar com a estrutura metálica, otimiza o tempo de obra e de atividades executadas em obra. Este sistema construtivo torna-se mais eficiente e competitivo para modulações a partir de aproximadamente 8 m x 8 m, quando a capacidade das lajes alveolares de vencer vãos pode ser maximizada, e as dimensões dos perfis de aço mais adequados passam a ter larguras que fornecem um comprimento de apoio adequado para os painéis de laje. Portanto, os pilares foram dispostos com no mínimo 10 m de distância, variando de acordo com a necessidade da disposição de ambientes da edificação.
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[f.57] AlBeer
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MATERIALIDADE [f.62] Tijolo de adobe Fonte: cidadedepirenopolis.blogspot.com/2012/07/o-tijolo-de-adobe.html
Tijolo de adobe
[f.63] Quartzito (Pedra de Pirenópolis) Fonte: pedrasdepirenopolis.com.br/post/categorias [f.64] Madeira de Ipê Fonte: bahoma.com.br/produto/madeira-ipe-em-curitiba/
Traz a referência das edificações do centro histórico de Pirenópolis, é um material sustentável, por não necessitar do processo de queima e poder ser reutilizado, além de ser um excelente isolante térmico.
[f.62]
“Pedra de Pirenópolis” Faz referência a pavimentação das ruas, além de ser sustentável permitindo a permeabilidade das águas das chuvas.
[f.63]
Madeira
[f.64]
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Deck de madeira de ipê, não é vulnerável a fungos e cupins, não apodrece com facilidade mesmo em contato com o solo, portanto tem grande durabilidade.
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E [f.65] Perspectiva da edificação para materialidade. Fonte: autoria própria [f.66] Perspectiva da edificação materialidade 2. Fonte: autoria própria
[f.65]
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PAISAGISMO Ipê amarelo do cerrado
Handroanthus chrysotrichus [f.67] Ipê Amarelo Fonte: pirenopolis.tur.br/multimidia/imagens/Flora [f.68] Ipê Roxo Fonte: pirenopolis.tur.br/multimidia/imagens/Flora
[f.67]
Ipê roxo
[f.69] Árvore Baru Fonte: pirenopolis.tur.br/multimidia/imagens/Flora
Handroanthus avellanedae
[f.70] Quaresmeira Fonte: pirenopolis.tur.br/multimidia/imagens/Flora [f.71] Unha de Vaca Fonte: pirenopolis.tur.br/multimidia/imagens/Flora
[f.68]
Dipteryx alata
[f.73] Bromélia Fonte: pirenopolis.tur.br/multimidia/imagens/Flora
[f.69]
[f.75] Planta locação da vegetação Fonte: autoria própria
Grande porte Altura: 20 - 30 metros Diâmetro do tronco: 70 cm Madeira: Pesada, utilizada na movelaria e na construção civil
Quaresmeira
Tibouchina granulosa
[f.70]
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Grande porte Altura: 20 - 35 metros Diametro do tronco: 60 - 80 cm Madeira: Pesada, dura, resistente, grande durabilidade mesmo sob condições favoráveis ao apodrecimento.
Árvore Baru
[f.72] Abacaxi-roxo Fonte: pirenopolis.tur.br/multimidia/imagens/Flora
[f.74] Dinheiro em penca Fonte: pirenopolis.tur.br/multimidia/imagens/Flora
Médio porte Altura: 4 - 20 metros Diametro do tronco: 35 cm Madeira: grande durabilidade, construção civil em obras externas, marcenaria, esquadrias, forros, vigas.
Grande porte Altura: 8 - 12 metros Diâmetro do tronco: 30 - 40 cm Madeira: Moderadamente pesada, dura e de baixa durabilidade quando expostas às intempéries
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Unha de Vaca
Bauhinia blakeana
[f.71]
Médio porte Altura: 8 - 12 metros Diâmetro do tronco: 30 - 40 cm Madeira: mole, suscetível a quebras em temporais e ataques de pragas, indicada ao paisagismo
Abacaxi-roxo
Tradescantia spathacea
[f.72]
Forração Altura: 30 - 60 centímetros Planta bastante resistente e versátil, podendo também ser cultivada em ambientes internos, sem a exigência de um grande esforço quanto à sua manutenção.
Bromélia
Bromeliaceae
[f.73]
Forração Altura: 40 - 90 centímetros Planta bastante popular para a ornamentação de jardins e canteiros, mas que também pode ser cultivada em vasos para decorar ambientes internos e compor jardins verticais.
Dinheiro-em-penca Callisia repens
[f.74]
Forração Altura: 15 centímetros Se desenvolve bem em ambientes úmidos e sombreados, muito usadas em jardins verticais.
[f.75]
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DETALHAMENTO Divisa da calçada
Tampa de duto
Tampa de ferro 100 100
Bloco de concreto
Bloco de concreto Ø 125mm Ø 99mm
Guard
Laje Viga
Pilar M
Reser
[f.58]
Rio da
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CORTE B
[f.60]
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[f.58] Corte com zoom de detalhamento da rede elétrica subterrânea Fonte: autoria própria [f.59] Corte pele com zoom de detalhamento do encaixe da estrutura Fonte: autoria própria [f.60] Corte A Fonte: autoria própria [f.61] Corte B Fonte: autoria própria
da corpo de vidro e aço Ø 50mm
Alveolar Metálica
Metálico
rvatório de água 36m³
[f.59]
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[f.61]
CORTE A
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REFER BARTHHAAS. Disponível em: barthhaas.com/ak-tuelles/der-neue-barth-bericht-hopfen-2017-2018-ist-veroeffentlicht. Acesso em 18 de nov. 2019 BIERGARTEN CHINESISCHER TURM. Disponível em: boredinmunich.com/chinese-tower-beer-garden-munich/. Acesso em 23 de março 2020 BRAUHAUS. Disponível em: escolabrauhaus.com.br/. Acesso em 02 de abril 2020 DADOS DO SETOR. Disponível em: cervbrasil.org.br/novo_site/dados-do-setor/. Acesso em 14 de nov. 2019 LAROUSSE da Cerveja: A história e as curiosidades de uma das bebidas mais populares do mundo. 1ª. ed. atual. São Paulo: Alaúde, [2017]. O SETOR EM NÚMEROS. Disponível em : sindicerv.com.br/o-setor-em-numeros/. Acesso em 14 de nov. 2019 PIRIBIER. Disponível em: piribier.com.br. Acesso em 17 de set. 2019 SOBRE A AMBEV. Disponível em: ambev.com.br/sobre/.Acesso em 18 de set. 2019
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RÊNCIAS
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