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Parque Urbano
A crianรงa e o parque como ressignificador espacial.
issuu.com/cadernostc
Cadernos de TC 2019-1 Expediente
Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq. Detalhamento de Maquete Volney Rogerio de Lima, E. arq. Seminário de Tecnologia Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Ana Amélia de Paula Moura, M. arq. Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Pedro Henrique Máximo, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráfica Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Anderson Ferreira de Sousa M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754
Apresentação Este volume faz parte da quinta coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2018/2, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.
A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.
Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq.
Parque Urbano A criança e o parque como ressignificador espacial. O residencial Copacabana, um bairro criado a partir de habitações do minha casa minha vida, possui um déficit muito grande de locais públicos. Uma área no bairro, se encontra em desuso por não oferecer nenhum tipo de equipamento que possa atender a população. Ainda assim, as crianças do bairro, utilizam de suas áreas planas e abertas para práticas de atividades e esportes. Mesmo o terreno estando em um fundo de vale, e possuindo uma APA. O espaço possui grande potencialidade para a implantação de um parque linear urbano. Dessa forma, o mesmo traria usos, e vida ao bairro e seu entorno, com um programa que venha atender não apenas as crianças que deixariam de brincar na terra batida. Mas edifícios que atendam a toda a família e o bairro como um todo.
Gabriella Xavier de Assis
Orientadora: Simone Buiate Brandão e-mail: gabriellaxassis@outlook.com
LEGENDAS: [f.1]Crianças do projeto social COPA- Amor e Graça no Residencial Copacabana, no qual houve o contato e interesse para fazer o projeto. [f.2]Crianças do projeto social COPA- Amor e Graça no Residencial Copacabana, no qual houve o contato e interesse para fazer o projeto. [f.3]Crianças do projeto social COPA- Amor e Graça no Residencial Copacabana, no qual houve o contato e interesse para fazer o projeto. [f.4]Crianças do projeto social COPA- Amor e Graça no Residencial Copacabana, no qual houve o contato e interesse para fazer o projeto. [f.5] Mapa de localização em relação aos bairros do entorno. [f.6] Mapa de localização em relação a cidade.
LUGAR DE BRINCAR Uma análise sobre o lugar de intervenção.
[f.2]
[f.3]
Anápolis-Go
[f.4]
Localizado na região sul da cidade, com 1.125 unidades habitacionais horizontais, o Residencial Copacabana, beneficiou aproximadamente 5 mil pessoas com residências de 44m². O residencial foi entregue entre 2009 até 2014 pela prefeitura da cidade em parceria com o governo federal, por meio do programa Minha Casa Minha Vida, o programa de aceleração do crescimento e a Caixa Econômica Federal. O acesso ao residencial Copacabana é feito principalmente pela Av. Brasil Sul, Av. Pedro Ludovico e Av. Lídia Sousa Fernandes. O bairro fica localizado na Macrozona do Ribeirão João Leite, e seu entorno fica localizado, na Microzona do Rio Joao Leite e a Microzona do Rio das Antas. A microzona do João Leite, é definida como APA pelo plano diretor da cidade de Anápolis. A APA, é uma área de proteção ambiental, sendo um terreno geralmente extenso, com um grau pequeno de ocupação humana, que tem como objetivo, proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais. As áreas podem ser públicas ou privadas, que em alguns casos são estabelecidas normas e restrições para a utilização de uma propriedade privada localizada em uma área de proteção ambiental. O plano de manejo APA João Leite, define a área em que está o terreno como AHCUC-1 (ÁREA AMBIENTAL HOMOGÊNEA DE CONSERVAÇÃO DE USO CONTROLADO). O plano permite o uso moderado e autossustentável dos recursos naturais, com devidas limitações, de forma que assegure a manutenção dos ecossistemas. Ela tem como objetivo geral a garantida conservação do ambiente. O bairro e seu entorno, tem predominância de edificações residências e térreas. Existem poucas edificações institucionais, como postos de saúde, escolas, igrejas entre outros. O comércio, é escasso no interior dos bairros, existem apenas mercadinhos de bairro, e os demais tipos de comérResidencial Copacabana
Macrozona do Rio João Leite
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Macrozona do Rio das Antas
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
[f.2]
cios, como supermercados com maior infraestrutura, oficinas, lojas, restaurantes, farmácias, se instalam as margens da avenida Pedro Ludovico. No Residencial Copacabana, possui uma área em que hoje se encontra subutilizado. Localizado as margens da rua Copa 10, 11 e 13, o mesmo é utilizado pela própria população de diversas maneiras, uma delas sendo para práticas de lazer, esportes ou outras atividades como acolher o projeto social COPA- Amor e Graça, projeto pelo qual motivou o desenvolvimento desse estudo. Pelo fato de não haver nenhuma estrutura física no terreno, certas atividades como, pratica de esportes, lazer, programações culturais, entre outros, acaba se tornando algo muitas vezes inviáveis, porém, quando ocorre é de maneira precária, utilizando áreas vazias, o chão batido para atividades de esporte e a sombra das arvores para atividades sociais O bairro possui um grande potencial para a implantação de uma estrutura que atenda a população, por não existir nenhum parque em suas proximidades, se tornando apto para receber um parque, que venha ter uma estrutura física adequada que atenda a população do próprio bairro e de seu entorno imediato. O mesmo, atenderia pessoas de várias idades simultaneamente, porém, principalmente crianças que, brincam em casa ou no terreno onde será implantada a proposta, ou até mesmo nas ruas. Ter um local público em que os habitantes possam utilizar, seria de suma importância até para a segurança dos moradores. O parque contaria com a preservação da mata próxima do fundo de vale presente, preservando os 30m necessários, acréscimo de vegetação, pista de caminhada, corrida, ciclismo, academia para terceira idade, playgrounds, quadras de esportes, pista de esportes radicais, e edifícios que venham atender os moradores de maneira abrangente.
N
JIBRAN EL HADJ CONJ. HAB. VILA UNIÃO
RENSIDENCIAL RENY CURRY JIBRAN EL HADJ
RESIDENCIAL COPACABANA ÁREA DE INTERVENÇÃO
VIVIAM PARQUE
[f.5]
[f.6
BR 414
N BR 153
GO 560 BR 153
Av. Brasil
[f.5]
GO 330 BR 060
Centro da Cidade
GO 222 Av. Brasil
Terreno
BR 153
PARQUE URBANO: A CRIANÇA E O PARQUE COMO RESSIFGNIFICADOR ESPACIAL.
BR 153
Av. Pedro Ludovico
GO 330
61
O LUGAR Macrozona do Rio das Caldas
[f.5] [f.5]
Macrozona do Rio das Antas
Anápolis-Go
Mapa de MacroZonas
Macrozona do Rio Padre Souza
Residencial Copacabana
Macrozona do Rio João Leite Macrozona do Rio Piancó
Anápolis-Go
de Preservação ursos Hidrícos
Macrozona do Rio João Leite
Macrozona do Rio das Antas
Mapa de Cheios e Vazios [f.9]
Lotes Vazios Vazios Urbanos
Macrozona do Rio das Caldas
N
[f.7] Mapa de Classificação das Vias
N
Mapa de Recursos Hidricos
Lotes Vazios Vazios Urbanos
Mapa de Classificação das Vias [f.10]
[f.8]
N N
Recursos Hidrícos Área de Preservação
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Via Local Via Arterial Via Coletora
Via Local Via Arterial Via Coletora
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
[f.11] [f.7] Mapa de localização do terreno e do Residencial Copacabana em relação as Macrozonas presentes na cidade de Anápolis Goiás. [f.8] Mapa de Recursos hidricos. [f.9] Mapa de Cheios e vazios. [f.10] Mapa de classificação de vias. [f.11]Crianças do projeto social COPAAmor e Graça no Residencial Copacabana, no qual houve o contato e interesse para fazer o projeto.
PARQUEURBANO: URBANO A ANA JÚLIA E O PARQUE COMO RESSIFGNIFICADOR ESPACIAL. PARQUE CRIANÇA
07
O TERRENO Predominância das edificações do entorno [f.12] N
dricos
O entorno do terreno, tem predominância de edificações residências e térreas. Existem poucas edificações institucionais, como postos de saúde, escolas, igrejas entre outros. O comércio, é escasso no interior dos bairros, existem apenas mercados vicinais, e os demais tipos de comércios, como supermercados com maior infraestrutura, oficinas, lojas, restaurantes, farmácias, se instalam as margens da avenida Pedro Ludovico, e da Avenida Brasil. (Ver mapa a direita) Várias literaturas, definem raios de influências no momento do planejamento urbano, para que, a população como um todo, venha ser atendida por equipamentos urbanos de maneira eficiente. No caso, dos parques de bairro, é definido um raio de 2400m (GOUVÊA, 2003), eles devem estar localizados em área de fácil acesso no bairro, seja esse acesso, feito a pé ou por transporte coletivo, possuindo uma área mínima de terreno de 20000m². Se torna necessário ainda, servir a pelo menos, 20000 habitantes.
LEGENDA Residência Edificios institucionais Comércios Terreno
64
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
[f.13]
Saída para Planalmira
N
Saída para Interlândia
[f.12] Mapa com a predominância das edificações do entorno. [.13] Mapa com a localização dos parques na cidade.
Parque da Jaiara
Saída para Joanápolis
Parque da Matinha
Parque da Matinha
Saída para Campo Limpo
Saída para Brasilia Parque da Liberdade Parque Ipiranga Parque JK Saída para Nerópolis
Terreno Parque da Cidade
Saída para Goiânia
PARQUE URBANO: A CRIANÇA E O PARQUE COMO RESSIFGNIFICADOR ESPACIAL.
Saída para Silvânia
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[f.14] Mapa de Anápolis com as principais vias e a licalização do terreno e demarcação do zoom. [f.15] Mapa de quadro de necessidades mostrando as principais problemáticas do terreno.
QUADRO DE NECESSIDADES
[f.14]
BR 414
N
BR 153
GO 560 BR 153
Av. Brasil
GO 330 BR 060
GO 222 Av. Brasil
BR 153
POTENCIALIDADES
Terreno
BR 153
Macrozona do Rio João Leite
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-Terreno localizado em bairro que não possui equipamentos públicos -Não há nenhum parque em um raio de pelo menos 3000m -Terreno possibilita um programa diversificado -Topografia permite implantação de mirantes ou observatórios GO 330
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
Localização periférica
-Próximo a avenidas importantes ( Av. Pedro Ludovico e BR 153) LEGENDAS: [f.1] Para figuras, que incluem gráficos, fotografias, imagens, mapas, diagramas e etc. [f.2] Para tabelas.
Bairro com pouca estrutura
Pouco comércio no entorno do terreno, em sua grande maioria ficam localizados apenas as margens da Av. Pedro Ludovido
-Localização próximo a APA do ribeirão João Leite limita o programa
Próximo a APA do Ribeirão João Leite Topografia acidentada
Macrozona do Rio das Caldas
Terreno de fundo de vale
[f.15]
DIRETRIZES OBJETIVOS
-Espaços de estar e lazer -Espaços para pratica de esportes e culturais -Pista de caminhada e ciclovia -Implantação de programas profissionalizantes para pais e mães do residencial -Copacabana, e do entorno -Edifício para a implantação de serviços de preservação da APA, para crianças e adolescentes -Criação de mirante e observatório -Praça de alimentação e espaço para eventos
-Criação de um parque urbano com programa diversificado -Criação de um programa para proteção da área de preservação existente -Parque para atender ao bairro e o entorno do mesmo -Programa que atenda ao público, infantil, jovem e adulto -Espaços que podem ser usados de diversas maneiras pelos moradores -Criação de locais para práticas de esportes, lazer e estar -Edifícios que atendam a população em diversas áreas, como educacional e cultura -Implantação de espaços de estar e contemplação possíveis devido a topografia acidentada
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PARQUE URBANO ANA JÚLIA Macrozona do Rio das Antas
O TEMA A inserção do tema como norteador projetual.
Para compreender a necessidade da implantação de um parque urbano, se torna indispensável apresentar alguns conceitos e observar a evolução do mesmo ao longo da história. Para (KLIASS, 1993, p. 19) “os parques urbanos são espaços públicos com dimensões significativas e predominância de elementos naturais, principalmente cobertura vegetal, destinado à recreação”. Lima et al. (1994), Cavalheiro (1992) e também Nucci (2001) utilizam do seguinte conceito se tratando de áreas verdes urbanas, ou, parques urbanos. Esses autores conceituam áreas verdes como [...] espaços livres de construção onde o elemento fundamental da composição da vegetação juntamente com o solo permeável, deve ocupar no mínimo 70% da área. Inclui as praças, os jardins públicos e os parques urbanos. Os canteiros centrais das avenidas, os trevos e rotatórias permeáveis de vias públicas e áreas que exercem funções estéticas e ecológicas, são conceituados como área verde (LIMA et al, p. 108, APUD, 2019, p.52). Carneiro e Mesquita (2000, p. 20) definem parque urbano como um espaço livre público com função predominante de recreação, que ocupe na malha urbana uma área em grau de equivalência superior a uma quadra típica urbana, em geral apresentando componentes da paisagem natural, vegetação, topografia, elemento aquático, como também edificações destinadas a atividades recreativas, culturais e/ou administrativas. (APUD 2019, p.53) Os parques urbanos surgiram na Inglaterra, paralelamente a Revolução industrial em XVIII, entretanto, [...] o parque urbano tem seu pleno desenvolvimento no século seguinte, com ênfase maior na reformulação de Haussmann em Paris, e o Movimento dos Parques Americanos - o Park Moviment liderado por Frederick Law Olmstead1 e seus trabalhos em New York, Chicago e Boston (SCALISE, 2002, p. 02, APUD, 2019, p. 288). Naquele contexto, os parques urbanos tinham como função primordial a recreação e o lazer, pois a estrutura urbana, que crescia rapidamente, clamava por espaços que atenuassem os problemas urbanos, funcionando como verdadeiros “pulmões verdes” para o contexto da cidade. (2019,
70
p.53). As grandes transformações e influências que os parques urbanos sofreram no século XX se devem ao movimento conservacionista “Park Moviment”, aos grandes projetos do século passado e à atuação de Olmsted, que: [...] defendia a utilização econômica dos espaços livres, criando oportunidades de recreação e também de preservar os recursos naturais, controle de enchentes, proteger os mananciais, criando espaços agradáveis para passear e morar. Esses trabalhos, além de inspirar a criação de inúmeros parques e da cidade-jardim de Howard, mudou (sic) o conceito de qualidade ambiental urbana (SCALISE, 2002, p. 02, APUD, 2019, p.53).
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
[f.7]
Na criação de espaços públicos, deve-se levar em consideração, aspectos que vão além dos físicos e ambientais. Principalmente quando esses locais são voltados para crianças ou pessoas com alguma necessidade especial. Ter um local em que ele oferece espaços de esporte, lazer, e estar, são de suma importância. Porém, se tratando de estrutura física, não é apenas o que devesse levar em consideração. Quando crio um espaço para uma criança, de nada irá adiantar, a criação de um espaço apenas branco. A criança pode se divertir, distrair, passar seu tempo, porém, esses espaços não vão trazer nada além disso como vantagem para ela. Quando é criado, um ambiente que vem carregado com as cores certas, que irá estimular a criança nas áreas certas, aquele ambiente se torna mais atrativo e vantajoso para a vida da criança, pois além dele possuir uma estrutura física, ele possui aspectos que entram no campo sensorial, e desperta sensações distintas na mente da criança. Por consequência, a criança além de passar seu tempo naquele ambiente, ela vai ser estimulada em áreas diferentes como sentimental, emocional e intelectual. Atualmente, nos centros urbanos, os fundos de vales em sua grande maioria, são locais onde se encontram recursos hídricos e se encontram bastante degradados, e com bastante intervenções humanas, sendo elas urbanísticas e arquitetônicas. Acabam se tornando lugares abandonados, e sem a conservação e preservação que seria necessário. São locais, em que, hoje são implantados parques lineares justamente por essa razão. Os fundos de vales, desde o planejamento das cidades, necessitariam ser locais em que acontece uma real conservação, por possuírem além de recursos hídricos, sua mata nativa que precisaria ser conservada da maneira correta e não sofrer intervenções humanas como acontece hoje. Como são terrenos que acabam sendo abandonados nas cidades, devido a quantidade de intervenções que acontecem em seu entorno, os parques lineares aparecem para assegurar que esses fundos de vale vão ser conservados e com isso, acabam também por se tornar lugares que oferecem áreas para esporte e lazer. Trazem vantagens para a cidade, não sendo apenas por questões ambientais, mas também de infraestrutura das cidades. Com a existência da junção das questões ambientais, a conservação e preservação, os parques também se tornam um ambiente favorável ao meio urbano como um todo. Os parques
urbanos foram locais criados inicialmente, com a intenção de que as pessoas no século XIX, pudessem desfrutar de seu tempo de descanso, são criados também, ambientes para lazer, e com a finalidade de criar-se então uma atmosfera que contrastava com a cidade. Se tornaram então locais de refúgio nos centros urbanos, inseridos no próprio meio. Trazem consigo, qualidade de vida para as pessoas, devido aos vários espaços que são criados para atender as pessoas, por consequência, proporciona melhor saúde e bem-estar devido ao contato que as pessoas tem. Cada ambiente, que busca atender a população como um todo, se torna atrativo, trazendo benefícios, físicos e psicológicos.
PARQUE URBANO: A CRIANÇA E O PARQUE COMO RESSIFGNIFICADOR ESPACIAL.
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[f.16] Parque Passeio Público oficialmente o parque urbano mais antigo do Brasil, Localizado no Rio de Janeiro. [f.17] Parque Campo de Santana, Localizado no Rio de Janeiro. [f.18]Parque Passeio Público oficialmente o parque urbano mais antigo do Brasil, Localizado no Rio de Janeiro. [f.19] Jardim Botânico, Localizado no Rio de Janeiro. [.20]Parque Campo de Santana, Localizado no Rio de Janeiro. [.21] Jardim Aclimação, São Paulo. [.22] Sara Kubistchek.
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PARQUES BRASILEIROS Os primeiros parques urbanos brasileiros se diferem dos europeus, pois, não surgem da urgência social de atender às necessidades das massas urbanas das cidades do século XIX, visto que o Brasil, nesse período, não possuía uma rede urbana expressiva e as cidades brasileiras não tinham o porte das cidades europeias. No Brasil, os parques foram criados como figura complementar ao cenário das elites emergentes, que controlavam a nação e procuravam construir uma configuração urbana semelhante aos modelos ingleses e franceses. A função a que se destinavam esses primeiros parques nas emergentes cidades urbano-industriais europeias era o lazer e recreação, sendo que: [...] a princípio, as ideias de parque na Inglaterra estavam ligadas ao modelo de jardins, com influências de culturas e artes orientais modelados e planejadas paisagisticamente de acordo com a disposição dos elementos naturais preexistentes (MELAZO e COLESANTI, 2003, p. 05, APUD, 2019 p.54 ). O parque do século XXI procura recriar as condições naturais dentro da paisagem urbana, transformando estes espaços em locais de sociabilidade e contato com a natureza. Além dos parques ecológicos, parques de lazer e parques temáticos, já conhecidos desde o século XX, os atuais parques urbanos vêm incorporando novas características em seus usos e sistemas de planejamento. A diferenciação do parque sustentável dos demais parques urbanos são as características gerais ou atributos como: a utilização de materiais, os recursos utilizados, o modelo da construção, os aspectos operacionais, físicos e sociais, os custos de manutenção, reciclagem, redução de ruído e poluição, conservação da vegetação e contribuição para o bem-estar e saúde da população. Embora nos países desenvolvidos estejam ocorrendo grandes reestruturações nos parques urbanos, tal transformação não tem se estendido nos países sul-americanos, em especial no Brasil. A criação e constru-
ção destes espaços é pouco valorizada e as políticas públicas voltam seus esforços para a criação de espaços mais rentáveis e destinados ao entretenimento sendo público ou privado. Além dos poucos investimentos quanto à concepção e gestão dos parques brasileiros, pode-se ressalta a inconsistência dos projetos, os programas falhos, a baixa qualidade dos materiais empregados, a execução precária e a depredação por parte dos usuários e vândalos. As cidades brasileiras não podem ser compreendidas apenas como um conjunto de edificações residenciais ou comerciais, os espaços abertos como ruas e praças precisam ser considerados e que infelizmente o processo de urbanização tem feito exatamente o contrário, fechando-se em si mesmo.
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
[f.7]
[f.16]
[f.17]
PARQUE URBANO: A CRIANÇA E O PARQUE COMO RESSIFGNIFICADOR ESPACIAL.
73
1850 -1860
[f.18]
os parques, definidos como equipamentos públicos, têm a sua história marcada através de experiências inglesas, francesas e norte-americanas; os primeiros parques urbanos surgiram paralelamente à formação das cidades na Europa e nos Estados Unidos.
Século XIX o verde passa a ser incorporado na cidade, através de referências europeias com arborização de vias e criação de anéis verdes.
[f.20]
1783
- o Passeio Criado em Público é oficialmente o parque urbanos mais antigo do brasil, possuía um traçado extremamente geométrico e inspirado em jardins clássicos franceses.
1873
Projetado em - primeiro parque público na cidade do rio de Janeiro, Campo de Santana (na época do segundo Império), seguia o padrão anglo-francês largamente utilizado nos parques e jardins modernos de paris.
O Brasil
Segundo Scocuglia (2009), o pais ainda não possuía uma rede urbana expressiva e o sistema de parques funcionava como uma extensão do cenário das elites que apenas “reproduziam” os modelos internacionais, ingleses e franceses.Início do
[f.19]
século XIXo Brasil
é marcado por uma organização em sua estrutura, principalmente a partir da vinda da família real portuguesa em 1808. Macedo (2003) afirma que tal reestruturação reflete nas velhas e pequenas cidades, reorganizadas para desempenhar novas e sofisticadas funções administrativas; uma dessas cidades é a antiga capital, o Rio de Janeiro, que incorpora tais funções, tornando-se rica em recursos e investimentos. 74
1808-Jardim botânico -o qual
se observa pode-se descever uma clara mistura do traçado romântico com os grandes eixos clássicos.
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
[f.7]
[f.21]
A implantação e formação de parques públicos despertaram o
interesse
Na passagem dos séculos
os parques que antes eram ricamente elaborados e decorados, tornam-se também, um elemento urbano comum, pois não só as principais capitais possuem belos parques, como também comunidades urbanas de médio e pequeno porte. Surgem então os primeiros parques privados do país, que ofereciam acesso a exposições e zoologico. Como exemplo disso, existe o Jardim Aclimação em Sao Paulo e criam-se também parques em estaçoes de água e passeios públicos.
Século XX
da classe política, fruto da crescente urbanização do país, onde a maioria da população reside em cidades, passando a ser implantados logradouros nos médios e grandes aglomerados urbanos, sob a responsabilidade de governos estaduais e municipais, que exigem revisão e reelaboração dos programas tradicionais.
período de grandes transformações, e pelo processo de modernização. Após a Segunda Guerra Mundial, o século XX é conhecido como o período da consolidação da aquitetura paisagística brasileira.
1950
O exemplo mais significativo dessa nova fase é Brasília (1950 a 1961) que foi idealizada como cidade parque, onde todos os edifícios foram projetados para serem envolvidos “[…], cita-se também o Parque Python, que projetado por Burle Marx, mais tarde se tornou conhecido como Sarah Kubistchek. [f.22]
PARQUE URBANO: A CRIANÇA E O PARQUE COMO RESSIFGNIFICADOR ESPACIAL.
Anos 50 e 60
Em função do processo de urbanização extenso e intenso, cidades como rio de janeiro e são Paulo apresentavam carência de espaços ao ar livre e destinados ao público de massa. Anos 70 - Surgem os parques com uma maior quantidade de ferramentas, sendo mais exuberantes, com inserção de equipamentos esportivos, edifícios, estádios, passeios e espelhos d’agua. Anos 70 e 80 - O número de parques cresce nos centros urbanos, e em cidades como rio de janeiro e Brasília, onde novos parques são construídos e consolidados.
75
[f.23] Mapa esquemático mostrando a evolução da implantação dos parques na cidade de Anápolis.
IMPLANTAÇÃO DOS PARQUES EM ANÁPOLIS
[f.23]
1963-1973
2012 76
1999
2014
2010
2017
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
PARQUE DA LIBERDADE -Inaugurado em 2012; -Localizado no final da Avenida Getulino Artiaga; -Área: 25 mil m²; -Preservação ambiental + lazer no centro urbano - Recuperação de uma área degradada -Sofreu por mais de 50 anos por causa de uma erosão que se tornou um lixão - Equipamento público que revitalizou a região
PARQUE AMBIENTAL IPIRANGA -Bairro: Jundiaí; -Inaugurado em 2010; -Aproximadamente 45mil m²; -Programa: 2 Lagos, pista de caminhada, pista de bicicleta, espaço para educação ambiental, estar contemplativo, área de convivência, parque infantil, teatro de arena, pontes, estacionamento, mirante e local para praça de ginastica para a terceira idade -Edifício de dois andares onde funciona o núcleo ambiental e um viveiro escolar, biblioteca ambiental com livro educativos, minimuseu, que conta a história do local onde foi construído o parque, uma área para exposição de artes e ainda a gerencia de proteção e educação ambiental. - ( pista de ciclismo, caminhada, parque para as crianças, observatório municipal, quiosques de lanchonete, área de musculação para os jovens, para a terceira idade e serviços sociais relacionados a dança e música.)
Parque Ambiental Antônio Marmo Canedo (Parque da Matinha)
PARQUE ECOLÓGICO JK
PARQUE DA JAIARA
PARQUE DA CIDADE
-Inaugurado em 1973; -Localizado no Bairro Maracanã, região descentralizada da cidade; -Área de 121.412,72 m ²; -”Apresentando-se como um espaço de lazer moderno, com oferta de churrascaria, zoológico, playgrounds e um lago. Ao final da década de 1970 processos erosivos na área do parque a falta de manutenção levaram à desativação do lado e do zoológico. O edifício administrativo passou a ser sede do grupo de escoteiros mirins. A área do parque foi reduzida devido a construção do Colégio Estadual Polivalente Frei João Batista na década de 1980, a Instalação de reservatórios da SANEAGO, de um posto da polícia militar e de uma fábrica municipal de pré-moldados em concreto (PAVIANA).”
- Bairro: Vila Jaiara; -Área: 53 mil m²: - Inauguração prevista para 2016; -Projeto de reestruturação da área, que continha um lixao e era foco de grandes alagamenos na região; -Programa: pista para caminhadas, ciclovia, praça de convivência, área ambiental preservada, academia com aparelhos de ginástica; estacionamento, mirante, lago e um teatro de arena; -visa a preservar a nascente do Córrego Reboleira
PARQUE URBANO: A CRIANÇA E O PARQUE COMO RESSIFGNIFICADOR ESPACIAL.
[f.7]
- Bairro: Vila Jaiara; -Área: 53 mil m²: - Inauguração prevista para 2016; -Projeto de reestruturação da área, que continha um lixao e era foco de grandes alagamenos na região; -Programa: pista para caminhadas, ciclovia, praça de convivência, área ambiental preservada, academia com aparelhos de ginástica; estacionamento, mirante, lago e um teatro de arena; -
- Localizado no final da Avenida Brasil Sul, próximo á BR-060(Saída para Goiânia); -Aproximadamente 1 milhão m² ; -Área: Aprox. 1 mi m²: - Inauguração prevista para 2016; -Projeto de reestruturação da área, que continha um lixao e era foco de grandes alagamenos na região; -Programa: pista para caminhadas, ciclovia, praça de convivência, área ambiental preservada, academia com aparelhos de ginástica; estacionamento, mirante, lago e um teatro de arena; -
77
[f.24]
20
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
COPA AMOR E GRAÇA
[f.7] [f.24]Crianças do projeto social COPAAmor e Graça no Residencial Copacabana, no qual houve o contato e interesse para fazer o projeto.
O projeto do Copacabana é um projeto evangelistico e de ação social que trabalha com as crianças o bairro e visa alcançar as famílias de forma a ensinar princípios, demonstrar a elas a capacidade de crescimento e aproximação das famílias e tentativa de suprimentos alimentares. Chama atenção a falta de estrutura básica familiar que elas possuem, em que muitas tem pais disfuncionais, com problemas alcoólicos, drogas, prostituicao, dentre outros, e como elas podem mudar a situação dentro da sua casa. Acredito que falta estruturas como praças, quadras, inclusive o local que fazemos o projeto é um terreno do município abandonado, com muito mato, mas onde temos condições de fazer. Arlindo- Líder do Projeto social COPA-AMOR E GRAÇA
COPA- Amor e Graça, é um projeto social voltado mais pra um lado evangelistico. Levamos brincadeiras, comidas e passamos uma tarde lá com eles, levando a palavra de Deus. Existe um acompanhamento de algumas pessoas do projeto com algumas famílias. A situação precária em que as crianças vivem é o que chama mais atenção. Acredito que no bairro falte parque, quadras, escolas e um local de lazer”. Luiz Fernando, ex participante do projeto social, COPA- AMOR E GRAÇA
É um projeto de evangelismo com as Crianças carentes do bairro residencial Copacabana sem fins lucrativos. Hoje atuamos em uma área aberta aos sábados quinzenalmentes onde era localizado o antigo Cras. Cada criança tem um jeito diferente, umas são mais carinho-sas, outras mais tímidas, algumas mais inquietas. Mas isso é o que nos motiva. Vamos no intuito de levar o Amor de Deus, levar alegria, carinho, ensinar principios, ajuda-las... Mas nós mesmo somos tocados e aprendemos bastante com elas. Talvez uma quadra seria bem legal para elas. Raquel, participante do projeto social, COPA- AMOR E GRAÇA
PARQUE URBANO: A CRIANÇA E O PARQUE COMO RESSIFGNIFICADOR ESPACIAL.
79
[f.25]
[f.28]
Coletora Arterial ocal
[f.26]
[f.29]
[f.27]
[f.30]
80
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
[f.31] [f.7]
PARQUE URBANO ANA JÚLIA
PARQUE URBANO: A CRIANÇA E O PARQUE COMO RESSIFGNIFICADOR ESPACIAL.
35
[.32] Diagrama de Processo. [f.33] Diagrama de topografia. [f.34] Diagrama de centralidade . [f.35] Diagrama de Programa. [.25] Foto do terreno de estudo. [f.26] Foto do entorno do terreno mosrando o principal acesso ao terreno. [.27] Foto do terreno de estudo. [.28] Foto do terreno de estudo. [f.29] Foto do entorno do terreno mosrando o principal acesso ao terreno. [.30] Foto do terreno de estudo. [f.31]Crianças do projeto social COPAAmor e Graça no Residencial Copacabana, no qual houve o contato e interesse para fazer o projeto.
DIAGRAMAS DE PROCESSO ÁREA DE COMTEMPLAÇÃO
ÁREA DE PRESERVAÇÃO
ÁREA DE ENCONTRO
ÁREA DE ESTAR
Criação de caminhos curvos e sinuosos que ligam uma área a outra e que acompanham a topografia do terreno.
Todo o programa da proposta, foi locado próximo ao bairro, facilitanto o acesso e permitindo a preservação da APA do ribeirão João Leite
das Vias
rbanos azios
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GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
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QUADRA POLIESPORTIVA
QUADRA DE TÊNIS
PLAYGROUND DIVIDIDO POR IDADES
ACADEMIA PARA A TERCEIRA IDADE
ANFITEATRO
CENTRO CÍVICO
QUADRA DE AREIA
PISTA DE ESPORTES RADICAIS
CENTRO DE PESQUISA
CENTRO CÍVICO
TOPOGRAFIA
[f.7]
83
[f.36] Crianรงas do projeto social COPAAmor e Graรงa no Residencial Copacabana, no qual houve o contato e interesse para fazer o projeto.
22
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
[f.7] [f.36]
PARQUE URBANO
23
A PROPOSTA
[f.37] Foto da maquete fisica.
86
Depois de todo o contato com o terreno, o conhecimento do projeto social existente no terreno, Amor e Graça, foi feito então o estudo em que foi levantado um quadro de necessidades que destacava, os principais pontos do terreno e seu entorno. A partir dele, obteve-se as diretrizes, objetivos, fragilidades e potencialidades. Com isso em mãos, e havendo uma divisão no terreno em três áreas diferentes, contemplação, por estar na parte mais alta do terreno, área de encontro, no centro do terreno, e área de estar onde estão locadas as quadras poliesportivas. A partir disso, chegou -se então ao seguinte programa do Parque: Academia da terceira idade, Anfiteatro, Centro cívico, Centro convenções, Deck de madeira, horta, Lago artificial, Observatório e centro de pesquisa, Pista de caminhada, Pista de ciclismo, pista de corrida, pista de esportes radicais, Playground 0-5 anos, Playground 10 anos em diante, Playground 5-10 anos, Quadra de areia, quadra de tênis e quadra poliesportiva. Houve a implantação de pisos específicos em cada área do parque de acordo com suas atividades e público que irá utilizar. No caso dos playgrounds e da academia da terceira idade, foi proposto um piso emborrachado colorido. As cores destacam o espaço, e pelo fato de ser emborrachado, proporciona maior conforto ao pisar, ou fazer qualquer atividade que tenha contato direto com o chão. Sendo de suma importância para crianças, e idosos que precisam de maior conforto em suas atividades, não sendo preferencialmente praticadas em pisos rígidos. Os postes de iluminação foram escolhidos de acordo com sua altura e raio de iluminação, com a presença de lâmpadas de led, proporcionando melhor conforto térmico.Fez-se necessário a iluminação de locais de passagem, como a pista de corrida e caminhada, e o entorno do terreno que não possui iluminação pública. Para o entorno, foi proposto a instalação de um poste de iluminação pública, que possui 15m de altura e raio de iluminação de 10m. para as pistas, foi proposto um poste de iluminação que ficasse na altura do pedestre permitindo melhor iluminação dos locais para os mesmos, com 7m de altura e 5m de raio de iluminação. A escolha das árvores foi feita de acordo com sua altura e capacidade de sombreamento. As árvores de pequeno porte foram locadas em locais onde existe apenas passagem de pedestres.Árvores de médio porte, foram locadas em locais onde existe permanência e a passagem de
pessoas, havendo o sombreamento e proporcionando o conforto térmico necessário. No caso das árvores de grande porte, não existiu o plantio das mesmas, elas já existiam no terreno, e foram respeitadas, não havendo nenhuma intervenção. O terreno possui topografia acidentada, devido ao fato de estar em um fundo de vale, em que possui a APA do ribeirão João leite. Sendo a topografia, um dos principais aspectos levados em consideração, no momento da definição de cada área presente na proposta. Levando em consideração a topografia, foram definidas três áreas para nortear a proposta. Contemplação, por estar na parte mais alta do terreno e proporcionar uma “vista” agradável aos usuários. Encontro, foi definido por estar na parte central do terreno, e ser acessível de maneira mais evidente, pelas principais vias do bairro localizado no entrono. Estar, foi a área determinada por se localizar na parte mais baixa, e plana do terreno, proporcionando a melhor implantação de quadras de esporte, academia, playground, e áreas secas para utilização livre dos usuários. Por estar localizado em um fundo de vale que possui uma APA. A implantação das áreas secas, equipamento e espaços da proposta foram implantadas no lado posterior a área de preservação. As áreas ficaram então, mais próximos das vias do entorno, proporcionando um desenho mais linear, facilidade de acesso aos usuários e a garantia da preservação obrigatória da APA do ribeirão João Leite presente no terreno. A incidência solar e a direção dos ventos, afetam também, diretamente na distribuição do programa do parque, não sendo afetados apenas por sua topografia, e localização. Todos os estudos posteriores, principalmente de implantação de equipamentos, massas vegetativas, e áreas de estar, estão sendo influenciados diretamente pelo fato de necessitarem de sombreamento adequado nos horários apropriados ao uso dos moradores. Toda massa vegetativa do parque foi pensada de maneira a proporcionar sombreamento as quadras de esportes, áreas de estar, pistas de caminhadas, área de esportes radicais e outros. Os ventos incidentes são aproveitados de maneira adequada, trazendo vantagens principalmente no conforto do parque e não sendo um empecilho ao uso do equipamento, mas sendo um ponto positivo para os moradores
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
[f.14]
[f.37]
25
[f.38] Implantação geral da proposta.
5
IMPLANTAÇÃO
3
88
15
11
6
7
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N
[f.38]
4
17
16
12
2
10
14
13
9 8
1
18
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18
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LEGENDA Academia da terceira idade Anfiteatro Centro cívico Centro convenções Deck de madeira Horta Observatório e centro de pesquisa Pista de caminhada Pista de ciclismo Pista de corrida Pista de esportes radicais Playground 0-5 anos Playground 10 anos em diante Playground 5-10 anos Quadra de areia Quadra de tênis Quadra poliesportiva Edificação Pré Existente
89
ILUMINAÇÃO
]f.39] Planta de iluminação.
90
-POSTE DE LUZ URBANO / CONTEMPORÂNEO / EM INOX / EM VIDRO HOMANN PARK BY ALFRED HOMANN -Tipo: urbano -Estilo: contemporâneo -Material: em inox, em vidro -Fonte de luz: de LED -Grau de proteção: IP66 -Raio de iluminação: 10m
POSTE DE LUZ URBANO / CONTEMPORÂNEO / EM ALUMÍNIO / DE LED CANDELA BY GONZALO MILÁ -Tipo: urbano -Estilo: contemporâneo -Material: em alumínio -Fonte de luz: de LED -Grau de proteção: IP66 - Raio de iluminação 5m GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
[f.39]
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VEGETAÇÃO
[f.40]
Vegetaçaõ Existente
Nome científico: Ilex cerasifolia Nome popular: congonha Altura: 4-7m 24
Nome científico: Eugenia myrcianthes Nied, Angiospermae-Myrtaceae Nome popular: grandiúva, pau-polvora, taleira, motamba Altura: 4-6m
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
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Nome científico: trema micranta (L.)Blume Angiospermae – Cannabaceae (anteriormente Ulmaceae) Nome popular: grandiúva, pau-polvora, taleira, motamba Altura: 5-20m
Nome científico: Senna multijuga (Rich.)H.SS Irwin & Barneby Angiospermae-Fabaceae-Caesalpinioideae(Leguminosae) Nome popular: pau-cigarra, caquera, aleluia, canafístula Altura: 6-10m
Nome científico: Aspidosperma subincanum Mart. Angiospermae- Apocynaceae Nome popular: guatambu-vermelho, carrasco, pau-pereira-do-mato, guatambu Altura: 5-20m
Nome científico: Guazuma ulmifolia Lam. AngiospermaeMalvaceae ( antiga Sterculiaceae) Nome popular: mutambo, fruta-de-macaco, embira, araticum-bravo Altura: 8-16m
Nome científico: Centrolobium tomentosum Guillemin ex Benth. Angiospermae-Fabaceae-Faboideae (Leguminosae) Nome popular: araribá, carijó, tipiri(MG) Altura: 10-22m
Nome científico: Esenbeckia leiocarpa Engl. Angiospermae-Rutaceae Nome popular: guarantã, pau-duro, goiabeira(BA) Altura: 10-30m
PARQUE URBANO: A CRIANÇA E O PARQUE COMO RESSIFGNIFICADOR ESPACIAL.
Nome científico: Albizia niopoides(Spruce ex benth.) Burkat var.niopoides Angiospermae-Fabaceae-Mimosoideae(Leguminosae) Nome popular: farinha-seca, frango-assado, gurujuba, angico-branco Altura: 10-22m
Nome científico: Dipteryx alata Vogel Angiospermae – Fabaceae-Faboideae (Leguminosae) Nome popular: cumaru, baru, barujo, coco-feijão Altura: 15-25m 93
CORTE A 94
PISO EMBORRACHADO DE PNEU RECICLADO PISOLEVE DE 2 CAMADAS, VERMELHO, COM 15 CM DE ESPESSURA
PISO EMBORRACHADO DE PNEU RECICLADO PISOLEVE DE 2 CAMADAS, PRETO, COM 15 CM DE ESPESSURA
PISTA DE CICLISMO E CORRIDA PASSARELA
PISTA DE CAMINHADA
PISTA DE CAMINHADA
PISTA DE CAMINHADA
QUADRA DE AREIA
PISTA DE CAMINHADA
PISTA DE CICLISMO E CORRIDA
[f.41]
PASSEIO PÚBLICO
[f.41] Corte esquemático com detalhamento da paginação.
QUADRA DE AREIA COM CONTRA-PISO, DRENO TIPO “ESPINHA DE PEIXE” DE 4 POLEGADAS, PEDRA NÚMERO 2 DE 15 CM DE ESPESSURA, OUTRA CAMADA DE PEDRA NÚMERO 1 DE 10 CM DE ESPESSURA E CAMADA DE AREIA PARA QUADRA ESPORTIVA DE NO MÍNIMO 10 CM. GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
PASSARELA
RIBEIRÃO JOÃO LEITE
Parque Jaiara
RIBEIRÃO JOÃO LEITE
ÁREA DE PRESERVAÇÃO
Parque da Cidade
PASSARELA DE MADEIRA - IPÊ DE
REFLORESTAMENTO SERRADO E IMPERMEABILIZADO COM STAIN
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CORTE C 96
PISO EMBORRACHADO DE PNEU RECICLADO PISOLEVE DE 2 CAMADAS, VERMELHO, COM 15 CM DE ESPESSURA
PISO EMBORRAPISO EMBORRACHADO CHADO DE PNEU DE PNEU RECICLADO RECICLADO PISOLEVE DE 2 CAMAPISOLEVE DE 2 DAS, VERDE E VERMECAMADAS, PRETO, LHO, COM 15 CM DE COM 15 CM DE ESPESSURA ESPESSURA
PISTA DE CAMINHADA
PISTA DE CICLISMO E CORRIDA
ANFITEATRO
ARQUIBANCADA
PISTA DE CICLISMO E CORRIDA
ACADEMIA PARA A TERCEIRA IDADE
PISTA DE CICLISMO E CORRIDA
PISTA DE CAMINHADA PISTA DE CICLISMO E CORRIDA
[f.42]
PASSEIO PÚBLICO
[f.42] Corte esquemático com detalhamento da paginação.
PISO DE CONCRETO INTERTRAVADOS MULTIPAVER (NBR 9781), RETANGULAR -10 CM X 8 CM X 20 CM, ASSENTADOS EM FILEIRA COM 50 PEÇAS/M2.
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
ÁREA DE PRESERVAÇÃO
ÁREA DE RIBEIRÃO JOÃO LEITE PRESERVAÇÃO
PARQUE URBANO: A CRIANÇA E O PARQUE COMO RESSIFGNIFICADOR ESPACIAL.
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[f.13] [f.43] Cortes esquemรกticos.
[f.43]
CORTE B e D
CORTE B
98
CORTE D
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PARQUE URBANO: A CRIANÇA URBANO ANA JÚLIA E O PARQUE COMO RESSIFGNIFICADOR ESPACIAL.
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[f.44] Planta com a localização do mobiliário. [f.45] Proposta de abrigo para biciclcetas. [f.46]Modelo do banco a ser implantado no parque. [f.47] Modelo de lixeiras. [f.48] Modelo dos quioesques de alimentação do parque. [f.49] Bebedouro externo a ser implatado principalmente prximo aos locais de prática de esportes. [f.50] Placas de sinalização internas ao parque. [f.51] Detalhe da passarela suspensa.
[f.45]
[f.44]
[f.47]
[f.46]
[f.48]
100
MOBILIÁRIO
[f.49]
[f.50]
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
PASSARELA Parafuso com cebeça de lentilha e 15cm Parafuso com cebeça de lentilha e 25cm Parafuso passante com cebeça de lentilha, rosca e arruela e 27cm [f.51]
Perfil retangular de ipê de reflorestamento serrado e impermeabilizado com stain possuindo 10cm x 10cm Perfil retangular de ipê de reflorestamento serrado e impermeabilizado com stain possuindo 10cm x 10cm Tabuado de ipê de reflorestamento serrado e ipermeabilizado com stain possuindo 3cmx10cmx2m Longarina de15x10cm Capitel de concreto
Pilar de concreto 30cm x 30cm
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[f.52] Ampliação do playground. [f.53] Imagens 3d dos brinquedos propostos para o playground . [f.54] Imagens 3d dos brinquedos propostos para o playground . [f.55] Imagens 3d dos brinquedos propostos para o playground .
PLAYGROUND [f.52]
[f.53]
102
GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
[f.54]
[f.37] Cortes. [f.38] Maquete eletrônica. [f.39] Maquete eletrônica.
[f.55]
PARQUE URBANO: A CRIANÇA E O PARQUE COMO RESSIFGNIFICADOR ESPACIAL.
103
REFERÊNCIAS
[f.40] Maquete eletrônica.
104
* Todas as imagens com crianças foram cedidas pelo Projeto Social COPA-Amor e Graça da Igreja Church In Connection, Anápolis Goias -Parque da Juventude- São Paulo - Parque La Sagrera - Barcelona - Parque Bicentenário - Chile- Parque Bicentenário Infantil/ ELEMENTALChile. * Todas as imagens com crianças foram cedidas pelo Projeto Social COPA-Amor e Graça da Igreja Church In Connection. -Parque da Juventude- São Paulo - Parque La Sagrera - Barcelona - Parque Bicentenário - Chile- Parque Bicentenário Infantil/ ELEMENTALChile. ABRIGO PARA BICICLETAS EM AÇO. Disponível em:<http://www.archiexpo.com/pt/prod/logic-street-park-furniture/product-160056-2020225.html. Acesso em 20 de maio de 2019. Areia e Pedra. Marinho. AREIA PARA QUADRA ESPORTIVA. Disponível em: <https://www.marinhoareiaepedra.com.br/areia-quadra-esportiva> Acesso em 19 de maio de 2019 BANCO PARA ESPAÇO PÚBLICO. Disponível em:<https://br.pinterest.com/pin/388154061625799001/?lp=true Acesso em 20 de maio de 2019. BEBEDOURO PARA AMBIENTE EXTERNO. Disponível em:<http://www.archiexpo.com/pt/prod/lab23/product-56224-1926210.html Acesso em 20 de maio de 2019 BRITO, Camila. Et al. Parques lineares: novo modelo integra lazer e meio ambiente na cidade de São Paulo. Disponível em: < https://paineira.usp.br/aun/index.php/2017/05/11/parques-lineares-novo-modelo-integra-lazer-e-meio-am biente-na-cidade-de-sao-paulo/ >. Acesso em: 20 de março de 2018; CASTRO, Procópio. Parque Linear: a água como destaque na revitalização de rios no espaço urbano. Artigo do mobilizador do Projeto Manuelzão. Disponível em: < http://www.manuelzao.ufmg.br/comunicacao/noticias/parque-linear-a-%C3%A1gua-como-destaque-na-revit aliza%C3%A7%C3%A3o-de-rios-no-espa%C3 %A7o-urbano1 >. Acesso em: 20 de março de 2018; FOOD CONTAINER 15. Disponível em:<http://oficinadocontainer.com.br/food-container-15/ Acesso em 20 de maio de 2019. FRIEDRICH, Daniela. O parque linear como instrumento de planejamento e gestão das áreas de fundo de vale urbanas. Disponível em: < http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/13175 >. Acesso em: 12 de março GABRIELLA XAVIER DE ASSIS
de2018; GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, Fundação Florestal. Parques-Conceito. Disponível em: < http://fflorestal.sp.gov.br/pagina-inicial/parques-estaduais/parques-conceito/ >. Acesso em: 05 de março de 2018; HIDRÁULICA, Fundação Centro Tecnológico de (FCTH). PROJETO TÉCNICO: PARQUES LINEARES COMO MEDIDAS DE MANEJO DE ÁGUAS PLUVIAIS. Disponível em: < http://www.solucoesparacidades.c o m . b r / w p - c o n t e n t / u p l oads/2013/10/AF_Parques%20Lineares_Web. pdf >. Acesso em: 12 de março de 2018; LIXEIRA ECOLÓGICA DE MADEIRA PLÁSTICA. Disponível em:<https://ecopex.com.br/moveis-e-decoracao/lixeira-de-madeira-plastica/>. Acesso em 20 de maio de 2019. LORENZI, Harri. ÁRVORES BRASILEIRAS: Manual De Identificação E Cultivo De Plantas Arbóreas Nativas Do Brasil. Vol.01, 5ª Ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008 LORENZI, Harri. ÁRVORES BRASILEIRAS: Manual De Identificação E Cultivo De Plantas Arbóreas Nativas Do Brasil. Vol.02, 3ª Ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2009 MACEDO, Silvio Soares; SAKATA, Francine Gramacho. Parques Urbanos no Brasil: BRAZILIAN URBAN PARKS. 3 ed. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2010. P 13; MACEDO, Silvio Soares; SAKATA, Francine Gramacho. Parques Urbanos no Brasil: BRAZILIAN URBAN PARKS. 3 ed. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2010. P.7; MACEDO, Silvio Soares; SAKATA, Francine Gramacho. Parques Urbanos no Brasil: BRAZILIAN URBAN PARKS. 3 ed. São Paulo: Editora Universidade de São Paulo, 2010. P.1; MASCARÓ, Juan Luis et al. Infraestrutura Da Paisagem. Porto Alegre: Masquatro, 2008. P. 15 WATERMAN, Tim. Fundamentos da Paisagem. Porto Alegre: Bookman, 2010. P. 80 ; MAXIMIANO, L. A. Considerações sobre o conceito de paisagem. P. 84; MULTIBLOCO. Produtos Multibloco. Disponível em: <http://www.multibloco.com.br/produtos/detalhe.asp?cod=59>Acesso em 19 de maio de 2019. O que são parques urbanos?. Disponível em: < https://jonashenriquelima.wordpress.com/2012/08/07/parques-urbanos-uma-definicao-indefinida/>. Acesso em: 15 abril, 2019.
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PARQUE URBANO: A CRIANÇA E O PARQUE COMO RESSIFGNIFICADOR ESPACIAL.
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