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Sobre Eixos
Nova Sede da Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação
issuu.com/cadernostc
Cadernos de TC 2019-1 Expediente
Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq. Detalhamento de Maquete Volney Rogerio de Lima, E. arq. Seminário de Tecnologia Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Ana Amélia de Paula Moura, M. arq. Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Pedro Henrique Máximo, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráfica Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Anderson Ferreira de Sousa M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754
Apresentação Este volume faz parte da quinta coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2018/2, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.
A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.
Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq.
A proposta de projeto vem com o intuito de requalificação do local e construção de um novo edifício onde estão locadas as secretárias de meio ambiente, habitação e plano diretor de Anápolis. O tema tem como finalidade a construção de um edifício capaz de atender a população anapolina e trazer melhorias tanto na infraestrutura como nas necessidades programáticas e físicas que podem ser observadas atualmente. A intenção de requalificar o local é para ressaltar a valorização histórica, já que o edificio está situado em uma área onde se encontrava a antiga linha férrea e Estação Engenheiro Castilho, que são responsáveis por grande parte da evolução da cidade.
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Guilherme da Silva Mota Orientador: Simone Buiate (62)98164-3128 guilhermemota10@hotmail.com
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Guilherme Mota
LEGENDA: [f.1] Atual Edifício FONTE: Guilherme Mota
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VAGÃO 1º1ºVAGÃO
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TEMA
Caracterização Inserido na rotina de um edifício degradado, a vontade de mudar tal espaço nasceu. Edifício que abriga parte da administração da prefeitura de Anápolis, que ocupa o mesmo espaço onde está inserido a antiga estação ferroviári a Engenheiro Castilho. Vendo-que edifícios públicos e institucionais devem possuir qualidade de espaço social e físico, assim como oferecer infraestrutura que atenda às necessidades dos usuários, percebe-se que o atual edifício que abriga uma parte administrativa, que é representado pelas secretarias e pela habitação, que são responsáveis pelo atendimento da população, não tem suprido de forma digna as necessidades desses departamentos, que estão sempre em constante uso. O edifício atrai inumeros usuários em busca de processos relacionados a construções e obras, análises que vão de urbanas e de empreendimentos residenciais de grande e pequeno porte, assuntos relacionados a manutenção e funcionamento da cidade. Por se encontrar em um estado de precariedade, a proposta de um novo edifício vem com a intenção de promover condições satisfatórias de trabalho para seus funcionários e também atender de forma digna a população.
[f.2]
[f.3]
LEGENDAS: [f.2] Fiação exposta. FONTE: Guilherme Mota [f.3] Praça do Coreto. FONTE: Guilherme Mota
[f.4]
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[f.4] Encanamento exposto. FONTE: Guilherme Mota
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PROBLEMA
Novo Edifício
Como dito anteriormente, percebe-se que edifícios públicos e institucionais possuem uma característica de permeabilidade que dão liberdade de ir e vir ao usuário independente da permanência do mesmo. Tais características remetem o inverso em relação a um edifício privado, onde somente alguns usuários tem acesso. O objetivo deste trabalho é a concepção de um edifício que possa abrigar as secretarias de obras (Plano diretor, Meio ambiente e Habitação), no terreno onde abriga a antiga estação ferroviária Engenheiro Castilho, que também será levado em consideração e fará parte da intervenção. Tal estação compõe o acervo histórico da antiga Estrada de Ferro Goiás, atualmente pertencente, por meio de concessão, a Vale. Além da Estação Engenheiro Castilho a cidade possui a Estação Ferroviária “Prefeito José Fernandes Valente”então, é o estudo da Estação Engenheiro Castilho e seu galpão que tinham o uso de auxílio para a Estação Prefeito José Fernandes Valente”, esta tombada e parte do patrimonio histórico ferroviario. Com o estudo da Estação Engenheiro Castilho, a necessidade de um novo edifício e da requalificação do terreno vem com o intuito de resgatar a memória daquele local.
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Guilherme Mota
[f.6]
[f.7]
LEGENDAS: [f.5] Panificadora Escola, antigo edifício que abrigava a Estação Engenheiro Castilho FONTE: Guilherme Mota. [f.6] Estação Engenheiro Castilho em construção FONTE: Acervo Historiador Jairo Alves Leite. [f.7] Estação Engenheiro Castilho em 1960. FONTE: Acervo Historiador Jairo Alves Leite.
[f.5]
Nova Sede da Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação
[f.8]
[f.8] Estação Engenheiro Castilho em 1975 após reforma. FONTE: JAcervo Historiador Jairo Alves Leite.
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A HISTÓRIA
Contexto Histórico Anápolis está localizada no Centro Oeste Brasileiro, no Estado de Goiás. A história de Anápolis se inicia no século XVIII, com a passagem dos tropeiros pela região que iam em direção à lavras de Ouro de Pirenópolis, Corumbá de Goiás, Santa Cruz, Bonfim e Vila Boa. Graças a Gomes de Souza Ramos que construiu a Capela de Santana em 1871, atualmente denominada Igreja Santana, influenciou a aglomeração urbana que intensificou as atividades religiosas e comerciais tornando o lugarejo em freguesia. A partir daí, houve um crescimento populacional intenso e a freguesia tornou-se Vila de Santana das Antas. Após vários esforços liderados por Gomes de Souza e Zeca Batista, professor, que foi fundamental na questão das relações políticas, fizeram com que a partir do seu empreendedorismo a cidade de Anápolis fosse realidade. Localizada em um dos principais eixos econômicos do Brasil, a cidade de Anápolis é privilegiada nos fatores crescimento e desenvolvimento tanto econômico quanto urbano.
[f.9]
[f.10]
[f.11]
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Guilherme Mota
TO ano de 1935 foi importante para a cidade de Anápolis, por ser o ano em que surgiria a estrada de ferro em Goiás e a ACIA (Associação Comercial e Industrial de Anápolis), que impulsionaram o crescimento econômico. Com tal crescimento, as indústrias tiveram um avanço na cidade fazendo com que as estradas de ferro se tornassem cruciais para o município, tanto é que neste período foi implantado o Trecho Ferroviário em Anápolis (1931-1935), que são as conexões Engenheiro Valente (1935), General Curado (1935), Engenheiro Castilho (1951). Após a criação da ferrovia, a crescente populacional teve um grande aumento. Em 1900 somavam na porção sul do estado 190.000 habitantes. Após s construção da ferrovias em 1910, o estado registrou 340.000 habitantes. Com tanto crescimento, nos anos 70 a criada do DAIA (Distrito Agroindustrial de Anápolis), trouxe ainda mais empreendedorismo para a cidade fazendo com que a mesma evoluísse nos aspectos físicos e urbanos.
LEGENDAS: [f.9] Antiga Igreja de Santana FONTE: presentepravoce.wordpress.com [f.10] Anapolinos no dia da Independência da República. FONTE: http://quandovcchegou.blogspot.com [f.11] Antigo Centro de Anápolis. FONTE: http://quandovcchegou.blogspot.com
[f.12]
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[f.12] Linha da Estação Engenheiro Valente, 2007. FONTE: Roberto Fonseca Dias.
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A HISTÓRIA
Contexto Local
A partir da década de 1930 a estrada de ferro, símbolo do progresso, chegou à cidade de Anápolis, a partir daí se deu a industrialização na cidade. A relação do industrial e a ferrovia se deu no reflexo dos galpões, culminando no desenvolvimento de Anápolis por alguns anos. Com a instalação da estação Engenheiro Castilho em 1951, a concentração de galpões próximos a Estação Engenheiro Castilho fez com que surgissem as primeiras indústrias impulsionadas pela abertura da Avenida JK, que facilitava o acesso para transporte de mercadorias. O setor da indústria sendo a principal atividade econômica da cidade até então, fez com que o governo criasse incentivos para mais industrias se instalarem na cidade, isso culminou na criação do DAIA (Distrito Agroindustrial de Anápolis). Com a criação do DAIA as indústrias instaladas ali, migraram para o novo local, gerando um certo abandono na cidade, principalmente no bairro Vila Jundiaí Industrial que atualmente encontra-se marcado pela presença de galpões abandonados, ou em usos que acabam por degrada-los
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1940
1950
1970 Acessos Córregos
Tendo em vista, pode-se observar o abandono do patrimônio industrial de Anápolis: grande quantidade de edifícios industriais degradados ou em abandono com seu valor histórico esquecido, que é reflexo da chegada da modernidade na cidade. Levando em consideração estes edifícios, que trazem a história de uma era que marcou a cidade e guardam na memória o desenvolvimento e modernização na cidade, se faz de importância o estudo do entorno afim de a população e as gerações futuras possam conhecer o passado da cidade. O objetivo deste trabalho, é o estudo do entorno do terreno, juntamente com a Estação Engenheiro Castilho e seu galpão que tinham o uso de auxílio para a Estação Prefeito José Fernandes Valente por anos, que após a desativação da estação localizada no centro, passou a ser a principal da cidade. Hoje Estação Engenheiro Castilho é a única na cidade que não foi tombada como patrimônio histórico, tendo somente a Estação Prefeito José Fernandes Valente como tombada. Com o estudo da Estação Engenheiro Castilho e a necessidade de uma Nova Sede da Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação, a requalificação do terreno e a reconstrução do galpão devem acontecer com a intenção de trazer qualidade cultural e um ambiente digno que trará novamente o sentido de moderno para a população Anapolina.
[f.13]
Nova Sede da Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação
LEGENDAS: [f.13] Mapa de crescimento territorial de Anápolis FONTE: Guilherme Mota.
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A ESCOLHA O Porque
O local escolhido é reflexo de fatores pessoais e históricos. Por trabalhar e participar do convívio do edifício e sentir as necessidades do local, tive a ideia de buscar algo novo e moderno para o ambiente, sem esquecer que ali foi palco de uma história muito importante e que atualmente o terreno é utilizado pela Prefeitura no atendimento da população. Por se tratar de um edifício degradado, que foi escolhido para abrigar uma parte do anexo administrativo da Prefeitura de Anápolis, ele funciona na base do improviso e como visto por imagens, o mesmo funciona em condições precárias. Por se tratar de uma cicatriz urbana, o terreno merece permanecer juntamente a Estação Engenheiro Castilho, que juntos, são parte de uma história rica e que merece ser lembrada pelas futuras gerações.
[f.14]
[f.15]
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Guilherme Mota
[f.16]
[f.18]
[f.20]
LEGENDAS: [f.14] Levantamento da situação atual. FONTE: Guilherme Mota. [f.15] Levantamento da situação atual. FONTE: Guilherme Mota. [f.16] Levantamento da situação atual. FONTE: Guilherme Mota. [f.17] Levantamento da situação atual. FONTE: Guilherme Mota. [f.18] Levantamento da situação atual. FONTE: Guilherme Mota. [f.19] Levantamento da situação atual. FONTE: Guilherme Mota. [f.20] Levantamento da situação atual. FONTE: Guilherme Mota.
[f.17]
[f.19]
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[f.21]
[f.21] Levantamento da situação atual. FONTE: Guilherme Mota.
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2ยบ VAGร O
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N
LEGENDA: [f.22] Mapa de Anรกpolis. FONTE: Guilherme Mota.
[f.22]
BR 153
BR 414
Terreno escolhido
GO 060
Av. Brasil
Leito Ferroviรกrio
250
500
1000
2000m
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N
1020m
1015m
1010m
1005m 0
Industrial
PĂşblico
Comercial
Local L1
172
10
Local L2
20
40
Residencial
80m
Misto
Coletora
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[f.23]
N
0 10
20
40
Industrial
[f.24]
80m
Público
Comercial
Residencial
Misto
MORFOLOGIA
Usos e tipologia
De acordo com o processo de urbanização, o bairro é definido por dois usos predominantes, residencial e comercial. Usos esses que foram divididos graças a área que recebeu a antiga ferrovia. Tendo uma tipologia construtiva própria po três modelos: - Residências unifamiliares, caracterizadas por um pavimento; - Edifícios multifamiliares, caracterizados por 4 a 6 pavimentos. Sendo maioria condominios residenciais verticais. - Galpões industriais, tornedoras, armazéns, oficinas, reciclagem e entre outros, reme-
tem as edificações industriais da década de 50. Caracterizadas por planta livre e a grande presença de metal desde a estrutura até a cobertura, tendo alturas próximas de 5 a 8 metros.
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LEGENDAS: [f.22] Mapa de Anápolis. FONTE: Guilherme Mota. [f.23] Mapa de estudo geral do terreno proposto. FONTE: Guilherme Mota. [f.24] Mapa de Uso de Solo. FONTE: Guilherme Mota
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N
[f.25]
0 10
20
40
80m
CONEXÕES DENSIDADE Vias e acessos Cheios e vazios
O terreno se torna acessível por estar localizado entre várias vias que o ligam com setores e bairros da cidade. Os principais acessos são as avenidas: Presidente Wilson, caracterizada como Via Coletora de 1ª categoria, que é responsável por grande parte do fluxo da região e é interligada a BR-060, a Avenida Presidente Vargas, caracterizada como via Local L2, a Avenida Anhanguera que liga o terreno com a Avenida Brasil Sul, que é a principal avenida da cidade interligando os setores Norte e Sul e por fim, a Avenida Juscelino Kubitscheck,
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Local L1
Local L2
Coletora
que é a continuação da Avenida Presidente Wilson cujo papel é interligar a cidade diretamente para a BR-060, que facilitava o transporte rodoviário de cargas que saia diretamenteo das industrias. O entorno da área que sofrerá intervenção tem em seu gabarito a predominância de edificações de um e dois pavimentos. Quanto a densidade, trata-se uma área pouco ocupada, com uma grande quantidade de lotes vazios, mas com um adensamento de médio a alto, apesar da maioria das contruções respeitarem os recuos mínimos laterais a grande parte dos lotes possui mais de uma edificação.
Guilherme Mota
N
0 10
20
40
[f.26]
80m
Cheios
N
Vazios
LEGENDAS: [f.25] Mapa de nível de incomodidade das vias. FONTE: Guilherme Mota.
0 10
20
40
1 Pavimento
80m 2 Pavimentos
3 Pavimentos
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[f.27]
[f.26] Mapa Noli. FONTE: Guilherme Mota.
4 Pavimentos
[f.27] Mapa Gabarito. FONTE: Guilherme Mota.
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N
21 de Março
21 de Junho 0 10
20
40
21 de Dezembro 80m
[f.28]
O TERRENO
Desnível e Ventos
O terreno escolhido possui um declive natural acentuado com cerca de 11 metros por estar próximo a um curso d’agua, o Rio Góis. No lado próximo à Avenida Presidente Wilson, há um talude e próximo a Estação podemos notar a presença de um platô que pode ter sido um aterro realizado devido a implantação dos trilhos da estrada de ferro. A partir do estudo da insolação percebe-se que as fachadas com maio incidência solar são norte e oeste, sendo que a fachada norte recebe sol durante o dia todo nos períodos de solstício de verão e equinócio, já a fachada oeste recebe sol durante todo o ano após o horário de meio dia.
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[f.29]
Guilherme Mota
[f.30]
[f.32]
LEGENDAS: [f.28] Mapa de Topografia, Insolação e Ventos. FONTE: Guilherme Mota. [f.29] Esquema de Insolação. FONTE: Guilherme Mota [f.30] Levantamento da situação atual. FONTE: Guilherme Mota. [f.31] Levantamento da situação atual. FONTE: Guilherme Mota. [f.32] Levantamento da situação atual. FONTE: Guilherme Mota.
[f.31]
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[f.33]
[f.33] Levantamento da situação atual. FONTE: Guilherme Mota.
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Guilherme Mota
[f.34]
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N
[f.35]
O NOVO
Diagrama 1
Por se tratar de um terreno em que a topografia cria uma barreira, tornando-o impermeável. Tendo como base a permeabilidade do terreno, o partido é constituído em relação ás linhas de forças proporcionando a criação de espaços que facilitem a circulação dos usuários. Neste primeiro diagrama é traçado em as linhas de forças que estão relacionadas com as vias próximas do terreno escolhido. Para demonstrar a presença da história da linha férrea, é demarcada onde a antiga linha férrea passava . É criado uma pré-disposição, palco para o futuro edifício. Tal é traçado de acordo com as extremidades do terreno, seguindo a sua forma, criando uma originalidade em relação o local proposto.
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Guilherme Mota
N
[f.36]
Diagrama 2 Com a criação da linha da memória e a pré-disposição, é traçada linhas que marcam o uso residencial . Além de marcar o uso residencial, essa linha fortalece a relação dos residentes com o comércio Atende Mais e com a Praça do Coreto. Outro fator é a Avenida Presidente Wilson, que dá ligamento direto para a BR-060, aumentando mais ainda o fluxo.
LEGENDAS: [f.34] Atual Edifício. FONTE: Guilherme Mota [f.35] Mapa de Diagrama 01. FONTE: Guilherme Mota. [f.36] Mapa de Diagrama 02. FONTE: Guilherme Mota.
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N
[f.37]
O NOVO
Diagrama 3
Com as linhas traçadas e definidas, o resultado é do encontro das linhas fortemente no centro do terreno, fazendo com que ali aconteça a permeabilidade, facilitando a relação dos usuários tanto com o comércio Atende Mais quanto com a Praça do Coreto. Essa permeabilidade permite com que o usuário atravesse o terreno de forma fácil e simples.
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Guilherme Mota
N
[f.38]
Diagrama 4 Por bom senso, é criada uma área de respiro entorno do edificio que dava lugar á antiga Estação Engenheiro Castilho. Pensando na necessidade de ter um depósito e garagem para veículos pesados, é feita um prolongamento da Rua 07-A para que a circulação de veículos pesados tenha uma opção mais fácil de acesso dentro do terreno..
LEGENDAS: [f.37] Mapa de Diagrama 03. FONTE: Guilherme Mota. [f.38] Mapa de Diagrama 04. FONTE: Guilherme Mota.
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N
N
13 14 13 8
4
5
7
6
9
[f.33]
11 12
10
5
4
[f.33] 2
1
3
[f.39]
O NOVO
Programa Proposto
O programa tem por necessidade manter a maioria dos usos presentes no antigo edifício. Como maneira de melhoria do espaço a proposta da implantação de um Cartório de ofícios e uma unidade do Rápido fazem com que o contribuínte permaneca ali e consiga suprir todas as necessidades num mesmo lugar.
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1 - Depósito Restaurante 2 - Cozinha Restaurante 3 - Restaurante 4 - W.C. Feminino 5 - W.C. Masculino 6 - Depto. de Projeto 7 - Plenária 8 - Cartório 9 - Recepção 10 - Rápido 11 - Postura 12 - Descanso/Cozinha 13 - Estacionamento 14 - Galpão / Depósito
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N
24
25 9
15
4
5
16 17
28
27
18
23
26 20
21
9
22 5
4
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[f.40]
Programa Proposto Com a implementação de um restaurante popular a população do entorno que consiste como residentes na maioiria, faz com que o terreno atinja tanto a população que está por resolver fins burocráticos, como também aquela população que demanda menos tempo em seus intervalos. Também com a intenção de distribuir a população do edifício e atender a necessidade dos funcionários, é implementado uma lanchonete que funciona durante as tardes.
15 - DML / Sala funcionário 16 - R.H. 17 - Gabinete Diretor 18 - Fiscalização de Obras 19 - Fiscalização de Edificações 20 - Plano Diretor 21 - C.P.D. 22 - Descanso / Cozinha 23 - Gabinete Diretor 24 - Secretaria de Habitação 25 - Lanchonete 26 - Secretaria Meio Ambiente 27 - Mapoteca 28 - Arquivo
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LEGENDAS: [f.39] Programa Térreo. FONTE: Guilherme Mota. [f.40] Programa 1º Pavimento. FONTE: Guilherme Mota.
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[f.41]
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LEGENDAS: [f.39] Perspectiva 1. FONTE: Guilherme Mota.
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N
IMPLANTAÇÃO
LEGENDAS: [f.41] Perspectiva 01. FONTE: Guilherme Mota [f.42]
[f.42] Implantação. FONTE: Guilherme Mota
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N
PLANTA TÉRREA
13
14 11
13
4
2
5
8
7
6
12
9
10
5
4
3
1 1 - Depósito Restaurante 2 - Cozinha Restaurante 3 - Restaurante 4 - W.C. Feminino 5 - W.C. Masculino 6 - Depto. de Projeto 7 - Plenária 8 - Cartório 9 - Recepção 10 - Rápido 11 - Postura 12 - Descanso/Cozinha 13 - Estacionamento 14 - Galpão / Depósito
LEGENDAS: [f.43] Planta Térrea. FONTE: Guilherme Mota
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[f.43]
N
PLANTA 1º PAVIMENTO
23
9
24 25 26
9
29
28
27
21
22
5
4
20 19
15
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4
5
16
17
18
LEGENDAS: [f.1] Planta 1º Pavimento. FONTE: Guilherme Mota
15 - DML / Sala funcionário 16 - R.H. 17 - Gabinete Diretor 18 - Fiscalização de Obras 19 - Fiscalização de Edificações 20 - Plano Diretor 21 - C.P.D. 22 - Descanso / Cozinha 23 - Gabinete Diretor 24 - Secretaria de Habitação 25 - Lanchonete 26 - Secretaria Meio Ambiente 27 - Mapoteca 28 - Arquivo
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N
PLANTA COBERTURA
LEGENDAS: [f.45] Planta de Cobertura. FONTE: Guilherme Mota
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[f.45]
[f.46]
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[f.47]
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CORTES
8
7
1
2
4
3
10 - Estacionamento 11- Fiscalização de Obras 12 - Restaurante Popular
11
7
4
10
12
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1 - W.C. Feminino 2 - W.C. Masculino 3 - Departamento de Projeto 4 - Plenária 5 - Cartório de Ofícios 6 - Postura 7 - Mapoteca 8 - Secretaria de Meio Ambiente 9 - Secretaria Habitação
9
5
6
[f.48]
CORTE DE PELE
Viga de Concreto 30cmx15cm
Parafuso Sextavado 20mm
Haste Metálica 4cm
LEGENDAS: [f.46] Perspectiva 02. FONTE: Guilherme Mota. [f.47] Perspectiva 03. FONTE: Guilherme Mota.
Brise de Madeira 3,05mx30cm
[f.48] Corte A. FONTE: Guilherme Mota. [f.49] Corte B. FONTE: Guilherme Mota
[f.50]
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[f.50] Corte de Pele. FONTE: Guilherme Mota
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Nova Sede da Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação
LEGENDAS: [f.51] Planta de Iluminação. FONTE: Guilherme Mota
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N
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Grande Porte Altura: 10m
Médio Porte Altura: 7m
Pequeno Porte Altura: 4m
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[f.52]
LEGENDAS: [f.52] Planta de Vegetação. FONTE: Guilherme Mota
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Guilherme Mota
REFERÊNCIAS http://www.estacoesferroviarias.com.br/efgoiaz/engcastilho.htm Caderno de pesquisas do Museu Histórico e Anápolis “ALDERICO BORGES DE CARVALHO”. P. 16 á 24 O Daia, a economia e o espaço urbano de Anápolis “Wânia Chagas Faria Cunha” . P.151 á 154 www.vivadecora.com.br http://quandovcchegou.blogspot.com/2011/05/anapolis-go-minha-cidade-amada.html http://www.estacoesferroviarias.com.br/efgoiaz/engvalente.htm CASTRO, Gabriele Pereira de; JÚNIOR, Osvaldo Lino ALVES; LOURENÇO, Rafael. Retro fit Urbano: Reabilitação Urbana em Áreas Consolidadas – O Caso dos Galpões Industriais da Avenida JK em Anápolis. Anais do Seminário Internacional Forma Urbana. Goiânia, 2014; CASTRO, Joana D'arc B. et.al. A industrialização e a dinâmica ambiental. O caso da Vila Industrial Jundiaí – Anápolis - GO. Revista de Economia da Universidade Estadual de Goiás, Anápolis ,GO. Vol. 4, n.01, 2008;
Nova Sede da Secretaria Municipal de Obras, Serviços Urbanos e Habitação
LEGENDAS: [f.53]Perspectiva 04. FONTE: Guilherme Mota. [f.54] Perspectiva 05. FONTE: Guilherme Mota. [f.55] Perspectiva 06. FONTE: Guilherme Mota. [f.56] Perspectiva 07. FONTE: Guilherme Mota
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