Biblioteca Infantil e Creche | Jéssica Brenda Bandeira | UniEVANGÉLICA

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Biblioteca infantil e Creche Intervenção em edificação Histórica


issuu.com/cadernostc

Cadernos de TC 2018-2 Expediente

Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, E. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Maryana de Sousa Pinto, M. arq. Pedro Henrique Máximo, M. arq. Detalhamento de Maquete Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Volney Rogerio de Lima, E. arq. Seminário de Tecnologia Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Ana Amélia de Paula Moura, M. arq. Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Pedro Henrique Máximo, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráfica Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Anderson Ferreira de Sousa M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754


Apresentação Este volume faz parte da quinta coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2018/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.

A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados. Alexandre Ribeiro Gonçalves Maryana de Souza Pinto Pedro Henrique Máximo



BIBLIOTECA INFANTIL & CRECHE ALDEIA DA PAZ A intervenção proposta para a cidade de Corumbá de Goiás, será dar um novo uso a uma edificação histórica, dando a ela um novo uso, o de Biblioteca Infantil. Antes, poucas pessoas tinham acesso a edificação, uma vez que era usada pela creche Aldeia da Paz, agora todos terão a possibilidade de frenquentá-lo. Sendo assim, surgiu a necessidade de criar um novo anexo para a creche, no mesmo terreno e com acesso a biblioteca infantil. A cidade possui grande potencial turístico, mas o projeto será voltado para os próprios moradores. O contato das crianças com sua identidade cultural, leva a uma conscientização da importância da preservação do patrimônio local, os quais estão próximos e com acesso facilitado, uma vez que poucas crianças conhecem a história e sabem do seu valor para a cidade em que vivem. O melhor caminho para a importância da preservação está na educação desde a infância.

JÉSSICA BRENDA BANDEIRA Orientadora: Maryana de Souza Pinto jessicabrendabandeira@gmail.com




DF Anápolis Goiânia

Corumbá de Goiás

1- O LUGAR 10


1.1 a cidade de corumbÁ de goiÁs

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[f.1] Antiga praça XV de novembro, atual Praça Antônio Felix em 1940. Foto: Ilda Curado

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[f.2] Vista parcial de Corumbá de Goiás em Julho de 1975. Foto: Ramir Curado.

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CÓRREGO DO FUNIL

Ao longo de sua história, o Brasil recebeu diversas influências, uma das mais fortes foi de Portugal. Corumbá surgiu no ano de 1729 devido a descoberta de ouro na região, nesta época o Brasil pertencia a Portugal, e o rei que governava o império português incentivava a formação de bandeiras para penetrar no interior brasileiro em busca de ouro. Foi a partir daí que a cidade começou a ser povoada com polo de mineração nos Rios Corumbá e Ribeirão Bagagem. Em 1734, com a inauguração da capela de Nossa Senhora da Penha de França, o povoado foi crescendo entre o rio e a capela, com habitantes de origem paulista e portuguesa, construindo suas

[f.1]

LEGENDAS: 1- IPHAN, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional . História - Corumbá de Goiás (GO). Disponível em: <http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/1463/>. Acesso em: 28 fev. 2018.

moradias na margem do rio Corumbá. No século XIX, em 1849, o povoado foi elevado à condição de vila e, em 1902, tornou-se município. Com as crises mundiais decorrentes da 1ª Guerra Mundial (1914 – 1918), Corumbá entrou em um processo de estagnação econômica que, ao mesmo tempo, protegeu seu acervo arquitetônico e urbanístico ao poupá-la dos intensos processos de urbanização, pelos quais passaram a maior parte das cidades brasileiras após a década de 1950. ¹ Corumbá de Goiás está localizada a 49 km de Anápolis, 112 km de Goiânia, e 140 km de Brasília

[f.2]


1.2 o centro histÓrico da cidade

LEGENDAS: [f.3] Igreja Nossa Senhora da Penha de França. Foto: Jéssica Bandeira

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[f.4] Rua comendador Felix Curado. Foto: Marcos Assis

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Em 2000 o conjunto arquitetônico constituído pela Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha de França e dos bens edificados que a envolvem, dentre eles o edifício que abriga a creche, foram tombados pelo Iphan. O conjunto arquitetônico urbanístico de Corumbá de Goiás possui características vernaculares, que representa a arquitetura construída com técnicas e materiais originá-

rios da própria região (barro, madeira, pedra, palha, etc.) e o respeito às condições locais como o clima, a vegetação, solo e topografia, sendo assim, é o resultado do que o meio físico-geográfico do local oferece. É considerado uma arquitetura popular e que são os verdadeiros retratos da identidade arquitetônica brasileira e as expressões de um povo.

[f.3]

[f.4]


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No mapa é possível ver o gabarito das edificações no centro Histórico de Corumbá de Goiás, de acordo com as informações fornecidas pela Portaria nº 68 de 22 de fevereiro de 2013, que fala sobre sobre os critérios para a preservação e intervenções no Conjunto Arquitetônico da cidade.

Edificações de três pavimentos Terreno do projeto

perpendicular à via, esquadrias em madeira com caixilho de vidro e venezianas internas;

II - Com relação à arquitetura, o SÍTIO TOMBADO caracteriza-se pela predominância de gabarito térreo, com edifícios implantados no alinhamento frontal dos lotes, com cobertura cerâmica tipo capa-e-canal em duas águas, com cumeeira paralela ou

III - Com relação à paisagem urbana, o SÍTIO TOMBADO caracteriza-se pelo arruamento estabelecido de forma a acompanhar as curvas de nível do terreno, paralelas ao Rio Corumbá e tendo como ponto central na paisagem a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha de França, pela presença de arborização urbana nas praças e nos quintais dos lotes, e predomínio de pavimentação em pedra ou blocos de concreto. (CAPÍTULO II, seção I, Art 5º)²

[f.5]

[f.6]


2- O TERRENO


2.1 local do projeto

LEGENDAS: [f.7] Creche Aldeia da Paz. Foto: Jéssica Bandeira [f.8] Lateral do terreno da Creche Aldeia da Paz Foto: Jéssica Bandeira

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A Creche Aldeia da Paz está situada na Rua Comendador João José de Campos Curado no centro histórico da cidade. O terreno total tem 5.524 m², contando com as edificações já existentes no local, sendo

quatro anexos diferentes, em que três possuem um pavimento e um com dois pavimentos, além de uma quadra aberta e um terreno ao fundo inutilizado.

[f.7]

[f.8]


2.2 preexistÊncia

LEGENDAS: 3- MINISTÉRIO DA CULTURA INSTITUTO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL: PORTARIA Nº 68, DE 22 DE FEVEREIRO DE 2013. Disponível em: <http://www.lex.com.br/legis_24211692_PORTARIA_N_68_DE_22_DE_FEVEREIRO_DE_2013.asp x>. Acesso em: 28 set. 2017. [f.9] Entrada de serviço da antiga Creche Aldeia da Paz pela rua Professor Antônio Freire Foto: Jéssica Bandeira [f.10] Quadra descoberta Foto: Jéssica Bandeira [f.11] Rua Professor Antônio Freire mostrando parte do quintal Foto: Jéssica Bandeira [f.12] Quintal da creche Aldeia da Paz Foto: Jéssica Bandeira

A criação do novo anexo da Creche Aldeia da Paz se deu através dos critérios para preservação e intervenção do sítio tombado de Corumbá de Goiás. A intenção foi preservar a maior parte da vegetação já existente no terreno, visto que, é uma

característica marcante das cidades coloniais. Em sua maioria são árvores frutíferas de médio e grande porte, como mangueira, abacateiro, jabuticabeira, goiabeira e laranjeira que também fará parte do programa de necessidades da creche, uma vez que é muito importante o contato direto das crianças com a natureza, conhecer os alimentos e participar do plantio e cuidado dos mesmos através das hortas de cheiros e sabores. Através da racionalização do espaço físico Optou-se também por aproveitar os espaços livres e pouco utilizados do terreno como a quadra aberta e a demolição de três edificações onde atualmente são a cozinha, refeitório, e despença da creche. Ambos não possuem relevância histórica e sã construções que estão em condições inadequadas. A entrada de serviço pela rua Professor Antônio Freire se tornará a entrada principal do novo anexo da creche por ser uma rua com pouco fluxo de carros.

[f.9]

[f.10]

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[f.12]

Segundo a Portaria nº 68 de 22 de fevereiro de 2013: Art. 13 - Serão permitidos acréscimos de área construída nos lotes, desde que atendidos os seguintes critérios: I - Todos os acréscimos se darão aos fundos da construção original; II - A altura máxima da nova construção deverá se manter abaixo da altura de cumeeira da construção original; III - Todos os lotes deverão preservar uma faixa livre mínima, sem construções, mantendo-se a cobertura vegetal como forma de preservar os quintais e a permeabilidade dos terrenos; ³


Quadra

Anexo 1

Anexo 2 anexo 03

anexo 02

anexo 01

quadra de esportes

Anexo 3


2.3 a edificaÇÃo histÓrica

LEGENDAS: [f.13] Edificação histórica onde será a Biblioteca Infantil Foto: Jéssica Bandeira

A edificação foi construída entre 1820 e 1830, lá funcionou a primeira escola e o primeiro hospital da cidade dirigidos por freiras. O edifício é de propriedade paroquial da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Penha de França, que abriu uma concessão cedendo o local para o convento Aldeia da Paz, localizado em Pirenópolis. Administrado pela Irmã Maria de Deus, com recursos próprios e doados. É uma instituição filantrópica que beneficia crianças de pais carentes há 37 anos. Segundo a Portaria 68 de 22 de fevereiro de 2013, as edificações do sítio tombado possuem características vernaculares que guardam proporções e utilizam detalhes arquitetônicos e sistema construtivo característicos do século XVIII e início do século XIX, mesmo que datadas da primeira metade do século XX. O edifício que abriga a creche é implantado no alinhamento frontal do lote, com cobertura cerâmica tipo capa-e-canal em duas águas, com cumeeira paralela à via, esquadrias em madeira com caixilho de vidro, folhas de régua e venezianas internas; pilares de madeira na estrutura, adobe nas vedações, piso de assoalho e porão. É fundamental preservar a identidade cultural, seja ela de bens materiais ou imateriais

[f.13]

de uma região. Além de ser parte fundamental do processo de compreensão dos modos de vida e sua evolução pelos quais as pessoas passam ao longo dos anos. O contato das crianças com sua identidade cultural, leva a uma conscientização da importância da preservação do patrimônio local, os quais estão próximos e com acesso facilitado, uma vez que poucas crianças conhecem a história e sabem do seu valor para a cidade em que vivem. Existem poucas políticas públicas que se remetem à preservação dos patrimônios materiais. Sabe-se, portanto, que o melhor caminho na promoção do conhecimento sobre a importância em preservá-los está na educação desde a infância. É necessário a busca de alternativas para o fortalecimento de uma visão das crianças como criadoras de cultura, para isso é necessário fortalecer a educação infantil para a valorização do saber que estas trazem do seu meio sociocultural de origem. Por isso a manutenção da edificação histórica deve atender a necessidade dos usuários da região, sem perder a sua significância, e desempenhar atividades produtivas e com um valor social adequado ao público a que se destina para que tenha a construção da cidadania desde a infância.


2.4 restaraÇÃo Em geral, entende-se por restauração qualquer intervenção voltada a dar novamente eficiência a um produto da atividade humana. Nessa concepção comum do restauro, que se identifica com aquilo que de forma mais exata deve denominar-se esquema preconceitual, já se encontra enucleada a idéia de uma intervenção sobre um produto da atividade humana; qualquer outra intervenção, seja na esfera biológica ou física, não entra portanto, sequer na noção comum de restauro. (BRANDI, 2004, p. 26) 4 Por conseguinte, todas as obras arquitetônicas construídas pelo homem estão sujeitas ao desgaste, seja ele ambiental ou devido ao uso. Desta forma, é necessário a restauração das edificações do patrimônio histórico, que varia de acordo com seus aspectos originais. A restauração depende da interpretação do edifício, de aprofundados estudos arquitetônicos para que mantenha a concepção de origem, respeite o material original, conserve os valores estéticos para que

ocorra a revalorização da história, a constatação da importância do passado e que represente a memória urbana. São importantes em uma restauração: dados arqueológicos e documentos históricos, além de estudos sobre as técnicas construtivas, os agentes de deterioração e as condições de viabilidade técnica para assegurar sua integridade estética, preservar a exata estrutura original da edificação, manter sua identidade, seus aspectos característicos de época e sua autenticidade. O uso de novas técnicas e tecnologias é possível em uma restauração, desde que se mantenham os elementos de acordo com a identidade cultural do patrimônio. Na edificação em questão, não foi possível fazer um mapa de danos, dado que passou por uma reforma em 2015, que foi feita sem o consentimento do IPHAN e consequentemente sem um projeto de restauro. No geral ela está bem conservada, com piso, vedações, alvenaria, cobertura originai, sem nenhum dano aparente.

[f.14]

[f.15]

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LEGENDAS: 4- BRANDI, Cesare. Teoria da restauração. Ateliê editorial, 2004. [f.14] Entrada da edificção, mostrando parte do porão existente. Foto: Jéssica Bandeira [f.15]Parte da fachada da edificação, deixando em evidência as vedações e telhado originais. Foto: Jéssica Bandeira [f.16] Interior da edificação bem conservada. Foto: Jéssica Bandeira [f.17] Corredor do interior da edificação,mostrando piso, vedações e telhado originais. Foto: Jéssica Bandeira


3- A BIBLIOTECA INFANTIL


3.1 por que uma biblioteca infantil? Com a implantação da biblioteca infantil, o objetivo é trazer um novo uso para a edificação, uma vez que a cidade necessita deste tipo de instituição. Corumbá possui apenas a Biblioteca Municipal Monsenhor Chiquinho, que contém poucos livros e a sua maioria são antigos. No local não tem nenhum atrativo para a população e que desperte a curiosidade da criança para a leitura. O motivo da Biblioteca ser na edificação tombada da creche Aldeia da Paz, seria atender as necessidades locais, promover atividades às crianças da cidade de forma que houvesse um incentivo a leitura, enriquecendo suas horas de lazer, aproxi-

[f.18]

[f.20]

mando-as da cultura da cidade, mostrando a importância dos bens patrimoniais. Assim como, a união dos aspectos educacionais ao mundo que os cercam. A biblioteca Infantil em Corumbá de Goiás permite a possibilidade de um leque de atividades para que os usuários passem a ter hábito pela leitura, que através deste ocorre o desenvolvimento da linguagem e aumenta o repertório cultural. Será possível brincar com as histórias, desenhar, possibilitando a criança a entrar no mundo da imaginação.

[f.19]

LEGENDAS: [f.18] Crianças lendo Foto: Autor desconhecido [f.19] Crianças lendo Foto: Autor desconhecido [f.20] Biblioteca Municipal Monsenhor Chiquinho de Corumbá de Goiás. Foto: Jéssica Bandeira


3.2 perfil dos usuÁrios

LEGENDAS: [f.21] Diagrama da perfil dos usuários da biblioteca infantil [f.22] Diagrama com os benefícios da biblioteca infantil para os usuários.

Outros adultos que trabalhem com crianças, livros e media

Bebês 5

Crianças com idade pré-escolar Pais e outros membros da família

Crianças até aos treze anos Amas de leite

[f.21]

A Biblioteca infantil atenderá todas as crianças do município e também poderá receber visitantes de outros lugares. As escolas do município poderão levar os alunos para tornar o ensino mais didático e incentivando a leitura. Nesta instituição as crianças terão a oportunidade de melhor aprendizagem, com ambientes propícios parar desenvolver

suas habilidades, além de melhorar o seu senso crítico em relação ao mundo. A intenção é que os usuários da biblioteca desenvolvam o hábito da leitura desde os primeiros anos de vida, além de aproveitarem o seu tempo de lazer da melhor forma possível.

4

Consciência da identidade nacional Novos pontos de vista

Enriquecimento das horas de lazer Socialização

Atividades educativas

Aumento do repertório Cultural

Desenvolvimento de valores

Hábito da leitura

[f.22]


3.3 programa de necessidades

14,79%

26,10%

Pedagógico Serviços

Recreativo Administrativo

47,14%

11,97%

Acervo LEGENDAS: 5CHUBARIAN, O.S. Biblioteca general. Havana. Editorial Científico-Técnica, 1981.

47,85m²

[f.23] Diagrama com a porcentagem de área ocupada por cada setor. [f.24] Diagrama da divisão dos setores e suas áreas em m².

Social

66,78m²

[f.25] Diagrama em fita com o programa de necessidades do setor de acervos

[f.23]

Acervo Multimídia Acervo de livros Regionais e Culturais

45,28m²

Acervo de livros Infantis

38,36m²

Acervo de livros Infanto Juvenis

[f.26] Diagrama em fita com o programa de necessidades do setor de estudos

Estudos A: 145.85 m²

[f.27] Diagrama em fita com o programa de necessidades do setor social [f.28] Diagrama em fita com o programa de necessidades do setor administrativo

Banheiros 34,34m² Masculino e Feminino

[f.25]

[f.26]

Administrativo

Estudos Através da racionalização do espaço físico, a biblioteca infantil possui em seus ambientes: dinamismo, acessibilidade, organização e não é baseada somente em livros. Sendo um espaço que incentiva as crianças a leitura e também tenha outros tipos de atividades que auxiliem em seu desenvolvimento. A leitura infantil é uma das questões mais importantes, porque o livro lido na infância permanece na memória praticamente toda a vida. Influi no desenvolvimento, forma uma determinada concepção do mundo e normas de comportamento. (CHUBARIAN, 1981, p. 250) 5 A biblioteca infantil foi dividida em 4 setores distintos para que o programa ficasse completo e atendesse de forma satisfatória toda a população. A edificação na qual a creche está inserida é tombada, fazendo parte do patrimônio histórico da cidade, sendo assim, ela possui um papel fundamental na valorização da cultura local. 8,65m²

Hall de Entrada Recepção Guarda Volumes Terminal de Consulta

Acervo A: 263,36 m²

145,85m²

Social A: 82,68 m²

Administração

16,65m²

Sala Técnica

14,40m²

Almoxarifado

Espaço para leitura Espaço de computadores

[f.28]

Administrativo A: 66,78 m² [f.24]

19,13m²

[f.27]


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3.4 o projeto

biblioteca infantil

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Planta estrutural e construir/demolir tĂŠrreo Biblioteca Infantil

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- Hall de entrada - Recepção - Guarda volumes - Terminal de consulta A: 48,34m²

2

- Acervo de livros infantis A: 45,87m²

3

- Acervo de livros infantojuvenis A: 38,36m²

4

- Acervo multimidia e de livros regionais e culturais A: 47,85m²

5

- Corredor de circulação e convivência A: 47,41m²

9

6

- Espaço para computadores A: 44,16m²

7

- Espaço para leitura A: 101,01m²

8

- Almoxerifado A: 7,33m²

- Administração A: 12,76m²

10 -A:Almoxarifado 7,33m²

4

4

3

2

1

5 Planta de layout térreo Biblioteca Infantil

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Planta de layout subsolo Biblioteca Infantil

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Corte AA da Biblioteca Infantil

Corte AB da Biblioteca Infantil M 0

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4



4


3- A EDUCAÇÃO INFANTIL

80


LEGENDAS:

3.1

histÓrico da educaÇÃo infantil no brasil

4

A partir de um breve histórico podemos observar que a educação infantil passou por intensas transformações e o processo de expansão foi lento. Foi só com a República que as creches começaram a serem efetivamente instaladas. Elas surgiram para cuidar, ter caráter assistencialista e higienista, caracterizadas pela dimensão da assistência social. E tinham como objetivo principal, a redução da mortalidade infantil, divulgação de campanhas de amamentação. Além, de dar suporte moral para as famílias que precisavam deste serviço. Após os movimentos de urbanização, divulgação de discursos políticos, pedagógicos e jurídicos. A educação infantil foi considerada necessária para a formação dos futuros cidadãos da república. A partir da década de 1980 as leis que emergiram no Brasil, trouxeram a infância para o centro das discussões, devido as lutas sociais dos movimentos operários e feministas. Ainda hoje, a educação infantil tem ocupado debates no cenário nacional em discussões que a apresentam como um direito humano e social da criança e das famílias. Pode-se concluir que fatores como: o alto índice de mortalidade infantil, desnutrição e abandono, fizeram com que alguns setores da sociedade pensassem em um espaço destinado ao cuidado destas crianças fora do âmbito familiar. Sendo assim, com um caráter assistencialista, surgiram as primeiras tentativas de organização de creches, asilos e orfanatos. Com o intuito de dar auxilio a essas crianças e também às mães que trabalhavam fora de casa. É importante frisar que ao longo das décadas foram

criadas alternativas para atender as crianças das classes menos favorecidas, tendo como exemplo a casa dos expostos onde bebês abandonados eram deixados. Após o processo de industrialização do país e a inserção da mão de obra feminina no mercado de trabalho, os movimentos operários ganharam muita força e a partir daí começaram a reivindicar condições de trabalho e também instituições que cuidassem de seus filhos durante a jornada de trabalho. Do ponto de vista histórico, foi preciso quase um século para que a criança tivesse direito a educação na legislação. A carta constitucional de 1988, garantiu que a educação infantil em creches e pré-escolas fossem reconhecidas como direito das crianças e dever do estado. Após a carta constitucional verifica-se um grande avanço no que diz respeito aos direitos da criança como: o Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996, que inseriu a educação infantil como primeira etapa da Educação Básica, primeiro Plano Nacional de Educação (PNE) (Lei 10.172/01) elaborado em 2001, onde foi traçado diretrizes e metas para a educação do país, além dos programas como Proinfância, Mais educação, Brasil Carinhoso, Novo Mais Educação, e leis, tudo a favor da educação infantil e da criança que visa garantir o acesso desta à creches e escolas. Muitos foram os avanços na legislação nas duas últimas décadas que significaram um tempo de conquistas sobre os direitos da criança brasileira.

5 - Plano Nacional de Educação. Lei nº 10.172/2001, de 09 de janeiro de 2001. [f.29] Manifestação de mulheres por seus direitos em1983. Foto: autor desconhecido


LEGENDAS:

3.2

6- OLIVEIRA, Zilma Ramos de. Educação Infantil: fundamentos e métodos. 3 ed. São Paulo: Cortez, 2007. [f.30] Alunos e freira da creche Aldeia da Paz Foto: Jéssica Bandeira [f.31] Atividades feita pelos alunos da creche Aldeia da Paz Foto: Jéssica Bandeira [f.32] Alunos da creche Aldeia da Paz no momento de recreação Foto: Jéssica Bandeira [f.33] Aluna da creche Aldeia da Paz Foto: Jéssica Bandeira

contextualizaÇÃo A instituição de educação infantil pode atuar sim, como agente de transmissão de conhecimentos, elaborados pelo conjunto das relações sociais presentes em determinado momento histórico. Todavia, isso deve ser feito na vivência cotidiana com parceiros significativos como: modos de expressar sentimentos em situações particulares, de recordar, de interpretar uma história, de compreender um fenômeno da natureza transmitem à criança novas maneiras de "ler" o mundo e a si mesma. (OLIVEIRA, 2007, p. 45 e 46)6 A educação infantil é a primeira etapa da educação básica. Não possui um currículo formal e não cabe a ela alfabetizar. Porém, o seu papel primordial, é o de cuidar da criança, contemplando a limpeza, alimentação, lazer, desenvolver a aprendizagem, ampliar relações sociais, incentivar formas de se expressar utilizando diferentes linguagens.

O principal objetivo é estimular as diferentes áreas de desenvolvimento da criança com espaços lúdicos de forma que aguce a curiosidade, contato com o exterior para que ocorra a interação da criança com a sociedade e com novas atividades e informações tornando-a capaz de desenvolver-se cognitivamente e ser introduzida o mais cedo possível nas atividades que as permitam desenvolver suas capacidades. Todo o processo requer participação mais ativa e estimulante do professor e da sociedade, como mediador do aprendizado. Essas práticas devem ser bem elaboradas, sistematizadas e avaliadas em um projeto político-pedagógico que deve ser elaborado coletiva e democraticamente com a participação da comunidade escolar e desenvolvido por professores habilitado.

[f.30]

[f.31]

[f.32]

[f.33]


4


Córrego Ma

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GO - 225

4- CRECHE ALDEIA DA PAZ 84


4.1 por que um novo anexo? M BA

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Escola Estadual João Mendes

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BAIRRO DOS LEITES

RURAL

CÓRREGO DO FUNIL

enriquecer as experiências de vida das crianças, tornando-as mais ativas e responsáveis futuramente, além de desenvolverem vínculos com novas pessoas, participarem de brincadeiras que exercitam a memória, a atenção e consequentemente desenvolver a aprendizagem, regras de convivência, compartilhar, criar hábitos de higiene e saúde, autonomia, responsabilidade, desenvolvendo a criatividade.

[f.34]

[f.35]

[f.36] Biblioteca Infantil e Creche Aldeia da Paz

[f.37]

BR 4

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4

A única creche da cidade é a Creche Aldeia da paz. É uma instituição filantrópica. Atualmente atende 20 crianças. Como é possível observar no mapa, a cidade possui 7 escolas no perimetro urbano e apenas 4 delas recebem crianças a partir dos 4 anos de idade. O novo anexo para a implantação da Creche Aldeia da Paz aumentará o número de vagas para as crianças, dando oportunidade para pais que não trabalham irem em busca de emprego. A creche irá

LEGENDAS: [f.34] Escola Municipal Bernardo Elis Foto: Autor desconhecido [f.35] Escola Municipal Feliciana de Souza Leite Foto: Autor desconhecido [f.36] Creche Aldeia da Paz Foto: Jéssica Bandeira [f.37] Escola Paroquial Nossa Senhora da Penha Foto: Jéssica Bandeira


4.1 por que um novo anexo? M BA

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[f.36] Biblioteca Infantil e Creche Aldeia da Paz

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A única creche da cidade é a Creche Aldeia da paz. É uma instituição filantrópica. Atualmente atende 20 crianças. Como é possível observar no mapa, a cidade possui 7 escolas no perimetro urbano e apenas 4 delas recebem crianças a partir dos 4 anos de idade. O novo anexo para a implantação da Creche Aldeia da Paz aumentará o número de vagas para as crianças, dando oportunidade para pais que não trabalham irem em busca de emprego. A creche irá

LEGENDAS: [f.34] Escola Municipal Bernardo Elis Foto: Autor desconhecido [f.35] Escola Municipal Feliciana de Souza Leite Foto: Autor desconhecido [f.36] Creche Aldeia da Paz Foto: Jéssica Bandeira [f.37] Escola Paroquial Nossa Senhora da Penha Foto: Jéssica Bandeira


LEGENDAS: 7- Fonte: IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. (Corumbá de Goiás). Infográficos: Dados gerais. 2016. Disponível em: <http://cidades.ibge. gov.br/painel/painel. php?lang=&codmun= 520580&search=go ias|corumba-de-goias|i nfogr%E1ficos:-dados-ge rais-do-munic%EDpio>. Acesso em: 31 out. 2017.

Apenas 24,77% das crianças estão matriculadas na pré escola.

[f.38] Crianças da creche Aldeia da Paz Foto: Jéssica Bandeira [f.39] Crianças da creche Aldeia da Paz Foto: Jéssica Bandeira

775 crianças de 0 a 4 anos

192 crianças estão matriculadas

Segundo o senso de 2015, Corumbá de Goiás possui cerca de 10.361 habitantes, deste total, cerca de 775 são crianças de 0 a 4 anos. Tem cerca de 7 pré-escolas sendo 3 delas rurais que recebem crianças a partir de 4 anos, no total estão matriculadas apenas 192 de acordo com o senso de 2015. 7 Apesar do grande número de crianças com até 4 anos de idade, nota-se que a demanda por creches na cidade é bem baixa, uma vez que a única é a Creche Aldeia da Paz que atende atualmente somente 20 crianças. É uma instituição filantrópica e se mantém através de doações. A baixa procura se dá pela cidade ser do interior e grande parte da população trabalhar em casa, possuir

[f.38]

edificações de uso misto, facilitando na criação da criança, e também muitas pessoas deixam seus filhos com parentes ou babás para irem trabalhar. A intenção de criar uma nova edificação para a creche, seria para incentivar os pais a levarem as crianças, não somente para irem trabalhar, e sim para um melhor desenvolvimento físico, cognitivo, social, afetivo, mental, emocional e também desenvolver habilidades que garantem a autossuficiência da criança. Muitas vezes pelos pais conciliarem o trabalho e criação dos filhos, o desenvolvimento da criança não possui a atenção necessária. A creche vai trará um ambiente adequado para a aprendizagem, desenvolvimento e prepará-las para irem a pré-escola aos 4 anos.

[f.39]


4.2 programa de necessidades

Pedagógico

Recreativo

LEGENDAS:

50,08m²

2 Salas de 2 a 3 anos

28,00m²

2 Salas de 1 a 2 anos

28,00m²

2 Salas de 0 a 1 ano

26,08m²

1 Sala de 3 a 4 anos

[f.43] Diagrama em fita com o programa de necessidades do setor administrativo

25,68m²

1 Sala Multiuso

[f.44] Diagrama em fita com o programa de necessidades do setor recreativo

24,67m²

4 banheiros

23,18m²

1 Sala de Criatividade

8- Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Parâmetros básicos de infra-estrutura para instituições de educação infantil : Encarte 1. Brasília : MEC, SEB, 2006. 31 p. : il.

40,32% 11,47%

9- ANVISA,Portaria Nº 321 de 26 de maio de 1988.

42,63%

5,58%

[f.41] Diagrama com a porcentagem de área ocupada por cada setor.

[f.40]

Pedagógico Serviços

Recreativo Administrativo

O programa de necessidades da Creche Aldeia da Paz foi reformulado para o novo anexo seguindo as recomendações do MEC.8 O objetivo principal é explorar as possibilidades pedagógicas do espaço físico conciliando com o desenvolvimento das crianças. Um fator importante foi a adequação do edifício ao meio ambiente, trazendo a natureza para perto das crianças e mantendo a vegetação natural do terreno e com o mínimo de impacto para o entorno.

[f.40] Diagrama da divis ão dos setores e suas áreas em m².

[f.42] Diagrama em fita com o programa de necessidades do setor pedagógico

Recreativo A: 249,08 m²

[f.45] Diagrama em fita com o programa de necessidades do setor de serviços

O programa foi pensado para desenvolver a criatividade, aprendizagem, descoberta e maior socialização com o contato entre criança-criança e criança-adulto. O espaço físico deve ser arranjado de acordo com a necessidade de cada faixa etária.

22,64m²

Pedagógico A: 263,36 m²

Para crianças de 0 a 1 ano seguindo as recomendações do MEC, possui sala de atividades destinadas somente a essa faixa etária com acomodação de 5 crianças por sala, solário, lactaria, sala de lactação, fraldário próximos a sala de atividades. Já para as crianças de 1 a 2 anos, serão 8 crianças por sala de aula, elas serão próximas ao lactário e ao fraldário, salas de 2 a 3 anos e de 3 a 4 anos terão banheiros próximos a elas, de forma que atenda todas as crianças.

47,74m²

1 Sala de Música e Dança

19,60m²

1 Lactaria e Sala de Lactação

15,60m²

1 Fraldario

1 Solário

[f.43]

Serviços 19,28m²

1 Cozinha

11,15m²

1 Despensa

12,48m²

2 Banheiros

[f.42]

Administrativo

9

A ANVISA na Portaria nº321 especifica o tamanho mínimo de cada ambiente, estas foram seguidas adaptando-as nas necessidades da creche Aldeia da Paz, que possui um número baixo de crianças, garantindo maior conforto e desenvolvimento a elas.

201,34m² 1 Pátio Externo

Administrativo A: 70,90 m²

Serviços A: 61,36 m² [f.41]

18,48m²

1 Almoxarifado

16,35m²

1 Secretaria

1 Sala dos Funcionários 10,96m² 1 Lavanderia

11,81m²

[f.45]

12,19m²

1 Sala dos professores

14,90m²

1 Diretoria

11,47m²

1 Coordenação Pedagógica

10,81m²

1 Copa

[f.44]

10,30m²

1 Enfermaria


4.3 perfil dos usuÁrios

LEGENDAS: 10- DE DIRETRIZES, Lei. Bases da educação Nacional. 1996. [f.46] Diagrama do perfil dos usuários da creche Aldeia da Paz. [f.46] Alunos da che Aldeia da Paz Foto: Jéssica Bandeira [f.47] Alunos da che Aldeia da Paz Foto: Jéssica Bandeira

Crianças de 0 a 3 anos e 11 meses

[f.48] Alunos da che Aldeia da Paz Foto: Jéssica Bandeira

[f.47]

[f.49] Alunos da che Aldeia da Paz Foto: Jéssica Bandeira

[f.41]

[f.46]

De todas as classes sociais [f.48]

Filhos ou dependentes de trabalhadores

[f.49]

Segundo o Art. 30 da Lei Ordinária Federal nº 9.394/96I - A creche ou entidades equivalentes deverá ser oferecida para crianças de 0 a 3 anos e 11 meses. Ela atenderá todas classes sociais em que os pais precisam trabalhar e não tem com quem deixar os filhos ou dependentes. Sendo assim, a instituição funcionará em tempo integral.10 Este período de 0 a 3 anos de idade, a criança começa a conhecer o seu corpo, a observar os comportamentos ao seu redor, regras, relacionamentos, expressar seus sentimentos, através de impulsos e com isso, precisa da ajuda dos adultos para compreender o que se passa. A criança demonstra interesse em atividades sensoriais, sendo assim, a aprendizagem começa a ser através dos sentidos e experimentação. 88

Talvez este projeto não seja mais viável daqui alguns anos. Visto que, uma das propostas do novo presidente é o ensino a distância para crianças no ensino fundamental, período onde a socialização é de extrema importância para o desenvolvimento e aprendizagem. Além de ser a fase da alfabetização, em que a criança precisa de auxílio para o letramento. Este tipo de proposta pode causar ainda mais desigualdade educacional, desvalorizando o professor e acarretando outros problemas. Por exemplo: na economia. As crianças ficarão em casa, impossibilitando o seu responsável de trabalhar. O contato entre professor e aluno é parte integral do processo de ensino-aprendizagem.


4.3 pÚblico x privado Entrada da Biblioteca Infantil

Circulação privada Circulação pública

Entrada da Creche Aldeia da Paz

A relação publico x privado no conceito da edificação é muito importante. Pois, com a implantação da biblioteca infantil na edificação que faz parte do sítio tombado pelo IPHAN localizada no mesmo terreno, surgiu a necessidade de criar barreiras que limitassem o acesso à creche, mas sem tirar a sua liberdade e prejudicar o contato das crianças com o patrimônio histórico e o acesso interno à biblioteca infantil, também o contato dos visitantes ao terreno. Essa relação público x privado tem a inten-

ção de incentivar a interação entre os usuários. Além de trazer para o mesmo terreno dois usos diferentes mas que, se relacionam entre si. Através da rampa de acesso as crianças da creche têm acesso à biblioteca sem passar pela rua e os visitantes possuem acesso ao terraço da creche, de forma que possam contemplar todo o terreno, além de terem uma visão simplificada das crianças em horários de recreação.




4.3 paisagismo

LEGENDAS: [f.50] Vegetação natural do terreno, com árvores frutíferas. Foto: Jéssica Bandeira [f.51] Pés de hibísco já existente no terreno. Foto: Jéssica Bandeira [f.52] Ipê rosa Foto: Autor desconhecido [f.53] Ipê branco Foto: Autor desconhecido [f.54] Palmeira Veitcha montgomeryana Foto: Autor desconhecido [f.55] Trepadeira JJade vermelha Foto: Autor desconhecido

Como dito anteriormente, a vegetação existente no terreno é de árvores de médio e grande porte, em sua maioria frutíferas. Como parte do conceito é a preservação da cobertura vegetal preexistente no local. A proposta para o novo paisagismo seria acrescentar outras espécies de árvores em pontos estratégicos do projeto, de forma que sirva como barreira entre o público e privado e que tenha o contraste entre o novo e o antigo. A vegetação proposta para separar a creche e a biblioteca será uma composição entre o Ipê rosa e o Ipê branco, que são árvores nativas, de grande porte, apta a climas quentes e possuem crescimento rápido e grande característica ornamental

e também a palmeira Veitcha montgomeryana que possui crescimento rápido, possui de 15 a 20 m de altura, possuem caule liso e retilíneo, esta ficará na parte de convivência externa da biblioteca infantil, servindo como marcadora delimitadora de espaço. Para a edificação da creche, será usada a Trepadeira Begônia Rex como brise vegetal, pois fornece sombra agradável, não requer muitos cuidados, não possui raíz densa, é bastante ornamental. A Trepadeira Jade, será usada no pergolado da biblioteca infantil, e também no cobogó que servirá como divisória do terreno de outra edificação.

[f.50]

[f.51]

[f.52]

[f.53]

[f.54]

[f.55]


* Implantação rotacionada para melhor visualização de todo o terreno.

Árvores de Ypê Árvores de Hibísco (vegetação original)

Palmeira Veitcha montgomeryana

[f.37]

Árvores frutíferas (vegetação original)


anexo 03

creche aldeia da paz anexo 02

anexo 01


4.4 o projeto

1

Sala de 2 a 3 anos A: 26,08 m²

4

Sala de 2 a 3 anos A: 25,04 m²

2

Sala multiuso A: 25,68 m²

2

Sala de 2 a 3 anos A: 25,04 m²

3

Quatro banheiros A: 6,15 m² cada

Sala de criatividade A: 23,19 m²

7

Sala de música e dança A: 22,46 m²

8

Lactaria e sala de lactação A: 19,60 m²

9

Sala de 1 a 2 anos A: 14,00 m²

10

Sala de 1 a 2 anos A: 14,00 m²

11

Banheiro e fraldário A: 15,60 m²

12

Sala de 0 a 1 anos A: 14,00 m²

13

Sala de 0 a 1 ano A: 14,00 m²

6

anexo 01

6

7

8

1 9

4 3 11

12

10

2

5

anexo 02 13

0

2

4

0

2

4


Salas de 2 a 3 anos

anexo 03

15

14

17 16 18

19

20 22 21

14

Lavandeira A: 10,96 m²

15

2 Banheiros A: 6,33 m² cada

16

Sala de funcionários A: 11,81 m²

17

Coordenação pedagógica A: 11,47 m²

18

Copa A: 10,81 m²

19

Secretaria A: 16,35 m²

20

Sala de professores A: 12,82 m²

21

Enfermaria A: 10,30 m²

22

Diretoria A: 14,90 m²

23

Almoxarifado A: 18,48 m²

24

Cozinha A: 19,28 m²

25

Despença A: 11,15 m²

25

23

24

0

2

4

Salas de 1 a 2 anos





4.5 estrutura

LEGENDAS: [f.56] Vista superior da maquete estrutural [f.57] Perspectiva da maquete esturutal [f.58] Perspectiva da maquete esturutal [f.59] Vista frontal da maquete esturutal [f.60] Vista lateral da maquete esturutal

[f.56]

A estrutura escolhida para o projeto foi a de concreto armado, devido a sua grande durabilidade, resistência e custo relativamente baixo. As lajes pré-moldadas são constituídas por vigas de concreto e blocos conhecidos como lajotas ou tavelas. As lajotas e as

[f.57]

[f.59]

vigotas montadas de modo intercalado formam a laje, ela vence vãos até 8m entre os apoios. Por isso, a escolha para este tipo de edificação, uma vez que não será necessário vencer grandes vãos. Os pilares terão sessão 15x25 cm, sendo assim não ficará a vista.

[f.58]

[f.60]


4.6 LEGENDAS:

tecnologia

[f.61] Diagrama mostrando as camadas do telhado verde [f.62] Diagrama mostrando o armazenamento da água da chuva no telhado verde

Leiva de grama Bidin

[f.63] Diagrama mostrando a energia solar absorvida pelo telhado verde

Módulo piso nuvem Armazenamento da água pluvial Módulo Galocha

[f.61]

Para a cobertura da Creche, optou-se pela implantação do telhado verde, uma vez que, este poderá ser usado para os usuários da biblioteca infantil que será implantada no mesmo terreno, sendo um espaço de convivência e contemplação da natureza. Este tipo de cobertura trará muitos benefícios aos usuários. Pois, reduz a temperatura

ambiente, o isolamento acústico, reduz o consumo de energia, por dispensar o uso de ar condicionado, reduz as ilhas de calor e ainda tem a capacidade de armazenamento da água pluvial para sua própria irrigação. Este sistema permite o pisoteio e não necessita de impermeabilização da laje.

40% [f.62]

Em dias de chuvas o telhado absorve cerca de 40% da água pluvial e o restante é escoado gradualmene graças ao sistema de

drenagem, que possui reservatório para em média 500 L para sua própria irrigação posteriormente

Energia [f.63]

Parte do calor é absorvida é transformada em energia e bsorvida pelas plantas para a

fotossíntese e outra parte é refletida, isso faz com que reduza as ilhas de calor do local.


+949 Pingadeira para dentro Grama Solo Bidin Módulo piso núvem Armazenador da água pluvial Módulo galocha Laje de concreto armado pré moldado Viga de concreto armado

Alvenaria de vedação com bloco cerâmico tipo 6 furos Paredes externas: tinta acrílica de acabamento fosco. Paredes internas: massa pva e pintura em tinta acrílica com acabamento acetinado

Verga Beiral de perfil metálico de alumínio 8cm Guia Pivô deslizante com freio Folha móvel de vidro laminado incolor 6mm Limitador Pivô da folha Fecho e braços de alumínio Pivô do montante

Puxador de perfil metálico de alumínio Beiral de perfil metálico 8cm Alvenaria de vedação com bloco cerâmico tipo 6 furos Beiral e banco de perfil metálico 8cm

+945


+951

+949

+945

+949

+951

+949

+945

Corte esquemรกtico longitudinal da topografia

94

103


“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda...” Paula Freire


referÊncias bibliogrÁficas Lorem ipsum dolor sit amet, consectetuer

adipiscing elit, sed diam nonummy nibh euismod tincidunt ut laoreet dolore magna aliquam erat volutpat. Ut wisi enim ad minim ARRIBAS, Tereza Lleixà. Educação Infantil: desenvolvimento, currículoexerci e organização escolar [et. al]. –5. Ed. – Porto veniam, quis nostrud tation ullamcorAlegre: Artmed, 2004. per suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea commodo consequat. Duis autem vel eum iriure ANVISA,Portaria Nº 321 de 26 de maio de 1988. dolor in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat, vel illum dolore eu AZEVEDO, Paulo Ormindo David de. A restauração arquitetônica entre o passado o presente. 2003. feugiat nulla facilisis at vero eros ete accumsan et iusto odio dignissim qui blandit praeBRANDI, Cesare. Teoria da restauração. Ateliê editorial, 2004. zzril delenit augue duis dolore sent luptatum te feugait nulla facilisi. Brasil. Ministério da Educação. 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Ut wisi enim ad minim FEVEREIRO_DE_2013.aspx>. Acesso em: 28 set. 2017. veniam, quis nostrud exerci tation ullamcorper suscipit lobortis nisl ut aliquip ex ea comMinistério da Educação e Cultura. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nºiriure 9394, de 20 de dezembro de modo consequat. Duis autem vel eum 1996. Dispõe sobre as Diretrizes e Bases da Educação Brasília, DF: MEC,1996. dolor Nacional. in hendrerit in vulputate velit esse molestie consequat, vel illum dolore eu feugiat nulla facilisis at vero eros et accumMinistério da Educação. Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. as Diretrizes e Bases da Educação Naciosan et iusto odioEstabelece dignissim qui blandit praenal, 1996. Disponível em <http://www.planalto.gov.br>. Acessozzril em: 18 set.augue 2018. duis dolore sent luptatum delenit te feugait nulla facilisi. MIRANDA, Marcos Paulo de Souza. Tutela do patrimônio cultural brasileiro. Belo Horizonte: Del Rey,2006. 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