Integrando o saber com a natureza | Julia Meigahn Silva Costa | UniEvangélica

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TC

cadernos de

Educacional

Integrando o saber com a natureza Centro de Educação Integral, Ensino Fundamental II

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issuu.com/cadernostc

Cadernos de TC 2020-1 Expediente

Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Pedro Henrique Máximo Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Volney Rogerio de Lima, E. arq. Seminário de Tecnologia Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Pedro Henrique Máximo, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráfica Rodrigo Santana Alves Simone Buiate Brandão, M. arq. Secretária do Curso , M. arq. Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754


Apresentação Este volume faz parte da coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2020/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.

A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.

Pedro Henrique Máximo Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq.



Integrando o saber com a natureza Centro de Educação Integral, Ensino Fundamental II De uma gentileza urbana à uma escola. A proposta projetual busca não só trazer um edifício de uso institucional, mas também espaços públicos voltados para a população que a envolve. O projeto se dá devido à cidade de Anápolis possuir carência de escolas públicas em bairros destinados ao programa Minha casa Minha vida. A escolha do lugar foi estratégica, já que o terreno se encontra em uma região afastada do centro da cidade; onde ali se encontra uma população carente e possui uma massa vegetativa abundante onde os usuários poderão interagir e contemplar.

Julia Meighan Silva Costa

Orientador: Daniel da Silva Andrade


LEGENDA: [f.1]Crianรงa estudando Fonte: www.geledes.org.br

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Julia Meighan


Escola em Tempo Integral

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APRESENTAÇÃO LEGENDA: [f.1]Criança estudando Fonte: www.geledes.org.br

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[f.1] Julia Meighan


Este estudo tem como finalidade desenvolver um projeto arquitetônico de um Centro de Educação Integral, Ensino Fundamental ll, que atenda às necessidades dos estudantes do Bairro Copacabana e bairros vizinhos na cidade de Anápolis. O Bairro estudado é proveniente do Programa Minha Casa Minha Vida, onde, as famílias são de baixa renda, carentes e sem muitas condições de vida. É negativo o cenário atual no Brasil em relação à Escolas Públicas. Na maioria dos casos, a escola do bairro não atende a demanda, sendo o número de vagas insuficiente, dificultando o acesso do discente ao estudo. A má qualidade do ensino e da estrutura das escolas desestimula o aluno a estudar. O ensino se mostra insuficiente e o espaço interfere inteiramente no modo de vida dos mesmos. A educação de tempo integral surgiu no Brasil na década de 40. Em seguida este modelo foi sendo feito em várias cidades. Foi uma ideia inovadora, juntando a teoria com a prática. Segundo o MEC 2015, a educação em tempo Integral é: {...} a opção por um projeto educativo integrado, em sintonia com a vida, as necessidades, possibilidades e interesses dos estudantes. Um projeto em que crianças, adolescentes e jovens são vistos como cidadãos de direitos em todas as suas dimensões. Não se trata apenas de seu desenvolvimento intelectual, mas também do físico, do cuidado com sua saúde, além do oferecimento de oportunidades para que desfrute e produza arte, conheça e valorize sua história e seu patrimônio cultural, tenha uma atitude responsável diante da natureza, aprenda a respeitar os direitos humanos e os das crianças e adolescentes, seja um cidadão criativo, empreendedor e participante, consciente de suas responsabilidades e direitos, capaz de ajudar o país e a humanidade a se tornarem cada vez mais justos e solidários, a respeitar as diferenças e a promover a convivência pacífica e fraterna entre todos. (MEC, 2015). Escola em Tempo Integral

05


O QUE É ESCOLA? [f.2] 06

Julia Meighan


De acordo com Paulo Freire (1975) a escola deve ser um lugar de trabalho, de ensino, de aprendizagem. Um lugar em que a convivência permita estar continuamente se superando, pois a escola deve ser considerada um espaço privilegiado para pensar e redimensionar o seu pensar, reformulando suas ações pela compreensão do que a comunidade escolar (entendida aqui os alunos, pais, professores, equipe pedagógica, direção, funcionários) espera dela enquanto função social.

LEGENDAS: [f.2] Professora e alunos em sala de aula. Fonte: br.freepik.com

Escola em Tempo Integral

07


DO CONCEITO AO HISTÓRICO 08

Lançamento do Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova que são: Fernando de Azevedo, Anízio Teixeira e entre outros 23 intelectuais.

1932

Anísio Teixeira (CECR) Centro Educacional Carneiro Ribeiro – Escola Parque (Bahia).

1947

Chegada da Escola Integral no Brasil.

1950

Darcy Ribeiro Criação do CIEP’S (Centros Integrados de Educação Pública) .

1960

Darcy Ribeiro Anísio Teixeira Escolas Parque Escola Classe.

1980

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Escola de tempo Integral A Escola de tempo integral se baseia na ideia de que o aluno precisa ampliar seus conhecimentos, desenvolvendo de forma completa em sua totalidade. Garantir a atenção e a produtividade integral da criança. É entender que as capacidades dos alunos precisam ser expandidas através da prática, das sensações e interações fornecidas pela instituição de ensino. A escola de tempo integral está estruturada em 3 pilares: Tempo, Espaço e Conteúdo e isso é o que dá forma ao modelo de escola integral que temos atualmente. A educação no Brasil se iniciou com a chegada dos jesuítas em 1549, dando início a uma etapa de suma importância para a população brasileira, que deixou marcas. Mas foi só em 1936 que começaram a existir os edifícios com a planta mais organizada, ambientes disposto de forma adequada. O conhecido estilo modernista. A educação de tempo integral surgiu no Brasil em 1947, a Escola Parque Centro Educacional Carneiro em Salvador [F.1] e [F.2] , criado por Anísio Teixeira.

Anísio inseriu a educação integral em comunidades, metodologia esta nunca antes adotada em outra escola. Para Anísio Teixeira, a escola deveria suprir as deficiências das demais instituições “todas elas em estado de defensiva e incapazes de atender, com segurança e eficácia, seus objetivos” (EBOLI, 1971, p.14). No Centro, além da instrução e da educação, o aluno receberia merenda, uniforme, material didático, livros e atendimento médico e dentário (EBOLI, 1971, p.71). Em 1960, em Brasília, Anísio Teixeira reproduziu seu novo modelo de escola. O projeto foi realizado, com a arquitetura de Oscar Niemeyer, nas superquadras, na qual eram oferecidas atividades voltadas para cultura, esporte e arte. Em 1980, no Rio de Janeiro, foram construídos 500 Centros Integrados de Educação Pública (CIEPs) [F.3], com colaboração técnica de Darcy Ribeiro. Em São Paulo iniciou-se em 2000 as tividares dos variados CEUs (Centros de Educação Unificada) [F.4] e se localizam nos bairros mais carentes do município.

Julia Meighan


Criação dos Centros Integrados de Atenção à Criança e ao Adolescente (CIACs)

1985 Inaugurada primeira unidade CIEP: O CIEP Presidente Tancredo Neves

1991

Plano de Desenvolvimento em Educação - Programa Mais Educação e a chegada da Educação Integral em Anápolis.

2000

2007

CEUs (Centro de Educacionais Unificados) - Gestão da Prefeita Marta Suplici.

LEGENDAS: [f.3] Centro Educacional Carneiro Ribeiro Fonte: educacao.uol.com.br

[f.3] Escola em Tempo Integral

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PROBLEMATIZAÇÃO LEGENDA: [f.4]Criança trabalhando nas ruas Fonte: www.acritica.com

10

27

[f.4]

Julia Meighan


28

Segundo o IBGE, a população estimada de Anápolis em 2018 é de 381.970 pessoas. Sendo ela o terceiro maior município do Estado de Goiás. Estima-se que o crescimento de alunos é proporcional à quantidade de habitantes e inicia-se a procupação relacionanda à infraestrutra e educação. Em Anápolis, apesar do grande número de Escolas Municipais Públicas, ainda não é o suficiente. Não é incomum encontrarmos alunos que morem em um bairro e estudem em bairros próximos ou até mesmo no centro da cidade em decorrência da falta de vagas no próprio setor. Relatos de moradores dos bairros carentes com déficit de vagas, dizem que seus filhos estudam no centro, auxiliados pelo passe livre, porém em alguns meses o passe não é suficiente e o resultado é que não vão à escola por falta de dinheiro. De acordo dados com coletados pelo movimento Todos pela Educação, revelam que no Brasil ainda são quase 2.500.000 de jovens entre 4 a 17 anos fora da escola.

Os que estão fora são os mais vulneráveis (baixa renda) por motivos de trabalho, gravidez, tráfico de drogas, violência e repetência. É perceptível aos nossos olhos crianças trabalhando nas ruas no horário em que deveriam estar nas escolas. Além do alto índice de crianças jovens no mundo do crime e da prostituição. Segundo a Secretaria de Educação do Município de Anápolis, há diversos bairros que ainda não foram supridas as necessidades escolares e não possuem instituições nos mesmos. Alguns deles fazem parte do programa Minha Casa Minha Vida, são eles: Residencial Copacabana, Reny Cury, Residencial Summerville, Munir Calixto, Recanto do Sol, Bairro de Lurdes, Calixtópolis. Segundo o QEdu, Censo Escolar, em 2018 no município de Anápolis, registrou um total de 19.776 alunos do 1° ao 5° ano e 16.387 alunos do 6° ao 9° ano do Ensino Fundamental. São 91 escolas de Ensino Fundamental Regular. E 33 de Ensino Integral.

PRAÇA SEBASTIÃO

A.P.M.

CORREIO

Escola em Tempo Integral

11


POR QUE? LEGENDA: [f.5] Imagem do bairro Fonte: Julia Meighan

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Ao realizar a análise das regiões carentes na cidade de Anápolis, foi escolhida a região do Residencial Copacabana que faz parte do Programa Minha Casa Minha Vida para trabalhar com o tema Educação Integral, voltada para o Ensino Fundamental ll. Diversos fatores levaram a esta decisão, como: população de baixa renda, onde pais saem para trabalhar e os filhos ficam nas ruas; onde os pais não têm condições de arcar com custos de esporte e cultura porque são carentes de recursos; alta quantidade de crianças na região sem atendimento escolar, pois, as escolas que existem

não são suficientes (como mostra o mapa de raios de abrangência de 800 m [M.1]) e os discentes acabam por recorrer aos centros educacionais nas regiões das proximidades ou no centro, dificultando o acesso ao ensino; afastado do centro da cidade. O local carece de espaços públicos de lazer, e ao andar pelo bairro percebe-se a quantidade de crianças brincando nas ruas; falta de mobiliários urbanos; esporte; cultura e gentileza urbana que satisfaça a comunidade. O presente trabalho tem como intuito contribuir para com o ensino público, fornecendo espaços adequados que atenda às necessidades dos moradores da região do Residencial Copabana, trazendo benefícios para os mesmos, onde o projeto será em partes aberto à comunidade para que tenham acesso ao esporte, lazer e cultura.

[f.5] Julia Meighan

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Bairro Copacabana APM

Raios de abrangência 800m P.M.A

LEGENDAS: [M.1.] Mapa com raios de influência. Fonte: Google maps e Julia Meighan

Escola em Tempo Integral

13


O LUGAR

BRASÍLIA

ANÁPOLIS

GOIÂNIA

ANÁPOLIS

[f.6] 14

JuliaMeighan Julia Meighan


N

BAIRRO COPACABANA

[M.2]

Histórico da Região A região do Copacabana se localiza ao Sul da cidade de Anápolis. Próximo ao Cemitério Park e do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás. A região também possui um CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil) Foi projetada para ser um residencial que pudesse abrigar moradias de interesse social. O bairro inaugurado em 2011, financiado pela caixa, conta com mais de 4.600 moradores distribuídos em 1.250 imóveis. O lugar é constituídos por uma população de classe média baixa e o objetivo é fazer com que a educação chegue a essa região mais carentes que estão afastados da centralidade. LEGENDA: [M.2.] Mapa do lugar Fonte: Google maps e Julia Meighan [f.6] Imagem do bairro Fonte: Julia Meighan [f.7] Imagem do bairro Fonte: Julia Meighan [f.8] Imagem do bairro Fonte: Julia Meighan

[f.7] Escola em Tempo Integral

[f.8] 15


O LUGAR

Evolução Urbana

2005

N

2012 - Intalação do CMEI (Centro Municipal de Educação Infantil). 2010 - Inauguração do IFG (Instituto Federal de Goiás). 2011 - Inauguração do bairro. o primeiro a ser financiando pelo programa Minha Casa Minha Vida em

Anápolis

[M.3] 2011

N

[M.4] 2015

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PRAÇA SEBASTIÃO

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[M.5] 2017

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LEGENDA: [M.3.]Evolução do bairro Fonte: Street View [M.4.]Evolução do bairro Fonte: Street View [M.5.]Evolução do bairro Fonte: Street View [M.6]Evolução do bairro Fonte: Street View

[M.6]

IFG CMEI

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Julia Meighan


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[M.7]

A.P.M.

Vazios Urbanos Ao realizar o mapa de cheios e vazios do bairro Copacana e dos bairros vizinhos, pudemos perceber a discrepância em relação ao traçado. No bairro estudado houve regularidade, onde adotou-se um padrão na construção das casas e nos bairros do entorno percebe-se que as casas foram inseridas de acordo com o crescimento do bairro, sendo assim, irregular. PÇA. NEPO ROSA - MU CENO

A.P.M.

LEGENDA: [M.7.] Mapa de Vazios Urbanos Fonte: Google maps e Julia Meighan

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Escola em Tempo Integral


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PRAÇA SEBASTIÃO

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A.P.M.

PÇA. NEPO ROSA - MU CENO

18

[M.8]

26

Julia Meighan

A.P.M.03


IGREJA

N APM

Acessos e mobilidade urbana APM

Praça Munir Calixto

A mobilidade em relação ao transporte público [M.8] funciona parcialmente bem devido aos poucos horários que o ônibus circula nessa região, se tornando um ponto negativo segundo moradores do local. Porém, há uma parada próxima ao terreno escolhido. APM

APM

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As Avenidas Pedro Ludovico e Lídia Fernandes são as principais vias [M.7] que ligam o bairro ao centro da cidade, as vias locais facilitam o ingresso ao terreno escolhido. O terreno (8.000m²) demarcado foi uma escolha adequada, pois, é de fácil localização e está próxima a uma massa vegetativa, trazendo bem estar aos estudantes.

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LEGENDA: [M.8] Mapa de vias de acesso ao bairro e ao terreno Fonte: Google maps e Julia Meighan

LEGENDA: Terreno Bairro

A.P.M.

Trajeto no ônibus

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[M.9] Mapa trajeto ônibus Fonte: Google maps e Julia Meighan

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Uso do solo

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LEGENDA: [M.10] Mapa de uso do solo Fonte: Google maps e Julia Meighan PÇA. NEPO ROSA - MU CENO

20

Julia Meighan

A

O mapa [M.10] demonstra a predominância residencial em relação ao total e o local carece de espaços públicos voltados para o lazer e uso coletivo. Percebe-se que há uma predominância de vazios na parte sul. O tecido urbano classifica-se liso e poroso.


IGREJA A.P.M.

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A.P.M.

Tecido Urbano

[M.11]

Podemos classificar o tecido urbano deste bairro como liso , devido a predominância de edifícios da mesma altura e também classificá-lo como poroso devido aos espaços entre os edifícios para que haja vegetação, iluminação e permeabilidade visual.

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[M.11] Mapa de tecido urbano Fonte: Google maps e Julia Meighan

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Escola em Tempo Integral TINADA

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ÁREA DES À P.M.A

ENSINO

21


O LUGAR

APM

Topografia, Vegetação, Hidrografia , Ventos e Insolação. Em relação à topografia, a inclinação é acentuada, com 17 metros de caimento dentro do terreno [M.12]. O córrego [M.12]que passa na parte mais baixa da área contribui para o escoamento da água, não provocando alagamentos na comunidade. Em partes, é uma região com uma razoável quantidade de massa vegetativa de predominantemente grande na parte oeste, próxima ao rio, porém dentro do

bairro há escassez de árvores [M.12]. Sobre a insolação [M.13], todo o terreno é rodeado por vegetação, auxiliando na incidência solar e trazendo um conforto térmico, amenizando o impacto solar na região oeste. Em relação aos ventos [M.13], a predominância são de duas épocas do ano: de outubro a fevereiro (ventos do norte) e de março a setembro (ventos do leste)

PRAÇA

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CORTE TRANSVERSAL

CORTE LONGITUDINAL 0 5

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LEGENDA: [f.9] Imagem do Terreno Fonte: Julia Meighan [f.10] Imagem do Terreno Fonte: Julia Meighan [f.11] Imagem do Terreno Fonte: Julia Meighan [f.12] Imagem do Terreno Fonte: Julia Meighan [M.12.] Mapa de topografia, vegetação, insolação e ventos Fonte: www.geledes.or-

22

[f.9]

[f.10] Julia Meighan


M. 06

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Ventos do Leste Incidência solar sentido: Leste -> Oeste Hidrografia Vegetação grande porte Vegetação médio porte Vegetação pequeno porte Linha da corte

[f.11] Escola em Tempo Integral

[f.12] 23


O PROJETO

PROBLEMÁTICAS - Falta de espaço público; - Criminalidade entre os jovens; - Falta de mobiliários urbanos; - Falta de equipamentos públicos; - Pouca vegetação; - Afastado do centro da cidade; - Falta de escolas que atenda à demanda de alunos.

POTENCIALIDADES - A região possui fácil acesso por uma via de trânsito rápido (Av. Pedro Ludovico); - Grande demanda de crianças e jovens que precisam estudar; - Espaços livres para gerar gentileza urbana; - Acesso à transporte público

DIRETRIZES

LEGENDA: [f.13]Imagem do terreno Fonte: Julia Meighan

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Projetar uma escola de tempo integral na região que seja de qualidade e referência onde a demanda seja atentida não só às crianças mas também aos demais que ali residem. Para que a população se sinta pertencente à aquele lugar, para que as pessoas possam socializar neste meio. Julia Meighan


INTERVENÇÃO URBANA Ao analisar o lugar da inserção do edifício, foi necessário realizar uma intervençãoo urbana. Então, foi feito a abertura de uma rua para delimitar o terreno que após a intervenção teria um formato triangular. A inserção desta rua, também tem a finalidade de preservar os usuários do edifício devido à mata extensa, sem interferir na visão voltada para a vegetação.

A decisão de realizar a abertura desta rua, serviu também para amenizar o fluxo de automóveis que iria aumentar após a inserção da Escola. Pois, com uma via a mais, ajudaria a circular o tráfego melhor, sem prejudicar a região que não está acostumada a um trânsito intenso de veículos.

[f.13]

LEGENDA: [f.13]Intervenção Urbana Fonte: Julia Meighan

Escola em Tempo Integral

25


O PROJETO 26

Julia Meighan


Escola em Tempo Integral

27


PROPOSTA PROJETUAL 28

O edifício educacional que será inserido no Bairro Copacabana, remeterá à sensação de pertencimento ao lugar, tendo ele uma escala do usuário, buscando formas simples que dialogue e interaja com o entorno. Onde, não se destaque na volumetria, mas sim nas cores. O objetivo não é apenas atender questões funcionais, mas projetar um edifício que retrate a população do bairro. O volume se deu através das baixas casas do entorno, da topografia acentuada e da vegetação existente.

Devido ao gabarito do bairro, o edifício foi pensando para que seja de apenas dois pavimentos acima do nível da rua, respeitando o entorno. A topografia do terreno é bastante acentuada, sendo assim, o edifício acompanha as curvas de nível, criando vários níveis dentro e fora da escola. A massa vegetativa também foi um importante fator, já que o edifício é contornado pelas árvores, envolvendo as mesmas no projeto.

Julia Meighan


O início desta volumetria se deu à partir do terreno de esquina que possui um formato triangular.

[f.14 Em seguida pensou-se em dois espaços principais onde o primeiro funcionará com praça pública e o segundo como pátio central para os alunos.

[f.15 À partir desses dois espaços, foram feitos rasgos para dar continidade a essas aberturas.

[f.16] O edifício foi tomando forma em função destes dois espaços principais.

LEGENDA: [f.14]Imagem da formação da volumetria Fonte: Julia Meighan

[f.17]

[f.15]Imagem da formação da volumetria Fonte: Julia Meighan

Devido à topografia acentuada, o edificio foi se assentando nos níveis, causando assim, inclinação em duas de suas coberturas.

[f.18] Escola em Tempo Integral

[f.16]Imagem da formação da volumetria Fonte: Julia Meighan [f.17]Imagem da formação da volumetria Fonte: Julia Meighan [f.18]Imagem da formação da volumetria Fonte: Julia Meighan

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APM Praça Munir Calixto

Largo zal

do Cafe

SETORIZAÇÃO

APM

APM

LARGO

DO

CAFEZAL

APM

O distribuição do programa foi pensado de forma que o espaço de lazer fosse todo voltado para o espaço com maior vegetação e será protegido por uma massa vegetativa que separa e protege a escola do rio existente. O pedagógico foi inserido no último pavimento para segurança dos alunos. A parte administrativa se localiza na parte de principal acesso, para facilitar a entrada e saída de funcionários. A parte de serviços se localiza nos fundos para facilitar entrada e saída de caminhões e manutenção. O edifício também possui uma praça para uso público e um pátio central para uso dos alunos.

0

100

300

LEGENDA: [f.19] Croqui da volumetria explicando setorização Fonte: Julia Meighan

30

Julia Meighan


LEGENDA: Pedagógico Lazer, cultura, esporte Administrativo Serviços

[f.19]

ADMINISTRATIVO 600

5% 35%

PEDAGÓGICO LAZER, CULTURA E ESPORTE SERVIÇOS Escola Escola em em Tempo Tempo Integral Integral

50% 10%

[f.12] 31 04


SETORIZAÇÃO

Planta Térreo

Campo

CMTT

KARTÓDROMO

0

600

5

15

30

LEGENDA: Pedagógico Lazer, cultura, esporte Administrativo Serviços

APM

32

Julia Meighan


1- Hall de acesso / exposição de trabalhos 2-Recepção 3- Banheiros Masc. e Fem. 4-Coordenação 5-Diretoria 6-Sala dos professores 7-Secretaria 8-Ambulatório | Enfermaria 9-Vestiários 10- Quadra coberta 11- Pátio descoberto 12- Auditório 13- Pátio coberto 14- Refeitório 15- Cozinha Industrial 16- Despensa 1718-Som e vídeo(Auditório) 19- D.M.L. 20- Casa de máquina 21- Sala de som e vídeo 22- Almoxarifado 23- Arquivo 24- Estacionamento

N

Planta Térreo

24

12 25

13

3

18

RECEPTION

3

14

13

15 19

11

1

16

20

ventilação mecânica

18 21

22

ventilação mecânica

23

or

eri

up

.s

av

j. p

Pro

1

2 ventilação mecânica

4 6 9

8

ventilação mecânica

2

ventilação mecânica

5 7

9 24

10

0

5

15

30 33


25- Horta 26-Sala 6° ano 27- Sala 7° ano 28- Sala 8° ano 29- Sala 9° ano 30- Sala audiovisual 31- Salas multiuso / artes plásticas 32Laboratório de Informática 33- Laboratório de Ciências 34- Biblioteca 35- Sala multiuso / multimeios 36- Sala de dança e jogos 37- Banheiro Masc. e Fem. 38- Sala AEE 39-Sala multiuso 40- Anfiteatro

N

Planta Pav. Superior

38

39

37 37

29 34

28

27

26 30 32

35

31 39

33

36

40 10

34

0

5

15

30


Planta Superior

0

5

15

30

600 LEGENDA: Pedagรณgico Lazer, cultura, esporte Administrativo

[f.12] Escola Escola em em Tempo Tempo Integral Integral

Serviรงos

35 04


APM

Cortes Campo

CMTT

KARTÓDROMO

0 1

3

0 1

0 1

36

3

Julia Meighan

3


N

Planta Cobertura

ote

lh

Tr

ap

IR

30

m

m

a

oid al 10 PU % R/P

IR

30

m

m

CA

LH

A

Is

ote

lh

a

Tr

ap

i=

R/P PU al % oid 10 i=

ez

ez

CALHA

CALHA

A LH

Is

CA

Isotelha Trapezoidal PUR/PIR 30mm i=10%

Isotelha Trapezoidal PUR/PIR 30mm i=10%

LAJE IMPERMEABILIZADA i=2%

A

LH

Iso

CA

te

lha

Tra

pe

/P UR lP ida 0% i=1

zo

IR

30

m

lha

m

m

IR

/P

UR

lP ida % zo i=10 pe

30

A

LH

CA

Tra

m

te

Iso

3000L

4000L

3000L LAJE IMPERMEABILIZADA i=2%

4000L

CALHA

Isotelha Trapezoidal PUR/PIR 30mm i=10%

Isotelha Trapezoidal PUR/PIR 30mm i=10%

CALHA

37

0

5

15

30


38

38


Fachadas

0 1

3

0 1

3

[f.12] Escola em em Tempo Tempo Integral Integral Escola

39 04


40

Julia Meighan


Escola em Tempo Integral

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ESTRUTURA E MATERIALIDADE 42

A estrutura do edíficio demarcada de vermelho no diagrama foi pensada de forma que os pilares fossem dispostos em malha. Toda a estrutura foi feita com pilares de concreto, exceto na quadra coberta com que foi feita com estrutura metálica. A circulação está em balanço, para que pudesse aproveitar a fachada, sem a interrupção dos pilares. A circulação horizontal foi inserida nas extremidades para um melhor aproveitamento dos ambientes e no

propósito de que as salas que estão no lado oeste pudessem apreciar a vista da vegetação. A ciculação vertical é feita através de uma rampa e uma escada que se localiza na parte central, no hall do edifício, onde fica a entrada pricipal para facilitar o acesso direto ao pavimento superior. A materialidade foi mantida pela sua essência, sendo demarcada pelo concreto aparente. Dispensando o acabamento e a manutenção é reduzida.

Julia Meighan


RECEPTION

N

Planta Estrutura Térreo

ventilação mecânica

ventilação mecânica

or

eri

up

.s

av

j. p

Pro

ventilação mecânica ventilação mecânica

ventilação mecânica

0

5

15

30

43


44

N

Planta Estrutura Pav. Superior

0

5

15

30


Escola em Tempo Integral

45


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Julia Meighan


Escola em Tempo Integral

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PLATIBANDA ALVENARIA CALHA ZINCO FIXAÇÃO DO BRISE NA SUPERFÍCIE ALUMÍNIO EXTRUDADO PINOS COM BUCHAS

TELHA METÁLICA FIBRO CIMENTO COR CINZA- INC:10%

Brise

ESTRUTURA METÁLICA ANTI-CORROSIVA LAJE

Brise Fachada Leste. Ângulo=50º horizontal Sombra e Sol. AZ

POLIURETANO TABICA

ESTRUTURA EM ALUMÍNIO PARA SUSTENTAR O BRISE

FORRO DE GESSO ACARTONADO

DETALHES CONSTRUTIVOS

VIDRO TEMPERADO INCOLOR ESPESSURA 8MM

CABO DE AÇO PARA FIXAR O FORRO

Brise Fachada Oeste Ângulo=80º leste. horizontal AZ

ângulo de 50°

RODAPÉ 10CM PISO GRANILITE COR CINZA

HALL +0,00

Comprimento do brise= 30cm ângulo de 80°

Corte de pele

48

Julia Meighan

0

Comprimento do brise= 30cm


Paisagismo

[F.20]

[F.22]

[F.21]

Em relação à vegetação do projeto, no exterior foram mantidas todas as árvores existentes do local, tanto de médio quanto de grande porte [F.0]. As forrações são marcadas pela grama tipo bermudas por serem mais resistentes. Foi utilizado pavimento intertravado de concreto nos passeios. Foi proposto no pátio central a inserção do ipê laranja e na praça [F.23] pública foi proposto ipê roxo. Escola em Tempo Integral

LEGENDA: [f.20]Imagem ipê laranja Fonte: vegetaçaourb [f.21]Imagem ipê laranja Fonte: vegetaçaourb [f.22Imagem do projeto Fonte: Julia Meighan [f.23]Imagem do terreno Fonte: Julia Meighan

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REFERÊNCIAS 50

Julia Meighan


Censo 2010, sinopse por setores. Disponível em: <https://censo2010.ibge.gov.br/> Acesso em, 25 de março de 2019. Prefeitura de Anápolis, Educação. Disponível em: <http://www.anapolis.go.gov.br/portal/secretarias/educacao> Acesso em 22 de março de 2019. Jornal contexto, Residencial Copacabana. Disponível em: <http://www.jornalcontexto.net/residencial- copacabana- conjunto-tem-uma-montanha-de -problemas>. Acesso em 22 de março de 2019. Centro de referências em educação integral, Educação integral. Disponível em <https://educacaointegral.org.br/conceito>. Acesso em 25 de março de 2019. apud EBOLI, 1971, p.71 FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 23ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1999. Secretaria Mnunicipal da Educação MEC, Educação Integral. Disponível em: <http://educacaointegral.mec.gov.br/> Acesso em 02 de abril de 2019. apud FREIRE, 1930, p.30.

Escola em Tempo Integral

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