ONDE MORA O RIO l Letycia Figueira Castelo Branco l UniEVANGÉLICA

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Intervenção Urbana Onde Mora o Rio Intervenção na Orla do Rio Tocantins, Peixe- TO


issuu.com/cadernostc

Cadernos de TC 2018-1 Expediente Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Ana Amélia de Paula Moura, M. arq.. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, E. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Ana Amélia de Paula Moura, M. arq. Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Manoel Balbino Carvalho Neto, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Volney Rogerio de Lima, E. arq. Seminário de Tecnologia Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Pedro Henrique Máximo, M. arq Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráca Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754


Apresentação Este volume faz parte da quinta coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2018/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráco como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a m de atribuir sentido, tanto ao processo,

quanto ao produto nal. A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráca e Detalhamento de Maquete. Por m e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados. Ana Amélia de Paula Moura Daniel da Silva Andrade Manoel Balbino Carvalho Neto Rodrigo Santana Alves



Onde Mora o Rio: Intervenção na Orla do Rio Tocantins, Peixe- TO. As cidades abraçam os rios para crescer e desenvolver, criando laços para o desenvolvimento urbano, em contrapartida, os destroem com poluição, acabam com a mata ciliar, que fazem com que a beleza da paisagem fique obstruída. A partir da valorização do patrimônio natural, o rio Tocantins, como elemento de destaque na paisagem, propõe-se uma intervenção urbana da orla fluvial da cidade de Peixe – TO, com a proposta de implantação de um parque à beira rio, proporcionando uma ampla área de lazer e permanência à população nativa, bem como uma área de atração turística.

Letycia Figueira Castelo Branco Orientador: Rodrigo Santana Alves gueiraletycia@gmail.com





INTRODUÇÃO

Os rios, em sua maioria podem ser entendidos como elementos estruturadores do espaço urbano, servindo de referencial territorial, transporte, local de lazer e de produção de alimentos. A concepção de cidades surgiu por volta de 8000a.C. e esteve diretamente relacionada com os rios, pois as aglomerações pastoris, agrícolas e de artefatos artesanais, que se organizavam para praticar as atividades comerciais do período, apropriavam-se das margens dos rios como espaço adequado para sua sobrevivência, em função das demandas por água. (NETO, PINTO, STEINKE, 2014, p.69) Nas grandes cidades brasileiras os recursos hídricos já foram um grande destaque no cenário urbano, configurandose como ponto de partida de crescimento de várias cidades. No entanto, nas últimas décadas as dinâmicas sócio-espaciais da urbanização não humanizaram as cidades, pelo contrário, o que acabou provocando foi a morte dos rios e a perda do significado da paisagem fluvial, transformando os rios em meros corredores de escoamento de dejetos, escondidos, poluídos e invisíveis. Para o município de Peixe, o tratamento dos seus cursos d’agua acontecem com uma certa frequência, a água é bem limpa, os moradores abraçam a causa de proteção ao rio Tocantins, uma vez que é de onde a população peixense tira a maior fonte de renda. A não-utilização ou a negação desses espaços, sem o cuidado necessário para limpeza e conservação, isso poderá resultar em uma nova cidade onde ao invés do rio ser um elemento da paisagem, será local de desvio de olhar dos que observam.

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BREVE HISTÓRICO

1895 Desmenbramento do município de Paranã

[f.01]

LEGENDA: [f.01] Entrada da cidade FONTE: www.peixe.to.gov.br/

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1936

1938

O município é nomeado como Santa Terezinha

Finalmente é nomeado como Peixe

A cidade originou-se com a vinda do ALferes Alfredo Ramos Jubé e Dmitri França, quando ali acampou, juntamente com 20 praças, para impedirem ataques dos índios Canoeiros aos emissários de Vila Boa de Goiás. Os mesmos deviam atravessar o Rio Tocantins no porto local, onde um lavrador já possuía uma roça e uma pequena embarcação. Presume-se que nesse aludido local havia um tesouro escondido, dos padres jesuítas - Na mais alta pedra do Rio Santa Tereza, no lugar denominado Itans, está sepultado o maior tesouro dos Jesuítas contava a tradição. Ramos Jubé e seus comandados, construíram suas casas e uma igreja, da qual ainda hoje se conservam as ruínas, na Praça Getúlio Vargas. A estes, posteriormente, se uniram Joaquim Tavares e Francisco da Silva Montes que, com suas famílias, construíram o primeiro núcleo e expulsaram os índios Canoeiros que viviam às margens do Rio Araguaia. Pela Lei Provincial nº 13, de 31 de junho de 1846, a Vila de Santo Antônio do Peixe é elevada à categoria de Distrito do Município de Palmas (Paranã, hoje). As pessoas de mais destaque na época na Vila de Santo Antônio do Peixe, foram: Narcísio Poncio Leones, Eliseu Augusto Pinheiro Cangussu, Antônio José de Almeida, Pedro Pinheiro de Queiroz, Senador Domingos Teodoro e o Deputado Cândido Teodoro, incansáveis lutadores pela emancipação política do Peixe. A Lei Estadual nº 64, de 20 de junho de 1895, deu autonomia política ao Distrito de Peixe, com o mesmo topônimo, desmembrando-o do Município de Palmas (hoje Paranã) e instalando-o neste mesmo ano. Posteriormente, em divisão territorial datada de 31 de dezembro de 1936, o Município de Peixe apareceu com o nome de Santa Terezinha. Finalmente, novamente

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pelo Decreto-Lei Estadual nº 557, de 30 de março de 1938, apareceu com o nome atual. Significado do Nome Tempos depois, o Povoado de Santa Cruz da Itans foi vítima de uma enchente muito grande do Tocantins, que despejou suas águas nas vazantes e numa grande lagoa, pouco distante do Rio. . Com a baixa das águas, um peixe, de tamanho nunca visto nesse rio, ficou preso na referida lagoa onde veio a morrer, sendo encontrado por uma caravana de Vila Boa. Depois desse fato os viajantes diziam: ‘Vamos passar o rio onde foi encontrado o peixe....’ Daí o nome atual de Peixe. A dita lagoa e córrego que serviu de vazante, tomaram a mesma denominação.

[f.02]

LEGENDAS: [f.02] Passeio com turistas. FONTE: https://www.turismonoto cantins.com.br [f.03] Vista da margem da cidade. FONTE: www.peixe.to.gov.br/

[f.03]

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SALVAGUARDA À CULTURA

Cidade histórica na qual a influência dos colonizadores à procura de ouro deixou costumes, lendas e tradições marcantes na cidade de Peixe. A cidade conta com diversos pontos turísticos de beleza sem igual e eventos culturais. Edifícios que antes eram enormes casarões, antigas instalações de órgãos públicos, hoje estão às ruínas. Alguns desses edifícios históricos tiveram a tentativa de ‘restauro’, porém com pouco sucesso. Materiais inadequados, acabamentos de baixa qualidade e resistência. Edifícios esses que mereciam vários tipos de proteção, estão tomando um m que apagará esses registros históricos arquitetônicos da cidade.

As danças são riquezas folclóricas do Estado, patrimônio cultural imaterial, como a dança dos tambores, provavelmente de origem escravagista, é caracterizada por músicas agitadas ao som de tambores e cuícas. Uma espécie de bailado em que homens e mulheres dançam em círculos. A sússia, como é conhecida, remete às origens das comunidades quilombolas no Tocantins e era parte das horas de descanso e diversão após dias de trabalho árduo. A Congada é uma manifestação de raiz africana com forte inuência portuguesa que se difundiu no Brasil colonial e aportou no Tocantins junto com os primeiros colonizadores e representam a coroação de reis do Congo.

[f.04]

[f.05]

LEGENDAS: [f.04] Passeio com turistas. FONTE: www.peixe.to.gov.br/ [f.05] Quilombolas dançando a sússia. FONTE: www.peixe.to.gov.br/ [f.06] Vista aérea Praça Levy de Queiroz. FONTE: Arquivo pessoal de Gustavo Aoki.

[f.06]

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APROXIMAÇÃO À ESCALA DA CIDADE CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

Palmas

Peixe

Peixe é um município brasileiro do estado do Tocantins, criado em 1895 com terras desmembradas de São João da Palma (atual Paranã). Localiza-se à 286 km da capital, Palmas e à 73 km de Gurupi (terceira maior cidade do estado), 628 km de Goiânia e 567 km de Anápolis, em uma latitude 12º01'30" sul e a uma longitude 48º32'21" oeste, estando a uma altitude de 240 metros. Sua população estimada em 2004 era de 8 711 habitantes. Possui uma área de 5111,29 km².

foto correspondente

[f.07]

foto correspondente

[f.08]

LEGENDAS: [f.7] Vista aérea bairro central. FONTE: Arquivo pessoal de Gustavo Aoki. [f.8] Vista aérea bairro central. FONTE: Arquivo pessoal de Gustavo Aoki. [f.9] Mapa de localidades. FONTE: Google Earth.

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foto correspondente [f.09] O mapa acima é fundamental, para entender aonde acontece todo o entorno da cidade, locais esses que influenciam fundamentalmente no crescimento da cidade.

Peixe está localizado entre três pontos que recebem uma grande quantidade de turistas, que por consequência acabam visitando a cidade.

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NO LARGO DO RIO TOCANTINS A cidade ganhou um maior foco após a construção da Usina Hidrelétrica de Peixe Angical, localizada no rio Tocantins, entre os municípios de Peixe, São Salvador do Tocantins e Paranã, na região Sul do estado do Tocantins, a usina completou sua entrada em operação comercial em 16 de setembro de 2006. A energia produzida é transferida ao Sistema Elétrico Brasileiro por uma linha de transmissão de 500 kV, através da subestação de FURNAS em Gurupi (TO).

A água passa pelas turbinas gerando eletricidade suficiente para o consumo de quatro milhões de pessoas. Peixe Angical possui um sistema de monitoramento, por meio da análise do comportamento da máquina, o sistema é capaz de detectar instabilidades de vibração e - se necessário - ativar alarmes de segurança apropriados. Dessa forma, o sistema tem a capacidade de proporcionar segurança e otimizar a operação dos três grupos geradores.

Ao longo do leito do rio, há um conjunto de 366 ilhas e ilhotas, O terceiro maior arquipélago fluvial do mundo formando um belíssimo Arquipélago Fluvial no rio Tocantins. São formas e tamanhos variados, em posições tais que fazem o rio correr em saltos sobre as pedras as corredeiras e os remansos. As formações rochosas são intrigantes provocando surgimento de um ambiente incomum para os seus olhos.

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REPARO E PRESERVAÇÃO

Pneus, garrafas, eletrodomésticos, latas, plásticos, são alguns dos produtos recolhidos anualmente por moradores, ribeirinhos e pessoas que se preocupam com a limpeza do Rio Tocantins. Segundo um morador da cidade, o mutirão acontece geralmente próximo à época de temporada, onde a cidade se adequa para receber os turistas. ‘‘Esse lixo que a gente recolhe todo ano, é lixo de nós que moramos aqui, que freqüentamos a orla todos os dias, eu por exemplo tenho uma ilha há 7km daqui, e apesar de sermos muito cuidadosos com a limpeza, pode ser que aconteça do vento levar algo que deveria estar no lixo’’comenta um morador.

[f.10]

[f.11]

LEGENDAS: [f.10] Moradores sinalizando a preservação do local. FONTE: www.atitudeto.com.br [f.11] Saída para o mutirão de coleta. FONTE: www.atitudeto.com.br [f.12] Materiais e lixos coletados. FONTE: www.atitudeto.com.br

[f.12]

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PRAIA DA TARTARUGA

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[f.13]

LEGENDAS: [f.13] Travessia da balsa para a Praia da Tartaruga. FONTE: Arquivo Pessoal de Richardson Thomas.

[f.14]

[f.14] Travessia da balsa para a Praia da Tartaruga. FONTE: Arquivo Pessoal de Richardson Thomas. [f.15] Pier de chegada Ă Praia da Tartaruga. FONTE: www.atitudeto.com.br

[f.15] 122

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PRAIA DA TARTARUGA

Dentre as cinco praias de maior fluxo turístico no rio Tocantins, a praia da Tartaruga, em Peixe, à 350 km de Palmas, capital do Estado, historicamente é considerada como uma das melhores praias de água doce em relação à infraestrutura e de águas mais limpas e transparentes. Com um visual paradisíaco, a Praia da Tartaruga, gradativamente se torna mais conhecida e convidativa. Suas águas transparentes e uma faixa de 225 mil m² de areia branca se torna um convite para banhos e práticas de esportes aquáticos. Surge daí um complexo turístico de lazer a céu aberto. Na Praia da Tartaruga durante a alta temporada, em julho, toda sua estrutura é montada para receber visitantes de todo o país. São mini-mercados, pousadas, áreas de camping, bares, sorveterias, parque inflável, lojinhas, apresentações teatrais, oficinas de pinturas, shows musicais e entre outras opções, os bares e restaurantes servem comidas típicas e cardápios variados, como o famoso peixe frito. Tudo pronto para receber seus visitantes e aqueles que vão habitualmente à ilha. Para chegar à praia, os banhistas fazem a travessia de barco. Em comparação com as imagens, é possível analisar que em 2001 realizavam a travessia de balsa, e mesmo após 17 anos, nada mudou. Já os que preferem mais sossego, uma das alternativas são os acampamentos em ranchos e nas margens do rio, com muito sombra e paisagem rica em flora e fauna aquática, onde algumas pessoas aproveitam para fazer pesca esportiva (pesque e solte). Pelo fato de muitos não conseguirem despertar encanto sobre a conservação das várias espécies que sofrem com a pesca predatória que correm risco de extinção, a cidade conta com locais onde esse tipo de esporte seja permanecido.

[f.16]

[f.17]

LEGENDAS: [f.16] Travessia da balsa para a Praia da Tartaruga. FONTE: Arquivo P e s s o a l d e Richardson Thomas. [f.17] Travessia da balsa para a Praia da Tartaruga. FONTE: Arquivo P e s s o a l d e Richardson Thomas.

[f.18]

[f.18] Travessia da balsa para a Praia da Tartaruga. FONTE: Arquivo P e s s o a l d e Richardson Thomas. [f.19] Pier de chegada à Praia da Tartaruga. F O N T E : www.atitudeto.com.br

[f.19]

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LEITURA URBANA

BR 242

44

TO 373

5

Ginรกsio de Esportes

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1

6

2

77

3

8

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8

PEIXE BAIRRO BEIRA RIO 7

6

RIO TO

5 4

3 2 1

BR 242

TO 373

BR 242 - Rodovia Milton Santos, rodovia transversal brasileira. TO 373 - Rodovia que liga os municípios de Peixe e Alvorada, em Peixe: Avenida Pedro Ludovico. RIO TO - Rio Tocantins e o fluxo direcional. 1 Ginásio de Esportes

5 Prefeitura Municipal

2 Igreja Matriz

6 Escola Estadual Tancredo De Almeida Neves

3 Terminal Rodoviário

7 Colégio Estadual Dom Alano

4 Hotel Mineirinho

8 Igreja Nossa Senhora D'Abadia

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GEOGRAFIA DO LUGAR Recursos Hídricos e Vegetação O entorno parcialmente é explorado, conservando assim uma boa quantidade de mata ciliar e árvores nativas ainda, apesar da grande ocupação de rancheiros e fazendeiros, a vegetação está em boa conservação, o que não os permite em grande exploração de Áreas de Preservação Permanente. A ocupação beira rio existe há mais de 100 anos, e há uma Lei em que protege esses ocupantes da área, que é a seguinte: Todas edificações construídas antes de 1998, possuem o Direito Adquirido da área. O rio Tocantins é um curso de água que nasce no Distrito Federal na Estação Ecológica de Águas Emendadas, passando logo após pelos estados de Goiás, Tocantins, Maranhão e Pará, até a sua foz no golfo Amazônico - próximo a Belém, onde se localiza a ilha de Marajó. O rio Tocantins é o segundo maior rio totalmente brasileiro (perde apenas para o rio São Francisco), e também pode ser chamado de Tocantins-Araguaia, após juntar-se ao rio Araguaia [f.19] na região do "Bico do Papagaio", que fica localizada entre o Tocantins, o Maranhão e o Pará. A extensão do rio entre uma margem e outra é de aproximadamente 800m de extensão.

0

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100

200

Vegetação Nativa

LEGENDA: [f.36] Mapa de Vegetação e Hidrografia. [f.37] Brejo existente perto do rio. [f.38] Estrada de terra batida para o desembarque de motores náuticos. [f.39] Praia da Tartaruga vista pelo rio Tocantins. [f.20]

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Rio Tocantins e o fluxo direcional

[f.21] Letycia Figueira Castelo Branco


Topografia O terreno consiste em um plano levemente inclinado, o decline só é perceptível na extremidade do leito do rio.

240m

235m

245m [f.22]

LEGENDAS: [f.20] Praia da Tartaruga e suas águas cristalinas FONTE: jornaldotocantins.com.br [f.21] Mata Ciliar dentro da área estudada. FONTE: Arquivo Pessoal do autor.

240m

0

50

200

100

242m

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[f.22] Rampa Beira-Rio. FONTE: Arquivo Pessoal do autor.

245m

250m

240m

238m

237m

238m

237m

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IDENTIFICAÇÃO DO TRECHO

Através dos mapas de ocupação e uso de solo, observa-se a quantidade de terras ociosas e subutilizadas, ocupadas predominantemente por residências ou pequenos comércios, ou seja, grandes lotes com baixo coeficiente de aproveitamento. Nota- se que apesar de grandes vazios, há carência de espaços públicos, áreas de convívio das comunidades, áreas permeáveis que não suprem a necessidade para a população da cidade. Em uma cidade desprovida de planejamento, os usos desenvolvem-se de forma confusa e ordenar esses usos é um dos meios de realizar a exigência constitucional de que a política urbana visa garantir o bem-estar dos habitantes da cidade. Serviço Institucional Residencial Comercial Misto Áreas verdes Lote vago LEGENDAS: [f.23] Av. Tocantins FONTE: Arquivo pessoal do autor. [f.24] Edificações Praça Levy de Queiroz. FONTE: Arquivo pessoal do autor. [f.25] Edificações Avenida Tocantins. FONTE: Arquivo pessoal do autor.

[f.23]

[f.25]

[f.24]

[f.26]

[f.26]Bar existente na orla. FONTE: Arquivo pessoal do autor.

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As edificações do entorno, possuem predominância térrea, cuja volumetrias são de forma simples e muitas delas seguem o mesmo padrão construtivo. As tipologias do entorno são basicamente residências, comerciais, como: restaurantes, pousadas, bares, fazendas e ranchos. Fazendo com que turista a pouca procura pelas necessidades que um turista precisa ao sair de passeio para a cidade.

LEGENDAS: [f.27] Praça Levy de Queiroz. FONTE: Arquivo pessoal do autor.

[f.27]

[f.29]

[f.28] Rancho existente vizinho à balsa. FONTE: Arquivo pessoal do autor. [f.29] Park Hotel El Haje. FONTE: Arquivo pessoal do autor. [f.30] Restaurante e Bar Beira-Rio. FONTE: Arquivo pessoal do autor.

[f.28]

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[f.30]

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DIAGNÓSTICO DA ÁREA

Lazer

SUBTEMA Áreas Livres

Necessário intervenções para que melhore o uso

Praça

Ausência de mobiliário urbano

Equipamentos Ausência de auxílio da marinha e públicos militar Beira-rio

SUBTEMA

Memória

Edifícios históricos

Há uma competição de espaços: pesca, desembarque, banhistas

PROBLEMAS/POTENCIALIDADES Abandonados

Restauro dos edifícios

Houveram intenções de restauro porém sem sucesso

Títulos

Não existem documentos, registros, que comprovem que é patrimônio

SUBTEMA

Infra-estrutura

PROBLEMAS/POTENCIALIDADES

Calçadas, passeios públicos

Modais

PROBLEMAS/POTENCIALIDADES Onde há, estão em péssimo estado, ou nem existem

Carros disputando o mesmo espaço que o pedestre Estacionamentos não-regulados

DIRETRIZES Essas áreas serão destinadas ao lazer urbano Redesenho da praça e do seu uso Criação de postos policiais

Setorizar cada espaço

DIRETRIZES Destinadas novos usos Restaurar sem degradar o pré- existente

Registrar no IPHAN

DIRETRIZES Os passeios públicos conectarão locais de fluxo maior de pessoas. Definir onde será a passagem de carros; Definir estacionamentos

[f.29]

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LEGENDAS:

[f.32]

[f.31]

Tráfego e Trânsito As vias de tráfego no entorno do terreno, são todas de pouco fluxo durante a maioria do tempo. Somente em finais de semanas, épocas de temporada, que o tráfego aumenta.

[f.31] Tráfego e Trânsito, Avenida Tocantins. FONTE: Arquivo pessoal do autor. [f.32] Tráfego e Trânsito, Avenida Tocantins. FONTE: Arquivo pessoal do autor. [f.33]Indefinição de circulação. FONTE: Arquivo pessoal do autor.

[f.34]

[f.33]

Indefinição de Circulação Há Pedestres e veículos disputando o mesmo espaço. A falta de acessibilidade, ausência de guarda-corpos em locais ideais, podem causar graves acidentes.

[f.34]Calçadas em péssimas condições. FONTE: Arquivo pessoal do autor. [f.35]Desembarque de jetski FONTE: Desconhecido. [f.36]Banhistas na orla. FONTE: Arquivo pessoal do autor. [f.37]Lixo nas ruas. FONTE: Arquivo pessoal do autor.

[f.36]

[f.35]

Ausência de local adequado para embarque/ desembarque de motores náuticos

[f.37]

[f.38]Lixo em local inapropriado. FONTE: Arquivo pessoal do autor. [f.39]Mobiliário urbano depredado. FONTE: Arquivo pessoal do autor.

[f.38]

[f.40]Casas abandonadas. FONTE: Arquivo pessoal do autor. [f.39]

[f.40]

[f.41]

Abandono É perceptível os sinais de que o local é pouco cuidado, acaba-se tendo o desinteresse em explorar a área. Ao caminhar deve-se gerar vontade em percorrer toda a extensão do terreno, porém a sensação que têm-se, é de abandono do local.

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[f.41]Mato ocupando lugar do pedestre. FONTE: Arquivo pessoal do autor.

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LOCAL DA PROPOSTA

Onde?

O LUGAR QUE SUGERE O TEMA

Após perceber que o morador, turista, analisa e sente a necessidade de construções voltadas ao lazer, a falta de aproveitamento dos recursos cidade, a inexistência de uma importância cultural e histórica da cidade, a falta de recursos relacionadas ao turismo na cidade, leva à questionamento dos valores que já poderiam estar em prática. Porém faltam ainda iniciativas convincentes do que é relevante para a cidade. A proposta é construir a orla da cidade iniciando onde hoje, funciona a balsa, que atravessa carros para a outra margem do rio, (onde há pouca estrutura para executar essa travessia), estendendo- se até a orla já existente na cidade e criando uma conexão com a praça Levy de Queiroz , com a nalidade de um resgate histórico da cidade. A intervenção consiste em levar para os moradores da cidade, turistas, ribeirinhos, uma nova visão para o turismo em Peixe, onde cada pessoa terá a percepção da história da cidade até o maior ‘patrimônio’ do povo tocantinense, o Rio Tocantins. Com 95.000m² a área estudada contará com ampla infraestrutura com nalidade de uma maior relação do homem com a cidade.

[f.42]

LEGENDA: [f.42] Vista aérea do terreno estudado. FONTE: Google Earth

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CONCEITO DO PROJETO Preservação

01

02

03

Preservação

Eixos Visuais

Conexão

Proteger o rio; Proteger a vegetação; Integrar as pessoas com a natureza;

Contemplar o rio Tocantins e sua natureza;

Conexão ORLA Eixos Visuais ‘O turismo inclusivo busca agregar os mais diferenciados tipos humanos, sejam eles trabalhadores para o tour, comunidades receptoras, e principalmente os visitantes que procuram por determinadas localidades. Na arquitetura, chamamos de Turismo para Todos à modalidade que busca atender o mais diverso público que viaja em busca de lazer. (SHIMOSAKAI, 2013).’

Vegetação nativa relativamente bem preservada; Poucas áreas edificadasfacilidade para intervenções; Grande potencial turísticocontemplação do rio; Área pública da orla é de fato pública e usada por muitas pessoas; Integração da orla com esportes náuticos.

Otimizar conexões viárias com a cidade e conexões locais: Novas vias conectando lugares de muito fluxo por toda a orla.

Potencialidades: Peixe destaca-se por suas paisagens naturais e a presença do rio aliada ao forte potencial turístico, devido aos esportes náuticos, a pesca esportiva que chama bastante atenção e alguns eventos, revela uma pequena cidade com relevantes potencialidades, que se destacam ainda mais em época de temporada, fora esse período, a cidade não oferece devido amparo em relação ao lazer urbano. Tendo isso em vista, o projeto parte de algumas potencialidades e problemáticas para a elaboração da proposta.

O projeto visa atender as necessidades dos usuários, sendo os moradores da região e o próprio turista em diferentes momentos, tendo a orla como principal atrativo pela ausência de atividades relacionadas ao lazer, limitando as pessoas que visitam a cidade à este único roteiro. A programação acontece anualmente, para que os turistas aproveitem o melhor da temporada, deixando a cidade bastante movimentada, diferentemente do restante do ano, onde o morador reconhece a falta

de lazer e infra-estrutura, como atividades esportivas, caminhadas, deixam notável insatisfação por não existir um espaço direcionado à esses tipos de atividades. O projeto tem como um dos principais objetivos atender também o morador, já que é evidente a atenção que o turista recebe. As pessoas que nasceram ou conhecem intimamente a história da orla, merecem uma atenção especial, onde excedente ao período de veraneio acolherá esses habitantes.

GERAR CRIAR EMPREGO E RENDA

PESCA E TURISMO

ESPAÇO PÚBLICO

DE QUALIDADE

VIVER

EM CONFORMIDADE COM A NATUREZA


PROCESSO DE PROJETO N

Desapropriando residências

N

Conservando mata ciliar

Analisando os uxos N

Promovendo Infraestrutura

N

pontos de conito e uxo de automóveis e pessoas

Diagrama Projetual

Mata ciliar e mais densa da área de intervenção

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ANTES DA INTERVENÇÃO


APÓS A INTERVENÇÃO

3

2

6 1 4 8

7 5

8

12 1- Pier de Contemplação 2- Restaurante 3-Guarda-barcos 4- Rampa de lançamento 5- Deck Estacionamento 6- Apoio da Marinha e Corpo de Bombeiros 7- Apoio 8- Estacionamento 9- Deck Uso Individual 10- Praça 11- Playground 12- Academia 13- Espaço destinado ao esporte 14- Banheiros Públicos 15- Feira Temporária 16- Pistas de Skate 17- Restaurante Ancorado 18- Restaurante à manter 19- Rampa de travessia

10

16 14

13

1 15 11 10

18

9

17 9

19 1

0

20

50

100


Corte BB

0

139

10

140 Pier pesca

Rampa acompanhando a topograa

Ciclovia

Estacionamento

Avenida

Ciclovia

Pier contemplação

Ciclovia

Passeio

Estacionamento

Avenida

Ciclovia

B

A

B

A

CONHECENDO O PROJETO

Corte AA

50 100


141


1- Equipamentos 2- Sistema Viário 3- Estacionamento 4- Circulação 5- Guarda- Barcos 6- Rampa de lançamento

5

3 2

6 4

1

EQUIPAMENTOS

Pistas de skate

Quadras esportivas

A área de lazer conta com equipamentos como quadras poliesportivas, campo de areia para jogos de volêi e espaços para academia ao ar livre. A intenção é que os moradores da cidade se apropriem do espaço livre, onde tenham um lazer destinados à eles.

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SISTEMA VIÁRIO

DRENAGEM URBANA

7m 144

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ESTACIONAMENTO

PNE

PNE

PNE

PNE

Amarelo

Branco

0,1m

5m 2,5m

m

0,1

0,5m

0,2m

1,16m

Os estacionamentos somam 54 vagas ao longo da orla, localizadas em pontos de maior fluxo de veículos, como por exemplo, próximo à balsa, ao pier de contemplação, e à rampa de lançamento.

2,5m

CIRCULAÇÃO

3m Onde Mora o Rio

2.6m

1.8m 145


GUARDA- BARCOS

O guarda-barcos será de apropriação público-privado, onde todo o cuidado necessário do local, será destinado às pessoas que ocupavam a área da orla onde tiveram as desapropriações. Com o deck de estacionamento localizado na margem do rio, próximo à rampa de lançamento, os usuários terão acesso livre,

0

10

20

RAMPA DE LANÇAMENTO Para uma maior segurança de toda a ação de embarque/desembarque, que sempre agem de forma insegura, assim que os barcos saem do guarda-barcos, eles são levados até o deck de madeira localizado na margem do rio, através de tratores.

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DECKS DE MADEIRA

10m

12m

6m

58m

4m

6m

4m

21m

Enrocamento de Pedra Arrumada Estacas de Madeira Cilíndrica Guarda-corpo de Madeira

6m Nível da Água (variável)

0

148

5

10

2m 19m

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ARBORIZAÇÃO

O Tocantins possui uma infinidade de árvores nativas que se encontram na área da intervenção, em Peixe. Cajá, cupuaçu, cagaita, jatobá, bacaba, pequi, entre outras espécies. Como atitude de reflorestamento, o projeto contará com o plantio de outras mudas não-frutíferas, entre elas: o ipê de cores variadas, pau brasil, sucupira, entre outras. Sucupira Média: 15m de altura. Bowdichia nitida, B. racemosa, também chamados sapupirada-mata. Ipê-amarelo Média: 30m de altura. Handroanthus albus, também chamada Pau-d’arco-amarelo, taipoca ou apenas ipê. Ipê-roxo Média: 30m de altura. Handroanthus impetiginosus, também chamadaipê-de-minas, ipê-una ou apenas ipê.

Árvores essas que contarão com estética, sombra, e em locais em que olhos d'água estão secando, acontecerá o plantio do coqueiro-buriti.

Pau-Brasil Média: 15m de altura. Paubrasilia echinata, também chamado de pau de pernambuco. Jacarandá Média: 15m de altura. Jacaranda mimosifolia, também chamado de jacarandá-da-bahia.

Coqueiro-buriti Média: 15m de altura. Mauritia exuosa, também chamado de palmeira-dosbrejos.

ILUMINAÇÃO Postes e suas possíveis alturas ao longo da orla:

8m

5m

A orla será iluminada conforme os usos e equipamentos implantados. A altura de cada ponto de iluminação dependerá desse fator. Iluminação alto porte Iluminação para área do campo de areia e quadras poliesportivas. Iluminação médio porte Criada para integrar melhor entre os equipamentos e espaços. Entre todo o percurso de orla, essas lâmpadas de Led serão instaladas misturando- se aos espaços. Iluminação baixo porte Iluminação projetada de baixo para cima, serão destinadas à iluminação das árvores na orla, e em pontos estratégicos como os passeios próximos ao rio.

3m Exemplo da iluminação de baixo porte

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PAGINAÇÃO

1 3 2 Ciclovia Pavimentada

Caminhos de piso intertravado

4

Grama Esmeralda

Deck de Madeira Renovável

MOBILIÁRIO URBANO Banco Composto Executados em madeira renovável para a parte de assentos e aço metalon para a parte destinada à encaixe da biclicleta. Localizado em áreas de convivência próximos à ciclovia.

Lixeiras Executados em aço metalon com detalhe em madeira renovável. Localizadas ao longo de toda a orla.

Banco em módulo de fita Executados aço metalon para a parte destinada à estrutura com detalhe em madeira renovável. Localizado ao longo de toda a orla.

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GORSKI, Maria Cecília Barbieri. Rios e Cidades, ruptura e conciliação. MOURA, Dulce; et.al. A revitalização urbana: contributos para a definição de um conceito operativo. In: Cidades, Comunidades e Territórios, n.0 12/13, 2006, pp. 13- 32 15. Disponível em: <https://repositorio.iscte.pt/bitstream/10071/3428/1 /Cidades2006-12-13_Moura_al.pdf> Acesso em 27 de março de 2017. ÂNGELO, C. V. ; et. al. Forma e imagem: duas abordagens distintas. Disponível em < http://cumincades.scix.net/data/works/att/bb67.c ontent.pdf > . Acesso em 27 de março de 2017. CHOAY, F. O urbanismo: utopias e realidades uma antologia. Tradução: Dafne Nascimento Rodrigues. 5. ed. São Paulo: Perspectiva, 2003. CULLEN, G. Paisagem urbana. Tradução: Isabel Correira e Carlos de Macedo. Lisboa: edições 70, 1971. (coleção arquitectura e urbanismo). DEL RIO, V. Introdução ao Desenho Urbano no Processo de Planejamento. São Paulo: Pini, 1990. CORRÊA, Roberto Lobato. O que é o espaço urbano. In: O espaço urbano. Editora Ática S.A. São Paulo, 1989. LYNCH, K. A imagem da cidade. Tradução: Jefferson Luiz Camargo. São Paulo: Martins Fontes, 1997. ARAÚJO, S.M.V.G. As áreas de preservação permanente e a questão urbana: estudo técnico consultoria legislativa da área de meio ambiente, direito ambiental, organização territorial, desenvolvimento urbano e regional. Brasília, DF: [s.n.], 2002. 12p. BAPTISTA, Mário (1997) Turismo, Competitividade Sustentável. Lisboa: Editorial Verbo CRUZ, Rita de Cássia Ariza da. Introdução à geografia do turismo. São Paulo: Roca, 2001. LIMA, Myrian Del Vecchio. Das urbanidades e ruralidades: conexões insustentáveis. Curitiba: 2008. https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/dtbs /tocantins/peixe.pdf JUNIOR, Giovanni Salera. Quilombolas do Tocantins. Disponível em: https://www.recantodasletras.com.br/ensaios/4087 08, acesso em 14 de maio de 2018 MARTINS, Angela Maria Moreira. Estratégias para o desenvolvimento de cidades sustentáveis através de seus potenciais turísticos. Pós-Doutorado na Université de Paris I Panthéon-Sorbonne, ago. 2000 – mar. 2001. Apoio: CNPq.

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