CONEXÃO CULTURAL l Lorena Camilo Macedo l UniEVANGÉLICA

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Cultural Biblioteca central de Anรกpolis Conexรฃo Cultural


issuu.com/cadernostc

Cadernos de TC 2018-1 Expediente Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Ana Amélia de Paula Moura, M. arq.. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, E. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Ana Amélia de Paula Moura, M. arq. Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Manoel Balbino Carvalho Neto, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Volney Rogerio de Lima, E. arq. Seminário de Tecnologia Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Pedro Henrique Máximo, M. arq Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráca Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754


Apresentação Este volume faz parte da quinta coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2018/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráco como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a m de atribuir sentido, tanto ao processo,

quanto ao produto nal. A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráca e Detalhamento de Maquete. Por m e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados. Ana Amélia de Paula Moura Daniel da Silva Andrade Manoel Balbino Carvalho Neto Rodrigo Santana Alves



Conexão cultural, Biblioteca Central de Anápolis As bibliotecas foram tratadas desde então, como estruturas físicas para guardar registros históricos, posteriormente foram se firmando como ferramenta de integração social, cultura e civilizatória, pelo seu potencial de oferecer além do conhecimento e informação, atividades diversificadas. Assim, estes espaços tem sua configuração alterada para uma estrutura moderna, que permite a discussão e criação de ideias, áreas de convívio e inclusão social. Portanto, este trabalho propõe um novo equipamento público (Biblioteca), que contemple as mudanças ocorridas, suprindo assim, a necessidade da população

Lorena Camilo Macedo

Orientador: Daniel Andrade email: lmacedo.arq@hotmail.com Linkedin: Lorena Macedo


universitários

pesquisa repositórios acessibilidade análise navegar autores sociedade sociedade pesquisa marketing

fortalecimento pública central

gêneros

Estudo

Informação

biblioteconomia Leitura usuários ação cultural

Experiências inovar

telecentros

organização compreensão

explorar

processo

avaliação

lazer

referência

web

pública central

Estudo gêneros

serviço

jogos aventura

inclusão social gestão olhar fortalecimento

era digital

autores

inovar

telecentros

redes

Experiências

acesso

Leiturabiblioteconomia explorar preservação ação cultural usuários criação investimento formação políticas ideias marketing necessidades ambiental

software

referência

sonhos juventude contextualização discussão

saúde

LEGENDAS: [f.1] Diagrama ilustrativo do que se encontra em uma biblioteca. Fonte: Acervo pessoal. [f.2] Imagem ilustrativa Fonte: Universia Brasil

f.2

158 120

sonhos

preservação ciência

respeito

alunos ações

discussão

objetivo

informacional

Comunicação vídeo social

navegar

f.1

investimento

redes

análise

crianças

alunos ações

universitários

criação

Bibliotecas Públicas

serviço

Lorena Camilo Macedo

unidade

mídias

ideias

ética

criar

ambiental

gestão

educação

tecnolologia

saúde

juventude

programa

Comunicação

lazer

escola

necessidades

acesso

aventura

monitores

crianças

tolerância

respeito

tecnolologia

olhar

web

compreensão

escola

educação objetivo

conhecimento


Contextualização

(Arruda, 2000). Assim afirma-se que, sua democratização está diretamente relacionada ao conceito de libertação.

‘Segundo MILANESI, 1986 P.15,. Uma biblioteca pública é um centro de informações atuando

Biblioteca caracteriza-se sendo, concreto ou virtual, espaço que reúne uma junção de informações de qualquer tipo, sejam elas, livros, folhetos, pergaminhos, enciclopédias, monografias, revistas, dicionários, arquivos digitalizados, Cd’s, bancos de dados, entre outros. O termo biblioteca tem relação imediata com a cultura, que foram definidos por alguns estudioso e antropólogos britânicos, “complexo que inclui conhecimentos, crenças, artes, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade.” (LARAIA, 2000, Pág. 25). A biblioteca é uma agência social de natureza complexa. Criada por uma instituição para servir de instrumento de ação e moldada pelos padrões da estrutura social. Por outro lado, o repositório é um dos meios de difusão das experiências culturais desenvolvidas nos níveis adaptativos, associativos e ideológicos que determinam aqueles padrões. Por sua condição singular, liga-se aos sistemas básicos da estrutura. (Biblos: Revista do Instituto de Ciências Humanas e da Informação, v. 24, n.2, p.101118, jul./dez. 2010). O primeiro centro de pesquisa do mundo, foi chamado de ‘Escola de Alexandria no Egito’, tendo por historiadores, ‘ o ínicio da história moderna, no qual, lá, o homem teve a iniciativa de pesquisa e descobrimento da dimensão do nosso planeta. No período medieval é quando a biblioteca talvez tenha sido, muito mais privada do que pública: como o conhecimento era, e ainda é, uma expressiva fonte de poder que resulta num homem penante e portanto questionador. A igreja, maior detentora dos livros deste período, dificultava o acesso às produções. O período medieval é marcado pela existência de três tipologias básicas de bibliotecas: as monarcas, as universitárias e as particulares (Martins 2002). A principal característica que envolve essas três tipologias é o fato de seus acervos serem restritos a poucas pessoas, que tem como motivos, desde a preservação, a já citada detenção do conhecimento. A democratização deste espaço data-se do período moderno, ganha força no século XIX na Europa e nos Estados Unidos. A biblioteca pública tem sua origem em 1850 na Inglaterra, motivada por questões como a Revolução Francesa, Industrial e Liberal.

Biblioteca Central de Anápolis

permanentemente,

Desafios

atendendo à demanda da

população,

estimulando o processo c o n t í n u o

Durante séculos o sinônimo de Biblioteca foi guardados de livros antigos, enciclopédias, pergaminhos e outros, para estudos e empréstimos dos mesmos. Com o avanço da tecnologia, hoje, está se tornando fácil a pesquisa sobre determinado assunto, devido a tecnologia avançada, dinamismo e facilidade de acesso a informação que ela proporciona onde quer que esteja, portanto, f. 1 o uso das bibliotecas estão sendo cada dia menos utilizadas. Com o desenvolvimento global evoluiu-se também os meios de comunicação, e assim, mudou o espaço físico da biblioteca e em alguns casos até mesmo sua nomenclatura, ‘midiateca’, a mais recente. Em meio a essa difusão de tecnologia, os novos meios de comunicação favorecem o ato de informar, cujo significado pode ser resumido em: todo o conjunto de processos e procedimentos que leva o público a ter acesso a informação, que agora consiste num acervo que reúne todas as possibilidades de registro de conhecimento, do impresso tradicional ao multimídia, (Milanesi, 1997). O termo mídiateca é de origem francesa, surgiu no século passado por volta dos anos 70/80, quando os conteúdos audiovisuais (documentos sonoros e registros em vídeos) passam a ter a mesma importância cultural que os livros. (ReMA, rede de midiatecas de Angola, 2012). Não é um pergunta retórica ou um eufemismo para a grande quantidade de mudanças vividas a partir dos usos da tecnologia. A grande questão é se ela somente irá se metamorfosear e criar novos modelos de existência ou se ela irá acabar para dar lugar a algo totalmente diferente. Essa interrogação não se deve somente a entrada das ferramentas t e c n o l ó g i c a s n o c o t i d i a n o biblioteconômico, mas também há uma mudança na forma de pensar da nova geração que possui novos hábitos informacionais, os nativos digitais que, no momento são apenas consumidores de informações, mas que, brevemente serão os tomadores de decisão no futuro.” (ORNELLAS, SILVA, VOLOTÃO, GOME, BERNUCE, As Bibliotecas e suas questões e pressões atuas, julho 2013).

d e

descobrimento

e

produção de novas obras, “organizando a informação para que todo ser humano possa usufruí-l.”

159


[...] é preciso deixar de ter funções colocados sabiamente em retórica poética, mas assumir sua função transformadora da sociedade e caminhar junto com sua clientela, de forma, a c o n s t r u i r o conhecimento. Épreciso pensar no usuário. É preciso sobreturdo, p e n s a r n a responsabilidade social da biblioteca pública e em sua função intermediadora entre o leitor e a informaçõa e consequentemente, o conhecimento.’ ( B E R N A R D I N O ; SUAIDEN,2011,p.33)

Confronto entre o antigo e o novo conceito de bibliotecas. Segundo Luís Milanesí (2003, p.44) [...] é preciso sempre avançar, inovando, indo além das tradições, mesmo que não se saiba bem aonde deseja chegar [...]. As bibliotecas estão em um processo evolutivo, buscando integração aos novos meios de comunicação, informação, cultura, lazer entre outras atividades que podem ser inseridas no novo equipamento urbano, a biblioteca na era digital. Ou seja, após do século XX, as bibliotecas começaram a oferecer espaços amplos e mais atrativos a difusão e formulação do

conhecimento, não só para um público alvo, mas para uma vida comunitária, tendo agora uma grande comparativa entre as bibliotecas tradicionais em relação as contemporâneas. A seguir, as comparações projetuais aplicáveis às bibliotecas tradicionais em relação às contemporâneas referenciadas na publicação, Cabe and Resource, 2003 (apud EDWARDS e KHAN, 2011, P.406).

Biblioteca convencional X Biblioteca contemporânea

Detentora do conhecimento. Acesso restrito ao acervo. Sobriedade de um templo arquitetônico.

Acesso facilitado ao acervo. Dinamismo com a natureza.

Circulação hierarquizada.

Projeto com planta livre e circulação flexível.

Mobiliário institucional.

Mobiliários diversificados, cores e texturas, atendendo todo público.

Apenas leitura e estudo.

Circulação Hierárquico.

160

Navegadores do conhecimento.

Espaço para atividades culturais, lazer, cafés entre outros.

Dinamismo com a natureza.

Acesso por escadas imponentes.

Acesso principal no nível da rua, por rampas, escadas e elevadores.

Somente adultos e cultos.

Receptivos à todo e qualquer público.

Lorena Camilo Macedo


Função Social O Manifesto da (IFLA/UNESCO, 1994) para as Bibliotecas Públicas define: ‘A biblioteca pública – porta de acesso local ao conhecimento – fornece as condições básicas para uma aprendizagem contínua, para uma tomada de decisão independente e para o desenvolvimento cultural dos indivíduos e dos grupos sociais. (...) A biblioteca pública é o centro local de informação, tornando prontamente acessíveis aos seus utilizadores o conhecimento e a informação de todos os gêneros. Os serviços da biblioteca pública devem ser oferecidos com base na igualdade de acesso para todos, sem distinção de idade, raça, sexo, religião, nacionalidade, língua ou condição social. Todos os grupos etários devem encontrar documentos adequados às suas necessidades. As coleções e serviços devem incluir todos os tipos de suporte e tecnologias modernas apropriadas assim como materiais tradicionais. É essencial que sejam de elevada qualidade e adequadas às necessidades e condições locais. As coleções devem refletir as tendências atuais e a evolução da sociedade, bem como a memória da humanidade e o produto da sua imaginação.’

O papel social de uma biblioteca contemporânea não está apenas em promover a leitura ao público, e sim, é de suma importância o oferecimento de atividades extras de integração social, lazer, arte, entre outras, além de contar com uma arquitetura relevante para o equipamento oferecido. Um país requer bibliotecas que possam ir mais além desse plano mínimo de trabalho. Bibliotecas que, em primeiro lugar, se convertam em meios contra a exclusão social, isto é, que se constituam em espaços para o encontro, para o debate sobre os temas que dizem respeito a maiorias e minorias; bibliotecas onde crianças, jovens e adultos de todas as condições, leitores e não leitores, escolares e não escolares, encontrem respostas a seus problemas e interesses e lhes sejam abertas novas perspectivas (CASTRILLÓN, 2009). Então, nessa nova era de bibliotecas, é importante ressaltar que, a palavra mudança, está nítido na diferença de comportamento do novo e tecnológico usuário, para que, esse novo portador de conhecimento seja atingindo, as bibliotecas estão sofrendo grande metamorfose para receber de forma homogênea, essas diversificações de atividades envolvidas e inseridas nesse novo equipamento urbano chamado, biblioteca.

LEGENDA: [f.3] Diagrama explicativo sobre função e conexão social de uma biblioteca. Fonte: Acervo pessoal.

f. 2

f. 2

aventura

inovar referência interatividade web olhar

fortalecimento

Social

organização

sentir

tecnologia

leitura

função preservação

meio ambiente

dinamismo

estudo

processo

acessibilidade

criação

Comunicação informação

Inclusão social

Biblioteca Central de Anápolis

f. 3

f.3

161


LEGENDAS: [f.4] Biblioteca Pública Virgilio Barco em Bogotá. F o n t e : http://www.archdaily.co m.br/classicos-daarquitetura-bibliotecavirgilio-barco-rogeliosalmona.

f. 4

5 162

Lorena Camilo Macedo


Localização da Biblioteca Zeca Batista.

A biblioteca pública existente na cidade de Anápolis (Biblioteca Zeca Batista), localizase no setor central da cidade, com junção a praça Americano do Brasil, que nos quais, não possuem infraestrutura adequada para o usuário. A biblioteca existente não oferece o suporte necessário para população, como, acessibilidade, espaço para o uso pessoal ou coletivo, não supre a demanda de procura do usuário, o conforto térmico e acústico não existe, tendo assim a incidência solar excessiva nas fachadas leste e oeste, e, por estar no centro da cidade, com o fluxo intenso de veículos, a poluição sonora se evidencia em todos os horários do dia, não dispõe de áreas de convivência e lazer, estrutura física danificadas (infiltrações, rachaduras). De acordo com os aspectos levantados, é necessário a construção de uma nova sede para esse equipamento urbano, transformando assim, o novo conceito de bibliotecas, que podem ser inseridas outras atividades para o usuário, como, atividade cultural, artes, mídias, espaços de convivência e lazer, um suporte maior para a demanda de procura, motivação da aprendizagem, espaço adequado para todos e quaisquer usuários, assim integrando o meio ambiente com a cultura e o conhecimento.

f. 5

LEGENDAS: [f.5] Mapa digital 3D de localização da biblioteca Zeca Batista. Fonte: google earth. Alterações: autoral.

Biblioteca Central de Anápolis

163


f. 6

f. 7

f. 9 LEGENDAS: [F.6] Localização da Biblioteca Zeca Batista Anápolis-GO Fonte: Pedro Maia

A proposta é transferir a biblioteca existente para uma nova localidade o edifício e sua concepção, não supre demanda da população, possui dependências precárias, não existe acessibilidade, pouco espaço (entorno de 1000m²), circulação inflexível, causa desmotivação pela população para o uso do equipamento, poluição sonora, entre outros já citados, portanto, a inserção de uma nova biblioteca em outro lugar é muito importante.

[f.7] Único acesso da Biblioteca Zeca Batista. Fonte: Pedro Maia [f.8] Área infantil da Biblioteca Zeca Batista. Fonte: Pedro Maia [f.9] Área de busca e circulação da Biblioteca Zeca Batista. Fonte: Pedro Maia

164

f. 8

Lorena Camilo Macedo


Qual a necessidade de se construir uma Biblioteca Central em Anápolis?

Censo demográfico - Analfabetismo

97.835 pessoas

1991

de alfabetizados e caminha com o aumento de matrículas realizadas tanto na área pública quanto na área privada, tendo como objetivo, diminuir ainda mais o índice de pessoas analfabetas.

81.570 pessoas

2009

Números de matrículas em Escolas Públicas e Particulares

75.622 pessoas

2015

60.00 f. 10

45.00

Segundo dados apresentados pelo (IBGE 2015), Anápolis possui cerca de 466.353 habitantes, e aproximadamente 290.378 pessoas alfabetizadas e 75.622 analfabetas, concluindo que, o município se encontra no terceiro lugar de colocação do estado de Goiás, no índice de analfabetismo (como mostra o gráfico percentual abaixo, f.10), dando ênfase na falta de infraestrutura para educação pública e descaso de interesse político.

30.00 15.00 0 f. 12

Ensino Público

Ensino Particular

Biblioteca como apoio para instituições de ensino

Censo de alfabetizados e analfabetos do ano de 2015

21%

79% f. 11

Pessoas Analfabetas Pessoas Alfabetizadas Por mais que o estado de Goiás esteja em terceiro lugar com maior índice de analfabetismo, segundo (IBGE 2015), ele ainda se encontra com um percentual maior

Biblioteca Central de Anápolis

O número de matrículas no ensino público ainda consiste no maior percentual, mesmo não oferecendo condições dignas para o ensino, assim levando ao profissional de educação a exaustiva rotina de trabalho, que por muitas vezes não são recompensados de modo justo. Sendo que o maior público que frequenta a atual biblioteca, são alunos de escolas publicas e universitários, Anápolis, ainda chama muita atenção pela falta de interesse público para com a educação causando assim a falta de incentivo e por consequência a desmotivação do mesmo.

LEGENDAS: [ F . 1 0 ] C e n s o d e m o g r á f i c o Analfabestimo de Anápolis-GO Fonte: IBGE 2015. [f.11] Gráfico p e r c e n t u a l alfabetizado analfabetos Anápolis. Fonte: IBGE 2015.

do d e s e em

[f.12] Gráfico de números de matrículas realizadas em instituições públicas e privadas em Anápolis Fonte: IBGE 2015.

165


LEGENDAS: [F.13] Foto aérea da cidade deAnápolis-GO Fonte: google earth

0

42m

70m

98m

f. 13

166 9

Lorena Camilo Macedo


A Cidade LEGENDAS: [f.14] Mapa da cidade de Anápolis e suas principais vias Fonte: Autoral

f. 14

O município de Anápolis localiza-se na região metropolitana de Goiânia e do Distrito Federal, constituindo um grande eixo populacional e econômico, tendo maior concentração urbana da região e um grande polo industrial DAIA. Segundo o PIB, Anápolis é o terceiro maior município do estado em população e a segunda maior força e econômica.

Biblioteca Central de Anápolis

Av. Brasil N/S BR -153 BR - 060

A cidade é cortada por uma rodovia federal (BR-153), além da ferrovia Centro-Atlântica e a ferrovia Norte-Sul A proposta projetual está inserida no município de Anápolis - Goiás, próximo ao principal eixo viário norte/sul.

167


Marcos Importantes no entorno

Parque José Crispim

Viaduto Nelson Mandela

Prefeitura de Anápolis

Rodoviária de Anápolis

Área de intervenção

f. 15

Av. Brasil N/S Rio das Antas

Praça Americano do Brasil (Atual Biblioteca) Ginásio Municipal Newton de Faria

Câmara Municipal de Anápolis (em construção)

LEGENDAS: [f.15] Mapa da cidade de Anápolis e seus principais marcos. Fonte: google earth. Auterações: Autoral.

168

Brasil Park Shopping

O terreno proposto está localizado no setor Central, Bairro Cidade Jardim, entre as Ruas C., Rua D. e Rua 7.

Lorena Camilo Macedo


Unidades de ensino mais próximas.

f. 27 Colégio Estadual Supletivo Elias Chadud

Faculdade Anhanguera

Terreno proposto

f. 26

N

1 2 3

Parque Ambiental José Crispim

7

4 6 5 Colégio Municipal João Luiz de Oliveira

f. 16

coleta

curiosidade

definição

pesquisa

análises

DADOS

funções

REFERENCIAL

elementos

natureza

imagem

estatística

ambiente

PROGNÓSTICOS seleção DIAGNÓSTICOS componentes estudo in loco

LEGENDAS: [f.16] Mapa de marcos de instituição de ensino público e privado. Fonte: autoral

informações

marcadores sociais conceito

f. 35

pesquisa busca mapas

Colégio Êxito

reflexão

O mapa localiza algumas instituições de ensino nos bairros que circundam a área da intervenção. São instituições variadas do público ao privado. Instituições públicas, Colégio Estadual Supletivo Elias Chadud e Colégio Municipal João Luiz de Oliveira. Instituições privadas, Faculdade 30 Anhanguera de Anápolis,f. Exato (UNOPAR) e Colégio Êxito.

Colégio Exato UNOPAR

Biblioteca Central de Anápolis

300m

200m

100m

incentivo

0

ESTUDO DO LUGAR

169


LEGENDAS:

Uso do solo

[f.17] Mapa de uso do solo. Fonte: Acervo pessoal.

Acesso pela Av. Brasil Norte

N

Terreno proposto

[f.18] Maquete de estudo de acessos e vias. Fonte: Acervo pessoal. [f.19] Mapa de cheios e vazios. Fonte: Acervo pessoal.

f. 18 Acesso pela Av. Ana Jacinta

f. 17

0

20m

Avenida Brasil Norte (Via arterial ) Avenida Ana Jacinta (Via coletora ) 40m

60m

Comercial Residencial Parque José Crispim Institucional Lotes vagos Lotes Sub utilizados (Estacionamento)

Cheios e vazios N

Área de Intervenção

O bairro Cidade Jardim, tem sua expansão mais rápida meados da década de 70 de acordo com Plano Diretor de 2011, tendo o perímetro da Avenida Brasil Norte adensado por edificações de características comerciais. O leste do bairro encontra-se uma porção maior residencial, de características multifamiliares e cerca de 60% estão disponíveis para aluguel (Dados levantados pela autora), a parte oeste do bairro ha uma existência maior de espaços vazios, principalmente perto do Parque José Crispim (área de preservação ambiental), no qual, faz parte da área de intervenção para o novo equipamento urbano.

f. 19

0

42m

70m

Área de Intervenção Lotes edificados Lotes vagos ou Sub utilizados (Estacionamento) Parque José Crispim Córrego das Antas

Vias e acessos principais O terreno está localizado no setor Central, Bairro Cidade Jardim, entre as Ruas C., Rua D. e Rua 7, as principais vias que dá acesso a área de intervenção são, Avenida Brasil Norte, importante eixo viário que corta o município de norte a sul, Avenida Ana Jacinta e Avenida Faiad Hanna que liga a área diretamente ao setor central (Terminal de transporte público de Anápolis).

No entorno mediato, observa-se uma mesma proporção de cheios e vazios, tendo ainda um percentual de 30% de lotes subutilizados, que na sua maioria são definidos como estacionamento. Nota-se a falta de equipamentos públicos e efetivos na região. Essa configuração espacial da área, contribui diretamente para concentração de fluxos na porção leste e central do bairro, e devido as atividades intensas, observa-se edifícios em construção.

f. 44

170

Lorena Camilo Macedo

98m


Topografia A

Inserção a área de intervenção

N

B

+24

N +23 +22

Sol Nascente

+21

A

+20

+18 +17 +16 +15

A

+14

B

B

+13 +12 +11 +10 +9 +8 +7 +6 +5 +4 +3 +2

f. 20

f. 21

20m

A

0

B

+1

Sol Poente

60m

40m

0

42m

28m

14m

Curvas de Nível Parque Ambiental José Crispim Área de Intervenção

A área em estudo predomina ventos direcionados norte-sul durante todo o período do ano. Tendo o aspecto ambiental como uma das principais qualidades ambiental. Da Avenida Brasil Norte (importante eixo viário) até ao terreno, são 52 metros . Localiza-se como ponto mais baixo na região oeste do terreno, possibilitando uma vista conflitante com parte da cidade.

O terreno localiza-se entre as Ruas 7, Rua D e Rua C, contendo cerca de 5620 m², possui um forma relativamente regular. O desnível é muito relevante tendo direção do declive para as nascentes, pertencentes a macrozona do Ribeirão das Antas. E está inserida na proposta projetual a inserção do término da pista de caminhada preexistente no Parque José Crispim.

LEGENDAS: [f.20] Foto aérea com curvas de nível do área escolhida. Fonte: Acervo pessoal. [f.21] Mapa técnico com curvas de nível da área escolhida. Fonte: Acervo pessoal.

f. 22

[f.22] Corte longitudinal do terreno escolhido. Fonte: Acervo pessoal.

CORTE AA

definição

pesquisa

análises

DADOS

lementos

REFERENCIAL

funções

natureza

ambiente

imagem

estatística

Biblioteca Central de Anápolis

curiosidade loco

fotos

informações

marcadores sociais conceito

pesquisa busca mapas

coleta

PROGNÓSTICOS seleção DIAGNÓSTICOS componentes estudo in

reflexão

f. 30

CORTE BB

incentivo

[f.23] Corte transversal do terreno escolhido. f. 35 Fonte: Acervo pessoal.

f. 23

ESTUDO DO LUGAR

171 16


pesquisa

estudo in loco

informações

ESTUDO DO LUGAR

N

Via de mão única Via de mão dupla Vias de acesso do Transporte Público e via arterial Parque José Crispim Área de Intervenção Vias Locais

f. 26 0

42m

LEGENDAS: [f.24] Mapa de estudo de sentido viário, transporte público, hierarquia viária e mobiliário urbano. Fonte: Acervo pessoal. cervo pessoal.

172

56m

f. 24

70m

As 3 principais vias são Avenida Brasil N-S, Faiad Hanna e Ana Jacinta, contam com linhas de transporte público de 20 em 20 minutos, que atendem um raio de 50m das avenidas, todas elas comportam fluxos de automóveis, motocicletas, caminhonetes, caminhões de carga, há uma inexistência de vias para bicicletas, que divide o trânsito de modo desordenado. As vias afins, não passam o transporte público, porém, comportam todos os outros modais já citados. Além das principais vias, a maioria são de mão dupla, apenas as vias Rua A-18, Rua B18 e a Rua C-18 são de mão única. Em relação a pavimentação de ruas e calçada no entorno do terreno proposto é irregular, a maior parte do asfalto existem remendos e buracos, as calçadas não são acessíveis para PNE’s, observa-se também que os loteamentos vazios e até mesmo o terreno proposto, não existem calçadas e estão tomadas por vegetação.

pesquisa busca mapas

definição

análises

DADOS

elementos

REFERENCIAL

funções

natureza

imagem

estatística

ambiente

componentes

fotos

marcadores sociais conceito

incentivo

curiosidade

reflexão

coleta

PROGNÓSTICOS seleção DIAGNÓSTICOS

f. 28

Mobiliário urbano Bueiros Sinaleiro Pontos de ônibus

O entorno imediato da área de intervenção é composta por 3 tipos de classificações de vias. Principal eixo do município, Avenida Brasil N-S, é denominada como via arterial, caracterizada por interseções em nível, geralmente controladas por semáforo, com acessibilidade aos lotes lindeiros, vias secundárias e locais, possibilitando o trânsito entre as regiões da cidade, com velocidade máxima de 60 km/h. As Avenidas Faiad Hanna e Ana Jacinta são denominadas por vias coletoras, destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade, com velocidade máxima de 40 km/h, e o restante que ocupa a área são vias locais, caracterizada por interseções em nível não semaforizadas, destinadas apenas ao acesso local ou a áreas restritas, com velocidade máxima de 30 km/h, assim previsto no Plano Diretor.

Lorena Camilo Macedo


N

f. 27

f. 25 40m

60m

80m

Terreno escolhido

f. 28

Via Avenida Brasil Norte Área Ambiental fora do perímetro urbano Área ambiental (Parque José Crispim) Córrego das Antas

LEGENDAS:

O terreno esta localizado perto de uma área de preservação e de nascentes que são pertencentes a macrozona do Ribeirão das Antas, que nos quais, se encontram em alto estado de degradação, por isso, será inserido como diretriz, a requalificação da área para evitar assoreamento do leito do córrego e o fim das nascentes que ali existem.

[f.25] Mapa de estudo da área ambiental, Parque José Crispim. Fonte: Acervo pessoal.

f. 29

[f.26] Imagem do entorno acessível do parque José Crispim. Fonte: Acervo pessoal. [f.27] Imagem do equipamento para atividade física do parque José Crispim. Fonte: Acervo pessoal. [f.28] Imagem do entorno (pista de caminhada) acessível do parque José Crispim. Fonte: Acervo pessoal.

f. 30

[f.29] Imagem do entorno (pista de caminhada) acessível do parque José Crispim. Fonte: Acervo pessoal. [f.30] Imagem do equipamento para atividade física e pista de caminhada do parque José Crispim. Fonte: Acervo pessoal.

f. 26

Biblioteca Central de Anápolis

f. 31

[f.31] Imagem do início da pista de caminhada do parque José Crispim. Fonte: Acervo pessoal.

173


f. 40

f.32

O PROJETO

A inserção do novo equipamento público, Biblioteca Central de Anápolis, é um projeto que contém a união entre o conhecimento, atividades diversas, lazer, interação social, entreterimento, festividades, eventos culturais e de saúde física. Então, obtenha-se uma conclusão através de estudos e dados levantados que, é necessário a criação de um espaço com qualidade físico e ambiental, não somente para a Biblioteca, mas sim, reunindo diversas atividades em um todo, formando um novo equipamento público de referência para a população.

174

LEGENDAS: [f.32] Foto da maquete física. Fonte: Acervo pessoal.

Lorena Camilo Macedo


No entorno da área de intervenção, foram diagnósticados alguns problemas que interfere diretamente no uso. Devido a esses, é proposto algumas diretrizes para uma melhor composição e integração ao novo equipamento urbano, (Biblioteca Central de Anápolis). No quadro a seguir, estão anexadas as diretrizes direcionada a área analisada.

LEGENDAS: [f.33] Quadro de diretrizes. Fonte: Acervo pessoal.

PISTA DE CAMINHADA DIRETRIZES

PROBLEMÁTICAS - Pavimentação degradada; - Falta de iluminação na escala do pedestre; - Mobiliário urbano insuficiente; - Equipamento urbano de atividade física degradado; - Não existe continuidade da pista.

- Nova pavimentação; - Iluminação adequada; - Mobiliário urbano adequado e suficiente ; - Equipamento urbano de atividade física revitalizado; - Criação de trilhas dentro do parque ambiental José Crispim; - Continuidade da pista.

INDICAÇÃO DE ACESSO AO NOVO EQUIPAMENTO PÚBLICO

- Criação de uma rotatória na avenida Brasil norte, com sinalização vertical, orientado os usuários a direção do novo equipamento urbano.

- Orientação ao local do novo equipamento.

ACESSIBILIDADE

- Revitalização de calçadas e criação de acessos para PNE’S.

- Calçadas degradas e acessos inadequados para PNE’S.

SINALIZAÇÃO

- Sinalização vertical e horizontal insuficiente.

- inserção de sinalização adequada para o local.

NASCENTES DO RIBEIRÃO DAS ANTAS

- Degradação das nascentes; Erosões; - Lixo excessivo; - Desmatamento das áreas lineares do córrego das antas.

- Recuperação das nascentes; - Reflorestamento das áreas de erosões; - Limpeza do lixo acumulado na área; - Programa de conscientização da população em relação ao meio ambiente; - Reflorestamento da zona linear do córrego das antas. f.33

DIRETRIZES Biblioteca Central de Anápolis

175


leitura tecnologia convivência

interação social

PNE,S investimento

convivência

respeito

criação

leitura

troca de experiências

sonhos

INCLUSÃO SOCIAL

web

lazer mídias

web

PNE,S

Biblioteca Infantil Espaço compartilhado

tecnologia

Jogos

TOLERÂNCIA

Espaço de convivência Mídias

Área verde

Mídias

Acervo Central

Espaço de Leitura

PERFIL DO USUÁRIO

Exposições

Área verde Oficinas

funcional

Arquibancada Literária Espaço compartilhado

Brinquedoteca

jovem

informação

Espaço de convivência

BIBLIOTECA CENTRAL

Espaço de convivência

Acervo Central

Acervo Braile

Acervo Braile

Acervo Central

Exposições

Área verde

Exposições

Mídias

Mídias Arquibancada Literária Espaço compartilhado

Espaço compartilhado Arquibancada Literária Espaço de convivência

Área verde

web

mídias

informação

troca de experiências

funcional

inclusão social

interação social

meio ambiente

f. 34

usuário

igualdade sonhos

lazer

INTERAÇÃO SOCIAL informação

PNE,S

web

criação

tecnologia

funcional

idoso

criança mídias investimento

igualdade respeito

176

Em pleno século 21 os conceitos de bibliotecas estão em desuso, a tecnologia abriram grandes portas para o conhecimento e para que o ambiente, biblioteca, não perca mais seu sentido, sugere-se o novo, lugar onde existam pontos de interação para todo e qualquer público, raça, cor, credo e idade. Espaço literário para crianças, é começo da fase onde eles tem uma gama de informações e com a literatura e usos dinâmicos de livros e brincadeiras, torna-se mais fácil o aprendizado e motivação pelo conhecimento. Os jovens tem como seus aliados a tecnologia e por consequência a perca de interesse pelas bibliotecas desse público alvo é maior, assim propõe atrações, informações e dinâmica para que esses jovens não percam o interesse pelo conhecimento, aliando-se a bibliotecas na era digital.

Os idosos e portadores de deficiência física ou mental, também serão inseridos na proposta projetual, usufruindo do conhecimento, da literatura, da cultura, do lazer e da interação social, que serão oferecidos no novo equipamento urbano. Décadas atrás, esse tipo de usuário se tornaram esquecidos por vários setores do conhecimento, da produção cultural e do dinamismo social, definidos como desabilitados a esses tipos de atividades. Hoje, o processo de mudança está em evidência e a reintegração desse público está cada vez mais evidente, portanto, é de suma importância garantir a esse público, direito a educação, a informação, o conhecimento e a cultura, que serão objetivos fundamentais desta proposta de projeto.

Lorena Camilo Macedo


CULT

O programa de necessidades é uma parte fundamental para a concepção projetual, através dele, é possível reunir dados e diversas informações que ajudarão na definição dos espaços de acordo com a necessidade do usuário e do ambiente. Este é feito em forma de diagramas em fita, obtendo melhor clareza na definição dos setores, descrição dos ambientes, metragem quadrada unitária e total.

CONHECIMENTO

103m²

180m²

950m²

130m²

CULTURA

Multimídia

180m²

[f.35] Diagrama do p r o g r a m a d e necessidades em fita. Fonte: Acervo pessoal. [f.36] Diagrama do p r o g r a m a d e necessidades. Fonte: Acervo pessoal.

320m²

120m² Seção Braile

Biblioteca

Área de estudo coletivo/convivência

SERV

[f.34] Diagrama do perfil do usuário. Fonte: Acervo pessoal.

CULTUR

CULTURAL

CULTU CONHEC

LEGENDAS:

ArquibancadaÁrea de literária exposições

Brinquedoteca e Biblioteca Infantil

SERVIÇ

ÁREA

SERVIÇO SERV ÁREA

85m²

SERVIÇO

Depósito

Wc Masculino e Feminino

ADM

Estacionamento prioritário

Área de Funcionários

ADMINIST

ADMINISTRAÇÃO ADMINIST ÁREA

60m²

53m²

ADM

ALIMENT

ALIM

ALIMENTAÇ

ALIMENTAÇÃO ADMINIST ÁREA

25m²

47m²

Xerox Área Administrativa

ALIMENT

42m²

2000m²

53m²

Guarda Volumes

Empréstimos

133m²

ÁREA

CONV

CONVIVÊNCIA ÁREA LAZER

CONVIVÊNCIA

CONV

Área de Alimentação

380m² Praça elevada

f. 35

182m² Equipamento de Ed. Física

200m²

Quiosque

2640m² Área Verde e Convivênica /não edificada

ESTUDOS E ANÁLISES

EXIGÊNCIAS DO USUÁRIO

PROGRAMA DE NECESSIDADES

f. 36

Biblioteca Central de Anápolis

177


convivência M EA

ÁREA CONV

NVÁR

CO

LAZER

A CI

MEIO lazer AMBIENTE

E NT BIE ER AM AZ L

NV CO

ÊN

IV NV

ÁREA

CONVIVÊN

NV CO IA NC Ê IV

R ZE

LA

EIO

inovação

CIA CO

CONHECIMENTO

CULTURAL lazer

CULT

aprender

CO N

V.

CON

ACE

SSIB

ILID ADE IN

VIV

ÊNCSOTCEIARLAÇÃO IA

IVÊ

EA

TROC

MÍDIA

AS

CON

ÁREA CONV .

VIVÊ

NV

ÁR

NCIA

CO

Diagrama de programa/ setorização do primeiro pavimento.

NC Á IA REA

compartilhar

acesso ção INFO

inova

RMAÇ

CULTURA

CULT

desc

anso

CON

ACE

V

cont

empl aç

ão

SSIB

INTE RAÇ Ã

ILID

OS

ADE

OCIA

CON

L

VIV

ÁRE A

ÊNC

IA

O

Diagrama de programa/ setorização do pavimento térreo.

CULT

ALI

ME

SE RV IÇ

R

A

ÁREA

ÁREA

Á

NTA REA ÇÃO

ÁREA

SERVIÇO WC

ÁR EA

LAZE

SERV DEPÓSITOS

CU

SERVIÇO

SERVIÇO

ÁRE

LTU R

ALCULT

ÃO

ÁREA

f. 37

LEGENDAS: [f.37] Diagrama de programa e setorização em 3D. Fonte: Acervo pessoal.

178

O programa é atribuido de acordo com a necessidade local da população e das condições oferecidas pelo espaço ambiental, proporcionando um equipamento urbano de qualidade e conforto que a população de Anápolis precisa. O programa de necessidade é contemplado por uma grande área verde e de lazer, biblioteca, brinquedoteca, áreas de convivência e estudo, área de exposição, espaço literário infantil, xerox,

fu cu C nç lt U LT ão . so web UR cia AL l

respeito

criação

inovação

sonhos

funcional

guarda volumes, seção em braile, área de alimentação, suporte administrativo, área de equipamento para atividades físicas, área para realização de eventos culturais, entre outros, garantindo assim, o melhor para o usuário.

Área Útil = 5620m² Área Total Edificada = 4481m² Área não Edificada = 3402m²

Lorena Camilo Macedo

tempo

interação social

acessibilidade

ESTUDOS

CULTURA

CULTU

INF

investimento

lazer

PNE,S

INCLUSÃO SOCIAL

web

lazer

compartilhar

CULTURAL leitura

ADMINISTRAÇÃO

Diagrama de programa/ setorização do segundo pavimento.

web

OIO AP

mídias

APOIO INFORMACIONAL ADMINIST guarda volumes

PNE,S

CIO MA OR

informação

ADMINISTRAÇÃO

M AD NAL

IS

DISCUSÃO

AD

funcional

T

MIN

CONVIVÊNCIA

tecnologia

inclusão social

CONHECIMENTO aprender

circulação

ADM

análises

web

PROGRAMA

investimento

ADM dinamismo

ESTUDOS mídias

EXIGÊNCIAS ADMINIST

gualdade

SETORIZAÇÃO

interação social PROGRAMA


LEGENDAS: [f.38] Maquete da primeira etapa do processo projetual. Fonte: Acervo pessoal. [f.39] Maquete da primeira etapa do processo projetual. Fonte: Acervo pessoal.

f. 38

[f.40] Maquete da segunda etapa do processo projetual. Fonte: Acervo pessoal. f. 39

De acordo com a declividade do terreno e o potencial da área, devido ao parque José Crispim, a primeira proposta idealizada, foi a criação de grandes aberturas sustentadas por treliças, elevados por pilotis, assim, trazendo a área ambiental para dentro do edifício. Devido essas aberturas, obteve problema com a incidência solar, causando desconforto térmico.

[f.41] Maquete da segunda etapa do processo projetual. Fonte: Acervo pessoal. [f.42] Maquete da terceira etapa do processo projetual. Fonte: Acervo pessoal. [f.43] Maquete da terceira etapa do processo projetual. Fonte: Acervo pessoal.

f. 40

f. 41

Para se adequar de acordo com o conforto térmico do edifício, a sua volumetria foi encaixada na topografia, ainda com partes sustentadas por pilotis e com a entrada principal no nível da rua, porém a circulação dentro do edifício tornava-se restrita para PNE’S e a área ambiental deixada de lado.

f. 42

f. 43

Então, leva-se como principal característica a circulação, tanto no parque ambiental, quanto dentro do edifício. Dando a continuidade da pista de caminhada existente, foi criado uma circulação em espiral no edifício, constituindo assim a forma final, contemplando a integração do meio ambiente ao novo equipamento urbano.

PROCESSO Biblioteca Central de Anápolis

179


CONCEITO O conceito arquitetônico se dá através da forma de um espiral. De acordo com a pista de caminhada existente no parque ambiental José Crispim, que por sua vez, não tem uma continuidade, é proposto a extensão dela, circundando o terreno escolhido, além da extensão do parque na parte mais baixa terreno. Devido a declividade do terreno, é possível ter uma circulação evidente, como mostra na imagem (), obtendo então a sensação de descobrimento em várias etapas percorridas, que, chegando ao final do percurso, tem a possibilidade de voltar a pista de caminhada, ou optar pela contemplação de uma área verde, trazendo então vida a uma área esquecida pela população (Parque Ambiental josé Crispim) e ao novo equipamento urbano proposto (Biblioteca Central).

BIBLIOTECA Acessibilidade

Contemporâneo

Lazer

Inclusão Social

Meio ambiente f. 41

Informação f. 45

Diversidade cultural Convivência

Assistência ao usuário Conhecimento

Cultura

f. 44

LEGENDAS: [f.44] Foto maquete física. Fonte: Acervo pessoal. [f.45] Imagem ilustrativa em esprial. Fonte: Acervo pessoal. [f.46] Maquete física explicativa Fonte: Acervo pessoal.

180

f. 46

Lorena Camilo Macedo


PARTIDO De acordo com o conceito arquitetônico em espiral e a declividade acentuada do terreno escolhido, insere-se o novo equipamento respeitando de forma racional a topografia original, formando rampas de acessos de acordo com as normas para PNE’S, e assim constituindo a circulação em espiral como já foi citado.

É pensando em primeiro momento, 2 pavimentos de forma que se interligassem por uma circulação vertical, sendo um pavimento elevado por pilotis, porém, a visibilidade do usuário na entrada principal é interferida.

Se ajusta o bloco do segundo pavimento ao solo, porém a visibilidade do usuário ainda é interferida.

Então propõe a inserção dos 2 blocos na topografia, de forma que a continuidade do edifício se relacione com o terreno, oferecendo visibilidade do parque para o usuário e em qualquer etapa percorrida no edifício.

Biblioteca Central de Anápolis

181


1 - Pista de Caminhada; 2 - Parque Ambiental José Crispim; 3 - Extensão do parque ambiental; 4 - Acesso principal do edifício; 5 - Telhado verde; 6 - Área para eventos culturais; 7 - Projeção do reservatório; 8 - Telhado Impermeabilizado; 9 - Pátio interno; 10 - Área de convivência e quiosques; 11 - Área de equipamentos para atividade física; 12 - Acesso para automóveis; 13 - Escadaria para acesso inferior do edifício.

IMPLANTAÇÃO 0

182

3m

6m

9m

12m


14 - Área de convivência e alimentação; 15 - Lanchonete; 16 - Depósito da lanchonete; 17 - WC Masculino/ Feminino; 18 - Escada (circulação vertical); 19 - Área de máquinas; 20 - Elevador (circulação vertical); 21 - Estacionamento prioritário; 22 - Depósito da biblioteca; 23 - Área para funcionários; 24 - Brinquedoteca.

IMPLANTAÇÃO/TÉRREO 0

Biblioteca Central de Anápolis

6m

9m

12m


120 184

24 - Acervo em Braile; 25 - Arquibanca literária/convivência; 26 - Área de estudo coletivo e covivência; 27 - Acervo central e multimídia; 28 - Saída de emergência; 29 - Escada (circulação vertical); 30 - Elevador (circulação vertical); 31 - Hall de para circulação vertical; 32 - DML; 33 - WC masculino/feminino; 34 - xerox; 35 - Coordenação da biblioteca; 36 - Área de catalogação; 37 - Controle de entrada e saída de material; 38 - Rampa de acesso.

1º PAVIMENTO 0

4m

6m

8m


39 - Área verde, barreira vegetal; 40 - Acesso principal; 41 - Hall de entrada; 42 - Escada (circulação vertical); 43 - Elevador (circulação vertical); 44 - Recepção; 45 - Guarda-volumes; 46 - Área de exposição; 47 - Biblioteca infantil; 48 - Escada de acesso direto a brinquedoteca; 49 - Rampa de acesso ao pavimento inferior.

Biblioteca Central de Anápolis

2º PAVIMENTO 0

4m

6m

8m

185


186

Lorena Camilo Macedo


ESTRUTURA + CIRCULAÇÃO LEGENDAS: [f.47] Diagrama de circulação em espiral, 3D. Fonte: Acervo pessoal. [f.48] Diagrama de circulação em espiral, 3D. Fonte: Acervo pessoal.

PLANTA ESTRUTURAL TÉRREO 0

4m

15.7m

7.85m

PLANTA ESTRUTURAL 2º PAVIMENTO 0

3.75m

7.5m

15m

Convivência Serviço Circulação (horizontal) Circulação (vertical) Cultural Alimentação Administração Diagrama 1

PLANTA ESTRUTURAL 1º PAVIMENTO 0

3.7m

7.4m

11m

A estrutura foi constituída por 3 tipos de pilares, de dimensões 15x30cm, 20x40 cm, pilares cilíndricos com diâmetro de 20cm e uma estrutura em treliças metálicas. Grande parte da estrutura foram compatibilizadas com a alvenaria e aquelas que ficaram expostas, são pilares cilíndricos com uma leve espessura, sendo assim, obtendo a não interferença na composição do ambiente.

f. 47

O edifício é composto por dois tipos de circulação, vertical (escadas e elevadores) e horizontal (em forma de espiral), como é definido na imagem ( f.47 e f.48 ).

Biblioteca Central de Anápolis

f. 48

187


Diagrama 2

DIAGRAMA 1

Diagrama 3

f. 49

DIAGRAMA 2

f. 50

LEGENDAS: [f.49] Diagrama estrutural, 3D. Fonte: Acervo pessoal. [f.50] Diagrama estrutural, 3D. Fonte: Acervo pessoal.

188

A estrutura em treliças são utilizadas nos ambientes onde necessitam de um vão maior. No projeto, estão localizadas nas rampas de acesso do edifício ( arquibancada literária e espaço de exposições). O material utilizado nessas treliças, é o metal com medidas 20x20cm e com um vão entre elas de 3.50m, com uma camada anticorrosiva, que, no espaço inserido, dialogo com um pano de vidro, trazendo um aspecto moderno para o ambiente.

ESTRUTURA + CIRCULAÇÃO

DIAGRAMA 3

Lorena Camilo Macedo


LEGENDAS: [f.51] Imagem no pátio interno do edifício, Biblioteca Central de Anápolis. Fonte: Acervo pessoal.

f. 51

Biblioteca Central de Anápolis

189


LEGENDAS: [f.52] Perspectiva do edifício, Biblioteca Central de Anápolis. Fonte: Acervo pessoal.

f. 52

190

Lorena Camilo Macedo


Tecido permeável Sistema de drenagem Barreira contra raízes

LEGENDAS: [f.53] Corte de pele Fonte: Acervo pessoal.

Membrana a prova d’água Detalhe 1 Forro de gesso / espessura 5 cm / cor branco fosco. Laje de concreto armado, impermeabilizada.

Janela alumínio / vidro temperado 6mm / cor cinza.

Parede alvenaria / cor branco neve.

Laje de concreto armado.

Forro de gesso / espessura 5 cm / cor branco fosco. Detalhe 3

Brise de alumínio / espessura de 5cm, 1.20x.06 cm / cor cinza fosco / Anticorrosivo.

Parede alvenaria / cor branco neve.

Reboco.

Suporte de ferro anticorrosivo.

Fundação em concreto armado.

f. 53

CORTE DD 0

Biblioteca Central de Anápolis

30cm

45cm

60cm

TECNOLOGIA

191


TECNOLOGIA Brise de alumínio / espessura de 5cm, 1.20x.06 cm / cor cinza fosco / Anticorrosivo. Suporte de ferro / Anticorrosivo. Textura cor beje fosco / Suvinil. Rufo com pingadeira de cimento. Concreto EPS. Viga de concreto pré-moldado. Grama - esmeralda. Manta geodrenante.

Proteção mecânica. Manta de impermeabilização antiraiz.

Detalhe

Argamassa de regularização. Revestimento de argamassa de gesso.

Forro de gesso. Estrutura do forro de gesso / metálica.

DETALHE 1 0

15cm

30cm

45cm

Reboco. Laje pré-moldada de concreto com EPS.

Chapa metálica / Anticorrosiva.

Parafuso 8mm. Suporte metálico / Anticorrosivo.

LEGENDAS: [f.54] Maquete física explicativa da tecnologia, brise. Fonte: Acervo pessoal. [f.55] Perspectiva externa do edifício, Biblioteca Central de Anápolis. Fonte: Acervo pessoal.

192

Alvenaria. Brise de alumínio / espessura de 5cm, 1.20x.06 cm / cor cinza fosco / Anticorrosivo.

DETALHE 2 0

15cm

30cm

Lorena Camilo Macedo

45cm


Brise metálico / espessura de 5cm, 1.20x.06 cm / cor cinza fosco / Anticorrosivo. Selante. Parafuso 5 mm.

O brise é constituído por placas de alumínio encaixadas e perfuradas, com medidas de 60cmx1.20cm, na cor cinza gratte fosco, trazendo leveza, durabilidade e resistência a corrosão. O intuito de inserir essa tecnologia foi a incidência solar dentro do edifício, assim a interferência diminui, tornando o ambientes com temperaturas agradáveis sem precisar de ventilação mecânica, além disso, o brise não interfere diretamente na visibilidade do usuário de dentro do edifício em relação ao entorno, o parque José Crispim.

Parafuso 8 mm.

Montante metálico / Anticorrosivo.

f. 54

Encaixe das placas metálicas (brise).

DETALHE 3 0

5cm

15cm

20cm

f. 55

Biblioteca Central de Anápolis

193


MATERIALIDADE

Blocos intertravados, cinza (Paver).

Blocos intertravados, cinza (Paver).

A pavimentação das áreas não edicadas, são caracterizada por um tipo de piso, porém, com duas diferentes cores ( cinza claro e vermelho), para diferenciação de espaço apenas de circulação e espaço de permanência e circulação.

194

Lorena Camilo Macedo


LEGENDAS: [f.56] Imagem interna, arquibancada literária e espaço de convivência do edifício, Biblioteca Central de Anápolis. Fonte: Acervo pessoal.

Piso Laminado de madeira.

Granitina beje.

Para compor o espaço da arquibancada literária e ressaltar o ambiente, foi utilizado o piso laminado de madeira, trazendo conceito moderno e atrativo para o espaço idealizado.

O piso escolhido para toda área interna da edicação foi a granitina na cor beje, elemento de cor clara para transferir harmonia e tranquilidade para os espaços.

Cobogó.

Devido ao controle de acesso e empréstimos de livros do acervo central, foi necessário a criação de uma barreira separando os ambientes. Para não tornar um ambiente fechado, foi escolhido um cobogó em xadrez como divisor de ambientes, assim, a visibilidade, ventilação e iluminação natural não serão interferidos nos respectivos ambientes, f. 56

Biblioteca Central de Anápolis

MATERIALIDADE

195


Verão

Outono

Inverno

Primavera

ESPÉCIES

Jaborandi Pilocorpus Pennatifolius Porte: 3 a 9m

Ipê Amarelo Tabebuia chrysofricha Porte: 8 a 10m

Palmeira Elegante Ptychosperma elegans Porte de 7 a 15m.

Jacarandá do Cerrado Machaerium opacum Porte: 10 a 15m

f. 57

FORRAÇÕES

Agapanto Agaphantus Africanus Porte de 30 a 40cm. Floração: primavera-verão. 196

Dracena Vermelha Cordyline Terminales Porte de 1 a 2.80m. Floração: Outono.

Pleomele Dracaena Reflexa Porte de 2 a 3m. Floração: Primavera. Lorena Camilo Macedo


ESPÉCIES

Outono

Inverno

Primavera

As escolhas das espécies que serão incorporadas ao projeto e na extensão do parque ambiental, foram pelo tamanho, por algumas fazerem parte do próprio ambiente natural e por épocas de florações diferentes, sendo assim, a composição da paisagem intercalada por árvores de médio e grande porte e suas florações distruibuídas em toda época do ano, proporcionando um conforto ambiental de qualidade ao espaço projetado.

Verão

Além disso, temos forrações, que fazem complementação do p a i s a g i s m o , proporcionando uma permeabilidade física e visual do projeto e do Parque Ambiental José Crispim.

f. 58

Paineira Rosa Ceiba Speciosa Porte de 15 a 30m.

Guapuruvu Schizolobium parahyba Porte de 10 a 15m.

Ipê Branco Tabebuia roseoalba Porte de 8 a 10m.

FORRAÇÕES LEGENDAS: [f.57] Diagrama de paisagismo (espécies) e forrações. Fonte: Acervo pessoal.

Grama Batatais Paspalum notatum Porte de 15 a 30cm. Biblioteca Central de Anápolis

Clorofito Chlorophytum comosum Porte de 15 a 20cm.

[f.58] Diagrama de paisagismo (espécies) e forrações. Fonte: Acervo pessoal.

197


198

Lorena Camilo Macedo


Biblioteca Central de Anรกpolis

199


Conexรฃo Cultural Biblioteca Central de Anรกpolis

200

Lorena Camilo Macedo


Biblioteca Central de Anรกpolis

201


REFERÊNCIAS MILANESI, Luis, A Casa da Invenção, Editora Ateliê Editorial, 4ªed, 2003. (ORNELLAS, Adriana, SILVA,Camila, VOLOTÃO, Carina, GOMES, Margarete, BERNUCE, Nadia, As Bibliotecas e suas questões e pressões atuas, julho 2013. MORIGI, Valdir, SOUTO, Luzane, Entre o passado e o presente: as visões de bibliotecas no mundo contemporâneo, 2013. -DeNIPOTI, Ciáudio. Normas e gestualidades da leitura em bibliotecas brasileiras do século XIX. Cultura [online]. Vol. 25, p.235-252, ano 2008. Disponível em <https://cultura.revues.org/702 >. Acessado em 15/05/2017. MACHADO, Frederico Borges; SUAIDEN, Emir José. O papel da biblioteca pública e seus desaos frente aos avanços tecnológicos. XXV Congresso Brasileiro de Biblioteconomia, Documento e Ciência da Informação, Florianópolis, SC, Brasil, 07 a 10 de julho de 2013. MARTINS, j. (2001). La bibliotheque du cair. Recuperado em 2002,31 de novembro. MILANESI, Luis. Biblioteca Pública: Do século XIX para o XXI. Revista USP, São Paulo, n 97, p. 59-70, março/abril/maio de 2013. BATTLES, Mathew. A conturbada história das bibliotecas. São Paulo: Planeta 2003. LORENZ, Harri. Árvores brasileiras: manual de identicação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil, vol 3.1 ed. Nova Odessa. SP: Instituto Plantarum,2013. NEUFERT. Ernst. Neufert, Arte de projetar em Arquitetura.1900. SUAIDEN, Emir. Biblioteca Pública e Informação a Comunidade. São Paulo: Global,1995.

SITES Prefeitura de Anápolis, educação e cultura. Disponível em: hhtp://anapolis.go.gov.br/portal/secretarias/educação PREFEITURA DE ANÁPOLIS, Plano Diretor Participativo de Anápolis.2005/2006 Disponível em http//anapolis.go.gov.br/leis/leis_pdf/12810102006.pdf>.Acesso em: 23 de outubro de 2017. Biblioteca de Alexandria. Disponível em:www.archdaily.com.br/bibliotecaalexandria. Acesso em : 18 de Agosto de 2017. DeNIPOTI, Ciáudio. Normas e gestualidades da leitura em bibliotecas brasileiras do século XIX. Cultura [online]. Vol. 25, p.235-252, ano 2008. Disponível em <https://cultura.revues.org/702 >. Acessado em 15/05/2017.

202

Lorena Camilo Macedo


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