TC 89 cadernos de
Hospital Geral
Hospital Municipal de Rialma
Espaços para cura: Ampliação e Reforma
issuu.com/cadernostc
Cadernos de TC 2021-1 Expediente
Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Manoel Balbino Carvalho Neto, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Tecnologia Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Ana Amelia de Paula Moura, M. arq. Expressão Gráfica Anderson Ferreira da Silva, Dr. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq. Secretária do Curso Simone da Silva Costa Alves (62)3310-6001
Apresentação Este volume faz parte da coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2021/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.
A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.
Manoel Balbino Carvalho Neto, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq.
A arquitetura de projetos voltados à saúde exige mais que um programa básico de necessidades. É preciso pensar além da construção, um espaço que possa conectar pessoas, fazer da arquitetura um espaço de cura. O hospital de Rialma encontra-se hoje esgotado, sem possibilidade de atender a população local em todas as suas demandas. A ampliação contempla diretrizes projetuais adequadas a legislação, coerentes com o momento atual, valorizando a cidade e o entorno, em busca de um melhor atendimento nos serviços básicos de saúde para os cidadãos de Rialma.
Luka Keller Alirio Almeida Silva
Orientador: Manoel Balbino Carvalho Neto, M. arq. E-mail (lukakeller.arch@gmail.com) Instagram (keller_aa)
01
Introdução Uma problemática máscarada pelo contexto urbano.
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Luka Keller
Desde o século XVIII até os dias atuais, é possível observar a evolução da medicina ao longo dos anos, desde uma medicina individualizada, até o surgimento da medicina social, e hoje em dia temos a também chamada humanização hospitalar, que é um viés mais amplo e que contempla pontos falhos deixados pela medicina social. Apesar em constante mudança, todos os dias surgem novas medidas e políticas que visam a melhoria do setor de saúde. A política de saúde pública no Brasil passa por um momento crítico atualmente, colocada abaixo da economia pelo principal poder do nosso país, como se vidas fossem menos importantes que o dinheiro, é possível encontrar pessoas de menor poder aquisitivo que concordem com essa linha de pensamento, no fim, são essas mesmas pessoas sem condições que vão ser as que mais sofrerão, sem estrutura para serem tratadas e não tendo atendimento necessário pelo sistema de saúde público, ponto em que os que possuem algum tipo de seguro saúde ou recursos financeiros, buscam as instituições particulares. Essa necessidade de usarem o sistema de seguro saúde corrobora o fato de que o sistema de saúde pública atual não é capaz de sanar as necessidades básicas de toda a população, não que o apoio e o incentivo as instituições privadas sejam a resposta, muito pelo contrário, a reavaliação e a revisão da divisão de recursos públicos seria a chave para uma tentativa de atender de maneira eficaz a população; o desvio de recursos e a corrupção são fatores externos que interferem de maneira significativa, im-
Reestruturação do Hospital Municipal de Rialma
pedindo a progressão positiva do serviço de saúde público. Com a desorganização das políticas de saúde e a má distribuição de recursos, isso acaba afetando diretamente as cidades de pequeno porte, como Rialma -go estudada neste trabalho. O sistema de saúde público do município é extremamente precário e ineficaz para a demanda de atendimento básico com qualidade, problemática que é intensificada por estar ao lado de Ceres, um munícipio bem desenvolvido no vale do são patrício, aglomerado de pequenas cidades no estado de goiás. Ceres conta com uma alta qualidade de atendimento de saúde para essa região contendo cerca de 8 hospitais, enquanto Rialma possui 1 Hospital que mal oferece os serviços básicos clínicos, de imagem e cirúrgicos, além de uma estrutura física degradada que não atende as diversidades de acessibilidade e visivelmente insatisfatório para a população, que acabam tendo de recorrer aos serviços de saúde em outro local, opção que não é viável a todos por falta de recursos para o seguro saúde ou atendimento particular. Visando as problemáticas já citadas e as potencialidades que favorecem uma intervenção no principal edifício de saúde do município, o Hospital Municipal, tendo como principais diretrizes a melhoria na qualidade de atendimentos básicos, propondo diversidade de acessibilidade e humanização de espaços para todos os usuários, tanto para os pacientes quanto para os funcionários que passam longas jornadas de trabalho dentro do edifício.
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[f.1]
LEGENDAS: [f.1] Fachada Pré-existencia. Fonte: Luka Keller
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[f.2]
LEGENDAS: [f.2] Garoto. Fonte: Pixabay
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Contextualização Histórica
Cronologia Hospitalar “Em suas origens, os hospitais eram locais aonde as pessoas, com doenças graves, iam para morrer com um mínimo de dignidade. Eram instituições filantrópicas e agências de auxilio aos pobres”. (Ronald de Goés, 2004, p.7).
[f.1] img
Antiguidade
Idade Média
I d.c
VI d.c
A assistência aos doentes era feita à domicilio ou em adaptações de casas de habitação pela igreja. Os hospitais eram locais de refúgio e acolhimento a peregrinos, viajantes, pobres e doentes, mas não tinham o objetivo de cura.
Surge a morfologia básica da idade medieval, a nave. Os vãos se tornam maiores e aumentam as condições de iluminação e ventilação.
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Contextualização Etimológica do termo HOSPITAL Nosocomium Nosodochium Ptochotrophium Poedotrophium Xenotrophium Gynetrophium Gerontokomium Hospitium
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Lugar para tratar doentes, asilo, enfermos Lugar para receber doentes Asilo para pobres Asilo para crianças Asilo de refúgio para visitantes e estrangeiros Hospital para mulheres Asilo para velhos Estabelecimento para enfermos, pobres, incuráveis ou insanos
Luka Keller
Luka Keller
Renascimento
Revolução Industrial
Pós-Guerra
Contemporâneo
XV
XIX
XX
XXI
O hospital ainda possui função de assistência, separação e exclusão dos mais pobres, os quais eram vistos como perigosos para a sociedade por serem portadores de doenças contagiosas.
Este século se destaca pela grande evolução na área tecnológica, transformando a organização dos hospitais e suas dimensões. Surgem os monoblocos verticais devido aos altos custos de terrenos e avanços na construção, com isso reduz os progressos terapêuticos, e os hospitais se tornam cada vez menos humanizados.
Os hospitais tecnológicos cada vez mais se tornam compactos. Torre-bloco ganha destaque neste tipo de arquitetura, através do surgimento da iluminação elétrica, dos elevadores e do ar-condicionado.
Os hospitais começam a ser repensados de maneira que a humanização do espaço para o usuário seja parte das prioridades, inovações tecnológicas também ganham mais espaço com os projetos de instalações mecânicas
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Pioneiros da arquitetura hospitalar no Brasil 1942 Jorge Moreira
1950 Odair Cardoso
1970 Jorge Wilheim
1943 Januário Cicco
1951 Jarbas Karman
1979 Ronald Goés
1945 Rino Levi
1959 Oscar Niemayer
1994 Fundação da ABDEH
Reestruturação e Ampliação do Hospital Municipal de Rialma
Reestruturação do Hospital Municipal de Rialma
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Lugar Capítulo Município Reestruturar - Sítio e AmpliarDus velestoContexto tatem autatibus Urbanoant, quuntio everferunt voluptatust, am ut quuntibus am, sunt
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LEGENDAS: [f.3] Mapa do Brasil. Fonte: Luka Keller [f.4] Mapa do Goiás. Fonte: Luka Keller [f.5] Mapa de Rialma. Fonte: Luka Keller
[f.3] Brasil
A cidade de Rialma – go, possui uma população de 10. pessoas, um lugar historicamente conectado a cidade vizinha Ceres, separadas por um limite geográfico o Rio das Almas. Tendo em vista essa conexão, ela sempre foi uma cidade dependente de Ceres em vários aspectos dos quais não existem ou está em estado precário em Rialma, um deles mais exorbitantemente sendo o sistema de saúde público. Devido ao crescimento dessa área na cidade vizinha, contendo várias clinicas e os seus 8 hospitais com diferentes especialidades, o sistema saúde pública de Rialma tornou-se defasado e a falta de políticas públicas que favorecessem a manutenção e reforma dos espaços e principalmente do único Hospital Municipal reforçam a problemática, fazendo com que não atendesse as necessidades básicas da população, com uma estrutura precária, falta de funcionários básicos em algumas áreas e de médicos de plantão. Sendo assim as pessoas se veem obrigadas muitas vezes, e quando possuem recurso financeiro para isso, buscar um melhor atendimento e mais eficaz na cidade de Ceres, em clinicas e hospitais particulares, em muitos dos casos contando com algum plano de saúde. Atualmente existe em Ceres, uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), um equipamento público de saúde que atende as cidades do vale São Patrício, Rialma acabou sendo um desses locais que também podem utilizar do mesmo, reforçando ainda mais o quão decadente e ineficaz se encontra o hospital municipal em sua atualidade.
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[f.4] Goías
[f.5] Rialma
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LEGENDAS: [f.6] Fachada Pré-existencia. Fonte: Luka Keller [f.7] Mapa de Hospitais de Ceres e Rialma. Fonte: Luka Keller
[f.6]
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[f.7] Mapa de Hospitais - Ceres e Rialma Reestruturação do Hospital Municipal de Rialma
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Sítio - Entorno [f.00]
O sítio está localizado em uma região central da cidade, com marcos na paisagem urbana do entorno como a Rodoviária, o Feirão, além de um aglomerado de comercios como bares, farmácias e pequenas lojas. As edificações são predominantemente baixas, contendo apenas alguns edificios entre 2 e 5 pavimentos. Área territorial - 268.466km² População de acordo com o último censo realizado em 2010 - 10.523 Pessoas
[f.10]
[f.8] Mapa de Usos e Arborização
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[f.9] Marcos, Vias Principais e Topografia
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LEGENDAS: [f.8] Mapa de Usos e Arborização. Fonte: Luka Keller [f.9] Marcos, Vias principais e Topografia Fonte: Luka Keller [f.10] Entorno. Fonte: Luka Keller [f.11] Entorno. Fonte: Luka Keller [f.12] Entorno. Fonte: Luka Keller [f.13] Entorno. Fonte: Luka Keller [f.13]
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[f.14] Entorno. Fonte: Luka Keller [f.15] Entorno. Fonte: Luka Keller [f.16] Entorno. Fonte: Luka Keller [f.17] Entorno. Fonte: Luka Keller [f.18] Entorno. Fonte: Luka Keller
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[f.16]
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[f.18]
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Pré-existência LEGENDAS: [f.19] Pré-existencia Fonte: Luka Keller [f.20] Pré-existencia Fonte: Luka Keller [f.21] Pré-existencia Fonte: Luka Keller [f.22] Pré-existencia Fonte: Luka Keller [f.23] Pré-existencia Fonte: Luka Keller [f.24] Pré-existencia Fonte: Luka Keller [f.25] Pré-existencia Fonte: Luka Keller
[f.19]
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[f.26] Pré-existencia Fonte: Luka Keller [f.27] Pré-existencia Fonte: Luka Keller [f.28] Pré-existencia Fonte: Luka Keller
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Pré-existência
A M B U L A T Ó R I O
DIAGNOSTICO
A P O I O
INTERNAÇÃO
CENTRO CIRURGICO
Acesso Edificio Acesso Edificio [f.28] Diagrama de Pré-existência
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Projeto
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01
PRÉ-EXISTÊNCIA HOSPITAL ÁREA DO SÍTIO - 6.629,21m² ÁREA EDIFICADA - 1.418,93m² LEITOS - 22
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DEMANDA ATENDIDA ATENDIMENDOS: Ambulatorial / Emergência / Internação ESPECIALIDADES - Clínico geral / Obstetrícia / Pediatria EQUIPAMENTOS DE APOIO: - Raio X / - Eletrocardiógrafo / Tomógrafo INTERNAÇÃO: 0,5 Internações anuais para cada 1.000 Hab.
MUNICÍPIO
RIALMA
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CENSO 2010 - 10.523 Habitantes PROSPECÇÃO 2020 - 10.940 Habitantes ÁREA TERRITORIAL - 268.466Km²
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DEMANDA REPRESADA - 4 Especialidades x 3 Equipamentos de Apoio - Diagnóstico e Imagem não atendem o fornecimento básico de apoio à área clínica - 8 Causas mais frequentes de óbitos são de demandas que não são sanadas pelo sistema de saúde do município
PROPOSTA PROJETUAL ÁREA DO SÍTIO - 6.629,21m² ÁREA EDIFICADA - 4.669,37m² LEITOS: - Enfermaria 01 - 49 - Enfermaria 02 - 28 - Gerais - 13
DEMANDA ALCANÇADA
[f.29]
05
ESTUDO DE VIABILIDADE O sistema de saúde do município de Rialma é uma das problemáticas mais evidentes, fornecido basicamente pelo setor público, a cidade carece de um nível adequado de atendimento aos cidadãos. O infográfico acima menciona algumas informações gerais do Hospital Municipal de Rialma, objeto de análise nessa etapa, de acordo com os dados fornecidos pelo IBGE, o edifício conta com um programa de necessidades básico e uma infraestrutura precária, os atendimentos na área ambulatorial como: clínico geral, obstétrico e pediátrico, não possuem apoio satisfatório do setor de diagnóstico e imagem, tendo apenas o Raio x, eletrocardiógrafo, tomógrafo (adquirido recentemente) e exame laboratorial simples de sangue em serviço de apoio. Analisando as especialidades fornecidas na área de atendimento, o setor de diagnóstico e imagem não possui nem os equipamentos de apoio básico, ocasionando uma problemática que atinge todas as classes de usuários da cidade que dependem dessa unidade de saúde.
Reestruturação do Hospital Municipal de Rialma
ATENDIMENDOS:Ambulatorial / Emergência / Imagem e Diagnóstico / Internação ESPECIALIDADES - Clínico Geral / Trauma / Pediátrica / Gineco-obstétrica / Urologia / Odontologia EQUIPAMENTOS DE APOIO: Raio X / Ultrassonografia / Tomografia / Densitometria / Mamografia / Endoscopia / Laboratorial
Em uma prospecção breve chegamos à conclusão de que as pessoas que não são conseguem o atendimento necessário no Hospital Municipal de Rialma, são obrigadas a buscar atendimento em outro local, ocasionando cerca de no mínimo 3 situações: 1 – A sobrecarga da Unidade de Pronto Atendimento de Ceres, UPA, que recebe pacientes de todo o vale do são patrício. 2 – Usuários que são obrigados a recorrer ao plano de saúde para um atendimento básico de qualidade e com infraestrutura adequada. 3 – O sistema de saúde particular, do qual apenas uma pequena porcentagem de pessoas tem acesso. Essas 3 situações são apenas gerais, o projeto de ampliação tem o objetivo de melhorar a qualidade do sistema de saúde público da cidade, para que a demanda represada seja atendida sem que necessite recorrer a outros meios como os já citados acima.
LEGENDAS: [f.29] Infográfico Fonte: Luka Keller
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IMPLANTAÇÃO GERAL
LEGENDAS: [f.30] Render da Proposta. Fonte: Luka Keller [f.31]Render da Proposta. Fonte: Luka Keller
[f.30]
[f.31] Reestruturação do Hospital Municipal de Rialma
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DIAGRAMA COMPARATIVO
pré-existência
proposta projetual
[f.32] Diagrama Comparativo
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CONCEPÇÃO A concepção da arquitetura, a espacialidade, foi proposto o uso de cores simples de maneira que refletisse a verdadeira textura do material, isso foi pensado com uma estrutura metálica aparente além de outras texturas como a amadeirada, é perceptível o uso predominante de tons neutros e frios, toda a humanização vem através da vegetação, mobiliários e sinalizações com cores secundárias vibrantes e fortes. Fazer experimentações de sensações, entre lugares onde ocorre a variação da iluminação natural e artificial, vegetação, locais de áreas com alto risco de infecção sendo utilizado uma humanização onde as cores e os detalhes se conectam no ambiente. Na relação do sitio com o entorno é evidente como os níveis e a topografia influenciam na conexão do edifício com o contexto urbano, a natureza do espaço e a relação do edifício com a cidade, pontos que nas análises de estudos iniciais já foram norteando as diretrizes projetuais subjetivamente, a proposta de uma edificação que se apropriasse do terreno criando um enquadramento da paisagem para os blocos superiores, onde estariam os pacientes de internação, fazendo com que o paciente visse a estadia ali, não como um ambiente hostil, mas como um lugar onde a arquitetura o abraçasse no processo de cura. Brises moveis da fachada voltado ao norte, onde grandes janelas de vidro foram dispostas para que a luz, a vida e o meio urbano adentrasse ao edifício, criando um espaço de permanência onde o paciente se conecta com os usuários do entorno. Uma enorme praça no terraço da laje térrea foi proposta, para que essa relação do usuário com a cidade não se perdesse nos momentos de lazer, reflexão e descanso.
[f.33]Diagrama de concepção
LEGENDAS: [f.32] Diagrama Comparativo. Fonte: Luka Keller [f.33] Diagrama de Concepção. Fonte: Luka Keller
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VERTICALIZAÇÃO
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Vários aspectos são determinantes nas etapas iniciais de um projeto arquitetônico, e quando se trata de um edifício assistencial de saúde esses aspectos são ainda mais evidenciados ao longo de todos os processos. Nas condicionantes apresentadas do sítio e do entorno, alguns fatores foram listados como potencialidades que favoreceriam o programa proposto, sendo eles: dimensões espaciais do sítio, um terreno bem localizado, distintas conexões diretas com as ruas possibilitando uma variedade de acessos, condições topográficas onde os desníveis eram evidentes, etc. Após salientar as potencialidades e relaciona-las com as problemáticas do terreno, iniciamos as projeções tendo em mente a verticalização do edifício, preservando as circulações originais da pré-existência e deixando todo o programa térreo com atendimento, diagnóstico, setores críticos, apoio logístico e técnico, com a elevação da área de internação para os pavimentos superiores, a relação com o entorno e a humanização dos espaços de enfermaria foram acentuadas.
[f.34]
LEGENDAS: [f.34] Diagrama de Verticalização. Fonte: Luka Keller [f.35] Diagrama de Permeabilidade Visual. Fonte: Luka Keller [f.36] Diagrama de Programa. Fonte: Luka Keller
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[f.35]
Luka Keller
PROGRAMA
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O programa foi proposto para fornecer todos os atendimentos básico de um hospital geral, com uma infraestrutura adequada, acessível e confortável a todos os usuários, funcionários e pacientes. Todo o programa técnico foi estruturado na área térrea, a fim de facilitar os acessos de pacientes externos aos setores de atendimento, uma zona de apoio ao atendimento imediato foi inserido na área externa do volume principal, como amparo aos plantonistas do samu e para funções de suporte técnico e manutenção dos veículos hospitalares.
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DIAGRAMA DE FLUXOS
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ACESSOS EXTERNOS
ACESSOS EDIFICIO
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FLUXOS E ACESSOS Os acessos ao edifício foram propostos em locais onde atendessem os setores dos quais tinham como exigência de execução, acessos independentes ou próximo a isso, eles podem ser caracterizados em 2 tipos, acessos primários onde os usuários entram no terreno do edifício, pelo estacionamento, entrada principal ou de serviço, e acessos secundários localizados nas zonas internas do sítio, como a entrada de funcionários ou o acesso do atendimento imediato. Os acessos foram definidos em 4 tipos: - Acessos Primários: - Acesso Oeste – Hall, Recepção Geral e Estacionamento. - Acesso Sul – Área de carga e descarga. - Acessos Secundários: - Acesso Norte – Ambulatório (serviço), Atendimento Imediato e Apoio Administrativo. - Acesso Leste – Apoio Logístico, Área Técnica, Hall de Serviços. Podemos caracterizar os fluxos como espaços para o deslocamento de pessoas ou coisas, no âmbito hospitalar os fluxos podem ser condicionantes importantes para relacionar os espaços do edifício, podendo interferir em aspectos físico-funcionais das unidades, contribuindo para a operacionalidade do hospital. Os fluxos foram distribuídos por classificações: - Paciente Externo - Paciente Interno - Acompanhantes - Corpo Clínico - Funcionários Gerais - Serviços externos
[f.39]
[f.40]
LEGENDAS: [f.37] Diagrama de Fluxos Gerais. Fonte: Luka Keller [f.38] Diagrama de Fluxo de Material Contaminado e Descarte. Fonte: Luka Keller [f.39] Diagrama de Circulação Vertical. Fonte: Luka Keller [f.40] Diagrama de Acessos Externos. Fonte: Luka Keller
[f.38]
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[f.41]
[f.41] Diagrama de Fluxo de Cadáver. Fonte: Luka Keller
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PLANTA TÉRREO
LEGENDAS: [f.42] Render Proposta. Fonte: Luka Keller [f.43] Render Proposta. Fonte: Luka Keller
Acesso Edificio Acesso Edificio LIVRE SEMI-RESTRITO RESTRITO 00 Reestruturação do Hospital Municipal de Rialma
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[f.44] Consultorio Odontologico
[f.45] Terraço Jardim
[f.46] Consultorio Pediátrico
[f.47] Fachada Norte Luka Keller
LAJE TÉCNICA - TERRAÇO JARDIM
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LAJE TÉCNICA - Andar técnico voltado a instalações dos equipamentos para o funcionamento do centro cirúrgico. Projetado e locado na parte superior do setor cirúrgico, com a finalidade de facilitar a manutenção, com acessos independentes e restrito a funcionários do hospital. TERRAÇO JARDIM – Com um clima demasiadamente quente ao longo do dia, o terraço voltado a fachada norte oferece a opção aos pacientes internados um terraço jardim, aberto e sombreado, um espaço de reflexão e reposição das energias, um respiro que enquadra a paisagem dando vista direta à área comercial tranquila próxima ao hospital, os desníveis da topografia estimulam a aproximação do paciente com o usuário em meio as vivencias urbanas.
1° Pavimento - Setorização - Laje Técnica - Terraço Jardim
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SEMI-RESTRITO RESTRITO
1° Pavimento 1 - Laje Técnica 2 - Elevador de Pacientes 3 - Escada de Emergência 4 - Terraço Jardim
LEGENDAS: [f.44] Render Proposta. Fonte: Luka Keller [f.45] Render Proposta. Fonte: Luka Keller [f.46] Render Proposta. Fonte: Luka Keller [f.47] Render Proposta. Fonte: Luka Keller
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2o Pavimento - INTERNAÇÃO
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Com um programa semelhante ao de hotelaria, a internação pode ser definida como um espaço do qual o paciente necessita de amparo por um período superior a 24 horas. Esse andar em questão, abriga toda área de internação voltada aos pacientes adultos femininos e masculinos em geral, possuindo cerca de 3 tipologias para as enfermarias e um posto de enfermagem centralizado. Tendo 2 acessos distintos, 1 com o hall para pacientes, corpo clínico e funcionários em geral, as fachadas possuem uma pele de vidro, permitindo o contato direto com a paisagem urbana do entorno. Além das circulações verticais, o programa se desenvolve por meio de uma circulação centralizada que conecta ambos os blocos de escada e elevadores, e circulação periférica das enfermarias para as sacadas, demarcando os fluxos do corpo clinico e paciente.
SEMI-RESTRITO
SEMI-RESTRITO
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Tipologias - Enfermaria
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3o Pavimento - INTERNAÇÃO
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Seguindo o mesmo desenho de programa do andar de internação adulto, esse pavimento abriga enfermarias voltadas aos pacientes pediátricos, neonatais e obstétricos que necessitem de assistência por um período superior ao de 24 horas. Com áreas de enfermaria contendo espaços voltado a acompanhante junto ao leito de internação, as poltronas foram dispostas de modo que não interfiram na transposição do paciente que está no leito para a maca quando necessário. Nesse andar as tipologias de enfermaria chegam a 3, variando o número de leitos, e sendo 1 tipologia voltada a internação de pacientes com recém-nascidos junto ao leito, além do espaço para o acompanhante. As circulações seguem possuindo as mesmas distribuições do andar de internação adulto, centralizado para os fluxos do corpo clinico e paciente, e fluxos periféricos conectados as enfermarias.
SEMI-RESTRITO
SEMI-RESTRITO
RESTRITO
36
Luka Keller
Tipologias - Enfermaria
Reestruturação do Hospital Municipal de Rialma
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[f.48] Enfermaria de 3 Leitos
[f.49] Enfermaria de 3 Leitos
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Luka Keller
Hall de Entrada
Ambulatório
Voltado ao acesso principal de deambulantes, com uma recepção geral que serve ao setor ambulatorial, diagnóstico, internação e atendimento imediato. Se desenvolve como um hall de distribuição e sala de espera, provido de lavabos acessíveis servindo aos usuários que esperam atendimento.
Um setor voltado a assistência de pacientes com baixo risco, que foram agendados ou estão em observação, como atendimentos clínicos ou procedimentos de reidratação, inalação ou curativos. Localizado próximo ao acesso principal, possui uma circulação única centralizada partindo do hall de entrada, com salas de atendimento especializado e indiferenciado, além do programa geral como dml, expurgo ou abrigo temporário de resíduos. Possui conexão com o setor de emergência e diagnóstico, setores de apoio à área clínica.
Ampliação - Hall de Entrada - Ambulatório
A M B U L A T Ó R I O E N T R A D A
Acesso Edificio
LIVRE 00
05
Reestruturação do Hospital Municipal de Rialma
10
50 39
Imagenologia e Diagnóstico
Atendimento Imediato
Setor de apoio planejado para agir em conjunto ou como unidade isolada, atendendo tanto a pacientes externos quanto internos, está centralizado no zoneamento térreo para servir os setores cirúrgicos, ambulatorial e urgência, além dos pacientes internados. Possui uma circulação cruzada, o paciente deambulante chega pelo hall de entrada onde tem acesso apenas a circulação central, as barreiras limitam o acesso as demais circulações apenas para os funcionários gerais, corpo clinico ou pacientes em macas. Se necessário, o paciente passa pela sala de indução quando precisa ser sedado ou outra particularidade, após o procedimento é levado para a sala de recuperação monitorado pelo posto de enfermagem, após a finalização o paciente é encaminhado para o hall de entrada.
Unidade destinada à pacientes em casos de emergência, realizando os procedimentos variando do grau critico apresentado. O setor também conta com uma área de observação para casos que não estejam em estado crítico, uma sala de trauma para procedimentos de emergência e ambientes de apoio para pacientes que serão encaminhados para área de triagem ou observação. O programa se desenvolve através de uma circulação cruzada, possuindo um acesso independente para o acolhimento dos pacientes que chegam em ambulâncias, além dos acessos que se conectam com o setor de diagnóstico e ambulatorial.
URGENCIA
Ampliação DIAGNOSTICO
- Atendimento Imediato
Acesso Edificio
LIVRE
- Imagenologia e Diagnóstico
SEMI-RESTRITO 00
05
LIVRE SEMI-RESTRITO
10 40
50 Ampliação - Apoio Logístico - Área Técnica
RESTRITO Luka Keller
Centro Cirúrgico - Geral/Obstétrico - CME
Apoio Administrativo
Área para apoio aos funcionários e administrativo, com ambientes voltados a gestão operacional do hospital. Possui 2 acessos independentes de funcionários e insumos para o armazenamento na farmácia central e almoxarifado, posteriormente distribuído para outros setores com farmácias satélites. Uma circulação periférica ao setor, sendo uma interna dando acesso às salas administrativas, de conforto dos plantonistas e almoxarifado, e a circulação periférica externa dando acesso ao necrotério e sala de manutenção. Os deambulantes acessam a unidade administrativa através do setor de diagnóstico e imagem.
Espaço destinado a intervenções invasivas, com sedação do paciente. O centro cirúrgico tem acessos com barreiras, distintos para macas com pacientes, funcionários e materiais esterilizados. O paciente deambulante tem acesso pelo vestiário especifico até o hall cirúrgico e a sala de cirurgia, podendo vir também pelo acesso principal, onde ocorre a troca de maca. Os materiais e medicamentos a serem utilizados são armazenados no arsenal, após o procedimento cirúrgico o paciente é transportado até a sala de recuperação pós anestésica, onde é monitorado pelo posto de enfermagem antes de ser encaminhado de volta a internação.
A P O I O
Ampliação - Centro Cirúrgico Geral, Obstétrico e CME
CENTRO CIRURGICO
Acesso Edificio
- Apoio Administrativo
RESTRITO
MI-RESTRITO 00
05
Reestruturação do Hospital Municipal de Rialma
LIVRE 10
SEMI-RESTRITO
50 41
Apoio Logístico - Lavanderia, Nutrição e Dietética APOIO LOGÍSTICO - Áreas de contato indireto ao paciente, com fluxo restrito aos funcionários. O setor de nutrição e dietética está conectado diretamente a recuperação do paciente, por ser sempre acompanhada de um serviço nutricional, por isso é previsto um espaço para o nutricionista próximo a área da cozinha. Os processos nessa unidade podem ser resumidos na recepção e lavagem, estocagem, preparação, cocção, conservação e distribuição dos alimentos, o acesso de funcionários a cozinha é através da sala de paramentação, e a distribuição das refeições é feita pelo refeitório dos funcionários. O setor de Lavagem e higienização das roupas é um processo feito por meio de dois grupos de áreas distintas, um grupo de áreas para roupas com sujidades e contaminadas, sendo feita a recepção e separação, preparo e lavagem, e outro grupo com áreas para a esterilização, dobragem, armazenamento e distribuição das roupas limpas, provido de 2 acessos distintos, um para área com sujidades e outra para área onde as roupas já estão esterilizadas e separadas.
Área Técnica
ÁREA TÉCNICA - Espaço destinado ao armazenamento de gases medicinais como oxigênio, ar comprimido, GLP ou vácuo clinico, também conta com área para o gerador e o reservatório inferior do edifício. Possui um acesso externo independente para carga e descarga desses materiais, e um acesso interno de rampa para funcionários da área de manutenção e apoio.
Materiais de Descarte
Ampliação Acesso Edificio LIVRE SEMI-RESTRITO RESTRITO 00 42
05
10
L I X O
- Apoio Logístico
MATERIAIS DE DESCARTE - Os abrigos de resíduos sólidos e contaminados refere-se aos resíduos hospitalares utilizados e descartados das atividades realizadas nas unidades funcionais do hospital, esses espaços foram locados na parte externa do edifício principal e subdividido em resíduos comuns, orgânicos, infectados, perfurantes e químicos. Os materiais contaminados precisam ser transportados de maneira segura dos abrigos temporários de resíduos nas dependências internas dos setores hospitalares, para que os elementos contaminados não tenham contato com à área externa.
- Área Técnica
LAVANDERIA - COZINHA
- Materiais de Descarte
AREA TECNICA
50 Luka Keller
Guarita
00
05
Samu
10
GUARITA - Área para funcionários de guarda e fiscalização do estacionamento. SAMU - Espaço para plantonistas que realizam o serviço de apoio ao atendimento imediato, como socorristas. Um volume externo ao edifício principal, provida com área de lavagem e desinfecção das ambulâncias e estacionamento distinto para as limpas, próxima ao espaço de plantonistas.
Guarita - Samu 1 - Guarita 2 - Plantonista 3 - Almoxarifado 4 - Conforto Funcionários 5 - Copa 6 - Banheiro Feminino 7 - Banheiro Masculino 8 - Dml 9 - Lavagem de Pranchas 10 - Lavagem de Ambulância
Acesso Edificio
GUARITA
S A M U
Ampliação - Guarita - Samu
Reestruturação do Hospital Municipal de Rialma
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Estrutura
[f.50] Diagrama Estrutural
A estrutura predominantemente metálica, foi proposta para que trouxesse leveza ao edifício, vencendo grandes grãos sem que necessitasse de volumes robustos como o concreto armado. As empenas estruturais foram dispostas para estabilizar os pavimentos superiores em relação as cargas globais, condicionantes externas, e auxiliar no dimensionamento dos vãos, foram locadas nas caixas de circulação vertical em ambas as extremidades dos blocos superiores, favorecendo as distribuições das cargas. O perfil selecionado para a composição da estrutura foi o aço I=450, podendo chegar a vencer vãos de até 8 metros, sendo utilizado nas disposições de vigas e pilares do edifício. PERFIL METÁLICO Altura: 450mm Comprimento: Variável Largura: 400mm
[f.51] Diagrama Estrutural
CORTE AA
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Luka Keller
Insolação e Conforto Por possuir uma temperatura bastante quente na maior parte do ano, algumas tecnologias construtivas foram adotadas com o intuito de reduzir a insolação e melhorar a qualidade dos ambientes que fossem expostos a incidência direta solar. As fachadas térreas principais receberam uma segunda vedação de cobogós, que cobre todas as aberturas de janelas das fachadas oeste, norte e leste. A cobertura verde disposta em toda laje superior do andar térreo, com aberturas zenitais dispostas ao longo dos eixos de circulação do hospital. Foram adotados brises para as fachadas dos pavimentos superiores de internação, por receberem incidência direta dentro das enfermarias.
CORTE BB Reestruturação do Hospital Municipal de Rialma
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RESERVATÓRIO SUPERIOR
EMPENA ESTRUTURAL EM CONCRETO ARMADO
VIGA METALICA - AÇO DE PERFIL EM I
BRISE VERTICAL DE CORRER
PELE DE VIDRO LAMINADO INSULADO DUPLO
GUARDA - CORPO EM AÇO ESCOVADO E VIDRO TEMPERADO INCOLOR
AZULEJOS DO GRUPO COLETIVO MUDA
COBOGÓ BRANCO CIRCULAR
AMPLIAÇÃO FACHADA 46
Luka Keller
CORTE DE PELE
AMPLIAÇÃO - CLARABOIA
CORTE AA
DETALHE - COBERTURA VERDE COBOGO
CORTE DE PELE Reestruturação do Hospital Municipal de Rialma
PALTIBANDA
CLARABOIA
PLATIBANDA
COBERTURA VERDA
ALVENARIA
ÁREA TÉCNICA
LAJE STEEL DECK
VIGA METALICA
FORRO
AMPLIAÇÃO - CLARABOIA
DETALHE - COBERTURA VERDE 47
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Luka Keller
Referências de Góes, R. (2004). Manual prático de arquitetura hospitalar. Edgard Blucher. Foucault, M., Álvarez-Uría, F., & Varela, J. (1992). Microfísica del poder. La Piqueta. ANVISA, Agencia Nacional de Vigilancia Sanitária. Normas para Projetos Físicos de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde. 2°. Edição. Brasília, 2004. de Góes, R. (2006). Manual prático de arquitetura para clínicas e laboratórios. Editora Edgard Blucher.
Reestruturação do Hospital Municipal de Rialma
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