TC
cadernos de
Respiros Urbanos Um alívio em meio ao caos
Circuito urbano com conexão das praças
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issuu.com/cadernostc
Cadernos de TC 2020-2 Expediente
Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, M. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Seminário de Tecnologia Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Pedro Henrique Máximo, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráfica Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Simone Buiate Brandão, M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754
Apresentação Este volume faz parte da coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2020/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo, quanto ao produto final.
A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráfica e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados.
Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq.
RESPIROS URBANOS um alívio em meio ao caos
Os centros urbanos são locais onde há uma diversivida demuito grande, é um local onderecebe muitas pessoas por dia de toda a parte da cidade devido a variedade de usos, porém hoje em dia, em sua maioria, não estão recebendo os amparos necessários para comportar todos os pedestres e veículos que passam por esse local e com isso se torna um pouco desagradável, onde as pessoas só vão de passagem e por necessidade. Por esse motivo, os respiros urbanos se tornarão o refúgio no meio do caos, onde as pessoas sintam vontade de permanecer e conviver umas com as outras, locais que trarão “alívio” para quem ali estiver, um conforto e paz em meio a loucura do dia-a-dia
Mariana Ribeiro Santos
Orientador: Rodrigo Santana marianars.arqurb@gmail.com
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Mariana Ribeiro
Respiros Urbanos
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Nome do Aluno
Mariana Ribeiro
respiros
urbanos
Respiros Urbanos
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respiros urbanos
um respiro em meio ao caos
[f.1] [f.4]
LEGENDAS: [f.1]: Setor Central na Cidade de Anápolis.
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Os centros urbanos são locais onde há uma diversivida demuito grande, é um local onderecebe muitas pessoas por dia de toda a parte da cidade devido a variedade de usos, porém hoje em dia, em sua maioria, não estão recebendo os amparos necessários para comportar todos os pedestres e veículos que passam por esse local e com isso se torna um pouco desagradável, onde as pessoas só vão de passagem e por necessidade. Por esse motivo, os respiros urbanos se tornarão o refúgio no meio do caos, onde as pessoas sintam vontade de permanecer e conviver umas com as outras, locais que trarão “alívio” para quem ali estiver, um conforto e paz em meio a loucura do dia-a-dia
“Não posso respirar, não posso mais nadar A terra está morrendo, não dá mais pra plantar Se planta não nasce se nasce não dá Até pinga da boa é difícil de encontrar Cadê a flor que estava aqui? Poluição comeu. E o peixe que é do mar? Poluição comeu E o verde onde que está ? Poluição comeu Nem o Chico Mendes sobreviveu” (Xote da Poluição - Chico César)
Mariana Ribeiro
Os espaços livres são espaços urbanos de caráter aberto que, independentemente de seu uso concreto, estão destinados ao pedestre. Como por exemplo, as quadras, ruas, calçadas, [...], zoológico, jardins e inclusive, cemitérios. No que diz respeito ao seu uso, esses espaços podem ser classificados em dois grupos: públicos ou privados. Tanto em um grupo quanto no outro são habituais áreas plantadas em formas de parques ou jardins que constituem o conjunto de espaços livres que podem ser chamados com propriedade de “áreas verdes”. [...] refere-se ao conjunto de espaços livres da cidade. (FALCONI, 2007, p. 22)
Observando os conceitos parecidos de as áreas verdes considera-se que são os espaços livres da cidade que cumprem funções econômica, social e ecológica. Traz qualidade de vida para os habitantes, sendo usadas como refúgios e trazendo sensação de respiro e paz em maio ao caos; ajuda no equilíbrio e conforto ambiental, além de ser atrator imobiliário. Além disso, as tais compõem a cidade e podem estar em qualquer parte dela. Os parques de bairro ou espaços similares são comumente considerados uma dádiva conferida à população carente das cidades. Vamos virar esse raciocínio do avesso e imaginar os parques urbanos como locais carentes que precisem da dádiva da vida e da aprovação conferida a eles. Isso está mais de acordo com a realidade, pois as pessoas dão utilidade aos parques e fazem deles um sucesso, ou então não os usam e os condenam ao fracasso. Os parques são locais efêmeros. Costumam experimentar extremos de popularidade e impopularidade. Seu desempenho nada tem de simples. Podem constituir elementos maravilhosos dos bairros e também um trunfo econômico para a vizinhança [...]. (JACOBS, 2000, p. 97))
Analisando os conceitos ditos anteriormente podemos perceber que as definições de praças estão diretamente ligadas às áreas livres sendo espaços de uso público, de acesso a todos e principalmente utilizadas pela população mais carente como foram de lazer. Um espaço pensado no pedestre com ambientes verdes, que trazem conforto e respiro em meio a cidade, é o verde rodeado de duros concretos, que teoricamente, proporciona o convívio e recreação a população.
Respiros Urbanos
circuito de praças
[f.2]
o que fazer para ter espaços públicos de qualidade? ativo
gestão
divertido
diversidade cooperação boa vizinhança
vivo
sociabilidade
espacial
usos e atividades
real
convidativo
lugar próximo
acessos e conexões
conectado
conforto e imagem
acessível
caminhável lugares para sentar
caminhável conveniente
seguro
atrativo histórico
[f.3]
LEGENDAS: [f.2] e [f.3]: Diagrama que mostra as diretrizes projetuais.
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2
Nome do Aluno
Mariana Ribeiro
setor
central
Respiros Urbanos
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ANÁPOLIS
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setor central
153
GO-560
A ciade de Anápolis é cortada por duas importantes rodovias a BR-153 e a BR-060 e está entre a capital Goiania e o Distrito Federal. A origem da cidade está ligada principalmente a comercialização de produtos para região de Pirenópolis. A expansão de Anápolis se relaciona a estrada de ferro implantada em 1935. Segundo Polonial (2005) a chegada da ferrovia tornou a cidade o maior centro comercial de Goiás, além disso a estrada também leva grande influência no crescimento populacional da cidade que a partir daí ganha feições urbanas. Assim que surge a ferrovia os bairros começam a acompanhar o transporte e [f.1] as periferias passam a ser ocupadas. Segundo POLONIAL (1995, p.32):
GO-222
060
Av.Brasil 153
GO-330
[f.4]
[f.5]
Av. Brasil
Entre 1870 a 1935, a região do município de Anápolis sofreu profundas mudanças. As poucas moradias existentes, habitadas por escassa população, deram lugar a uma aglomeração humana mais complexa. As casas foram reformadas com as construções de alvenaria e a cidade ganha feições urbanas mais definidas.
Ainda hoje, a economia Anapolina permanece vinculada do comercio local onde grande parte deles podem ser encontradas no centro da cidade. [f.6] LEGENDAS: [f.4]: Mapa da cidade de Anápolis marcando seus principais eixos e a região central. [f.5]: Mapa Central.
do
setor
[f.6]: Zoom da região de intervenção. [f.7:]: Gráfico de permanência das pessoas. Terminal Urbano Comércios e serviços
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O centro de Anápolis é o núcleo inicial da cidade, resultante da ocupação aos arredores da ferrovia e adquiriu uma importância significativa na estruturação da cidade: foi o lugar onde se deram os primeiros esboços do traçado urbano, onde há o encontro das principais vias e onde se localiza grande parte dos equipamentos públicos importantes. Como a maioria dos centros das cidades brasileiras, o centro de Anápolis se destaca pela aglomeração de comércios e serviços. Sendo assim, a cidade, depende do centro para realização de várias atividades, Isso reflete claramente no fluxo de permanência onde notamos a presença da população em sua maioria durante o dia.
Segunda à sexta
Sábados
7:00
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12:00
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Segunda à sexta
Sábados
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[f.7]
Mariana Ribeiro
s
Praça das Mães
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Praça Americano do Brasil
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Praça James Fanstone
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Praça Bom Jesus
R. 7 de Setembro
o R. Barão do Rio Branc
R. Dr. Genserico
R. 15 de Dezembro
R. Engenheiro Portela
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Tv. João Aíre
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a Sra
R. Rui Barbosa
R. Desembargador Jaime
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o local
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Tv. Souza
R. Santana
Praça Santana
[f.8]
O local escolhido para intervenção de projeto urbano foi o Setor Central de Anápolis o qual possui um fluxo intenso durante todo o período do dia, tendo como consequência a concentração de pessoas, prédios e carros. Durante o trajeto do centro da cidade é possível encontrar praças, espaços livres que não são bem utilizados ou que possuem poucas áreas verdes, as quais trazem sensação de conforto e respiro para os indivíduos que estão na movimentação constante do local. À noite, finais de semanas e feriados, o bairro fica deserto, com o fluxo quase que inexistente, já que o local é movido pelo comércio e não há nenhuma atração, nenhum evento ou locais de lazer, nada que chame atenção da população. Além de tudo isso existe a falta de acessibilidade das ruas e calçadas e má infraestrutura urbana. A proposta vem para resolver todas as problemáticas apresentadas com o foco nas áreas livres e espaços públicos para convivência e refúgio da grande movimentação urbana que o centro proporciona, como dito anteriormente, um “alívio” em meio ao caos.
gabarito [f.9]
1 à 3 pavimentos
4 ou mais pavimentos
Os edificíos so setor central em sua maioria são de um, a três pavimentos, no entanto há alguns edificios de quatro ou mais pavimentos, devido à isso há um contraste no gabarito. Pelo uso dos lotes ter à predominância comercial, não muitos edificíos com muitos pavimentos, comparado à outros bairros da cidade, como por exemplo, o Bairro Jundiaí. LEGENDAS: [f.8]: Mapa Análise do Local de intervenção. [f.9]: Mapa de Análise do Gabarito. [f.10]: Skyline na AV. 7 de Setembro. Muitos comércios por isso poucos pavimentos.
[f.10]
Respiros Urbanos
Fonte: Google Maps
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MAPA
fluxos
Devido ao grande número de comércios e sua diversidade no local o grande fluxo de pessoas ocorre no horário de funcionamento, como já foi dito antes depois desse horário o local se torna inseguro. O fluxo de pessoas ocorre mais intenso nas Ruas Engenheiro Portela, General Joaquim Inácio, e Av. Goiás , isso ocorre devido o maior número de comércios atrativos estarem situados nessas ruas. Outro fator que colabora com esse grande fluxo em duas dessas vias citadas é devido o terminal urbano de frente a Praça Americano do Brasil. O sistema viário do setor central é binário e conduz a várias partes cidade através de continuas vias. Há em todos os cruzamentos de ruas arteriais e coletoras a presença de semáforos e faixas de pedestres. As linhas de ônibus passam pelas ruas Engenheiro Portela, Gen. Joaquim Inácio, Av. Goiás, Desem. Jaime e Primeiro de Maio. Nestas não há pontos de ônibus suficientes. Há também pontos de taxi próximos as praças, únicos espaços livres públicos existentes. Em relação a questão ambiental é possível perceber que há pouca vegetação no trecho estudado e a maior parte está concentrada nas praças públicas.
[f.11]
Intenso Rota do Ônibus
Médio
Baixo Ponto de Ônibus
MAPA
uso do solo
LEGENDAS: [f.11]: Mapa de fluxos que demonstra também o sistema viário. [f.12]: Mapa de Análise Uso do Solo. Fonte: Google Maps
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A laranja claro marca a área onde o fluxo de pedestre é intenso e o uso do solo é predominantemente comercial. Alguns fatores contribuiram para isso, como a presença de três importantes vias no trecho (Av. Goiás, Engenheiro Portela e General Joaquim Inácio). A amarelo claro marca a área onde há predominância de clínicas, o comércio diminui um pouco e com isso o fluxo de pedestre se torna moderado. A parte verde água marca a área onde a predominância é residencial, reduzindo assim um pouco mais a circulação de pedestres. As residências de todo o setor central estão ‘’ sobrevivendo’’ ao grande movimento de comércios que é prioridade no local. Em verde estão marcada as praças da região.
[f.12]
Comercial
Residencial
Clínicas
Praças
Terminal urbano
Edifícios históricos
Mariana Ribeiro
MAPA
vegetação
[f.13]
O centro de Anápolis é um local agitado, com muita aglomeração e a maioria das ruas, praças e becos são lugares de passagem, com uma vegetação escassa e inadequada, isso faz com que diminua a permanência da população no local. Nas praças e até mesmo durante o percurso da região, as espécies das árvores não são apropriadas para o local, isso traz várias consequências ruins como sombramento escasso e degradação da passagem do pedestre, atrapalhando a assebilidade das calçadas , além do calor e aglomeração de pessoas. O vento dominante vem do noroeste e leste. As edificações não interferem negativamente na incidência de luz natural nas ruas ou ventilação. A maior incidência solar é no período da tarde. 12:00
[f.15]
MAPA
cheios e vazios
[f.14] Vazios
Respiros Urbanos
Cheios
Como as ruas são irregulares pelo processo de surgimento e crescimento espontâneo, o mapa Nolli mostra como as residências estão localizadas no bairro. As ruas são ramificações de uma rua principal e geram vários pontos de nós e entroncamentos. O setor central se caracteriza por uma ocupação bastante densa, com poucos espaços vazios, sendo a maior parte deles por ser praça ou estacionamento, isso ocorre devido a legislação do local que permite a ocupação de cem por cento dos lotes. Além disso, a presença intensa dos comércios, fazendoo bairro ser predominantemente comercial faz com que essa densidade aumente cada vez mais Na região escolhida os únicos locais os quais são vazios são as praças, já que é uma região com muito comércios e fluxo intenso de pessoas.
LEGENDAS: [f.13]: Mapa de Análise da Vegetação. [f.14]: Mapa Nolli Cheios e Vazios.
ou
[f.15]: Corte de uma via analisando a vegetação em relação à via e sua insolação.
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temas
problemáticas - Publicidade exagerada e em grande escala ; - Calçadas pequenas para a circulação de pedestres;
Escala Humana
- Pouca iluminação e fora da escala humana.
- Falta de movimento durante a noite e finais de semana devido o uso comercial; - Falta de atrativos noturnos; - Pouca sinalização;
Segurança
- Falta de policiamento.
- Poucas áreas permeáveis para a drenagem urbana; - Materiais que não são adequados; - Falta de tecnologia que contribui.
Permeabilidade - Falta de espaços de convivência para que as pessoas se sintam confortáveis e se conectam; - Falta de espaços culturais; - Falta de espaços de permanência.
Conectividade Urbana
- Pouca massa vegetativa; - Vegetação inapropriada para o local.
Conforto Ambiental
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Mariana Ribeiro
temas
problemáticas - Falta de espaços de permanência e sim de circulação; - Ambientes públicos que não são atrativos
Espaço de Permanência
- Calçadas degradadas e com grandes denível em relação a rua; - Falta de sinalização tátil; - Falta de rampas nas calçadas para o acesso do cadeirante.
Acessibilidade
- Falta de propaganda que concientiza as pessoas sobre as proposta que já estão implantadas; - Falta de aviso e sinalização nas propostas de melhorias que estão sendo feitas na cidade.
Conscientização
- A perca da identidade do local aos pucos; - Não dando a devida atenção necessária para o patrimônio histórico da cidade.
Identidade
- Vias inadequadas; - Falta de ciclorrotas; - Calçadas estreitas.
Mobilidade
Respiros Urbanos
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3
Mariana Ribeiro
as praรงas e seu contexto histรณrico
Respiros Urbanos
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ANÁPOLIS estação ferroviária
1935 Essa cronologia tem como objetivo analisar a história do Setor Central e busca focar nos principais fatos que influenciaram as praças da cidade, já que são elas os objetos de intervenção. São citados marcos que mostram as tranformações urbanas na paisagem e na vivência das pessoas. Além disso, mostra como o centro se desenvolveu depois da Estação Ferroviária e consequentimento trouxe crescimento para toda a cidade.
Cadeia Pública
1928 - Conhecida em suas Largo da Boa Vista , A praça criada em 1920 e em 192 chamar Praça Moises Santan ber a primeira escola públic
Fonte: http://www.anapolis.go.gov.br
1926 1928 1926 - A praça americano do Brasil era onde se localizava o primeiro cemitério da cidade e também a cadeia pública.
Colégio An
Fonte: https
1946 - Com a chegada da ferrovia é chegada a Associação Comercial de Anápolis. A cidade começa a se desevolver próximo a ferrovia. O cemitério passa a ser uma praça. São instaladas agências bancárias e os habitantes começam a aumentar .
Mercado Municipal de Anápolis
Fonte: https://www.emaisgoias.com.br
1964 - Foi feita uma revitalização realizada por Jonas Duarte onde foi inaugurado o busto de uma mãe amamentando seu filho, a praça passou a ser comumente chamada de Praça das Mães e em 1968 tem seu nome oficializado.
1955 1946
1 1964
1976 bastante região e trilhos se anedequ texto. A vada.
1955 - São construídos Galpões próximo a ferrovia e o comércio cresce. O mercado municipal é inaugurado.
Comércios do Centro Fonte: https://kekanto.com.br
Praça das Mães
Fonte: http://www.lilileiloeira.com.br
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Convite par
Mariana Ribeiro
origens como a das Mães foi 28 passa a se na, após receca da cidade
Inauguração da Ferrovia - 7 de setembro
Fonte: https://kekanto.com.br
1940 - A praça Bom Jesus foi criada em meados da década de 1910, com a construção da capela do Bom Jesus da Lapa. Em 1940 se tornou um importante ponto com a construção da prefeitura e fórum.
1935 1940 1935 - A etação ferroviária é implantada, tornando a cidade o maior centro comercial de Goiás, se expandindo e aumentando o crescimento populacional e fazendo com que passe a tomar feições urbanas . A Praça Santana foi um dos primeiros espaços a ser alterado com o desenvolvimento da cidade.
Fórum Municipal e Prefeitura Municipal Fonte: https://biblioteca.ibge.gov.br
ntesina Santana
s://biblioteca.ibge.gov.br
ra a festa pela retirada dos trilhos
1980 - Anápolis adota um novo sistema rodoviário e cria o Terminal Urbano, provocando transformações na paisagem urbana
Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br
Monumento F103 Mirage
Fonte: http://www.estacoesferroviarias.com.br/efgoiaz/anapolis.htm
1976
2000 1980
A
cidade cresce e transformando a em setor central e os e tornam perigosos e uados no novo conA ferrovia é desati-
Terminal Urbano
2000 - Os galpões abandonados passam a ter novos usos como comércios, atacadistas, estacionamentos, clínicas. Também nessa década foi inaugurado na praça Americano do Brasil o monumento F103 Mirage, que servia na Base Aérea local, ficando conhecida como praça do avião.
LEGENDAS:
Linha dos principais acontecimento nas praças ao longo do tempo.
Fonte:https://portal6.com.br
Respiros Urbanos
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PRAÇA
bom jesus
A praça Bom Jesus foi criada em meados da década de 1910, com a construção da capela do Bom Jesus da Lapa. Em 1940 se tornou um importante ponto com a construção da prefeitura e fórum. Atualmente o edifício é preservado e tombado como patrimônio municipal da cidade e abriga um museu. Em 24 de agosto de 2012 foi revitalizado e se tornou uma das praças mais importantes da cidade. A fonte luminosa da praça também é protegida enquanto patrimônio histórico. É possível ver que existe desde a construção original do projeto. Através do uso do solo percebe-se que o entorno da praça marcado por um intenso comércio e instituições prestadoras de serviços, gerando bastante fluxo de pedestres, sendo um dos fatores que caracterizam a praça como espaço predominantemente de permanência. Outros fatores que influenciam são: presença de abundante vegetação, mobiliários, pontos de comércio (quiosques), pontos de ônibus situados nas extremidades da praça, e a topografia semiplana ao nível da rua, que permite acesso fácil por todos os lados de sua áre.
[f.16]
[f.17]
PRAÇA
americano do brasil
LEGENDAS: [f.16] e [f.17]: Fotos Praça Bom Jesus, com destaque na vegetação e na fonte. [f.18] e [f.19]: Fotos Praça Americano do Brasil, destacando o avião de caça e parte do terminal urbano. Fonte: Rede Social, fotógrafo desconhecido.
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Desde 1882 era ocupada pelo cemitério local. Na década de 30 com a chegada da Estação Ferroviária a cidade, as tumbas foram retiradas da área. Em 2003, foi inaugurado o monumento que acabou fazendo com que a praça fosse chamada de Praça do Avião: o F103 Mirage que servia na Base Aérea local. Uma das características mais importantes do espaço são as grandes gameleiras, utilizadas pelos usuários como mobiliários sombreados e bancos de vendedores ambulantes. Os bancos existentes atualmente tem incidência solar alta e estão sujos e debilitados. Durante finais de semana e feriados fluxo na praça diminui drasticamente e uma das razões é a inexistência de pontos comerciais que funcionem durante todo o dia, como as sorveterias e farmácias próximas a praça Bom Jesus.
[f.18]
[f.19]
Mariana Ribeiro
PRAÇA
santana
[f.20]
[f.21]
Chamada no princípio de Largo de Sant’Anna, remonta o ano de 1870 e é o ponto mais antigo da cidade, onde se desenvolveu e expandiu. Neste local Gomes de Sousa Ramos ergue uma capela, esta que deu origem a atual igreja Santana. A praça pertence a igreja e é palco de diversos eventos religiosos que tomam todo o seu espaço, como a Missa de Corpus Christi. É um local onde quase não há permanência de usuários, principalmente por não dispor mobiliários e vegetação que suprem a necessidade dos usuários. Dentre esses estão os funcionários dos comércios próximos e principalmente alunos do Colégio Estadual Antensina Santana nos seus horários de saída. O espaço ao redor da praça é utilizado como estacionamento durante toda a semana, já que a praça possui um grande espaço vazio e sem aproveitamento.
PRAÇA
das mães
[f.22]
[f.23]
Respiros Urbanos
Era conhecida como Largo da Boa Vista em suas origens, no início da década de 1920. Em 1928 passa se chamar Praça Moises Santana, após receber a primeira escola pública da cidade. Em 1964, após uma revitalização realizada por Jonas Duarte, foi inaugurado o busto de uma mãe amamentando seu filho, então a praça passa a ser comumente chamada de Praça das Mães e em 1968 o nome foi oficializado. Dentre características principais do local pode-se destacar a presença de usuários no horário de almoço em áreas sombreadas dos muros de arrimo e não nos mobiliários. Um dos problemas analisados é a dificuldade de acesso devido a topografia, fazendo com que a praça esteja abaixo do nível da rua gerando isolamento. Apesar de estar conservada, a falta de vegetação, adequada, mobiliários e atrativos no entorno reduzem os usuários. A praça fica praticamente inutilizada fora do horário comercial. Durante a semana é envolvida por carros estacionados e por pedestres. Por tudo isso, como a maioria das praças da região, se torna uma praça de uso transitório e pouco de permanência.
LEGENDAS: [f.20] e [f.21]: Fotos da Praça Santana, destacando a igreja que foi o motivo pelo seu surgimento. [f.22] e [f.23]: Foto da Praça das Mães, que se destaca pela fonte, o antigo coreto e a escultura da mãe; Fonte: Rede Social, fotógrafo desconhecido.
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PRAÇA
americano do brasil 4
3 1 2 2
2
1. Miragem F103 2. Quiosques lanchonete 3. Biblioteca Zeca Batista
[f.24]
[f.25]
LEGENDAS: [f.24]: Desenho da praça Americano do Brasil [f.25] e [f.26]: Foto das grandes gamaleiras presentes que envolvem a biblioteca municipal. Fonte: Arquivo Pessoal
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A praça Americano do Brasil, tem pequeno porte mas de não menos importância. Ela fica ao lado do Terminal Urbano e por isso, é utlizada para a espera desses ônibus, fazendo que as pessoas permaneçam certo tempo por ali. A Biblioteca Municipal se encontra ali, sendo obstáculo para travessia até a Rua Xavier de Almeida mas também bastante frequentadada por estudantes, devido sua quantidade de conteúdos e espaços para os cidadãos terem acesso à educação e cultura.
[f.26]
Devido à isso o local é utlizado em alguns eventos da prefeitura e ao redor do Avião no meio da praça possuem lanchonetes, barracas de ambulantes e etc. Ao redor da praça possuem bastante comércios, o que aumenta o fluxo de pessoas e de carros durante o horário comercial. A noite e aos fins de semanas o fluxo diminui, mas continua médio devido a presença do terminal tão perto. A vegetação é antiga e por isso até hoje continuam as grandes gameleiras que envolvem a biblioteca e suas raízes se alastram pelas calçadas.
PRAÇA
bom jesus 7
6
5
3
8
1
2 1. Fonte Luminosa 2. Antiga prefeitura
7
3. Lanchonete
4
5
4. Bancas comerciais 5. Quiosques
6
6. Ponto de táxi 7. Ponto de ônibus
[f.27]
8. Ponto policial
[f.15] [f.28]
A praça Bom Jesus é relativamente grande em relação às outras, ela possui um patrimônio tombado: a fonte, que foi construída na década de 1950, junto com o prédio que abrigou a Prefeitura até 1972. A Fonte Luminosa é um dos principais cartões postais da cidade e virou patrimônio histórico em 2007. Devido à isso a ponte age como mais importante elemento da praça, sendo assim o principal ponto de encontro das pessoas e promovento áreas de contemplação. Existem lojinhas comerciais de um lado e
também lanchonetes nos quiosques, tendo como consequência bastante fluxo, inclusive durante a noite é único local mais movimentado do setor central. Suas arvores envolvem a praça e nas suas laterias possuem posto policial, ponto de táxi e também de ônibus. Seu usuário é bastante variado durante os dias devido ao entorno ter a intensa presença do comércio. Durante a noite e fins de semana, são trabalhadores que estão no fim do horário de expediente ou religiosos frequentadores da Igreja Bom Jesus da Lapa em frente a praça
LEGENDAS: [f.27]: Desenho Bom Jesus
Praça
[f.28]: A Fonte Luminosa, ponto de encontro dos usuários. Fonte: Arquivo Pessoal
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PRAÇA
das mães
4
3
2
1
4
1. Antigo Coreto 2. Fonte 3. Busto da mãe 4. Estacionamento
[f.29]
[f.15]
LEGENDAS: [f.29]: Desenho das Mães
Praça
[f.30]: Grande desnível do terreno [f.31]: Calçadas degradadas Fonte: Arquivo Pessoal
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Fonte: Arquivo pessoal [f.30]
[f.31]
Na praça das Mães possuem grandes desníveis, sendo assim uma praça com infraestrutura e acessibilidade precária. Grandes rampas e algumas escadas, calçadas degradadas devido as raízes das árvores e etc. É uma praça que não tem mobiliário adequado e não faz utilidade adequada da vegetação e seu sombreamento não havendo conforto ambiental. Além disso também fica mais abandonada durante os fins de semanas e a noite. O seu maior atrator de fluxo noturno é o
churrasquinho que funciona de tarde para noite, logo depois do expediente. O usuário é em sua maioria idosos e também atua como uma praça apenas de passagem. Nem um pouco valorizada. A praça possui o antigo coreto da cidade e também a estátua da mãe, de onde surgiu o seu nome, que é rodeada por um certo desenho com a vegetação de pequeno porte. O seu entorno é composto por clínicas, oficinas e estacionamentos, o que causa um fluxo baixo ao seu redor.
PRAÇA
santana 2 3
1 2
1. Palco para eventos 2. Estacionamento 3. Rádio São Francisco
[f.32]
[f.33]
[f.34]
A praça Santana tem o seu uso completo para a igreja e seus eventos durante o ano: missas, barraquinhas, festa junina, etc. Devido a isso é bastante pavimenta e não possui quase nada de vegetação. Ela conta com uma elevação maior na parte de cima da praça, que funciona como um palco para o teatros e esses eventos religiosos. Além disso, também possui o prédio da Rádio São Francisco FM que também é uma rádio relegiosa, da Fundação Frei Batista Vogel.
Ela possui estacionamentos nas suas laterais e é de fácil acesso já que é bastante pavimentada. Seus usuários são pessoas que frequentam à igreja (a mairoia idosos que moram no setor central) ou que visitam e trabalham na rádio. O seu entorno são de algumas casas e clínicas por isso se torna mais tranquila mas é cortada pela rua Barão do Rio Branco, que fica entre a Igreja Santana e a praça, o que de certa forma aumenta o fluxo nessa via.
LEGENDAS: [f.32]: Desenho Santana
Praça
[f.33]: Barraquinha Festa da Igreja Santana [f.34]: Missa de Corpus Christi Fonte: https://a1minuto.com/ e https://portalcontexto.com/
28
29
4
Mariana Ribeiro
diretrizes de projeto
Respiros Urbanos
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MAPA
fluxos
com circuito Com a retirada dos estacionamentos e com o limite de velocidade dessas vias reduzidos, o fluxo de carros diminuem para o nível baixo e por isso se torna um melhor lugar para o pedestre transitar. Além disso, a rota do ônibus foi mudada para as periferias do centro, apenas nas principais vias, não passando pelo circuito criado. Os pontos de ônibus foram deslocados para as vias de rota e por isso algumas delas aumentam o nível de fluxo. [f.35]
Intenso Rota do Ônibus
Médio
Baixo Ponto de Ônibus
MAPA
uso das praças e seus focos
LEGENDAS: [f.35]: Mapa que demonstra a mudança de fluxos depois das alterações feitas no macro. [f.36]: Mapa dos focos das praças com a presença dos jardins de chuva.
31
As praças agirão como os respiros em meio à cidade, agindo como espaços verdes, de conforto e para convivência das pessoas no meio de um intenso dia de trabalho. Tem como objetivo trazer certo “alívio”. Com isso, elas foram divididas e analisadas de forma diferente, trazendo como foco cada um de seus usuários. Sendo assim, a praça Santana seria, como já acontece hoje, inteiramente para eventos da igreja; a praça Bom Jesus, voltada para contemplação devido ao seu patrimônio histórico; a praça Americano do Brasil voltada para arte e eventos culturais, devido ao seu espaço e a biblioteca presente e a praça Das Mães, promoveria espaços de convivência com os food trucks que conectam a Rua Xavier de Almeida. Para a conexão dessas praças será usado, nas vias de encontro delas, uma pavimentação diferente e também a presença dos jardins de chuva durante todo o caminho, para que seja um caminho permeável e auxilie nos espaços verdes.
[f.36]
Jardins de chuva Cultura
Igreja
Contemplação
Convivência
Mariana Ribeiro
CONEXÃO
PERMANÊNCIA
COLETIVO ARBORIZAÇÃO MOBILIÁRIO CULTURA CONVIVÊNCIA
CONFORTO PEDESTRE DIVERSIDADE ACESSO
CICLOVIAS USOS
QUALIDADE RESPIROS [f.37]
RELAÇÃO INDIVÍDUO-CIDADE + CONTEMPLAÇÃO + PRÁTICA DO CAMINHAR + VIVACIDADE
paisagem
EQUIPAMENTO CULTURAL + PRAÇAS/ESPAÇOS ABERTOS + USO CULTURAL/ PERMANÊNCIA/ CONVIVÊNCIA
espaços
acessos
CONEXÃO/CRIAÇÃO DE FLUXOS + DIMINUIÇÃO DE BARREIRAS + LEITURA DO LOCAL + CICLORROTA
[f.38]
As diretrizes buscam criar caminhos e espaços confortáveis tanto para passagem quanto para permanência, onde as pessoas se sintam bem ao percorrer e o pedestre seja prioridade. Caminhos verdes, com pavimentação permeável pensando na infraestrutura urbana e na sustentabilidade. A intenção principal é trazer o conforto,
Respiros Urbanos
respiro e alívio para as pessoas que usufruem do espaço terem maior qualidade de vida em suas rotinas, um local para descanso e lazer em meio ao caos de comércio, serviços e trânsito. Dando oportunidade e acesso à cultura, lazer e espaços de convívio social para toda a população, integrando pessoas de diferentes idades e lugares.
LEGENDAS: [f.37] e [f.38]: Diagrama que mostra as diretrizes projetuais.
32
diretrizes INTERESSE PERMANÊNCIA
A
RU
A
DE
NI
TO
DE
A
PIN
A
PIN
TO
RUA ENGENH EIRO PORTEL A
RU
O NIC
CO
PERMANÊNCIA
RUA GEN
ERAL JOAQ
UIM INÁC
IO
BASE
[f.40]
LEGENDAS: [f.40]: Cores da pavimentação do Circuito Urbano e das Praças.
33
Para dar ação as diretrizes, também veio como proposta dar usos diferentes a cada uma das praças como forma de diminuir o abondo do setor central durante a noite e finais de semana, agindo como atratores de fluxo. Os caminhos promovem conexão entre essas praças para que se entenda que acompanhando a pavimentação se chega em uma área verde, os “respiros”. Para melhorar a transição dos pedestres, as calçadas serão aumentadas e os estacionametontos das ruas retirados. Tudo isso pensando no conforto desses usuários, respeitando suas necessidades e buscando dar oportunidade do acesso a cultura à todos os cidadãos e dar espaços de qualidade para essas pessoas.
RUA BARÃO
AVENIDA GO
IÁS
Mariana Ribeiro
DO RIO BRAN CO
INA EP SD
R
A
MEID
E AL
IER D
AV UA X
OL
ELO
DE M
[f.43]
EIRO DE RUA PRIM
[f.44]
RO RUA 7 SETEMB
RUA QUINZE
DE DEZEMB
RO
RUA MANOEL D'ABADIA
MAIO
RUA DESEMBARGA
RUA DR. GENSERICO
RUA
OSA
ARB
B ÍMPIO
DOR JAIME
A RU
L CE
ILE QU .A
[f.42]
RUA SANTAN
A
[f.45]
LEGENDAS:
[f.41]
Respiros Urbanos
[f.41]: Desenho Circuito Urbano
do
[f.42]: fluxos
Diagrama
de
[f.43]: Diagrama vegetação
de
[f.44]: Diagrama pavimentação
de
[f.45]: Diagrama iluminação
de
34
35
5
Mariana Ribeiro
o projeto
Respiros Urbanos
36
PRAÇA
americano do brasil
ON
RUA T
[f.46]
A
PIN E D O IC
[f.47]
[f.48]
[f.49]
LA
[f.51]
RTE
[f.50] LEGENDAS:
de
[f.48]: Diagrama vegetação
de
[f.49]: Diagrama pavimentação
de
[f.50]: Diagrama iluminação
EN
HE
IRO
Diagrama
de
NG
[f.47]: fluxos
PO
[f.46]: Planta Chave
UA E
[f.51]: Desenho da Praça Americano do Brasil
37
Devido a Praça Americano do Brasil ser próxima ao Terminal Urbano e ser utlizada para a espera dos ônibus, deve-se ser um ambiente confortável para permanência desses usuários, com mobiliário com sombreamento adequado e com vegetação correta. A presença da Biblioteca Municipal torna a praça voltada para o público jovem, sendo criados espaço voltados para eventos do teatro, atendendo as necessidades da Escola de Teatro de Anápolis e também dando espaço para apresentações culturais, de dança, arte e etc.
O caminho criado pelas diagonais força o individuo a caminhar pela praça e facilita a travessia ao sair do terminal. A parte voltada para lanchonetes e “praça de alimentação” tem uma pavimentação diferente para de que se certa forma se entenda a diferença entre os ambientes. O outro lado do avião, próximo a bilbioteca seria o espaço voltado usados para eventos noturnos, não atrapalhando assim o silêncio necessário para a biblioteca. As grandes gameleiras continuam, envolvendo a biblioteca e promovendo barreira que impede o grande fluxo na rua Xavier de Almeida.
Mariana Ribeiro
Respiros Urbanos
38
PRAÇA
santana
[f.52]
RUA SANTANA [f.53]
[f.54]
[f.57]
[f.55]
[f.56]
LEGENDAS: [f.52]: Planta Chave [f.53]: fluxos
39
Diagrama
de
[f.54]: Diagrama vegetação
de
[f.55]: Diagrama pavimentação
de
[f.56]: Diagrama iluminação
de
[f.57]: Desenho Praça Santana
da
A praça Santana tem o seu uso completo para a igreja e seus eventos durante o ano: missas, barraquinhas, festa junina, etc. Devido a isso é bastante pavimenta e não possui quase nada de vegetação. Devido a isso as palmeiras aleatórias que haviam no meio da praça, foram deslocadas para a entrada do prédio da Rádio e com isso compôs bem o edifício no contexto em que está inserido. Além disso, foram retirados os estacionamentos das laterais para que diminua o fluxo e aumente a qualidade das pessoas
ao utlizarem o espaço nas festas religiosas. A rua Barão do Rio Branco diminui o limite de velocidade e proíbe o estacionamento fazendo com que diminua ainda mais o fluxo ao redor da praça e da igreja. O palco utlizado nos eventos também continua e ganha um desenho de encontro leve entre diagonais como em todas as outras praças e também utliza da mesma pavimentação. A praça continua seca, para que cumpra o foco principal que é ser utlizada pelos frequentadores da igreja.
Mariana Ribeiro
Respiros Urbanos
40
UA OLÍMPIO BARBOSA DE
PRAÇA
RUA
R DE
DA
ALMEI
XAVIE
A
ICO
DE
PIN
TON
PIN
A
RUA
PIN
UILE . AQ
DE
S DE
A
ICO
CEL
TON
RUA
SA DE
PORTELA
OLÍMP
RUA BARÃO
DE MAIO RUA PRIMEIRO
RUA MANOEL D'ABADIA RUA 7 SETEMBRO
RUA QUINZE
RUA GENERAL
DE DEZEMBRO
JOAQUIM
INÁCIO
RUA DESEMBARGADOR
RUA DR. GENSERICO
RUA ENGENHEIRO
MELO
IO BARBO
RUA
JAIME
RUA
RUA SANTANA
DO RIO BRANCO
[f.58]
MELO
AVENIDA GOIÁS
das mães
[f.59]
[f.60]
[f.63] [f.61]
[f.62]
LEGENDAS: [f.58]: Planta Chave [f.59]: fluxos
41
Diagrama
de
[f.60]: Diagrama vegetação
de
[f.61]: Diagrama pavimentação
de
[f.62]: Diagrama iluminação
de
[f.63]: Desenho Praça das Mães
da
Para vencer o desnível da Praça Das Mães, foram criados pavimentos diferentes, com platôs e rampas extensas que se tornam bastante leves. E também escadas que podem ser usadas como bancos ou arquibancadas. A parte mais alta da praça é um jardim inteiro, com a maior parte da vegetação e com mobiliários para promover a permenência das pessoas. Os caminhos diagonais forçam as pessoas a passarem por dentro da praça e por isso utilizarem mais os epaços.
A parte do meio é onde ficaria os food trucks e onde aconteceria os eventos gastrônomicos, locais de convivência e conexão. Foram retirados os estacionamentos para melhor aproveitamento dos espaços da praça e para ajudar a suavizar a grande diferença de níveis do terreno. Ela faz uma conexão com a Rua Xavier de Almeida onde também terá a presença de lanchonetes e um aumento no seu canteiro central para aumentar as áreas de conviência.
Mariana Ribeiro
Respiros Urbanos
42
PRAÇA RUA
R DE
bom jesus
DA
ALMEI
XAVIE
A
ICO
DE
PIN
TON
PIN
A
RUA
PIN
UILE . AQ
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RUA DR. GENSERICO
RUA ENGENHEIRO
MELO
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RUA
RUA BARÃO
DE MAIO RUA PRIMEIRO
RUA MANOEL D'ABADIA RUA 7 SETEMBRO
RUA QUINZE
RUA GENERAL
DE DEZEMBRO
JOAQUIM
INÁCIO
RUA DESEMBARGADOR
JAIME
RUA
RUA SANTANA
DO RIO BRANCO
AVENIDA GOIÁS
[f.64]
AVENIDA GOIÁS [f.65]
[f.66]
[f.67]
[f.69] [f.68]
[f.64]: Planta Chave [f.65]: fluxos
43
Diagrama
de
[f.66]: Diagrama vegetação
de
[f.67]: Diagrama pavimentação
de
[f.68]: Diagrama iluminação
de
[f.69]: Desenho Praça Bom Jesus
da
Na praça bom Jesus devido a Fonte Luminosa, patrimônio da cidade, o principal ponto de encontro das pessoas é ao seu redor e por isso também o seu principal uso é a contemplação, que será permanecido. Devido à isso, o desenho das áreas verdes em volta da fonte não mudará, fazendo com que o usuário continue usando esse espaço. Os quiosques e lojinhas comerciais mudam seu mobiliário e layout, de forma mais moderna mas continuam nos meus lugares. Os pontos de táxis/uber e de ônibus continuam como certos bolsos cortados na
praça já que são de muita importância. Para aumentar o fluxo noturno, são feitas mudanças na parte de alimentação, trazendo mais opções e um espaço mais adequado e de com a pavimentação diferente separando os ambientes. A criação de mobiliários para que se possa aproveitar o sombreamento da vegetação já existente e a requalificação de partes degradadas também é importante. Buscar usos para que se utilize mais o espaço que hoje é usado para exposições de arte e etc, com eventos da prefeitura para aumentar os atratores de fluxo do local que ás vezes se torna abandonado.
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RUA BARÃO DO RIO BRANCO
LEGENDAS:
Respiros Urbanos Urbanos Respiros
44
RUA
xavier de almeida
[f.70]
RUA XAVIER DE ALMEIDA
[f.71]
RUA
engenheiro portela
[f.72]
LEGENDAS: [f.70]: Corte Rua Xavier de Almeida de
[f.72]: Corte Engenheiro Portela
Rua
[f.73]: Rua Engenheiro Portela em planta
45
RUA ENGENHEIRO PORTELA
RUA BARÃO DO RIO BRANCO
[f.71]: Rua Xavier Almeida em planta
[f.73]
Mariana Ribeiro
Respiros Urbanos
46
RUA
desembargador jaime
RUA PIO
OLÍM
[f.74]
ELO
EM
AD
BOS
BAR
RUA DESEMBARGADOR JAIME
[f.75]
RUA
barão do rio branco
LEGENDAS:
[f.76]
[f.70]: Corte Rua Desembargador Jaime [f.71]: Rua Desembargador Jaime em planta [f.72]: Corte Rua Barão do Rio Branco [f.73]: Rua Barão do Rio Branco em planta
47
RUA BARÃO DO RIO BRANCO
[f.77]
Mariana Ribeiro
Respiros Urbanos
48
DETALHAMENTO
PREPARO COM AREIA SOLO PRENSADO
Rampa
jardins de chuva
MASSA ASFÁLTICA
PAVIMENTAÇÃO PERMEÁVEL
BRITA GROSSA
[f.78]
PAVIMENTAÇÃO PERMEÁVEL PAREDE DO JARDIM SARJETA E MEIO FIO SOLO DO JARDIM AREIA GROSSA SOLO EXISTENTE MATERIAL AGREGADO [f.79]
LEGENDAS: [f.78]: Corte de Jardim de Chuva
pele
[f.79]: Detalhamento Jardim de Chuva
49
Os jardins de chuva são canteiros com plantas com um rebaixamento nas calçadas que coleta as águas pluviais através de aberturas delimitadas em seu contorno. Eles contribuiem para aumentar beleza paisagística da rua e reduz parte do volume do escoamento superficial.
Além disso o seu uso durante o circuito tem a intenção de aumentar o verde no grande centro urbano da cidade, proporcionando caminhos mais agradáveis e mais leves ao serem percorridos. A vegetação funcionará como conexão entre os “respiros”, as praças do setor.
Mariana Ribeiro
CONCRETO SOLO DO JARDIM
BRITA GROSSA
AREIA GROSSA Respiros Urbanos
MATERIAL AGREGADO
50
DETALHAMENTO
mobiliário urbano Poste duplo
Ponto de ônibus
[f.80]
[f.10]
[f.81]
[f.82]
[f.83]
LEGENDAS: [f.80], [f.81], [f.82], [f.83]: Pontos marcados nas praças onde estão localizados os pontos de ônibus e os postes de iluminação dupla (na escala do pedestre e na escala da rua).
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Mariana Ribeiro
Lixeira verde
Banco iluminado
[f.84]
[f.85]
[f.86]
[f.87]
LEGENDAS: [f.84], [f.85], [f.86], [f.87]: Pontos marcados nas praças onde estão localizados as lixeiras com plantas nas costas e os bancos com iluminação na parte inferior.
Respiros Urbanos
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PERSPECTIVAS
maquete
[f.88]
[f.92]
[f.89]
[f.93]
[f.90]
[f.94]
[f.91]
[f.95]
LEGENDAS: [f.83]: Foto maquete Rua Xavier de Almeida com Praça Americano do Brasil [f.84] e [f.85]: Foto maquete Praça Americano do Brasil e Rua Engenheiro Portela [f.86]: Foto maquete Praça Bom Jesus [f.87]: Foto maquete Praça Santana e Rua Barão do Rio Branco [f.88]: Foto maquete Praça Das Mães e Rua Desembargador Jaime [f.89]: Foto maquete Praça Bom Jesus e Rua Engenheiro Portela [f.90]: Foto maquete Rua Barão do Rio Branco.
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Mariana Ribeiro
Respiros Urbanos
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Mariana Ribeiro
REFERÊNCIAS
bibliográficas
- GOUVÊA, Luiz Alberto. Cidade Viva. São Paulo: Nobel, 2008; - Respiros Urbanos – No baixa augusta: proposta de uma fábrica de cultura de Vanessa Martins (Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Paulista, 2017); - Redesenvolvimento urbano, uma proposta para a requalificação de antigas áreas industriais na Mooca e no Ipiranga de Felipe Asato (Trabalho de Conclusão de Curso – FAU – USP, 2009). - MASCARÓ , Lúcia; MASCARÓ , Juan José. Ambiência Urbana: Praças. 3. ed. Porto Alegre: Masquatro, 2009. - JACOBS, Jane. MORTE E VIDA DE GRANDES CIDADES. 3. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2011. - MACEDO, Silvio. S.; ROBBA, Fabio. Praças brasileiras. São Paulo: Edusp, 2002. - FALCÓN, Antoni. Espacios verdes para una cidade sostenible: Planificación, proyevto, mantenimiento y géstion. Barcelona: Gustavo Gilli, 2007. - RICHTER, Gerhard. Handbuch Stadtgrun. Munique/Viena/Zurique.BLV.1981.319 p. - CAVALEIRO, F.; DEL PICCHIA P.C.D. Áreas verdes: conceitos, objetivos e diretrizes para o planejamento. 1º Congresso Brasileiro Sobre Arborização Urbana e 4º Encontro Nacional Sobre Arborização Urbana. 1992, Vitória. - LIMA, Ana Maria Liner Pereira et al. Problemas de utilização na conceituação de termos como espaços livres, áreas verdes e correlatos. Arborização Urbana, 1994, ANAIS... São Luís. p. 539-550. - BENINI, Sandra M. ÁREAS VERDES PÚBLICAS: A construção do conceito e a análise geográfica desses espaços no ambiente urbano. Dissertação de Mestrado (Programa de Pós Graduação em Geografia) Faculdade de Ciências e Tecnologia, Presidente Prudente, 2009. DOI PDF. Disponível em: https://repositorio.unesp.br. Acesso em: 20 set. 2019.
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