CENTRO DE REFERÊNCIA PARA HEMOFILIA l Mateus H. Rodrigues Sobrinho l UniEVANGÉLICA

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Edifício de Saúde Centro de Referência para Hemolia - Herbert de Sousa


issuu.com/cadernostc

Cadernos de TC 2018-1 Expediente Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Ana Amélia de Paula Moura, M. arq.. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, E. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Ana Amélia de Paula Moura, M. arq. Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Manoel Balbino Carvalho Neto, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Volney Rogerio de Lima, E. arq. Seminário de Tecnologia Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Pedro Henrique Máximo, M. arq Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráca Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754


Apresentação Este volume faz parte da quinta coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2018/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráco como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a m de atribuir sentido, tanto ao processo,

quanto ao produto nal. A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráca e Detalhamento de Maquete. Por m e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados. Ana Amélia de Paula Moura Daniel da Silva Andrade Manoel Balbino Carvalho Neto Rodrigo Santana Alves



Centro de Referência para Hemolia -Herbert de Sousa O projeto é um Centro de Referência para Hemolia - Herber de Sousa, portadores de uma doença coagulopativa hereditária. O projeto tem sua capacidade de atendimento não apenas para portadores de Anápolis como também todo o Estado, pois tem em seu programa todas necessidade para tratamento adequado contando, ainda localizado próximo ao hospital de urgência e a faculdade UniEvángelica, que também presta serviço comunitáriario ligado a saúde (Odontologia e Fisioterapia). O projeto tem em destaque sua abertura e transparência em relação ao público. A adição de espaços públicos, da natureza e de visuais para um desaador ambiente urbano tem sido um ponto central dentro do processo. As diferentes soluções tem como objetivo gerar um bom ambiente de trabalho para os funcionários, facilitar áreas de encontro e fortalecer a sensação de conforto para o paciente.

Matheus Henrique R. Sobrinho Orientador: Manoel Balbino Insta : mhj2_




Apresentação tema e argumento O presente trabalho nal de graduação tem como proposta a elaboração de um projeto arquitetônico para o Centro de Referência para hemolia - Herber de Sousa, em Anápolis - GO, cuja capacidade atendimento se estende para outras cidades da região centro-oeste. Atribuindo à região um novo conceito de espaço para tratamento psicológico e apoio social para pessoas com hemolia uma doença hereditária sem cura, cujo tratamento limita apenas ao controle da doença. O centro especializado será complementado com um núcleo de ensino e pesquisa, para garantir a difusão de conhecimento acerca da evolução dos tratamentos destinados às pessoas com Hemolia. A escolha para o tema hemolia veio com experiência de vida do autor como portador da doença, que tem origem no interior de Goiás e que veio em busca de tratamento e que desde então reside na cidade. Sua percepção sobre o tratamento foi da necessidade de um espaço que tivesse disponibilidade de todos serviços para o tratamento, evitando. assim, o desgaste de locomoção para serviços prestados atualmente em pontos distantes uns dos outros. Esse olhar preocupado e crítico com o usuário, que aqui são chamados de portadores. É a principal razão deste projeto existir tendo suas diculdades exaltadas - insuciência, limitações, barreiras sociais, estima-se projetar um espaço que ressalte a importância da inuência da arquitetura na saúde e bem-estar físico e psíquico do ser humano e, mais precisamente, no avanço do tratamento dos portadores. Por esse motivo, foram, realizados levantamentos para compreender a demanda da região de Goiás e a oferta de serviço existente, em Anápolis e Goiânia. Também foram realizadas entrevistas com portadores a m de obter, parâmetros para implantação deste projeto. Com relação ao local onde o Centro sera inserido, foram feitos estudos e diagnóstico do território que possibilitaram a escolha democrática para o terreno onde se propõe o edifício. Foram utilizados como fatores norteadores as legislações municipais, políticas públicas como os planos de Ação regional e o Manual Hemolia , do Ministério da Saúde, o conceito de Humanização na Arquitetura

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Justificativa Anápolis é uma cidade localizada no eixo que liga regiões metropolitanas de Goiânia e do Distrito Federal. mesmo situada entre dois polos de atração populacional do Pais, a cidade exerce um importante papel regional. Destaca- se em vários setores, dos quais podemos citar o setor econômico, educacional, de saúde e de prestação de serviços. No que diz respeito à saúde, Anápolis possui o instituto Onco-hematológico. Tal unidade é um ambulatório de diagnóstico e tratamento aos portadores de hemolia hereditária e outras doenças hematológicas. Assim com Hemoceg em Goiânia as duas unidades, atende portadores com Hemolia não só da cidade, como também da região nordeste do estado bem como de estados como Tocantins, Bahia, Pará entre outros. Ainda segundo dados do instituto Onco hematológico, um considerável número de portadores originários de outras cidades não possui condições nanceiras para arcar com estadia, alimentação e transporte. Isso trás diculdades para o tratamento. O remédio utilizado para controle da doença e o fator llV de coagulação que auxilia o controle da doença e aplicado diariamente e a sioterapia no auxilio de casos mais graves e avançados, onde a articulação pode estar anquilosada.

Nº de Portadores Hemofilia

147 Anápolis

855 Goiás

Matheus Henrique Rodrigues Sobrinho


Ao ser tratado no Centro de Referência para Hemolia - Herbert de Souza, o portador também teria abrigo para aqueles que necessitassem de assistência posterior oferecendo assim uma garantia maior de continuidade do tratamento. Se projetado de uma maneira acolhedora e benéca, esse centro pode servir como grande incentivo à continuidade do tratamento Ninguém se cura somente da dor física, tem de curar a dor espiritual também. Acho que os centros de saúde que temos feito provam ser possível existir um hospital mais humano, sem abrir mão da funcionalidade. Passamos a pensar a funcionalidade como uma palavra mais abrangente: é funcional criar ambientes em que o paciente esteja á vontade, que possibilitem sua cura psíquica. Porque a beleza pode não alimentar a barriga, mas alimenta o espírito.(Lima,2004,p.50).

Segundo Lima,(2004) o ambiente pode inuenciar o processo de tratamento no sentido de provocar o bem-estar. Nascimento ainda arma e faz referências de como é importante e funcional a necessidade de humanização do espaço. Hospital humanizado é aquele que oferece um conjunto de ações que visam a oferta de serviços ecientes, com agilidade e cordialidade ao seu público, isso dentro de uma estrutura confortável e adaptada ás necessidades especícas da sua especialidade médica, (Nascimento,2017,s/p).

O espaço inuência no tratamento, mas deve-se observar também outro agente ligado aos fatos psicológicos dessas pessoas, Os hemolicos de baixa renda oriundos de outras cidades, de baixa renda podem ser classicados segundo Hutz,(2010).Como sujeitos à,Riscos socioculturais como ameaçasao desenvolvimento de crianças e adoles-centes, exemplicandos como falta de comida, de afeto, de professores carinhosos, de boas condições de atendimento médico e de valores coerentes com progresso intelectual e competência social, condições corriqueiras em muitas comunidades de várias cidades brasileiras.

Público - Alvo O, Centro de Referência para Hemolia - Herbet de Sousa é destinado à portadores de hemolia de todas as faixa etária se tanto os, que tem necessidade abrigo para tratamento, tanto para os que não tem tal necessidade. Ambos receberão orientação, assistencial social e atendimento pscicologico que abragem atividades em grupo para troca de experiências de vida. Além disso, o Centro pode receber o grupo de prossionais da saúde responsáveis pelo tratamentos, prossionais da equipe administrativa, a comunidade acadêmica, e em determinadas atividades, a comunidade em geral interessada em colaborar na ressocialização dos pacientes. O atendimento público de hemofílicos não se restringe à população carente, já que os Centros de Referência, no Brasil, tem se destacado. Por esse motivo a demanda é tão grande nas unidades de saúde pública como os Hemocentros. Desse modo a proposta, deve atender portadores de todas classes sociais. Parte do processo de recursos pode ser nanciamento entre serviço público, associação dos hemofílicos do Brasil e UniEvangélica associado curso medicina que patrocinaria pesquisa na área hematologia.

Objetivo Gerais O trabalho visa à concepção de um projeto arquitetônico de um centro especializado, situado no município de Anápolis. O intuito e é reproduzir espacialmente novas reexões sobre a maneira de desenvolver espaços qualicados que inuenciem positivamente na saúde e bem estar de portadores, tratados atualmente no Hemocentro e Instituto Onco hematológico. Neste caso, são abordados os portadores de hemolia. objetiva-se apresentar a ecácia da arquitetura no processo terapêutico. Tem como nalidade a relação direta do usuário com a edicação - espaço interno e externo, para que arquitetura seja parte da terapia. O portador não deve se sentir tratado como doente e a humanização do equipamento terá esse prepósito.

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E uma coagulopatia hereditária ligada ao sexo masculino. a transmissão se faz pelo cromossomo x, manifestando-se praticamente apenas nos homens. entretanto, as mulheres atuam como portadoras. O termo hemolia e usado para indicar a deciência do fator VII (hemolia B), sendo a primeira muito mais frequente (85% dos casos) do que a segunda (15%).(Lorenzi,2006,p.537).

Hemofilia Sua história e desenvolvimento científico.

300 O Rabino Judah, o Patriarca, dispensa o 3º lho de uma mulher da circuncisão e o Rabino Simon Bem Gamaliel proibiu a circuncisão num menino, porque os lhos de três irmãs mais velhas de sua mãe morreram após a mesma

500 Homens de uma certa aldeia que sangravam até a morte após pequenos ferimentos, foram descritos por Khalaf ibn Abbas entre nós, conhecido como Albucasis.

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Amor ao sangue 1828 - até esta data, tal síndrome clínica teve várias nomes, mas o tratado de Hopff traz como título um estranho nome – “Hemolia” – que signica “AMOR AO SANGUE”.

[f.1]

John Conrad Otto

1800 1820 - Otto notou que embora somente os homens mostrassem sintomas, a irregularidade era transmitida por mulheres não afetadas e alguns dos seus lhos. Os atingidos eram chamados “sangradores”. Otto estudou sua árvore genealógica e encontrou casos entre 1720 e 1730.

1840 - A 1ª transfusão de sangue é realizada, em Londres, por Dr. Samuel Lane, devido à uma hemorragia pósoperatória, em uma criança hemofílica.

Hemofilia Real A rainha Vitória ( foi rainha da Inglaterra no período de 1837 a 1901) teve nove lhos; entre eles um hemofílico e duas portadoras. Estas se casaram e transmitiram a três de seus netos e seis bisnetos. [f.2]

Rainha vitória

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1960 1965 - Judith Pool (USA) apresentou o procedimento de obtenção do “crioprecipitado” à partir do plasma fresco, que é utilizado até hoje para fornecer globulina anti-hemofílica.

2000 Os hemofílicos normalmente se dirigiam a bancos de sangue quando apresentavam episódios hemorrágicos. Entretanto, os cientistas zeram uma outra descoberta que veio mudar este procedimento. Descobriram uma maneira de transformar o Fator VIII em pó, chamado concentrado de Fator VIII Humano. Este tratamento é utilizado até os dias de hoje. [f.3]

Judith Pool

[f.4]

Fator VIII

Informações Gerais Número de pacientes com a doença:

Estados Unidos

Canada

Brasil 12 mil hemofílicos

Tipos de Hemolia:

15 a 20% dos casos de hemolia

Tipo A

Tipo B 80 a 85% dos casos de hemolia

Níveis Reduzidos de FATOR VII

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Níveis Reduzidos de FATOR IX

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Hotéis e hospitais originaram-se do mesmo tipo de empreendimento: albergues que abrigavam viajantes e peregrinos que viajavam de povoado em povoado e recebiam também enfermos, o que ocorre em empreendimentos como sanatórios e hospitais antigos que possumem estruturas físicas muito parecidas com as do hotéis. Nos primórdios, os enfermos eram levados a esses locais para o isolamento compulsório em virtude do aparecimento de moléstias repugnantes que atemorezavam a todos (Boeger,2003, p.28)

Hospital Do Hospital, Banco de sangue, Hemocentro até Centro especializado.

1100

400 d.C

[f.4]

1200 - 400 a.C Grécia Antiga

[f.5]

1123 - Hospita St. Bartholomew Inglaterra

1400 1500

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[f.6]

1498 - Santa Casa de Misericórdia Portugal

1900

[f.7]

1543 - Santa Casa Misericórdia Santos - São Paulo

Primeiro Banco de Sangue Banco de Sangue no Brasil

[f.8]

1937 - Cook County hospital Chicago - Estados Unidos

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Na década de 40, a Hemoterapia brasileira começou a se caracterizar como uma especialidade médica, e diversos bancos de sangue foram inaugurados, proporcionando oportunidades de comércio e lucratividade para muitos.

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1940

Hemocentro Com o surgimento da AIDS no inicio da década de 80 os casos de contaminação provocaram a opinião publica e levou o ministério da saúde a proibir à comercialização do sangue dando origem à evolução do serviço de hemoterapia.

1980

[f.10]

[f.9]

1980 - Fundação de Hematologia e Hemoterapia - Para

1944 - Banco de Sangue Lapa - Rio de Janeiro

1990

[f.11]

1988 - Hemocentro de Goiás Goiânia [f.12]

1996 - Instituto Onco Hematológico Anápolis

Informações Gerais O hospital é o programa primitivo, origem de outras instituições que prestam serviços à saúde e que, ao longo do tempo, se desvicularam para espaços mais amplos am de desenvolver melhor suas atividades. Assim como hemocentro que tinha a função de atuar como banco de sangue e evitar contaminação. O hemocentro teve a função no principio, de realizar transfusão de sangue no tratamento da hemolia, isso foi substituído pelo desenvolvimento do fator Vll, entretanto seu préparo ainda é um serviço prestado pelo hemocentro. Centros especializados estão sendo criados para suprir necessidade de tratamento exclusivamente doenças nas áreas cardiologia, neurologia e centros de tratamento reabilitação. Isso já, e um serviço implementado pelo sistema de saúde SUS, na gestão Ministério da Saúde, que criou implantação das redes temáticas.

Ao nal de 2010, como fruto de um grande acordo tripartite envolvendo Ministério da saúde Conass e Conasems, foi publicada a portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de 2010, que estabelece diretrizes para organização das Redes de atenção a saúde (RAS), no âmbito do SUS no qual consta a seguinte conceituação de RAS: ‘‘São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio do sistema de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integridade do cuidado.’’ O RAS funciona como um espaço de um determinado tratamento, mas que funciona como uma rede integrada a outros centros tendo a mesma gestão.

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Herbert de sousa

Matheus Henrique Rodrigues Sobrinho

[f.13]


[f.14]

Conhecido como Betinho sociólogo e ativista político brasileiro, hemofílico, portador do vírus HIV. Concebeu e dedicouse ao projeto Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida.

[f.15]

Foi o terceiro lho de uma família de oito irmãos, entre os quais o cartunista Henl e o músico Chico Mário. Na sua infância descobriu que era portador de hemolia. A doença atingiu também sua família: no período de um ano, Betinho perdeu dois irmãos vítimas da Aids. Depois de muito lutar contra a doença, Bentinho faleceu em 1997, aos 61 anos. O diagnóstico de sua contaminação pelo HIV, o vírus causador da Aids, em 1986, contraído numa de suas inúmeras transfusões de sangue no tratamento da hemolia. Fundou a ABIA em 1987, uma associação para lutar pelos direitos das pessoas portadoras do HIV ou dos doentes com Aids.

Herbert de Sousa foi um dos primeiros intelectuais a advogar em favor das organizações não-governamentais, que não dependem do estado nem da iniciativa privada. Foi também um dos fundadores da campanha nacional pela reforma agrária.

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[f.16]

‘‘Eu não era para estar vivo quando eu nasci, porque hemofílico não vivia, agora fica no passado e a pessoas com hemofília pode comemorar os avanços dos últimos 10 anos no tratamento no Brasil e a possibilidade uma viver com qualidade de vida e realizar-se como qualquer outra pessoa’’ [t.1]

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[T.1] Trecho retirado do Documentário : A esperança equilibrista

- Herbet de sousa

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Portadores da Doença De modo geral, o caminho seguido pela medicina tradicional para tratar a doença é aplicação via intravenosa do fator VII que pode variar dependendo do grau de hemolia. A prolaxia consiste na injeção nas veias de fatores de coagulação com o objetivo de evitar antecipadamente as perdas de sangue e restantes complicações. Este tratamento permite prevenir as perdas de sangue prolongadas e preservar o normal funcionamento das articulações, dos músculos e do esqueleto(Ar,M.C.,Vaide, I.,Berntorp, E., &Bjorkman.2014).

Complicações As complicações sofridas pelo portador podem ser decorrentes da hemolia em si (por exemplo: artropatia hemolica) ou do tratamento (por exemplo: desenvolvimento de inibidor).

Nos casos mais graves e avançados, a articulação pode estar anquilosada, com completa perda da movimentação. A dor é um sintoma importante da artropatia hemolica crônica. Porem no, início responde bem aos anti-inamatórios e analgésicos. O objetivo do tratamento consiste em melhorar a função articular, aliviar a dor e auxiliar o paciente para que p os s a d es em p enha r s ua s a ti v i d a d es cotidianas. Na infância, e principalmente na adolescência e fase adulta, deve-se reforçar e estimular a prática de esportes com orientação adequada. Como exemplos, deve-se estimular a prática de natação, ginástica, ciclismo, caminhada, musculação e fazer orientação adequada sobre medidas de prevenção e controle de traumas (Manual Hemolia,p.65,2015).

[f.17]

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Estímulos Sobre a terapia individual. Por meio da terapia cognitivo-individual ,o paciente pode identicar as distorções cognitivas, corrigi-las e, consequentemente, apresentar melhora clínica; ou seja, com a terapia cognitivo comportamental o paciente reavalia e corrige seus pensamentos. É ajudado a pensar e a reagir de modo mais realista e adaptado sobre seus problemas psicológicos, reduzindo seus sintomas.(cordioli,2008,p.294)

A psicologia ressalta que reunir pacientes em um mesmo grupo acarreta em muitas vantagens segundo Cordioli. A psicoterapia psicodinâmica de grupo é um método de tratamento psicoterápico largamente utilizado no meio psiquiátrico e médico e, com adaptações, na educação, saúde, etc. Em um contexto geral, são utilizadas técnicas grupais para grupos de auto-ajuda, ou apoio mútuo. (cordioli,2008,p.299)

Arteterapia com aulas de desenho e pintura, ou outros meios que dessem maior mobilidade e forma de expressão. Através do desenho e possível projetar os sentimentos ( que muitas das vezes a terapia não consegue atingir), fazendo uso de imagens que carregam fortes signicados. Além disso, o uso de cores nos desenhos dos pacientes é fundamental para que o psicólogo entenda seus sentimentos. segundo a cromoterapia através do uso de cores. Musicoterapia é o uso clínico e baseado em evidências de intervenções de música para atingir objetivos individualizados dentro de uma relação terapêutica. Pesquisas em terapia de música suporta a sua ecácia em muitas áreas, tais como: reabilitação síca geral e movimento facilitador, aumentando a motivação das pessoas a se engajarem em seu tratamento e proporcionar uma saída para a expressão dos sentimentos

LEGENDAS: [f.17] Google Imagens

Expressão Corporal , por meio do movimento corporal, o indivíduo pode explorar - se e integrar o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo com a expressividade e criatividade. Por isso, é tão importante associar o movimento à terapia.

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ENTREVISTA Antônio Lemos Piantino - 64 anos Na sua família existe mais algum portador de Hemolia ? - Sim, tive dois irmãos que também tinha hemolia ambos faleceram por complicação da doença. Como foi sua relação familiar entre irmãos e amigos em geral ? -Minha mãe sempre teve preocupação e cuidado comigo, quando criança minhas brincadeiras eram mais restritas para evitar quedas ou cortes superciais que pudesse gerar os sintomas da doença. Como era o tratamento na época ? Meu pai era comerciante e sempre que ia a São Paulo procurava informação no Chesp (centro dos hemofílico do estado de São Paulo).Até então não existia medicamento para controlar sangramento assim como a dor. Na década de 70 chegou o primeiro medicamento para controle da doença, o crio(crioprecipitado/globulina anti hemofílica), mas após o uso contrai hepatite C. Esse ocorrido me fez não utilizar mais medicamentos. Foi na década de 90 substituído pelo fator VIII e IX , mas so 2014 z o uso . [f.18]

18

A falta de medicamentos so deixou com sequelas nas articulações do joelho dicultando locomoção, mas que não impede de suas atividades diárias. O medicamento fator IX utilizado proporcionou melhor qualidade de vida, segundo o senhor Antônio, que foi muito cordial em relatar suas experiência de vida e contribuir para esse trabalho a ponto de armar a necessidade de tratamento adequado pode ser importante para próximas gerações.

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ENTREVISTA Mãe - Nilda Pallares Filhos Portadores Hemofilia Tiago e André (Gêmeos 4 anos) Na sua família existe mais algum portador da de Hemolia ? - Não Como é sua relação familiar em geral ? - De onde eu sou (Panamá) para eles e complicado compreender a doença tento explicar que os dois não podem brincar como qualquer outra criança pois existe o risco de queda ou corte . já a família do meu esposo tem nível de escolaridade melhor que a minha tanto que minha sogra e enfermeira e desde o inicio soube do que se tratava a doença. Como descobriu que ambos tinha Hemolia ? No Panamá onde eles nasceu, não existe tratamento prolaxia (Fator VII ou IX). O André com 4 meses teve inchaço no braço, que se transformou em um coagulo esse foi o primeiro indício de que algo não estava normal quando ele teve febre ocorreu hemorragia no crânio por falta de recurso no Panamá o médico local indicou que a gente voltasse para o Brasil, já que meu esposo tem família aqui, e que procurássemos um hematólogo. Assim que chegamos no Brasil fomos para o Hospital Albert Einstein em São Paulo o médico fez o pedido de exame de sangue para os dois e assim foi feito diagnóstico da doença. Como e sua rotina atualmente ? - Pela manhã eu levo eles para o colégio na volta ofereço o almoço e logo após trago eles três vezes na semana para o oncohematologico em Anápolis para realiza a injeção intravenosa de aplicação do fator. Essa entrevista foi capaz de mostra um ponto de vista existente que é a necessidade de pessoas que busca tratamento que tem origem de outro país. Isso mostra que não e apenas uma questão regional mas também existe Países onde falta de conhecimento e auxilio a saúde são precários. Nilda (mãe) foi bem espontânea em realizar essa entrevista ate fez conssão de como foi assustador a descoberta da doença e que não tem intenção de ter mais lhos.

[f.19]

Sobre os gêmeos suas personalidades pude observar são totalmente diferente. O André é tímido e ca se debatendo enquanto ocorre a aplicação do Fator XII isso exige que mais de duas pessoas segure seu corpo. seu comportamento pode ser fruto dos casos severos de sagramento que ocorreu. pode se tratar de um trauma piscicológico algo apenas como observação em que não posso armar. O Tiago e estremamente extrovertido faz todo tipo de pergunta, em relação ao tratamento ele até excolhe qual veia e melhor para aplicar isso mostra como pra ele e natural o tratamento.

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LEGENDAS: [f.18] Arquivo pessoal [f.19] Arquivo pessoal

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O Lugar Aspectos do lugar com o entorno

LEGENDAS: [f.1] Mapa vias principais de Anรกpolis Fonte : autor, 2017.

[f.20]

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BR 114

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UniEvangélica

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Hospital de Urgência

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Pensando principalmente em criar facilidades aos usuários do edifício, a escolha do terreno para implantação do Centro de Referência para Hemolia Herbert de Sousa partiu de três premissas iniciais: 1. Fácil acesso a partir da rodovia e da rodoviária, uma vez que o objetivo do projeto é atender os pacientes carentes originandos de outras cidades do Estado; 2. Proximidade com Hospital de urgência Henrique Santilho para atender casos de urgência que necessitam de cirurgia ou internação mais prolongada. 3. Proximidade com Universidade (UniEvangélica), instituição que presta serviços assistenciais como sioterapia e odontologia.

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50

100

200

INSERÇÃO URBANA Análise histórica do bairro

O bairro Cidade Universitária ocupação expansiva havendo, portanto, o predomínio de atributos naturais. Ao mesmo tempo e uma região de boa acessibilidade, se conectando ao resto da cidade pelas Avenidas Universitária e Brasil norte, vias largas com pista dupla. Segundo costa plano diretor de Anápolis, o loteamento cidade Universitária é de urbanização recente, datada nal década de 70, o que justica sua baixa densidade. O interesse pela região teve inicio com a instalação da UniEvangélica, e intensicou-se após instalação do Hospital de Urgência Henrique Santilho (Hospital de médio porte que esta sofrendo ampliação ele atende exclusivamente casos de urgência e emergência).

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UniEvangélica (Faculdade)

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Rua 04

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Hospital Ânima

LEGENDAS: [f.21] Arquivo pessoal [f.22] Arquivo pessoal

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Residencial/4 pavimentos

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Lote Vago

LEGENDAS: [f.23] Arquivo pessoal [f.24] Arquivo pessoal

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O Terreno

Área 76.646 m²

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TOPOGRAFIA A cidade de Anápolis está em uma região cujo o relevo ondulado, faz parte do Planalto Goiano (Central) com cotas máximas de 1.160. A topograa da área de estudo caracteriza-se como um plano inclinado - declive que vai da Avenida Brasil em direção a área de preservação, com altitudes que vai de 1.038 a 1.055 m. O limite da área passam 6 curvas ( 1.048,1.049,1.050, 1.051, 1.052, 1.053), portanto uma declividade de 6m.

Hidrografia e Vegetação Não há curso d´água que passa pela área de estudo. O corrego mais próximo é o das antas. existe um trecho de mata ciliar onde encontra-se nascente do corrego próximo ao terreno. Quanto à vegetação a região é deciente em áreas verdes e até mesmo de arborização de calçadas. Notase uma carência de espaços públicos como praças e parques pra lazer e convivío dos moradores. São encontradas árvores de pequeno a médio porte espalhadas pelo calçamento. Há muitos terrenos vagos em que a falta de cuidado fez o mato crescer.

Ventos

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70

10 8

LEGENDAS: [f.25] Arquivo pessoal

m

Quanto aos ventos, a variação anual da predominância de rumo é a responsável pelo regime de dupla estação: seco em uma época, quando o vento sopra principalmente de leste/sudeste, na outra época, soprando de norte/nordeste.

27


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Matheus Henrique Rodrigues Sobrinho

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10

50

10

51

10

10 5 10 4 53 10 52

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10

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51 10

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10


44 10

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10 0

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50

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10

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10

49

N

100

200

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Projeto Conceito, programa, implantação, corte e fachada.

O terreno é retangular e extenso criar um volume vertical não seria ideal, algo bastante reproduzido no entorno. Partindo da forma retangular o volume se apropria do terreno, os vazios no volume foram seccionados para adicionar vegetação. A topograa inuenciou com caimento - 6.00 m com o volume implantado criou-se um ponto de convivência que tem seu acesso no ponto mais alto do terreno. A laje de acesso conta com uma cobertura que garante a permanência no local durante todo o dia. Isso é fruto de uma necessidade do bairro por falta de espaço público. O lado direito do terreno conta com uma praça seca que pode ser futuramente uma ampliação do edifício. No fundo do terreno foi destinado área de reorestamento com espécies nativas do cerrado.

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Matheus Henrique Rodrigues Sobrinho


Centro de ReferĂŞncia para Hemoď€ lia - Herbert de Sousa

11 31


Implantação

CAIXA COLETORA ÁGUA PLUVIAL 41X41X41cm / 42 L

N

CAIXA COLETORA ÁGUA PLUVIAL 41X41X41cm / 42 L

I = 8%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

TUBO PVC Ø 150 cm

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

LAJE IMPERMEABILIZADA COM VERNICULITA ÁREA TOTAL = 403 m² ÁRE DE CAPTAÇÃO = 100 m²

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

I = 1%

TUBO PVC Ø 150 cm

I = 1%

I = 8%

0

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200 Sobrinho Matheus Henrique Rodrigues 50 100


N

Térreo

c

1

2

3

3

7

4

8

9

11

12

13

14

15

16

10

A

9 8 7 6 5 4 3 2 1

A

B

10 11 13 14 15 16 17 18

B 4 6

3

3

19

18

17

17

c

1 - Lavanderia 2 - Cozinha 3 - Dormitório 4 - D.M.L 5 - Fraldário 6 - Sala de multimídia 7 - Banheiro M. 8 - Banheiro F. 9 - Sala Diretor 10 - Copa 11 - Administrativo 12 - Sala de Reunião 13 - Sala de Assistência Social 14 - Sala de Terapia individual 15 - Sala de Terapia em Grupo 16 - brinquedoteca 17 - Sala de expressão Corporal 18 - Sala de Arte Terapia 19 - Musicoterapia

5

0

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50

100

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Subtérreo c

1

2

4

5

6

2

2

6

8

I = 8%

9

A 3

A

7

B

B

10

11 14 11

12

14

13 12

I = 8%

c

1 - Atendimento enfermaria 2 - Banheiro 3 - Depósito de lixo temporário 4 - Serviço de preparo 5 - Posto de enfermagem 6 - Consultório 7 - D.M.L 8 - Copa 9 - Arquivo 10 - Recepção 11 - Banheiro Masculino 12 - Banheiro Feminino 13 - Sala de Reunião 14 - Laboratório

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Corte AA

- 1.50 - 3.06 - 6.06

0 5

Corte BB

10

15

- 1.50 - 3.06 - 6.06

0

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Corte CC

0 5

10

15

- 1.50

- 3.06

- 6.06

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0 5

10

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Fachada Norte

0 5

10

15

0 5

10

15

Fachada Sul

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Fachada Oeste

0 5

10

15

Fachada Leste

0 5

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10

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Perfil do Usuário

Perfil do Usuário

Funcionários

Limpeza Crianças Hospitalar - Atendente (secretária) - Médico (Hematólogo) - Enfermeira

Adolescentes

Pesquisa: - Coordenador - Auxiliar de laboratório

Adultos

Terapia: - Piscicológo - Prof. Arte - Prof. Dança - Prof. Música

Idosos

Acadêmicos

Medicina

Piscicológia

Farmácia

Acadêmicos da UniEvangélica

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Moradores da Região

SALA DE EXPRESSÃO CORPORAL

SALA DE EXPRESSÃO CORPORAL BRINQUEDOTECA BANHEIRO

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Síntese

Acompanhamento piscicológico e estimular por meio da terapia o convivío social. Salas de : - Terapia Piscológica (individual ou em grupo) - Expressão Corporal - Musicoterapia - Brinquedoteca

Auxílio social

Extensão da faculdade para desenvolvimento de pesquisas para um novo medicamento sem injeção ou uma possivel cura.

Quartos Compartilhados Cozinha Lavanderia Área de Convivência

Meios

Objetivo

Tratamento e acompanhamento médico exclusivo

Incentivar a apropriação do espaço pelos moradores do bairro e da cidade, gerando convivío, integração social.

Recepção Consultório oncologia Enfermagem Sala de preparo Sala de tratamento

Laboratório de pesquisa Sala coordenação Sala de reunião Cobertura com acesso pelo terreno.

TERAPIA INDIVIDUAL IROREUNIÃO SITO C ÇÃ IRCU O

LA

LA BA BA VAN ADMINISTRATIVONHEDORMITORIO NHEDORMITORIOCOZINHA ESPAÇO DE DE ADMINISTRATIVOIRODORMITORIO IRODORMITORIOCONVIVÊNCIA RIA

ADMINISTRATIVO

COPA/SALA DIRETOR

LAVABO

SALA DE DEPO L TERAPIA GRUPO NHE

CAIXA D`ÁGUA

Laje de proteção para garantir permanência.

L SALA DE MUSICOTERAPIA BA

O

do Programa

ARQUIVO

COPA BA D.M.L PESQUISA BA NHE NHE IRO IRO

Centro de Referência para Hemolia - Herbert de Sousa

COMPAR TIMENTO LIXO TEMPORÁRIO

SALA DE PREPARO

CONSULTÓRIO CONSULTORIO ENFERMARIA

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Programa Subtérreo

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Pesquisa

Tratamento Médico

Assistência Social 21.449m²

12.890m²

33,3%

20%

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10.251

15,9%


Programa Térreo

CIRCULAÇÃO LINEAR

Administração

Circulação

Recepção

1m²

7.713m²

5.298m²

%

12%

0,8%

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Dormitório Horizontal Vertical 4.604m²

2.050m²

0,7% 0,3% Total 64.255 m² 44


Tecnologia

Corte de Pele

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Detalhe 01

1 2

3 4

1 2 3 4

Detalhe 02

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Estrutura

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Malha Estrutural

30 c

m

15 cm

Pilar/Revestimento Os pilares tem sessão retangular 15 x 30, onde o pilar ca aparente ele sera revestido para ca com forma circular isso e para compor visão harmoniosa do edifício.

Sua estrutura e de pilar x viga de concreto, com fechamento em alvenaria tradicional tijolo cerâmico. Placas de cimentícias leves de 12 mm que são posicionada na fachada parafusadas nas vigas entre o afastamento do edifício entre a placa e de 1,50m e tem a função de proteção contra isolação os vazios na placa são como cobogó e permite passagem da luz / ar. Vigas com 80 x 15 cm são para vencer vão entre 5 a 8 metros internamente e na cobertura onde a viga mísula retira o peso visual da viga otimizando a leveza da laje.

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Processo Evolução

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A dimensão do projeto sofreu mudanças no seu dimensionamento, o objetivo era um Hospital de grande porte mas que através do estudo chegou-se a conclusão que o numero de portadores que não compatibilizava com a dimensão do projeto, assim seu programa foi reduzido.

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Referências Livro: lORENZI, Therezinha Ferreira, Manual de Hematologiapedêutica e Clinica - 4.ed.RIO DE JANEIRO :Guanabara koogan,2006. BOEGER, Marcelo assad, Gestão em Hotelaria Hospitalar. São paulo: atlas, 2003.

Site: drauziovarella.com.br/doencas-e-sintomas/hemolia acessado 09/09/2017 ás 14:32hrs bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_hemolia_2ed.pdf acessado 11/09/2017 ás 15:57hrs arcoweb.com.br/tecnologia/arquitetura-hospitalar-hospital acessado 11/09/2017 ás 17:01hrs espacomedico.samaritano.org.br/institucional/paginas/novocomplexohospitalar.aspx acessado 11/09/2017 ás 17:15hrs hospitalhumanizado.blogspot.com.br/p/o-espaco-hospitalar.html acessado 11/09/2017 ás 16:27hrs

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