ADIMINISTRATIVO Centro Administrativo S.P.A
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Cadernos de TC 2018-1
Expediente
Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Ana Amélia de Paula Moura, M. arq.. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, E. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Ana Amélia de Paula Moura, M. arq. Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Manoel Balbino Carvalho Neto, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Volney Rogerio de Lima, E. arq. Seminário de Tecnologia Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Pedro Henrique Máximo, M. arq Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráca Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754
Apresentação Este volume faz parte da quinta coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2018/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo,
quanto ao produto final. A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráca e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados. Ana Amélia de Paula Moura Daniel da Silva Andrade Manoel Balbino Carvalho Neto Rodrigo Santana Alves
Centro Administrativo S.P.A A prefeitura é a sede do poder executivo municipal e uma simbologia do poder de uma cidade. Em Anápolis a sub Prefeitura é uma dessas representações de poder na cidade que está totalmente desvalorizado e em estado precário, mesmo sendo um local importante e relevância a sociedade. O projeto do Centro Administrativo Sub Prefeitura de Anápolis (S.P.A) trará sua valorização e fará dela um lugar de destaque, evidenciando seus usos tornando-se um local que interligue o poder público e a sociedade.
Rodrigo Jaco Weber
Orientador: Manoel Balbino arqrodrigoweber@gmail.com
108
01.Objetivo do Projeto
111
Rodrigo Weber
A Prefeitura é a edificação a partir da qual um governo exerce sua autoridade. Desde a antiguidade, os edifícios-símbolo da administração pública marcam a importância das cidades. O Panteão, por exemplo, se localizava no centro da Roma Antiga, o que lhe dava grande visibilidade. Nos dias de hoje, algumas cidades continuam sendo nitidamente reconhecidas por suas sedes governamentais, como acontece com Brasília. Em Anápolis, além da sede da prefeitura, existe também uma subprefeitura, localizada no bairro Jundiaí Industrial. Esse local estratégico, uma região histórica da cidade, mostrouse em conformidade com esse tipo de atividade, apesar das instalações atuais funcionarem em galpões hoje em condições precárias. Um novo Centro Administrativo para Anápolis adquire importância não só funcional, mas também como espaço apropriado à convivência. Mais que uma prefeitura, o objetivo é que também os espaços abertos sejam utilizados pela população, especialmente os pedestres configurando uma praça com local para caminhadas, resgatando a importância do bairro para a cidade.
Centro Administrativo S.P.A
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02.Sob os trilhos do progresso
Anápolis é reconhecida nacionalmente,
Com o adensamento acelerado do Setor
como um dos polos industriais mais
Central, no entorno da Estação Prefeito José
importantes do Brasil, é a principal cidade
Fernandes Valente começaram a ser
industrial e centro logístico do Centro-Oeste.
construídos equipamentos sociais como o
Sua aptidão comercial e industrial foi
Hospital Evangélico Goiano, o Mercado
intensificada com a imigração de italianos e
Municipal, a Biblioteca Municipal, vetores
japoneses no início do século XX e com a
para a ocupação predominantemente
implantação da Estrada de Ferro Goyaz na
residencial e comercial, causando por
década de 1930 passando pela Estação
consequência uma descaracterização
General Curado próximo à Rodovia, vale
industrial do entorno.
destacar ainda seu papel logístico de apoio
Porém, além do adensamento da região
para as construções de Goiânia em 1933 e
central, a especulação imobiliária voltou-se
Brasília em 1956.
para a região sudeste de Anápolis com o
Como traço análogo ao de inúmeras outras
loteamento do bairro Jundiaí.
cidades brasileiras, a chegada da ferrovia
O Bairro foi fundado pela Sociedade
trouxe não somente o crescimento territorial,
Imobiliária de Anápolis Ltda, em 1944, com o
mas um processo de modernização como
intuito de urbanizar a região e solucionar o
símbolo de progresso, que culminou com a
problema habitacional da época. Nessa
transformação do aspecto rural na cidade
região iriam se instalar diversas indústrias de
de Anápolis.
transformação de matérias-primas de
Com a chegada dos trilhos e a construção
origem animal e vegetal, formando assim a
da Estação Prefeito José Fernandes Valente
Vila Industrial no Bairro Jundiaí.
(estação central) em 1935, o município
Essas indústrias ficavam concentradas na
apresentou um período com maior
Avenida JK, pois era a principal conexão
crescimento da população urbana, nesse
entre a região e a Rodovia, o que facilitava o
período, imigrantes sírios e libaneses se
escoamento de produtos.
instalavam nas proximidades da Estação para o desenvolvimento do setor comercial. (SILVA, Arlete. 2009).
113
Rodrigo Weber
[f.02]
[f.03]
LEGENDAS: [f.2] Chegada do Trem em Anápolis,1935. Fonte: Google Imagens [f.3] Estação Prefeito José Fernandes Valente,1935. Fonte: Google Imagens
[f.04]
Centro Administrativo S.P.A
[f.4] Pátio Ferroviário ,1950. Fonte: Google Imagens
114
03.A Estação Eng. Castilho
Com a dispersão da cidade para o sul em
trilhos no Setor Central, a demanda de
direção a BR-153, em 1951 a Estação
passageiros na Estação Engenheiro Castilho
Engenheiro Castilho foi inaugurada nas
aumentou. Para isso grandes modificações
proximidades Avenida JK, com a finalidade
foram feitas com recursos municipais para
de evitar a sobrecarga da Estação central, e
atender sua nova função: embarque e
atender o escoamento e distribuição de
desembarque de cargas e passageiros
mercadorias dos galpões industriais e
como ponta de linha da EFG do município.
armazéns que consolidavam o entorno.
Todo seu projeto arquitetônico original foi
Distinta da Estação Central, a Estação
modificado desde o programa até o seu
Engenheiro Castilho apresentava um
estilo, a alteração de algumas esquadrias
programa que a configurava como Estação
originais de madeira para ferro e vidro, e um
Terminal, termo que padronizava grande
detalhe decorativo na platibanda.
parte das Estações construídas na década
Paralelamente, ao DAIA que deu novos
de 50 e que davam suporte para o
rumos à industrialização da cidade, como
abastecimento das cidades do interior.
reflexo do governo de Juscelino Kubitschek,
Possuía extenso armazém em alvenaria e
que investiu no transporte rodoviário, a
placas metálicas, livre de divisórias para o
ferrovia Engenheiro Castilho foi desativada e
ar mazenamento das mercadorias e
os trilhos retirados no trajeto pelo centro da
containers. Apresentava também um
cidade e pelo bairro Jundiaí (FREITAS, 1994).
programa semelhante à maioria das
Como consequência, as empresas que se
Estações da década, um pátio para compra
instalaram na Vila Industrial Jundiaí migraram
das passagens, banheiro e a estação de
para o polo industrial deixando os antigos
embarque e desembarque.
galpões em estado de subutilização,
Já na década de 70, com a inauguração do
abrigando outras atividades comerciais ou
DAIA e a desativação da Estação Prefeito
depósitos inativos.
José Fernandes
115
e a retirada dos
Rodrigo Weber
[f.05]
[f.06]
LEGENDAS: [f.5] Estação Engenheiro Castilho, 1960. Fonte: Google Imagens [f.6] Estação Engenheiro Castilho, 1975. Fonte: Google Imagens
[f.07]
Centro Administrativo S.P.A
[f.7] Estação Engenheiro Castilho,2017. Fonte: Google Imagens
116
04.Proposta para os galpões
Após a desativação da Estação, espaço até a década de 70, de suma importância para a cidade, passou alguns anos abandonado, e no fim da década de 80, na vigência do mandato do Prefeito Wolney Martins, foi subutilizado para realização da Feira de Amostras da Indústria Anápolina - FAIANA, idealizada nos anos 60 para materialização da vocação industrial do município, numa tentativa de produção cultural a partir de exposições e shows. Com o tempo a exposição perdeu força e o espaço ficou abandonado até a instalação da sub prefeitura de Anápolis com as Secretarias de Obras, Habitação, Serviços Urbanos e Secretaria do Meio Ambiente, em um processo de adaptação às formas precárias e preexistentes. Com a degradação do galpão a construção ficou obsoleta, colocando em risco arquivos importante, além do desconforto ao usuário. A partir dessa realidade, o objetivo é propor um Novo Centro Administrativo acessível e convidativo, com área de convivência a fim de integrar a comunidade com o local.
117
Rodrigo Weber
[f.08]
[f.9]
LEGENDAS: [f.8] Foto do Galpão/Armazém que abriga as Subprefeituras. Fonte: Autoral, 2017. [f.9] Foto do Galpão/Armazém que abriga as Subprefeituras. Fonte: Autoral, 2017.
[f.10]
Centro Administrativo S.P.A
[f.10] Foto do Galpão/Armazém que abriga as Subprefeituras. Fonte: Autoral, 2017.
118
05.Entorno:Volumetria/Usos/Vias
A área de intervenção situa-se na divisa
Veículos por minuto:
A partir da implantação do D.A.I.A. em 1970
N
entre a Vila Jundiaí Industrial e a Vila Goiás. e a desativação da Estação, as indústrias que chegavam ao município deixaram de se instalar na Vila Industrial e buscaram o novo distrito, como consequência, a maior parte do bairro hoje é composta por edificações térreas, formadas por comércios e principalmente por residências. Os edifícios de dois pavimentos normalmente tem misto, com comércio no 10 Automóveis por Minuto
térreo e a residência no piso superior. Acima
6 Automóveis por Minuto
de três pavimentos predominam os edifícios
5 Automóveis por Minuto
residenciais, condomínios fechados e
[f.11]
indústrias de grande porte, observa-se irregular de residências junto ao Córrego Góis.
LEGENDAS: [f.11] Mapa Quantidade de Veiculos. [f.12] Mapa Classificação das Vías.
119
leito do
Classificação das Vias: N
também um adensamento desordenado e
Via Arteriais Vias Coletoras Vias Locais
[f.12]
Rodrigo Weber
[f.13]
[f.14]
Institucional
Comercial
Residêncial
Área Estudada
LEGENDAS: [f.13] Foto Entorno do Projeto. Fonte: Google Earth, 2017. [f.14] Mapa Usos do Entorno. Fonte: Autoral, 2017. [f.15]
Térreo
1a 8 Pavimentos
Centro Administrativo S.P.A
Área Estudada
[f.15] Mapa Volumetria do Entorno. Fonte: Autoral, 2017.
120
06.Terreno
A área do terreno é de aproximadamente 36.000 metros quadrados, com um desnível natural de aproximadamente 11 metros, (cerca de 3%) adequado para a implantação do edifício. Como a implantação da antiga estação modificou a topografia local, formaram-se dois platôs para a construção dos galpões. A partir das ruas que contornam o terreno a topografia mostra-se bastante adequada à proposta de um edifício que tenha continuidade com o terreno. O terreno tem conexão com o corredor estrutural da Avenida Brasil interligando os principais equipamentos de interesse público e social, que do
Centro aos
Terminais Rodoviários.
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Rodrigo Weber
B
A
1020 1015
A
1010
1005 1000
B
[f.16]
[f.17]
CORTE B LEGENDAS: [f.16] Topografia/ Hidrografia/Ă reas Verdes. Fonte: Autoral, 2017. [f.17] Corte Terreno. Fonte: Autoral, 2017. [f.18]
[f.18] Corte Terreno. Fonte: Autoral, 2017.
CORTE A Centro Administrativo S.P.A
122
08. Programa
O programa proposto visa criar um Edifício que tenha ampla abordagem quanto à instalação de serviços Públicos, mantendo as secretarias atuais e implantando novos serviços como: Postos bancários, áreas de convivência, biblioteca e as secretárias que não possuem edifício próprio, reduzindo gastos e tornando as de fácil acesso. O edifício foi dividido em dois programas principais, o de atendimento ao Público onde ficam as secretarias, cujo objetivo é atender as pessoas de modo geral. E o Semi Público onde funcionam os gabinetes, propondo um atendimento mais específico.
125
Rodrigo Weber
área área área área
total terreno: de ocupação do edifício: permeável: total construída:
36.000 22.300 13.700 28.500
m² m² m² m²
100% 61,9% 38.1% 79,1%
Público: Sec. saúde sec. obras e serv. urbanos (atual) sec. meio ambiente, habitação e plan. urbano (atual) sec. educação sec. esporte e lazer sec. segurança pública área eventos fiscalização e obras setor de engenharia rápido anápolis biblioteca acessória jurídica rh uso do solo (atual) setor de análises postura (existente) área exposição posto bancário plano diretor (atual) Total: 9171 m²
32,2 %
circulação: vertical; escadas e elevadores horizontal; corredores Total:
7206 m²
25,3 %
Estacionamento: 188 vagas Total:
5560 m²
Semi Público: Gabinetes sala de pesquisa sala reunião depósito de arquivos (atual) Total: Convivência: lanchonetes panificadora (atual) áreas de convivência Total: Serviços: dml sanitários sala reservatórios Total:
6,70 % 1911 m²
7,75 % 2209 m²
3,75 % 1068 m²
Auditório: 468 pessoas Total:
875 m²
Administração: recepção adm. edifício Total:
500 m²
Centro Administrativo S.P.A
19,50 %
3,0 % 1,8 % 126
09. Proposta
A princípio a ideia é aproveitar ao máximo a
A implantação do projeto foi pensada de
topografia. Pensando em um edifício único,
modo a criar uma continuidade da rua com
criando uma ligação com o entorno com a
a praça, para que possa acontecer a
conformação de uma praça, um edifício
interação entre o edifício, a gentileza
expressivo que resgate a importância da
urbana e o entorno [f.31].
Administração Pública.
Pensando no conforto tér mico e na
A praça pretende induzir a comunidade a
iluminação natural, foi proposto um recuo
sua apropriação com usos diversos, como
lateral e vazios na laje, facilitando a
caminhadas, estações de ginástica, skate,
iluminação e ventilação natural, buscando
ciclistas e contemplação. A ideia
trazer a vegetação para dentro do edifício,
fundamental seria aproximar a comunidade
proporcionando um ambiente mais
e o Poder Público.
aconchegante [f.33].
Diante da precariedade das instalações
E por fim a implantação de um edifício
atuais, optou-se pela transferência da
vertical, que se destaque no entrono, um
estrutura do galpão para uma área mais
contraponto capaz de gerar identidade e
adequada à logística e a preservação do
visibilidade para o conjunto [f.34].
antigo edifício da estação, facilitando a construção do novo centro administrativo [f.30].
131
Rodrigo Weber
[f.28]
[f.29]
[f.30]
[f.31]
LEGENDAS: [f.28] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017. [f.29] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017. [f.30] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017. [f.31] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017. [f.32] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017. [f.32]
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132
10. Diagramas/ Croquis
Situação Atual: O terreno é marcado pela pré existência da antiga estação Engenheiro Castilho, atualmente abrigando uma panificadora
[f.33]
municipal e nos antigos armazens funcionam a Subprefeitura.
Proposta Demolição: Com a situação precária dos armazens o projeto prevê a transferência da estrutura metálica para outro local. Assim, com o
[f.34]
terreno liberado seria possível a criação de um platô artificial para a implantação do novo edifício. Proposta Implantação: A implantação do edifício acontece de forma que mantenha uma ligação com a
[f.35]
antiga estação, visando facilitar e incentivar o acesso da população ao patrimônio Publico.
LEGENDAS: [f.33] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017. [f.34] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017. [f.35] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017.
Criação da Praça: Uma das premissas inicias do projeto é a conformação de uma praça, gerada a
[f.36]
partir da criação de uma continuidade entre o terreno e o edifício vertical, induzindo o seu uso pela população.
[f.36] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017.
133
Rodrigo Weber
[f.37]
[f.38]
LEGENDAS: [f.37] Croqui, continuidade terreno/edifício. Fonte: Autoral, 2017. [f.38] Croqui, ligação entre os dois níveis. Fonte: Autoral, 2017.
[f.39]
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[f.39] Croqui, recuo para facilitar a iluminação e ventilação. Fonte: Autoral, 2017.
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1 ESTACIONAMENTO 2 SALA RESERVATÓRIO ÁGUA 3 CAFETERIA 4 AUDITÓRIO 5 RECEPÇÃO 6 ADMINISTRAÇÃO 7 BIBLIOTECA 8 SALA ACESSÓRIA JURÍDICA 9 SEC. DE OBRA E SERVIÇOS URBANOS 10 LANCHONETE 11 DEPOSITO DE ARQUIVOS 12 SALA REUNIÃO 13 SEC. MEIO AMBIENTE, HABITAÇÃO E P. URBANO 14 ÁREA CONVIVÊNCIA 15 VAPT VUPT 16 POSTURA 17 SALA PESQUISA
14.Planta Sub Solo
ACESSO PEDESTRE
ACESSO VEÍCULOS
6 4
2
5
3
1 3
7 5 1
8 6
9
12
10
11
16
13 14
15
5 141
17
16
20
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1 ESTACIONAMENTO 2 SALA RESERVATÓRIO ÁGUA 3 CAFETERIA 4 AUDITÓRIO 5 LANCHONETE 6 POSTO BANCÁRIO 7 PLANO DIRETOR 8 SALA ACESSÓRIA JURÍDICA 9 SEC. EDUCAÇÃO 10 LANCHONETE 11 DEPOSITO DE ARQUIVOS 12 SALA REUNIÃO 13 SEC. ESPORTE E LAZER 14 ÁREA CONVIVÊNCIA
15.Planta Térreo
ACESSO PEDESTRE
ACESSO VEÍCULOS
6 4
2
5
3
1 3
7 7 1
8 7
9
12
10
11
16
13 14
15
17
16
5 Centro Administrativo S.P.A
20
50 142
1 2 3 4 5
16.Planta 1° ao 5° Pavimento
SECRETÁRIA SAÚDE
CIRCULAÇÃO VERTICAL CAFETERIA GABINTES
WC/DML
6 SALA REUNIÃO 7 ÁREA DE CONVIVÊNCIA ACESSO PEDESTRE
ACESSO VEÍCULOS
4 1 5
2 6
1
3
7
5 143
20
50 Rodrigo Weber
AV. PRESIDENTE WILSON
AV. PRESIDENTE VARGAS ACESSO PEDESTRE
ACESSO VEÍCULOS
17.Planta Acessos/Cobertura
5 Centro Administrativo S.P.A
20
50 144
RESERVATÓRIO ÁGUA POTÁVEL RESERVATÓRIO ÁGUA REUSO SISTEMA DE FILTRAGEM ÁGUA BOMBAS
18.Sistema Captação de Água
5 145
20
50 Rodrigo Weber
19.Cortes [f.48]
[f.49]
LEGENDAS: [f.48] Corte Transversal Fonte: Autoral, 2017.
[f.49] Corte Longitudinal Fonte: Autoral, 2017. [f.50] Fachada. Fonte: Autoral, 2017.
[f.50]
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[f.51]
LEGENDAS: [f.51]Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018.
[f.52] Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018.
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Rodrigo Weber
[f.52]
Centro Administrativo S.P.A
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20.Paisagismo
Nome popular: Palmeira Real Nome Cientifico: Archontophoenix cunninghamiana Família das: Arecaceae Altura: 12 a 20 metros Raiz: Profunda Raio da Copa: 3 a 4 metros
A vegetação escolhida busca além de ser um lugar agradável, ter um papel no equilíbrio térmico, pois se trata de um lugar que possui um entorno bem adensado e com poucas áreas verdes. As espécies utilizadas alcançam até 12 metros de altura, suas raízes são profundas para que não venham causar rachaduras nas calçadas e passeios.
Nome popular: Bougainville Nome Cientifico: Bougainvillea sp. Família das: Nyctaginaceae Altura: 5 metros Raiz: Pivotante Raio da Copa: 2 metros
Nome popular: Grama Batatais Nome Cientifico: Paspalumnotatum Família das: Poaceae Altura: Ate 30 centimetros Raiz: Profundas e Densas
149
Nome popular: Quaresmeira Nome Cientifico: Tibouchina granulosa Família das: Melastomataceae Altura: 8 a 12 metros Raiz: Profunda Raio da Copa: 4 a 6 metros
Nome popular: Aroeira Nome Cientifico: Astronium fraxinifolium Família das: Anacardiaceae. Altura: 8 a 10 metros Raiz: Profunda Raio da Copa: 3 a 6 metros
Nome popular: Ypê Nome Cientifico: Handroanthus albus Família das: Bignoniaceae Altura: 15 a 25 metros Raiz: Profunda Raio da Copa: 4 a 6 metros
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21.Materialidade
Blindex: Empregado nas aberturas e no guarda corpo
A materialidade predominante é o concreto aparente, tanto nas paredes, pilares e nos caminhos. Contém em sua cobertura uma laje impermeabilizada, com placas de concreto
Gesso Acartonado: Utilizado no forro
flutuante, com finalidade facilitar o escoamento e a captação da água da chuva. Nas alvenarias e vedações utilizasse blocos de concreto, paredes de drywall, blindex de 20 mm e forro de gesso. No auditório utilizasse o revestimento Nex Acustic com um grande desempenho acústico além de ter maior resistência a incêndios. No piso carpetes com alta absorção acústica e no forro aplicasse o
Revestimento Nex Acustic: Usado nas paredes do auditório devido seu grande desempenho acústico
gesso acartonado.
Concreto: Aplicado na estrutura e nas vedações externas
Pele de Aço Carten: Implantado nas fachadas para reduzir a incidência solar
Paredes de drywall: Utilizado nas vedações internas, facilitando a modificação dos ambientes
Carpete: Colocado no piso do auditório para absorver os ruídos
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150
[f.53]
22.Estrutura
A estrutura do edifício é composta por pilares de concreto armado 20x60 cm para vencer um vão de aproximadamente 15 metros. As fundações seriam em estaca, a depender da sondagem, para melhorar a distribuição
[f.54]
das cargas. As paredes externas são de blocos de concreto e as internas em paredes drywall, facilitando ajustes e adaptações. A edificação é composta por laje nervurada com 50 cm de espessura e um espaçamento de 80 cm entre as nervuras. A laje nervurada além de otimizar vão com maior envergadura possui como vantagem a redução na quantidade de concreto. [f.55]
LEGENDAS: [f.53] Diagrama Estrutural Fonte: Autoral, 2017. [f.54] Diagrama Estrutural Fonte: Autoral, 2017. [f.55] Diagrama Estrutural Fonte: Autoral, 2017. [f.56] Maquete Estrutural Fonte: Autoral, 2017.
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Rodrigo Weber
Maquete Estrutural
[f.56] [f.53]
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3 2 1
23.Detalhamento Auditรณrio/Porte de Pele
+0,00
3 2 1
+0,36
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Rodrigo Weber
Laje com inclinação de 2 % Obs:O escoamento da água é por meio de tubos PVC 100 mm, em uma parede hidráulica Na caixa de escadas.
Guarda Corpo Vidro Junta entre Placas Placas permeáveis Pré Fabricadas Pedestais Manta Impermeabilizante Laje Nervurada
Parafuso com Bucha Perfil Metálico
Gesso Acartonado Parafuso com Bucha
Viga Estrutura da Pele
Blindex
Pele de Aço Carten Piso Porcelanato Contra Piso Laje Nervurada
Parafuso com Bucha
Gesso Acartonado Parafuso com Bucha
Perfil Metálico
Piso Porcelanato Contra Piso Laje
Fundação Estaca
[f.57]
LEGENDAS: [f.57] Corte de Pele. Fonte: Autoral, 2017.
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24.NovoCentro Administrativo
[f.58]
[f.59]
[f.60]
LEGENDAS: [f.58]Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018. [f.59] Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018. [f.60] Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018.
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Rodrigo Weber
[f.61]
[f.62]
[f.63]
LEGENDAS: [f.61] Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018. [f.62] Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018. [f.63] Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018.
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Rodrigo Weber
25.Referências
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