CENTRO ADMINISTRATIVO S.P.A l Rodrigo Jacó Weber l UniEVANGÉLICA

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ADIMINISTRATIVO Centro Administrativo S.P.A


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Cadernos de TC 2018-1

Expediente

Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Ana Amélia de Paula Moura, M. arq.. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, E. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Ana Amélia de Paula Moura, M. arq. Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Manoel Balbino Carvalho Neto, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Volney Rogerio de Lima, E. arq. Seminário de Tecnologia Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Pedro Henrique Máximo, M. arq Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráca Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754


Apresentação Este volume faz parte da quinta coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2018/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráfico como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a fim de atribuir sentido, tanto ao processo,

quanto ao produto final. A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráca e Detalhamento de Maquete. Por fim e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados. Ana Amélia de Paula Moura Daniel da Silva Andrade Manoel Balbino Carvalho Neto Rodrigo Santana Alves



Centro Administrativo S.P.A A prefeitura é a sede do poder executivo municipal e uma simbologia do poder de uma cidade. Em Anápolis a sub Prefeitura é uma dessas representações de poder na cidade que está totalmente desvalorizado e em estado precário, mesmo sendo um local importante e relevância a sociedade. O projeto do Centro Administrativo Sub Prefeitura de Anápolis (S.P.A) trará sua valorização e fará dela um lugar de destaque, evidenciando seus usos tornando-se um local que interligue o poder público e a sociedade.

Rodrigo Jaco Weber

Orientador: Manoel Balbino arqrodrigoweber@gmail.com

108




01.Objetivo do Projeto

111

Rodrigo Weber


A Prefeitura é a edificação a partir da qual um governo exerce sua autoridade. Desde a antiguidade, os edifícios-símbolo da administração pública marcam a importância das cidades. O Panteão, por exemplo, se localizava no centro da Roma Antiga, o que lhe dava grande visibilidade. Nos dias de hoje, algumas cidades continuam sendo nitidamente reconhecidas por suas sedes governamentais, como acontece com Brasília. Em Anápolis, além da sede da prefeitura, existe também uma subprefeitura, localizada no bairro Jundiaí Industrial. Esse local estratégico, uma região histórica da cidade, mostrouse em conformidade com esse tipo de atividade, apesar das instalações atuais funcionarem em galpões hoje em condições precárias. Um novo Centro Administrativo para Anápolis adquire importância não só funcional, mas também como espaço apropriado à convivência. Mais que uma prefeitura, o objetivo é que também os espaços abertos sejam utilizados pela população, especialmente os pedestres configurando uma praça com local para caminhadas, resgatando a importância do bairro para a cidade.

Centro Administrativo S.P.A

112


02.Sob os trilhos do progresso

Anápolis é reconhecida nacionalmente,

Com o adensamento acelerado do Setor

como um dos polos industriais mais

Central, no entorno da Estação Prefeito José

importantes do Brasil, é a principal cidade

Fernandes Valente começaram a ser

industrial e centro logístico do Centro-Oeste.

construídos equipamentos sociais como o

Sua aptidão comercial e industrial foi

Hospital Evangélico Goiano, o Mercado

intensificada com a imigração de italianos e

Municipal, a Biblioteca Municipal, vetores

japoneses no início do século XX e com a

para a ocupação predominantemente

implantação da Estrada de Ferro Goyaz na

residencial e comercial, causando por

década de 1930 passando pela Estação

consequência uma descaracterização

General Curado próximo à Rodovia, vale

industrial do entorno.

destacar ainda seu papel logístico de apoio

Porém, além do adensamento da região

para as construções de Goiânia em 1933 e

central, a especulação imobiliária voltou-se

Brasília em 1956.

para a região sudeste de Anápolis com o

Como traço análogo ao de inúmeras outras

loteamento do bairro Jundiaí.

cidades brasileiras, a chegada da ferrovia

O Bairro foi fundado pela Sociedade

trouxe não somente o crescimento territorial,

Imobiliária de Anápolis Ltda, em 1944, com o

mas um processo de modernização como

intuito de urbanizar a região e solucionar o

símbolo de progresso, que culminou com a

problema habitacional da época. Nessa

transformação do aspecto rural na cidade

região iriam se instalar diversas indústrias de

de Anápolis.

transformação de matérias-primas de

Com a chegada dos trilhos e a construção

origem animal e vegetal, formando assim a

da Estação Prefeito José Fernandes Valente

Vila Industrial no Bairro Jundiaí.

(estação central) em 1935, o município

Essas indústrias ficavam concentradas na

apresentou um período com maior

Avenida JK, pois era a principal conexão

crescimento da população urbana, nesse

entre a região e a Rodovia, o que facilitava o

período, imigrantes sírios e libaneses se

escoamento de produtos.

instalavam nas proximidades da Estação para o desenvolvimento do setor comercial. (SILVA, Arlete. 2009).

113

Rodrigo Weber


[f.02]

[f.03]

LEGENDAS: [f.2] Chegada do Trem em Anápolis,1935. Fonte: Google Imagens [f.3] Estação Prefeito José Fernandes Valente,1935. Fonte: Google Imagens

[f.04]

Centro Administrativo S.P.A

[f.4] Pátio Ferroviário ,1950. Fonte: Google Imagens

114


03.A Estação Eng. Castilho

Com a dispersão da cidade para o sul em

trilhos no Setor Central, a demanda de

direção a BR-153, em 1951 a Estação

passageiros na Estação Engenheiro Castilho

Engenheiro Castilho foi inaugurada nas

aumentou. Para isso grandes modificações

proximidades Avenida JK, com a finalidade

foram feitas com recursos municipais para

de evitar a sobrecarga da Estação central, e

atender sua nova função: embarque e

atender o escoamento e distribuição de

desembarque de cargas e passageiros

mercadorias dos galpões industriais e

como ponta de linha da EFG do município.

armazéns que consolidavam o entorno.

Todo seu projeto arquitetônico original foi

Distinta da Estação Central, a Estação

modificado desde o programa até o seu

Engenheiro Castilho apresentava um

estilo, a alteração de algumas esquadrias

programa que a configurava como Estação

originais de madeira para ferro e vidro, e um

Terminal, termo que padronizava grande

detalhe decorativo na platibanda.

parte das Estações construídas na década

Paralelamente, ao DAIA que deu novos

de 50 e que davam suporte para o

rumos à industrialização da cidade, como

abastecimento das cidades do interior.

reflexo do governo de Juscelino Kubitschek,

Possuía extenso armazém em alvenaria e

que investiu no transporte rodoviário, a

placas metálicas, livre de divisórias para o

ferrovia Engenheiro Castilho foi desativada e

ar mazenamento das mercadorias e

os trilhos retirados no trajeto pelo centro da

containers. Apresentava também um

cidade e pelo bairro Jundiaí (FREITAS, 1994).

programa semelhante à maioria das

Como consequência, as empresas que se

Estações da década, um pátio para compra

instalaram na Vila Industrial Jundiaí migraram

das passagens, banheiro e a estação de

para o polo industrial deixando os antigos

embarque e desembarque.

galpões em estado de subutilização,

Já na década de 70, com a inauguração do

abrigando outras atividades comerciais ou

DAIA e a desativação da Estação Prefeito

depósitos inativos.

José Fernandes

115

e a retirada dos

Rodrigo Weber


[f.05]

[f.06]

LEGENDAS: [f.5] Estação Engenheiro Castilho, 1960. Fonte: Google Imagens [f.6] Estação Engenheiro Castilho, 1975. Fonte: Google Imagens

[f.07]

Centro Administrativo S.P.A

[f.7] Estação Engenheiro Castilho,2017. Fonte: Google Imagens

116


04.Proposta para os galpões

Após a desativação da Estação, espaço até a década de 70, de suma importância para a cidade, passou alguns anos abandonado, e no fim da década de 80, na vigência do mandato do Prefeito Wolney Martins, foi subutilizado para realização da Feira de Amostras da Indústria Anápolina - FAIANA, idealizada nos anos 60 para materialização da vocação industrial do município, numa tentativa de produção cultural a partir de exposições e shows. Com o tempo a exposição perdeu força e o espaço ficou abandonado até a instalação da sub prefeitura de Anápolis com as Secretarias de Obras, Habitação, Serviços Urbanos e Secretaria do Meio Ambiente, em um processo de adaptação às formas precárias e preexistentes. Com a degradação do galpão a construção ficou obsoleta, colocando em risco arquivos importante, além do desconforto ao usuário. A partir dessa realidade, o objetivo é propor um Novo Centro Administrativo acessível e convidativo, com área de convivência a fim de integrar a comunidade com o local.

117

Rodrigo Weber


[f.08]

[f.9]

LEGENDAS: [f.8] Foto do Galpão/Armazém que abriga as Subprefeituras. Fonte: Autoral, 2017. [f.9] Foto do Galpão/Armazém que abriga as Subprefeituras. Fonte: Autoral, 2017.

[f.10]

Centro Administrativo S.P.A

[f.10] Foto do Galpão/Armazém que abriga as Subprefeituras. Fonte: Autoral, 2017.

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05.Entorno:Volumetria/Usos/Vias

A área de intervenção situa-se na divisa

Veículos por minuto:

A partir da implantação do D.A.I.A. em 1970

N

entre a Vila Jundiaí Industrial e a Vila Goiás. e a desativação da Estação, as indústrias que chegavam ao município deixaram de se instalar na Vila Industrial e buscaram o novo distrito, como consequência, a maior parte do bairro hoje é composta por edificações térreas, formadas por comércios e principalmente por residências. Os edifícios de dois pavimentos normalmente tem misto, com comércio no 10 Automóveis por Minuto

térreo e a residência no piso superior. Acima

6 Automóveis por Minuto

de três pavimentos predominam os edifícios

5 Automóveis por Minuto

residenciais, condomínios fechados e

[f.11]

indústrias de grande porte, observa-se irregular de residências junto ao Córrego Góis.

LEGENDAS: [f.11] Mapa Quantidade de Veiculos. [f.12] Mapa Classificação das Vías.

119

leito do

Classificação das Vias: N

também um adensamento desordenado e

Via Arteriais Vias Coletoras Vias Locais

[f.12]

Rodrigo Weber


[f.13]

[f.14]

Institucional

Comercial

Residêncial

Área Estudada

LEGENDAS: [f.13] Foto Entorno do Projeto. Fonte: Google Earth, 2017. [f.14] Mapa Usos do Entorno. Fonte: Autoral, 2017. [f.15]

Térreo

1a 8 Pavimentos

Centro Administrativo S.P.A

Área Estudada

[f.15] Mapa Volumetria do Entorno. Fonte: Autoral, 2017.

120


06.Terreno

A área do terreno é de aproximadamente 36.000 metros quadrados, com um desnível natural de aproximadamente 11 metros, (cerca de 3%) adequado para a implantação do edifício. Como a implantação da antiga estação modificou a topografia local, formaram-se dois platôs para a construção dos galpões. A partir das ruas que contornam o terreno a topografia mostra-se bastante adequada à proposta de um edifício que tenha continuidade com o terreno. O terreno tem conexão com o corredor estrutural da Avenida Brasil interligando os principais equipamentos de interesse público e social, que do

Centro aos

Terminais Rodoviários.

121

Rodrigo Weber


B

A

1020 1015

A

1010

1005 1000

B

[f.16]

[f.17]

CORTE B LEGENDAS: [f.16] Topografia/ Hidrografia/Ă reas Verdes. Fonte: Autoral, 2017. [f.17] Corte Terreno. Fonte: Autoral, 2017. [f.18]

[f.18] Corte Terreno. Fonte: Autoral, 2017.

CORTE A Centro Administrativo S.P.A

122




08. Programa

O programa proposto visa criar um Edifício que tenha ampla abordagem quanto à instalação de serviços Públicos, mantendo as secretarias atuais e implantando novos serviços como: Postos bancários, áreas de convivência, biblioteca e as secretárias que não possuem edifício próprio, reduzindo gastos e tornando as de fácil acesso. O edifício foi dividido em dois programas principais, o de atendimento ao Público onde ficam as secretarias, cujo objetivo é atender as pessoas de modo geral. E o Semi Público onde funcionam os gabinetes, propondo um atendimento mais específico.

125

Rodrigo Weber


área área área área

total terreno: de ocupação do edifício: permeável: total construída:

36.000 22.300 13.700 28.500

m² m² m² m²

100% 61,9% 38.1% 79,1%

Público: Sec. saúde sec. obras e serv. urbanos (atual) sec. meio ambiente, habitação e plan. urbano (atual) sec. educação sec. esporte e lazer sec. segurança pública área eventos fiscalização e obras setor de engenharia rápido anápolis biblioteca acessória jurídica rh uso do solo (atual) setor de análises postura (existente) área exposição posto bancário plano diretor (atual) Total: 9171 m²

32,2 %

circulação: vertical; escadas e elevadores horizontal; corredores Total:

7206 m²

25,3 %

Estacionamento: 188 vagas Total:

5560 m²

Semi Público: Gabinetes sala de pesquisa sala reunião depósito de arquivos (atual) Total: Convivência: lanchonetes panificadora (atual) áreas de convivência Total: Serviços: dml sanitários sala reservatórios Total:

6,70 % 1911 m²

7,75 % 2209 m²

3,75 % 1068 m²

Auditório: 468 pessoas Total:

875 m²

Administração: recepção adm. edifício Total:

500 m²

Centro Administrativo S.P.A

19,50 %

3,0 % 1,8 % 126






09. Proposta

A princípio a ideia é aproveitar ao máximo a

A implantação do projeto foi pensada de

topografia. Pensando em um edifício único,

modo a criar uma continuidade da rua com

criando uma ligação com o entorno com a

a praça, para que possa acontecer a

conformação de uma praça, um edifício

interação entre o edifício, a gentileza

expressivo que resgate a importância da

urbana e o entorno [f.31].

Administração Pública.

Pensando no conforto tér mico e na

A praça pretende induzir a comunidade a

iluminação natural, foi proposto um recuo

sua apropriação com usos diversos, como

lateral e vazios na laje, facilitando a

caminhadas, estações de ginástica, skate,

iluminação e ventilação natural, buscando

ciclistas e contemplação. A ideia

trazer a vegetação para dentro do edifício,

fundamental seria aproximar a comunidade

proporcionando um ambiente mais

e o Poder Público.

aconchegante [f.33].

Diante da precariedade das instalações

E por fim a implantação de um edifício

atuais, optou-se pela transferência da

vertical, que se destaque no entrono, um

estrutura do galpão para uma área mais

contraponto capaz de gerar identidade e

adequada à logística e a preservação do

visibilidade para o conjunto [f.34].

antigo edifício da estação, facilitando a construção do novo centro administrativo [f.30].

131

Rodrigo Weber


[f.28]

[f.29]

[f.30]

[f.31]

LEGENDAS: [f.28] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017. [f.29] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017. [f.30] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017. [f.31] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017. [f.32] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017. [f.32]

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10. Diagramas/ Croquis

Situação Atual: O terreno é marcado pela pré existência da antiga estação Engenheiro Castilho, atualmente abrigando uma panificadora

[f.33]

municipal e nos antigos armazens funcionam a Subprefeitura.

Proposta Demolição: Com a situação precária dos armazens o projeto prevê a transferência da estrutura metálica para outro local. Assim, com o

[f.34]

terreno liberado seria possível a criação de um platô artificial para a implantação do novo edifício. Proposta Implantação: A implantação do edifício acontece de forma que mantenha uma ligação com a

[f.35]

antiga estação, visando facilitar e incentivar o acesso da população ao patrimônio Publico.

LEGENDAS: [f.33] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017. [f.34] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017. [f.35] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017.

Criação da Praça: Uma das premissas inicias do projeto é a conformação de uma praça, gerada a

[f.36]

partir da criação de uma continuidade entre o terreno e o edifício vertical, induzindo o seu uso pela população.

[f.36] Diagrama . Fonte: Autoral, 2017.

133

Rodrigo Weber


[f.37]

[f.38]

LEGENDAS: [f.37] Croqui, continuidade terreno/edifício. Fonte: Autoral, 2017. [f.38] Croqui, ligação entre os dois níveis. Fonte: Autoral, 2017.

[f.39]

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[f.39] Croqui, recuo para facilitar a iluminação e ventilação. Fonte: Autoral, 2017.

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Centro Administrativo S.P.A

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1 ESTACIONAMENTO 2 SALA RESERVATÓRIO ÁGUA 3 CAFETERIA 4 AUDITÓRIO 5 RECEPÇÃO 6 ADMINISTRAÇÃO 7 BIBLIOTECA 8 SALA ACESSÓRIA JURÍDICA 9 SEC. DE OBRA E SERVIÇOS URBANOS 10 LANCHONETE 11 DEPOSITO DE ARQUIVOS 12 SALA REUNIÃO 13 SEC. MEIO AMBIENTE, HABITAÇÃO E P. URBANO 14 ÁREA CONVIVÊNCIA 15 VAPT VUPT 16 POSTURA 17 SALA PESQUISA

14.Planta Sub Solo

ACESSO PEDESTRE

ACESSO VEÍCULOS

6 4

2

5

3

1 3

7 5 1

8 6

9

12

10

11

16

13 14

15

5 141

17

16

20

50 Rodrigo Weber


1 ESTACIONAMENTO 2 SALA RESERVATÓRIO ÁGUA 3 CAFETERIA 4 AUDITÓRIO 5 LANCHONETE 6 POSTO BANCÁRIO 7 PLANO DIRETOR 8 SALA ACESSÓRIA JURÍDICA 9 SEC. EDUCAÇÃO 10 LANCHONETE 11 DEPOSITO DE ARQUIVOS 12 SALA REUNIÃO 13 SEC. ESPORTE E LAZER 14 ÁREA CONVIVÊNCIA

15.Planta Térreo

ACESSO PEDESTRE

ACESSO VEÍCULOS

6 4

2

5

3

1 3

7 7 1

8 7

9

12

10

11

16

13 14

15

17

16

5 Centro Administrativo S.P.A

20

50 142


1 2 3 4 5

16.Planta 1° ao 5° Pavimento

SECRETÁRIA SAÚDE

CIRCULAÇÃO VERTICAL CAFETERIA GABINTES

WC/DML

6 SALA REUNIÃO 7 ÁREA DE CONVIVÊNCIA ACESSO PEDESTRE

ACESSO VEÍCULOS

4 1 5

2 6

1

3

7

5 143

20

50 Rodrigo Weber


AV. PRESIDENTE WILSON

AV. PRESIDENTE VARGAS ACESSO PEDESTRE

ACESSO VEÍCULOS

17.Planta Acessos/Cobertura

5 Centro Administrativo S.P.A

20

50 144


RESERVATÓRIO ÁGUA POTÁVEL RESERVATÓRIO ÁGUA REUSO SISTEMA DE FILTRAGEM ÁGUA BOMBAS

18.Sistema Captação de Água

5 145

20

50 Rodrigo Weber


19.Cortes [f.48]

[f.49]

LEGENDAS: [f.48] Corte Transversal Fonte: Autoral, 2017.

[f.49] Corte Longitudinal Fonte: Autoral, 2017. [f.50] Fachada. Fonte: Autoral, 2017.

[f.50]

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[f.51]

LEGENDAS: [f.51]Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018.

[f.52] Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018.

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Rodrigo Weber

[f.52]


Centro Administrativo S.P.A

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20.Paisagismo

Nome popular: Palmeira Real Nome Cientifico: Archontophoenix cunninghamiana Família das: Arecaceae Altura: 12 a 20 metros Raiz: Profunda Raio da Copa: 3 a 4 metros

A vegetação escolhida busca além de ser um lugar agradável, ter um papel no equilíbrio térmico, pois se trata de um lugar que possui um entorno bem adensado e com poucas áreas verdes. As espécies utilizadas alcançam até 12 metros de altura, suas raízes são profundas para que não venham causar rachaduras nas calçadas e passeios.

Nome popular: Bougainville Nome Cientifico: Bougainvillea sp. Família das: Nyctaginaceae Altura: 5 metros Raiz: Pivotante Raio da Copa: 2 metros

Nome popular: Grama Batatais Nome Cientifico: Paspalumnotatum Família das: Poaceae Altura: Ate 30 centimetros Raiz: Profundas e Densas

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Nome popular: Quaresmeira Nome Cientifico: Tibouchina granulosa Família das: Melastomataceae Altura: 8 a 12 metros Raiz: Profunda Raio da Copa: 4 a 6 metros

Nome popular: Aroeira Nome Cientifico: Astronium fraxinifolium Família das: Anacardiaceae. Altura: 8 a 10 metros Raiz: Profunda Raio da Copa: 3 a 6 metros

Nome popular: Ypê Nome Cientifico: Handroanthus albus Família das: Bignoniaceae Altura: 15 a 25 metros Raiz: Profunda Raio da Copa: 4 a 6 metros

Rodrigo Weber


21.Materialidade

Blindex: Empregado nas aberturas e no guarda corpo

A materialidade predominante é o concreto aparente, tanto nas paredes, pilares e nos caminhos. Contém em sua cobertura uma laje impermeabilizada, com placas de concreto

Gesso Acartonado: Utilizado no forro

flutuante, com finalidade facilitar o escoamento e a captação da água da chuva. Nas alvenarias e vedações utilizasse blocos de concreto, paredes de drywall, blindex de 20 mm e forro de gesso. No auditório utilizasse o revestimento Nex Acustic com um grande desempenho acústico além de ter maior resistência a incêndios. No piso carpetes com alta absorção acústica e no forro aplicasse o

Revestimento Nex Acustic: Usado nas paredes do auditório devido seu grande desempenho acústico

gesso acartonado.

Concreto: Aplicado na estrutura e nas vedações externas

Pele de Aço Carten: Implantado nas fachadas para reduzir a incidência solar

Paredes de drywall: Utilizado nas vedações internas, facilitando a modificação dos ambientes

Carpete: Colocado no piso do auditório para absorver os ruídos

Centro Administrativo S.P.A

150


[f.53]

22.Estrutura

A estrutura do edifício é composta por pilares de concreto armado 20x60 cm para vencer um vão de aproximadamente 15 metros. As fundações seriam em estaca, a depender da sondagem, para melhorar a distribuição

[f.54]

das cargas. As paredes externas são de blocos de concreto e as internas em paredes drywall, facilitando ajustes e adaptações. A edificação é composta por laje nervurada com 50 cm de espessura e um espaçamento de 80 cm entre as nervuras. A laje nervurada além de otimizar vão com maior envergadura possui como vantagem a redução na quantidade de concreto. [f.55]

LEGENDAS: [f.53] Diagrama Estrutural Fonte: Autoral, 2017. [f.54] Diagrama Estrutural Fonte: Autoral, 2017. [f.55] Diagrama Estrutural Fonte: Autoral, 2017. [f.56] Maquete Estrutural Fonte: Autoral, 2017.

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Rodrigo Weber


Maquete Estrutural

[f.56] [f.53]

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3 2 1

23.Detalhamento Auditรณrio/Porte de Pele

+0,00

3 2 1

+0,36

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Rodrigo Weber


Laje com inclinação de 2 % Obs:O escoamento da água é por meio de tubos PVC 100 mm, em uma parede hidráulica Na caixa de escadas.

Guarda Corpo Vidro Junta entre Placas Placas permeáveis Pré Fabricadas Pedestais Manta Impermeabilizante Laje Nervurada

Parafuso com Bucha Perfil Metálico

Gesso Acartonado Parafuso com Bucha

Viga Estrutura da Pele

Blindex

Pele de Aço Carten Piso Porcelanato Contra Piso Laje Nervurada

Parafuso com Bucha

Gesso Acartonado Parafuso com Bucha

Perfil Metálico

Piso Porcelanato Contra Piso Laje

Fundação Estaca

[f.57]

LEGENDAS: [f.57] Corte de Pele. Fonte: Autoral, 2017.

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24.NovoCentro Administrativo

[f.58]

[f.59]

[f.60]

LEGENDAS: [f.58]Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018. [f.59] Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018. [f.60] Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018.

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Rodrigo Weber


[f.61]

[f.62]

[f.63]

LEGENDAS: [f.61] Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018. [f.62] Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018. [f.63] Novo Centro Administrativo S.P.A. Fonte: Autoral, 2018.

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Rodrigo Weber


25.Referências

Archdaily Disponível em: <http://www.archdaily.com.br/br/800219/quarto-lugar-noconcurso-nacional-para-a-nova-sede-do-cau-br-plus-iab-df> Acesso em: 18 de mar.2017 Blog do Ozza. Disponível em: <http://ozzafarias.blogspot.com.br/2013/06/fotosantigas-de-anapolis.html>. Acesso em: 21 Fev. 2017 Estação ferroviária do Brasil. Disponível em: <http://www.estacoesferroviarias.com.br/efgoiaz/anapolis.htm>. Acesso em: 22 Fev. 2017 Estação ferroviária do Brasil. Disponível em: <http://www.estacoesferroviarias.com.br/efgoiaz/engcastilho.htm>. Acesso em: 22 Fev. 2017 Memória/ RODRIGO Lopes. Disponível em: <http://wp.clicrbs.com.br/memoria/2015/07/25/caxias-antiga-quando-o-tremcortava-a-cidade/?topo=87/feed/>. Acesso em 22 Fev. 2017 Terra Disponível em: http://www.hypeness.com.br/2014/03/o-melhor-do-no-festivalmundial-de-arquitetura-a-arte-em-concreto-de-tadao-aonde/> Acesso em: 18 de mar.2017 ViglieccaeAssociados Disponível em: <http://www.vigliecca.com.br/ptBR/projects/petrobras-new-headquarters> Acesso em: 18 de mar.2017 ViglieccaeAssociados Disponível em: <http://www.vigliecca.com.br/ptBR/projects/grand-egyptian-museum> Acesso em: 18 de mar.2017

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