ARQUITETURA SOCIAL | Thais de Jesus Ferreira | UNIEVANGELICA

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Arquitetura Social Centro de acolhimento e apoio a população de rua


issuu.com/cadernostc

Cadernos de TC 2018-1 Expediente Direção do Curso de Arquitetura e Urbanismo Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Corpo Editorial Alexandre Ribeiro Gonçalves, Dr. arq. Ana Amélia de Paula Moura, M. arq.. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Simone Buiati, E. arq. Coordenação de TCC Rodrigo Santana Alves, M. arq. Orientadores de TCC Ana Amélia de Paula Moura, M. arq. Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Manoel Balbino Carvalho Neto, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Detalhamento de Maquete Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Volney Rogerio de Lima, E. arq. Seminário de Tecnologia Daniel da Silva Andrade, Dr. arq. Jorge Villavisencio Ordóñez, M. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Seminário de Teoria e Crítica Maíra Teixeira Pereira, Dr. arq. Pedro Henrique Máximo, M. arq Rodrigo Santana Alves, M. arq. Expressão Gráca Madalena Bezerra de Souza, E. arq. Rodrigo Santana Alves, M. arq. Secretária do Curso Edima Campos Ribeiro de Oliveira (62)3310-6754


Apresentação Este volume faz parte da quinta coleção da revista Cadernos de TC. Uma experiência recente que traz, neste semestre 2018/1, uma versão mais amadurecida dos experimentos nos Ateliês de Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo (I, II e III) e demais disciplinas, que acontecem nos últimos três semestres do curso de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Anápolis (UniEVANGÉLICA). Neste volume, como uma síntese que é, encontram-se experiências pedagógicas que ocorrem, no mínimo, em duas instâncias, sendo a primeira, aquela que faz parte da própria estrutura dos Ateliês, objetivando estabelecer uma metodologia clara de projetação, tanto nas mais variadas escalas do urbano, quanto do edifício; e a segunda, que visa estabelecer uma interdisciplinaridade clara com disciplinas que ocorrem ao longo dos três semestres. Os procedimentos metodológicos procuraram evidenciar, por meio do processo, sete elementos vinculados às respostas dadas às demandas da cidade contemporânea: LUGAR, FORMA, PROGRAMA, CIRCULAÇÃO, ESTRUTURA, MATÉRIA e ESPAÇO. No processo, rico em discussões teóricas e projetuais, trabalhou-se tais elementos como layers, o que possibilitou, para cada projeto, um aprimoramento e compreensão do ato de projetar. Para atingir tal objetivo, dois recursos contemporâneos de projeto foram exaustivamente trabalhados. O diagrama gráco como síntese da proposta projetual e proposição dos elementos acima citados, e a maquete diagramática, cuja ênfase permitiu a averiguação das intenções de projeto, a m de atribuir sentido, tanto ao processo,

quanto ao produto nal. A preocupação com a cidade ou rede de cidades, em primeiro plano, reorientou as estratégias projetuais. Tal postura parte de uma compreensão de que a apreensão das escalas e sua problematização constante estabelece o projeto de arquitetura e urbanismo como uma manifestação concreta da crítica às realidades encontradas. Já a segunda instância, diz respeito à interdisciplinaridade do Ateliê Projeto Integrado de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo com as disciplinas que contribuíram para que estes resultados fossem alcançados. Como este Ateliê faz parte do tronco estruturante do curso de projeto, a equipe do Ateliê orientou toda a articulação e relações com outras quatro disciplinas que deram suporte às discussões: Seminários de Teoria e Crítica, Seminários de Tecnologia, Expressão Gráca e Detalhamento de Maquete. Por m e além do mais, como síntese, este volume representa um trabalho conjunto de todos os professores do curso de Arquitetura e Urbanismo, que contribuíram ao longo da formação destes alunos, aqui apresentados em seus projetos de TC. Esta revista, que também é uma maneira de representação e apresentação contemporânea de projetos, intitulada Cadernos de TC, visa, por meio da exposição de partes importantes do processo, pô-lo em discussão para aprimoramento e enriquecimento do método proposto e dos alunos que serão por vocês avaliados. Ana Amélia de Paula Moura Daniel da Silva Andrade Manoel Balbino Carvalho Neto Rodrigo Santana Alves



Centro de Acolhimento e apoio para população em situação de rua

Thais De Jesus Ferreira

Orientador: Manoel Balbino contato: thaisdejesusferreira@hotmail.com

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Assim, mais uma vez, a rua nos mostra A frieza da sociedade, O pouco caso dos governantes, As drogas da vida E a tristeza de um povo esquecido. (Mariana Zayat Chammas)

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Centro de acolhimento e apoio a população de rua

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Tema Trata-se de um tema recorrente nas cidades, um problema urbano que assola os grandes centros e que traz uma problemática social de grande relevância, quando o mundo cada vez mais urbanizado convive com pessoas vivendo nas ruas sem qualquer defesa em favor da vida e sendo tratados como indivíduos invisíveis, sem serem notados como cidadãos ou mesmo como seres humanos. A busca pela sociabilidade desse indivíduo ruma os passos da pesquisa que aborda a presença da arquitetura como fator de grande importância para amenizar os impactos desse abismo social. Um abrigo não tem que ser apenas abrigo que ofereça o que comer e aonde dormir, e preciso de mais, como cursos de capacitação e emprego. É importante lembrar o caráter social que a arquitetura pode proporcionar ao propor melhorias à vida do indivíduo influenciando suas ações e facilitando seus anseios por uma vida mais digna e sociável. No passado governos eram contra políticas públicas porque argumentavam que a população se tornaria muito dependente do estado, e iria também desestimular este cidadão de recorrer ao mercado para seu alto sustento. Então eles buscavam a sobrevivência de “caridade” das pessoas e igrejas. Em 1988 o país inicia lentamente pela transição de assi-stencialista para políticas de Assistência Social, que determina que todos são iguais perante a lei e os direitos sociais. Portanto nos anos 90 começam algumas manifestações sobre População de Rua, em 1993, depois em 1995 com o grito dos excluídos. Os seminários nacionais e também a realização do 1º congresso Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis. Na Lei nº 11.258, de 30 de dezembro de 2005, inclui atendimento especializado para a população em situação de rua. Em 2009 é criado o centro de referência especializado para população em situação de rua (Centro POP) que é um espaço de referência para o convívio grupal, social e o desenvolvimento de relações de solidariedade. Centro de acolhimento e apoio a população de rua

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Problemática

[f.2] Foto ilustrando a realidade na rua. Fonte: http://valeagoraweb.c om.br/policia/morador -de-rua-e-assassinadoem-maceio-e-o-sextocaso-este-ano [f.2]Foto morador de ruaFonte:https://www. vakinha.com.br/vaquin ha/ajude-um-moradorde-rua-e-seu-pet [f.3] Foto da localização do atual POP. Fonte: Thais Ferreira [f.4] Foto da fachada do atual POP. Fonte: Thais Ferreira [f.5] Foto do atual POP. Fonte: Thais Ferreira [f.6] Foto do atual POP. Fonte: Thais Ferreira [f.7] Foto do atual POP. Fonte: Thais Ferreira

O Problema e que algumas pessoas ainda imaginam que os moradores de rua, estão na rua por opção pessoal. Na realidade cada morador de rua tem sua historia e sua maior dificuldade e a integração na saciedade. É preciso um acompanhamento muito mais complexo, que raramente acontece. A rotina é algo difícil de se manter, Para aqueles que não tiveram pais, nunca foi à escola ou vive no mundo das drogas. Parte da cidade é negada. Um projeto de um abrigo para moradores de rua é muito bem vindo na atual situação, onde aumenta cada vez mais o número da população que vive nas ruas. Hoje a cidade não possui um equipamento adequado, e é questionável que ainda conviva com estado precário de atendimento e abandono por parte do poder público e dos próprios usuários que preferem ficar nas ruas a ir para a precariedade do abrigo. Em Anápolis existe o centro POP (Casa de Atendimento aos Moradores de Rua) no âmbito da Proteção Social Especial de Média Complexidade do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Inaugurado pela Prefeitura de Anápolis em 25 de julho de 2013, é um local de trabalho da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social que dá suporte a moradores de rua e aos chamados passantes. Todo Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua deve ofertar o Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua, de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais. De acordo com a pesquisa feita no local, O centro POP é uma casa de passagem para qualquer pessoa, morador de rua ou passante que não tem aonde dormir. Em nosso país enfrentamos inúmeros problemas de cunho social. Um deles é a ocorrência de pessoas em situação de rua, que não querem ir para abrigos ou albergues, pelo fato de precariedade ou pelas regras que exigem.

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Justificativa De fato, ir para um abrigo não é o desejo de todos que dormem nos espaços públicos. Para algumas pessoas, a grande rotatividade e a impossibilidade de estar junto a seus companheiros, também influenciam na decisão de ir ou não para esses alojamentos. A importância de um abrigo para a cidade se reflete na necessidade, das pessoas dormindo em locais impróprios, perdendo suas vidas para as drogas e para o mundo do crime. Todos nós temos direitos sociais, um lugar de cidadania digno que deveria ser garantido. A pesquisa sobre tema surge em um momento de analise a relação entre a Arquitetura e o indivíduo, na questão social que envolva soluções para um problema da cidade contemporânea. A escolha do tema surge da vontade em desenvolver estudos sobre algo que vem sendo discutido principalmente nas grandes cidades do mundo e que também se faz realidade na cidade de Anápolis. O tema traz a possibilidade de discutir assuntos relevantes no processo de reintegração social do indivíduo que utiliza este equipamento e sua relação com o espaço, além de propor investigação a respeito do tipo de arquitetura aplicada ao caso. As medidas paliativas são necessárias, mas é preciso criar portas de saídas. As pessoas acham que um prato de comida e uma cama resolve o problema do morador de rua, o que não e verdade. Ate mesmo projetos para proporcionar habitação fixa podem fracassar. É preciso ter um acompanhamento. Se faz curso de capacitação, é preciso pensar na empregabilidade, Se vai para uma casa fixa, no desenvolvimento da autonomia, da capacidade de sustento. Esse processo é essencial.

Habitação temporária

Fácil acesso aos estudos/ cursos

Convivência

Encaminhamento empregabilidade Centro de acolhimento e apoio a população de rua

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As principais razões que as pessoas estão em situação de rua

28 % feminino

72 % masculino

1- alcolismo/dogras 2-Desemprego 3-Problemas familiares 4-perda da moradia 5-Separação

18 a 25 anos

35% 29% 29% 20% 16%

26 a 45 anos

69,6 dormem na rua

22,1 dormem em abrigos

8,3 alternam

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Locais com mais demanda de moradores de rua

8

6

3

2 5

7 1

4

N Modicado a partir do Google Earth.

1 Praça do Ancião

5

Feirão coberto do IAPC

2 Praça Bom jesus

6

Praça Américano do Brasil

3 Rodoviaria

7

Feirão coberto do Jundiaí

4 Praça Dom

8 Praça dos Romeiros

emanuel

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As principais razões que as pessoas estão em situação de rua

28 % feminino

72 % masculino

1- alcolismo/dogras 2-Desemprego 3-Problemas familiares 4-perda da moradia 5-Separação

18 a 25 anos

35% 29% 29% 20% 16%

26 a 45 anos

69,6 dormem na rua

22,1 dormem em abrigos

8,3 alternam

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Locais com mais demanda de moradores de rua

8

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2 5

7 1

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N Modicado a partir do Google Earth.

1 Praça do Ancião

5

Feirão coberto do IAPC

2 Praça Bom jesus

6

Praça Américano do Brasil

3 Rodoviaria

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Feirão coberto do Jundiaí

4 Praça Dom

8 Praça dos Romeiros

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Lugar O Setor Central de Anápolis é conhecido pelo intenso comércio, que se desenvolveu a partir dos anos 1960, já que antes disso a cidade não era nada mais do que o centro e outros bairros ao redor. Grande aspecto histórico localizado bem próximo ao terreno e a estação Ferroviária de Anápolis, Um patrimônio histórico e também em estilo Art Déco, que fica na Praça Americano do Brasil. Inaugurado em 1935, é o grande símbolo do desenvolvimento econômico da cidade, notadamente o comércio e a agricultura comercial, favorecendo o desenvolvimento urbano, e fazendo de Anápolis, o maior centro comercial de Goiás, entre os anos trinta e cinqüenta. Sem a devida atualização tecnológica, a ferrovia ficou obsoleta e, em 1976, os trilhos foram retirados da cidade. E, 2016 foi restaurada pelo IPHAN, e no local funciona o Centro Cultural de Preservação da Memória Maestro Sisenando Gonzaga Jaime, que vai abrigar o Museu da Imagem e do Som e o Centro de Memória do Transporte, com ênfase no modal ferroviário.

[f.7] FONTE:https://www.facebook.com/Anapolisnarede/

[f.8] FONTE:https://www.facebook.com/Anapolisnarede/

LEGENDAS: [f.7] Estação Abrigo para moradores de rua Ferroviaria de Anápolis 1938 [f.8] Estação Centro de acolhimento e apoio a população de rua Ferroviaria de Anápolis 2016

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Anápolis

BR-414

BR-153

Campo Limpo de Goias

GO-330 BR-060 GO-222 Av. Brasil BR-153

Setor Industrial de Anápolis GO-437 GO-330 N

Modicado a partir do Google Earth.

[f.8] Vista panorâmica de Anápolis Fonte: Anápolis na net

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Setor Central de Anápolis

Sentido Brasilia

Terreno implantação do projeto

Sentido Goiânia

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Bairros Maracanã

N.S Aparecida Ind. da estação

Vila Santa Maria

Vila das Acacias

St.Central Modicado a partir do Google Earth.

Tv. Gedeon

Tv. Manoel Demostenes

Avenida Federal

Rua Floriano Peixoto

Rua Quintinho Bocaiuva

Quatorze de Julho

N

General Joaquim Inacio

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Lugar

1

6 7 2

5 8 3

4

LEGENDAS: 1 [f.9] POP Casa de Atendimento aos Moradores de Rua

4

7

2 [f.10] Estação Ferroviaria Anápolis.

5

8

3 [f.12] Perola Distribuidora

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Modicado a partir do Google Earth.

de

6

Área total do terreno 3.250m²

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1

[f.9]

3

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7

8

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Terreno O terreno está localizado na Rua quintinho Bocaiuva- Setor Central, Anápolis - GO A escolha do terreno foi pautada nas proximidades dos lugares freqüentados por essas pessoas no centro de Anápolis, tal que possam se deslocar com relativa facilidade reduzindo sua vulnerabilidade. O local foi escolhido com intenção de integração das pessoas com a sociedade, localizado no centro com fácil acesso ao mercado de trabalho.

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Uso de solo

LEGENDAS: [f.18] Fotos do terreno. Fonte: Thais Ferreira [f.19] Fotos do terreno. Fonte: Thais Ferreira [f.20] Fotos do terreno. Fonte: Thais Ferreira[f.18] Fotos do terreno. Fonte: Thais Ferreira [f.21] Fotos do terreno. Fonte: Thais Ferreira 024

N 10

50

Residencial

Institucional

Comercial

Misto

Praça

Preservação historica

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Condicionantes Ambientais

N

10

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Projetar arquitetura é fazer poesia com o espaço. É da a forma ao lugar onde as pessoas integram, onde a vida acontece. O desenho do projeto não é retórico é poético. (DORFMAN, 2004 P.163)

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No livro Arquitetura da felicidade é notável o entendimento do valor da arquitetura para a vida das pessoas. Segundo o filósofo e autor do livro Alain de Botton, as pessoas são profundamente influenciadas pela arquitetura à sua volta, seja a do lar, a do ambiente de trabalho ou mesmo a das ruas. O estilo e a aparência de cada construção afeta, de alguma maneira, o humor, a sensibilidade e até a personalidade dos seres humanos. Essas informações estão coerentes com a crença da pesquisa em propor modificações ao indivíduo através do contato com a arquitetura. Alain de Botton em seu livro nos convida a abrir os olhos para essa curiosa relação, O autor acredita que o ambiente afeta as pessoas de tal modo que não seria exagero dizer que a arquitetura é capaz de estragar ou melhorar a vida afetiva ou profissional de alguém.

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partido

Organização tradicional

Reorganização visual, cheios e vazios

Reorganização espacial.

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Reorganização visual + espacial

Dois blocos articulados fornecendo um espaço aberto dedicado ao convívio.

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Fotos do do Fotos processo processo

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CONVIVÊNCIA

ALOJAMENTO 145m²

648m² 40%

Alojamento

503m ²

SERVIÇOS SERVIÇOS

PROGRAMA

-Sanitarios Fem e masc

-Dormitorios Femininos e masculino

45m² 30% 186m²

Educacional

100m² 41m²

10% 166m²

serviços

11m²

-administração

124m²

-cozinha -lavanderia

31m² 559m²

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convivência

559m²

-Espaço para eventos/ convivência

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BB

Planta de cobertura

AA

AA

0

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5

10

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Vegetação

Zoysia Japônica grama esmeralda

Materialidade

Ceiba Speciosa paineira rosa

tibouchina granulosa Impatiens walleriana quaresmeira maria sem vergonha BB

Paver concreto cinza

Janelas de Aluminio e vidro

Madeira ripada

BB

AA

AA

BB

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AA

Caryocar brasiliense pequi

Mangifera indica manga

Plinia caulifora Jabuticaba

Malpighia emarginata acerola

Ingá edulis Ingá

Citrus limon limão taiti

AA

Psdium guajava goiaba

Citrus sinensis laranja

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BB

Saibro

sombrite

Painel metalico

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BB

Planta térreo

24

23

22

21 20 19

18

17 16 36

33

35

34

37 1- RECEPÇÃO 2- SALA DE DOAÇÕES 3- ADMINISTRAÇÃO 4- TRIAGEM 5- SALAS DE PSICOLOGIA 6- SALAS DE AULA DML 7- ATELIÊ 8- SALA DE COMPUTAÇÃO 9- BANHEIRO FEMININO 10- P.N.E 11- BANHEIRO MASCULINO 12- BIBLIOTECA 13- ATENDIMENTO PSICOSSOCIAL EM GRUPO 14- DML 15- REFEITORIO 16- COZINHA 17- SALA DE ALIMENTOS 18- CARGA E DESCARGA 19- GUARDA VOLUME 20- W.C FEMININO

21- W.C MASCULINO 22- SALA DE APOIO 23- LAVANDERIA 24- CANIL 25- ALA FEMININA 26- BANHEIRO FEMININO 27- SALA 28- ALA MASCULINA 29- BANHEIRO MASCULINO 30ESTACIONAMENTO DE CARRINHOS DE RECICLAGEM 31ESTACIONAMENTO DE CARROS 32- HORTA COMUNITÁRIA 33- ÁREA DE CONVIVÊNCIA 34- TEATRO AO AR LIVRE 35- PALCO 36- SALA DE APOIO 37- MANUTENÇÃO DA CAIXA D’AGUA

15

14 27

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13

10 10

28

25

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9

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8

6

7 7

7 7

6

6

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BB Thais De Jesus Ferreira

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BB

Planta 1° pavimento

1- SALA 2- ALA FEMININA 3- BANHEIRO FEMININO 4- ALA MASCULINA 5- BANHEIRO MASCULINO 6- BANHEIRO AA FEMININO

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01 02

05 04 AA

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BB

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CORTE A

0

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0

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CORTE B

Fachada

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SOLUÇÕES Detritos a água suja para o pluvial

ligação com a bomba conjunto de bóia / magueira

Sifão

freio de água

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ESTRUTURA

Pilares

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ESTRUTURA Pilares de

15

concreto (15x30) com espaçamento de

30

6 e 8 metros

Malha de pilares

Vigas de concreto(15x30)

Pilares de concreto para sustentação da laje de cobertura

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Detalhe

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02

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01- janela de aluminio e vidro temperado incolor 8mm maxim ar 02- membrana de sombrite pata controle de insolação 03- estrututa metálico que sustenta a membrana

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REFÊRENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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