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Abril 2017
PMDB afunda o Rio
Pezão quer que os trabalhadores paguem pela crise
O Rio de Janeiro se encontra no meio de uma crise gigantesca. Com as receitas caindo e o endividamento subindo, Pezão tem atrasado os pagamentos de salários desde 2015, e a situação dos trabalhadores é cada vez mais dramática. Os servidores sem receber se endividam e adoecem por culpa do estado.
O governador propõe um ajuste tenebroso, que envolve a privatização da água no Rio, com a CEDAE, congelamento dos gastos estaduais primários (assim como no âmbito federal, querem reduzir gastos com saúde e educação) e aumento da taxação dos servidores estaduais, que devem dobrar o que pagam para a previdência, entre outros horrores.
Bebeu água? Tá com sede?
A população do Rio está na luta contra essa fraude. Diversas manifestações já ocorreram na frente da ALERJ, com violenta repressão policial, e apesar do cansaço e da humilhação que o estado impõe, os trabalhadores cariocas continuam exigindo seus direitos. O PSOL segue combativo, junto nas ruas e trabalhando com seus deputados contra essas medidas. Há alternativas para que a crise seja enfrentada com o corte das regalias no estado. Não vamos aceitar mais este ataque! Fora Pezão! Fora PMDB!
Mês passado foi aprovado na ALERJ a privatização da CEDAE, responsável pelo fornecim ento de água e do saneamento da nossa cidade, mas o que isso muda?
As primeiras vítimas serão os moradores de áreas periféricas. As periferias recebem água tratada e de boa qualidade, evitando doenças como cólera e tifo com um ganho social muito grande, diminuindo doentes em filas de hospitais. Nas contas do estado, o Rio de Janeiro vai deixar de contar com o lucro anual de sua empresa mais lucrativa, diminuindo a arrecadação do estado em pleno momento de crise econômica. O encarecimento da água será outro efeito, além da água ser um direito humano, um direito à vida. Com tudo isso fica fácil de ver, que a crise do nosso estado se chama PMDB. Ilustrações: Ribs
Ilustração: Aroeira
O governo culpa a crise do país, e até decretou calamidade, mas a quantidade de dinheiro dada às empresas com isenções fiscais bilionárias nos leva a questionar esse diagnóstico. As isenções entre 2008 e 2013, de 138 bilhões, seriam suficientes para pagar os servidores por 5 anos. No Rio, o tamanho da crise é culpa da má administração do PMDB, que nos últimos anos transformou o estado num balcão de negócios que serve aos interesses privados de poucos.
PRECISAMOS SALVAR ! C E T E A A U ERJ E A F
A situação de calamidade provocada pelo governo estadual vem ameaçando a existência de dois dos principais patrimônios da educação do Estado do Rio de Janeiro: A UERJ e a FAETEC
UERJ A situação da UERJ é terrível. Os cortes do estado cancelaram os serviços mais básicos. Por falta de pagamento, não tem limpeza, nem segurança, nem manutenção dos elevadores. Ou seja, centenas de trabalhadores terceirizados sem emprego e sem salário. Além disso, estudantes que precisam do auxílio permanência estão sem receber as bolsas, o que impossibilita sua permanência na universidade. A UERJ não está em greve, mas está parada porque sequer teve condições de reiniciar as aulas nesse ano e retomar as atividades interrompidas do ano letivo de 2016. Desesperado pelo caos que provocou, o governo de Pezão exige que a UERJ volte às aulas, mesmo sem condições básicas de funcionamento. Para isso, tentou cortar os salários de servidores docentes e técnicos em 30%. Como o governador vai descontar os salários se sequer eles vêm sendo pagos? Os servidores têm mais de um mês de salários atrasados e ainda nem receberam o 13º. A UERJ está entre as maiores universidades do Brasil. É referência em diversas áreas acadêmicas e científicas. A UERJ tem grande importância para o público externo, com cursos e atividades que atendem moradores do entorno e toda a Grande Tijuca, além do CAP-UERJ, o colégio de aplicação, que é uma referência de educação básica.
FAETEC A FAETEC é a única instituição estadual que oferece a formação técnica integrada ao ensino médio, além de oferecer formação profissionalizante e também superior. Com cerca de 140 unidades, a FAETEC tem 300.000 estudantes, que têm acesso a uma reconhecida qualidade de ensino que contrasta com o padrão da maioria das escolas estaduais regulares. Infelizmente, a situação da FAETEC é hoje muito parecida com a da UERJ, exceto pelo fato de que as aulas já recomeçaram mesmo sem as condições necessárias para seu funcionamento e sem pagar os profissionais da instituição. Além disso, o governo do estado tem reduzido e desmontado unidades da FAETEC, chegando até a anunciar a desvinculação da instituição com a Secretaria de Ciência e Tecnologia. O que significaria o fim da FAETEC! Aqui mesmo, na Grande Tijuca, temos duas tradicionais unidades da FAETEC: o Instituto de Educação (ISERJ), na Rua Mariz e Barros, e a Escola Técnica Estadual Ferreira Viana, na Rua General Canabarro. São centenas de profissionais e milhares de estudantes que estão com o futuro em jogo. A EDUCAÇÃO PÚBLICA NÃO TEM QUE PAGAR PELA CRISE! #SOSUERJ #SOSFAETEC #FORAPEZÃO #FORAPICCIANI